anatomia seccional em tomografia

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 Curso de Física Médica Disciplina: Anatomia Radiológica Prof. Valnir de Paula Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

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  • Curso de Fsica Mdica

    Disciplina: Anatomia Radiolgica

    Prof. Valnir de Paula

    Anatomia Seccional

    em

    Tomografia Computadorizada

  • 2

    CRNIO

    As imagens de TC so estudadas do nvel caudal para o ceflico. O gantry angulado, de

    forma que a seco passe pelos meatos auditivos e tetos das rbitas. Estas imagens so divididas

    em cortes da fossa posterior com acrscimos de 5 mm e cortes supratentoriais com acrscimos de 10

    mm.

    Nvel do forame magno (Corte A). O forame magno no osso occipital contm, no centro, a

    juno do bulbo com a medula cervical. As artrias vertebrais passam ao longo de cada lado do bulbo

    para se unirem e formar a artria basilar. Na fossa mdia, os forames oval e espinhoso podem ser

    visualizados por ter sido usada uma janela ssea. Estes do passagem ao terceiro ramo do quinto

    nervo craniano e artria menngea mdia, respectivamente.

    Os cortes B e C, tambm em janela ssea, evidenciam as estruturas sseas da base do

    crnio, incluindo os ossos temporais e o esfenide.

    Acima do nvel do forame magno (Cortes D e E). A maioria das estruturas na fossa

    posterior e mdia podem ser visualizadas, inclusive o artefato de Housfield, que ocorre devido ao

    rudo causado pela densidade das pirmides petrosas. A poro inferior da cisterna magna delimita a

    face posterior dos hemisfrios cerebelares.

    Nvel do quarto ventrculo (Cortes F e G). A poro inferior da ponte observada na frente

    do quarto ventrculo, conectando-se aos hemisfrios cerebelares pelos pednculos cerebelares mdi-

    os. A ponte delimitada pelas cisternas mesenceflicas anterior e lateral contendo LCR. Em exames

    de RM, o stimo e o oitavo nervos cranianos podem ser observados neste nvel. Posteriormente, o

    quarto ventrculo delimitado pelo ndulo do vermis na linha mdia e pelos hemisfrios cerebelares

    lateralmente. Na fossa mdia, os lobos temporais so separados do lobo frontal pela fissura de

    Sylvius. O corno temporal do ventrculo lateral, em forma de vrgula no meio do lobo temporal,

    facilmente visualizado em pacientes com mais de 50 anos de idade. Algumas vezes o realce dos

    plexos corides dentro dos cornos temporais, estendendo-se para o trio e tenda medialmente, pode

    imitar um ndulo contrastado. O plexo coride no interior do quarto ventrculo, pode ser contrastado e

    simular verdadeiro ndulo, no devendo ser confundido com um verdadeiro ndulo parenquimatoso.

    A face medial dos lobos temporais limita a cisterna supra-selar e contm a artria cartida interna, o

    quiasma ptico, o infundbulo, corpos mamilares, e o topo da artria basilar. Na fossa anterior, a parte

    mais inferior do lobo frontal pode ser observada separada pela fissura inter-hemisfrica.

    Nveis do tentrio (tenda do cerebelo) e 3 ventrculo (Cortes H e I). A superfcie cerebelar

    superior observada com a separao dos dois hemisfrios pelo vermis superior. Com estudos

    contrastados os seios transversos podem ser observados unindo-se na trcula.

    O realce em forma de V da incisura tentorial delimita o vermis superior e a juno da ponte

    com o mesencfalo. Em imagens axiais, algumas vezes difcil separar uma leso infratentorial de

    uma supratentorial devido ao efeito da densidade mdia no volume. Se a leso for lateral incisura

    tentorial, provavelmente supratentorial. Nestas circunstncias a RM desempenha importante papel

    na localizao destas leses nos eixos sagital ou coronal.

    As pores mais inferiores dos lobos frontais podem ser observadas com parte da fissura

    inter-hemisfrica pstero-inferior medial a elas. O terceiro ventrculo (uma estrutura da linha mdia)

    observado como uma cavidade semelhante a uma fenda. Geralmente seu dimetro transverso no

  • 3

    deve exceder 5 mm. Superficialmente, as fissuras de Sylvius podem ser observadas estendendo-se

    medialmente para separar o lobo frontal do temporal. Medial ao contorno interno da fissura de Sylvius

    so visualizados a crtex insular, a cpsula externa, o putmen e o globus pallidus. Posterior ao

    terceiro ventrculo, observamos parte do tronco enceflico superior, incluindo as lminas e cisterna

    quadrigeminais.

    A poro superior dos cornos frontais observada delimitada pela cabea dos ncleos

    caudados. Anteriormente, os cornos frontais so moldados por indentao do joelho do corpo caloso.

    O sulco do cngulo observado separando o corpo caloso do giro do cngulo. Com injeo de

    contraste intravenoso, pode ser observada a juno da veia cerebral interna e veias tlamo-estriadas

    na regio do forame de Monro. A calcificao da glndula pineal est localizada posterior ao terceiro

    ventrculo. Ocasionalmente, pode haver calcificao da habnula anterior calcificao da glndula

    pineal.

    Posterior glndula pineal, a grande veia de Galeno pode mostrar valores de atenuao

    ligeiramente elevados, em estudos pr-contraste, em virtude do sangue circulante. Com a injeo de

    contraste, a veia e sua juno com o seio reto pedem ser facilmente identificados. A glndula pineal e

    a veia de Galeno esto no grande espao subaracnide formado pela fuso da cisterna

    supracerebelar, poro ceflica da cisterna quadrigeminal e a cisterna do velum interpositum.

    Nvel ventricular mdio (Corte J). Dentro do ventrculo lateral pode-se identificar o plexo

    coride, muito comumente calcificado. Em estudos contrastados, a poro anterior do plexo coride,

    que pode no estar calcificada, demonstra realce. Os cornos posteriores dos ventrculos laterais,

    incluindo o trio, so observados neste nvel.

    So observados a extenso superior da fissura de Sylvius e o giro temporal superior. O sulco

    central, ligeiramente anterior fissura de Sylvius, separa o lobo temporal do lobo parietal. O contorno

    superior dos cornos frontais delimitado anteriormente pela poro anterior do corpo caloso, e a

    poro superior dos ncleos caudados os une lateralmente. O contorno pstero-medial dos cornos

    occipitais limitado pelas fibras de substncia branca do esplnio do corpo caloso. A poro posterior

    do sulco do cngulo, que separa o giro do cngulo do lobo occipital, pode ser observada conectando-

    se fissura inter-hernisfrica posterior.

    Nvel ventricular superior (Corte L). A maior parte da fissura inter-hemisfrica observada

    separando os dois hemisfrios. O corpo do corpo caloso delimita o contorno medial superior dos

    ventrculos laterais; a fissura parieto-occipital, que se conecta fissura interhemisfrica posterior,

    separa o lobo occipital do parietal.

    Acima do nvel ventricular (Corte M). As imagens incluem principalmente os lobos frontais,

    parietais e uma pequena poro dos occipitais. O sulco central pode ser identificado como um sulco

    profundo na poro mdia da imagem. Os sulcos pr-central e ps-central delimitam as crtices

    motora e sensorial. A fissura inter-hemisfrica pode ser observada em toda a sua extenso com a

    foice no meio. Geralmente, a foice possui um maior valor de atenuao devido sua textura fibrosa e

    alguma calcificao.

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    Cortes

    A

    B

    C

  • 5

    D

    E

    F

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    G

    H

    I

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    J

    L

    M

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    TRAX

    Mediastino Supra-artico Na avaliao da TC desta parte do

    mediastino, uma boa idia localizar a

    traquia antes de fazer qualquer outra coisa. fcil reconhecer-se a traquia porque ela contm ar, vista em corte transversal e tem uma forma oval ou arredondada razoavelmente consistente. Ela tem uma posio relativamente central no mediastino, da frente para trs e da direita para a esquerda, e um excelente ponto de referncia. Muitas outras estruturas mediastinais tm uma relao consistente com ela.

    Ao nvel da via de entrada torcica, ou prximo disto, o mediastino relativamente estreito da frente para trs. O esfago situa-se posteriormente traquia neste nvel, mas dependendo da posio da traquia em rela-o coluna, o esfago pode estar deslocado para um ou outro lado, geralmente o esquerdo. Ele geralmente se encontra colabado e aparece como uma estrutura achatada com atenuao de tecido mole, mas pequenas quantidades de ar ou ar e lquido so vistas com freqncia em sua luz.

    No mediastino supra-artico, os grandes ramos arteriais do arco artico e as grandes veias so as estruturas mais importantes a ser reconhecidas. Ao nvel da via de entrada torcica, ou prximo da, as veias braquioceflicas so os ramos vasculares mais anteriores e laterais visveis, situados imediatamente atrs das extremidades proximas das clavculas. Embora elas variem de tamanho, suas posies so relativamente constantes. Os grandes ramos arteriais (artrias inominada, cartida esquerda e subclvia esquerda) so posteriores s veias e adjacentes s paredes anterior e lateral da traquia. Eles podem ser fidedignamente identificados por suas posies relativas.

    Abaixo da via de entrada torcica, anteriormente aos ramos arteriais da aorta, a veia braquioceflica esquerda cruza o mediastino da esquerda para a direita e une-se veia braquioceflica direita, formando assim a veia cava superior . A artria subclva esquerda a mais posteriormente situada e adjacente ao lado esquerdo da traquia, na posio de 3 ou 4 horas em relao luz traqueal. A artria cartida esquerda anterior artria subclvia

    esquerda, a 1 ou 2 horas, e sua posio varivel. A artria inominada geralmente se situa anteriormente e um pouco direita da linha mdia traqueal, mas o mais varivel dos grandes vasos e pode ter diversas aparncias distintas em diferentes pacientes ou no mesmo paciente em nveis diferentes.

    Prxima de sua origem do arco artico, a artria inominada geralmente oval, sendo um pouco maior que os outros ramos articos. Ao subir em direo via de sada torcica, ela pode aparecer oval ou elptica, devido a sua ori-entao ou a sua bifurcao em artrias subclvia e cartida direitas. Este vaso tambm pode mostrar-se bastante tortuoso e pode parecer duplo se forem obtidas no mesmo corte imagens de ambas as alas de uma parte do vaso em forma de U. Em geral, esses vasos podem ser acompanhados desde sua origem no arco artico at o ponto em que saem do trax, caso haja alguma dvida quanto ao que eles representam.

    Fora os grandes vasos, a traquia e o esfago, geralmente se v pouca coisa no mediastino supra-artico. Alguns linfonodos so ocasionalmente visveis. Pequenos ramos vas-culares, especialmente as veias mamrias internas, podem ser vistos nesta parte do mediastino, mas raramente so importantes para o diagnstico de patologias. Em alguns pacientes, a glndula tireide pode estender-se at esta parte do mediastino e os lobos tireoideanos direito e esquerdo podem ser visveis de cada lado da traquia. Esta aparncia no anormal e no indica um aumento da

    tireide ou uma tireide subesternal. TC, a tireide pode ser distnguida de outros tecidos ou massas tumorais porque sua atenuao maior do que a do tecido mole (devido a seu contedo de iodo).

    Nvel do Arco Artico Na parte superior deste compartimento, o

    arco artico visto facilmente e tem uma aparncia caracterstica porm algo varivel. O arco artico tem comumente o mesmo dimetro em suas partes anterior e mdia, mas o arco posterior tipicamente um pouco menor. A posio dos aspectos anterior e posterior do arco pode variar na presena de arteriosclerose e tortuosidade artica; em pacientes com uma

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    aorta tortuosa, o arco an- terior move-se anteriormente e para a direita, enquanto a aorta posterior se move mais lateral e posteriormente, para uma posio esquerda da coluna.

    Neste nvel, a veia cava superior visvel anteriormente e direita da traquia, sendo geralmente oval. O esfago aparece da mesma maneira que em nveis superiores e varia quanto posio. Muitas vezes, ele se situa um pouco para a esquerda da linha mdia da traquia (e est naturalmente atrs desta).

    O arco artico esquerda, a veia cava superior, a pleura mediastinal direita e a traquia posteriormente servem para definir um espao mais ou menos triangular (com o pice do tringulo dirigido anteriormente), que foi designado como espao pr-traqueal ou paratraqueal anterior. Este espao cheio de tecido adiposo importante por conter os linfonodos mediastinais mdios na cadeia pr-traqueal, envolvidos comumente em vrias patologias linfonodais. Outros grupos de linfonodos mediastinais esto intimamente relacionados a este grupo, tanto espacialmen- te como no que concerne drenagem linftica. No raro se vem alguns linfonodos de

    tamanho normal (dimetro 1 cm) no espao pr-traqueal.

    Anteriormente aos grandes vasos (aorta e veia cava superior), h um outro espao grosseiramente triangular, denominado espao pr-vascular. Este compartimento constitui o mediastino anterior e contm principalmente o timo, linfonodos e tecido adiposo. O pice deste espao triangular constitui a linha da juno anterior, ocasionalmente visvel s radiografias de trax.

    Em pacientes jovens, geralmente no final da segunda ou incio da terceira dcadas de vida, a TC mostra o timo como apresentando a atenuao dos tecidos moles e forma bilobada ou de ponta de seta, com cada um dos dois lobos (o direito e o esquerdo) contendo a pleura mediastinal. Cada lobo mede geralmente 1 a 2 cm de espessura (medida perpendicularmente pleura), mas esta varivel. O timo involui na idade adulta, sendo o tecido mole substitudo por tecido adiposo. Em pacientes com mais de 30 anos, o espao pr-vascular aparece cheio em grande parte de tecido adiposo, com finos chumaos de tecido passando atravs dele. A maior parte disto, incluindo o tecido adiposo, constitui efetivamente o timo. Em nveis superiores, o timo por vezes visvel anteriormente s

    artrias e veias braquioceflicas, tambm no espao pr-vascular.

    Mediastino Subartico

    Assim como na regio supra-artica, em adultos o mediastino consiste de aproxima-damente sete cortes de 10 mm (ou 14 de 5mm), estendendo-se do arco artico at a parte superior do corao. Enquanto a regio supra-artica contm basicamente ramos arteriais e venosos da aorta e da veia cava, este compartimento contm muitos dos grandes vasos mediastinais no divididos, como a aorta, veia cava superior e artrias pulmonares. Este compartimento contm igualmente a maioria dos grupos de linfonodos importantes, que podem estar anormais em pacientes com cncer de pul-mo, doenas infecciosas ou linfoma.

    Nvel do Arco zigos e da Janela Aorto pulmonar Em um nvel um pouco abaixo do arco artico, a aorta ascendente e a aorta descendente so visveis como estruturas distintas. Caracteristicamente, a aorta ascendente (25-35 mm de dimetro) um pouco maior que a aorta descendente (20-30 mm).

    Neste nvel ou prximo dele, a traquia se bifurca nos brnquios principais direito e esquerdo. Nas proximidades da carina, a traquia assume geralmente uma forma ovalada ou triangular. A cama propriamente dita geralmente visvel TC. Do lado direito, o arco da veia zigos (zigos, por casualidade, quer dizer no pareada) origina-se da parede posterior da veia cava superior, passa sobre o brnquio principal direito (sendo pois vista em um nvel mais alto que o prprio brnquio) e continua posteriormente ao longo do mediastino at localizar-se direita da coluna e anteriormente mesma. (Abaixo do nvel do arco zigos, a veia zigos permanece visvel nesta posio.) O arco zigos freqen-temente visvel em um ou dois cortes adjacentes e por vezes tem aparncia nodular. Entretanto, sua localizao caracterstica geralmente suficiente para identificar-se esta estrutura. Quando visvel, o arco zigos margeia a borda direita do espao para-traqueal. Do lado esquerdo do mediastino, sob o arco

    artico mas acima da artria pulmonar principal, fica a regio denominada janela aortopulmonar. A janela aortopulmonar contm tcido adiposo, linfonodos (mediastinais mdios), o nervo

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    larngeo recorrente e o ligamento arterial (estes dois ltimos geralmente no so visveis). Os linfonodos da janela aortopulmonar comunicam-se livremente com aqueles no espao pr-traqueal e efetivamente pode ser difcil distinguir os linfonodos na janela aortopulmonar daqueles na parte esquerda do espao pr-traqueal. Em alguns pacientes, a janela aortopulmonar no bem visualizada, com a artria pulmonar principal situando-se imediatamente abaixo do arco artico. Nesses pacientes, geralmente difcil distinguirem-se os linfonodos da mdia de volume da aorta e artria pulmonar adjacentes e deve-se tomar cuidado. Todavia, por vezes, exames com colimao fina so teis para distinguir os linfonodos da mdia de volume.

    Na janela aortopulmonar ou um pouco abaixo desta, ao nvel em que a aorta ascendente comea a ser vista claramente em corte transversal (isto , redonda ou praticamente redonda), uma parte do pericrdio, contendo geralmente uma pequena quantidade de lquido pericrdico, estende-se de baixo at o espao pr-traqueal e imediatamente atrs da aorta ascendente. Esta parte do pericrdio denominada recesso pericrdico superior . Embora ele possa ocasionalmente ser confundido com um linfonodo, sua localizao tpica, imediatamente atrs da parede artica e abraando-a, sua forma oval ou em crescente lunar e sua atenuao relativamente baixa (gua) possibilitam que ele seja distinguido de uma anormalidade significativa. Uma outra parte do recesso pericrdico pode ocasionalmente ser vista anteriormente aorta ascendente e artria pulmonar.

    Artrias Pulmonares Principais, Espao Subcarinal e Recesso Azigoesofgico

    Abaixo do nvel da carina e do arco zigos, o

    aspecto medial do pulmo direito adentra pela parte posterior do mediastino mdio, em ntima associao com a veia zigos e o esfago. Esta parte do mediastino, apropriadamente denominada recesso azigoesofgi- co importante devido aos linfonodos subcarinais adjacentes e a sua ntima relao com o esfago e os brnquios principais. O contorno do recesso azigoesofgico cncavo lateralmente na maioria dos indivduos e uma convexidade nesta

    regio indica a possibilidade de um processo patolgico subjacente. Entretanto, uma convexidade nesta regio pode ser produzida por um esfago ou veia zigos normais. Se for detectada uma anormalidade do contorno (geralmente aos exames da janela pulmonar, que mostram melhor os contornos mediastinais), uma olhada atenta s janelas mediastinais deve ser suficiente para delinear a causa do contorno anormal. Se a anormalidade do contorno no refletir o esfago ou a veia zigos, estes esto anormais e o responsvel habitual o aumento dos linfonodos subcarinais.

    Em muitos indivduos, o recesso azigoesofgico posterior ao espao subcarinal portador de linfonodos, que se situa entre os brnquios principais. Linfonodos normais so comumente visveis neste espao, sendo maiores que os linfonodos normais em outras partes do mediastino e tendo at 1,5 cm de dimetro. O esfago geralmente visto imediatamente atrs do espao subcarinal e pode ser difcil distinguirem-se os linfonodos e o esfago, a no ser que este ltimo contenha ar ou material de contraste. Em nveis abaixo do espao subcarinal, a aparncia do recesso azigoesofgico relativamente constante, embora ele se estreite um pouco numa regio retrocardaca.

    Tambm neste nvel ou prximo dele a artria pulmonar principal se divide em seus ramos direito e esquerdo. A artria pulmonar esquerda um pouco mais alta que a direita, sendo geralmente vista 1 cm acima dela, e parece ser a continuao da artria pulmonar principal, dirigida posterolateralmente e para a esquerda. A artria pulmonar direita origina-se a um ngulo de quase 90 em relao s artrias pulmonares principal e esquerda e cruza o mediastino, anteriormente carina ou ao brnquio principal. Nesta localizao, a artria pulmonar direita ocupa efetivamente todo o espao pr-traqueal.

    No ponto em que os brnquios principais e as artrias pulmonares deixam o mediastino, situam-se os hilos pulmonares .

    Mediastino Paracardaco

    Progredindo-se caudalmente atravs do

    mediastino, podem-se ver em grau varivel as origens dos grandes vasos a partir das cmaras cardacas. Embora a TC no seja comumente utilizada no diagnstico de anormalidades cardacas (a ecocardiografia ou as imagens por

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    ressonncia magntica geralmente so preferidas), algum conhecimento simples da anatomia cardaca TC pode ser til.

    A artria pulmonar principal a mais anterior, originando-se do ventrculo direito, que pode ser visto em nveis inferiores como situando-se anteriormente e direita do ventrculo esquerdo. A veia cava superior desemboca no trio direito, que tem forma elptica ou de crescente lunar. O anexo atrial direito estende-se anteriormente a partir do trio superior, margeando a pleura mediastinal direita.

    A raiz artica entra no ventrculo esquerdo entre o trio direito e a artria pulmonar principal ou o trato de vazo pulmonar. Neste nvel, comum em adultos ver-se alguma calcificao arterial coronria e ocasionalmente so visveis artrias coronrias no calcificadas circundadas pelo tecido adiposo mediastnal. Podem-se identificar calcifica- coes na artria coronria esquerda, artria coronria descendente anterior esquerda, artria coronria circunflexa e artria coronria direita. O trio esquerdo tem localizao posterior e parece maior que o di-reito. O anexo atrial esquerdo estende-se anteriormente e para a esquerda e visvel abaixo da artria pulmonar esquerda margeando a pleura. De cada lado, podem-se ver as veias pulmonares superior e inferior penetrando no trio esquerdo. Prximo ao nvel do diafragma, a veia cava inferior visvel como uma estrutura oval estendendo-se caudalmente a partir do trio direito posterior. fcil identific-la.

    As nicas outras estruturas relevantes a este nvel, que devem ser mencionadas, so o esfago, situado numa localizao retrocardaca, a veia zigos, que muitas vezes ainda visvel na mesma posio relativa de nveis mais altos, e a veia hemizigos, que geralmente menor que a zigos e fica do lado oposto, atrs da aorta descendente. Linfonodos paravertebrais associam-se s veias zigos e hemizigos, mas normalmente no so visveis.

    ANATOMIA CARDACA NORMAL Sem a injeo de contraste, pouco se pode discernir da anatomia cardaca TC, mas alguma diferenciao das cmaras cardacas possvel devido presena das colees adiposas epicrdicas. Quando se usa o meio de contraste, outras caractersticas da anatomia cardaca so visveis, dependendo da quantidade e da rapidez da administrao do contraste; o miocrdio opacifica-se menos que

    o sangue intracardaco e freqentemente visvel como uma faixa de atenuao relativamente baixa aps a administrao endovenosa rpida de uma dose macia do contraste. O septo interventricular geralmente visvel quando se administra o contraste; ele fica tipicamente orientado a um ngulo de cerca de 2 horas em relao vertical e convexo anteriormente devido presso mais alta no ventrculo esquerdo. Entretanto, pode ser difcil perceberem-se outros segmentos do miocrdio como distintos das cmaras cardacas opacficadas em exames clnicos, a no ser que o contraste seja administrado rapidamente. A parede lateral ou livre do ventrculo esquerdo tem aproximadamente o triplo da espessura (ela tem cerca de 1 cm de espessura) da parede ventricular direita.

    mais fcil compreender-se a anatomia cardaca se comearmos por um exame prximo ao pice do corao (e diafragma). Neste nvel, o ventrculo esquerdo elptico, com seu eixo longo dirigido lateral e anteriormente. Sendo a cmara de presso mais alta, ele domina a anatomia cardaca e as outras cmaras cardacas se amoldam a sua forma. O ventrculo direito, que se situa anteriormente e para a direita, triangular. Em exames neste nvel ou ligeiramente acima dele, a linha do septo interventricular, se continuada posterormente e para a direita, separa a parte inferior do trio direito anteriormente (e em contigidade com o ventrculo direito), da parte inferior do trio esquerdo posteriormente. As valvas mitral e tricspide se localizam neste nvel ou prximo do mesmo e podem ser vistas se houver uma boa opacificao das cmaras cardacas pelo contraste.

    Em nveis mais altos, o trato de vazo ventricular esquerdo e a valva artica tm localizao central no corao. O trato de vazo ventricular direito fica voltado para a esquerda e visvel anteriormente e es-querda do trato de vazo ventricular esquerdo. Em outras palavras, como o corao se retorce durante o desenvolvimento, o trato de vazo ventricular esquerdo fica voltado para a direita e o trato de vazo ventricular direito fica voltado para a esquerda. Isto explica a localizao da aorta direita e da artria pulmonar esquerda. As valvas artica e pulmonar esto localizadas prximo deste nvel e no so visveis em indivduos normais.

  • 12

    O Pericrdio Normal

    O pericrdio normal (o pericrdio visceral e

    parietal e o contedo pericrdico) visvel como uma tira de 1 a 2 mm com atenuao de tecido mole correndo paralelamente ao corao e delineado pelo tecido adiposo mediastinal (fora do saco pericrdico) e o tecido adiposo epicrdico. Ele mais bem visualizado prximo ao diafragma, ao longo dos aspectos anterior e lateral do corao, onde as camadas adiposas so mais grossas. Como se afirmou anteri-ormente, extenses do pericrdio ao mediastino superior tambm podem ser vistas em indivduos normais.

    O Espao Retroesternal

    Numa localizao retroesternal, as artrias e veias mamrias internas so normalmente visveis 1 ou 2 cm lateralmente borda do

    esterno em bons exames de TC; podem ser vistos de cada lado at trs vasos (uma artria, duas veias). Esses vasos no tm grande sig-nificado diagnstico, embora as veias se dilatem comumente em pacientes com obstruo da veia cava superior, mas so importantes porque servem para localizar a cadeia de linfonodos mamrios internos. Embora linfonodos normais possam ser vistos em diversas reas do mediastino (principalmente no espao pr-traqueal, janela aortopulmonar e espao subcarinal), os linfonodos mamrios internos no so suficientemente grandes para ser reconhecidos. Um linfonodo nesta regio que seja suficientemente grande para ser visvel deve ser considerado como anormal. O aumento dos linfonodos mamrios internos mais comum em pacientes com cncer de mama ou linfoma.

    Escanograma de trax com plano de cortes

  • Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

    13

    CORTES AXIAIS (JANELA DE MEDIASTINO)

    Dez imagens de TC do trax so mostradas no plano axial. Elas foram obtidas aps injeo em bolo de contraste endovenoso. A direita do paciente est esquerda do observador, como na radiografia convencional.

    CORTE AXIAL 1: Nvel da incisura esternal. Estruturas identificadas: A.Veia jugular interna direita B. Artria cartida direita C. Veia jugular interna esq. D. Artria subclvia esquerda E. Artria cartida esquerda F. Artria subclvia direita

    CORTE AXIAL 2: Poro superior do manbrio Estruturas identificadas: A. Veia braquioceflica direita B. Artria cartida direita C. Artria cartida esquerda D. Artria subclvia esquerda E. Esfago F. Traquia G. Artria subclvia direita

    CORTE AXIAL 3: Poro inferior do manbrio Estruturas identificadas: A. Veia braquioceflica direita B. Artria braquioceflica (inonimada) C. Veia braquioceflica esq. D. Artria cartida esquerda E. Artria subclvia esquerda F. Esfago G. Traquia

  • 14 Valnir de Paula

    CORTE AXIAL 4: Nvel do arco

    artico. As veias braquioceflicas

    direita e esquerda uniram-se

    formando a veia cava superior. As

    partes identificadas so:

    A. Veia cava superior.

    B. Arco artico.

    C. Esfago.

    D. Traquia.

    O arco est orientado obliquamente do anterior direito para o posterior esquerdo, anterior traquia. A veia

    cava superior forma a borda anterior direita do mediastino neste nvel. Se presente, o timo situa-se anterior

    ao arco artico. Em pacientes idosos com aortas tortuosas, o arco no aparece apenas em um corte, mas

    freqentemente o arco posterior aparece no mesmo corte que a origem da artria braquioceflica direita,

    produzindo a falsa impresso de que existe uma massa anterior ao arco.

    CORTE AXIAL 5: Nvel da janela

    Aortopulmonar.A janela aortopul-

    monar um espao localizado entre

    a aorta ascendente e a descenden-

    te. As partes identificadas so:

    A. Veia cava superior.

    B. Aorta ascendente.

    C. Janela aortopulmonar.

    D. Esfago.

    E. Aorta descendente.

    F. Traquia.

  • Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

    15

    CORTE AXIAL 6: Nvel da Carina. o nvel

    no qual a traquia divide-se nas aberturas

    dos brnquios direito e esquerdo. As partes

    identificadas so:

    A. Veia cava superior B. Aorta ascendente

    C. Gordura mediastinal

    D. Tronco da artria pulmonar

    E. Artria pulmonar esquerda

    F. Brnquio principal esquerdo

    G. Aorta descendente H. Veia zigo

    I. Esfago J. Brnquio principal direito

    K. Artria pulmonar direita

    CORTE AXIAL 7: Efetuado em um nvel

    de 1 cm abaixo da carina. As partes

    identificadas so:

    A. Veia cava superior.

    B. Aorta ascendente.

    C. Artria pulmonar principal.

    D. Veia pulmonar esquerda.

    E. Artria pulmonar esquerda.

    F. Aorta descendente.

    G. Veia zigo. H.Esfago.

    I. Artria pulmonar direita.

    CORTE AXIAL 8: Nvel do trio

    esquerdo. As partes identificadas so:

    A. trio direito.

    B. Raiz artica.

    C. Tronco pulmonar.

    D. Ventrculo esquerdo.

    E. Veia pulmonar esquerda.

    F. Aorta descendente.

    G. Veia zigo.

    H. Esfago.

    I. trio esquerdo.

  • 16 Valnir de Paula

    CORTE AXIAL 9: Neste corte so

    observadas todas as quatro cmaras

    cardacas. As setas que apontam entre

    o trio esquerdo e o ventrculo esquerdo

    representam a localizao aproximada

    da valva mitral. O trio esquerdo

    posterior a mais cranial de todas as

    cmaras. Anterior e direita est o trio

    direito. esquerda e anterior ao trio

    direito est o ventrculo direito situado

    logo atrs do esterno. O ventrculo

    esquerdo situa-se esquerda e posterior

    ao ventrculo direito. As partes iden-

    tificadas so:

    A. Veia cava inferior. B. trio direito. C. Pericrdio D. Septo interventricular E. Ventrculo esquerdo F. trio esquerdo G. Aorta descendente H. Veia zigo I. Esfago

    CORTE AXIAL 10: Neste nvel, atravs

    da base do corao, as setas entre o

    ventrculo direito e o trio direito esto

    apontando para a rea da valva

    tricspide. As partes identificadas so:

    A Veia cava inferior

    B. trio direito C. Pericrdio

    D. Ventrculo direito

    E. Septo interventricular

    F. Ventrculo esquerdo

    G. trio esquerdo

    H. Aorta descendente

    I. Veia zigo

    J. Esfago

    K. Hemidiafragma direito

  • Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

    17

    CORTES AXIAIS (JANELA PULMONAR)

    Abaixo, so mostrados alguns cortes com janela ajustada para visualizaco do parnquima pulmonar.

    CORTE 12 - Brnquios Lobares Inferiores (Segmentos Basais)

    Hilos Direito e Esquerdo. Neste nvel, os hilos so relativamente simtricos e pode ser til comparar-se um lado com o outro.

    O tronco brnquico principal do lobo inferior de cada lado, que acaba por dar origem aos brnquios segmentares basais, ramifica-se de maneira varivel. E comum que o tronco brnquico lobar inferior direita se divida em dois ramos ou troncos brnquicos basais, em um nvel acima das origens dos brnquios seg-mentares basais.

    CORTE 11 : Nvel do brnquio do lobo superior direito e segmentos do lobo superior esquerdo. Hilo direito: O brnquio do lobo

    superior direito visvel ao longo de sua extenso, juntamente com seus ramos segmentares anterior e posterior. O tronco anterior anterior ao brnquio do lobo superior direito. Um ramo venoso lobar superior (veia posterior) situa-se no ngulo entre os ramos segmentares anterior e poste- rior, as veias pulmonares superio- res causam alguma lobulao anteriormente ao tronco anterior. A parede posterior do brnquio do lobo superior parece lisa e com espessura de 2 a 3 mm.

    CORTE 11

    Hilo esquerdo: Do lado esquerdo, so visveis os brnquios apical-posterior e segmentares anteriores do lobo superior

    esquerdo. O segmento apicalposterior visto em corte transversal como uma transparncia arredondada, enquanto o segmento anterior encontra-se dirigido anteriormente. Esses brnquios situam-se lateralmente ao ramo principal da artria pulmonar esquerda, que produz uma convexidade na regio hilar posterior, e a veia pulmonar superior, que acarreta uma convexidade anterior. A artria que supre o segmento anterior do lobo superior esquerdo vista me-dialmente ao brnquio segmentar anterior.

    CORTE 12 Observe que, apenas com

    manipulao da imagem,

    suprimimos a imagem de

    partes moles (mediastino) e

    evidenciamos o parnquima

    pulmonar. Para pacientes cuja

    histria clnica conhecida e o

    parnquima o foco do

    estudo, a aquisio da

    imagem poder ser efetuada

    com cortes finos (TCAR),

    obtendo-se melhor resoluo.

  • 18 Valnir de Paula

    ABDMEN

    Imagens axiais de TC do abdmen so mostradas abaixo com cortes de 10 mm de

    espessura. O exame foi realizado usando-se uma injeo em bolo de 50 cc seguida por

    uma infuso por gotejamento de 100 ml de contraste intravenoso. Foi utilizada uma

    preparao oral de contraste hidrossolvel. O volume total foi de 1000 ml. A direita do

    paciente est a esquerda do observador.

    Corte Axial 1: A imagem mostra um plano de corte que secciona parcialmente o dia- fragma, evidenciando ainda as bases pul- monares, base cardaca e parcialmente o fgado. Estruturas identificadas: A: Corao B: Lobo direito do fgado C: Veia zigos D: Base do pulmo direito E: Aorta torcica (ainda no ultrapassou o diafragma). F: Bao G: Esfago

  • Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

    19

    Corte Axial 2 - A imagem feita

    atravs da poro superior do fgado. O fgado

    dividido em 2 lobos, os lobos direito (A) e

    esquerdo (B). Partes identificadas:

    A. Lobo direito do fgado.

    B. Lobo esquerdo do fgado.

    C. Estmago (fundo).

    D. Bao.

    E. Aorta.

    F. Veia cava inferior.

    Corte Axial 3: Nvel do hilo esplnico, no qual as estruturas vasculares entram e saem. Note que todos os quatro segmentos do fgado so facilmente observados. O lobo direito dividido em segmentos anterior (B) e posterior (A). O esquerdo, em segmentos medial (C) e lateral (D). As partes identificadas so:

    A.Lobo direito, segmento posterior do fgado.

    B.Lobo direito, segmento anterior do fgado.

    C.Lobo esquerdo, segmento medial do fgado.

    D.Lobo esquerdo, segmento lateral do fgado.

    E.Estmago (fundo). F.Artria esplnica.

    G.Bao. H. Aorta

    I. Veia cava inferior J.Glndula adrenal D

    A. Aorta.

    B. Veia cava inferior.

    A

  • 20 Valnir de Paula

    Corte Axial 4: nvel da cauda do pncreas (G). A cauda do pncreas est em sua posi- o usual, anterior ao rim esquerdo. Observe a excelente visualizao da glndula adrenal (I). A forma mais freqente das glndulas adrenais a de V invertido. Partes identificadas:

    A.Lobo direito do fgado (segmento posterior)

    B.Vescula biliar.

    C.Lobo direito do fgado (segmento anterior).

    D.Lobo esquerdo do fgado (segmento medial)

    E.Lobo esquerdo do fgado (segmento lateral).

    F.Estmago (corpo). G.Cauda do pncreas.

    H.Bao. I.Glndula adrenal esquerda.

    J.Veia cava inferior. K.Lobo superior do rim direito.

    Corte Axial 5: Nvel do corpo (F) e colo do pncreas (C). A veia esplnica (G) segue posterior ao corpo e colo do pncreas, unindo-se mesentrica superior para formar a veia porta (B). As partes identificadas so:

    A.Lobo direito do fgado (segmento posterior).

    B.Veia porta. C.Colo do pncreas.

    D.Lobo esquerdo do fgado (segmento lateral).

    E.Estmago (piloro).

    F.Corpo do pncreas.

    G.Veia esplnica.

    H.Bao. I. Aorta.

    J.Veia cava inferior.

    K.Rim direito.

  • Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

    21

    Corte Axial 6: Nvel da segunda poro do

    duodeno (C). A cabea do pncreas (I) bem

    delineada pelo duodeno. Se a segunda poro

    do duodeno for inadequadamente opacificada,

    pode ser confundida com tumor do pncreas.

    As partes identificadas so:

    A.Lobo direito do fgado (segmento posterior).

    B.Vescula biliar.

    C.Segunda poro do duodeno.

    D.Lobo esquerdo do fgado (segmento lateral).

    E.Estmago. F.Rim esquerdo.

    G.Aorta H.Veia cava inferior.

    I.Cabea do pncreas.

    Corte Axial 7: Nvel do processo uncinado do pncreas (B). O processo uncinado uma extenso da cabea do pncreas, semelhante a um gancho. Observar a veia renal esquerda (E) que est passando anterior aorta (G) e entrando na veia cava inferior (H). As partes identificadas so:

    A. Lobo direito do fgado.

    B. Processo uncinado do pncreas.

    C. Vescula biliar.

    D. Lobo esquerdo do fgado.

    E. Veia renal esquerda.

    F. Rim esquerdo.

    G. Aorta abdominal. H. Veia cava inferior

    H. Veia cava inferior.

    Corte Axial 8: poro mdia dos rins.

    H excelente visualizao das pelves

    renais direita e esquerda (D). As partes

    identificadas so:

    A. Lobo direito do fgado.

    B. Processo uncinado do pncreas.

    C. Vescula biliar.

    D. Pelve renal esquerda.

    E. Aorta abdominal.

    F. Veia cava inferior.

  • 22 Valnir de Paula

    Corte Axial 9: 2 cm caudal pelve

    renal e demonstra os ureteres

    opacificados pelo contraste mediais aos

    rins. As partes identificadas so:

    A. Lobo direito do fgado.

    B. Rim esquerdo.

    C. Ureter esquerdo.

    D. Aorta abdominal.

    E. Veia cava inferior.

    F. Ureter direito.

    Corte axial 10: 2 cm caudal crista

    ilaca. Esta uma pelve masculina. As

    partes identificadas so:

    A. Msculo glteo mdio.

    B. Asa ilaca direita.

    C. Clon ascendente.

    D. Msculo reto do abdmen.

    E. Msculo psoas.

    F. Msculo ilaco.

    Observe que nos cortes plvicos o ajuste da janela mais largo, possibilitando uma melhor visualizao da gordura.

    Corte axial 11: Neste nvel os trs msculos glteos so facilmente identificados devido aos excelentes planos adiposos. Esta uma pelve masculina. As partes identificadas so:

    A.Msculo glteo mximo.

    B.Msculo glteo mdio.

    C.Msculo glteo mnimo.

    D,Msculo reto abdominal.

    E.Msculo iliopsoas.

    F.lio. G. Clon sigmide.

  • Anatomia Seccional em Tomografia Computadorizada

    23

    Corte Axial 12: Nvel da cpula acetabular (B). O par de vesculas seminais ovais (F) observado posterior bexiga (D). Esta obvia-mente uma pelve masculina. As partes identificadas so:

    A.Glteo mximo. B.Teto acetabular.

    C.Msculo reto abdominal.

    D.Bexiga.

    E.Msculo iliopsoas.

    F.Vesculas seminais. G.Reto.

    Corte axial 13: Nvel da snfise pbica (F)

    desta pelve masculina, mostra a

    prstata (L) entre a snfise (F) e o reto

    (M). O tamanho da prstata varia com

    a idade. Com o passar dos anos, a

    prstata aumenta de tamanho. As

    partes identificadas so:

    A. Fmur. B.Artria femoral.

    C.Veia femoral. D.Osso pbis.

    E.Snfise pbica. F.Msculo pectneo.

    G.Msculo obturador externo.

    H.Msculo obturador interno.

    B. Msculo tensor da fscia lata.

    C. Tuberosidade isquitica.

    D. Prstata.

    E. Reto.

    F. Gordura isquiorretal.

    I.Msculo tensor da fscia lata. J.Tuberosidade isquitica. L. Prstata. M.Reto. N. Gordura

    PELVE

    MASCULINA

    PELVE MASCULINA

    Corte axial 14: Nvel do acetbulo (C) numa pelve feminina. H boa visualizao do tero (H) que limitado pela bexiga (E) anteriormente e o reto (I) posteriormente. As partes identificadas so:

    A.Msculo glteo mximo.

    B.Cabea do fmur. C.Acetbulo.

    D.Msculo reto abdominal. E.Bexiga.

    F.Msculo iliopsoas. G.Espinha isquitica.

    H.tero. I.Reto.