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Lilian Peralta Fujiwara Análise Ergonômica do Sistema SigmaWeb para Melhoria da Usabilidade Joinville - SC 2005

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Lilian Peralta Fujiwara

Análise Ergonômica do Sistema SigmaWeb para

Melhoria da Usabilidade

Joinville - SC

2005

2

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Lilian Peralta Fujiwara

Análise Ergonômica do Sistema SigmaWeb para

Melhoria da Usabilidade

Trabalho de conclusão de curso submetido à Universidade Estadual de Santa Catarina

como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em Ciência da

Computação

Luciana Rita Guedes Ghisleri

Joinville, dezembro de 2005

ii

Análise Ergonômica do Sistema SigmaWeb para Melhoria da

Usabilidade

Lilian Peralta Fujiwara

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de

Bacharel em Ciência da Computação Área de Concentração Sistema de Computação e

aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciência da Computação Integral do

CCT/UDESC.

__________________________________

Roberto S.U.Rosso Jr.

Banca Examinadora

________________________________

Luciana R.G.Ghisleri

________________________________

Éverlin Fighera Costa Marques

________________________________

Isabela Gasparini

________________________________

Roberto Vedoato

iii

AGRADECIMENTOS

Ao meu pai e minha mãe, por me darem

o direito de nascer, e deixarem que

DEUS me ensinasse a viver!

Á minha orientadora Luciana pela paciência e disposição.

iv

“Enfrente seus medos.

Viva seus sonhos.”

Brucutu.

v

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Aceitabilidade de um sistema .............................................................................. 6 Figura 2 – Interação Homem-Computador . .......................................................................... 8 Figura 3 – Critérios Ergonômicos . ..................................................................................... 11 Figura 4 – Homem x Portão ............................................................................................... 16 Figura 5 – Homem tentando abrir o portão ......................................................................... 16 Figura 6 – Confronto Homem x Controle .......................................................................... 16 Figura 7 – Sugestões para Adaptação ................................................................................. 17 Figura 8 – Controle Remoto com Adaptações . ................................................................... 17 Figura 9 – Tela de acesso ao Sistema SigmaWeb................................................................ 32 Figura 10 – Menu Principal ................................................................................................ 33 Figura 11 – Presteza 1. ....................................................................................................... 36 Figura 12 – Presteza 2. ....................................................................................................... 37 Figura 13 – Presteza 3. ....................................................................................................... 37 Figura 14 – Agrupamento por localização........................................................................... 38 Figura 15 – Agrupamento por formato................................................................................ 39 Figura 16 – Legibilidade 1.................................................................................................. 41 Figura 17 – Legibilidade 2.................................................................................................. 41 Figura 18 – Concisão.......................................................................................................... 42 Figura 19 – Ações Mínimas 1. ............................................................................................ 43 Figura 20 – Ações Mínimas 2. ............................................................................................ 44 Figura 21 – Flexibilidade.................................................................................................... 46 Figura 22 – Experiência do Usuário.................................................................................... 47 Figura 23 – Proteção contra erros. ...................................................................................... 48 Figura 24 – Mensagem de Erro 1. ....................................................................................... 49 Figura 25 – Mensagem de Erro 2........................................................................................ 49 Figura 26 – Mensagem de Erro 3. ....................................................................................... 49 Figura 27 – Consistência 1.................................................................................................. 51 Figura 28 – Consistência 2.................................................................................................. 51 Figura 29 – Consistência 3.................................................................................................. 52 Figura 30 – Compatibilidade. ............................................................................................. 53 Figura 31 – Acadêmicos/Situação do Acadêmico ............................................................... 68 Figura 32 – Histórico Escolar/Lista Histórico Escolar......................................................... 69 Figura 33 – Acadêmicos/Consulta Cadastro de Acadêmicos/Endereço ............................... 70 Figura 34 – Matrícula/Turmas Lotadas ............................................................................... 70 Figura 35 – Matrícula/Saldo de Vagas ................................................................................ 71 Figura 36 – Matrícula/Lista Turmas Oferecidas .................................................................. 71 Figura 37 – Matrícula/Lista Turmas Exclusivas de um Curso ............................................. 72 Figura 38 – Diário de Classe/Publicação de Aproveitamentos............................................. 72 Figura 39 – Diário de Classe/Consulta Diário ..................................................................... 72 Figura 40 – Projeto Navegacional Home ............................................................................ 78 Figura 41 – Projeto Navegacional Ajuda ............................................................................ 78 Figura 42 – Projeto Navegacional Sair................................................................................ 78 Figura 43 – Projeto Navegacional Menu............................................................................. 79 Figura 44 – Menu/Aluno .................................................................................................... 79

vi

Figura 45 – Menu/Curso..................................................................................................... 80 Figura 46 – Menu/Disciplina .............................................................................................. 80 Figura 47 – Menu/Matrícula ............................................................................................... 81 Figura 48 – Menu/Professor ............................................................................................... 81 Figura 49 – Layout da Tela de Login .................................................................................. 82 Figura 50 – Tela de Login .................................................................................................. 83 Figura 51 – Layout da Home .............................................................................................. 86 Figura 52 – Home............................................................................................................... 87 Figura 53 – Layout das Páginas padrão............................................................................... 89 Figura 54 – Página padrão .................................................................................................. 90 Figura 55 – Presteza 1 ........................................................................................................ 91 Figura 56 – Presteza 2 ........................................................................................................ 92 Figura 57 – Presteza 3 ........................................................................................................ 92 Figura 58 – Agrupamento 1 ................................................................................................ 93 Figura 59 – Agrupamento 2 ................................................................................................ 94 Figura 60 – Agrupamento 3 ................................................................................................ 94 Figura 61 – Agrupamento 4 ................................................................................................ 95 Figura 62 – Legibilidade 1.................................................................................................. 96 Figura 63 – Legibilidade 2.................................................................................................. 97 Figura 64 – Legibilidade 3.................................................................................................. 98 Figura 65 – Concisão1........................................................................................................ 99 Figura 66 – Ações Mínimas 1........................................................................................... 100 Figura 67 – Ações Mínimas 2........................................................................................... 101 Figura 68 – Flexibilidade.................................................................................................. 102 Figura 69 – Experiência do Uusário.................................................................................. 102 Figura 70 – Proteção Contra Erros.................................................................................... 103 Figura 71 – Mensagem de Erro 1...................................................................................... 104 Figura 72 – Mensagem de Erro 2...................................................................................... 104 Figura 73 – Consistência .................................................................................................. 105 Figura 74 – Compatibilidade ............................................................................................ 106 Figura 75 – Usabilidade 1................................................................................................. 107 Figura 76 – Usabilidade 2................................................................................................. 108 Figura 77 – Usabilidade 3................................................................................................. 109 Figura 78 – Usabilidade 4................................................................................................. 110

vii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Critérios e Sub-Critérios Ergonômicos [SCAPIN, 1993]. .................................. 20 Tabela 2 – Heurísticas de Nielsen [NIELSEN, 1993].......................................................... 21 Tabela 3 – Semelhanças das Avaliações. ............................................................................ 65 Tabela 4 – SigmaWeb Atual ............................................................................................... 74 Tabela 5 – Proposta deste trabalho...................................................................................... 75

viii

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico – 1 Presteza ........................................................................................................... 38 Gráfico – 2 Agrupamento por Localização ......................................................................... 39 Gráfico – 3 Agrupamento por Formato ............................................................................... 40 Gráfico – 4 Feedback ......................................................................................................... 40 Gráfico – 5 Legibilidade..................................................................................................... 42 Gráfico – 6 Concisão.......................................................................................................... 43 Gráfico – 7 Ações Mínimas ................................................................................................ 44 Gráfico – 8 Densidade Informacional ................................................................................. 45 Gráfico – 9 Ações Explícitas .............................................................................................. 45 Gráfico – 10 Controle do Usuário....................................................................................... 46 Gráfico – 11 Flexibilidade .................................................................................................. 46 Gráfico – 12 Experiência do Usuário .................................................................................. 47 Gráfico – 13 Proteção contra erros...................................................................................... 48 Gráfico – 14 Mensagens de Erro......................................................................................... 50 Gráfico – 15 Correção de Erro............................................................................................ 50 Gráfico – 16 Consistência................................................................................................... 52 Gráfico – 17 Significados ................................................................................................... 53 Gráfico – 18 Compatibilidade............................................................................................. 54 Gráfico – 19 Gráfico de Avaliação da Indução e Orientação. .............................................. 55 Gráfico – 20 Gráfico de Avaliação do Agrupamento........................................................... 56 Gráfico – 21 Gráfico de Avaliação do Feedback. ................................................................ 56 Gráfico – 22 Gráfico de Legibilidade.................................................................................. 57 Gráfico – 23 Gráfico de Avaliação da Brevidade. ............................................................... 57 Gráfico – 24 Gráfico de Avaliação da Densidade Informacional. ........................................ 58 Gráfico – 25 Gráfico de Avaliação da Realização das Ações. ............................................. 58 Gráfico – 26 Gráfico de Avaliação das Ações..................................................................... 58 Gráfico – 27 Gráfico de Avaliação da Flexibilidade............................................................ 59 Gráfico – 28 Gráfico de Avaliação da Proteção Contra Erros.............................................. 59 Gráfico – 29 Gráfico de Avaliação de Mensagens de Erro. ................................................. 60 Gráfico – 30 Gráfico de Avaliação de Correção de Erro. .................................................... 60 Gráfico – 31 Gráfico de Avaliação de Consistência. ........................................................... 60 Gráfico – 32 Gráfico de Avaliação de Conhecimento de Códigos. ...................................... 61 Gráfico – 33 Gráfico de Avaliação de Compatibilidade. ..................................................... 61 Gráfico – 34 Estatística das Qualificações .......................................................................... 62 Gráfico – 35 Resultado Sintetizado..................................................................................... 62

ix

LISTA DE SIGLAS

INRIA French National Institute for Research in Computer Science and Control

IHC Interação Humano-Computador

ISO International Organization for Standardization

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina

SIGMAWEB Sistema de Controle Acadêmico

LABUTIL Laboratório de Utilizabilidade

QUIS Questionnaire for User Interface Satisfaction

SUMI Software Usability Measurement Inventory

TCC Trabalho de Conclusão de Curso

CCT Centro de Ciências Tecnológicas

x

RESUMO

Transformar o trabalho e as condições em que este é realizado, visando adaptá-lo às

características e às necessidades de quem o executa, constituem os principais objetivos da

ergonomia.

O Sistema de Controle Acadêmico SigmaWeb é de grande relevância dentro da

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), pois contém todas as informações a

respeito da vida acadêmica dos universitários da instituição.

Desta forma, a Análise Ergonômica do Sistema de Controle Acadêmico SigmaWeb

visa essa adaptação, do sistema aos usuários da instituição.

Assim, este trabalho tem por objetivo utilizar técnicas avaliativas existentes para

poder avaliar o sistema e com base nelas propor modificações, a fim de melhorar a

usabilidade do Sistema SigmaWeb, bem como fornecer o estudo realizado ao responsável

pelo desenvolvimento Loris Luis Daros.

Através do levantamento bibliográfico realizado e de seu estudo, é que foram

escolhidas as técnicas de avaliação a serem aplicadas, selecionadas de acordo com a

estratégia abordada para tal avaliação.

Visando obter a opinião do usuário em relação a sua interação com sistema e a

adaptação do sistema segundo os Critérios Ergonômicos, foram utilizadas as técnicas do

Questionário (Survey) e a Inspeções com listas de conferência (Checklist) do LabUtil da

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Os resultados das avaliações realizadas indicam algumas falhas na usabilidade do

Sistema. As recomendações propostas apontam para algumas sugestões de melhorias na

interação na interface do SigmaWeb.

Palavras-Chave: Interface, Interação homem-computador, avaliação de interface,

usabilidade, ergonomia, SigmaWeb.

xi

ABSTRACT

To transform the work and the conditions where this is carried through, aiming at to

adapt it it the characteristics and to the necessities of who executes it, constitutes the main

objectives of the ergonomics.

The System of Academic Control SigmaWeb has a great relevance at the University

of State Santa Catarina (UDESC), because it contains all information regarding the academic

life of the colleges student of the institution contain all.

Of this form, the Ergonomic Analysis of the System of Academic Control SigmaWeb

aims this adaptation, of the system to the users of the institution.

Thus, this work has for objective to use existing techniques to be able to evaluate the

system and with to consider modifications, in order to improve the usability of the

SigmaWeb System, as well as supplying the study carried through to the responsible one for

the development Loris Luis Daros.

Through the carried through bibliographical survey and of its study, it is that the

evaluation techniques had been chosen to be applied, selected in accordance with the

boarded strategy for such evaluation.

Aiming at according to get the opinion of the user in relation their interaction with

system and the adaptation of the system Ergonomic Criteria, had been used the techniques of

the Questionnaire (Survey) and the Inspections with lists of conference (Checklist) of the

LabUtil of the University of State Santa Catarina (UFSC).

The results of the carried through evaluations indicate some imperfections in the

usability of the System. The recommendations proposals point with respect to some

suggestions of improvements in the interaction in the interface of the SigmaWeb.

Key-words: Interface, Interaction man-computer, evaluation of interface, usability,

ergonomics, SigmaWeb.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 3 1. CONCEITOS................................................................................................................. 5

1.1. Interação Humano-Computador-IHC...................................................................... 5 1.2. Interação x Interface .............................................................................................. 7 1.3. Ergonomia.............................................................................................................. 9

1.3.1. Ergonomia Cognitiva .................................................................................... 10 1.3.2. Ergonomia de Software................................................................................. 11

1.4. Usabilidade .......................................................................................................... 14 2. AVALIAÇÃO DE INTERFACE.................................................................................. 18

2.1. Técnicas Preditivas............................................................................................... 19 2.1.1. Avaliação Heurística..................................................................................... 19 2.1.2. Inspeções com Listas de Conferência (Checklists) ........................................ 24 2.1.3. Avaliação Analítica....................................................................................... 25

2.2. Técnicas Prospectivas........................................................................................... 25 2.2.1. Questionário (Survey) ................................................................................... 25 2.2.2. Observação Global........................................................................................ 26 2.2.3. Grupo Focal.................................................................................................. 26 2.2.4. Avaliação Cooperativa.................................................................................. 27

2.3. Técnicas Empíricas............................................................................................... 27 2.3.1. Ensaios de Interação ou Testes de Usabilidade.............................................. 28 2.3.2. Os Sistemas de Monitoramento..................................................................... 28 2.3.3. Observações Sistemáticas ............................................................................. 29 2.3.4. Pensando em Voz Alta ou Verbalização........................................................ 29

3. SIGMAWEB................................................................................................................ 31 4. RESULTADO DAS PESQUISAS................................................................................ 35

4.1. Inspeção com Listas de Conferência ..................................................................... 35 4.2. Questionário de Satisfação.................................................................................... 54

5. SUMARIZAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS ................................................................. 64 6. SIGMAWEB ATUAL x PROPOSTA ...................................................................... 68

6.1. Redundâncias e Irrelevâncias no SigmaWeb......................................................... 68 6.2. Atual X Proposta ................................................................................................ 73

7. PROJETO DO SISTEMA SIGMAWEB ...................................................................... 76

7.1. Usuário................................................................................................................. 76 7.2. Tarefas ................................................................................................................. 76 7.3. Tecnologia............................................................................................................ 76

7.3.1. De Criação.......................................................................................................... 77 7.3.2. De Utilização...................................................................................................... 77

7.4. Estilos De Interação.............................................................................................. 77

2

7.5. Organização Do Sistema....................................................................................... 77 7.6. Elementos do Sistema........................................................................................... 81

8. CORREÇÕES.............................................................................................................. 91

8.1. Presteza ................................................................................................................ 91 8.2. Agrupamento Por Localização.............................................................................. 93 8.3. Agrupamento Por Formato ................................................................................... 94 8.4. Legibilidade ......................................................................................................... 96 8.5. Concisão............................................................................................................... 99 8.6. Ações Mínimas................................................................................................... 100 8.7. Flexibilidade....................................................................................................... 102 8.8. Experiência Do Usuário...................................................................................... 102 8.9. Proteção Contra Erros......................................................................................... 103 8.10. Mensagens De Erro ............................................................................................ 104 8.11. Consistência ....................................................................................................... 105 8.12. Compatibilidade ................................................................................................. 106

9. USABILIDADE DA PROPOSTA.............................................................................. 107 CONCLUSÃO................................................................................................................... 112 TRABALHOS FUTUROS................................................................................................. 114 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................ 115 ANEXOS........................................................................................................................... 119 ANEXO 1 CHECKLIST DO ERGOLIST-UFSC............................................................... 120 ANEXO 2 QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO.............................................................. 140

3

INTRODUÇÃO

Na atualidade, com os avanços da tecnologia, cada vez mais os computadores são

incorporados ao cotidiano das pessoas, seja nas empresas, repartições públicas, instituições

educacionais ou até mesmo em casa. O fato é que o uso do computador está cada vez mais

freqüente na vida do ser humano, não somente como ferramenta de trabalho, mas também

como um meio de inserção social e de comunicação [GHISLERI, 1998].

E com esse avanço dos computadores, o emprego de sistemas computacionais nas

mais variadas tarefas e para os mais variados grupos de usuários, que abrange desde iniciantes

até especialistas em informática é que surgiu a preocupação de designers em projetar

interfaces úteis e fáceis de utilizar, ou seja, interfaces que atendessem as necessidades dos

usuários [ROCHA, 2000].

Devido a isso, a interação entre homem e máquina tornou-se motivo de grandes

estudos para adaptar os equipamentos à natureza humana, visando sempre o conforto, a saúde

e o bom rendimento dos usuários, o que requer um conhecimento não apenas sobre o ser

humano, mas também sobre a tecnologia e sobre as maneiras como um influencia e é

influenciado pelo outro, ou seja, a interação entre eles [SILVA FILHO, 2003].

O Sistema de Controle Acadêmico SigmaWeb da Universidade do Estado de Santa

Catarina-UDESC é um Sistema de grande relevância dentro da universidade, pois contêm

todas as informações a respeito da vida acadêmica dos universitários da instituição,

informações estas que vão desde dados como o endereço do estudante até sua freqüência nas

disciplinas [DAROS, 2003].

Implantado recentemente na UDESC, no primeiro semestre de dois mil e três

(01/2003), o SigmaWeb passa por constantes mudanças a cada início de semestre, buscando

sempre uma melhoria.

Devido a sua recente implantação e também ao fato de seu desenvolvedor, professor

Lóris Luis Daros, ter solicitado ao Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) sugestões de

melhoria é que está sendo feito esse trabalho, cujo objetivo geral é realizar uma Análise

Ergonômica no Sistema de Controle Acadêmico-SigmaWeb, e objetivos específicos:

4

• Fazer um levantamento bibliográfico sobre ergonomia de software.

• Elaborar, validar e aplicar um questionário de pesquisa sobre as impressões dos

usuários do Sistema SigmaWeb e, posteriormente, analisar os resultados da pesquisa

aplicada.

• Avaliar os diversos aspectos do projeto do software SigmaWeb com base na

literatura pesquisada.

• Sintetizar os resultados obtidos na pesquisa de campo e na avaliação mencionada.

• Elaborar uma proposta de melhoria da usabilidade do software SigmaWeb, a nível de

protótipo, a partir dos resultados obtidos.

Na primeira etapa do trabalho (TCC-I) foi realizada uma análise através de técnicas

avaliativas existentes e na segunda etapa (TCC-II), com base nos resultados alcançados,

foram feitas sugestões de melhorias, com a construção de um protótipo.

Este trabalho está dividido em introdução, 9 (nove) capítulos, conclusão e referências

bibliográficas. Na introdução são apresentados os objetivos, justificativas e um resumo de

como o trabalho é apresentado.

O primeiro capítulo apresenta os conceitos de interface, interação, ergonomia e

usabilidade, encontrados através do levantamento bibliográfico realizado.

No segundo capítulo são descritas técnicas avaliativas existentes para realizar a

avaliação em sistemas.O terceiro capítulo descreve o sistema SigmaWeb e suas

funcionalidades. No quarto capítulo são apresentados os resultados das avaliações realizadas

no Sistema SigmaWeb.

No quinto, uma comparação entre as técnicas aplicadas. Sendo no sexto capítulo

apresentado a estrutura organizacional tanto da proposta quanto do sigmaweb. Seguindo então

para o sétimo capítulo com o projeto da interface, onde é especificado tudo o que contém no

projeto.

No oitavo capítulo, são mostradas as correções já feitas dos problemas encontrados

com as avaliações e finalmente no capitulo nove, uma prova da usabilidade do protótipo

proposto.

A conclusão apresenta os resultados obtidos com base no estudo realizado.

1. CONCEITOS

1.1. Interação Humano-Computador-IHC

O termo IHC (Interação Homem-Computador), surgiu em meados dos anos 80 devido

à necessidade de mostrar que uma interação homem-computador vai muito além do designer

de interface, é preciso se conhecer todos os aspectos relacionados nessa interação, aspectos

ligados ao usuário e ao seu uso de computadores como a estrutura administrativa e

organizacional, relações sociais, práticas de trabalho, saúde entre tantos outros fatores

responsáveis pelo sucesso ou fracasso da interação do usuário com o computador

[OLIVEIRA, 2001].

É uma área multidisciplinar, pois envolve Psicologia Cognitiva, Social e

Organizacional, Ergonomia/Fatores humanos, Ciência da Computação, Filosofia, Sociologia,

entre outras tantas [PREECE, 1994].

Um dos conceitos existentes de IHC “é a disciplina preocupada com o design,

avaliação, e implementação de sistemas computacionais interativos para o uso humano e com

o estudo dos principais fenômenos ao redor deles”, ou ainda “IHC trata do design de sistemas

computacionais que auxiliem as pessoas de forma a que possam executar suas atividades

produtivamente e com segurança” [ROCHA ,2000].

Assim, o objetivo de IHC é produzir sistemas usáveis, seguros e funcionais, o que

Nielsen (1993) chama de “Aceitabilidade de um Sistema” como mostra a figura 1.

6

Figura 1 – Aceitabilidade de um sistema [NIELSEN, 1993].

A aceitabilidade de sistemas engloba a aceitabilidade social, que diz respeito a sua

aceitação pela sociedade e a aceitabilidade prática que trata da utilidade, custo,

compatibilidade e confiabilidade do sistema [BARROS, 2003].

Um exemplo de aceitabilidade social são os sistemas de controle das portas de entrada

de bancos, em que apesar de serem benéficos para a sociedade por ser um meio de segurança,

não são aceitos pela mesma, por causar alguns constrangimentos ou frustrações [ROCHA,

2000].

A Utilidade do Sistema ou usefulness refere-se ao sistema, em como chegar ao

objetivo final. Esta categoria é uma combinação da utilidade e da usabilidade, onde uma se

preocupa com a funcionalidade do sistema a outra com a forma que o usuário vai utilizar essa

funcionalidade, chamada de usabilidade, que por sua vez trata de fatores como a facilidade de

aprendizado, eficiência e satisfação do usuário. [BARROS, 2003].

7

1.2. Interação x Interface

Uma interação ocorre através de uma interface, que Rocha (2000) define como “uma

superfície de contato que reflete as propriedades físicas das partes que interagem, as funções a

serem executadas e o balanço entre poder e controle”, ou ainda, de uma maneira mais clara e

simples, um lugar onde o contato entre duas entidades ocorre.

E para o conceito de interação, Silva Filho (2003) define como “interação é o processo

de comunicação entre pessoas e sistemas interativos, onde o usuário e sistema trocam turnos

em que um fala e o outro ouve, interpreta e realiza uma função, que pode ser tão simples

quanto dar uma resposta imediata à fala do outro, ou até mesmo consistir de operações

complexas que alteram o estado do mundo”.

Assim, entende-se que há diferença entre elas, pois a interação é a comunicação entre

duas entidades enquanto que interface é o meio utilizado para essa comunicação, ou seja, uma

interação se dá através de uma interface.

Para que tal interação ocorra, são utilizados sistemas interativos formados pelo núcleo

funcional, onde contém os programas aplicativos, algoritmos e a base de dados do sistema e a

interface, composta pelas apresentações das informações do sistema. A interface é o meio de

entrada de dados e de comandos realizados pelos usuários, responsável por conduzir, orientar,

alertar e recepcionar o usuário durante sua interação com o sistema [CYBIS, 2003].

A figura 2 faz uma demonstração de um sistema interativo, composto pelo núcleo

funcional e a interface, o qual utilizam um computador para que o usuário possa interagir com

o sistema.

8

Figura 2 – Interação Homem-Computador [ABÍLIO, 2005].

Como mostra a figura 2, a interface não se resume apenas no software como muitos

pensam, ela engloba também o hardware (dispositivos de entrada e saída como: teclados,

mouse, tablets, monitores, impressoras e etc.), que são dispositivos que permitem a entrada de

dados e também o controle da interação.

Na interface, a interação do usuário ocorre de maneira física, perceptiva e conceitual.

A física inclui os elementos de interface que o usuário pode manipular, a perceptiva engloba

aqueles que o usuário pode perceber e a conceitual resulta de processos de interpretação e

raciocínio do usuário desencadeados pela sua interação com o sistema, com base em suas

características físicas e cognitivas, seus objetivos e seu ambiente de trabalho [SILVA FILHO,

2003].

9

Quando o conceito de interface surgiu, ele era entendido apenas como o hardware e o

software com o qual o homem e o computador podiam se comunicar, mas com a evolução, o

conceito levou à inclusão dos aspectos cognitivos e emocionais do usuário [ROCHA, 2000].

Assim, para que as interfaces possam ser aceitas e efetivamente usadas, o que alguns

autores chamam de interfaces amigáveis (user friendliness), elas precisam ser bem projetadas,

o que não quer dizer que deva ser adequada a todas as pessoas, e sim a um grupo alvo,

atendendo suas necessidades e capacidades [SOUZA, 1997].

A qualidade da interface é de fundamental importância para o sucesso de uma

interação amigável, e para se obter uma interface de alta qualidade é essencial que estas sejam

avaliadas ainda no processo de concepção, permitindo assim a identificação e os ajustes

necessários de problemas de interação de acordo com o grupo de usuários [LIMA, 2003].

Uma interface de difícil entendimento, com as informações apresentadas de maneira

confusa ou enganosa, pode fazer com que os usuários dêem início a uma seqüência de ações

que venham a corromper os dados ou até mesmo causar falhas no sistema, resultando em um

alto nível de erros, o que pode resultar no abandono do sistema de software por parte dos

mesmos, devido ao alto grau de dificuldade encontrada [PRESSMAN, 2002].

Conforme Sommerville (2003), uma interface deve interagir com os usuários em seus

termos, ser lógica, consistente, além de ter também recursos para ajudar os usuários diante de

um erro, ou seja, uma interface deve ser simples, logicamente organizada e habilmente

classificada para cumprir alguns requisitos de usabilidade e auxiliar os usuários nas tomadas

de decisões durante os procedimentos de interação com o ambiente (navegação, seleção e

manipulação).

Silva Filho (2003), engenheiro de software, reconhece que a maioria das falhas

encontradas em interfaces usuário-computador são devidas às deficiências de comunicação

entre os profissionais de informática, que desenvolvem as interfaces, e os seus usuários finais.

1.3. Ergonomia

Ergonomia ou Engenharia Humana “é a ciência que cuida da adaptação ou

ajustamento do meio ambiente (trabalho ou lazer) às características psicofisiológicas ou

10

particularidades do corpo humano”, ou seja, pode-se entender como uma ciência que busca

adaptar o trabalho ao homem e não o inverso, visando aumentar o conforto, segurança e

eficácia tanto do sistema quanto da qualidade de vida do usuário, pois acredita-se que quanto

maior for a adaptação do sistema ao usuário e maior a sua auto-satisfação, maior será sua

produtividade no trabalho [CAVALCANTI 2003].

Com base em resultados obtidos em estudos ergonômicos é que são elaborados os

projetos, onde busca-se adotar medidas apropriadas de maneira a evitar que o homem venha

expor sua saúde quando realizar suas atividades, sejam elas necessárias para sua subsistência

ou lazer, assim a ergonomia tem como finalidade, fazer com que o sistema se adapte as

características cognitivas do usuário [LIMA, 2003].

Para tal adaptação, é necessário o estudo e experimento do relacionamento do homem

com seu trabalho, o que faz com que a ergonomia seja considerada uma ciência experimental,

por depender de experimentos realizados com os seres humanos e essas máquinas [RAMOS,

1996].

Segundo Cybis (2003) a ergonomia é “centrada no usuário, o que implica afirmar que

o usuário final é considerado tanto na prospecção, concepção quanto na avaliação de todo e

qualquer desenvolvimento e implementação do sistema interativo”.

Nessa interação de usuário-sistema, a ergonomia ganha espaço, onde dois ramos se

somam para trabalhar em conjunto: a Ergonomia de Software, que estuda as técnicas de

concepção e avaliação de sistema com a Ergonomia Cognitiva, que tem uma de suas

principais fundamentações teóricas na Psicologia Cognitiva, que é o estudo da maneira como

as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação [SOUZA, 1997].

1.3.1. Ergonomia Cognitiva

Para a construção de um projeto de software interativo, com interfaces ergonômicas é

de fundamental importância o conhecimento mais profundo das características humanas,

considerando não apenas as informações da análise ergonômica (idade, sexo, formação

específica, conhecimentos, estratégias, etc…) mas também as informações ligadas às suas

capacidades e habilidades em termos cognitivos [CYBIS, 2003].

11

Visando buscar informações dessas características humanas é que Lima (2003) diz que

a ergonomia cognitiva “busca analisar os processos cognitivos implicados na interação: a

memória (operativa e longo prazo), os processos de tomada de decisão, a atenção (carga

mental e consciência)”, enfim as estruturas e os processos para perceber, armazenar e

recuperar informações, que Cybis (2003) considera: percepção, memória, aprendizado, formas

de raciocínio, controle de atividade e o modelo processador humano.

1.3.2. Ergonomia de Software

O sucesso de um sistema interativo tanto a concepção quanto a avaliação depende do

emprego de critérios bem definidos. A abordagem ergonômica deste trabalho é baseada em

um conjunto de critérios definidos por Scapin e Bastien (1993), pesquisadores do INRIA

(Institut National de Recherche em Informatique et en Automatique da França), que totalizam

um número de 8 (oito) itens principais, mostrados na figura 3, que se subdividem de maneira

a reduzir a ambigüidade na identificação e classificação das qualidades e problemas

ergonômicos do software interativo [CYBIS, 2003].

Figura 3 – Critérios Ergonômicos [BARROS, 2003].

Critérios Ergonômicos

Condução Carga de Trabalho

Controle Explícito

Adaptabilidade Gestão de Erros

Consistência Significado de Códigos

Compatibilidade

12

Segundo Scapin (1993), Cybis (2003), Barros (2003) e Oliveira (2001) os critérios

ergonômicos são definidos da seguinte maneira:

1. Condução: refere-se à forma como é feita a orientação, informação e condução do usuário

na interação com o computador (mensagens, alarmes, rótulos, etc.).

Existem neste tópico quatro sub-critérios:

a) Presteza: diz respeito às ações que o usuário poderá realizar, assim como suas

alternativas e também as ferramentas de ajuda.

b) Agrupamento/distinção entre itens: diz respeito sobre a organização visual dos

itens, como a localização e o formato. No Agrupamento por Localização, é

recomendado que os itens sejam organizados em listas hierárquicas, as opções de

um diálogo devem ser organizadas por menus e na existência de muitas opções, a

organização deve ser lógica.

c) Feedback imediato: diz respeito às respostas do sistema às ações dos usuários.

d) Legibilidade: diz respeito à forma com que as informações são apresentadas na

tela, podendo facilitar ou dificultar (contraste letra/fundo, tamanho da fonte,

espaçamentos entre linhas, letras, parágrafos ...).

2. Carga de Trabalho: todos os elementos da interface que têm um papel importante na

redução da carga cognitiva e perceptiva do usuário e no aumento da eficiência do diálogo.

Está subdividido em dois critérios:

e) Brevidade (que inclui Concisão e Ações Mínimas): limitar a carga de trabalho de

leitura e entradas, e o número de passos.

f) Densidade Informacional: limitar a carga de trabalho do usuário com relação ao

conjunto de itens apresentados.

3. Controle Explícito: trata tanto do processamento explícito pelo sistema às ações do

usuário, e do controle que os usuários têm sobre o processamento de suas ações pelo

sistema.

Está subdividido em dois critérios:

13

g) Ações Explícitas do Usuário: a relação entre o processamento pelo computador e

as ações do usuário deve ser feita de maneira explícita, fazendo somente as ações

que o usuário solicitar e quando ele solicitar.

h) Controle do Usuário: permitir ao usuário algumas ações como o cancelar,

interromper, suspender e continuar. Cada ação possível do usuário deve ser

antecipada e opções apropriadas devem ser oferecidas.

4. Adaptabilidade: capacidade do sistema de reagir conforme o contexto e conforme as

necessidades e preferências do usuário.

Está dividida em dois sub-critérios:

i) Flexibilidade: capacidade do sistema de se adaptar as variadas ações do usuário,

entre elas, personalizar a interface.

j) Consideração da experiência do usuário: respeitar o nível de conhecimento do

usuário.

5. Gestão de Erros: mecanismos que permitem evitar ou reduzir a ocorrência de erros e,

quando eles ocorrem, que favoreçam sua correção. Os erros são aqui considerados como

entrada de dados incorretos, entradas com formatos inadequados, entradas de comandos

com sintaxes incorretas, etc.

Três sub-critérios participam da gestão dos erros:

k) Proteção contra os erros: mecanismos empregados para detectar e prevenir os

erros de entradas de dados, comandos, possíveis ações de conseqüências

desastrosas ou até, não recuperáveis.

l) Qualidade das mensagens de erro: refere-se à pertinência, à legibilidade e à

exatidão da informação dada ao usuário, sobre a natureza do erro cometido

(sintaxe, formato, etc.) e sobre as ações a executar para corrigi-lo.

m) Correção dos erros: meios colocados à disposição do usuário com o objetivo de

permitir a correção de seus erros.

6. Consistência: toda informação visual seja organizada de acordo com um padrão de

projeto, mantido em toda as telas do sistema, para manter uma consistência de interface.

14

7. Significado dos Códigos: termos pouco expressivos para o usuário podem ocasionar

problemas na execução de uma ação, podendo levá-lo a selecionar uma opção errada.

8. Compatibilidade: refere-se a compatibilidade que possa existir entre as características do

usuário (memória, percepção, hábitos, competências, idade, expectativas, etc.) e suas

tarefas, com a organização das saídas, das entradas e do diálogo de uma dada aplicação,

de outra. Ela diz respeito também ao grau de similaridade entre diferentes ambientes e

aplicações.

Schneiderman (1998) define a Ergonomia de Software como “um conjunto de regras,

normas e recomendações utilizadas na concepção de ferramentas através do computador

colocadas à disposição dos usuários”.

Esse conjunto de regras é um princípio de concepção e avaliação cujo objetivo é

garantir que uma interface seja ergonômica, pois deve respeitar os itens dos critérios

ergonômicos [SCAPIN, 1993].

O objetivo da Ergonomia de Software é aumentar a usabilidade do sistema, através de

adaptações que proporcionam uma melhoria no mesmo, fazendo com que o usuário se

identifique no ambiente que se encontra [CYBIS, 2003].

Assim, podemos entender que a ergonomia de software busca a adaptação do trabalho

ao homem através de regras, normas e recomendações, cujo objetivo é de lhe fornecer uma

interface amigável, com melhorias na usabilidade do sistema.

1.4. Usabilidade

Mas o que é usabilidade ? Várias são as definições encontradas para usabilidade.

Para Souza (1997) a usabilidade do sistema diz respeito à qualidade de interação entre

o usuário-sistema, que está relacionado à facilidade e eficiência de aprendizado e de uso,

assim como a satisfação do usuário.

A norma internacional ISO 9241, define como “a capacidade que apresenta um

sistema interativo de ser operado, de maneira eficaz, eficiente e agradável, em um

determinado contexto de operação, para a realização das tarefas de seus usuários”, a

15

usabilidade busca fazer com que o usuário não somente chegue ao seu objetivo, mas que

chegue nele sem muito esforço e frustração.

Para Gasparini (2004) a usabilidade “preocupa-se com a relação entre as ferramentas e

os seus utilizadores. De modo a que uma ferramenta seja eficiente, ela deve permitir que os

seus utilizadores consigam realizar as suas tarefas da melhor maneira possível. O mesmo

princípio pode ser aplicado aos computadores, websites, e programas de software. Para que

estes sistemas funcionem corretamente, os seus utilizadores têm de ser capazes de os usar

eficientemente”.

Cybis (2003) utiliza os seguintes termos para caracterizar usabilidade:

• Eficácia

• Eficiência

• Satisfação

A eficácia de uma interação humano-computador trata da realização da tarefa,

enquanto que a eficiência trata do desempenho (tempo, quantidade de incidentes, passos

desnecessários, busca de ajuda, etc.) do sistema ao se realizar essa tarefa. A satisfação então,

se refere ao que o sistema pode proporcionar ao usuário, pois deve agradar a usuários de todos

os níveis de conhecimento, iniciantes ou não, permitindo assim uma interação agradável.

A usabilidade segundo Souza (1997) depende de alguns fatores como:

• Facilidade de aprendizado do sistema

• Facilidade de uso

• Satisfação do usuário

• Flexibilidade

• Produtividade

Em uma interação quanto menos esforço e tempo forem necessários para os usuários

atingirem seu objetivo final, ou seja, quanto maior for a facilidade de uso e de aprendizado,

maior será a sua satisfação. Quando o usuário tem dificuldades em interagir com o sistema,

por ser difícil ou demorado, a tendência é o abandono do mesmo, pois o sentimento de

frustração e incapacidade o leva a isso.

16

Se o sistema for fácil de usar e de aprender, o usuário irá se identificar, se sentirá

satisfeito de maneira a aumentar seu interesse em interagir com o mesmo, aumentando assim

sua produtividade.

Um contra exemplo de usabilidade são os controles de garagens, em que não há

adaptação alguma ao usuário, pois cada vez que o motorista vai utilizá-lo é uma batalha que

terá que vencer, abre o portão de saída quando quer entrar, ou vice e versa, como mostra a

ilustração a seguir:

Figura 4 – Homem x Portão [ABÍLIO, 2005].

Figura 5 – Homem tentando abrir o portão

[ABÍLIO, 2005].

Figura 6 – Confronto Homem x Controle

[ABÍLIO, 2005].

17

Figura 7 – Sugestões para Adaptação [ABÍLIO, 2005].

Figura 8 – Controle Remoto com Adaptações [ABÍLIO, 2005].

Assim, conclui-se que a usabilidade deva buscar criar interfaces transparentes, com

ferramentas que induzam o usuário ao seu objetivo final, como no exemplo mostrado, em que

se fez uso de cores e formatos para a adaptação da ferramenta, permitindo ao usuário um total

controle do ambiente, sem obstáculos e frustrações durante a interação, como mostrado no

exemplo.

18

2. AVALIAÇÃO DE INTERFACE

O objetivo da avaliação é verificar se a interface reúne todos os requisitos necessários

para que a interação entre o usuário e o sistema seja confortável e segura. Segundo Cybis

(2003) e Pádua (2005) a avaliação tem como objetivo geral avaliar a funcionalidade do

sistema, avaliar o efeito da interface junto ao usuário, identificar problemas específicos do

sistema.

A avaliação de interface é feita para que os designers de interface possam conhecer um

pouco mais daquilo que os usuários desejam na interação e também saber dos problemas

enfrentados pelos mesmos [ROCHA, 2000].

Alguns autores classificam essas avaliações em formativas e somativas que podem ser

feitas durante diferentes etapas do desenvolvimento do software, desde o seu processo de

design quando nenhuma linha de código ainda foi escrita, até em produtos já terminados.

Segundo Cybis (2003) as formativas são realizadas durante o desenvolvimento, o que

permite identificar e corrigir os problemas de interação antes da aplicação ser disponibilizada

para o usuário, além da redução de custos, pois quanto mais cedo se detectar um problema

menor será o custo da solução, sem contar no desgastes dos usuários e clientes, enquanto que

as somativas são realizadas com o software já pronto, cujo objetivo é de melhorar a qualidade

do sistema, verificando determinados aspectos no sistema, como por exemplo,sua

conformidade com o padrão estabelecido.

Esta avaliação pode ser feita através de técnicas, classificadas de acordo com a

estratégia usada: as preditivas, que buscam avaliar a qualidade na interação de usuário-

sistema através de revisões nos protótipos ou a no produto final realizadas por especialistas

em desenvolvimento de interface; as prospectivas, que avaliam a satisfação do usuário através

de técnicas de questionários e ou entrevistas, com o objetivo de se antecipar à reação do

usuário com relação ao produto e as empíricas ou objetivas, que objetivam encontrar

problemas de usabilidade por meio da observação do usuário interagindo com os protótipos

ou a interface já finalizada, através de experimentos controlados [CYBIS, 2003].

19

2.1. Técnicas Preditivas

Nessa técnica não há a participação direta do usuário, pois são empregadas por

projetistas ou especialistas em usabilidade em sistema em fase de desenvolvimento ou em

sistemas já terminados. Dentro da técnica preditiva existem outras, sendo as mais comuns às

avaliações heurísticas, as analíticas e as realizadas através de checklists, que são listas de

verificação [CYBIS, 2003].

2.1.1. Avaliação Heurística

Este tipo de avaliação é realizada por especialistas em ergonomia, que baseados em

seu conhecimento e experiência visam identificar problemas de usabilidade conforme um

conjunto de heurísticas e diretrizes [ROCHA, 2000].

É feita uma análise das interfaces de um determinado produto e o levantamento dos

possíveis problemas, sugerindo soluções, pois especialistas examinam o sistema e identificam

problemas que o usuário encontraria no momento da sua interação com o sistema. Após isso,

os resultados de todos avaliadores são sintetizados em um relatório, onde resultados iguais e

similares são agrupados e depois categorizados em função da gravidade do problema,

[CYBIS, 2003].

Para Nielsen (1993), a quantidade de avaliadores deve ficar entre 3 e 5, pois diferentes

pessoas encontram diferentes problemas, e para que todos os problemas sejam encontrados se

faz necessário um grupo de pessoas, o que não seria possível apenas com um avaliador.

As heurísticas e diretrizes em que os avaliadores se baseiam são as mostradas na tabela

1 e na tabela 2 a seguir.

3.1.1.1.Critérios Ergonômicos

20

Esses Critérios foram propostos por Scapin e Bastien (1993) que se resumem em oito itens

subdivididos como mostra a seguir, descritos no capítulo 1 (um):

Critérios Principais Sub Critérios

1 - Condução Presteza

Agrupamento e distinção de itens

Por localização

Por formato

Feedback imediato

Legibilidade

2 - Carga de Trabalho Brevidade

Concisão

Ações Mínimas

Densidade Informacional

3 - Controle Explícito Ações explícitas

Controle do usuário

4 - Adaptabilidade Flexibilidade

Experiência do usuário

5 - Gestão de Erros Proteção contra erros

Mensagem de Erro

Correção de Erros

6 – Consistência

7 - Significado dos Códigos

8 - Compatibilidade

Tabela 1 – Critérios e Sub-Critérios Ergonômicos [SCAPIN, 1993].

21

3.1.1.2. As dez Heurísticas de Usabilidade de Nielsen (1993)

Heurísticas

1 - Visibilidade do estado ou contexto atual do sistema

2 - Design Estético e Minimalista

3 - Compatibilidade do Sistema com o mundo real

4 - Controle por parte dos usuários

5 - Consistência e padrões

6 - Prevenir erros

7 - Reconhecimento ao invés de lembrança

8 - Flexibilidade e eficiência de uso

9 - Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e corrigir erros

10 - Ajuda e documentação

Tabela 2 – Heurísticas de Nielsen [NIELSEN, 1993].

1. Visibilidade do estado ou contexto atual do sistema: informar o usuário sobre o que

está acontecendo, fornecendo um feedback adequado dentro de um tempo razoável.

2. Design Estético e Minimalista: deve-se excluir informações irrelevantes, pois estas

podem tirar a atenção de informações relevantes na interação

22

3. Compatibilidade do Sistema com o mundo real: significa não usar termos técnicos ,

utilizar termos e palavras familiares para usuário.

4. Controle por parte dos usuários: no caso de um usuário entrar em alguma parte do

sistema que não lhe interessa ou por engano, deve ser dado a ele a capacidade de sair

sem ter que percorrer por um extenso diálogo.

5. Consistência e padrões: seguir um padrão, de forma que uma ação possa ser aplicada

em diferentes partes do sistema.

6. Prevenir erros: melhor que a boa mensagem de erro é um design que previne o erro.

7. Reconhecimento ao invés de lembrança: o usuário não deve ter que lembrar de

informação de uma parte para outra do sistema, pois instruções de uso devem estar

bem visíveis.

8. Flexibilidade e eficiência de uso: utilizar recursos como teclas de atalho e

flexibilização de elementos da interface (ajuste de acordo com o usuário), para

aumentar a eficiência do sistema tanto para usuário novatos quanto para aqueles com

mais experiência.

9. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e corrigir erros: as mensagens de erro

devem ser claras, mostrando o problema e sugerindo ao usuário uma solução.

10. Ajuda e documentação: um sistema deve fornecer um meio para ajudar o usuário, um

meio que focalize sua tarefa e que não seja muito extenso, o que faz com que o usuário

desista de ler.

3.1.1.3. Inspeção Cognitiva

Neste método é avaliado a sua facilidade de aprendizagem durante uma interação, pois

estudos comprovam que os usuários preferem aprender a utilizar o sistema através da prática,

da sua interação direta, onde acabam descobrindo características do sistema e não com o

sistema e não através de livros, apostilas ou manuais, ou seja, é um método para “avaliar um

design quanto ao aspecto de facilidade de aprendizagem por exploração” [ROCHA, 2000].

23

Essa técnica visa avaliar as condições que o software oferece ao usuário para que ele

faça um rápido aprendizado das telas e também das regras de diálogo, como é a intuitividade

do sistema, a maneira com que o sistema induz o usuário durante a interação, sendo esta a

principal característica da inspeção cognitiva [CYBIS, 2003].

Segundo Rocha (2000), para a realização dessa técnica o avaliador deve inicialmente

saber o que o usuário conhece da tarefa e da operação de sistemas informatizados. Além de

conhecer o caminho para a realização das principais tarefas do usuário. Assim, com essas

informações ele passa a percorrer os caminhos previstos aplicando, para cada ação o seguinte

checklist [CYBIS, 2003].

• Para atingir o resultado desejado, o usuário fará a ação correta ?

Ao encontrar-se no passo inicial de determinada tarefa, o usuário, baseado no que lhe

é apresentado, se proporá a realizar o objetivo previsto pelo projetista?

• ele verá o objeto associado a esta tarefa?

Este objeto está suficientemente à vista do usuário?

• ele reconhecerá o objeto como associado à tarefa?

As denominações ou representações gráficas são representativas da tarefa e

significativas para o usuário?

• ele saberá operar o objeto?

O nível de competência na operação de sistema informatizados é compatível com a

forma de interação proposta?

• ele compreenderá o feedback fornecido pelo sistema como um progresso na tarefa?

3.1.1.4. Gestão de Erros (Inspeção Preventiva)

Segundo Cibys (2003) nesta técnica a avaliação é realizada através de uma inspeção na

interface, realizada ou por um especialista ou por um projetista, buscando encontrar situações

que possam levar o usuário ao erro.

24

A realização dessa inspeção da interface utiliza um conjunto de heurísticas ou

guidewords que orientam a detecção de erros.

• E se nada acontecer ?

• E se algo diferente acontecer ?

• E se algo acontecer a mais?

• E se algo acontecer a menos?

• E se algo acontecer a diferente?

• E se algo acontecer fora de tempo ?

• E se algo acontecer antes?

• E se algo acontecer depois?

2.1.2. Inspeções com Listas de Conferência (Checklists)

Esta avaliação pode ser realizada tanto por projetistas, programadores quanto por

especialistas de usabilidade , onde realizam através de uma lista de conferencia uma vistoria

no sistema, objetivando encontrar rapidamente os problemas existentes [CIBYS, 2003].

Esta lista de conferência (checklist) é composta por uma lista de questões de

usabilidade em que cabe ao avaliador respondê-las, permitindo assim encontrar os problemas

existentes no sistema, considerando que a qualidade do resultado final depende da qualidade

da lista [PÁDUA, 2005].

Segundo Cybis (2003) este tipo de avaliação apresenta algumas vantagens pois não

exige que a avaliação seja feita somente por um especialista, mas também por um projetista;

“sistematização da avaliação”, onde garante resultados mais estáveis mesmo quando aplicada

por diferentes avaliadores, pois as questões do checklist sempre serão efetivamente

verificadas; redução no custo, por ser uma técnica simples de ser aplicada; facilidade na

identificação de problemas de usabilidade, devido à especificidade das questões do checklist;

aumento da eficácia de uma avaliação, devido à redução da subjetividade normalmente

associada a processos de avaliação.

25

Um exemplo de Checklist é o do LabUtil (Laboratório de Utilizabilidade da

Universidade Federal de Santa Catarina) que desenvolveu o ErgoList o qual possui uma lista

com 194 questões o qual avalia 18 (dezoito) critérios: Presteza, Agrupamento por

Localização, Agrupamento por Formato, Feedback, Legibilidade, Concisão, Ações Mínimas,

Densidade Informacional, Ações Explícitas, Controle do Usuário, Flexibilidade, Experiência

do Usuário, Proteção contra erros, Mensagens de Erro, Correção de Erros, Consistência,

Significados e Compatibilidade, juntamente com um glossário cujo objetivo é esclarecer os

significados dos termos usados na lista, como mostra o anexo 1 deste trabalho.

2.1.3. Avaliação Analítica

Essa técnica é aplicada no início, ainda na fase da concepção da interface, utilizada

para buscar problemas de usabilidade em um projeto de interface quando já se têm

informações quanto à consistência, o controle do usuário e a carga de trabalho e analisar estes

problemas, para que sejam encontradas e corrigidas possíveis falhas, melhorando assim a

usabilidade da interface [CYBIS, 2003].

2.2. Técnicas Prospectivas

Técnicas prospectivas ou de pesquisa de opinião são baseadas na aplicação de

questionários ou entrevistas com o usuário para avaliar o seu grau de satisfação em relação ao

sistema e sua utilização, são utilizadas para orientar o especialista ou projetista na análise

sobre as falhas existentes no sistema, através de uma pesquisa realizada diretamente com o

usuário o que a torna uma técnica muito eficiente, pois se colhe informação diretamente da

pessoa que supostamente, mais conhece o sistema, os defeitos e qualidades do mesmo em

relação aos seus objetivos em suas tarefas [BARROS, 2003].

2.2.1. Questionário (Survey)

26

O questionário (Survey) é um “conjunto de perguntas sobre um determinado tópico

que não testa a habilidade do respondente, mas mede sua opinião, seus interesses, aspectos de

personalidade e informação biográfica, é uma técnica bem útil para realizar uma avaliação de

interação, pois esta técnica permite que o avaliador consiga informações importantes sobre o

perfil do usuário, como suas dificuldades de interação com o sistema e sugestões” [LIMA,

2003].

São vários os modelos de questionários existentes, mas o analista pode também

elaborar o questionário de acordo com o objetivo de seus resultados. Assim, com a

aplicação do questionário, obtêm-se as falhas existentes no sistema, que são corrigidas por

projetistas ou avaliadores que com esses dados fazem as devidas melhorias no sistema

[BARROS, 2003].

2.2.2. Observação Global

A técnica de observação “é empregada em estudos exploratórios e não tem

planejamento e controle previamente elaborados. Consiste em recolher e registrar os dados da

realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais” [LIMA, 2003].

2.2.3. Grupo Focal

O principal objetivo desta técnica segundo Lima (2003) é “identificar percepções

subjetivas, grau de satisfação, atitudes e opiniões dos usuários envolvidos”, através de

discussões entre usuários, estas discussões são realizadas em grupos contendo entre 6 (seis) e

9 (nove) pessoas que são orientadas por um moderador, cuja principal função é de elaborar

uma lista com questões para que os usuários possam discutir em grupo essas questões,

expondo suas idéias e comentários, manter o controle da discussão, para que a idéia de um

único participante domine indevidamente as discussões, além de poder opinar sobre as idéias

e os comentários feitos pelos usuários.

27

Esta técnica pode ser aplicada também na elaboração de novas idéias, novos conceitos,

onde os usuários oferecem suas opiniões sobre uma interface existente e sugerirem

modificações para a sua melhoria [LIMA, 2003].

2.2.4. Avaliação Cooperativa

A avaliação cooperativa segundo Lima (2003) funciona da seguinte forma: “os

usuários trabalham em tarefas representativas escolhidas pelo designer e, à medida que

trabalham, eles explicam para o designer o que estão fazendo e fazem perguntas; o designer

permite que o usuário cometa erros e utiliza suas perguntas para obter mais informações sobre

problemas em potencial, comportamentos inesperados e comentários a respeito da interface

são vistos como sintomas de problemas de usabilidade em potencial”.

O que diferencia esta avaliação das demais, é a cooperação existente entre os usuários

e os designers que avaliam o sistema juntos, onde o usuário tem a liberdade de perguntar ao

avaliador do sistema tudo o que desconhece do processo de interação com o sistema, e o

avaliador, questiona o usuário sobre o seu entendimento em relação ao sistema, assim com

essa cooperação entre as partes é possível chegar às falhas existentes no sistema.

2.3. Técnicas Empíricas

Este tipo de técnica conta com a participação direta do usuário, são chamadas de

técnicas empíricas ou também técnicas objetivas, realizadas através de ensaios de interação e

de sessões de monitoramento de uso [CYBIS, 2003].

É considerada a técnica mais confiável, pois é realizada diretamente com o usuário, a

de mais alto custo, devido a necessidade de laboratórios e equipamentos apropriados para a

realização da avaliação, além de ser a mais indicada devido a dificuldade de se modelar o

comportamento do ser humano, a sua enorme complexidade, sendo a solução mais confiável

então, avaliar a qualidade de uma interface em termos de usabilidade direto com o usuário,

28

através de uma experimentação e observação do usuário utilizando o produto ou um protótipo

do produto [PÁDUA, 2005].

2.3.1. Ensaios de Interação ou Testes de Usabilidade

Esta técnica de avaliação, realizada com ensaios de interação são feitas através da

simulação de uso do sistema com um grupo de participantes que representem a população de

usuários que utilizarão o sistema [PÁDUA, 2005].

Segundo Cybis (2003) para “composição dos cenários de realização dos testes, são

elaborados roteiros, cujo conteúdo é baseado no perfil dos usuários e nas suas tarefas típicas,

que serão executados durante uma sessão de testes. Nesta técnica, os representantes de

usuários devem executar as tarefas que constam dos scripts em sessões que são gravadas e

acompanhadas por monitores, que devem ser especialistas em usabilidade e avaliação, e que

têm a responsabilidade de conduzir as sessões de avaliação e coletar dados quantitativos e

qualitativos que são posteriormente submetidos à análise visando à identificação de problemas

e a indicação de soluções” [CYBIS, 2003].

Segundo Lima (2003) um ponto muito importante neste tipo de avaliação são às

condições de aplicação dos testes, pois deve-se lembrar que esses testes não são situações

reais de uso do sistema e por mais transparentes que pareçam podem causar constrangimentos

aos usuários, sendo então necessário deixar claro que o alvo dos testes é o produto e não o

usuário participante. Os testes devem ser realizados em ambiente confortável para que os

participantes operem o sistema com mais naturalidade.

2.3.2. Os Sistemas de Monitoramento

Segundo Lima (2003) esses Sistemas de monitoramento ou “Espiões” são

“ferramentas de software que permanecem alojadas na máquina do usuário simultaneamente

ao aplicativo em teste”, são “concebidos de maneira a capturar e registrar todos os aspectos

das interações do usuário com seu aplicativo em sua própria realidade de trabalho”.

29

O objetivo desta técnica é observar todos os aspectos de interação do usuário com o

sistema no momento em que estiver [BARROS, 2003].

Essa técnica “permite contornar dois inconvenientes dos ensaios de interação. Mesmo

que os usuários estejam cientes dos testes, os sistemas espiões não causam constrangimentos

ao usuário e capturam as interferências causadas por sua realidade do trabalho. Por outro lado,

não há como incentivar ou registrar as verbalizações dos usuários. Os sistemas espiões

apresentam também limitações da ordem técnica, relacionadas principalmente, a portabilidade

das ferramentas de espionagem face a diversidade de ambientes de programação existentes. A

quantidade de dados a tratar pode se tornar muito grande. Dessa forma, a duração dos testes

deve ser bem planejada pelos analistas”[CYBIS, 2003].

2.3.3. Observações Sistemáticas

“A observação sistemática realiza-se em condições controladas, para responder

propósitos pré-estabelecidos. O observador sabe o que procura e o que carece de importância

em determinada situação; deve ser objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua

influência sobre o que vê ou recolhe” [LIMA, 2003].

2.3.4. Pensando em Voz Alta ou Verbalização

Também conhecida como “Thinking-aloud test”, é utilizada como um “método de

pesquisa psicológico”, pois é solicitado ao usuário que verbalize todos seus pensamentos,

sentimentos e opiniões a respeito da sua interação com a interface homem-computador.

Esperando que esta verbalização mostre como o usuário interpreta os itens apresentados na

interface [ROCHA, 2000].

Segundo Lima (2003) essa verbalização pode ocorrer de duas maneiras, dependendo

do perfil do usuário e do tipo de dado que se deseja coletar. Há a verbalização simultânea, em

que ocorre simultaneamente a interação do usuário e a verbalização consecutiva, onde a

entrevista é realizada logo após a interação.

30

A verbalização consecutiva é indicada para usuários que possuem uma maior

facilidade e agilidade em operar o sistema, pois aplicar a verbalização simultânea pode levar a

uma sobrecarga mental a ponto de acarretar erros na interação, devida a velocidade em que

interage com o sistema [LIMA, 2003].

Segundo Barros (2003) o avaliador deve induzir o usuário a falar sempre, mas nunca

interferir na interação do usuário com o sistema.

Para a avaliação o avaliador pode utilizar questionamento como:

• você está pensando o que agora?

• como você interpreta esta mensagem (depois que o usuário notar a mensagem)?

• caso o usuário pergunte se pode fazer algo: O que você acha que vai acontecer

caso faça isso?

• caso o usuário se mostre surpreso: Você esperava que isto pudesse acontecer? O

que esperava?

As diferentes técnicas de avaliação apresentadas neste trabalho mostram a existência

de inúmeros métodos de avaliação de usabilidade de interfaces e da semelhança aparente entre

eles.

Mas, para a escolha de uma técnica de avaliação é importante antes conhecer os

recursos disponíveis e as expectativas de resultados da avaliação de usabilidade.

3. SIGMAWEB

O Sistema de Controle Acadêmico da Universidade do Estado de Santa Catarina -

SigmaWeb foi desenvolvido por Loris Luis Daros no primeiro semestre de 2003 para o

departamento responsável pelo controle acadêmico e para os usuários do registro acadêmico.

O principal objetivo da implantação do sistema era atender a necessidade de uma ferramenta

de trabalho padrão em toda a Universidade, nos seus diversos campi. Antes disso, cada Centro

da UDESC utiliza uma ferramenta diferente, o que impossibilitava a integração dos dados, a

qual era de interesse da Reitoria e da Universidade como um todo [DAROS, 2003].

O Sistema SigmaWeb é apenas uma ferramenta de trabalho dos responsáveis pelo

registro e controle acadêmico [DAROS, 2003].

Segundo Daros (2003) o Controle Acadêmico são ações administrativas que implicam

efetivamente no controle dos registros, quanto a: “quem pode fazer” (usuários), “o que pode

fazer” (categoria de usuários), “como pode ser feito” (metodologia operacional) e “quando”

(status do sistema). Estas ações são de responsabilidade do secretário acadêmico.

Registro Acadêmico, por sua vez, pode ser utilizado por todos os usuários do sistema:

pessoal da secretaria, professores ou acadêmicos. Constitui-se de qualquer operação no

sistema que implique em armazenamento de informações (inclusão, exclusão ou alteração)

[DAROS , 2003].

O sistema permite o cadastramento de todos os professores, coordenadores, alunos e

funcionários da instituição, sendo que cada pessoa ao ser cadastrada recebe um número de

matrícula e uma senha que permitirá o acesso ao sistema, sendo que somente os funcionários

do registro acadêmico têm a permissão de incluir, excluir e alterar registros. Os demais

utilizarão o sistema apenas para consultar, atualizar endereço e efetuar matrícula [DAROS,

2003].

O SigmaWeb só pode ser acessado por pessoas cadastradas no sistema através do

número de matrícula e da senha recebidas no momento do seu cadastro.

32

O número da matrícula é composta por dados do usuário como mostra a seguir:

• Professores e Administração: o número da matrícula possui 7 (sete) caracteres que

é a própria matrícula na UDESC (do contra-cheque).

• Aluno: o número da matrícula possui 9 (nove) caracteres, composto da seguinte

maneira:

_ primeiro dígito: indica o campus;

_ segundo dígito: indica o centro;

_ terceiro e quarto dígito: indicam o curso;

_ quinto dígito: indica o semestre de ingresso;

_ sexto e sétimo dígito: indicam o ano de ingresso;

_ oitavo e nono dígito: sequencial.

O endereço de acesso ao sistema atualmente é: http://sigmaweb.cav.udesc.br, que

apresenta a tela de entrada mostrada na figura 9, na qual exigirá a identificação do usuário,

número de matrícula e senha:

Figura 9 – Tela de acesso ao Sistema SigmaWeb.

Após a identificação, é apresentando ao usuário uma tela com o menu, que são as

opções que deveriam estar disponíveis, mas que nem sempre acontece, como no caso de

Estágio Monografia e Outros e também a identificação do usuário, com seus principais dados,

como mostra a figura 10.

Identificação

33

Figura 10 – Menu Principal

O seu funcionamento está sob a responsabilidade do desenvolvedor Loris do Centro de

Ciências Agroveterinárias - CAV em Lages.

O SigmaWeb tem como objetivo atender aos discentes, docentes e funcionários de

todos os campos da Universidade:

• CAV: Centro de Ciências Agroveterinárias

• CEO: Centro EducacIonal do Oeste.

• CCE: Centro de Ciências da Educação.

• CCT: Centro de Ciências Tecnológicas.

• CEAD: Centro de Educação a Distancia.

• CEART: Centro de Artes .

• CEFID: Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos.

• ESAG: Centro Superior de Administração e Gerência.

A informatização do registro acadêmico foi motivada pelas necessidades de uma

gestão com maior controle e agilidade na operacionalização de suas funções. A demanda por

um sistema informatizado surgiu devido a um conjunto de fatores que visa favorecer uma

maior agilidade no processo de matrícula dos acadêmicos da instituição, pois as filas deixam

Dados informativos.

Menu

34

de existir e também uma maior comodidade para a realização de matrícula, atualização de

cadastro, emissão de comprovantes e consultas.

35

4. RESULTADO DAS PESQUISAS

Entre as diferentes técnicas de avaliação de usabilidade de interfaces descritas no

capítulo anterior, foram escolhidas para utilizar neste trabalho apenas 2 (duas) dentre elas, que

foram eleitas como as técnicas que, segundo a literatura encontrada, mostraram ser as mais

pertinentes para o nosso objetivo neste trabalho. A justificativa da escolha de cada técnica,

pode-se ver nos itens referentes referentes às mesmas.

As técnicas aplicadas neste trabalho são:

• Inspeção com Listas de Conferência, utilizando o Checklist proposto por Cybis do

Labutil (Laboratório de Utilizabilidade), que é chamando de ErgoList .

• Prospectivas, com a aplicação de um questionário de satisfação para a obtenção da

opinião do usuário.

4.1. Inspeção com Listas de Conferência

Esta lista de conferência (checklist) é composta por uma lista de questões de

usabilidade respondidas pelo avaliador, que permitem encontrar problemas existentes no

sistema, sendo que a qualidade do resultado final depende da qualidade da lista [PÁDUA,

2005].

Assim, visando à qualidade do resultado final e de acordo com os objetivos esperados

nos resultados, escolheu-se o Checklist do Labutil, desenvolvido com base nos critérios

ergonômicos.

A escolha dessa técnica se deu devido à alguns fatores, como os recursos disponíveis,

a viabilidade do método de aplicação, em que é preciso um único avaliador e também devido

aos critérios ergonômicos no qual serviu como base para o desenvolvimento do ErgoList.

36

Nesta análise são mostrados apenas os pontos fracos encontrados no SigmaWeb, já

que o objetivo deste trabalho é fazer uma análise ergonômica para encontrar pontos que não

correspondem aos critérios ergonômicos e adaptá-los a tais critérios de forma a aumentar a

usabilidade do sistema. São apresentados de acordo com os sub-critérios da lista e não por

questão. Após, é mostrado a estatística das respostas encontradas, podendo ser, sim, não ou

não se aplica.

O Checklist utilizado neste trabalho é o proposto por Cybis do LabUtil, o ErgoList,

conforme anexo 1, composto pelos sub-critérios dos Critérios Ergonômicos de Bastien e

Scapin (1993), que são os 18 (dezoito) critérios mostrados a seguir.

1. Presteza

Correspondem:

1.1. Às informações fornecidas aos usuários, relativas ao estado na qual ele se

encontra;

1.2. Às ações possíveis e como acioná-las;

1.3. Às ajudas disponíveis e aos formatos de entradas de dados.

As figuras 11, 12 e 13 mostram algumas falhas existentes referentes à presteza.

Figura 11 – Presteza 1.

1 - Inexistência de Indicação de sub-menus (>).

37

Figura 12 – Presteza 2.

Figura 13 – Presteza 3.

Pontos Fracos:

1. não apresenta indicação da existência de sub-menus, exemplo (>).

2. Inexistência de Ajuda, no caso de erro ou de indisponibilidade de uma ação o

usuário não tem como obter ajuda para solucionar seu problema.

3. Inexistência de botões de comando no final de listas, tendo que voltar sempre pelo

browser. Exemplos:

_ Acadêmico - Situação do Acadêmico por Semestre.

_ Atestado e Requerimento - Requerimentos Emitidos por Aluno.

_ Históricos Escolares - Lista Histórico Escolar.

_ Diário de Classe - Consulta Diário, Consulta Notas e Freqüências e

Publicação de Aproveitamentos.

Das 17 (dezessete) questões,

2 – Como obter ajuda ?

3 - Como voltar ?? (somente pelo browser)

38

Gráfico – 1 Presteza

2. Agrupamento por Localização

2.4. Refere-se em como os itens são posicionados uns em relação aos outros na tela e

a distinção entre diferentes classes

A figura 14 mostra a falha existente neste critério.

Figura 14 – Agrupamento por localização.

Pontos Fracos:

1. Não segue nenhum critério lógico para a organização dos itens na tela, nem em

caixas de diálogo e nem em agrupamentos de dados. Deveria ser organizado por

ordem alfabética, ou qualquer outro critério lógico.

Das 11 (onze) questões,

1 – Não existe um ordem lógica na organização.

39

Gráfico – 2 Agrupamento por Localização

3. Agrupamento por Formato:

3.1 Refere-se às características gráficas (formato, cor, etc.) permitindo que se faça

uma distinção entre diferentes classes.

A figura 15 mostra a falha existente neste critério.

Figura 15 – Agrupamento por formato.

Ponto Fraco:

1. Não há distinção entre informações, comandos e controles, todos os itens são

apresentados com as mesmas letras, cores e formatação.

Das 17 (dezessete) questões,

1 - Formatação Identificação = Menu

40

Gráfico – 3 Agrupamento por Formato

4. Feedback:

4.1. Refere-se às respostas do sistema consecutivas às ações do usuário. O sistema

deve responder às ações do usuário o mais rapidamente possível.

Ponto Fraco:

1. Apenas algumas ações apresentam um feedback de processamento.

Das 12 (doze) questões,

Gráfico – 4 Feedback

5. Legibilidade:

5.1 Refere-se às características lexicais da forma com que as informações são

apresentadas na tela, levando em conta as características cognitivas do usuário,

como a percepção visual, sendo que é muito mais fácil para o homem ler alguma

informação em uma tela que tenha o fundo claro com as letras escuras do que o

contrário.

As figuras 16 e 17 mostram as falhas existentes neste critério.

41

Figura 16 – Legibilidade 1.

Figura 17 – Legibilidade 2.

Pontos Fracos:

1. Todos os grupos lógicos se concentram em um canto apenas da tela, ficando muita

área livre.

2. Há o uso excessivo do negrito, como na tela em que mostra os dados de

identificação do usuário.

3. Uso excessivo de letras em maiúsculo. Um exemplo é a tela em que existe toda a

parte de documentação do usuário.

4 - Rótulos alinhados à esquerda.

1 - Excesso de área livre !

42

4. Rótulos de campos dispostos verticalmente estão alinhados à esquerda, enquanto

deveriam estar justificados a direita.

Das 27 (vinte e sete) questões,

Gráfico – 5 Legibilidade

6. Concisão:

6.1. Refere-se à carga de trabalho e nível perceptivo e cognitivo em relação aos

elementos de entrada e de saída.

A figura 18 mostra a falha existente neste critério.

Figura 18 – Concisão.

Ponto Fraco:

1. Não considera letras maiúscula e minúsculas equivalentes.

Das 14 (quatorze) questões

1 - Maiúscula ≠≠≠≠ Minúscula

43

Gráfico – 6 Concisão

7. Ações Mínimas:

7.2. Refere-se à carga de trabalho ao nível das opções e meios disponíveis para atingir

um objetivo.

As figuras 19 e 20 mostram as falhas existentes neste critério.

Figura 19 – Ações Mínimas 1.

1 - Posicionamento do cursor é manual.

44

Figura 20 – Ações Mínimas 2.

Pontos Fracos:

1. Em formulário de entrada de dados o sistema não posiciona o cursor no primeiro

campo de entrada, tendo que ser feito manualmente pelo usuário.

2. Menu não facilita as ações do usuário, por ser um tanto confuso, concebido sem um

planejamento lógico, o que faz com que aumente o número de passos para que o

usuário chegue ao seu objetivo final.

Das 5 (cinco) questões

Gráfico – 7 Ações Mínimas

8. Densidade Informacional:

8.1. Refere-se à carga de trabalho no nível perceptivo e cognitivo no conjunto dos

elementos.

2 - Dificulta a ação do usuário.

45

Quanto à densidade de informações na tela, o sistema não apresenta falhas, pois

exibe somente o necessário nas telas, sem encher o usuário de informações

desnecessárias.

Das 9 (nove) questões

Gráfico – 8 Densidade Informacional

9. Ações Explícitas:

9.1. Refere-se ao fato da interface executar somente as ações solicitadas pelo usuário.

Neste item, não foi encontrado nenhum tipo de falha, pois é sempre o usuário

quem comanda a navegação entre os campos de um formulário.

Das 4 (quatro) questões

Gráfico – 9 Ações Explícitas

10. Controle do Usuário:

10.1. Refere-se ao sistema antecipar-se ao usuário e lhe fornecer as opções apropriadas

a cada ação, permitindo que o usuário tenha sempre o controle da interação.

As questões deste item, nenhuma se aplica ao sistema, são mais voltadas para

softwares, pois verificam diálogos seqüências.

Das 4 (quatro) questões

46

Gráfico – 10 Controle do Usuário

11. Flexibilidade:

11.1. Refere-se aos meios que são disponíveis aos usuários para personalizar a

interface e adaptá-la às exigências das suas tarefas, de suas estratégias ou

habilidades no trabalho.

A figura 21 mostra a falha existente neste critério.

Figura 21 – Flexibilidade

Ponto Fraco:

1. O usuário só tem a opção de mudar de cor, o que é muito importante para pessoas

com problemas como daltonismo ou algo semelhante, mas também existem pessoas

com outros problemas de visão, como miopia, astigmatismo, entre outras,

relacionadas ao tamanho.

Das 3 (três) questões

Gráfico – 11 Flexibilidade

12. Experiência do Usuário:

12.1. Diz respeito aos meios implementados que permitem que o sistema respeite o

nível de experiência do usuário.

47

A figura 22 mostra a falhas existentes neste critério.

Figura 22 – Experiência do Usuário

Ponto Fraco: O sistema não respeita o nível de experiência do usuário, trata como se

todos tivessem o mesmo nível de conhecimento

1. Inexistência de teclas de atalhos, para agilizar as ações do usuário experientes.

Das 6 (seis) questões

Gráfico – 12 Experiência do Usuário

13. Proteção contra erros:

13.1. Refere-se aos meios disponíveis para detectar os erros nas entradas.

A figura 23 mostra uma das falhas existente neste critério.

2 – Não existe teclas de atalho.

48

Figura 23 – Proteção contra erros.

Pontos Fracos:

1. No caso de ações que podem gerar perdas de dados e/ou resultados catastróficos o

sistema não solicita confirmação da ação. Um exemplo seria no caso de matrículas,

em que o usuário pode fechar a tela sem que o sistema peça uma confirmação da

ação.

2. Campos numéricos para entrada de dados não são pontuados com espaços, vírgulas,

hífens ou barras, como no caso de cep em que os números deveriam ser separados

por pontos e hífens (##.### - ###), ou divididos em espaços, a falta de um desses é o

que pode levar o usuário a entrar com dados errados.

Das 7 (sete) questões

Gráfico – 13 Proteção contra erros

3 - No cep e no tel não há uma máscara.

49

14. Mensagens de Erro:

14.1. Consiste na pertinência e exatidão da informação fornecida ao usuário sobre a

natureza do erro cometido e das ações a executar para corrigí-lo.

As figuras 24, 25 e 26 mostram as falhas existentes neste critério.

Figura 24 – Mensagem de Erro 1.

Figura 25 – Mensagem de Erro 2

Figura 26 – Mensagem de Erro 3.

Pontos Fracos:

1. Mensagens de erro extensas. Uma mensagem de erro dever ser curta, objetiva e não

como no exemplo da figura 24, em que é escrito um texto, fazendo com que o

usuário leia algumas vezes para conseguir entender.

2. Mensagens sem opções para solucionar problemas como o da figura 25.

3. Mensagem de erro confusa. A mensagem de erro além de curta ela deve ser clara,

facilitando a leitura do usuário.

4. Uso de abreviaturas e siglas, o usuário não é obrigado a saber o significado siglas,

como no caso de CCT.

1 - Mensagem extensa.

2 - Mensagem confusa. 3 – Uso de

siglas.

Não há nenhuma ajuda

50

Das 9 (nove) questões

Gráfico – 14 Mensagens de Erro

15. Correção de Erros:

15.1. Consiste nos meios disponíveis ao usuário para permitir a correção dos erros.

Neste item, não foi encontrado nenhum tipo de falha, pois nos casos em que é

permitido a entrada de dados o usuário tem a possibilidade de corrigir somente a

parte de dados que está errada. Um exemplo é no sub-menu Atualiza Endereços.

Das 5 (cinco) questões

Gráfico – 15 Correção de Erro

16. Consistência:

16.1. Refere-se a aquelas escolhas de objetos de interface (códigos, procedimentos,

denominações, etc.) que são idênticos para contextos idênticos e diferentes para

contextos diferentes.

As figuras 27, 28 e 29 mostram as falhas existentes neste critério.

51

Figura 27 – Consistência 1.

Figura 28 – Consistência 2.

1 - Maiúscula

1 - Minúscula

52

Figura 29 – Consistência 3.

Pontos Fracos:

1. As telas não seguem um padrão quanto ao formato de apresentação dos dados, como

nos exemplos acima, em que uma tela exibe os dados estão todos em minúsculo, na

outra minúsculo e em uma terceira há maiúsculo com minúsculo.

Das 11 (onze) questões

Gráfico – 16 Consistência

17. Significados:

17.1. Refere-se à adequação entre a referência e o objeto ou a informação demandada.

Neste item não foram encontradas falhas, pois as denominações dos títulos estão

de acordo com o que apresentam,os títulos das páginas de menu são distintos

1 -Maiúscula

1 - Minúscula

53

entre si, as denominações das opções do menu são familiares aos usuários, ou

seja, não houve falhas.

Das 12 (doze) questões

Gráfico – 17 Significados

18. Compatibilidade:

18.1. Refere-se ao acordo existente entre as características do usuário (memória,

percepção, hábitos, etc.) e também a organização das entradas e saídas e dos

diálogos, de forma que se tornem compatíveis entre si.

A figura 30 mostra a falha existente neste critério.

Figura 30 – Compatibilidade.

Ponto Fraco:

1. As caixas de diálogo não fornecem botões de ajuda e o botão de cancelamento da

ação é substituído pelo botão sair.

Das 21 (vinte e uma) questões

1 - Onde estão os botões de ajuda e cancelamento?

54

Gráfico – 18 Compatibilidade

Com a avaliação feita com as questões do ErgoList desenvolvido pelo LabUtil, pode-

se observar que o SigmaWeb possui em vários subcritérios ergonômicos pontos que

necessitam de melhorias por não corresponderem ao checklist o que justifica tal dificuldade

dos usuários.

Assim, conclui-se que apesar do SigmaWeb corresponder em alguns pontos, em outros

ainda é necessário fazer algumas adaptações. Como pôde-se observar nas estatísticas

apresentadas.

4.2. Questionário de Satisfação

Como dito anteriormente no capítulo 2 (dois), o questionário de satisfação é uma

técnica prospectiva de avaliação, cujo objetivo é verificar a satisfação do usuário em relação

ao sistema [PÁDUA, 2005].

Assim, sendo o usuário o maior conhecedor do sistema e das suas interações, esta

técnica se torna muito eficiente, pois o usuário pode apontar defeitos e qualidades em relação

ao que o sistema se propõe a fazer [CYBIS, 2003].

Esse tipo de técnica é muito utilizada não só por ser muito eficiente, mas também por

ser de baixo custo, pois quase não se tem gasto na aplicação do questionário.

Assim, um dos fatores que levaram a escolha dessa técnica foi o baixo custo da sua

aplicação.

Mas além do baixo custo, outros fatores influenciaram na escolha dessa técnica,

fatores como a viabilidade do método de aplicação, que exige um único avaliador para fazer a

análise, a recomendação de Pressman (2002) e críticas recebidas ao longo do tempo pelos

55

usuários do Sistema Acadêmico SigmaWeb, pois críticas construtivas são feitas desde a sua

implantação na Instituição.

Após decisão da técnica, houve a preocupação com às questões que comporiam este

questionário, que poderiam ser questões elaboradas de acordo com a necessidade ou então

utilizar questionários já criados por especialistas. Com o objetivo de tentar encontrar os reais

problemas e tornar o sistema mais ergonômico, optou-se então pela elaboração das questões,

criadas com base nos critérios ergonômicos propostos por Bastien e Scapin (1993) e

principalmente nas críticas ouvidas.

Assim, para elaborar o questionário, foi feita uma ligação dos critérios ergonômicos

com as críticas dos usuários, resultando no questionário apresentado no anexo 2.

O questionário elaborado foi aplicado ao usuário-aluno do Sistema de Controle

Acadêmico da UDESC, composto de 15 questões como mostra o anexo 2 deste trabalho e

aplicado em uma amostra de 42 usuários.

Os resultados obtidos na pesquisa de opinião tiveram os seguintes resultados:

1. O que você acha da forma com que o SigmaWeb induz, orienta e ajuda o usuário ao seu

objetivo final?

0%31%

48%

14%7% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 19 Gráfico de Avaliação da Indução e Orientação.

56

2. Como você vê a organização visual, o agrupamento dos itens na tela no SigmaWeb?

0% 14%

72%

7% 7% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 20 Gráfico de Avaliação do Agrupamento.

3. Como você vê o desempenho do SigmaWeb em termos de tempo de resposta - feedback?

7%

53%26%

7% 7% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 21 Gráfico de Avaliação do Feedback.

4. O que você acha da forma com que as informações são apresentadas na tela, no que diz

respeito a tamanho da fonte, espaçamentos entre as linhas e entre os parágrafos ?

57

11%

57%

18%

7% 7% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 22 Gráfico de Legibilidade.

5. Qual sua opinião com relação à brevidade do sistema, ou seja, o número de passos que te

leva ao objetivo final ?

5%17%

43%

14%

21% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 23 Gráfico de Avaliação da Brevidade.

6. Qual a sua opinião quanto à densidade informacional, quantidade de informações

apresentadas durante sua ação ?

58

5%

50%33%

5% 7% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 24 Gráfico de Avaliação da Densidade Informacional.

7. O que você acha do SigmaWeb na questão de realizar as ações, você acha que ele sempre

realiza o que você pede, e só o que você pede ?

60%7%

33%

Sim

Não

Asvezes

Gráfico – 25 Gráfico de Avaliação da Realização das Ações.

8. Qual sua opinião quanto ao sistema no que diz respeito à facilidade de desfazer, confirmar

ou interromper as ações solicitadas?

0%26%

41%

26%

7% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 26 Gráfico de Avaliação das Ações.

59

9. Qual sua opinião no que diz respeito à flexibilidade do sistema, em personalizar, se

adaptar as necessidades do usuário ?

2% 14%

46%

24%

14% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 27 Gráfico de Avaliação da Flexibilidade.

10. O que você acha do sistema com relação à proteção contra erros, nos mecanismos para

detectar e prevenir contra erros?

2%24%

24%33%

17% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 28 Gráfico de Avaliação da Proteção Contra Erros.

11. Qual sua opinião quanto à qualidade das mensagens de erro no item legibilidade, clareza e

ações a serem executadas para corrigí-lo ?

60

0%29%

31%14%

26%Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 29 Gráfico de Avaliação de Mensagens de Erro.

12. Você acha que o sistema fornece meios para correção de erros ?

14%

38%

48%

Sim

Não

Asvezes

Gráfico – 30 Gráfico de Avaliação de Correção de Erro.

13. Quanto à consistência do sistema, se ele segue um padrão de interface em todas as tela,

qual sua opinião?

7%

38%40%

10% 5% Excelente

Bom

Regular

Insuf iciente

Ruim

Gráfico – 31 Gráfico de Avaliação de Consistência.

61

14. Você acha que o sistema exige do usuário conhecimento de códigos desnecessários para

operação do sistema?

21%

67%

12%Sim

Não

Asvezes

Gráfico – 32 Gráfico de Avaliação de Conhecimento de Códigos.

15. Você acha que o sistema é compatível com os usuários do SigmaWeb ?

38%

10%

52%

Sim

Não

Asvezes

Gráfico – 33 Gráfico de Avaliação de Compatibilidade.

No gráfico 34, é apresentado uma estatística das qualificações, ou seja, a porcentagem que

cada qualificação obteve no total das 15 (quinze) questões. Através dele pode-se ver o

descontentamento do usuário com o sistema, pois a 46% dos sub-critérios avaliados foram

classificados como regular, e 13 % diz que o sistema somente às vezes cumpre determinado

sub-critério.

62

Gráfico – 34 Estatística das Qualificações

Com base no gráfico 35, pode-se observar que a interface do sistema atual apresenta como

maior problema, segundo os usuários, o agrupamento de itens, sendo que mais de 70%

classificaram como regular. Assim como a presteza, brevidade do sistema, controle do

usuário, flexibilidade, mensagens de erro e consciência, todos com a mesma qualificação.

Resultado Sintetizado do Questionário.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Cen

ten

as

1- Presteza - REGULAR

2 - Agrupamento de Itens - REGULAR

3 - Feedback - BOM

4 - Legibilidade - BOM

5 - Brevidade do Sistema - REGULAR

6 - Densidade Informacional - BOM

7 - Ações Explícitas - SIM

8 - Controle do Usuário - REGULAR

9 - Flexibilidade - REGULAR

10 - Proteção contra erros - INSUFICIENTE

11 - Mensagens de erro - REGULAR

12 - Correção de erros - AS VEZES

13 - Consistência - REGULAR

14 - Signif icado de códigos - NÃO

15 - Compatível - AS VEZES

Gráfico – 35 Resultado Sintetizado.

63

Com a análise realizada através do questionário de satisfação desenvolvido com base

nos critérios ergonômicos, pode-se observar que o SigmaWeb deixa a desejar, devido a

existência de pontos que necessitam de melhorias.

Assim, conclui-se que embora o questionário seja uma técnica que não dê total

garantia da verdade dos fatos, pois não se sabe até que ponto o usuário está sendo verdadeiro,

ele contribuiu para reforçar a análise feita utilizado o checklist, além de permitir ter uma idéia

da satisfação do usuário em relação à sua interação com o SigmaWeb, o que é de grande

relevância, já que supõe-se ser ele o maior conhecedor do sistema.

5. SUMARIZAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS

A sumarização entre as técnicas, corresponde a um comparativo entre as duas técnicas

aplicadas para a avaliação da usabilidade do SigmaWeb: o questionário de satisfação e o

checklist da Ergolist, cujo objetivo é localizar os sub-critérios em que ambas as técnicas

obtiveram resultados semelhantes e então, centrada neste resultado, propor as melhorias para

o SigmaWeb.

Assim, comparando-se os resultados obtidos entre as técnicas, pôde-se notar nos sub-critérios

avaliados quais apresentaram respostas semelhantes e quais não apresentaram. A tabela 3

mostra essa comparação:

���� Resultados Semelhantes = significa que o resultado encontrado no Ergolist

corresponde ao encontrado no questionário, seja ele positivo ou negativo.

���� Resultados Não Semelhantes = significa que o resultado de uma avaliação não

corresponde ao resultado da outra.

65

Semelhanças x Não Semelhanças

de Resultados

Ergolist x Questionário de Satisfação

Critérios

Ergonômicos

Semelhantes Não Semelhantes

1 – Condução

���� Presteza

���� Agrupamento

���� Feedback

���� Legibilidade

2 – Carga de Trabalho ���� Brevidade ���� Densidade Informacional

3 – Controle Explícito ���� Ação Explícita ���� Controle do Usuário

4 – Adaptabilidade ���� Flexibilidade

5 – Gestão de Erros ���� Proteção contra erros

���� Mensagem de erro

���� Correção de erros

6 – Consistência ���� Consistência

7 – Significado de Códigos ���� Significado de Códigos

8 – Compatibilidade ���� Compatibilidade

Tabela 3 – Semelhanças das Avaliações.

Como mostra a tabela 3, pode-se ver que a maioria dos sub-critérios avaliados os resultados

foram correspondentes, semelhantes, o que contribui de forma positiva para este trabalho.

Pois essa concordância entre resultados de avaliações que utilizam técnicas extremamente

diferentes, prova a validade dos resultados obtidos, embora alguns dos sub-critérios terem

apresentado alguma discordância, o que é aceitável.

A seguir, são apresentados todos os itens semelhantes da tabela, com suas porcentagens em

cada técnica aplicada:

66

Presteza

Na avaliação em que aplicou-se o questionário de satisfação, 48 % dos usuários

classificaram como regular. No checklist, 24% das questões não estavam de acordo, o que

justifica a classificação regular de 48% dos usuários.

Agrupamento

No checklist, os sub-critérios agrupamento por localização e agrupamento por formato,

obtiveram um total de 36% e 12% consecutivamente das questões que tiveram como resposta,

não, que não estão conforme a questão, esse resultado justifica o encontrado no questionário,

com 72% dos usuários classificando como regular.

Feedback

No questionário de satisfação, 53% dos usuários classificaram como bom o feedback do

sistema, sendo que no checklist, apenas 17% das questões obtiveram resposta negativa (não),

o que explica essa classificação “bom” do questionário, já que nem todas as ações possuem

um feedback.

Legibilidade

No checklist, 26% das questões tiveram como resposta o não, que não obedecem aos

itens avaliados no que se refere à legibilidade, o que justifica os 32% dos usuários

classificarem regular, insuficiente e ruim a legibilidade do sistema. Essa insatisfação do

usuário pode ser devido a falhas encontradas como citadas no capítulo quatro (4) no

subcriterio legibilidade.

Brevidade

Neste sub-critério houve uma insatisfação por parte do usuário, pois 43 %

classificaram como regular, seguindo com 14% insuficiente e 21%ruim, ou seja, o que

justifica os erros encontrados no checklist, onde 40% das questões que avaliam as ações

mínimas, obtiveram como resposta o não, que significa não satisfazer a pergunta do checklist.

Ação Explícita

67

Neste item, o resultado foi completamente positivo, pois no checklist todas as questões

obtiveram como resposta o sim, sendo que no questionário 60% dos usuários também

disseram que sim, que acham que o sistema sempre realiza o que se pede, é sempre ele que

comando sua navegação, entre outros.

Proteção Contra Erros

No checklist, 57% das questões a resposta encontrada foi não, que o sistema não

possui os itens avaliados nas questões, o que justifica os 24% dos usuários classificarem como

regular, 33% insuficiente e 17% ruim.

Mensagem de Erro

Neste sub-critério, 67% das questões do checklist tiveram como resposta não, que

significa não satisfazer às questões. A conseqüência disso pode-se notar através da

insatisfação do usuário obtida no questionário de satisfação, onde 31% classificaram como

regular, 14% insuficiente e 26% como ruim.

Consistência

Neste sub-critério 18% das questões não satisfaziam as questões do checklist, tiveram

como reposta não, o que pode justificar os 40% dos usuários classificarem este sub-critério

como regular.

Significado de Códigos

No checklist, em 92% das questões a resposta foi sim, ou seja, o sistema não apresenta

problemas quanto a isso. O mesmo diz 67% dos usuários, que o sistema não exige o

conhecimento de códigos e siglas.

Compatibilidade Em ambas as técnicas o resultado foi de 38% sim, que o sistema é compatível com o usuário.

68

6. SIGMAWEB ATUAL x PROPOSTA

Neste capítulo são apresentadas conjuntamente a estrutura do Sistema atual, a forma como sua

arquitetura está disposta atualmente bem como uma proposta para a mesma, com sugestões

que visam melhorias na usabilidade do SigmaWeb, de modo a reduzir itens irrelevantes e

redundantes existentes.

A seguir são listados e comentados os casos encontrados de redundância.

6.1. Redundâncias e Irrelevâncias no SigmaWeb

Caso 1 – Os itens Acadêmicos/Situação do Acadêmico por Semestre e Histórico Escolar/Lista

Histórico Escolar, em que ambos têm como objetivo principal listar as disciplinas cursadas

pelo aluno por semestre. Como mostra as figuras 31 e 32.

Figura 31 – Acadêmicos/Situação do Acadêmico

69

Figura 32 – Histórico Escolar/Lista Histórico Escolar

Comentário: observando as duas telas, pode-se ver a semelhança entre elas. Assim, torna-se

totalmente desnecessário a existência de uma delas, neste caso apenas Histórico Escolar/Lista

Histórico Escolar já seria suficiente, pois contém as mesmas informações que o outro item

possui, acrescido de mais algumas, informações estas de grande relevância para um Histórico

Escolar.

Caso 2 - Os itens Acadêmicos/Consulta Cadastro de Acadêmicos (figura 33) e Acadêmicos/

Atualiza Endereços, as duas são praticamente idênticas, sendo uma somente para leitura e a

outra para a atualização.

70

Figura 33 – Acadêmicos/Consulta Cadastro de Acadêmicos/Endereço

Comentário: esta tela poderia conter todas as informações de identificação e documentação,

separadas em pequenos grupos, assim reduziria o número de passos para o usuário.

Caso 3 – Os itens Matrícula/Saldo de Vagas e Matrícula/Turmas Lotadas, mostrado nas figuras

34 e 35.

Figura 34 – Matrícula/Turmas Lotadas

71

Figura 35 – Matrícula/Saldo de Vagas

Comentário: mais uma vez essa repetição desnecessária, em que apenas uma tela seria o

suficiente para esclarecer as dúvidas do aluno. Neste caso, quando o aluno Consultar o Saldo

de Vagas, automaticamente ele estará sendo informado se a turma está ou não lotada. Uma vez

que a intenção é ver se ainda existe vaga disponível. Assim, Matrícula/Turmas Lotadas torna-

se totalmente inútil.

Caso 4 – Os itens Matrícula/Lista Turmas Oferecidas e Matrícula/Lista Turmas Exclusivas de

um Curso. Figuras 36 e 37.

Figura 36 – Matrícula/Lista Turmas Oferecidas

72

Figura 37 – Matrícula/Lista Turmas Exclusivas de um Curso

Comentário: neste caso poderia juntar as duas em uma só, a sugestão é fazer isso e renomear,

com um nome mais sugestivo, como por exemplo Disciplinas/Horários e Professores.

Caso 5 – Os itens Diário de Classe/Consulta Diário e Diário de Classe/Publicação de

Aproveitamentos

Figura 38 – Diário de Classe/Publicação de Aproveitamentos

Figura 39 –

Figura 40 – Diário de Classe/Consulta Diário

73

Comentário: neste exemplo poderia resumir tudo em uma única tela, com todas as

informações necessárias para um diário de classe.

Além da repetição de telas, neste caso há a repetição de informações na mesma tela, veja que

na tela Diário de Classe/Consulta Diário há Matrícula e Currículo, que é desnecessário, pois

no número da matrícula já consta o número do curso (3° e 4° dígitos), que corresponde ao

currículo, no caso, de Ciência da Computação.

6.2. Atual X Proposta

A seguir, na tabela 4 é apresentada a estrutura do SigmaWeb atual, com os itens que

apresentam as repetições mencionadas à cima, destacados de modo que os que possuem cores

iguais são os que apresentam semelhanças em seus objetivos finais, exceto os escritos em

preto.

Assim, eliminando itens irrelevantes e redundantes do SigmaWeb, tem-se uma nova

arquitetura, essa organizada de maneira simples e objetiva como mostra a tabela 5.

• Itens coloridos: itens redundantes do sistema

• Itens preto e branco: demais itens do sistema

74

SigmaWeb Atual

Usuário e Senha

Trocar minha Senha

Disciplina e Currículo

Lista Disciplina por Departamento Lista Currículo Lista Tabela Antecipações Lista Tabela Equivalências

Acadêmicos

Consulta Cadastro de Acadêmicos Atualiza Endereços Acadêmicos por Semestre de Ingresso Situação do Acadêmico por Semestre

Professores Lista de Professores por Departamento

Matrícula Consulta Oferecimento da Disciplina Lista Turma Exclusiva de um Curso Lista Turmas Oferecidas Grade de Horário por Fase Consulta Coeficiente ou Ranking Saldo de Vagas Turmas Lotadas Consulta Matrículas do Acadêmico

Diário de Classe

Consulta Diário Consulta Notas e Freqüências Publicação de Aproveitamentos

Estágio Monografia e Outros

Relatório Acadêmico em Estágio Lista Bancas de Defesa de Estagio Lista Bancas de Defesa de TCC

Histórico Escolar

Lista Histórico Escolar

Atestado e Requerimento

Requerimento Emitido por Aluno

Tabela 4 – SigmaWeb Atual

75

Proposta para o SigmaWeb

Aluno

Cadastro (Endereço, Documentação e Identificação) Histórico Escolar Horário das Aulas Login e Senha

Curso

Aluno _ Por Ano de Ingresso _ Por Coeficiente _ Por Ordem Alfabética Coordenadores Dados do Curso Histórico Curricular Professores

Disciplinas

Equivalências Horários e Professores Pré-Requisitos Saldo de Vagas

Matrícula

Efetuar Comprovante

Professor

Diário de Classe Horários na Instituição

Tabela 5 – Proposta deste trabalho

76

7. PROJETO DO SISTEMA SIGMAWEB

7.1. Usuário

• O aluno da instituição

• Conhecimento em informática –Nível Básico

• Faixa Etária: 17 – 40 anos

• Usuários que utilizam computadores da universidade, sem recursos de som

7.2. Tarefas

O aluno da instituição poderá realizar no SigmaWeB tarefas como:

• Consultar informações a respeito de sua vida como acadêmico da instituição, onde

poderá consultar e/ou alterar o cadastro o qual conterá dados pessoais, consultar

histórico curricular, horários das aulas e alterar sua senha

• Consultar informações a respeito das disciplinas do curso o qual está matriculado, como

tabela de equivalências, horários e professores, pré-requisitos e saldo de vagas

• Consultar informações a respeito do curso o qual está matriculado, como os alunos

matriculados no curso, listados por ano de ingresso, coeficiente ou ordem alfabética,

consultar ainda os nomes dos coordenadores, dados do curso, histórico curricular e

professores

• Consultar informações a respeito do professores do curso o qual está matriculado, como

Diários de classe e seus horários na instituição

• Realizar matrícula online

7.3. Tecnologia

77

7.3.1. De Criação

• Design da interface: Ferramenta de editoração de imagens (Photoshop, Paint Shop Pro).

• Sistema Operacional: Windows XP

• Editor de PHP/HTML: PHP Expert Editor

• Hardware: Athlon XP 1600 Mhz / 256 MB / 40 GB

7.3.2. De Utilização

• Navegadores: Netscape 6 , Mozzila 1.7, Internet Explorer 5

• Largura de Banda: visando a usabilidade e a acessibilidade do SigmaWeb o sistema pode ser

utilizado com facilidade através de uma conexão de 56,6 Kbps

• Controle de acesso: sendo o SigmaWeb um sistema acadêmico, para que o usuário possa

entrar no mesmo serão utilizados Logins e Senhas, onde o login é o número da matrícula

7.4. Estilos De Interação

• Menus

• Formulários

• Hiperlinks

7.5. Organização Do Sistema

Neste trabalho, a proposta é que o SigmaWeb continue sendo um sistema dinâmico, dando ao

usuário a possibilidade de entrar com informações, e que a estrutura organizacional seja não

mais mista, ou seja, uma junção da hierárquica com a estrutura linear, mas somente

78

hierárquica, sempre com referência a página inicial para o usuário não perder a noção de

localização.

No projeto navegacional da home, o usuário pode obter ajuda, fazer uma busca no sistema,

utilizar links, navegar no menu e por fim, tem a opção de sair do sistema. Como mostra a

figura.

Figura 41 – Projeto Navegacional Home

A navegação quando se está na tela da ajuda, permite que o usuário volte a home, entre em u

dos links disponibilizados ou então que ele saia do sistema.

Figura 42 – Projeto Navegacional Ajuda

Quando o usuário deseja sair do sistema, a tela de login aparece.

Figura 43 – Projeto Navegacional Sair

Home

Menu Links Busca Ajuda Sair

Ajuda

Links Home

Login e Senha

Sair

Login e Senha

Sair

79

No projeto navegacional do menu, o usuário tem a possibilidade de consultar informações

sobre o aluno, curso, disciplina, matrícula e professor.

Figura 44 – Projeto Navegacional Menu

Abaixo, nas figuras 44, 45, 46, 47 e 48 a seguir, pode-se ver essa estrutura do menu do

sistema:

Na figura 44 é apresentado a forma de organização da opção aluno do menu, com seus

subitens dispostos hierarquicamente.

Figura 45 – Menu/Aluno

Na figura 45, assim como na anterior os subitens do menu curso são apresentados

hierarquicamente.

Menu

Aluno Curso Disciplina Matrícula Professor .

Menu

Aluno Curso Disciplina Matrícula Professor .

Alterar

Login e Senha

Horário de Aula

Histórico Escolar

Cadastro

80

Figura 46 – Menu/Curso

Na figura 46, é mostrado a disposição dos subitens do menu disciplina.

Figura 47 – Menu/Disciplina

Nessa figura 47, estão os subitens do menu matrícula

Menu

Aluno Curso Disciplina Matrícula Professor .

Alunos Coordenadores Dados do curso

Histórico Curricular

Professores

Por Ano de Ingresso

Por Coeficiente

Por Ordem Alfabética

Menu

Aluno Curso Disciplina Matrícula Professor .

Equivalências Horários e Professores

Pré-Requisitos

Saldo de Vagas

81

Figura 48 – Menu/Matrícula

A figura seguinte, 48 os subitens do menu professor são apresentados em sua organização

hierárquica.

Figura 49 – Menu/Professor

7.6. Elementos do Sistema

A tela inicial, de login, é a mesma para todos os usuários, pois no número de matrícula é que

está a identificação de cada tipo de usuário, como já foi dito no capítulo 3. Assim, todos os

Menu

Aluno Curso Disciplina Matrícula Professor

Comprovante on-line

Menu

Aluno Curso Disciplina Matrícula Professor .

Diário de Classe

Horário na

Instituição

82

usuários, tanto os alunos quanto os professores e a administração terão a mesma tela de login

(figura 49).

Parte 1: Nome do sistema e um logo da instituição a qual o sistema dará suporte, que é um

link para o site da instituição;

Parte 2: Descrição sucinta do sistema;

Parte 3: Instruções ao usuário;

Parte 4: Login de usuários cadastrados, com uma ajuda para os que esquecerem a senha;

Parte 5: Alerta para os que desejarem entrar no sistema sem possuir um login;

Parte 6: Conterá dados dos autores, data da última atualização, e contato para suporte.

Figura 50 – Layout da Tela de Login

5 - Pessoas Não - Cadastrados

4 - Pessoas Cadastradas

1 - Nome do sistema e um logo da instituição

2 - Descrição do sistema

6 - Dados do Desenvolvedor, data de atualização, recomendações, contato.

3 - Instruções

83

Figura 51 – Tela de Login

Baseada nas diretrizes de Nielsen (2002), listadas abaixo, para construção de homepages, é

que foi criada a proposta da homepage deste trabalho.

� Exibir o nome da empresa e/ou logotipo, em um tamanho razoável e em um local de

destaque;

� Enfatizar as tarefas de mais alta prioridade, para que os usuários tenham um ponto de

partida definido na homepage;

� Designar explicitamente uma página do site como a homepage oficial;

� Estruturar a homepage de modo diferente de todas as outras paginas existentes no site;

� Incluir um link “Fale Conosco” na homepage, que acessa uma página com todas as

informações de contato de sua empresa;

� Evitar conteúdo redundante;

� Empregar letras maiúsculas e outros padrões de estilo com consistência;

84

� Explicar o significado de abreviações, iniciais maiúsculas, acrônimos e segui-los

imediatamente com as abreviações, na primeira ocorrência;

� Evitar pontos de exclamação;

� Empregar raramente todas as letras em maiúsculas e nunca como um estilo de formatação;

� Evitar usar inadequadamente espaços e pontuações para dar ênfase;

� Diferenciar os links e torná-lo fácil de visualizar;

� Não usar instruções genéricas como “Clique Aqui”, como um nome de link;

� Não usar links genéricos como “Mais...”, no final de uma lista de itens;

� Permitir links coloridos para indicar os estados visitados e não-visitados;

� Indicar a presença de links com sublinhado e cor azul;

� Alocar a área de navegação principal em um local bastante destacado, de preferência

imediatamente ao lado do corpo principal da pagina;

� Agrupar itens na área de navegação, de modo que os itens semelhantes fiquem próximos

entre si;

� Não incluir um link ativo para a homepage na homepage;

� Disponibilizar para os usuários uma caixa de entrada na homepage para inserir consultas

de pesquisa, em vez de oferecer apenas um link para uma pagina de pesquisa;

� As caixas de entrada devem ser suficientemente grandes para os usuários verem e

editarem consultas padrão no site;

� Não rotular a área de pesquisa com um titulo, em vez disso, usar um botão “Serach”

(Busca/Pesquisa), adireita da caixa;

� Evitar rolagem à 800x600;

� Usar texto com muito contraste e cores de plano de fundo, para que os caracteres fiquem o

mais legíveis possível;

� Limitar os estilos de fonte e outros atributos de formatação de texto, como tamanhos,

cores, etc, na pagina, porque o texto com design muito pesado pode se desviar do significado

das palavras;

85

� Iniciar o titulo da janela com a palavra que resume a informação (geralmente o nome da

empresa);

� Mostrar as datas e horas da ultima atualização do conteúdo, não a hora atual gerada pelo

computador;

A homepage, foi dividida em dez quadros (Figura 51).

Parte 1: Nome do sistema e um logo da instituição a qual o sistema dará suporte, que é um

link para o site da instituição;

Parte 2: Personalização, permite que o usuário adapte o sistema de acordo com suas

necessidades.

Parte 3: Busca, onde os usuários poderão realizar buscas na base de dados do site de qualquer

assunto relacionado à vida acadêmica do aluno;

Parte 4: Encaminhamento, descrição dos passos do usuário, para localizá-lo dentro do site.

Parte 5: Ajuda e Sair, fornece aos usuários a possibilidade de sair do sistema assim como

buscar uma ajuda.

Parte 6: Identificação do Usuário.

Parte 7: Disponibiliza aos usuários um menu de tarefas, sendo as principais relacionadas:

• ele mesmo: subdividido em quatro itens;

• ao curso: subdividido em cinco itens;

• às disciplinas: subdividido em quatro itens;

• à matrícula: subdividido em dois itens;

• aos professores: subdividido em dois itens.

Parte 8: Disponibilizará links para o usuário, com endereços para biblioteca, calendário

acadêmico e ginásio de esportes.

Parte 9: Conteúdo, corpo do site, que na homepage conterá avisos quanto as datas a serem

lembradas do calendário.

86

Parte 10: Conterá dados dos autores, data da última atualização, e contato para suporte.

Figura 52 – Layout da Home

9 - Conteúdo, corpo do site

7 - Menu

1 - Nome do sistema e um logo da instituição

10 - Dados do Desenvolvedor, data de atualização, recomendações, contato.

4 - Encaminhamento 5 - Ajuda e Sair

8 - Links

6 - Identificação

2 - Personalização 3 - Search

87

Figura 53 – Home

Com o intuito de minimizar o esforço dos usuários, e fazer com que ele se sinta mais

familiarizado com o ambiente, nas demais telas do sistema, todos os layout serão iguais,

mudando apenas o conteúdo do corpo do site (8) e o encaminhamento da página(3).

Parte 1: Nome do sistema e um logo da instituição a qual o sistema dará suporte, que é um

link para o site da instituição;

Parte 2: Personalização, permite que o usuário adapte o sistema de acordo com suas

necessidades.

88

Parte 3: Encaminhamento, descrição dos passos do usuário, para localizá-lo dentro do site.

Parte 4: Ajuda e Sair, fornece aos usuários a possibilidade de sair do sistema assim como

buscar uma ajuda.

Parte 5: Identificação do Usuário.

Parte 6: Disponibiliza aos usuários um generoso menu de tarefas, sendo as principais

relacionadas:

• ele mesmo: subdividido em quatro itens;

• ao curso: subdividido em cinco itens;

• às disciplinas: subdividido em quatro itens;

• à matrícula: subdividido em dois itens;

• aos professores: subdividido em dois itens.

Parte 7: Disponibilizará links para o usuário, com endereços para biblioteca, calendário

acadêmico e ginásio de esportes.

Parte 8: Conteúdo, corpo do site, que na homepage conterá avisos quanto às datas a serem

lembradas do calendário.

Parte 9: Conterá dados dos autores, data da última atualização, e contato para suporte.

89

Figura 50 - Layout das tela do menu.

Figura 51 - Layout das Páginas padrão

Figura 54 – Layout das Páginas padrão

8 - Conteúdo, corpo do site

6 - Menu

1 - Nome do sistema e um logo da instituição

9 - Dados do Desenvolvedor, data de atualização, recomendações, contato.

3 - Encaminhamento 4 - Ajuda e Sair

7 - Links

5 - Identificação

2 - Personalização

90

Figura 55 – Página padrão

91

8. CORREÇÕES

Neste capítulo são apresentadas todas as falhas encontradas no SigmaWeb, citadas no capítulo

4 deste trabalho, e as sugestões de melhorias para o mesmo, de acordo com os critérios

ergonômicos.

Antes = SigmaWeb

Depois = Sugestão de melhoria

8.1. Presteza

1 – Indicação de submenu

Antes

Comentário: o usuário não tem como saber se existe um submenu, só saberá se clicar em uma das opções.

Depois

Comentário: Foi colocada a flecha no canto direito do menu para mostrar a existência do submenu e também para mostrar quando o mesmo estiver selecionado, com a seta para baixo.

Figura 56 – Presteza 1

92

2 – Inexistência de Ajuda

Antes

Comentário: nas mensagens de erro o usuário não tem onde encontrar ajuda para solucionar seu problema, devido a inexitência de qualquer tipo de ajuda no sistema.

Depois

Comentário: existência de ajuda em todas as telas no canto superior direito.

Figura 57 – Presteza 2

2 – Opção de voltar ou avançar

Antes

Comentário: como é um sistema de arquitetura mista, há tarefas lineares em que só é possível o retorno através do browser, pois não existe nenhuma opção de retorno disponibilizada pelo sistema.

Depois

Comentário: sendo a proposta desse trabalho uma arquitetura hierárquica, não se faz o uso de avançar e retroceder. É dado ao usuário apenas a opção de voltar a home de qualquer página que ele esteja, e em páginas com listas longas, há uma divisão de conteúdo em páginas, sendo que o usuário sempre tem a opção de voltar ou avançar.

Figura 58 – Presteza 3

93

8.2. Agrupamento Por Localização

1 – Ordem Lógica na Organização do Menu

Antes

Comentário: não há nenhuma organização lógica no menu, nenhum agrupamento lógico de informações.

Depois

Comentário: o menu é organizado todo por ordem alfabética, tanto o menu de apresentação quanto seus subitens, além de possuir um agrupamento de tarefas por classes.

Figura 59 – Agrupamento 1

94

8.3. Agrupamento Por Formato

1 – Agrupamento por Formato

Antes

Comentário: Não há distinção entre informações e menu, entre diferentes categorias de dados na tela.

Depois

Comentário: O menu possui uma disposição visual diferente para os diferentes tipos de informações, como no menu e na identificação.

Figura 60 – Agrupamento 2

2 – Sinais Sonoros

Comentário: não existe sinais sonoros para alertar os usuários.

Comentário: devido ao perfil do usuário, grande parte utilizar os computadores da universidade sem recursos de som, nada foi mudado neste item.

Figura 61 – Agrupamento 3

95

3-Mistura de Diferentes Informações

Antes

Comentário: não há um separação de diferentes informações. Como pode-se ver, em uma mesma área de indentificação existe informações a resoito de familia e dados escolares.

Depois

Comentário: os dados do cadastro são divididos em pequenos deacordo com os tipos de informações.

Figura 62 – Agrupamento 4

96

8.4. Legibilidade

1 – Excesso de Área Livre

Antes

Comentário: não faz bom uso da área livre

Depois

Comentário: a área livre existente é ocupada com avisos importantes para os alunos, informações do calendário acadêmico.

Figura 63 – Legibilidade 1

97

2 – Alinhamento à esquerda

Antes

Comentário: o alinhamento dos rótulos deveriam estão justificados à esquerda.

Depois

Comentário: todos os rótulos dos campos estão jsutificados à direita como recomendações ergonômicas.

Figura 64 – Legibilidade 2

98

3–Uso excessivo de Maiúsculas e Negritos

Antes

Comentário: há uso em excesso do negrito e das letras maiúsculas.

Depois

Comentário: Apenas os rótulos tem destaque em negrito, e somente a primeira letra em maiúsculo conforme remendações ergonômicas.

Figura 65 – Legibilidade 3

99

8.5. Concisão

1 – Maiúsculas e Minúsculas

Antes

Comentário: o sistema não considera letras maiúsculas e minúsculas equivalentes.

Depois

Neste item não foi criada nenhuma interface para exemplificar, somente sugestão, pois isso deve ser feito na implementação, no código para validação. Mas a sugestão é que o sistema considere letras maiúsculas e minúsculas equivalentes.

Figura 66 – Concisão1

100

8.6. Ações Mínimas

1 – Posicionamento do Cursor Manual

Antes

Comentário: o posicionamento do cursor tendo que ser feito pelo usuário não minimiza seu esforço.

Depois

Comentário: o posicionamento do cursor no primeiro campo de um formulário deve ser posicionado pelo sistema e não pelo usuário.

Figura 67 – Ações Mínimas 1

101

2 – Menu não minimiza os esforços no usuário

Antes

Comentário: o menu não foi concebido de forma a minimizar os passos do usuário para uma seleção.

Depois

Comentário: esse menu tenta reduzir ao máximo o esforço do usuário. Não é preciso clicar em nenhum item para ver o submenu, o submenu abre automaticamente ao passar o mouse por cima do item do menu.

Figura 68 – Ações Mínimas 2

102

8.7. Flexibilidade

1 – Personalização

Antes

Comentário: o usuário só tem a opção de mudar de cor, o que é muito importante para pessoas com problemas como daltonismo ou algo semelhante, mas também existem pessoas com outros problemas de visão, como miopia, astigmatismo, entre outras, relacionadas ao tamanho.

Depois

Comentário: é dado ao usuário a possibilidade não só de mudar de cor mas também de aumentar o tamanho da fonte, permitindo assim uma adaptação ainda maior e mais especifica para cada tipo de usuário.

Figura 69 – Flexibilidade

8.8. Experiência Do Usuário

1-Teclas de Atalho Antes

Comentário: o sistema não oferece teclas de atalho para usuários mis experientes, fazendo com que ele chegue a determinado lugar manualmente ou então pelo TAB.

Depois

Comentário: disponibilidade de teclas de atalho para usuários mais experientes. Como no exemplo, CTRL + M para chegar até o menu.

Figura 70 – Experiência do Uusário

103

8.9. Proteção Contra Erros

1 – Máscaras – Máscaras

Antes

Comentário: o sistema não fornece nenhum tipo de mascara em cep e telefone, para que proteger o usuário de entrar com dados errados.

Depois

Comentário: a sugestão é colocar algum tipo de máscara de modo que o usuário para que o usuário não se sinta perdido ao entrar com tantos números, limitando os espaços.

Figura 71 – Proteção Contra Erros

104

8.10. Mensagens De Erro

1 – Mensagem de erro

Antes

Comentário: deveria existir ajuda, como o usuário sairá daqui ? como ele vai solucionar o problema da sua senha ou login ? só fechar o navegador e entrar novamente não resolverá seu problema.

Depois

Comentário: houve um recurso de ajuda para o usuário aqui, caso ele tenha digitado errado por acidente, tem a opção de digitar novamente, sem ter que voltar na tela de login, ou caso tenha esquecido de fato a senha ou login tem a ajuda em Clique Aqui, um link para solucionar esse problema.

Figura 72 – Mensagem de Erro 1

2 – Mensagem de erro

Antes

Comentário: mensagem extremamente confusa além de indisponível, embora apareça como disponível.

Depois

Comentário: como este item foi transferido de lugar (Aluno-Histórico Escolar), o usuário só poderá consultar caso esteja fazendo a disciplina, o que elimina a necessidade de mensagens desse tipo.

Figura 73 – Mensagem de Erro 2

105

8.11. Consistência

Antes

Comentário: não há consistências nas telas, não segue um padrão nem em uma mesma tela e muito menos em telas distintas.Utiliza maiúscula e minúsculas em informações de mesmo tipo na mesma tela.

Depois

Comentário: tantos as informações quantos as telas devem seguir padrões.

Figura 74 – Consistência

106

8.12. Compatibilidade

Antes

Comentário: em caixas de diálogo é recomendado a existência de botões de ajuda, validação e cancelamento, o que não ocorre neste caso

Depois Comentário: como na interface proposta não se faz uso de caixas de diálogo,não existe uma sugestão de melhoria para este item.

Figura 75 – Compatibilidade

107

9. USABILIDADE DA PROPOSTA

Segundo Gasparini (2005), Lynch e Nielsen, especialistas em web design, dão algumas dicas

que previnem em grande parte os problemas de usabilidade em sites. E para testar a

usabilidade da proposta deste trabalho, construída com base nas avaliações ergonômicas

realizadas e nas diretrizes para construção de homepages de Nielsen (2002), será feito a seguir

uma verificação da existência desses itens no sistema proposto.

Para Lynch (2005), 90% dos problemas são eliminados se o site conter:

1 – Um título informativo;

2 – O nome do autor ou então o nome da instituição responsável;

3 – A data da criação e/ou da última atualização;

4 – Um link para uma página local;

5 – A URL do site o qual está vinculado.

Figura 76 – Usabilidade 1

1

108

Figura 77 – Usabilidade 2

Logo, de acordo com as dicas de Lynch (2005), pode-se dizer que 90% dos problemas de

usabilidade do sistema estão corrigidos.

Enquanto, Nielsen, segundo Gasparini (2005) diz que deve-se:

1 – Em todas as páginas inserir um logotipo com um link para a página principal, inicial.

2 – Para sites que conter mais de 100 páginas deve-se ter algum mecanismo de busca para

auxiliar o usuário.

3 – Os títulos e manchetes devem ser claras, de modo que o usuário entenda.

2

3

45

109

4 – Usar grupos para quebrar listas muito longas em uma série de listas menores,

facilitando a leitura.

5 – Utilizar hiperdocumentos, não sobrecarregar uma única página mas sim mantê-la com

a informação essencial e usar links para páginas secundárias com detalhes.

6 – Fotos I: evitar muitas numa mesma página; colocar foto(s) menor(es) (thumbnails) e

permitir que o usuário acione zoom

7 - Fotos II: Não reduzir proporcionalmente mas combinar redimensionamento com corte

para destacar detalhes importantes e identificáveis

8 - Indicar em cada link para onde vai (antes do clic)

9 - Adaptar projeto a usuários com deficiências ou necessidades especiais

10 – Familiaridade: se grandes sites adotam uma forma, usuários habituam-se a achar que

em seu site a forma funcionará da mesma maneira

Figura 78 – Usabilidade 3

29

1

3

110

Figura 79 – Usabilidade 4

5

4

111

Das dicas de Nielsen, mencionadas por Gasparini (2005), somente a 6 (seis) e a 7 (sete) não se

aplicam, pois não há fotos no sistema. As dicas 8 (oito) e 10 (dez), também obedecem essas

dicas, na 8 os nomes dos links são bem claros, de maneira a não deixar dúvida para o usuário,

e na 10 o sistema segue o padrão dos sites, fazendo com que o usuário ao entrar no sistema, se

encontre facilmente, por ser um ambiente comum, pois foi criada com base nos exemplos do

livro de Nielsen (2002), onde mostra vários erros nos websites que comprometem a

usabilidade do mesmo.

112

CONCLUSÃO

Este trabalho procurou apresentar os conceitos envolvidos para a avaliação da

interface do Sistema SigmaWeb, como interface, interação, ergonomia e usabilidade e os tipos

de avaliações. Para tanto, foram citados vários tipos de avaliações. Avaliações em que exigem

a participação do usuário e avaliações que não exigem.

Assim, para atingir o objetivo deste trabalho, propor uma interface mais amigável,

foram estudados todos esses conceitos citados e os tipos de técnicas avaliativas existentes.

Após estudo houve a escolha das técnicas utilizadas, o checklist do ErgoList e o questionário

de satisfação do usuário, técnicas completamente diferentes.

Com a análise realizada com base nesses conceitos, o objetivo desse trabalho pode ser

alcançado, pois vários pontos que necessitavam de melhorias foram encontrados e alterados, o

que permitiu concluir o objetivo final desse trabalho, fazer uma análise ergonômica no

SigmaWeb e então propor uma proposta de melhoria a nível de protótipo.

A avaliação do checklist foi de grande relevância para a elaboração dessa proposta,

pois permitiu o encontro de uma série de problemas a serem corrigidos no sistema, como a

inexistência de ajuda, de indicação de submenu, de um critério lógico para a organização dos

itens, além uso excessivo de letras maiúsculas, em negrito, entre tantos outros problemas.

Quanto à avaliação do questionário de satisfação, realizado com a participação dos

usuários, pode-se perceber a insatisfação dos mesmos em alguns pontos, como exemplo a

brevidade, flexibilidade a proteção contra erros, entre outros, o que também contribuiu para a

realização desse trabalho.

Logo, observa-se que embora as técnicas utilizadas tenham sido diferentes, em alguns

critérios os resultados foram semelhantes, tanto no checklist como no questionário.

Ambas as técnicas de avaliação permitiram a percepção dos reais problemas existentes

no sistema e enfrentados pelo usuário, assim como sua possível solução.

Assim, diante dos vários problemas encontrados nas avaliações, optou-se por criar

uma nova interface através dos erros encontrados nas avaliações, ao invés de simplesmente

corrigir o sistema. Com o intuito de criar uma interface com uma maior usabilidade, conforme

proposto no trabalho, a interface foi construída com base no estudo realizado neste trabalho e

113

principalmente nos resultados das avaliações ergonômicas, onde foram encontrados vários

pontos a serem corrigidos, o que resultou em uma interface fácil de aprender, fácil de usar,

flexível, produtiva e satisfatória, o que caracteriza a usabilidade de interfaces.

Com este estudo pode-se perceber a importância de um planejamento ergonômico para o

desenvolvimento de interfaces, a relevância de IHC nos sistemas e as conseqüências de

sistemas projetados tendo como foco sua estética e não sua usabilidade.

114

TRABALHOS FUTUROS

Para um sistema ainda mais ergonômico e mais amigável, são várias as sugestões para

trabalhos futuros:

� implementação em alguma linguagem de programação dinâmica;

� elaborar um visual estético para as interfaces, unindo com a implementação;

� aplicação de outros tipos de técnicas avaliativas no SigmaWeb, fazendo um

comparativo com as técnicas aplicadas neste trabalho;

� aplicação de outros tipos de técnicas avaliativas no sistema proposto neste trabalho;

115

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119

ANEXOS

ANEXO 1 CHECKLIST DO ERGOLIST-UFSC

121

ERGOLIST (Checklist do LabUtil)

SubCritérios

1. Presteza

1. Os títulos de telas, janelas e caixas de diálogo estão no alto, centrados ou justificados à

esquerda?

Sim, os títulos de telas, janelas e caixas de dialogo estão no alto, hora centralizados

hora justificados a esquerda.

2. Todos os campos e mostradores de dados possuem rótulos identificativos?

Sim, como no submenu Atualiza Endereços e Consulta Cadastro de Acadêmico em

que todos os campos tem rótulos.

3. Caso o dado a entrar possua um formato particular, esse formato encontra-se descrito

na tela?

Não se aplica, pois nos campos que permitem entrada de dados não existe nenhum

item com formato particular que necessite ser descrito antes.

4. As unidades para a entrada ou apresentação de dados métricos ou financeiros

encontram-se descritas na tela?

Não se aplica, não nenhum campo para entrada com dados métricos .

5. Os rótulos dos campos contêm um elemento específico, por exemplo ":", como

convite às entradas de dados?

Sim, no Submenu Acadêmicos – Atualiza Endereços, que é um item que faz o convite

a entrada de dados, em cada campo há “:” para que o usuário possa entrar com seus

dados logo na seqüência.

6. Caso o dado a entrar possua valores aceitáveis esses valores encontram-se descritos na

tela?

Não se aplica, pois os campos que permitem a entrada de dados são somente para cep

e telefone, o que não tem limite de valores.

7. Listas longas apresentam indicadores de continuação, de quantidade de itens e de

páginas?

Sim, as listas apresentam apenas a quantidade de itens, quanto a continuação

numeração de páginas não mostra pois são páginas contínuas.

122

8. As tabelas apresentam cabeçalhos para linhas e colunas consistentes e distinguíveis

dos dados apresentados?

Sim, as tabelas apresentam tanto para as linhas quanto para as colunas distinção entre

o s cabeçalhos e os dados apresentados.Como no submenu Disciplina e Currículos, em

que pode- se ver a Lista de Disciplina por Departamento, Lista Tabelas de

Antecipações entre várias outras, sendo que todas apresentam tal distinção.

9. Os gráficos possuem um título geral e rótulos para seus eixos?

Não se aplica, não existe gráfico no sistema.

10. Os botões que comandam a apresentação de caixas de diálogo apresentam em seus

rótulos o sinal "..." como indicador da continuidade do diálogo?

Não se aplica, pois isso seria utilizado em softwares, como no Word em que para abrir

um arquivo se vai na opção Arquivo-Abrir, e lá existe o “...” antes da caixa de diálogo

abrir, mas no SigmaWeb isso não se aplica, pois a caixa de diálogo se abre com as

opções do menu .

11. As páginas de menus possuem títulos, cabeçalhos ou convites à entrada?

Sim, todas as telas.

12. As opções de menu que levam a outros painéis de menu apresentam o sinal ">" como

indicador desse fato?

Não, no Menu principal não existe qualquer tipo de indicação que mostre ao usuário a

existência de um submenu.

13. O usuário encontra disponíveis as informações necessárias para suas ações?

Sim, como no caso de Lista Professores por Departamento, em que é dito ao usuário o

que fazer.

14. Nas caixas de mensagens de erro, o botão de comando "AJUDA" está sempre

presente?

No SigmaWeb não existe em nenhuma tela um comando de AJUDA, o que tem é um

alerta de foi feita uma operação errada.

15. O usuário pode obter facilmente ajuda on-line e contextual sobre as funcionalidades?

Não existe de maneira alguma AJUDA, nem on-line e nem contextual.

16. Existe a possibilidade do usuário obter a lista de comandos básicos da linguagem?

Não se aplica, pois o usuário não precisa saber de comando de linguagem, somente de

comandos do sistema.

123

17. Na ocorrência de erros, o usuário pode acessar todas as informações necessárias ao

diagnóstico e à solução do problema?

Não, quando ocorre um erro apenas lhe é informado o erro e a solução do problema,

mas sem muitos detalhes.

2. Agrupamento por localização

1. O espaço de apresentação está diagramado em pequenas zonas funcionais ?

Sim, as zonas funcionais sempre ficam agrupadas em pequenas regiões.

2. A disposição dos objetos de interação de uma caixa de diálogo segue uma ordem

lógica?

Não, nas caixas de diálogo não existem nenhum critério utilizado. Como em no

submenu Lista Turmas Oferecidas, em que há as informações necessárias para

selecionar e obter os dados que se deseja, mas não há nenhuma organização em como

elas são dispostas.

3. Nos agrupamentos de dados, os itens estão organizados espacialmente segundo um

critério lógico?

Não, em agrupamentos de dados não existe nenhum critério lógico utilizado, um

exemplo claro é na identificação.

4. Os códigos das teclas aceleradoras de opções de menu estão localizados à direita do

nome da opção?

Não se aplica em sistemas web.

5. Nas listas de seleção, as opções estão organizadas segundo alguma ordem lógica?

Sim, em todas as listas ela segue algum tipo de ordem lógica, como no caso de Lista

Turmas Oferecidas, em que o semestre a lista é organizada em ordem crescente, e

turmas e departamentos em ordem albabética.

6. Os painéis de menu são formados a partir de um critério lógico de agrupamento de

opções?

Não, nenhum critério foi adotado ali.

7. Dentro de um painel de menu, as opções mutuamente exclusivas ou interdependentes

estão agrupadas e separadas das demais?

Sim.

124

8. As opções dentro de um painel de menu estão ordenadas segundo algum critério

lógico?

Não, nenhum critério é utilizado.

9. A definição da opção de menu selecionada por default segue algum critério?

Sim, sempre a primeira opção.

10. Os grupos de botões de comando estão dispostos em coluna e à direita, ou em linha e

abaixo dos objetos aos quais estão associados?

Sim, os botões de comando são sempre dispostos abaixo dos objetos, na maioria das

vezes com as opções Menu, Avançar e Sair .

11. O botão de comando selecionado por default está na posição mais alta, se os botões

estão dispostos verticalmente, ou na mais à esquerda, se os botões estão dispostos

horizontalmente?

Sim, como no submenu Turmas Lotadas em que no rótulo semestre, os anos da lista

dispostos verticalmente a opção de default é a mais alta, no caso o último ano, a nos

comando que estão dispostos horizontalmente, o mais a esquerda é o default.

3. Agrupamento por formato

1. Os controles e comandos encontram-se visualmente diferenciados das informações

apresentadas nas telas?

Sim.

2. Códigos visuais são empregados para associar diferentes categorias de dados

distribuídos de forma dispersa nas telas?

Não, o menu não é diferente das informações de identificação.

3. Os diferentes tipos de elementos de uma tela de consulta (dados, comandos e

instruções) são visualmente distintos uns dos outros?

Sim, como mostra a tela de Atualização de Endereços em que os dados , instruções e

comando são bem diferentes.

4. Os rótulos são visualmente diferentes dos dados aos quais estão associados?

Sim. Apresentam uma cor diferenciada.

5. Os cabeçalhos de uma tabela estão diferenciados através do emprego de cores

diferentes, letras maiores ou sublinhadas?

125

Sim, os cabeçalhos das tabelas se diferenciam por cores e também apresentam letras

maiores e em negrito como forma de diferenciar o cabeçalho dos dados.

6. Em situações anormais, os dados críticos e que requeiram atenção imediata são

diferenciados através do uso de cores brilhantes como por exemplo, o vermelho ou o

rosa?

Sim.

7. Sinais sonoros são empregados para alertar os usuários em relação a uma apresentação

visual?

Não se aplica.

8. Na apresentação de textos, os recursos de estilo, como itálico, negrito, sublinhado ou

diferentes fontes são empregados para salientar palavras ou noções importantes?

Sim.

9. Os itens selecionados para alteração, atualização ou acionamento estão destacados dos

outros?

Sim.

10. Nas situações de alarme e nas telas de alta densidade de informação, o recurso de

intermitência visual é empregado para salientar dados e informações?

Sim.

11. Os campos obrigatórios são diferenciados dos campos opcionais de forma visualmente

clara?

Sim.

12. Nas caixas de mensagens, o botão selecionado por default tem uma apresentação

visual suficientemente distinta dos outros?

Não se aplica.

13. Em situações em que se exija atenção especial do usuário, as mensagens de alerta e de

aviso são apresentadas de maneira distinta?

Sim, com cores.

14. A forma do cursor do mouse é diferente da de qualquer outro item apresentado?

Sim, os links apresentam um cursor diferenciado.

15. As formas de cursores (dois ou mais) apresentados simultaneamente são

suficientemente distintas umas das outras?

Sim.

126

16. As caixas de agrupamento são empregadas para realçar um grupo de dados

relacionados?

Não.

17. Quando apresenta opções não disponíveis no momento, o sistema as mostra de forma

diferenciada visualmente?

Nos casos em que informa o usuário de algo que não costa no momento, sim, avisa

com letras em negrito e em vermelho.

4. Feedback

1. O sistema fornece feedback para todas as ações do usuário?

Não, apenas em algumas.

2. Quando, durante a entrada de dados, o sistema torna-se indisponível ao usuário,

devido a algum processamento longo, o usuário é avisado desse estado do sistema e do

tempo dessa indisponibilidade?

Não.

3. O sistema fornece informações sobre o estado das impressões?

Não se aplica.

4. Os itens selecionados de uma lista são realçados visualmente de imediato?

Sim.

5. A imagem do cursor fornece feedback dinâmico e contextual sobre a manipulação

direta?

Sim. O cursor muda com os links.

6. O sistema fornece ao usuário informações sobre o tempo de processamentos

demorados?

Sim, embora não exista nenhum processamento demorado.

7. O sistema apresenta uma mensagem informando sobre o sucesso ou fracasso de um

processamento demorado?

Não se aplica, pois não há processamento demorado.

8. O sistema fornece feedback imediato e contínuo das manipulações diretas?

Não se aplica, isso seria mais para objetos na área trabalho, para identificar ícones.

9. O sistema define o foco das ações para os objetos recém criados ou recém abertos?

Não se aplica.

127

10. O sistema fornece feedback sobre as mudanças de atributos dos objetos?

Não se aplica.

11. Qualquer mudança na situação atual de objetos de controle é apresentada visualmente

de modo claro ao usuário?

Não se aplica.

12. O sistema fornece um histórico dos comandos entrados pelo usuário durante uma

sessão de trabalho?

Não se aplica.

5. Legibilidade

1. As áreas livres são usadas para separar grupos lógicos em vez de tê-los todos de um só

lado da tela, caixa ou janela?

Não, as áreas livres são utilizadas em excessos.

2. Os grupos de objetos de controle e de apresentação que compõem as caixas de diálogo

e outros objetos compostos encontram-se alinhados vertical e horizontalmente?

Sim, sempre.

3. Os rótulos de campos organizados verticalmente e muito diferentes em tamanho estão

justificados à direita?

Não, estão alinhados à esquerda.

4. A largura mínima dos mostradores de texto é de 50 caracteres?

Sim, em cadastro.

5. A altura mínima dos mostradores de texto é de 4 linhas?

Sim..

6. Os parágrafos de texto são separados por, pelo menos, uma linha em branco?

Sim.

7. O uso exclusivo de maiúsculas nos textos é evitado?

Não, há excesso do uso de maiúsculas.

8. O uso do negrito é minimizado?

Não, há excesso do uso de negrito.

9. O uso do sublinhado é minimizado?

Sim.

10. Nas tabelas, linhas em branco são empregadas para separar grupos?

128

Não se aplica, pois nas tabelas não há separação de grupos.

11. As listas de dados alfabéticos são justificadas à esquerda?

Sim, em todas as listas os dados são justificados à esquerda.

12. As listas contendo números decimais apresentam alinhamento pela vírgula?

Sim, os dados com números decimais sempre estão alinhados pela vírgula como

mostra em Consulta Coeficientes.

13. As linhas empregadas para o enquadramento e segmentação de menus (separadores,

delimitadores etc.) são simples?

Sim.

14. As bordas dos painéis dos menus estão suficientemente separadas dos textos das

opções de modo a não prejudicar a sua legibilidade?

Sim.

15. O uso de abreviaturas é minimizado nos menus?

Sim, não existe abreviaturas nos menus.

16. Os nomes das opções estão somente com a inicial em maiúsculo?

Sim, nas opções as únicas letras em maiúsculo são as iniciais.

17. Os números que indicam as opções de menu estão alinhados pela direita?

Não existe números para indicação de menu, pois estas não seguem nenhum critério

lógico em sua organização.

18. Se a enumeração alfabética é utilizada, então as letras para seleção estão alinhadas

pela esquerda?

Não existe enumeração alfabética, pois não há nenhum critério lógico na

organização.

19. As opções de uma barra de menu horizontal estão separadas por, no mínimo, 2

caracteres brancos?

A barra de menu é vertical, portanto não se aplica.

20. Os rótulos de campos começam com uma letra maiúscula, e as letras restantes são

minúsculas?

Sim, os rótulos sempre começam com uma letra maiúscula, e as letras restantes são

minúsculas.

21. Os itens de dados longos são particionados em grupos mais curtos, tanto nas entradas

como nas apresentações?

129

Não, são apresentados de forma contínua.

22. Os códigos alfanuméricos do sistema agrupam separadamente letras e números?

As vezes.

23. Os ícones são legíveis?

Não existem ícones, portanto não se aplica.

24. O sistema utiliza rótulos (textuais) quando pode existir ambigüidade de ícones?

Não existem ícones, portanto não se aplica.

25. A informação codificada com o vídeo reverso está sempre legível?

Não se aplica.

26. O uso de vídeo reverso está restrito à indicação de feedback de seleção?

Não se aplica.

27. Os dados a serem lidos são apresentados de forma contínua, não piscantes ?

Sim, os dados ao apresentados de foram estática.

6. Concisão

1. O sistema oferece valores defaults para acelerar a entrada de dados?

Sim.

2. A identificação alfanumérica das janelas é curta o suficiente para ser relembrada

facilmente?

Sim.

3. Os nomes das opções de menu são concisos?

Sim, todos os nomes do menu são concisos.

4. Os ícones são econômicos sob o ponto de vista do espaço nas telas?

O sistema não utiliza ícones, portanto não se aplica.

5. As denominações são breves?

Sim, as denominações são sempre breves.

6. As abreviaturas são curtas?

Sim, além de serem poucas.

7. Os códigos arbitrários que o usuário deve memorizar são sempre menores do que 4 ou

5 caracteres?

Sim.

8. Os rótulos são concisos?

130

Sim.

9. Códigos alfanuméricos não significativos para o usuário e que devem ser entrados no

sistema são menores do que 7 caracteres?

Sim.

10. Na entrada de dados alfanuméricos, o sistema considera as letras maiúsculas e

minúsculas como equivalentes?

Não, ele não considera.

11. Na entrada de dados numéricos, o usuário é liberado do preenchimento do ponto

decimal desnecessário?

Não se aplica, em nenhum momento na entrada de dados o usuário necessita etra com

valores decimais.

12. Na entrada de dados numéricos, o usuário é liberado do preenchimento do zeros

fracionários desnecessários?

Não se aplica.

13. Na entrada de valores métricos ou financeiros, o usuário é liberado do preenchimento

da unidade de medida?

Não se aplica.

14. É permitido ao usuário reaproveitar os valores definidos para entradas anteriores,

podendo inclusive alterá-los?

Sim.

7. Ações mínimas

1. Em formulário de entrada de dados o sistema posiciona o cursor no começo do

primeiro campo de entrada?

Não, é necessário posicionar o cursor manualmente.

2. Na realização das ações principais em uma caixa de diálogo, o usuário tem os

movimentos de cursor minimizados através da adequada ordenação dos objetos?

Sim.

3. O usuário dispõe de um modo simples e rápido (tecla TAB por exemplo) para a

navegação entre os campos de um formulário?

Sim.

4. Os grupos de botões de comando possuem sempre um botão definido como default?

131

Sim, em todos grupos existem um de default.

5. A estrutura dos menus é concebida de modo a diminuir os passos necessários para a

seleção?

Não, pois o menu agrupa informações de diferentes classes, o que dificulta a ação do

usuário.

8. Densidade informacional

1. A densidade informacional das janelas é reduzida?

Sim, há poucas informações nas telas.

2. As telas apresentam somente os dados e informações necessários e indispensáveis para

o usuário em sua tarefa?

Sim.

3. Na entrada de dados codificados, os códigos apresentam somente os dados necessários

estão presentes na tela de uma maneira distinguível?

Não se aplica.

4. O sistema minimiza a necessidade do usuário lembrar dados exatos de uma tela para

outra?

Sim, o usuário não precisa lembrar de dados de uma tela para poder utilizar a outra.

5. Na leitura de uma janela, o usuário tem seus movimentos oculares minimizados

através da distribuição dos objetos principais segundo as linhas de um "Z" ?

Sim, embora as informações apresentadas em cada tela sejam poucas.

6. O sistema evita apresentar um grande número de janelas que podem desconcentrar ou

sobrecarregar a memória do usuário?

Sim.

7. Na manipulação dos dados apresentados pelo sistema, o usuário está liberado da

tradução de unidades?

Não se aplica.

8. As listas de seleção e combinação apresentam uma altura correspondente a um

máximo de nove linhas?

Não se aplica.

9. Os painéis de menu apresentam como ativas somente as opções necessárias?

Não se aplica.

132

9. Ações explícitas

1. O sistema posterga os processamentos até que as ações de entrada do usuário tenham

sido completadas?

Sim.

2. Durante a seleção de uma opção de menu o sistema permite a separação entre

indicação e execução da opção?

Sim, são separados.

3. Para iniciar o processamento dos dados, o sistema sempre exige do usuário uma ação

explícita de "ENTER"?

Sim.

4. É sempre o usuário quem comanda a navegação entre os campos de um formulário?

Sim, o usuário tem essa possibilidade, de controlar a navegação como nas telas de

Atualiza Endereços..

10. Controle do usuário

1. O usuário pode terminar um diálogo seqüencial repetitivo a qualquer instante?

Não se aplica, não há diálogo seqüencial no SigmaWeb.

2. O usuário pode interromper e retomar um diálogo seqüencial a qualquer instante?

Não se aplica.

3. O usuário pode reiniciar um diálogo seqüencial a qualquer instante?

Não se aplica.

4. Durante os períodos de bloqueio dos dispositivos de entrada, o sistema fornece ao

usuário uma opção para interromper o processo que causou o bloqueio?

Não se aplica.

11. Flexibilidade

1. Os usuários têm a possibilidade de modificar ou eliminar itens irrelevantes das

janelas?

Não, é a mesma área de trabalho para todos os usuários. Não há possibilidade de

eliminar itens, um exemplo é no menu Estágio Monografia e Outros em que todos

133

os usuários são obrigados a ter em sua área de trabalho, mas nem todos fazem

estágio e monografia.

2. Ao usuário é permitido personalizar o diálogo, através da definição de macros?

Não se aplica macros no SigmaWeb.

3. É permitido ao usuário alterar e personalizar valores definidos por default?

Não se aplica.

12. Experiência do usuário

1. Caso se trate de um sistema de grande público, ele oferece formas variadas de

apresentar as mesmas informações aos diferentes tipos de usuário?

Sim.

2. Os estilos de diálogo são compatíveis com as habilidades do usuário, permitindo ações

passo-a-passo para iniciantes e a entrada de comandos mais complexos por usuários

experimentados?

Não, o sistema não fornece nada que possa facilitar as ações de usuários experientes.

Para usuários novatos ele dá as instruções a cada tela a partir do menu.

3. O usuário pode se deslocar de uma parte da estrutura de menu para outra rapidamente?

Não, devido a inexistência de teclas de atalho que permitiriam essa rapidez no

deslocamento.

4. O sistema oferece equivalentes de teclado para a seleção e execução das opções de

menu, além do dispositivo de apontamento (mouse,...)?

Sim, oferece o teclado.

5. O sistema é capaz de reconhecer um conjunto de sinônimos para os termos básicos

definidos na linguagem de comando, isto para se adaptar aos usuários novatos ou

ocasionais?

Não se aplica, não utiliza linguagens de comando.

6. O usuário experiente pode efetuar a digitação de vários comandos antes de uma

confirmação?

Não se aplica.

13. Proteção contra erros

134

1. O sistema apresenta uma separação adequada entre áreas selecionáveis de um painel

de menu de modo a minimizar as ativações acidentais?

Sim.

2. Em toda ação destrutiva, os botões selecionados por default realizam a anulação dessa

ação?

Não se aplica, pois no sistema não há ação destrutiva, o sistema é quase todo para

consulta..

3. Os campos numéricos para entrada de dados longos estão subdivididos em grupos

menores e pontuados com espaços, vírgulas, hífens ou barras?

Não.

4. Ao final de uma sessão de trabalho o sistema informa sobre o risco de perda dos

dados?

Não, ele nunca alerta o usuário de nada.

5. O sistema emite sinais sonoros quando ocorrem problemas na entrada de dados?

Não.

6. As teclas de funções perigosas encontram-se agrupadas e/ou separadas das demais no

teclado?

Não se aplica.

7. O sistema solicita confirmação (dupla) de ações que podem gerar perdas de dados e/ou

resultados catastróficos?

Não, nunca.

14. Mensagens de erro

1. As mensagens de erro ajudam a resolver o problema do usuário, fornecendo com

precisão o local e a causa específica ou provável do erro, bem como as ações que o

usuário poderia realizar para corrigi-lo?

Não, ela não informa nada em como o usuário poderia solucionar o problema.

2. As mensagens de erro são neutras e polidas?

Não, são confusas, como no caso do menu de Estágios Monografia e Outros, em que a

mensagem não esclarece nada.

3. As frases das mensagens de erro são curtas e construídas a partir de palavras curtas,

significativas e de uso comum?

135

Não, em alguns casos são curtas, mas há casos em que são extensas.

4. As mensagens de erro estão isentas de abreviaturas, siglas e/ou códigos gerados pelo

sistema operacional?

Não, ele faz uso de abreviaturas, como no caso de Estágios Monografias e Outros em

que utiliza CCT.

5. O usuário pode escolher o nível de detalhe das mensagens de erro em função de seu

nível de conhecimento?

Não.

6. A informação principal de uma mensagem de erro encontra-se logo no início da

mensagem?

Sim.

7. Quando necessário, as informações que o usuário deve memorizar encontram-se

localizadas na parte final da mensagem de erro?

Em nenhuma mensagem o usuário precisa memorizar algum tipo de informação, por

isso não se faz necessário o uso desse item, portanto não se aplica.

8. As mensagens de erro têm seu conteúdo modificado quando na repetição imediata do

mesmo erro pelo mesmo usuário?

Não, exibe sempre a mesma mensagem .

9. Em situações normais as mensagens de erro são escritas em tipografia mista?

Sim, ele utiliza maiúsculas e minúsculas nas mensagens.

15. Correção de erros

1. Qualquer ação do usuário pode ser revertida através da opção desfazer?

Não se aplica, já que é um sistema de consulta, apenas a opção voltar é suficiente.

2. Através da opção refazer, a regressão do diálogo, também pode ser desfeita?

Não se aplica, seria indicado mais para softwares.

3. Os comandos para desfazer e refazer o diálogo estão diferenciados?

Não se aplica, seria indicado mais para softwares, no sistema apenas o comando voltar

é suficiente.

4. O sistema reconhece e através de uma confirmação do usuário, executa os comandos

mais freqüentes mesmo com erros de ortografia?

Sim.

136

5. Depois de um erro de digitação de um comando ou de dados, o usuário tem a

possibilidade de corrigir somente à parte dos dados ou do comando que está errada?

Sim, como em Atualiza Endereços, em que o usuário pode corrigir somente a parte

errada, não precisando alterar tudo.

16. Consistência

1. A identificação das caixas, telas ou janelas são únicas?

Sim.

2. A organização em termos da localização das várias características das janelas é

mantida consistente de uma tela para outra?

Sim, em todas as telas a localização das características são mantidas.

3. A posição inicial do cursor é mantida consistente ao longo de todas as apresentações

de formulários?

Não.

4. Uma mesma tecla de função aciona a mesma opção de uma tela para outra?

Não se aplica.

5. Os ícones são distintos uns dos outros e possuem sempre o mesmo significado de uma

tela para outra?

Não existe ícones no sistema, portanto não se aplica.

6. A localização dos dados é mantida consistente de uma tela para outra?

Sim.

7. Os formatos de apresentação dos dados são mantidos consistentes de uma tela para

outra?

Não, os formatos variam de uma tela para outra, como no caso de Identificação,

Documentação e Endereços em que cada uma possui uma formatação..

8. Os rótulos estão na mesma posição em relação aos campos associados?

Sim.

9. O símbolo para convite à entrada de dados é padronizado (por exemplo " : " )?

Sim.

10. As áreas de entrada de comandos estão na mesma posição de uma tela para outra?

Não se aplica, pois o sistema não utiliza entradas de comando, somente botões de

comandos .

137

11. Os significados dos códigos de cores são seguidos de maneira consistente?

Sim.

17. Significados

1. As denominações dos títulos estão de acordo com o que eles representam?

Sim, as denominações sempre correspondem.

2. Os títulos das páginas de menu são explicativos, refletindo a natureza da escolha a ser

feita?

Sim, sempre.

3. Os títulos das páginas de menus são distintos entre si?

Sim, todos os títulos são distintos entre si.

4. Os títulos das páginas de menus são combináveis ou componíveis?

Sim, um exemplo é Diários de Classe - Consulta Diário.

5. As denominações das opções de menu são familiares ao usuário?

Sim, são familiares.

6. O vocabulário utilizado nos rótulos, convites e mensagens de orientação são familiares

ao usuário, evitando palavras difíceis?

Sim, o vocabulário utilizada não utiliza palavras difíceis.

7. O vocabulário utilizado em rótulos, convites e mensagens de orientação é orientado à

tarefa, utilizando termos e jargão técnico normalmente empregados na tarefa?

O sistema corresponde á esse critério, pois não há uso de jargão técnico em nenhuma

tela do sistema.

8. Os cabeçalhos de colunas de dados são significativos e distintos?

Sim, em todas as colunas os cabeçalhos são distintos e significativos.

9. O sistema adota códigos significativos ou familiares aos usuários?

Sim, os códigos utilizados estão na maioria das vezes acompanhados de seu

significado.

10. As abreviaturas são significativas?

Sim, além de serem raras, pois somente em tabelas em elas são utilizadas.

11. As abreviaturas são facilmente distinguíveis umas das outras, evitando confusões

geradas por similaridade?

Sim, as abreviaturas são sempre distinguíveis e bem fáceis de identificar.

138

12. A intermitência luminosa (pisca-pisca) é usada com moderação e somente para atrair a

atenção para alarmes, avisos ou mensagens críticas?

Não utiliza intermitência luminosa, portanto não se aplica.

18. Compatibilidade

1. As telas são compatíveis com o padrão do ambiente?

Sim.

2. A imagem do formulário na tela do terminal assemelha-se com o formulário de

entrada em papel?

Não.

3. O sistema propõe uma caixa de diálogo modal, quando a aplicação deve ter todos os

dados antes de prosseguir ou quando o usuário tenha de responder a uma questão

urgente?

Não.

4. As caixas de diálogo do sistema apresentam um botão de validação, um botão de

anulação e, se possível, um botão de ajuda?

Não.

5. Os significados usuais das cores são respeitados nos códigos de cores definidos?

Sim.

6. As opções de codificação por cores são limitadas em número?

Sim.

7. As informações codificadas através das cores apresentam uma codificação adicional

redundante?

Não.

8. A taxa de intermitência para elementos piscantes está entre 2 e 5 Hz (2 a 5 piscadas

por segundo)?

Não se aplica.

9. A apresentação sonora é compatível com o ruído do ambiente?

Não se aplica.

10. As mensagens são sempre afirmativas e na voz ativa?

Sim.

139

11. Quando uma frase descreve uma seqüência de eventos, a ordem das palavras na frase

corresponde à seqüência temporal dos eventos?

Sim, nas telas em que há uma frase e que ela descreve essa seqüência, ordem das

palavras na frase corresponde à seqüência temporal dos eventos.

12. Ilustrações e animações são usadas para completar as explicações do texto?

Não há uso de ilustrações e animações, portanto não se aplica.

13. O sistema segue as convenções dos usuários para dados padronizados?

Sim.

14. O sistema utiliza unidades de medida familiares ao usuário?

Não se aplica.

15. Dados numéricos que se alterem rapidamente são apresentados analogicamente?

Não se aplica.

16. Dados numéricos que demandam precisão de leitura são apresentados digitalmente?

Não se aplica.

17. Os itens são numerados com números, não com letras?

Sim.

18. Os identificadores numéricos de opção de menu iniciam de "1", e não de "0"?

Não há identificadores numéricos, portanto não se aplica.

19. Os eixos de um gráfico apresentam escalas numéricas iniciando em zero, com

intervalos padronizados, crescendo da esquerda para a direita e de cima para baixo?

Não se aplica, por não existir gráficos no sistema.

20. Os itens de um grupo de botões de rádio são mutuamente exclusivos?

Sim, os botões de rádio são sempre mutuamente exclusivos.

21. Os itens de um grupo de caixas de atribuição permitem escolhas independentes?

Não se aplica, não existe caixas de atribuição.

140

ANEXO 2 QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO

141

Pesquisa para a Análise Ergonômica do

Sistema SigmaWeb para Melhoria da

Usabilidade.

Desenvolvimento de Monografia.

Aluna: Lilian Peralta Fujiwara Orientadora: Luciana R.G. Ghisleri

Nome: ______________________________________________________Data: ___/___/__

[ ] estudante [ ] professor [ ] funcionário [ ] coordenador de curso [ ] outros

Questões

1) O que você acha da forma com que o SigmaWeb induz, orienta e ajuda o usuário ao seu

objetivo final?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

2) Como você vê a organização visual, o agrupamento dos itens na tela no SigmaWeb ?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

3) Como você vê o desempenho do SigmaWeb em termos de tempo de resposta - feedback?

142

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

4) O que você acha da forma com que as informações são apresentadas na tela, no que diz

respeito a tamanho da fonte, espaçamentos entre as linhas e entre os parágrafos ?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

5) Qual sua opinião com relação à brevidade do sistema, ou seja, o número de passos que te

leva ao objetivo final ?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

6) Qual a sua opinião quanto à densidade informacional, quantidade de informações

apresentadas durante sua ação ?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

7) O que você acha do SigmaWeb na questão de realizar as ações, você acha que ele sempre

realiza o que você pede, e só o que você pede ?

[ ] Sim [ ] Não [ ] Às vezes

8) Qual sua opinião quanto ao sistema no que diz respeito à facilidade de desfazer, confirmar

ou interromper as ações solicitadas?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

9) Qual sua opinião no que diz respeito à flexibilidade do sistema, em personalizar, se

adaptar as necessidades do usuário ?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

143

10) O que você acha do sistema com relação à proteção contra erros, nos mecanismos para

detectar e prevenir contra erros?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

11) Qual sua opinião quanto à qualidade das mensagens de erro no quesito legibilidade,

clareza e ações a serem executadas para corrigi-lo ?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

12) Você acha que o sistema fornece meios para correção de erros ?

[ ] Sim [ ] Não [ ] Às vezes

13) Quanto a consistência do sistema, se ele segue um padrão de interface em todas as tela,

qual sua opinião?

[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Insuficiente [ ] Ruim

14) Você acha que o sistema exige do usuário conhecimento de códigos desnecessários para

operação do sistema?

[ ] Sim [ ] Não [ ] Às vezes

15) Você acha que o sistema é compatível com os usuários do SigmaWeb ?

[ ] Sim [ ] Não [ ] Às vezes

___________________________________ _______________________________ Aluna: Lilian Peralta Fujiwara Entrevistado (a):

___________________________________ Orientadora: Luciana R.G.Ghisleri