anÁlise e gestÃo do risco agrÍcola

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ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA Julho 2012

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Julho 2012. ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA. O AGRONEGÓCIO. O agronegócio em 2010. PIB Brasil : US$ 2,089 trilhão. PIB Agronegócio 2010: US$ 467,9 bilhões (22,40%). Agronegócio Agricultura US$327,5 bilhões (70%). Agronegócio Pecuária US$140,3 bilhões (30%). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 2: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O AGRONEGÓCIO

Page 3: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O agronegócio em 2010

Fonte: CEPEA/USP, CNA, BACEN US$ 1 = R$ 1,759, média BACEN 2010

PIB Demais setores (76,60%)US$ 1,621 trilhão

PIB Agronegócio 2010: US$ 467,9 bilhões (22,40%)

PIB Brasil : US$ 2,089 trilhão

Agronegócio AgriculturaUS$327,5 bilhões (70%)

Agronegócio PecuáriaUS$140,3 bilhões (30%)

Page 4: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O agronegócio em 2010Exportações totais do Brasil

US$ 201,92 bilhões

Demais setoresUS$ 125,48 bilhões

(62,1%)

AgronegócioUS$ 76,44 bilhões

(37,9%)

Mais de um terço das exportações do Brasil!!

Page 5: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O agronegócio em 2010

Fonte: MAPA

20,3

-40

-25

-10

5

20

35

50

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

AgronegócioOutros setoresTotal

63,0

-42,7

Saldo da Balança Comercial

Page 6: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O agronegócio em 2010

Geração de Empregos no Agronegócio

Agronegócio37%

Demais setores63%

Page 7: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O agronegócio em 2010

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

1976

/77

1978

/79

1980

/81

1982

/83

1984

/85

1986

/87

1988

/89

1990

/91

1992

/93

1994

/95

1996

/97

1998

/99

2000

/01

2002

/03

2004

/05

2006

/07

2008

/09

2010

/11

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

Produção (toneladas)

Área Plantada (hectares)

Produtividade

1.258 kg/hectares

3.156 kg/hectares

34 anos

Poupança agrícola

1976/77 2010/11 Crescimento %

46,9 154,2 228

37,3 48,9 31

1.258 3.156 151

Page 8: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O agronegócio – cana de açúcar

1,7

67,8

0

100

200

300

400

500

600

700

0

4

8

12

16

20

1970

1975

1980

1985

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

*

milh

ões

de to

nela

das

milh

ões

de h

a

Elaboração: GV Agro Nota: * Estimativa **Area calculada a partir da produtividade de 1970Fontes: IBGE (Censo Agropecuário: 1970-1975-1980-1985; PAM (1990 até 2008); e LSPA (2009 e 2010)

Área Preservada**

Área Plantada(milhões de ha)

Produção (milhões de t)

Foram preservados 7,6 milhões de hectares

Região SE: responsável por 67% da produção nacional

Page 9: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Crédito Rural

Page 10: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Financiamento Privado

• CDA-WA: Certificado de Depósito Agropecuário / Warrant Agropecuário;

• NCA: Nota Comercial do Agronegócio (Instrução Normativa 422/05, CVM);

• Títulos de Refinanciamento:– LCA - Letra de Crédito do Agronegócio;– CDCA - Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio;– CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio;

Page 11: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Número de Registros por Título

Fonte: CETIP e BMFBovespa (2011)

Page 12: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Volume Financeiro (milhões R$)

Fonte: CETIP e BMFBovespa (2011)

Page 13: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Fluxo Operacional do LCA

Page 14: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção - MILHO

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

BRASIL 52,112,217 Paraná 14,258,086 27.4%Mato Grosso 6,130,082 11.8%Minas Gerais 6,066,077 11.6%Rio Grande do Sul 5,969,118 11.5%São Paulo 4,190,573 8.0%Goiás 4,155,599 8.0%Santa Catarina 3,793,364 7.3%Mato Grosso do Sul 2,972,221 5.7%Outros 4,577,097 8.8%

Page 15: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção – MILHO (PR)

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

PARANÁ 14258086 Assis Chateaubriand 277200 1.9%Terra Roxa 277100 1.9%Castro 238000 1.7%Toledo 229150 1.6%São Miguel do Iguaçu 228788 1.6%Tibagi 198100 1.4%Guarapuava 186150 1.3%Palotina 172400 1.2%Pitanga 164950 1.2%Ponta Grossa 144500 1.0%

Guaraniaçu 136695 1.0%Reserva 124800 0.9%Marechal Cândido Rondon 122153 0.9%Guaíra 119878 0.8%Ubiratã 119700 0.8%Ortigueira 112500 0.8%Lapa 112000 0.8%Candói 111675 0.8%Cascavel 108680 0.8%Sertaneja 108640 0.8%

Page 16: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Cor De Até Freqüência %    40 1.300 69 17,3    1.375 3.463 84 21,1    3.500 6.300 91 22,8    6.330 12.000 85 21,3    12.080 59.000 67 16,8

Page 17: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção - SOJA

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Brasil 57857172Mato Grosso 15275087 26.4%Paraná 11876790 20.5%Rio Grande do Sul 9929005 17.2%Goiás 5937727 10.3%Mato Grosso do Sul 4846031 8.4%Minas Gerais 2417996 4.2%Bahia 2298000 4.0%São Paulo 1243833 2.1%Outros 4032703 7.0%

Page 18: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção – SOJA (MT)

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Mato Grosso 15275087Sorriso 1662666 10.9%Sapezal 1011140 6.6%Nova Mutum 970610 6.4%Campo Novo do Parecis 894000 5.9%Diamantino 796147 5.2%Lucas do Rio Verde 623758 4.1%Primavera do Leste 620200 4.1%Nova Ubiratã 576382 3.8%Itiquira 513360 3.4%Campos de Júlio 474730 3.1%

Querência 449500 2.9%Santa Rita do Trivelato 436320 2.9%Ipiranga do Norte 374400 2.5%Campo Verde 367080 2.4%Santo Antônio do Leste 366007 2.4%Tapurah 338731 2.2%Brasnorte 249000 1.6%Canarana 240000 1.6%Sinop 240000 1.6%São José do Rio Claro 220525 1.4%

Page 19: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA
Page 20: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção - TRIGO

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Brasil 4114057Paraná 1927216 46.8%Rio Grande do Sul 1723007 41.9%Santa Catarina 203334 4.9%São Paulo 105159 2.6%Minas Gerais 51253 1.2%Goiás 48018 1.2%Mato Grosso do Sul 40061 1.0%Distrito Federal 14479 0.4%Mato Grosso 1530 0.0%

Page 21: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção – TRIGO (PR)

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

PR 1927216Tibagi 62500 3.2%Londrina 44928 2.3%Cambé 44040 2.3%Céu Azul 41645 2.2%Toledo 40000 2.1%Assis Chateaubriand 35500 1.8%Guarapuava 32450 1.7%Castro 32400 1.7%Luiziana 30100 1.6%Corbélia 29730 1.5%

Rolândia 27390 1.4%Mamborê 26892 1.4%Assaí 25779 1.3%Arapoti 25606 1.3%Cornélio Procópio 24180 1.3%São Sebastião da Amoreira 23188 1.2%Ibiporã 19200 1.0%Manoel Ribas 18150 0.9%Boa Esperança 17600 0.9%Santa Mariana 17600 0.9%

Page 22: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Cor De Até Freqüência %8 180 37 9,3

200 750 81 20,3800 2.200 75 18,8

2.300 5.600 71 17,85.800 28.000 45 11,3

Page 23: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção - CAFÉ

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Brasil 2249011Minas Gerais 987292 43.9%Espírito Santo 617538 27.5%São Paulo 234551 10.4%Bahia 151782 6.7%Paraná 97389 4.3%Rondônia 88639 3.9%Goiás 19043 0.8%Pará 15979 0.7%Rio de Janeiro 15734 0.7%

Page 24: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção – CAFÉ (MG)

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Minas Gerais 987292Patrocínio 29927 3.0%Manhuaçu 16065 1.6%Campos Gerais 15274 1.5%Monte Carmelo 15180 1.5%Três Pontas 15000 1.5%Araguari 13800 1.4%Rio Paranaíba 13200 1.3%Boa Esperança 13020 1.3%Piumhi 12626 1.3%Nepomuceno 12600 1.3%

Page 25: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Cor De Até Freq %1 108 270 31,8

112 420 103 12,1441 1.585 91 10,7

1.656 4.095 87 10,34.116 29.927 83 9,8

Page 26: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção - LARANJA

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Brasil 18684985São Paulo 14904621 79.8%Bahia 930035 5.0%Sergipe 764110 4.1%Minas Gerais 583509 3.1%Paraná 502979 2.7%Rio Grande do Sul 347140 1.9%Pará 210360 1.1%Santa Catarina 125118 0.7%Goiás 113600 0.6%

Page 27: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção – LARANJA (SP)

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

SÃO PAULO 14904621Aguaí 672000 4.5%Casa Branca 586000 3.9%Itápolis 550800 3.7%Mogi Guaçu 430570 2.9%Matão 387000 2.6%Bebedouro 350251 2.3%Boa Esperança do Sul 330000 2.2%Brotas 326040 2.2%Botucatu 313320 2.1%Pirassununga 306000 2.1%

Limeira 283765 1.9%Itapetininga 276860 1.9%Colômbia 256384 1.7%Borborema 244188 1.6%Barretos 241200 1.6%Ibitinga 233180 1.6%Descalvado 228480 1.5%Conchal 224400 1.5%Olímpia 222625 1.5%Tambaú 201960 1.4%

Page 28: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Cor De Até Freq. %15 585 79 12,6

600 5.115 84 13,45.120 19.380 78 12,419.583 50.000 72 11,553.080 672.000 70 11,2

Page 29: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção - CANA

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

Brasil 549707314São Paulo 329095578 59.9%Paraná 45887548 8.3%Minas Gerais 38741094 7.0%Alagoas 24993144 4.5%Goiás 22387847 4.1%Pernambuco 19637061 3.6%Mato Grosso do Sul 15839993 2.9%Mato Grosso 15000313 2.7%Bahia 6279183 1.1%Paraíba 6222223 1.1%

Page 30: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Dispersão geográfica da produção – CANA (SP)

Fonte: IBGE (Toneladas, 2007)

SÃO PAULO 329095578Morro Agudo 7626000 2.3%Guaíra 5100000 1.5%Miguelópolis 4700000 1.4%Barretos 4580100 1.4%Paraguaçu Paulista 4320000 1.3%Piracicaba 3840000 1.2%Batatais 3757500 1.1%Guararapes 3735000 1.1%Ituverava 3600000 1.1%Jaboticabal 3600000 1.1%

Jaú 3444000 1.0%Olímpia 3271500 1.0%São Manuel 3132000 1.0%Valparaíso 3021886 0.9%Lençóis Paulista 2923200 0.9%Araçatuba 2840000 0.9%Pitangueiras 2762500 0.8%Dois Córregos 2720000 0.8%Bebedouro 2637000 0.8%Araraquara 2560000 0.8%

Page 31: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Cor De Até Freq %2 847 107 16,8

850 2.800 86 13,52.900 6.800 106 16,66.840 15.580 102 16,0

15.700 93.000 82 12,9

Page 32: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Milho

• Fonte: MAPA (2012)

Page 33: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – prod.-cons.-exp.-milho

• Fonte: MAPA (2012)

Page 34: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – área plantada-milho

• Fonte: MAPA (2012)

Page 35: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Soja

• Fonte: MAPA (2012)

Page 36: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – prod.-cons.-exp.-soja

• Fonte: MAPA (2012)

Page 37: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – área plantada-soja;cana

• Fonte: MAPA (2012)

Page 38: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – área plantada-café

• Fonte: MAPA (2012)

Page 39: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – prod.-cons.-exp.-açúcar

• Fonte: MAPA (2012)

Page 40: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – prod.-cons.-exp.-etanol

• Fonte: MAPA (2012)

Page 41: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – prod.-exp.-laranja/suco

• Fonte: MAPA (2012)

Page 42: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – Celulose

• Fonte: MAPA (2012)

Page 43: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – Frutas

• Fonte: MAPA (2012)

Page 44: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – Frutas

• Fonte: MAPA (2012)

Page 45: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Projeções – Grãos – MATOPIBA

• Fonte: MAPA (2012)

Page 46: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Fonte: MAPA (2012)

Page 47: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O RISCO E O AGRONEGÓCIO

Page 48: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O risco• Em todas as atividades econômicas os indivíduos

estão, em maior ou menor grau, sendo influenciados pelo risco;

• Definição:“Risco é a impossibilidade de um agente econômico prever o valor ou a magnitude de determinada variável relevante em certo momento futuro (Nelson, 1961)”

“Risco é a exposição a chance de perda ou acidente (Hart et al., 1996)”

Page 49: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O risco

• Grande parte dos riscos apresenta conseqüências econômicas e são estes riscos e suas conseqüências que interessam ao mercado securitário;

• Os agentes econômicos têm de lidar com vários tipos de riscos: naturais, sociais, econômicos, pessoais, entre outros;

Page 50: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O risco e o agronegócio

• Agricultura – risco relacionado à ocorrência de fenômenos climáticos adversos, pragas e doenças que podem afetar negativamente a lavoura;

• Exemplos:– Café: geada no Sul de Minas Gerais;– Hortifruti: sensível a baixas temperaturas;– Soja e Milho: susceptível à deficiência hídrica;

Page 51: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O risco o agronegócio

• Alguns números:

– Safra 2004/05 – quebra de ~ 20 milhões de ton na colheita de grãos, prejuízos da ordem de R$ 10 bilhões, em função principalmente da estiagem no Centro-Sul do Brasil.

– Safra 2003/04 – perdas de 4,5 milhões de ton de soja devido a ferrugem asiática totalizando um custo de aproximadamente US$ 2 bilhões.

Page 52: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Principais fontes de risco

Risco Agronegócio

Risco Preço

Risco Crédito

Risco contratos

Risco produção

Page 53: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Risco Agronegócio

Risco Preço

Risco Crédito

Risco contratos

Risco produção

Medidas de Mitigação: Zoneamento agrícola;Seguro agrícola;Tecnologia;

Principais fontes de risco

Page 54: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Risco Agronegócio

Risco Preço

Risco Crédito

Risco contratos

Risco produção

Medidas de Mitigação: Contratos futuros, a termo e de opções;

Principais fontes de risco

Page 55: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Risco Agronegócio

Risco Preço

Risco Crédito

Risco contratos

Risco produção

Medidas de Mitigação: Cadastro, garantias, seguro, novos títulos, certificação positiva;

Principais fontes de risco

Page 56: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Risco Agronegócio

Risco Preço

Risco Crédito

Risco contratos

Risco produção

Medidas de Mitigação: cláusulas de arbitragem, etc

Principais fontes de risco

Page 57: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Outras fontes de risco

• Risco de transporte; (ver próxima figura)• Risco sanitário;• Risco na variação cambial;• Etc.

Page 58: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA
Page 59: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Malha Ferroviária

Page 60: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Malha Ferroviária - USA

Page 61: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Hidrovias e Portos

SUAPE

PECEM

NATAL

FORNO

BELEM

ARATU

SANTOS

RECIFE

MANAUS

MACEIO

MACAPA

ITAQUI

ITAJAI

ILHEUS

VITORIA

PELOTAS

SEPETIBA

SANTAREM

IMBITUBA

CABEDELO

ANTONINA

FORTALEZA

RIO GRANDE

PORTO ALEGRE

AREIA BRANCA

BARRA DO RIACHO

BARRA DOS COQUEIROS

SAO FRANCISCO DO SUL

Page 62: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

• Um sistema ideal de gerenciamento de risco deveria ser capaz de propiciar uma visão completa dos riscos gerais da empresa;

• Pois as vantagens de um sistema desta natureza é a maior estabilidade dos lucros, cuja volatilidade vem aumentando nos últimos anos;

Page 63: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

• Por muitos anos os produtores agrícolas administraram seus riscos desenvolvendo diferentes mecanismos:

– Diversificação espacial;– Diversificação de culturas;– Diversificação inter-setorial; – Mecanismos baseados no princípio da

mutualidade;

Page 64: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

– Diversificação espacial;

Page 65: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

– Diversificação culturas;

Page 66: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

– Diversificação inter-setorial;

Page 67: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

Granizo

Page 68: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco

Iodeto de prata

Page 69: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco • Apesar da relativa eficiência comprometiam o

retorno esperado do empreendimento, devido ao trade off entre risco e retorno:

“Maiores retornos esperados estão associados a maiores níveis de risco”

Page 70: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco • Alguns produtores podem escolher maximizar seu

retorno dado um certo nível aceitável de risco.

• Outros decidem minimizar seu risco associado ao retorno desejado.

• A estratégia é um tanto quanto subjetiva e pode variar consideravelmente entre produtores de uma determinada região.

Page 71: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco • Exemplo: o produtor de soja poderá obter retorno

elevado no final da safra se utilizar corretamente seus insumos e contar com o clima favorável.

• Entretanto, intempéries climáticas podem reduzir sua produção e causar graves prejuízos econômicos.

• Apostar no clima produzindo apenas soja poderá ser uma escolha inadequada.

Page 72: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco • Caso o indivíduo seja averso ao risco,

provavelmente substituirá a atividade lucrativa por outra com menor potencial de lucro, mas que seja menos arriscada.

• Nesta situação, o produtor tem a escolha de cultivar conjuntamente outra cultura com menor necessidade de aplicação de insumos.

Page 73: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Gestão integrada do risco • É interessante observar que:

– Em um contexto mais geral outros tipos de riscos devem ser considerados, como por exemplo, o risco de oscilação não esperada dos preços.

• Em última análise os produtores estão preocupados com a renda esperada (preço x produção).

Page 74: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Soja: rentabilidade operacional CONAB(Londrina e Primavera do Leste)

Soja - Londrina PR

4,8

32,0 31,9

59,9

81,5

11,5

57,4

13,1

02

46

810

1214

16

1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06PFonte: Conab; MB AssociadosProdutividade: 2600 kg/háAtualização: Jan/06

Preç

o, C

usto

(US$

/sc)

0102030405060708090

Mar

gem

ope

raci

onal

(%)

Preço médioCusto totalMargem operacional (%)

Soja - Primavera MT

-5,50,8

7,2

21,6

39,6

52,4

3,4-1,0

0,0

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

18,0

1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06PFonte: Conab; MB AssociadosProdutividade: 3000 kg/háAtualização: Jan/06

Preç

o, C

usto

(US$

/sc)

-10,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Mar

gem

ope

raci

onal

(%)Preço médio

Custo totalMargem operacional (%)

Soja (Primavera) Margem (%)Câmbio R$ 1,80 -18,93Câmbio R$ 2,00 -9,93Câmbio R$ 2,10 -5,42Câmbio R$ 2,20 -0,92Câmbio R$ 2,30 3,58

Soja (Londrina) Margem (%)Câmbio R$ 1,80 -4,91Câmbio R$ 2,00 5,65Câmbio R$ 2,10 10,94Câmbio R$ 2,20 16,22Câmbio R$ 2,30 21,50

Page 75: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O RISCO DE PREÇO E SUA GESTÃOProteção via mercado (BM&F)Iniciativas governamentais

Page 76: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Contratos futuros agropecuários (BM&F)

• Finalidade:– Para sinalizar as expectativas dos agentes do

mercado com relação aos preços futuros (commodities, câmbio, juros), facilitando o planejamento dos negócios;

– Para dar transparência à negociação, possibilitando a “descoberta” do preço de equilíbrio entre oferta e demanda;

Page 77: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Contratos futuros agropecuários (BM&F)

• Finalidade:– Para garantir antecipadamente um preço

futuro para a mercadoria vendida ou comprada (seguro de preço através da transferência de risco).

• O comprador fixa o preço de sua matéria-prima para evitar oscilações imprevistas na sua margem operacional;

• O vendedor fixa o preço de venda de sua mercadoria para cobrir seu custo de produção e sua margem de lucro;

Page 78: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Negociação no pregão viva voz

Page 79: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Negociação eletrônica

Page 80: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Produção hedgeada na BM&F

Page 81: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Contratos agropecuários na BM&F

Page 82: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Contratos agropecuários na BM&F

Page 83: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Participação por commodity/total de contratos negociados (2008*)

Page 84: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Volatilidade dos preços do milho

Page 85: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

Iniciativas governamentais

Page 86: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O RISCO DE PRODUÇÃO E SUA GESTÃO

Proteção via mercado (SEGURO)Iniciativas governamentais

Page 87: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições

O que é o seguro?

“É UM MECANISMO PELA QUAL SE TRANSFERE UMA DESPESA FUTURA E INCERTA (DANO), DE VALOR ELEVADO,

POR UMA DESPESA ANTECIPADA E CERTA DE VALOR RELATIVAMENTE

MENOR (PRÊMIO)”

Page 88: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições

• Alguns conceitos relativos ao mercado securitário:

– Sinistro: efetivação do evento;

– Objeto: designição genérica de qualquer interesse segurado, sejam elas: coisas, pessoas, bens, responsabilidades, obrigações, direitos e garantias;

– Contrato de seguro: acordo pelo qual o segurado, mediante pagamento de um prêmio, garante para si ou para seus beneficiários, indenizações decorrentes da realização de um dos riscos previstos no contrato;

Page 89: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições – Apólice: documento emitido pelo segurador e constitui o

contrato de seguro;

– Endosso: documento pela qual se altera um documento;

– Averbação: documento utilizado pelo segurado para informar à seguradora sobre bens e verbas a garantir;

– Beneficiário: pessoa física ou jurídica designada pelo segurado para receber indenizações devidas pelo segurador;

Page 90: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições – Cosseguro: consiste na distribuição da responsabilidade

assumida em um contrato entre duas ou mais seguradoras, denominadas seguradoras cotizantes ou cosseguradoras;

– Estipulante: pessoa (física ou jurídica) que contrata o seguro a favor do segurado. Não necessariamente a pessoa do estipulante é a mesma que a pessoa do segurado, podendo ser o representante ou mandatário do segurado;

– Franquia dedutível: valor inicial da importância segurada até o qual o segurado é o segurador de si próprio;

Page 91: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições

– Resseguro: método utilizado pelas seguradoras para pulverizar as responsabilidades;

– Seguro Multirrisco: tem por objetivo incluir diversas coberturas em uma única apólice;

Page 92: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições

• Embora o seguro seja uma das formas mais eficientes de transferência do risco existem limites, na qual a probabilidade de perda ou dano não pode ser reduzida.

• Nota-se ainda que nem todos os tipos de riscos são seguráveis.

Page 93: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições

• Os critérios básicos para a segurabilidade são apontados, a seguir:

– A perda esperada deve ser calculável. Para calcular o prêmio, a seguradora deve ser capaz de estimar a severidade e a freqüência média da perda;

– As circunstâncias de uma perda devem ser possíveis de definição, ademais, devem ser não intencionais e acidentais;

Page 94: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

O seguro - conceitos e definições

– Deve haver um grande número de unidades expostas, homogêneas e independentes;

– O prêmio deve ser economicamente viável. Quando um risco tem alta freqüência e baixa severidade, o custo de transação é elevado;

– Não haja perda catastrófica. Se os riscos forem sistêmicos (positivamente correlacionados) entre unidades seguradas, a Lei dos Grandes Números não se aplica;

Page 95: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Distribuição da responsabilidade assumida em um contrato entre duas ou mais seguradoras, denominadas seguradoras cotizantes ou cosseguradoras;

• Existe a emissão de apenas uma apólice pela seguradora líder, que tem a função de receber a proposta, emitir a apólice, arrecadar e distribuir o prêmio e indenizar o segurado;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do cosseguro

Page 96: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• O contrato deve estipular a quota de participação de cada seguradora sobre a responsabilidade total;

• O prêmio é equivalente a uma taxa sobre o valor segurado de cada seguradora e a indenização correspondente à quota de cada firma sobre o valor da indenização a ser paga;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do cosseguro

Page 97: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Resseguro é o seguro das seguradoras. É o seguro do risco assumido pela seguradora, que não pode ou não deseja garantir sozinha.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 98: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Resseguro é um mecanismo de transferência de risco, através do qual o segurador (ressegurado) transfere parte ou todo o risco da apólice por ele emitida a outro segurador (ressegurador), que concorda em indenizá-lo pelas perdas decorrentes da referida apólice.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 99: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• O ressegurador pode realizar uma operação denominada retrocessão:

quando ocorre cessão ou um repasse de parte de suas responsabilidades ao mercado

securitário nacional

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 100: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Retrocessão é o resseguro do ressegurador.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Promessa de Indenização por perdas

Seguro

Seguradora

Cedente

Prêmio

Segurado ResseguradorRetrocessão

corretor

Page 101: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Fornecimento de capacidade (auxílio de capital)

• Estabilização de resultados (menor volatilidade dos resultados da subscrição)

• Proteção contra catástrofe (proteção dos balanços contra prejuízos inesperados)

Principais Funções do Resseguro

Page 102: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Fortalecimento financeiro (surplus relief) (aproveitar economias de escala)

• Acesso à experiência e aos serviços do ressegurador (produtos, taxação, subscrição e gestão de sinistros)

Principais Funções do Resseguro

Page 103: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Tipos de resseguro

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 104: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Vamos analisar 3 tipos:

– Resseguro quota-parte;– Resseguro de excedente de responsabilidade;– Resseguro de excesso de danos;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 105: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Resseguro quota-parte: um percentual de cessão é estabelecido sobre a responsabilidade assumida pela seguradora, sendo o prêmio e a indenização realizados na mesma proporção;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 106: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Exemplo:

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Segurador Direto Ressegurador20% 80%

$ 1.000.000 Limite $ 200.000 $ 800.000$ 160.000 Prêmio $ 32.000 $ 128.000$ 120.000 Sinistro $ 24.000 $ 96.000

Índice de Sinistro 75% 75%

20% Retenção Líquida do Segurador

Direto

80% Ressegurador

Limite da Apólice$1.000.000

Page 107: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Resseguro de excedente de responsabilidade: é um contrato de resseguro proporcional, na qual a seguradora cedente ou retrocedente repassa a resseguradora aceitante parte ou totalidade do que exceder o seu limite de retenção, ou seja, a responsabilidade máxima que a seguradora mantém em cada risco isolado;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 108: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

CONTRATO DE EXCEDENTE DE RESPONSABILIDADE

($20.000 de retenção e $240.000 de Limite)

Page 109: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Resseguro de excesso de danos: modalidade do resseguro não proporcional. O segurador direto é responsável financeiramente sozinho por todos os sinistros do ramo especificado no contrato até determinado limite – chamado “prioridade” –, independentemente da importância segurada. O ressegurador, por sua vez, responde pelos sinistros que superarem esse limite até o teto da cobertura acordada previamente.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 110: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• O segurador direto contratou resseguro de excesso de danos de R$ 4 milhões, em excesso de R$ 1 milhão.

• No caso de um sinistro com indenização de R$ 800 mil, o pagamento seria de responsabilidade total do segurador direto.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 111: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• No caso de um sinistro com indenização de R$ 1,5 milhão, o segurador direto responderia por R$ 1milhão, e o ressegurador, por R$ 500 mil.

• No caso de um sinistro com indenização de R$ 3 milhões, o segurador direto pagaria R$ 1 milhão, e o ressegurador, R$ 2 milhões.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 112: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Carteira com limite de cobertura do seguro direto de R$ 1 bilhão, com prêmio total de R$ 80 milhões.

• Cessão de resseguro em quota-parte de 80%.

• Quanto o ressegurador recebe de prêmio e qual seu limite de cobertura?

Exercícios

Page 113: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Prêmios = R$ 64 milhões;

• Limite de cobertura = R$ 800 milhões;

• Qual o prêmio da seguradora e qual sua responsabilidade?

Exercícios

Page 114: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Prêmios = R$ 16 milhões;

• Limite de cobertura = R$ 200 milhões;

• O que aconteceria na hipótese de um sinistro de R$ 500 milhões, prevalecendo o resseguro em quota-parte de 80%?

Exercícios

Page 115: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• A responsabilidade do ressegurador seria de R$ 400 milhões;

• Enquanto a do segurador direto, de R$ 100 milhões

Exercícios

Page 116: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• No Brasil, o IRB-Brasil Re detinha o monopólio das operações de resseguro;

• Com a abertura do mercado três categorias de resseguro foram criadas:

• Local;• Admitida; e,• Eventual;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 117: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• As resseguradoras locais precisam ser constituídas no Brasil e ter capital mínimo de R$ 60 milhões, mantendo todas as garantias no Brasil;

• As admitidas são as estrangeiras com escritório de representação no Brasil;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 118: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Devem ter uma conta de US$ 5 milhões vinculada à Susep, para as garantias, e, dependendo da nota dada por agências de classificação de risco, precisam fazer reservas adicionais.

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro

Page 119: ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

• Já as eventuais só precisam ter procurador no país e capital mínimo de US$ 150 milhões na matriz, não podendo estar constituídas em paraísos fiscais;

• Para essas, será estabelecido em decreto presidencial um limite de quanto poderão ressegurar;

Transferência do risco pelas seguradoras – o caso do resseguro