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Conceitos

Risco eIncerteza

Gerenciamentode Riscos

Avaliação deRiscosEcológicos

Estudos deImpactosAmbientais

Referênciasbibliográficas

Análise de Riscos Ambientais

Lupércio França Bessegato

PUC MinasInstituto de Educação Continuada

Conceitos

Risco eIncerteza





Roteiro da apresentação

1 Conceitos

2 Risco e Incerteza

3 Gerenciamento de Riscos

4 Avaliação de Riscos Ecológicos

5 Estudos de Impactos Ambientais

6 Referências bibliográficas

Conceitos

Risco eIncerteza





Conceitos

• Perigo

Característica associada a instalação, substância, atividadeou procedimento que prenuncia um potencial de causardanos aos seres vivos ou ao meio Exemplos:

- viajar de avião, praticar pára-quedismo, etc.

- beber em excesso, tomar muito sol;

- produto, manuseio ou uso de substâncias tóxicas,patogênicas, inflamáveis, reativas, radioativas,corrosivas, explosivas, muito quentes ou muito frias, apressões elevadas;

- operação de instalações industriais que usem taisprodutos.

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Conceitos

• RiscoReflete a incerteza associada a um perigo que cause umaredução de segurança.

- É função da probabilidade de ocorrência de umaanormalidade e da conseqüência desta anormalidade;

- a noção de risco considera a existência de umapossível exposição às situações de perigo: os riscospodem ser maiores com elemento pouco perigoso,exposto durante longo período de tempo do queproduto muito perigoso, produzido em pequenasquantidades, estocado em boas condições ;

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Conceitos

O risco é então função de vários fatores:

- da natureza do perigo;

- da possibilidade de contato (potencial de exposição;

- da característica das populações expostas (receptores);

- da possibilidade de ocorrência, e

- da magnitude das exposições e conseqüencias.

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Conceitos

• Risco SocialÉ o risco à população na zona de influência de um acidente.

- sua avaliação é importante no tocante à eventualidadede acidentes com conseqüencias ambientais;

- a noção de risco considera a existência de umapossível exposição às situações de perigo: os riscospodem ser maiores com elemento pouco perigoso,exposto durante longo período de tempo do queproduto muito perigoso, produzido em pequenasquantidades, estocado em boas condições ;

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Conceitos

• Riscos de Segurança/IndustriaisFocaliza aspectos da segurança humana e perda material,essencialmente dentro do espaço de trabalho.Geralmente, têm como característica:

- são de natureza acidental

- têm baixa probabilidade de ocorrência e conseqüênciaelevada;

- têm efeitos elevados em curto espaço de tempo(agudos);

- possuem relações óbvias de causa-efeito;

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• Riscos para a SaúdeFocaliza a saúde humana, essencialmente fora do local detrabalho ou da instalação.Geralmente, têm como característica:

- têm alta probabilidade de ocorrência e baixaconseqüência;

- têm exposições repetidas, cujos efeitos podem não semanisfestar por longos períodos de tempo (crônicos);

- difícil estabelecer suas relações de causa-efeito.

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• Riscos Ambientais/EcológicosFocaliza impactos no ecossistema e habitats, podendo semanifestar a grandes distância da fonte.Geralmente, têm como característica:

- apresentam mudanças sutis e interações complexasentre populações, comunidades e ecossistemas(incluindo cadeias alimentares);

- têm exposições repetidas, cujos efeitos podem não semanisfestar por longos períodos de tempo (crônicos);

- relações de causa-efeito com incerteza elevada.

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• Análise de RiscosOperação sistemática para descrever e quantificar riscosassociados a uma substância, instalação, atividade ouprocedimento. Pode ser considerada o estudo daPOSSIBILIDADE de determinada ação causar impactosambientaisCaracterísticas:

- ferramenta importante na determinação de potenciaisimpactos ambientais;

- método para identificar ações preventivas e elaborarrespostas às emergências;

- atividade de apoio à decisão destinada a considerarproblemas ambientais.

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Risco e Incerteza

Quase todos os problemas de gestão ambiental envolvem algumgrau de incerteza.A estimação de emissões, a exposição humana e os efeitos nasaúde são alguns dos aspectos da análise ambientalfreqüentemente carregados de incerteza.

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Risco e Incerteza

• Origens da Incerteza

- informação incompleta;

- desacordo entre as opiniões de especialistas ou fontesde informação;

- simplificações ou suposições efetuadas para viabilizara análise;

- desconhecimento do verdadeiro modelo de risco.

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Risco e Incerteza

• VariabilidadeQuantidade que toma valores distintos com relação àlocalização, ao tempo ou ao indivíduo.Exemplo: Efeitos à saúde causados por água contaminadapor alguma substancia.

• IncertezaQuantidade incerta é aquela que tem um valor correto, masdesconhecido. Representa uma falta de conhecimento.Exemplo: Potencial cancerígeno do clorofórmio.

• Diferença entre incerteza e variabilidadeNormalmente, a incerteza pode ser diminuída com maisestudos ou mais medições. A variabilidade advém davariabilidade natural de um sistema.

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Risco e Incerteza

• Incerteza do parâmetroDeve-se ao desconhecimento do valor verdadeiro de umparâmetro do modelo, originando-se da necessidade deestabelecer inferências para pequenas amostras sobreprocessos que tenham um certo grau de aleatoriedade.Exemplo: Imprecisão ou erros em amostragem.

• Incerteza do modeloDeve-se à necessidade de depender de analogia namodelagem de um certo processo. Pode originar-se desuposições ou simplificações sobre os processos reaisExemplo: Extrapolação de estudos em animais a humanos.Extrapolação de exposições sub-crônicas a crônicas.

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Risco e Incerteza

• ProbabilidadeÉ a melhor maneira de quantificar a incertezaExistem duas abordagens:

- FreqüentistaDefine a probabilidade de ocorrência de um evento cujafreqüência apresenta-se em uma grande quantidade deexeprimentos similares.

- SubjetivaQuando não há informação histórica disponível ouquando não é possível repetir muitas vezes um eventode interesse. Depende-se da opinião de especialistas.

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• Probabilidade subjetivaTambém denominada abordagem bayesiana.

- a probabilidade é o grau de confiança que uma pessoatem de que ocorrerá um determinado evento,considerando-se toda a informação disponível econhecida por ela;

- Não existe uma probabilidade verdadeira para umevento. As pessoas podem ter informações relevantesdiferentes sobre o mesmo evento, além de poderemmudar seu ponto de vista ao disporem de novasinformações.

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Risco e Incerteza

• Julgamento de EspecialistasAs distribuições de probabilidade para dados de umaavaliação de risco podem basear-se na análise dainformação disponível em estudos publicados, em dadosestatísticos e na opinião ou julgamento de especialistas.

Com freqüência há pouca evidência ou estudos paracalcular a incerteza referente a um parâmetro ou modelo.Desta maneira, as avaliações dependem de probabilidadessubjetivas para estimar a incerta da quantidade deinteresse. A opinião de especialistas pode ser uma forma

razoável de estimar a incerteza quando não exista outraforma de estimação disponível.

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Risco e Incerteza

A ponto principal na determinação de probabilidade subjetiva éassegurar a confiabilidade e a independência dos especialistas.Pode envolver os passos abaixo:

- revisão de literatura;

- análise preliminar de risco e incerteza;

- escolha de especialistas, baseando-se nos critérios de:competência, publicações, participação em associaçõesprofissionais;

- entrevistas com especialistas, individuais ou em grupo. Asentrevistas em grupo são mais utilizadas para se obterconsenso sobre a qualidade e a utilidade dos dados;

- análise dos resultados.

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Gerenciamento de Riscos

É um processo sistemático de identificar, analisar eresponder aos riscos do projeto. No contexto de gestãoambiental, o maior objetivo é reduzir os problemas e suasameaças.

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• Processos

- Planejamento do gerenciamento de riscos:Decide-se como abordar e planejar o gerenciamento derisco;

- Identificação de riscos:Determinam-se os riscos prováveis e registram-se suascaracterísticas;

- Análise qualitativa de riscos:Analisam-se qualitativamente os riscos e as condiçõespara priorizar seus efeitos nos objetivos pretendidos;

- Análise quantitativa de riscos:Medem-se a probabilidade, o impacto dos riscos eestima suas implicações nos objetivos pretendidos;

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• Processos (2)

- Planejamento de resposta a riscos:Desenvolvem-se procedimentos e técnicas demitigação ou eliminação dos riscos;

- Monitoramento e controle dos riscos:Acompanham-se os riscos residuais, identificam-senovos riscos, executam-se os planos de redução derisco e avalia-se sua efetividade.

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• Informações sobre Riscos

- Informação Completa:Os riscos que sabemos que existem são aqueles quepassam a ser informação definitiva para oplanejamento;

- Informação incompleta:Os riscos que sabemos que existem, porém que nãoconhecemos, são aqueles que nos trazem odesconforto da informação incompleta;

- Sem informação:Aqueles riscos que não sabemos de sua existêncianem temos consciência do fato.

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Sem Informação Incompleta InformaçãoInformação Completa

GESTÃO de RISCOS

Incerteza Incerteza Moderada CertezaTotal

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• Planejamento do Gerenciamento de RiscosÉ o processo de decidir a forma de abordagem para ogerenciamento dos riscos envolvidos no empreendimento. Énecessário para definir e divulgar seu nível, tipo evisibilidade.

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• Planejamento do Gerenciamento de Riscos-Entradas:- Declaração de escopo do empreendimento;

- Características técnicas do empreendimento;

- Plano de gerenciamento do empreendimento;

- Leis e regulamentações;• Qualidade do meio ambiente e espécies em extinção;• Apoio específico a grupos sociais, grupos de

desassistidos e a pequenas empresas;• Preservação de sítios arqueológicos;

- Fatores ambientais;

- Itens contratuais.

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• Planejamento do Gerenciamento de Riscos -Ferramentas e técnicas

Análise e reuniões de planejamento para definição do planobásico para executar as atividades de gerenciamento deriscos. Desenvolvem-se:

- Os elementos de custo de riscos;

- Os níveis de responsabilidade;

- Os modelos gerais de categorias de risco eclassificação de impacto;

- A definição da matriz de probabilidades e impacto;

- As saídas que serão resumidas no plano degerenciamento de riscos.

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• Planejamento do Gerenciamento de Riscos - SaídaPlano de gerenciamento de riscos que descreve como serãofeitos a identificação, a análise qualitativa e quantitativa e oplanejamento de respostas. Descreve como a monitoração eo controle dos riscos serão estruturados e realizadosdurante a vida do empreendimento.

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• O Plano de Gerenciamento de Riscos inclui, mas nãose limita a:

- Metodologia: define a abordagem, ferramentas e fontesde dados que podem ser usados no gerenciamento deriscos do empreendimento;

- Funções e responsabilidades: definem o líder, suportee membros da equipe para cada tipo de ação,esclarecendo suas responsabilidades;

- Orçamentação: estabelece o orçamento para oGerenciamento de Riscos, incluindo-os na linha debase dos custos do empreendimento;

- Tempos: define a periodicidade com que o processo degerenciamento de riscos serão executados.

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• Categorias de Risco:São uma forma facilitadora da pesquisa e identificaçãode possíveis causas de incerteza. É possível ter umacategorização previamente preparada para esse fim(RBS).

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As categorias devem ser bem definidas, refletindo fontes comunsde risco. Dentre as categorias, incluem-se as seguintes:

- Riscos técnicos, de qualidade ou de desempenho:confiar em tecnologia complexa ou em desenvolvimento,mudanças na tecnologia usada ou nos padrões da indústria,metas de desempenho irreais;

- Riscos de gestão:alocação precária de tempo e recursos, qualidadeinadequada do Plano do Empreendimento, uso precário dastécnicas de gestão;

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- Riscos organizacionais:Custo, tempo e objetivos do escopo inconsistentes, falta depriorização, insuficiência ou interrupção de fundos;

- Riscos externos:Mudanças legais ou de regulamentação, riscos de clima.Riscos de força maior geralmente requerem ações derecuperação de desastre.

Empreendimento

Estimativa

Planejamento

Controle

Comunicação

Qualidade Clima

Dependênciasdo empreendimento

Recursos

Financiamento

Priorização

Subcontratadase fornecedores

Regulamentos

Mercado

Cliente

Requisitos

Tecnologia

Complexidadee interfaces

Desempenhose confiabilidade

Técnico Externo Organizacional Gestão

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• Estrutura do Plano de Gerenciamento de Risco:

- Introdução:Apresentação do objetivo do plano com um resumo desua estrutura;

- Metodologia:Apresentação da abordagem do gerenciamento deriscos, incluindo os prazos e a descrição dos riscos;

- Funções e Responsabilidades:Apresentação do organograma do gerenciamento deriscos e a lista de responsabilidades, com os limites decada participante.

- Ferramentas e TécnicasDescrição dos procedimentos de gerenciamento deriscos, incluindo: planejamento, identificação,monitoramento e documentação dos riscos, descriçãodos passos de suas diversas etapas;

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• Estrutura do Plano de Gerenciamento de Risco (2):

- Avaliação do Risco:Descrição dos processos de avaliação, além das áreasde riscos críticos e dos riscos associados. Indicar aordem de classificação dos riscos críticos, consideradoo reflexo do potencial de seu impacto.Esta seção pode incluir:

• visão e escopo dos processos de avaliação;• fontes de informação;• forma de documentação das informações a serem

relatadas;• técnicas e ferramentas de avaliação.

- Orçamento:Definição do nível de acréscimo que o empreendimentosofrerá por conta das contingências e das atividades demonitoramento e mitigação dos riscos;

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• Estrutura do Plano de Gerenciamento de Risco (3):

- Tratamento do Risco:Apresentação dos critérios que guiarão o uso dasopções de tratamento dos riscos, incluindo umadescrição dos procedimentos para sua determinação eavaliação, além das ferramentas correspondentes;

- Acompanhamento:Apresentação do conjunto de processos eprocedimentos para monitoramento do estado doseventos de risco de interesse, incluindo o modelo e afreqüência com que serão relatados.

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• Sistema de Informação de Gerenciamento de Riscos:

Descrição do conjunto de regras e procedimentos que serãousados para a documentação do processo degerenciamento de riscos. Identifica a documentação destesprocessos e especifica a forma, a freqüência e osresponsáveis pela elaboração dos relatórios.

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• Identificação de Riscos:

Processo para determinar quais riscos podem afetar oempreendimento, documentando suas características apartir das informações disponíveis e da experiência desua equipe.

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• Identificação de Riscos:

- Os riscos podem ser positivos (oportunidades) ounegativos (fallhas);

- Geralmente, os membros da equipe de identificação derisco são: equipe do projeto, consultores do assunto,clientes, usuários finais, etc.

- A identificação de riscos é um processo iterativo, entrea equipe de projeto (ou de identificação de riscos) etodas as partes envolvidas;

- Deve utilizar informações publicadas, bancos de dadoscomerciais, estudos ou benchmarking, etc.

- Após serem identificados eles são analisadosqualitativamente e, a seguir, quantitativamente.

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• Identificação de Riscos - Entradas:

- fatores ambientais;

- declaração de escopo do empreendimento;

- plano de gerenciamento de riscos;

- plano de gerenciamento do empreendimento

- riscos políticos:Mede a influência e necessidades da opinião públicasobre um empreendimento e as repercussões emníveis municipal, estadual e federal devem serverificadas.

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• Identificação de Riscos - Ferramentas e Técnicas:

- revisões de documentação;

- técnicas de coleta de informações:brainstorming, técnica Delphi, reuniões, entrevistas,análise de “forças, fraquezas, oportunidades eameaças” (SWOT);

- análise de lista de verificação (“checklist”);

- análise das premissas:técnica que identifica riscos oriundos da falta deexatidão, de consistência e de completude dashipóteses ou cenários do empreendimento.

- técnicas com diagramação:Diagramas de causa e efeito, fluxogramas deprocessos, diagramas de influencia.

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• Identificação de Riscos - Saídas:

- lista de riscos identificados;

- risco;

- causas-raiz; Origem que, mapeadas, originam osalertas ou sinais de advertência que auxiliam naidentificação da iminência de ocorrência de um risco.

- premissas;

- lista de respostas possíveis.Mede a influência e necessidades da opinião públicasobre um empreendimento e as repercussões emníveis municipal, estadual e federal devem serverificadas.

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• Análise Qualitativa de Riscos:

Processo para avaliar o impacto e a probabilidade dosriscos identificados. O objetivo desse processo épromover meio de classificar os riscos identificados,priorizando-os.

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• Análise Qualitativa de Riscos:

- a determinação do grau de importância é o primeiropasso para a elaboração de respostas adequadas epara seu controle;

- não deve ser considerada apenas na fase deplanejamento, mas sim revista durante todo o ciclo devida do empreendimento;

- é uma maneira rápida e econômica para estabelecerprioridades para o planejamento de resposta a riscos,devendo ser reexaminada durante todo o ciclo de vidado empreendimento.

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• Análise Qualitativa de Riscos - Entradas:

- declaração de escopo do projeto;


- registro de riscos.

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• Análise Qualitativa de Riscos - Ferramentas eTécnicas:

- avaliação de probabilidade e impacto dos riscos;

- matriz de probabilidades e impacto;

- classificação de impacto para um risco;

- avaliação da qualidade dos dados sobre riscos;

- categorização dos riscos;

- avaliação da urgência dor risco;

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• Diagrama de Ocorrência

Usado para estimar a probabilidade de ocorrência de umrisco. Ele é utilizado a partir das respostas a duasperguntas:

- O que se espera sobre a ocorrência do risco, no casode o projeto manter-se conforme planejado?

Consideram-se os seguintes valores comoprobabilidades de ocorrência:

• O risco não ocorrerá: de 0 a 25%;• A ocorrência é pouco provável: de 25% a 50%;• A ocorrência é bastante provável: de 50% a 75%;• O risco ocorrerá: de 75% a 100%.

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• Diagrama de Ocorrência(2)

- Como foi a ocorrência do risco em projetos anteriores?(caso haja um histórico sobre este tipo de risco).Consideram-se os seguintes valores como

probabilidades de ocorrência:• O risco nunca ocorreu: 0;• O risco é raro: 6,25%;• O risco é comum: 12,5%;• O risco é freqüente: 18,75%;• O risco sempre ocorre: 25%.

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• Diagrama de ImpactoPara cada risco identificado, avalia-se seu impacto (ouseveridade), como:

- Muito baixo: 0,05

- Baixo: 0,1

- Moderado: 0,2

- Alto: 0,4

- Muito alto: 0,8

Muito Baixo Baixo Moderado Alto Muito Alto0,05 0,1 0,2 0,4 0,8

CustoAumento do custoinsignificante

Aumentode custo < 5%

Aumento de custode 5% a 10%

Aumento de custode 10% a 20%

Aumento de custo> 20%

TempoAumento de tempoinsignificante

Atraso no projeto < 5%

Atraso no projetode 5% a 10%

Atraso no projetode 10% a 20%

Aumento de tempo> 20%

EscopoRedução de escopoimperceptível

Poucas áreassão afetadas

Áreas importantesdo escopo afetadas

Redução do escopoinaceitável para o Cliente

Produto final do projetoestá deteriorado

QualidadeRedução de qualidadeimperceptível

Apenas algumas aplicaçõesmuito solicitadas são afetadas

Reduções de qualidade que exigem a aprovação do Cliente.

Redução da qualidadeinaceitável para o Cliente

Produto final do projetoestá deteriorado

Escalas Relativas ou numéricas

Classificação de impacto de um risco em objetivos importantes do projeto(exemplo apenas para impactos negativos)

Objetivo do Projeto

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• Mapa de probabilidade e impacto:

- Utilizado para mapear o resultado em função doscritérios escolhidos;

- A atribuição de valores aos elementos que compõem oelenco de riscos pode ser adaptada para ascaracterísticas de cada projeto;

- As combinações de probabilidade e impacto fazem comque um risco seja classificado como de importância:ALTA, MODERADA ou BAIXA.

- Tempos: define a periodicidade com que o processo degerenciamento de riscos serão executados.

Probabilidade0,90 0,05 0,09 0,18 0,36 0,72 Menor que 0,050,70 0,04 0,07 0,14 0,28 0,56 Entre 0,05 0,150,50 0,03 0,05 0,10 0,20 0,40 Maior que 0,150,30 0,02 0,03 0,06 0,12 0,240,10 0,01 0,01 0,02 0,04 0,08

0,05 0,10 0,20 0,40 0,80Impacto no projeto

ManagerIntervention

Required

Progress

ManagementIntervention

Required

Project

Periodic

Control

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• Análise Qualitativa de Riscos - Saídas:

- registro de riscos (atualizações):• lista de prioridades dos riscos ou sua classificação;• agrupamento dos riscos por categorias;• lista de riscos que exigem respostas a curto prazo;• lista de riscos para análise e respostas adicionais;• lista de observações de riscos de baixa prioridade;• tendências dos resultados da análise qualitativa de

riscos;

- registro de riscos:acrescenta-se à lista anterior os novos atributos dosriscos, obtidos por esse processo. (classificação, nívelde gravidade - GUT, alertas).

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• Análise Quantitativa de Riscos:

Processo para analisar numericamente a probabilidadedo risco, assim como sua conseqüência nos objetivosdo empreendimento. Difere da análise qualitativa porser mais precisa, sem envolvimento de méritoqualitativo.Tem por objetivo: determinar a probabilidade dealcançar um objetivo específico do empreendimento,quantificar a exposiçào de risco para oempreendimento, dimensionar o custo e reservas decontingência necessárias.

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• Análise Quantitativa de Riscos:

- obter precisão na determinação dos recursos paradefesa contra incertezas mapeadas no processoanterior;

- quantificar o nível de confiança para o alcance dosobjetivos específicos do projeto;

- estimar distribuições de probabilidade das variáveismais importantes para o empreendimento, aprimorandoo processo de decisão;

- para determinar a evolução do risco total doempreendimento, esta análise deve ser repetida após oplanejamento de respostas a riscos e de seu controle.

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• Análise Quantitativa de Riscos - Entradas:

- declaração de escopo do projeto;

- plano de gerenciamento do empreendimento;



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• Análise Quantitativa de Riscos - Ferramentas eTécnicas:

- técnicas de representação e coleta de dados:• entrevistas;• distribuições de probabilidade;• opinião especializada

- análise quantitativa de riscos e técnicas demodelagem:

• análise de sensibilidade;• análise de árvore de decisão;• modelagem e simulação

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• Análise Quantitativa de Riscos - Saídas:

- registro de riscos (atualizações):• análise probabilística do empreendimento,

com previsões e resultados prováveis das variáveismais importantes do empreendimento;

• lista priorizada de riscos quantificados;• tendências dos resultados da análise quantitativa de

riscos.

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• Planejamento de Respostas aos Riscos:

Processo para desenvolver opções de ações paraampliar as oportunidades e reduzir as ameaças aosobjetivos do empreendimento.

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• Planejamento de Respostas aos Riscos:

- identificação e nomeação do responsável por cadaresposta planejada;

- assegura o tratamento correto de cada riscoidentificado;

- determina critérios para medir a efetividade da respostaplanejada, verificando se o risco aumentou ou diminuiudurante o ciclo de vida do empreendimento;

- deve ser adequado à potencialidade do risco e serrealista no contexto do empreendimento;

- deve ser aceito por todas as partes envolvidas, comcritérios bem definidos para sua implementação eacompanhamento.

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• Planejamento de Respostas aos Riscos - Entradas:



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• Planejamento de Respostas aos Riscos - Ferramentase Técnicas:

- estratégias para riscos negativos ou ameaças:São prevenir, transferir ou mitigar;

- estratégias para riscos positivos ou oportunidades:São explorar, compartilhar ou melhorar;

- estratégias para ameaças ou oportunidades:

- estratégias para respostas contigenciadas.

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• Estratégias para Ameaças:- Prevenção:

É mudar o plano de projeto para eliminar o risco ou acondição ameaçadora. Alguns exemplos: reduzir oescopo para evitar atividades de alto risco, adicionarrecursos ou prazo ao empreendimento, adotarabordagem tradicional ao invés de inovadora.

- Transferência:É a tentativa de passar para ume terceira parte asconseqüências de um risco e a responsabilidade desua resposta. Envolve quase sempre pagamento defianças e garantias.

- Mitigação:Busca reduzir as conseqüências de um risco e/ou suaprobabilidade de ocorrência até um nível aceitável. Émais efetivo agir antecipadamente para reduzir aprobabilidade de ocorrência.

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• Estratégias para Oportunidades:

- Exploração:Tem o objetivo de fazer com que a oportunidadedefinitivamente aconteça. Ela pode ser selecionadasempre que os resultados possíveis atenderem àsexpectativas da organização.

- Compartilhamento:Envolve convite a pareciros para explorar melhor aoportunidade.

- Melhoramento:Tem o objetivo de modificar as condições dedesenvolvimento de uma oportunidade atravésdoaumento de sua probabilidade de ocorrência e/oudos impactos positivos.

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• Estratégia para Ameaças ou Oportunidades:

Quando não se identifica nenhuma estratégia de respostaou a decisão é não mudar o plano de projeto. Um aceitaçãoativa pode ser a adoção de um plano de contingência.Uma aceitação passiva deixa com o gerenciamento aresponsabilidade de lidar com o risco, caso ele ocorra.O plano de contingência pode ou não ocorrer, devendo serdefinidos e monitorados “gatilhos” para o risco.

• Estratégia para respostas contingenciadas:

Os eventos que provocam resposta de contingência, comomarcos intermediários não cumpridos, devem ser definidose acompanhados.

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• Planejamento de Respostas aos Riscos - Saídas:

- registro de riscos (atualizações);

- plano de gerenciamento do empreendimento(atualizações);

- acordos contratuais relacionados a riscos.

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• Registro de Riscos:

É atualizado em todos os processos de gestão de riscos.Nesta saída, são escolhidas as respostas adequadas. Oregistro de riscos deve ser escrito em um nível de detalhescorrespondente à classificação de prioridade e à respostaplanejada. Os riscos de baixa prioridade são colocados emuma lista de “riscos residuais” para monitoramento periódico.

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• Registro de Riscos:O registro de riscos deve incluir:

- responsável pela administração do risco,- estratégias definidas para o risco,- ações específicas para implementar a estratégia de

resposta escolhida,- sintomas e sinais de alerta da ocorrência do risco,- reservas para contingência dos custos e de tempo,- saídas dos processos de análise qualitativa e

quantitativa de riscos, inclusive a lista dos riscosprioritários do empreendimento e a análiseprobabilística do emprendimento,

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• Registro de Riscos:(continuação)

- planos de contingência e seus gatilhos,- planos alternativos para uso em caso de reação a um

risco ocorrido, mas cuja resposta principal foiinadequada,

- riscos residuais- orçamento e atividades necessárias para implementar

as respostas escolhidas.

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• Monitoramento e Controle dos Riscos:

Processo para manter a rastreabilidade dos riscosidentificados, monitorar riscos residuais e indentificarnovos riscos, assegurar a execução do Plano deGerenciamento de Risco e avaliar sua efetividade naredução dos riscos.

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• Monitoramento e Controle dos Riscos:

- registra, de forma sistemática, as métricas dos riscos esua associação com a implementação dos planos decontingência;

- é um processo contínuo, pois, os riscos mudam,surgem ou desaparecem no decorrer do ciclo de vidado projeto;

- fornece informações que auxiliam no processo detomada de decisão antes da ocorrência do risco;

- comunica de maneira constante todos os interessados(stakeholders) do empreendimento de maneira a avaliara aceitação de seu nível de risco. empreendimento;

- pode envolver a escolha de estratégias alternativas, aimplementação de um plano de contingência, a tomadade ações corretivas ou o replanejamento doempreendimento.

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• Monitoramento dos Riscos:

O propósito do monitoramento dos riscos é determinar se:- as respostas aos riscos estão sendo implementadas

como planejadas;

- as ações de respostas aos riscos são tão efetivasquanto esperadas ou se deveriam ser desenvolvidasnovas respostas;

- as premissas do empreendimento ainda são válidas;

- a exposição ao risco modificou-se, analisando-se suastendências;

- um alerta de risco ocorreu;

- políticas e procedimentos adequados estão sendoseguidos;

- têm surgido ou ocorrido riscos que não estavamidentificados previamente.

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• Monitoramento e Controle dos Riscos - Entradas:


- registro de riscos;

- solicitações de mudança aprovadas;

- informações sobre o desempenho do projeto;

- relatório de desempenho.

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• Monitoramento e Controle dos Riscos - Ferramentas eTécnicas:

- reavaliação de riscos

- auditoria de riscos;(com o objetivo de examinar e documentar a execuçãodo plano de Gerenciamento de riscos);

- análises de tendência de de variação(avaliação do desempenho glogal atráves da Análisede Valor Agregado);

- medição do desempenho técnico;

- análise de reservas;

- reuniões de andamento;

Conceitos

Risco eIncerteza






• Monitoramento e Controle dos Riscos - Saídas:

- registro de riscos (atualizações):resultados das reavaliações dos riscos, resultados dasauditorias de risco, status do risco, revisão dasprobabilidades e impactos, uma vez verificados seusalertas;

- mudanças solicitadas;

- ações corretivas solicitadas;

- ações preventivas recomendadas;

- Plano de Gerenciamento do Empreendimento(atualizações);

Conceitos

Risco eIncerteza





Avaliação de Riscos Ecológicos

Atividade que envolve ferramentas de apoio à decisãodestinada a considerar problemas ambientais, estandoligada ao estudo ambiental.Pode ser considerada como o estudo da POSSIBILIDADEde determinada ação causar impactos ambientais.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Exemplo 1

A água de consumo de uma cidade é contaminada porum poluente X (p.ex.: chumbo). Qual o risco sanitáriopara os habitantes da cidade?

Conceitos

Risco eIncerteza






• Medida de Exposição Humana:- qual a concentração do produto na água?

- qual quantidade de água será consumida?

- por qual categoria da população(homem, mulher,criança)?

- durante quanto tempo?

Conceitos

Risco eIncerteza






• Estimação do Perigo Potencial:- quais as quantidades que podem ser absorvidas sem

riscos para saúde (doses de referencia)?

- Estas doses são calculadas a partir de relaçõesdose-toxidade estabelecidas por exposição sobreanimal, após divisão por um fator de segurança.Quanto mais afastados da situação real os dadosestiverem, maiores os fatores de segurança.

- O risco será caracterizado pela divisão da exposiçãopela dose de referência.Se a relaçào é inferior a 1, não há risco, se for superiora 1, há risco.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Exemplo 2

Uma área contendo resíduos insdustriais, à base decádmio, polui a água de um curso d’água vizinho, ajusante da área. Qual o risco ecológico para asminhocas presentes no solo e para os peixespresentes na água?

Conceitos

Risco eIncerteza






• Medida de poluentes presentes na área, no solo e naágua;

• Pesquisa na literatura da toxidade do cádmio paraestas duas espécies.Estes dados podem ser gerados no contexto porbio-ensaios de laboratório, estabelecendo diretamentea relação dose-resposta do poluente para as espéciesde interesse.

• Caracterizaçào do risco por um método de quociente.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Procedimento Comum aos Exemplos:- formulação de um problema de toxidade ambiental,

com dois atores, um poluente e um (ou vários)organismo(s) contaminado(s);

- definição de uma dose de exposição;

- utilização de dados experimentais ou epidemiológicos,estabelecendo uma relação entre dose e efeito tóxico;

- caracterização do risco: utilização da relaçãoprecedente para calcular a importância do efeito tóxico(ou sua ausencia) em função da dose de exposição.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Classificação e Priorização dos Impactos AmbientaisA identificação e classificação dos impactos ambientaispoderão prosseguir criando-se três listas para registro:

- Lista para as condições normais de operação(funcionamento contínuo dos equipamentos da planta)

- Lista para as condições anormais de operação(condições de partida, de parada, variações de regime,pequenas avarias visíveis, etc.);

- Lista para as condições de risco ambientais: condiçõesimaginadas e modeladas, com alguma probabilidadede ocorrência(emergências, incidentes, acidentes,etc.).

Conceitos

Risco eIncerteza






• Classificação e Priorização dos Impactos Ambientais(2)

- Poderá ser de interesse classificar a caracterização doimpacto, ou seja, sua incidencia (se o impacto é diretoou indireto) e conseqüências (se o impacto é adversoou benéfico);

- Para as duas primeiras listas, qualificar cada efeitoambiental identificado, quanto à severidade do efeitoversus a freqüência de ocorrência.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Classificações de Impacto

- classificações inspiradas na norma MIL-STD-882C,Military Standard, System Safety ProgramRequirements , que é uma norma militar americanasobre segurança de sistemas, utilizada também emaplicações civis;

- as categorias de gravidade (severidade) são definidaspara indicar uma medida qualitativa do pior evento queesteja ocorrendo ou com risco de ocorrer, resultantesde erros do operador, condições ambientais, projetoinadequado, procedimentos inadequados ou flahas emau funcionamento de sistemas, subsistemas oucomponentes;

Conceitos

Risco eIncerteza






• Categorias de Gravidade

- Catastrófica (I)Morte, perda do sistema ou danos ambientais severos.

- Crítica (II)Ferimentos graves, doença ocupacional grabe, danosgrandes no sistema ou no meio ambiente: consumosignificativo de recursos naturais; geração elevada depoluição.

- Marginal (III)Ferimentos leves, doenças do trabalho nãoimportantes, danos pequenos nos sistemas ou ao meioambiente: consumo moderado de recursos naturais;geração moderada de poluição e rejeitos.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Categorias de Gravidade(2)

- Desprezível (IV)Menos do que a categoria de pequenos ferimentos,doenças de trabalho não importantes ou não causadanos em sistemas ou ao meio ambiente: consumodesprezível de recursos naturais; não causa poluiçãosignificativa.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Níveis de Freqüência:A freqüência de ocorrência de impactos ambientais (no casodas listas para condições normais e anormais de operação)ou probabilidade de ocorrência ( no caso de identificação deriscos) é determinada por pesquisa, análise e avaliação dodesempenho histórico do sistema (ou de sistemassemelhantes), podendo ser descrita em ocorrências reais oupotenciais por unidade de tempo, eventos, população, itensou atividades.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Níveis de Freqüência ou Probabilidade de Ocorrência- Freqüente (A)

Ocorre freqüentemente (ou alta probabiliade), ouocorre permanentemente quando iniciada a atividade.

- Provável (B)Irá ocorrer várias vezes na vida do sistema ou do item.

- Ocasional (C)Irá ocorrer algumas vezes ao longo da vida do sistemaou do item.

- Remota (D)Não se espera que ocorra (embora haja algumaexpectativa) ao longo da vida do sistema ou do item.

- Improvável (E)Pode-se assumir que não irá ocorrer ao longo da vidado sistema ou do item.

Conceitos

Risco eIncerteza






Freqüência GravidadeIV III II I(1) (2) (3) (4)

A 5 5 10 15 20B 4 4 8 12 16C 3 3 6 9 12D 2 2 4 6 8E 1 1 2 3 4

Tabela: Matriz de Risco

Conceitos

Risco eIncerteza






• Sugestões para Enquadramento

- Efeito é crítico: igual ou superior a 9 pontos;

- Efeito é significativo: superior a 6 e inferior a 9 pontos;

- Efeito é reduzido: superior a 4 e inferior a 6 pontos;

- Efeito é marginal: inferior a 4 pontos

Conceitos

Risco eIncerteza






• Resultados da Matriz de RiscoSão identificadas as regiões:

- As condições são inaceitáveis, exigindo cuidados maisexpressivos e ações para gerenciar os riscos emodificar os sistemas(ocorre uma associação de alta gravidade comprobabilidade de ocorrência acima da ocasional);

- É prudente realizar ações de gerenciamento de risco;

- As condições são aceitáveis.

Conceitos

Risco eIncerteza






• A análise de risco pode ser empregada para avaliar asignificância de impactos ambientais potenciais,devendo neste caso estar associada a outros critérioso que permitirá uma avaliação mais abrangente;

• Os aspectos identificados devem ser comparados comas exigencias legais ou regras e regulamentos daempresa.

Conceitos

Risco eIncerteza





Estudo de Impactos Ambientais

• Impacto Ambiental Qualquer alteração das propriedadesfísicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadapor qualquer forma de matéria ou energia resultante dasatividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem:

- a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

- as atividades sociais e econômicas;

- a biota;

- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

- a qualidade dos recursos ambientais.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Características Básicas

- descrição da ação proposta e de suas alternativas;

- prever a natureza e a magnitude dos efeitosambientais;

- identificar as preocupações humanas relevantes;

- listar os indicadores de impacto, definindo suamagnitude;

- determinar os valores de cada indicador de impacto e oimpacto ambiental total.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Avaliação de Impacto Ambiental no Brasil:- Estudo de Impacto Ambiental - EIA:

- Relatório de Impacto Ambiental - RIMA:

Conceitos

Risco eIncerteza






• Estudo de Impacto Ambiental:

Relatório técnico, elaborado por equipe multidisciplinar,independente do empreendedor, para analisar osaspectos físico, biológico e socioeconômico doambiente, atendendo os objetivos da Lei da PolíticaNacional do Meio Ambiente

Conceitos

Risco eIncerteza






• EIA - Diretrizes Gerais:- informações gerais do empreendedor;

(identificação, histórico, localização etc.)

- caracterização do empreendimento;(objetivos, porte, etapas de implantação etc.)

- área de influência do empreendimento;

- diagnóstico ambiental da área de influência:descrição e análise dos recursos ambientais e suasinterações, tal como existentes, com os meios Físico,Biológico e Socioeconômico;

Conceitos

Risco eIncerteza






• EIA - Diretrizes Gerais (cont.):

- análise dos impactos e empreendimentos e de suasalternativas, compreendendo: identificação, previsão demagnitude e importância dos impactos relevantesprováveis; (permanência, reversibilidade,cumulatividade, sinergismo, distribuição social doscustos e benefícios etc.)

- definição de Medidas Mitigadoras dos impactosnegativos;

- definição de Programa de Acompanhamento eMonitoramento dos impactos e das medidasmitigadoras através dos fatores e parâmetrosambientais de interesse.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Relatório de Impacto Ambiental

Relatório-resumo dos estudos do EIA, em linguagemobjetiva e acessível para não técnicos.

Conceitos

Risco eIncerteza






• RIMA - Requisitos Mínimos

- objetivos e justificativas do empreendimento;

- descrição do empreendimento e das alternativaslocacionais e tecnológicas existentes(área de influência, matéria-prima, energia, processo,efluentes, resíduos etc.);

- síntese dos resultados do diagnóstico ambiental;

- descrição dos impactos prováveis;

- caracterização da qualidade ambiental futura;

- efeitos esperados das medidas mitigadoras;

- programa de acompanhamento e monitoramento;

- conclusões e recomendações da alternativa maisfavorável.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Atividades que dependem do EIA/RIMA- estradas de rodagem com duas ou mais faixas de

rolamento;

- portos e terminais de minério, petróleo e produtosquímicos;

- aeroportos;

- oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores eemissários de esgotos sanitários;

- linhas de transmissão acima de 230 kV;

- obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos(barragem para fins hidrelétricos acima de 10 MW,obras de saneamento ou de irrigação, abertura decanais para navegação, drenagem e irrigação,retificação de cursos de água, abertura de barras eembocaduras, transposição de bacias, diques);

Conceitos

Risco eIncerteza






• Atividades que dependem do EIA/RIMA (cont.)

- extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

- extração de minério;

- aterros sanitários, processamento e destino final deresíduos tóxicos ou perigosos;

- usinas de geração de eletricidade (qualquer energiaprimária), com potência instalada acima de 10 MW;

- complexo e unidades industriais e agroindustriais(petroquímicos, siderúrgicos, destilarias de álcool,hulha, extração e cultivo de recursos hidróbios);

- distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais(ZEI);

Conceitos

Risco eIncerteza






• Atividades que dependem do EIA/RIMA (cont.)- exploração econômica de madeira ou de lenha, em

área acima de 100 ha ou menores, quando atingiráreas significativas em termos percentuais ou deimportância do ponto de vista ambiental;

- projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreasconsideradas de relevante interesse ambiental a critérioda SMA e dos órgãos municipais e estaduaiscompetentes;

- qualquer atividade que utilizar carvão vegetal,derivados ou produtos similares, em quantidadesuperior a 10 t por dia;

- projetos agropecuários em áreas acima de 1.000 ha ouem áreas menores, mas significativas em termospercentuais ou de importância do ponto de vistaambiental;

Conceitos

Risco eIncerteza






• Métodos para Avaliação de Impacto Ambiental

O atributo desejável de um método de avaliação de impactoambiental é sua capacidade de atender às seguintesfunções:

- identificação;

- predição;

- interpretação;

- comunicação;

- monitoramento.

- caracterização quanto à relevância (importância) emagnitude;

• O método de avaliação deve ser adequado aoprocesso decisório.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Métodos para Avaliação de Impacto Ambiental (cont.)

- os métodos tornaram-se cada vez mais específicos àmedida que o aprofundamento do conhecimentopermitiu tipificar causas e corespondentes efeitos emdiferentes segmentos do ambiente;

- estão disponíveis métodos bastante elaborados edetalhados, visando apoiar a avaliação de impactos deempreendimentos das mais diferentes naturezas:aproveitamentos hidroenergéticos, usinas e indústriascom vários processos de produção, obras hidráulicas esanitárias, rodoviárias, habitacionais etc.

- um dos critérios essenciais para a formulação ou autilização de um método é o da verificação daspeculiaridades da ação pública envolvida;

Conceitos

Risco eIncerteza






• Principais Métodos de Avaliação de Impacto Ambiental

- Método Ad HocSão promovidas reuniões de técnicos e cientistasespecializados com conhecimentos teóricos e práticosem setores relacionados às características doempreendimento em análise.

- Método das Listagens de ControleListagens de fatores (ou componentes) ambientaispotencialmente afetáveis pelas ações propostas edisponíveis para um grande número deempreendimentos- padrão.

• listagens descritivas.• listagens comparativas;• listagens em questionário;• listagens ponderais.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Método Ad Hoc

São promovidas reuniões de técnicos e cientistasespecializados com conhecimentos teóricos e práticos emsetores relacionados às características do empreendimentoem análise, com visão integrada da questão ambiental.

• Vantagens:rapidez na identificação dos impactos mais prováveis e damelhor alternativa e a viabilidade de aplicação, mesmoquando as informações são escassas.

• Desvantagens:vulnerabilidade a subjetividades e a tendenciosidades nacoordenação e na escolha dos participantes.

Área ambiental EL EP EN B EA P CP LP R I

Vida selvagem X X X

Espécies ameaçadas X

Vegetação X X X

Vegetação exótica X

Aragem X X X X

Características do solo X

Drenagem natural X

Água subterrânea X X

Ruído X X

Pavimentação X

Recreação X

Qualidade do Ar X X X X

Comprometimento estético X

Áreas virgens X X X X

Saúde e segurança X

Valores econômicos X X X

Utilidades públicas X X X

Serviços públicos XCompatibilidade complanos regionais X X X

EL Efeito NuloEP Efeito PositivoEN Efeito NegativoB Efeito Benéfico

EA Efeito AdversoP Problemático

CP Curto PrazoLP Longo PrazoR ReversívelI Irreversível

Impacto Ambiental

Conceitos

Risco eIncerteza






• Método das Listagens de Controle

São evolução natural do método ad hoc. Com o decorrer dotempo, as listagens elaboradas por especialistas, de fatoresambientais potencialmente afetáveis tornam-se disponíveispara um grande número de empreendimentos-padrão.

• Vantagens:simplicidade de aplicação, reduzida exigência quanto adados e informações.

• Desvantagens:não permitem projeções e previsões ou a identificação deimpactos de segunda ordem.

• Variantes do método em grau crescente decomplexidade e detalhamento nas respostas:

Conceitos

Risco eIncerteza






• Listagens descritivas

Listagens de caráter puramente descritivos são bastanteutilizadas para orientar a elaboração das avaliações deimpacto ambiental, relacionando ações, componentesambientais e respectivas características que podem seralteradas.Podem conter informações das técnicas mais adequadas demedição e previsão para os inidcadores ambientaisselecionados

Listagem de Controle – Exemplo

• Aproveitamento hídrico em bacia hidrográficatropical:

– Ações previstas com implantação aproveitamento

– Características e condições do ambiente físico e sócio-econômico que poderão sofrer alteraçãocom a implantação do aproveitamento

Listagem de ControleComponentes ambientais potencialmente afetados pelo desenvolvimento de uma bacia hidrográfica tropical (Silveira e Moreira, 1987)

Ações

Revestimento dos canaisCanais para irrigaçãoBarragem de reservatóriosReservatóriosBarragem de irrigação

Lagoa de irrigaçãoPiers, molhas, marinas e desembocadourosDinamitação e sondagemCortes e aterros

Condições Biológicas

1. FloraÁrvoresArbustosCapimCulturaMicroflora terrestreFitoplânctonPlantas aquáticasEspécies rarasEspécies ameaçadasBarreirasCorredores

2. FaunaAves terrestresAves aquáticasAnimais terrestres, inclusive répteis, anfíbios etc.ZooplânctonBentosPeixes e crustáceosInsetosMicrofaunaEspécies ameaçadasEspécies rarasBarreirasCorredores

Características e condições ambientais e socioeconômicas

ErosãoDeposição (sedimentação e precipitação)SoluçãoAbsorção (troca iônica, complexos)

Compactação e assentamentoEstabilidade (deslizamento, quedas)Pressões (terremotos)Correntes de ar

Renovação de recursos

Planejamento do uso do solo e da água-manejoReflorestamento e manejo florestalEstoque de animais selvagens e manejo

Estoque de peixes e manejo da pescaRecarga do lençol freáticoAplicação de fertilizanteReciclagem dos despejos

Alteração do Solo

Remoção da floresta junto à linha-d’águaTerras secas – expansão da agricultura tradicional

Consolidação do solo e nível para irrigaçãoControle da erosãoPaisagismo

Processamento

Lavoura – área tradicionalLavoura – colonização tradicionalLavoura – irrigação da área tradicional

Lavoura – irrigação de uma colheitaLavoura – irrigação de duas plantações

Lavoura – marinha d’água (zona submersa)Pastagens – terrenos elevadosPastagens – marinha d’águaAgroindústria

AquaculturaProcessamento da madeiraIndústria madeireiraArtefatos

Extração de recursos

EletrificaçãoEscavação superficialPoço de argila para barragensArenito e calcáreo para barragens

Sondagem dos poços e remoção dos fluidosExploração da florestaPesca de subsistência

Fatores Culturais

Usos do soloHábitat de animais selvagensReservas decimaisÁreas alagadasFlorestasCerradoReservas florestais

PastagemPreparação do terrenoAgricultura na marinha d’águaAgricultura de irrigaçãoAgricultura de colonizaçãoAgricultura tradicional

Parte de uma listagem de controle descritiva – Fatores ambientais (Silveira e Moreira, 1987)

Impactos potenciais/Dados necessários

Fontes de informação/Técnicas de previsão

Qualidade do ar/Saúde

Alterações nas concentrações de poluentes no ar pela freqüência de ocorrência e número de pessoas ameaçadas.

Concentrações atuais ambientais, emissões atuais e previstas, modelos de dispersão, mapas demográficos.

Qualidade do ar/Incômodo

Alterações na ocorrência de incômodos visuais (fumaça, névoa) ou odores e número de pessoas afetadas.

Amostragem junto aos cidadãos, processos industriais previsíveis, volume de tráfego.

Alteração dos níveis de ruído e freqüência da ocorrência e número de pessoas incomodadas.

Alterações no tráfego ou outras fontes de ruído e em barreiras de som: modelos de propaganda de ruídos, nomógrafos, relacionando níveis de tráfego, barreiras, etc. Pesquisas e amostragens junto aos cidadãos ou atual opinião quanto aos níveis de ruído.

Qualidade da água

Alterações nos usos permitidos ou tolerados da água e número de pessoas afetadas, por corpo de água relevante.

Efluentes existentes e previstos, concentrações atuais ambientes, modelos de qualidade da água.

Listagem de Controle/Ad-Hoc

• Listagem de controle descritiva, mescladacom o método ad-hoc;

• Atribuído peso pela comparação de cada umdos parâmetros;

• Freqüentemente utilizada para ordenaçãoexpedita de alternativas, com representaçãorazoável de magnitude / relevância de cadaimpacto.

Interpretação dos impactos pela classificação das alternativas para o manejo de uma bacia hidrográfica (Silveira e Moreira, 1987).

Ordenamento das alternativasDados necessários Nenhuma

AçãoProjeto

IProjeto

IIProjeto

IIIProjeto

IVQualidade da águaAlcalinidade – PH 5 2 3 4 1Ferro – manganês 5 2 3 4 1Dureza total 2 5 3 4 1EcologiaAquática 5 2 3 4 1Terrestre 4 5 2 3 1EstéticaBiota terrestre 4 5 2 3 1Biota aquática 5 4 2 3 1Estruturas feitas pelo homem 1 5 4 3 2EconomiaMescla de atividades econômicas 5 1 3 4 2Formação do capital 5 1 2 3 4Renda – emprego 5 1 3 4 2Valor das propriedades 5 4 2 3 1SocialServiços individuais 5 4 2 3 1Serviços comunitários 1 3 4 5 2Custo públicoConstrução 1 4 3 2 5Operação e manutenção 1 5 4 3 2

Listagem Descritiva – Exemplo

• Exemplo mais elaborado visando ordenaçãodos impactos potenciais

Listagem de controle por área de impacto (Rau e Wooten, 1980).

Construção OperaçãoImpacto potencial Efeito

adversoEfeitonulo

Efeitobenéfico

Efeitoadverso

Efeitonulo

Efeitobenéfico

A. Transformaçãoda construção

a. Compactação e decantaçãob. Erosãoc. Superfície do solod. Deposição (sedimentação,

precipitação)e. Estabilidadef. Esforços (terremotos)g. Enchentesh. Controle de gastosi. Explosões e perfuraçõesj. Falha operacionalB. Uso da terraa. Espaço abertob. Recreacionalc. Agrícolad. Residenciale. Comercialf. IndustrialC. Recursos de águaa. Qualidadeb. Irrigaçãoc. Drenagemd. Água do soloD. Qualidade do ara. Óxidos (sulfato, carbono,

nitrogênio)b. Água de percolaçãoc. Químicod. Odorese. GasesE. Serviçosa. Escolasb. Políciasc. Proteção ao fogod. Abastecimento de água e de

energiae. Sistemas de esgotosf. Disposição do lixoF. Condições biológicasa. Vida selvagemb. Árvorec. CamposG. Sistemas de transportea. Automóveisb. Caminhões

c. Segurançasd. MovimentosH. Ruído e vibraçãoa. On-siteb. Off-siteI. Estéticoa. Paisagemb. EstruturaJ. Estrutura comunitáriaa. Relocaçãob. Mobilidadec. Serviçosd. Recreaçãoe. Empregof. MoradiaK. Outros(listados apropriadamente)

Conceitos

Risco eIncerteza






• Listagens Comparativas

Incorpora critérios de relevância aos indicadores ambientaiscaracterísticos do estado ambiental alterável pelos impactos.

• Normalmente sào específicas para o caso em estudo eno máximo aplicáveis às situações-padrão por elerepresentadas;

• A relevância do impacto é explicitada numericamente(ou por meio de letras) em relação ao nível de impactoconsiderado significativo;

• É possível estabelecer a hierarquia dentre asalternativas quanto aos impactos que cada um introduzsobre os diversos componentes ambientais.

Listagem Comparativa

• Associada a critérios de relevância, composta defatores ambientais e sócio-econômicos, qualidadeda água e hábitats da vida selvagem

• Comparação de impactos ambientais de 3alternativas de exploração florestal

– Componentes ambientais, físicos e sócio-econômicos

– Parâmetros dos estados ambientais

– Valores do limiar (ou nível de relevância)

Graus de Intensidade dos Impactos

A – nenhum efeitoB – pouco efeitoC – efeito significativoD – efeito graveE – efeito muito grave

1 – menor impacto2 – impacto significativo3 – maior impacto

Limites de Interesse com elementosCritérios: limites de interesse e dados de impacto (Silveira e Moreira, 1987)

Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3nenhuma ação nenhuma ação nenhuma açãoElementos Parâmetros

Critérios de relevância Impacto e

DuraçãoImpactoToc

Impacto e Duração

ImpactoToc

Impacto e Duração

ImpactoToc

Qualidade do ar Diretrizes Estaduais 3 4 C Sim $ C Sim 4 C Sim

EconomiaEficiência (razão custo/benefício)

1:1 3:1 Não 4:1 Não 4:5:1 Não

Emprego Empresas no setor privado Nível atual 9 000 C Não 9 500 C Não 10 000 C NãoDemanda serviço florestal Atual 10% 400 C Não 440 C Não 10 000 C Não

Animais selvagens (recursos)

Fornecimento de unidades animais/mês

Nível atual 50000 C Não 50000 C Não 30000 C Sim

Número de acampamentos 5 000 2 800 C Sim 50000 C Não 60000 C NãoRecreação Esportes de inverno

Visitantes/dia1 000 000 700 000 C Sim 1 000 000 C Não 2 000 000 C Não

Espécies ameaçadas de extinção

Números de corujas 35 500 Não 350 Não 200 Sim

Qualidade do ar Padrões estaduais 3 3 C Não 3 C Não 4 C Sim

Animais selvagens Inspeção – veados e alces25% de redução

na população10% C Não 10% C Não 30% C Sim

Conceitos

Risco eIncerteza






• Listagens em Questionário

São elaboradas perguntas para contornar uma falha dosmétodos anteriores (listagem puramente descritiva) os quaisconsideram os impactos isoladamente, sem levar em contasua interdependência.

- A listagem é subdividida em categorias genéricas(ecossistema terrestre, vetores de doenças e outras)para as quais são organizados questionários;

- São classificados os impactos os impactos resultantesdas ações neles descritas.

Listagem em Questionário -Exemplo

• Aplicação em projeto de aproveitamento rural em países em desenvolvimento:(US Agency for International Development)

Partes de um questionário (Listagem de Controle) para países em desenvolvimento.

Ecossistemas terrestres

a) Qualquer dos ecossistemas listados a seguir pode ser classificado como significativo ou único pela natureza de seu tamanho, abundância ou tipo?• floresta• savana• campo• deserto

b) Estão esses ecossistemas:• integrados moderadamente?• integrados?• gravemente integrados?

c) Observa-se a tendência de alteração desses ecossistemas por corte, queimada, etc. para uso agrícola, industrial ou urbano?

d) A população local usa esses ecossistemas para extração de:• plantas comestíveis?• plantas medicinais?• madeira?• fibra?• pele?• animais comestíveis?

e) O projeto vai provocar nesses ecossistemas limpeza ou alteração de:• áreas médias?• áreas externas?

f) O projeto depende desses ecossistemas para extração de matérias-primas (madeira, fibras)?Sim ___ Não____ Desconhecido

g) O projeto prevê a redução do uso desses produtos dos ecossistemas ou sua substituição por outros materiais?

Sim ___ Não____ Desconhecido

h) O projeto causará aumento no crescimento da população da área, provocando tensões sobre esses ecossistemas?


IMPACTO SOBRE O ECOSSISTEMA TERRESTRE ..........ND.HA.MA.LA.O.LB.MB.HB.

Vetores de doenças

a) Existem na área problemas de doenças transmitidas por espécies de vetores, tais como mosquitos, pulgas, caracóis?

Sim ___ Não____ Desconhecidob) Estão esses vetores em:

• hábitats aquáticos?• hábitats florestais?• terras agrícolas?

Sim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ Desconhecido

Sim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ Desconhecido


Sim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ Desconhecido

Sim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ Desconhecido


• hábitats degredados?• assentamentos humanos?

c) O projeto resultará em:• aumento dos hábitats dos vetores?• decréscimo dos hábitats dos vetores?• oportunidade de controle dos vetores?

d) Será a força do trabalho uma possível fonte de doenças ainda desconhecidas na área do projeto?


e) Será o aumento da acessibilidade e do comércio com a área do proejto uma possível fonte de doenças ainda desconhecidas na área?


f) O projeto dará oportunidade para o controle de vetores por meio da melhoria dos padrões de vida?


IMPACTO SOBRE VETORES DE DOENÇAS ..........ND.HA.MA.LA.O.LB.MB.HB.

LEGENDA

ND não determinável O pouco ou insignificanteHA muito adverso LB pouco benéficoMA medianamente adverso MB benefício médioLA pouco adverso HB muito benefício

Sim ___ Não____ DesconhecidoSim ___ Não____ Desconhecido


Conceitos

Risco eIncerteza






• Listagem de controle em forma de questionário

- Os efluentes, tratados ou não, têm efeito significativosobre a flora e a fauna das águas dos rios, canais,lagos, estuários e do mar?

- Os efluentes serão levados até as águas superficiaispelas águas subterrâneas?

- Existem trechos do rio, a jusante, onde os efluentespossam causar alterações na fauna e na flora?

- Haverá efeitos sinérgicos significativos, tanto entrepoluentes e o corpo receptor quanto entre os poluentesentre si?

- A descarga de efluentes elevará os níveis de poluiçãolocal?

Conceitos

Risco eIncerteza






• Listagem de controle em forma de questionário (cont.)

- Variações nas vazões (sazonais) causarão aumentosignificativo na concentração de poluentes?

- Variações no gradiente de salinidade e/ou maiscorrentes do estuário levarão a aumentos nasconcentrações de poluentes ou problemas dedispersão?

- A pesca será afetada pelo lançamento de efluentes?

- Serão os demais usos da água, como esportesaquáticos, afetados pelo lançamento de efluentes?

- Haverá odores que causarão, provavelmente,incômodos à população?

Conceitos

Risco eIncerteza






• Listagem de controle em forma de questionário (cont.)

- Quais as comunidades ou espécies de animais queprovavelmente serão afetadas por alterações na floraaquática e na fauna?

- Existe alguma comunidade vegetal dependente daágua dos corpos receptores que provavelmente seràoafetados pelas descargas dos efluentes?

- Alguma horticultura ou lavoura usa água dos corposreceptores para irrigação?

Listagens Ponderais

• Listagens de controle comparativas componderação

Método de Battelle

• Listagem de parâmetros ambientais:

• Modelo com 78 parâmetros de componentesambientais:– ecológicos: 18– Estéticos: 17– físico-químicos: 24– sociais: 19

• Peso pré-definido associado a cada parâmetro

• A cada parâmetro corresponde índice dequalidade ambiental em escala de 0 a 1– estabelecidos caso a caso por equipe

multidisciplinar– Estipula para cada parâmetro uma unidade de

impacto produto do índice de qualidadeambiental pelo peso relativo

• A soma dos produtos é o valor relativo doimpacto do empreendimento (considerado seuvalor na fase anterior ao empreendimento)

Classificação ambiental de Battelle para desenvolvimento de projetos de recursos de água (Munn, 1975).

Ecologia Físico/químico• Espécies terrestres e populações • Qualidade da água

Herbívoros (14) Perda da bacia hidrológica (20)Colheitas (14) Demanda bioquímica de oxigênio (25)Vegetação (14) Oxigênio dissolvido (31)Espécies pestilentas (14) Coliformes fecais (18)Pássaros (14) Carbono inorgânico (22)

Nitrogênio inorgânico (25)• Espécies aquáticas e populações Fosfato inorgânico (28)

Pesca comercial (14) Pesticidas (16)Vegetação natural (14) PH (18)Espécies pestilentas (14) Variação dos cursos de água (28)Pesca esportiva (14) Temperatura (28)Ave aquática (14) Total de sólidos dissolvidos (25)

Substâncias tóxicas (14)• Hábitats terrestres e comunidades Turbidez (20)

Índice de cadeia alimentar (12)Uso da terra (12) • Qualidade do arEspécies raras ameaçadas (12) Monóxido de carbono (5)Diversidade de espécies (14) Hidrocarbonetos (5)

Óxidos de nitrogênio (10)• Hábitats terrestres e comunidades Material particulado (12)

Índice de cadeia alimentar (12) Oxidantes fotoquímicos (5)Características do rio (12) Óxidos sulfúricos (10)Espécies raras ameaçadas (12) Outros (5)Diversidade de espécies (14)

• Poluição da terraUso da terra (14)Erosão do solo (14)

• Poluição sonoraRuído (4)

Estético Social• Terra • Educação/Ciência

Material geológico superficial (6) Arqueologia (13)Relevo e características topográficas (16) Ecologia (13)Largura e alinhamento (10) Geologia (11)

Hidrologia (11)• Ar

Odor e visual (3) • HistóriaSons (2) Arquitetura e estilos (11)

Eventos (11)• Água Indivíduos (11)

Aparência da água (10) Religiões e culturas (11)Interface terra/água (16) Regiões remotas (11)Odor e material flutuante (6)Área superficial da água (10) • CulturasCosta florestada Indígenas (14)

Outros grupos étnicos (7)• Biota Grupos religiosos (7)

Animais domésticos (5)Animais selvagens (5) • AtmosferaDiversidade de tipos de vegetação (9) Pavor (11)Variedades entre tipos vegetais (5) Isolamento/solidão (11)

Mistério (4)• Objetos feitos pelo homem Reencontro com a natureza (11)

Objetos feitos pelo homem (10)• Padrão de vida

• Composição Oportunidade de emprego (13)Efeito composto (15) Moradia (13)Composição peculiar (15) Interações sociais (11)

Gestão eDecisão

Decisões comRisco

Decisões sobIncerteza

MetodologiasComplemen-tares

AnáliseMultiobjetivo

ReferênciasBibliográficas

Metodologias Complementares

Método das Matrizes de Interação• Podem ser considerados listagens de controle

bidimensionais;

• Dispõe em coluna os fatores ambientais e em linha as açõesdecorrentes de um projeto (em suas fases de implantação);

• É possível relacionar os impactos de cada ação nocruzamento das colunas com as linhas, preservando asrelações de causa e efeito;

• Percorrendo as filas de cada uma das ações é possíveldetectar aquelas que são potencialmente responsável pelomaior número de impactos;

• Utilizando indicadores que quantificam estes impactos, épossível confirgurar o potencial de impacto de cada ação.

Gestão eDecisão

Decisões comRisco






Matriz de Leopold• É uma das matrizes mais utilizadas e foi concebida pelo US

Geological Survey;

• É composta de 8.800 quadrículas, resultantes docruzamento de 88 componentes (ou fatores ambientais com100 ações potencialmente alteradoras do ambiente;

• Em cada uma das quadrículas são indicados algarismos de1 a 10, correspondendo, respectivamente à magnitude e àimportância do impacto;

• Ao número 1 corresponde a condição de menor magnitude(mínimo da alteração ambiental potencial) e de menorimportância (mínima significância da ação sobre ocomponente ambiental considerado). Ao número 10correspondem os valores máximos desses atributos. O sinal+ ou - indica se o impacto é benéfico ou adverso.

Gestão eDecisão

Decisões comRisco






Desvantagens

• Por sua generalidade de abrangência, esse método deve serusado apenas como uma referência;

• Chega-se frequentemente a uma matriz com quantidadeelevada de quadrículas preenchidas, de difícil interpretaçãoe visualização;

• O foco da matriz foi para projetos com impactos de grandesextensões, não sendo muito utilizada no caso de projetosurbanosDificuldade de incorporar fatores, tais como osestéticos, sociais, etc.

Ações e Fatores AmbientaisMatriz de Leopold (Canter, 1977)

Ações Itens AmbientaisCategoria Descrição Categoria Descrição

A. Modificação do regime

a. Introdução de fauna específica

A. Características físico-químicas

b. Controle biológico 1. Terra a. Recursos mineraisc. Modificação do hábitat b. Construção materiald. Modificação do tempo c. Solose. Queimadas d. Formato da terraf. Alteração da superfície da

terrae. Campos de força e

radiação de fundog. Alteração da água

subterrâneaf. Características físicas

singularesh. Alteração da drenagemi. Controle do rio e

modificação do fluxoj. Canalização 2. Água a. Qualidadek. Irrigação b. Temperatural. Superfície do terreno ou

pavimentoc. Neve, gelo e

congelamentom. Ruído e vibração d. Superfície

e. Oceanof. Subterrâneog. Recarga

B. Transformação solo/construção

a. Sítios industriais e edifícios 3. Atmosfera

a. Qualidade (gases, partículas)

b. Urbanizaçãob. Clima (micro e

macro)c. Aeroportos c. Temperaturad. Pontes e viadutose. Estradas e trilhas 4. Processos a. Enchentef. Vias férreas b. Erosãog. Linhas de transmissão e

oleodutosc. Deposição (sedimen-

tação, deposição)h. Barreiras incluindo

cercasd. Adsorção (troca

iônica)i. Dragagem e estreitamento

de canale. Compactação e

decomposição

j. Reversão de canaisf. Estabilidade (desaba-

mento/afundamento)k. Canais g. Fadiga

l. Barragens e reservatóriosh. Movimentação de

massas de arm.Ancoradouros, portos,

marinas e terminaisB. Características

biológicasn. Estruturas marítimas 1. Flora a. Árvoreso. Teleféricos b. Arbustosp. Estruturas de recreação c. Gramasq. Explosões e perfurações d. Camposr. Cortes e aterros e. Microflora

s. Túneis e estruturassubterrâneas

f. Plantas aquáticas

g. Espécies ameaçadasa. Explosões e perfurações h. BarreirasC. Extração de

Recursos b. Escavação da superfície i. Corredoresc. Escavação subterrânea e

retorta2. Flora a. Pássaros

d. Dragagem b. Peixes e moluscose. Dragagem e remoção de

fluídosc. Animais terrestres

(incluindo répteis)f. Desmatamento e

madeireirasd. Bênton

g. Pesca e caça comercial e. Insetosf. Microfauna

D. Processamento a. Exploração agrícola g. Espécies ameaçadasb. Fazendas e pastos h. Barreirasc. Currais i. Corredores

d. Fábrica de laticíniosC. Fatores

culturaise. Geração de energia 1. Uso do solo a. Selva e áreas virgensf. Processamento mineral b. Terras alagadasg. Indústria metalúrgica c. Florestash. Indústria química d. Pastagemi. Indústria têxtil e. Agriculturaj. Automóveis e aeronaves f. Residencialk. Refinamento de petróleo g. Comerciall. Alimento h. Indústriam. Madeireiras i. Minas e pedreirasn. Papel 2. Recreação a. Caçao. Armazenamento de

produtosb. Pesca

E. Alteração do solo

a. Plataformas e controle de erosão c. Navegação

b. Vedação de minas e controle de desperdício

d. Nado

c. Reabilitação de faixas de mineração

e. Passeios e acampamentos

d. Paisagismo f. Piqueniquese. Dragagem de portos g. Resortsf. Aterramento de pântanos

e drenagem3. Estética

a. Propriedades da selva

b. Vistas panorâmicas

a. Reflorestamento c. Propriedades das áreas virgens

F. Renovação de recursos

b. Recarga subterrânea d. Projeto paisagísticoc. Manutenção da vida

selvageme. Características

físicas singularesd. Fertilização f. Parques e reservas

a. Reciclagem g. Ecossistemas raros e singulares

G. Mudanças de Tráfego

b. Via férrea h. Monumentosc. Automóvel i. Sítios históricos ou

arqueológicos e objetos

d. Caminhões j. Aspecto desagradável

e. Barcos4. Cultural/

Sociala. Modelos culturais

(estilo de vida) f. Aeronaves b. Saúde e segurançag. Tráfego de rios e canais c. Emprego

h. Navegação de lazerd. Densidade

populacionali. Tráfego a. Estruturasj. Teleféricos

D. Dispositivos e Atividades b. Rede de transporte

k. Comunicação c. Rede de agênciasl. Oleodutos d. Desperdícioa. Depósito de lixo no

oceano e. CorredoresH. Reposição do

desperdício e tratamento b. Aterro a. Salinização

c. Disposição de resíduosD. Relações

ecológicas b. Eutrofizaçãod. Armazenamento

subterrâneoc. Doenças causadas

por insetose. Depósito de lixo d. Cadeias alimentaresf. Vazamento de poço de

petróleoe. Salinização de

materiais artificiaisg. Poços subterrâneos f. Outrosh. Efluentes de água de

refrigeraçãoi. Efluentes domésticos

incluindo irrigaçãoj. Descarga de efluentesk. Estabilização e oxidação

de lagoasl. Tanques sépticos,

comerciais e domésticosm. Emissão de gases de

chaminéa. Fertilização

I. Tratamento químico b. Degelo químico de

estradasc. Estabilização química do

solod. Controle de ervas

daninhase. Controle de insetos

J. Acidentes a. Explosões b. Derramamentos e

vazamentosc. Falhas Operacionais

K. Outros

Gestão eDecisão

Decisões comRisco






Matriz dos Cômputos

Ações Fatores ambientais1 · · · i · · · 88

1 m11/r11 · · · m1i/r1i · · · m1,88/r1,88...

... · · ·... · · ·

...j mj1/rj1 · · · mji/rji · · · mj,88/rj,88...

... · · ·... · · ·

...100 m100,1/r100,1 · · · m100,i/r100,i · · · m100,88/r100,8

Gestão eDecisão

Decisões comRisco






Quadro Esquemático do Cômputo

∑100j=1 mij .rij Valor do impacto do empreendimento sobre

o componente ambiental i;

∑88i=1 mji.rji Valor do impacto da ação j sobre

o ambiente;

∑88i=1

∑100j=1 mji.rji Valor do impacto do empreendimento

sobre a totalidade do ambiente;

Resumo de um Roteiro Básico para Elaboração do EIA/Rima

1. Informações Gerais:− Identificação do empreendimento, incluindo:− Nome e razão social;− Endereço para correspondência;− Inscrição Estadual e CGC.− Histórico do empreendimento;− Nacionalidade de origem das tecnologias a serem empregadas;− Informações gerais que identifiquem o porte do empreendimento;− Tipos de atividade a serem desenvolvidas, incluindo as principais e

secundárias;− Síntese dos objetivos do empreendimento e sua justificativa em termos

de importância no contexto econômico-social do país, da região, doestado e do município;

− Localização geográfica proposta para o empreendimento, apresentada emmapa ou croqui, incluindo as vias de acesso e a bacia hidrográfica;

− Previsão das etapas de implantação do empreendimento;− Empreendimento(s) associado(s) e decorrente;− Nome e endereço dos contatos relativos ao EIA/Rima.

2. Caracterização do Empreendimento: com suas fases de planejamento,implantação e operação, com indicação detalhada de etapas e expansões, quandohouver.

3. Área de Influência: com delimitação das áreas geográficas direta eindiretamente afetadas pelos impactos, devidamente justificadas e mapeadas.

4. Diagnóstico ambiental: da área de influência, com descrição e análise dosfatores ambientais e suas interações, por meio das variáveis que descrevem oestado ambiental, caracterizando a qualidade ambiental – em um quadrosintético onde se expõem os fatores ambientais físicos, biológicos esocioeconômicos, indicando os métodos adotados para sua análise com oobjetivo de descrever as inter-relações entre os componentes bióticos, abióticos eantrópicos do sistema a ser afetado pelo empreendimento. Além desses fatores,deverão ser identificadas as tendências evolutivas daqueles fatores importantespara caracterizar a interferência do empreendimento – fatores ambientais –como, por exemplo:

Meio Físico:

− Clima e condições meteorológicas da área potencialmente atingida peloempreendimento;

− Qualidade do ar na região;

− Níveis de ruído na região;

− Formação geológica da área potencialmente atingida peloempreendimento;

− Formação geomorfológica da área potencialmente atingida peloempreendimento;

− Solos da região que serão potencialmente atingidos peloempreendimento;

− Recursos hídricos, sendo abordados hidrologia superficial,hidrogeologia, oceanografia física, qualidade das águas e usos da água.

Meio Biológico:

− Os ecossistemas terrestres existentes na área de influência doempreendimento;

− Os ecossistemas aquáticos existentes na área de influência doempreendimento;

− Os ecossistemas de transição existentes na área de influência doempreendimento.

Meio Antrópico:

− Dinâmica populacional na área de influência do empreendimento;

− Uso e ocupação do solo, com informações, em mapa, na área deinfluência do empreendimento;

− O nível de vida na área de influência do empreendimento;

− Estrutura produtiva e de serviços

− Organização social na área de influência do empreendimento;

5. Análise dos impactos ambientais: identificação, valorização einterpretação dos prováveis impactos nas diferentes fases do empreendimento,apresentadas sob as formas, respectivamente, de ‘Síntese Conclusiva’ e‘Descrição Detalhada’ e analisadas considerando-os segundo sejam:

− Impactos diretos e indiretos;− Impactos benéficos e adversos;− Impactos temporários, permanentes e cíclicos;− Impactos imediatos e em médios e longos prazos;− Impactos reversíveis e irreversíveis;− Impactos locais, regionais e estratégicos.

6. Proposição de medidas mitigadoras: classificadas quanto:

− À sua natureza preventiva ou corretiva, avaliando, inclusive, a eficiênciados equipamentos de controle de poluição em relação aos critérios dequalidade ambiental e aos padrões de disposição de efluentes líquidos,emissões atmosféricas e resíduos sólidos;

− À fase do empreendimento em que deverão ser adotadas: planejamento,implantação, operação e desativação, e para o caso de acidentes;

− Ao fator ambiental a que se destinam: físico, biológico ousocioeconômico;

− Ao prazo de permanência de suas aplicações: curto, médio ou longo;

− À responsabilidade pela implementação: empreendedor, Poder Públicoou outros

− Ao seu custo.

7. Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos:incluindo-se, conforme o caso:

− Indicação e justificativa dos parâmetros selecionados para a avaliaçãodos impactos sobre cada um dos fatores ambientais considerados;

− Indicação e justificativa da rede de amostragem, incluindo seudimensionamento e distribuição espacial;

− Indicação e justificativa dos métodos de coleta e análise de amostras;− Indicação e justificativa da periodicidade de amostragem para cada

parâmetro, segundo diversos fatores ambientais;− Indicação e justificativa dos métodos a serem empregados no

processamento das informações levantadas, visando retratar o quadro daevolução dos impactos ambientais causados pelo empreendimento.

Conceitos

Risco eIncerteza






• EIA de Linhas de Transmissão

Os principais impactos se baseiam na abertura deacessos e abertura de faixa de servidão que costumaser de 75 m sobre o eixo da LT.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Classificação das áreas:

- Área de influência indireta:área compreendida pelos municípios atravessados pelaLT.

- Área de influência direta:área afetada pelas emissões de matéria e energia daimplantação e da LT e subestações, defenida por umafaixa de 10 km de largura para cada lado da LT, aolongo de seu trajeto.o

- Área diretamente afetada:corresponde a uma faixa de 75 m sobre o eixo da LT,mais as áreas das estações conversoras.

Conceitos

Risco eIncerteza






• Impactos da LT:

- Efeitos sobre a superfície do solo;

- Efeitos sobre a capacidade do uso do solo;

- Comprometimento das formas de relevo;

- Efeitos sobre os recursos hídricos locais;

- Efluentes sanitários e produções de lixo durante a obra;

- Emissão de ruído e vibrações;

- Pressão de caça sobre a fauna;

- Perturbação de habits e desmatamentos;

- Fragmentação de ecossistemas;

- Impacto sobre o cenário paisagístico;

Conceitos

Risco eIncerteza






• Impactos da LT (cont):

- Geração de empregos;

- Geração de falsas expectativas com relação aosbeneficios da obra;

- Impactos sobre os proprietários de terra atingidos;

- Impacto sobre o patrimônio histórico-cultural;

- Geração de campos magnéticos e eletrostáticos nasproximidades da LT;

Conceitos

Risco eIncerteza






• Impactos da LT - Mitigação:

Grande maioria dos impactos podem ser minorados seforem incorporados junto com o projeto do traçado dalinha a preocupação ambiental, principalmente naescolha dos vértices e no posicionamento das torres.

Conceitos

Risco eIncerteza





Análise de Riscos Ambientais

Lupércio França Bessegato

PUC MinasInstituto de Educação Continuada

análise de riscos ambientais - bessegato.com.brbessegato.com.br/puc/an_risco_material.pdf · - a...

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