noÇÃo de europa

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NOÇÃO DE EUROPA Irregularidade do contorno geográfico (promontório da Ásia? ligação a África pelo Mediterrâneo). Falta de factor de unidade: diversidade étnica, de língua, culturas, grau de civilização (comunhão de crença religiosa). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: NOÇÃO DE EUROPA
Page 2: NOÇÃO DE EUROPA

NOÇÃO DE EUROPA

Irregularidade do contorno geográfico (promontório da Ásia? ligação a África pelo Mediterrâneo).

Falta de factor de unidade: diversidade étnica, de língua, culturas, grau de civilização (comunhão de crença religiosa).

Falta de uma acção catalisadora de unidade (“América para os americanos”, movimentos de emancipação, anti-colonialistas, em África.

Mitologia grega e romana: Europa, filha do rei fenício Agenor, nasceu na Ásia, raptada por Zeus que a levou para Creta onde florescia a mais requintada civilização mediterrânea.

Etimologia: Europé, “o que vê ao longe”, epíteto usado por Homero, para se referir a Zeus.

Europa: regiões a norte da Grécia clássica.

Page 3: NOÇÃO DE EUROPA

NOÇÃO DE EUROPA

Comunidade de cultura e civilização é devida a Roma: Império Romano estabeleceu as instituições jurídicas e sociais, a cultura de origem helénica, o ideário judaico-cristão.

Civilização europeia: amálgama da tradição cultural da antiguidade greco-romana e do cristianismo, do mundo mediterrâneo e dos povos germânicos: individualismo radical ateniense, leis e instituições impregnadas de espírito aristocrático de origem romana, paixão pela justiça social cristã.

Europa sob o domínio da Roma Imperial: desde a Lusitânia ao Elba, desde a Grécia à Britânia, sociedades etnicamente distintas que se subordinam a leis e instituições comuns.

Desagregação do Império Romano.

Page 4: NOÇÃO DE EUROPA

NOÇÃO DE EUROPA

Europa sob a égide de Roma Papal: prestígio e autoridade do Papa impõe a organização em torno de uma unidade de civilização: concepções idênticas sobre o mundo e a vida e sobre o destino último do homem e o modo de o alcançar; regras de comportamento comuns de matriz judaico-cristã, e sistema jurídico e social de Roma, assimilando as instituições dos povos bárbaros. O Papa no topo da hierarquia política e religiosa. Império de Carlos Magno, Sacro Império Romano-Germânico, cruzadas.

Desagregação:• lutas do século X ao século XIII,• poder absoluto dos reis de França, século XIV,• Transferência dos Papas para Avinhão (1309),• Cisma do Ocidente (1378 – 1429),• Reforma protestante (1517)

Page 5: NOÇÃO DE EUROPA

NOÇÃO DE EUROPA

Império de Napoleão: tentativa de unificação do espaço europeu. Santa Aliança, congresso de Viena (1815 – 1817): política do Concerto

Europeu, triunfo do princípio das nacionalidades, fórmulas de convivência, moderação da agressividade entre as nações vizinhas, regulação de diferendos.

Transferência para África e para a Ásia dos anseios imperiais dos Estados Europeus, “missão de civilização”.

Século XIX, paz, enorme desenvolvimento económico, técnico e cultural, regulação de conflitos através de congressos e conferências internacionais, cooperação e enriquecimento mútuo.

• União Telegráfica Internacional (1865)• União para o Sistema Métrico (1875)• União Postal Internacional (1878), União Postal Universal.• União para a Protecção da Propriedade Industrial (1883)• União para a Protecção da Propriedade Literária e Artística (1886)• União dos Caminhos de Ferro (1890)• União Rádio-Telegráfica Internacional (1906)

Page 6: NOÇÃO DE EUROPA

NOÇÃO DE EUROPA

Guerra 1914 – 1918. Tratado de Versalhes. Sociedade das Nações. Einaudi, Coudenhove-Kalergi, Herriot, Loucher, Briand. Congresso pan-europeu de Viena 1927. Proposta de Briand à Sociedade das Nações, 1929. Hitler assume o poder na Alemanha, 1933. Guerra 1939 – 1945. Situação económica, política e militar no pós-guerra. “Construir a Europa” BENELUX Churchill Congresso de Haia (Maio de 1947): Churchill, R. Schuman, de Gasperi,

Paul-Henri Spaack, Jean Monnet, Paul Reynaud, Léon Blum, Adenauer. Corrente Federalista e Corrente pragmática. Integração e cooperação. Movimento Europeu, 1948. Plano Marshall (European Recovery Program),

Convenção de Paris 1948, OECE, 16 países europeus, EUA, Canadá.

Page 7: NOÇÃO DE EUROPA

Konrad Adenauer

Robert Schuman

Winston Churchill

Alcide De Gasperi

Jean Monnet

Page 8: NOÇÃO DE EUROPA

ORGANIZAÇÕES DA EUROPA

União da Europa Ocidental (UEO) (França, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Luxemburgo).

OECE OCDE, 1960 (Japão, Austrália, Nova Zelândia). Conselho da Europa, Maio 1949 (Comité dos Ministros, Assembleia

Consultiva): França, Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Irlanda, Itália, Dinamarca, Suécia, Noruega (actualmente 40 países).

OSCE (EUA, Canadá, Europa Ocidental e Oriental, Rússia).

Page 9: NOÇÃO DE EUROPA

ORGANIZAÇÃO EUROPEIA

Declaração Schuman (relações franco-alemãs):• questão económica (carvão e aço),• questão política (regular as relações entre os Estados),• questão da unificação europeia.

Adesão à proposta Francesa: Alemanha (Adenauer, Setembro 1949), Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo.

Comunidade Económica do Carvão e do Aço, Tratado assinado Paris (Jean Monnet), em 1951, em vigor em 1952:

• transferência de poderes para Alta Autoridade Comunitária,• produção legislativa autónoma,• revisões do Tratado,• Submissão dos Estados-membros à legislação Comunitária, controlo

jurisdicional do cumprimento rigoroso das obrigações. Comunidade Económica Europeia (CEE), Roma 1957. Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA, Euratom), Roma 1957.

Page 10: NOÇÃO DE EUROPA

ORGANIZAÇÃO EUROPEIA

Alargamento de 1973: Reino Unido, Dinamarca e Irlanda. Alargamento de 1980: Grécia. Alargamento de 1986: Portugal e Espanha. Alargamento de 1995: Áustria, Finlândia, Suécia. Alargamento de 2004: República Checa, Chipre, Eslovénia, Estónia,

Hungria, Letónia, Lituânia, Malta e Polónia. Alargamento de 2007: Bulgária e Roménia. Novos impulsos:

• Tratado de Fusão, assinado em Paris, em 1965.• Acto Único Europeu, assinado em 1986.• Tratado de Maastricht, assinado em 1992.• Tratado de Amesterdão, assinado em 1997.• Tratado de Nice, assinado em 2000.• Tratado Constitucional, assinado em Junho de 2004 (não obteve

ratificação).

Page 11: NOÇÃO DE EUROPA

Fundadores 1957:França, Alemanha, Itália,

Holanda, Bélgica, Luxemburgo

Alargamento de 1973: Reino Unido, Dinamarca

e Irlanda

Alargamento de 1980: Grécia

Alargamento de 1986: Portugal e Espanha

Alargamento de 1990: Reunificação da

Alemanha(República Federal e

República Democrática)

Queda do muro de Berlim: fim da era comunistaInício da ajuda económica da UE: programa Phare

41989

Page 12: NOÇÃO DE EUROPA

Alargamento de 1990: Reunificação da

Alemanha(República Federal e

República Democrática)

Alargamento de 1995: Áustria, Finlândia, Suécia

Alargamento de 2004: República Checa, Chipre,

Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia,

Lituânia, Malta e Polónia.

Alargamento de 2007: Bulgária e Roménia

Definição dos critérios para a adesão à UE:• democracia e Estado de Direito• economia de mercado• capacidade para aplicar a legislação da

UE

Início das negociações oficiais com vista ao alargamento

Cimeira de Copenhaga aprova o alargamento

Dez novos Estados-Membros: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa

41992

4199842002 42004

42007 Bulgária e Roménia entram na União Europeia

Page 13: NOÇÃO DE EUROPA

Fundadores 1957:França, Alemanha, Itália,

Holanda, Bélgica, Luxemburgo

Alargamento de 1973: Reino Unido, Dinamarca

e Irlanda

Alargamento de 1980: Grécia

Alargamento de 1986: Portugal e Espanha

Alargamento de 1990: Reunificação da

Alemanha(República Federal e

República Democrática)

Alargamento de 1995: Áustria, Finlândia, Suécia

Alargamento de 2004: República Checa, Chipre,

Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia,

Lituânia, Malta e Polónia.

Alargamento de 2007: Bulgária e Roménia

Page 14: NOÇÃO DE EUROPA

Fundadores 1957:França, Alemanha, Itália,

Holanda, Bélgica, Luxemburgo

Alargamento de 1973: Reino Unido, Dinamarca

e Irlanda

Alargamento de 1980: Grécia

Alargamento de 1986: Portugal e Espanha

Alargamento de 1990: Reunificação da

Alemanha(República Federal e

República Democrática)

Alargamento de 1995: Áustria, Finlândia, Suécia

Alargamento de 2004: República Checa, Chipre,

Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia,

Lituânia, Malta e Polónia.

Alargamento de 2007: Bulgária e Roménia

Novos impulsos:Tratado de Fusão, assinado em Paris, em 1965.Acto Único Europeu, assinado em 1986.Tratado de Maastricht, assinado em 1992.Tratado de Amesterdão, assinado em 1997.Tratado de Nice, assinado em 2000.Tratado Constitucional, assinado em Junho de 2004

(não obteve ratificação).Tratado de Lisboa, assinado em 2007

(ratificado em 2009)

Page 15: NOÇÃO DE EUROPA

Bandeira europeiaHino europeu

Dia da Europa: 9 de MaioO lema: «Unida na diversidade»

SÍMBOLOS DA UNIÃO EUROPEIA

Page 16: NOÇÃO DE EUROPA
Page 17: NOÇÃO DE EUROPA

O Tratado de Lisboa:

Mais eficiente Simplificação dos processos, criação do cargo de presidente permanente do Conselho, etc.

Mais democráticaReforço do papel do Parlamento Europeu e dos parlamentos nacionais, «Iniciativa dos Cidadãos», Carta dos Direitos Fundamentais, etc.

Mais transparente Clarificação dos papéis, maior acesso do público a documentos e reuniões, etc.

Mais unida na cena mundial Alto Representante dos Negócios Estrangeiros, etc.

Mais seguraNovas possibilidades de luta contra as alterações climáticas e o terrorismo, reservas energéticas seguras, etc.

Page 18: NOÇÃO DE EUROPA

Superfície em 1000 km²

UE China Japão Rússia EUA

16 889

9327 9159

4234

365

População em milhões (2007)

497

1322

128 142

301

UE China Japão Rússia EUA

Page 19: NOÇÃO DE EUROPA

UE China Japão Rússia EUA UE China Japão Rússia EUA

10 793

1 326

3676

468

10 035

24 700

6 400

27 800

10 000

37 300

Importância da economia: Produto Interno Brutoem mil milhões de euros (2006)

Riqueza por pessoa: Produto Interno Brutopor habitante em paridades de poder de compra (2007)

Page 20: NOÇÃO DE EUROPA

Parte nocomércio mundial

de bens (2006)

Parte nocomércio mundial de serviços (2005)

Outros50,5%

UE17,1%

EUA16%

Japão6,6%

China9,6%

Outros44,9%

UE26%

EUA18,4%

Japão6,9%

China3,8%

Page 21: NOÇÃO DE EUROPA

Superfície em 1000 km²

Fran

ça

Espa

nha

Suéc

ia

Alem

ania

Poló

nia

Finl

ândi

a

Italia

Rein

o U

nido

Rom

énia

Gre

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gría

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ugal

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Repú

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País

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ica

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a

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re

Luxe

mbu

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ta

544,

0

506,

0

410,

3

357,

0

312,

7

304,

5

295,

1

243,

8

230,

0

130,

7

111,

0

93,0

91,9

82,5

77,3

68,4

62,7

62,3

49,0

43,4

43,1

33,8

30,3

20,1

9,3

2,6

0,3

Page 22: NOÇÃO DE EUROPA

População em 2007 em milhões de habitantes

Total: 497 milhões82

,4

63,4

60,9

59,1

44,5

38,2

21,6

16,3

11,2

10,6

10,5

10,3

10,1

9,0

8,3

7,7

5,4

5,4

5,3

4,3

3,4

2,3

2,0

1,3

0,8

0,5

0,4

Fran

ça

Espa

nha

Suec

ia

Polo

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Finl

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a

Itaia

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a

Chip

re

Luxe

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ta

Alem

anha

Page 23: NOÇÃO DE EUROPA

Densidade Populacional

47

6.5

33

5.5

24

3.0

23

1.1

19

0.4

13

3.3

12

9.3

12

5.6

12

2.2

11

3.0

11

0.2

10

9.6

10

8.6

98

.5

96

.4

83

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80

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76

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53

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35

.6

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21

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0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500M

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(M

T)

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itan

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km2

UE 15 - 120UE 25 - 116

Page 24: NOÇÃO DE EUROPA

PIB por habitante em paridades de poder de compra (2007)

Média dos 27 países da UE = 100280

144131 129 127 123 121 118 117 113 113

104 102 10094 89 87

79 77 7567 66 63 58 56 53

38 37

Luxe

mbu

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Irla

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País

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nha

UE

(27

país

es)

Chip

re

Gre

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Mal

ta

Port

ugal

Esto

nia

Hun

gría

Eslo

vaqu

ia

Litu

ania

Leto

nia

Polo

nia

Rum

anía

Bulg

aria

Page 25: NOÇÃO DE EUROPA

ORGANIZAÇÃO EUROPEIA

Tratado de Roma:• Liberalização das trocas no quadro da União Aduaneira, período

transitório de 12 anos, em 3 fases.• “Quatro Liberdades”: liberdade de circulação dos trabalhadores,

liberdade de estabelecimento, liberdade de prestação de serviços, liberdade de circulação de capitais.

• Definição e aplicação de políticas comuns necessárias à realização e ao bom funcionamento do mercado comum europeu.

Grande avanço nos anos 60, estagnação nos anos 70 e princípio dos anos 80.

Tratado da União Europeia (Maastricht):• União Económica e Monetária, (UEM) com uma moeda única,• Política Externa e de Segurança Comum, (PESC)• direitos fundamentais dos cidadãos de uma Comunidade de Estados.

Page 26: NOÇÃO DE EUROPA

MISSÃO DA COMUNIDADEArtigo 2º

A Comunidade tem por missão, através da:

• da criação de um mercado comum e

• de uma união económica e monetária e

• da aplicação das políticas ou acções comuns...,

promover, em toda a Comunidade,

• o desenvolvimento harmonioso, equilibrado e sustentável das actividades

económicas,

• um elevado nível de emprego e de protecção social,

• a igualdade entre homens e mulheres,

• um crescimento sustentável e não inflacionista,

• um alto grau de competitividade e de convergência dos comportamentos das

economias,

• um elevado nível de protecção e de melhoria da qualidade do ambiente,

• o aumento do nível e da qualidade de vida,

• a coesão económica e social e

• a solidariedade entre os Estados-membros.

Page 27: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS EUROPEIAS

Primeiro Pilar

Comunidades Europeias

CE• União aduaneira e

mercado interno• Política agrícola• Políticas estruturais• Política comercial• Novas políticas

CEEA

CECA

Segundo Pilar

Política Externa e de Segurança Comum

• cooperação• manutenção da paz• direitos humanos• democracia• ajuda a países terceiros• segurança da União

Europeia (UEO)• desarmamento• quadro de segurança

europeu

Terceiro Pilar

Justiça e Assuntos Internos

• cooperação judicial• cooperação policial• combate ao racismo e

xenofobia• combate à droga e

trafico de armas• combate ao crime

organizado• combate ao terrorismo• combate aos crimes

contra as crianças e tráfico de seres humanos

Page 28: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS COMUNITÁRIAS

Livre Circulação de Mercadorias (União Aduaneira). Política Comercial Comum e Cooperação Aduaneira. Livre Circulação de Pessoas, Serviços e Capitais. Política Agrícola Comum (PAC). Política Comum de Pescas (PCP). Política Comum de Transportes. Vistos, Asilo, Emigração, Cooperação Policial e Judiciária. Concorrência no Mercado Interno, Fiscalidade e Aproximação

das Legislações. Política Económica e Monetária. Coordenação de Políticas de Emprego.

Page 29: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS COMUNITÁRIAS

Política Social, Educação, Formação Profissional e Juventude.

Reforço da Coesão Económica e Social Política de Ambiente. Investigação e Desenvolvimento Tecnológico. Redes Transeuropeias. Elevado nível para a Protecção da Saúde. Desenvolvimento das Culturas. Política de Cooperação para o Desenvolvimento. Reforço da Defesa dos Consumidores. Indústria.

Page 30: NOÇÃO DE EUROPA

APROXIMAÇÃO DAS LEGISLAÇÕES

O Conselho, sob proposta da Comissão, e após consulta ao Parlamento Europeu e ao Comité Económico e Social, adopta directivas para a aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados Membros que tenham incidência directa no estabelecimento ou no funcionamento do mercado comum. (Artº 94º - ex Artº 100º)

Page 31: NOÇÃO DE EUROPA

ORGANIZAÇÃO EUROPEIAÓRGÃOS DE DIRECÇÃO POLÍTICA ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, DECISÃO E

EXECUÇÃO

ÓRGÃOS DE CONTROLO

ÓRGÃOS AUXILIARES, CONSULTIVOS, ADMINISTRATIVOS E DE APOIO

PARLAMENTO EUROPEU

CONSELHO EUROPEU

CONSELHO

COMISSÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA TRIBUNAL DE CONTAS

COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL

FUNDO SOCIAL EUROPEU

FEDER

FUNDO DE COESÃO

COMITÉ DAS REGIÕES

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTOS

Page 32: NOÇÃO DE EUROPA

Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo detodos os países da UE

4Realiza-se pelo menos três vezes por ano 4Define as orientações gerais das políticas da UE

Page 33: NOÇÃO DE EUROPA

O Parlamento Europeu,a voz dos cidadãosJerzy Buzek,Presidente do Parlamento Europeu

O Conselho de Ministros,a voz dos Estados-MembrosJavier Solana, Secretário-Geral do Conselho da União Europeia e Alto Representante da Política Externa e de Segurança Comum

A Comissão Europeia,o interesse comumJosé Manuel Durão Barroso,Presidente da Comissão Europeia

Page 34: NOÇÃO DE EUROPA

4 Um ministro por cada país da UE

4 Presidência semestral rotativa

4 Decide a legislação e o orçamento da UE em

conjunto com o Parlamento

4Gere a Política Externa e de Segurança Comum

Page 35: NOÇÃO DE EUROPA

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

Representação dos Estados-membros (inter-governamental) Um representante de cada um dos Estados-membros, de nível ministerial. Conselhos sectoriais:

Assuntos Gerais e Relações ExternasAssuntos Económicos e Financeiros ("ECOFIN")Justiça e Assuntos InternosEmprego, Política Social, Saúde e Protecção dos ConsumidoresCompetitividade (Mercado Interno, Indústria e Investigação)Transportes, Telecomunicações e EnergiaAgricultura e PescasAmbienteEducação, Cultura e Juventude

Secretariado Geral, COREPER, Comités Especiais, Grupos de Trabalho.

Page 36: NOÇÃO DE EUROPA

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

Decisões por maioria simples, maioria qualificada, unanimidade:

Total:

Malta

Estónia, Chipre, Letónia, Luxemburgo e Eslovénia

Dinamarca, Irlanda, Lituânia, Eslováquia e Finlândia

Áustria, Bulgária e Suécia

Bélgica, República Checa, Grécia, Hungria e Portugal

Países Baixos

Roménia

Espanha e Polónia

345

3

4

7

10

12

13

14

27

29Alemanha, França, Itália e Reino Unido

Para muitas decisões é necessária uma maioria qualificada:255 votos e uma maioria dos Estados-Membros

Page 37: NOÇÃO DE EUROPA

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

Atribuições e competências:• Coordenação de políticas económicas.• Decisão sobre as propostas da Comissão: regulamentos, directivas,

decisões, recomendações, pareceres.• Decisões autónomas: resoluções, conclusões, programas gerais,

orientações. Sedes das Instituições Comunitárias. Designação do Presidente da Comissão Europeia e dos Comissários. Nomeação dos Juízes e dos Advogados Gerais. Nomeação do Presidente do Instituto Monetário Europeu. Nomeação do Presidente, Vice-Presidentes e Vogais da Comissão

Executiva do Banco Central Europeu

Page 38: NOÇÃO DE EUROPA

PARLAMENTO EUROPEU

O Parlamento Europeu representa 455 milhões de cidadãos europeus.Secretariado: Luxemburgo

1999-2004 2004-2007 2007-2009

Bélgica 25 24 24 Bulgária - - 18 Chipre - 6 6 República Checa - 24 24 Dinamarca 16 14 14 Alemanha 99 99 99 Grécia 25 24 24 Espanha 64 54 54 Estónia - 6 6 França 87 78 78 Hungria - 24 24 Irlanda 15 13 13 Itália 87 78 78 Letónia - 9 9 Lituânia - 13 13 Luxemburgo 6 6 6 Malta - 5 5 Países Baixos 31 27 27 Áustria 21 18 18 Polónia - 54 54 Portugal 25 24 24 Roménia - - 36 Eslováquia - 14 14 Eslovénia - 7 7 Finlândia 16 14 14 Suécia 22 19 19 Reino Unido 87 78 78 (MAX) TOTAL 626 732 786

Page 39: NOÇÃO DE EUROPA

Número de lugares no Parlamento Europeu por grupo político

Esquerda UnitáriaEuropeia - Esquerda Nórdica Verde41

Grupo Socialista215

Verdes/AliançaLivre Europeia43

Grupo Independência/Democracia24

Grupo da Aliança dos Democratas e dos Liberais pela Europa101 Partido Popular Europeu

(Democratas-Cristãos)e dos Democratas Europeus288

União para a Europadas Nações44

Deputados não-inscritos elugares temporariamente vagos29

Total: 785

Page 40: NOÇÃO DE EUROPA

PARLAMENTO EUROPEU

• Poder Legislativo: examina as propostas da Comissão e está associado ao Conselho no processo legislativo através de vários procedimentos:• co-decisão;• consulta;• cooperação.• parecer favorável.

• Poderes Orçamentais: compartilha os poderes orçamentais com o Conselho através da votação do orçamento anual e do controlo da sua execução;

• Fiscalização do Poder Executivo: detém o poder de fiscalização das actividades da União através da confirmação da nomeação da Comissão, do direito de censurar a Comissão e das perguntas escritas e orais que pode endereçar à Comissão e ao Conselho.

Page 41: NOÇÃO DE EUROPA

27 Comissários independentes, um de cada país da UE

4Propõe nova legislação4Órgão executivo 4Guardiã dos Tratados4Representa a UE a nível internacional

Page 42: NOÇÃO DE EUROPA

COMISSÃO EUROPEIA

20 (+10) Comissários designados pelos Estados-membros. Órgão independente. Atribuições e competências:

• Aplicação dos Tratados (guardiã dos Tratados).• Execução dos actos normativos.• Poder de iniciativa legislativa.• Administração e gestão (FEOGA, FEDER, Fundo de Coesão, Fundo

Social Europeu, Fundo Europeu de Desenvolvimento.• Participa na elaboração e execução da política externa.• Participa na aplicação das disposições sobre Justiça e Assuntos

Internos.

Page 43: NOÇÃO DE EUROPA

O Tribunal de Justiça:garantir o cumprimento da lei

27 juízes independentes, um de cada país da UE

4Decide sobre a interpretação da legislação da UE4Garante a aplicação uniforme da legislação em todos os Estados-Membros

Page 44: NOÇÃO DE EUROPA

O Tribunal de Contas: olhar pelo dinheiro dos cidadãos

27 membros independentes

4Verifica se os fundos da UE são utilizados correctamente 4Pode fazer uma auditoria a qualquer pessoa ou organização com responsabilidades na gestão ou aplicação dos fundos da UE

Page 45: NOÇÃO DE EUROPA

4Assegura a estabilidade dos preços

4Controla as reservas monetárias e decide as taxas de juro

4É independente dos governos

O Banco Central Europeu: gerir o euro

Jean-Claude Trichet Presidente do Banco Central

Page 46: NOÇÃO DE EUROPA

O Comité Económico e Social Europeu,a voz da sociedade civil

344 membros

4Representa sindicatos, patrões, agricultores, consumidores, etc.

4Aconselha sobre a nova legislação e políticas da UE

4Promove a participação da sociedade civil nas questões da UE

Page 47: NOÇÃO DE EUROPA

O Comité das Regiões,a voz do poder local e regional

344 membros

4Representa as cidades e regiões 4Aconselha sobre a nova legislação e políticas da UE 4Promove a participação do poder local nas questões da UE

Page 48: NOÇÃO DE EUROPA

Comissão: cerca de 24 000 funcionáriosOutras instituições da UE: cerca de 10 000 funcionários

4Funcionários públicos permanentes

4Seleccionados por concurso público

4Originários de todos os países da UE

4Salários estabelecidos por lei

4Custo da administração da UE: 15 euros por ano e por cidadão

Page 49: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS DE AMBIENTE

Artigo 174º1. A política da Comunidade no domínio do Ambiente contribuirá para a

prossecução dos seguintes objectivos:• a preservação, a protecção e a melhoria da qualidade do ambiente;• a protecção da saúde das pessoas;• a utilização prudente e racional dos recursos naturais;• a promoção, no plano internacional, de medidas destinadas a enfrentar os

problemas regionais ou mundiais do ambiente.2. A política da Comunidade no domínio do ambiente terá por objectivo

atingir um nível de protecção elevado, tendo em conta a diversidade das situações existentes nas diferentes regiões da Comunidade. Basear-se-á nos princípios da precaução e da acção preventiva, da correcção, prioritariamente na fonte, dos danos causados ao ambiente e do poluidor-pagador.Neste contexto, as medidas de harmonização destinadas a satisfazer as exigências em matéria de protecção do ambiente incluirão, nos casos adequados, uma cláusula de salvaguarda autorizando os Estados-membros a tomar, por razões ambientais não económicas, medidas provisórias sujeitas a um processo comunitário de acordo.

Page 50: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS DE AMBIENTE

Artigo 174º3. Na elaboração da sua política no domínio do Ambiente, a Comunidade

terá em conta :• os dados científicos e técnicos disponíveis;• as condições do ambiente nas diversas regiões da Comunidade;• as vantagens e os encargos que podem resultar da actuação ou da

ausência de actuação;• o desenvolvimento económico e social da Comunidade no seu conjunto e

o desenvolvimento equilibrado das suas regiões.4. A Comunidade e os Estados-membros cooperarão, no âmbito das

respectivas atribuições, com os países terceiros e as organizações internacionais competentes. As formas de cooperação da Comunidade podem ser objecto de acordos entre esta e as partes terceiras interessadas, os quais serão negociados e celebrados nos termos do Artigo 300ºO disposto no parágrafo anterior não prejudica a capacidade dos Estados-membros para negociar nas instâncias internacionais e celebrar acordos internacionais.

Page 51: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS DE AMBIENTEArtigo 175º1. O Conselho deliberando nos termos do Artigo 251º e após Consulta ao

Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões, adoptará as acções a empreender pela Comunidade para realizar os objectivos previstos no Artigo 174º.

2. Em derrogação do processo de decisão previsto no número anterior e sem prejuízo do disposto no Artigo 95º, o Conselho, deliberando por unanimidade, sob proposta da Comissão, e após consulta ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões, adoptará :

• disposições de natureza fundamentalmente fiscal;• as medidas relativas ao ordenamento do território, à afectação dos solos,

com excepção da gestão dos lixos e das medidas de carácter geral, e à gestão dos recursos hídricos;

• as medidas que afectem consideravelmente a escolha de um Estado-Membro entre fontes de energia e a estrutura geral do seu aprovisionamento energético.O Conselho, deliberando nas condições previstas no primeiro parágrafo, pode definir quais os domínios que devem ser objecto de decisões a ser tomadas por maioria qualificada

Page 52: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS DE AMBIENTEArtigo 175º3. Noutros domínios, o Conselho, deliberando nos termos do Artigo 251º, e

após consulta ao Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões, adoptará programas gerais de acção que fixarão os objectivos prioritários a atingir.O Conselho, deliberando nas condições previstas no nº 1 ou no nº 2, consoante o caso, adoptará as medidas necessárias para a execução desses programas.

4. Sem prejuízo de certas medidas de carácter Comunitário, os Estados-membros assegurarão o financiamento e a execução da política em matéria de ambiente.

5. Sem prejuízo do princípio do poluidor-pagador, nos casos em que uma medida adoptada nos termos do nº 1 implique custos considerados desproporcionados para as autoridades públicas de um Estado-membro, o Conselho, ao adoptar essa medida, tomará as disposições apropriadas sob a forma de:

• derrogações de carácter temporário e/ou• um apoio financeiro proveniente do Fundo de Coesão criado nos termos

do artigo 161º.

Page 53: NOÇÃO DE EUROPA

POLÍTICAS DE AMBIENTEArtigo 176º

As medidas de protecção adoptadas por força do Artº 175º não obstam a

que cada Estado-membro mantenha ou introduza medidas de protecção

reforçadas. Estas medidas devem ser compatíveis com o Tratado e serão

notificadas à Comissão.