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ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA ARSESP N o 004/2011 Referência: Estabelecimento de mecanismo de recuperação do saldo da conta gráfica em razão de variações do preço do gás e do transporte Deliberação ARSESP XXXXXX XXXXXX Estabelece mecanismo de recuperação do saldo da conta gráfica em razão de variações do preço do gás e do transporte. A Diretoria da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP, à vista do disposto na Lei Complementar nº 1.025, de 7 de dezembro de 2007, e no Decreto nº 52.455, de 7 de dezembro de 2007; Considerando que, nos termos do art. 25, parágrafo 2º da Constituição Federal e do art. 122, parágrafo único, da Constituição do Estado de São Paulo, cabe ao Estado de São Paulo, diretamente ou mediante concessão, explorar os serviços locais de Gás Canalizado em seu território; Considerando que, nos termos do art. 2º, VII, VIII e IX, da Lei Complementar nº 1.025/2007, a ARSESP tem como diretriz a proteção do usuário em relação aos preços, continuidade e qualidade do gás natural distribuído no Estado de São Paulo; Considerando a necessidade de promover a alocação eficiente dos recursos e a prática de tarifas adequadas; Considerado a necessidade da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão; Considerando que cumpre à ARSESP incentivar o desenvolvimento da indústria de Gás, estabelecendo normas no sentido de promover a ampliação do uso deste combustível com competitividade e eficiência. DELIBERA: Art. 1°. Estabelecer o mecanismo de recuperação do saldo da conta gráfica em razão de variações do preço do gás e do transporte nas tarifas dos serviços de distribuição de gás canalizado.

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ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA ARSESP No 004/2011

Referência: Estabelecimento de mecanismo de recuperação do saldo da conta gráfica em razão de variações do preço do gás e do transporte

Deliberação ARSESP XXXXXX XXXXXX

Estabelece mecanismo de recuperação do

saldo da conta gráfica em razão de variações

do preço do gás e do transporte.

A Diretoria da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP, à vista do disposto na Lei Complementar nº 1.025, de 7 de

dezembro de 2007, e no Decreto nº 52.455, de 7 de dezembro de 2007;

Considerando que, nos termos do art. 25, parágrafo 2º da Constituição Federal e do art. 122, parágrafo único, da Constituição do Estado de São Paulo, cabe

ao Estado de São Paulo, diretamente ou mediante concessão, explorar os serviços locais de Gás Canalizado em seu território;

Considerando que, nos termos do art. 2º, VII, VIII e IX, da Lei Complementar nº 1.025/2007, a ARSESP tem como diretriz a proteção do usuário em relação

aos preços, continuidade e qualidade do gás natural distribuído no Estado de São Paulo;

Considerando a necessidade de promover a alocação eficiente dos recursos e a prática de tarifas adequadas;

Considerado a necessidade da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão;

Considerando que cumpre à ARSESP incentivar o desenvolvimento da indústria de Gás, estabelecendo normas no sentido de promover a ampliação do uso

deste combustível com competitividade e eficiência.

DELIBERA:

Art. 1°. – Estabelecer o mecanismo de recuperação do saldo da conta gráfica em razão de variações do preço do gás e do transporte nas tarifas dos serviços

de distribuição de gás canalizado.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

GAS BRASILIANO

Acatada.

Art. 2°. – Para os efeitos desta deliberação são adotadas as seguintes definições:

I. Contrato de Concessão: instrumento cujo objeto é a outorga de direito de Exploração de Serviços Públicos de Distribuição de Gás Canalizado, celebrado

entre a ARSESP, representando o Poder Concedente e a Concessionária.

II. Contrato de Suprimento: instrumento, celebrado entre a Concessionária e um supridor, tendo por objetivo contratar volumes de Gás necessários ao

atendimento dos Usuários da sua área de Concessão.

III. Segmento de Usuários: classificação das Unidades Usuárias por atividade ou por uso de gás natural.

IV. Conta Gráfica (CG): Conta na qual são registradas as diferenças - referentes aos preços de gás e de transporte - entre os preços faturados pelo supridor

à concessionária em seus contratos de suprimento e aqueles contidos nas tarifas de fornecimento aplicadas aos faturamentos mensais dos usuários, pela

prestação do serviço de distribuição. Os saldos da Conta Gráfica são corrigidos pela taxa básica de juros definida pelo Banco Central.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

GAS BRASILIANO

Acatada. Segundo o contrato de concessão, a ARSESP pode eleger uma das taxas básicas de juros fixadas pelo Banco Central.

FIESP Índice de Correção da Conta Gráfica (...) Portanto, a posição da FIESP é a de mudar o indexador do saldo da conta gráfica, substituindo a da taxa Selic pelo WACC, que no entendimento da FIESP é o índice que melhor se ajusta a este tipo de atualização.

4. Utilizar o Custo Médio de Capital Ponderado (WACC), em detrimento a taxa Selic, nas correções monetárias dos saldos das contas gráficas.

Não acatada. A taxa WACC é aplicada no cálculo da margem máxima para determinar o retorno (para o período de 5 anos) sobre o capital investido pela concessionária, levando em conta o risco do negócio, a ponderação entre capital próprio e de terceiros (estrutura de capita), entre outros. Por outro lado, a taxa SELIC é utilizada para atualização da Conta Gráfica e tem por objetivo repor os custos financeiros gerados, ao longo de um ano, por variações do preço do gás e do transporte (a favor do usuário ou da concessionária). Em razão de a taxa SELIC refletir as condições instantâneas de liquidez do mercado monetário, e não a WACC, associada à rentabilidade do investimento, é que a adoção da SELIC como taxa de correção da Conta Gráfica está em consonância com o objetivo de repor custos financeiros associado à esta.

V. Índice Mensal da Conta Gráfica (IMCG): valor expresso em porcentagem do saldo mensal da Conta Gráfica em relação à Receita Líquida de Venda de

Gás publicada nas Demonstrações do Resultado da concessionária referente ao ano anterior ao ano regulatório em análise, utilizado para definir os limites

inferior e superior.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

GAS BRASILIANO

Não acatada. A definição de Conta Gráfica já estabelece que seu saldo seja corrigido pela taxa básica de juros definida pelo Banco Central, portanto não é necessário repetir a informação. Quanto ao valor de Receita Liquida de Gás, o inciso já se refere à obtenção desse valor no documento contábil Demonstração de Resultados do ano anterior ao ano regulatório em análise, não sendo necessário repetir a informação referente ao Balanço Anual da concessionária. No cálculo do IMCG da concessionária Gas Brasiliano Distribuidora S.A., por exemplo, para o ano regulatório de dezembro de 2011 a novembro de 2012 se utilizará a Demonstração de Resultados que consta das Demonstrações financeiras do exercício social de 2010, publicadas até abril de 2011. O saldo da Conta Gráfica é obtido por cálculo mensal efetuado pela ARSESP. Resumidamente, o cálculo compreende o seguinte processo:

a) Obtêm-se os preços de gás e transporte estabelecidos em Deliberação da ARSESP e vigentes no período de apuração, para os respectivos segmentos de mercado.

b) Obtêm-se os volumes faturados em cada segmento por meio do portal de coleta de dados do Sistema de Mercado e Faturamento (SMF), que armazena os dados informados pelas concessionárias á ARSESP.

c) Obtêm-se os preços e volumes de gás e transporte adquiridos pela concessionária do supridor por meio dos dados de faturas de venda emitidas pelo supridor, calculando-se o preço médio ponderado de suprimento realizado no período de apuração.

d) Obtêm-se a diferença entre o preço de gás e de transporte faturado aos usuários (a), por segmento de mercado, e o de suprimento (c).

e) Obtêm-se o montante mensal multiplicando-se os volumes faturados (b) pela diferença entre o preço de gás e transporte faturado e o preço de gás e transporte adquirido (d).

f) Obtêm-se o montante referente

ao repasse de parcela de recuperação realizado (faturado), caso exista tal parcela na tabela tarifária vigente no mês de apuração, pela multiplicação do volume faturado no segmento e o valor da parcela. Esse montante é descontado do saldo a ser ressarcido do respectivo segmento.

g) Soma-se o montante obtido em (e) com o saldo do mês anterior (já descontado o montante calculado em (f)), atualizado monetariamente pela SELIC.

GAS NATURAL FENOSA

CONTRIBUIÇÃO III 1. Caso as contribuições I e II, supra, não sejam aceitas, considerar a substituição de Receita Líquida de Venda de Gás por Margem Líquida de Distribuição de Venda de Gás, alterando-se os percentuais de limites inferior e superior de + e – 3,5%. 1. JUSTIFICATIVA: A receita líquida de venda de gás deve remunerar o custo de aquisição do gás natural (+ transporte) e a Margem de distribuição. Dessa forma, parte desta receita já está comprometida e não deve ser considerada para financiar a conta corrente.

V – Índice mensal da Conta Gráfica (IMCG): valor expresso em porcentagem do saldo mensal da conta gráfica em relação à Margem Líquida de Distribuição de Venda de Gás publicada nas Demonstrações do Resultado da concessionária referente ao ano anterior ao ano regulatório em análise, utilizado para definir os limites inferior e superior.

Não acatada. A Receita Líquida de Venda de Gás, que contém a Margem de Distribuição, é utilizada somente para apurar o quanto representa proporcionalmente a Conta Gráfica sobre a Receita Líquida de Venda de Gás e, quando esse percentual ultrapassar o limite superior ou inferior, indica que existe uma das condições para o cálculo e aplicação da parcela de recuperação. Portanto, a Margem de Distribuição não compõe o cálculo da Conta Gráfica nem tampouco a financia. A comparação do IMCG será feita com a Receita Líquida de Venda de Gás.

VI. Parcela de recuperação: valor expresso em R$/m³, correspondente ao saldo da CG distribuído pelos volumes projetados para os meses de aplicação,

acrescido as tarifas para fim de ressarcimento à Concessionária ou aos Usuários.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

COMGÁS Inclusão de projeção de custos de gás nos efeitos das parcelas de recuperação: considerando que a projeção de custo de gás para um período de 3 meses possui grande aderência com os custos efetivamente realizados, a incorporação deste mecanismo proposto pela Comgás permitirá que os saldos provocados pela variação de tais custos sejam menos voláteis, o que permitirá maior previsibilidade e estabilidade com relação ao comportamento da conta gráfica.

VI. Parcela de recuperação: valor expresso em R$/m³, correspondente ao saldo da CG distribuído pelos volumes projetados para os meses de aplicação - considerando projeções de custo de gás para os próximos 3 meses - acrescido as tarifas para fim de ressarcimento à Concessionária ou aos Usuários.

Não acatada. A ARSESP, com base nos estudos efetuados, considera suficiente a atualização do preço do gás e transporte às tarifas no momento da aplicação da Parcela de Recuperação, não sendo necessário utilizar projeções de custos de gás que podem se mostrar demasiado imprecisas.

ABRACE Esta definição gera os seguintes questionamentos: i) A utilização de projeções no denominador gerará distorções nos valores da “Parcela de Recuperação” caso o volume efetivamente comercializado seja inferior ou superior ao volume anteriormente projetado; ii) dado que os meses de aplicação dependerão dos Limites Inferior e Superior, não é possível saber a priori quantos serão estes meses. Portanto, a definição proposta amplia a incerteza associada à projeção para o volume de vendas da Concessionária.

“VI. Parcela de recuperação: valor expresso em R$/m³, acrescido às tarifas para fim de ressarcimento à Concessionária ou aos Usuários, correspondente ao saldo da CG distribuído pelos volumes projetados para os doze meses seguintes à aplicação da Parcela de Recuperação”

Acatada parcialmente (com modificações no Parágrafo Único do Art. 4º) A ARSESP opta por manter o período de aplicação entre seis e doze meses, para possibilitar a recuperação total ou parcial do saldo até o próximo reajuste tarifário. Destaca-se que nos reajustes tarifários anuais ou revisões tarifárias quinquenais ou extraordinárias a aplicação da Parcela de Recuperação levará em consideração a projeção de volume para os próximos doze meses.

VII. Limite Superior: Corresponde ao IMCG de +5%.

VII. Limite Inferior: Corresponde ao IMCG de -5%.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo

Resposta

GAS NATURAL FENOSA

Vide inciso V. VII – Limite Superior: Corresponde ao IMCG de + 3,5%. VII (deverá ser renumerado para VIII) – Limite Inferior: Corresponde ao IMCG de -3,5%.

Acatada. De acordo com estudos efetuados pela ARSESP, a adoção do limite de 3,5 %, como proposto, é suficiente para compatibilizar os objetivos de não onerar demasiado os usuários e as concessionárias com desequilíbrios nos preços de gás e transporte e minimizar as alterações tarifárias durante o ano regulatório.

COMGÁS Diminuição de limites, de 5 para 3 %: O efeito no caixa atual na Comgás considerando o % proposto por essa Agência é considerado elevado face os compromissos financeiros da Concessionária. Tendo em vista ainda que a proposta apresenta: ¹uma janela de 6 meses onde a aplicação do dispositivo seja efetivamente viabilizada; e, ²a necessidade de que a efetiva aplicação somente se dê com a deliberação específica, criando um hiato muito relevante quando se trata dos compromissos com os custos de gás no período, a flexibilização desse montante permitirá o acionamento da compensação em um patamar que dê garantias para que a Concessão honre com todos os seus compromissos financeiros, bem como com as garantias de convênios firmados.

VII. Limite Superior: Corresponde ao IMCG de +3 %. VII. Limite Inferior: Corresponde ao IMCG de -3 %."

Parcialmente acatada. De acordo com estudos efetuados pela ARSESP, a adoção do limite de 3,5%, como proposto em outra contribuição, é suficiente para compatibilizar os objetivos de não onerar demasiado os usuários e as concessionárias com desequilíbrios nos preços de gás e transporte e minimizar as alterações tarifárias durante o ano regulatório.

ABRACE A frequência dos repasses da Parcela de Recuperação aos consumidores depende, além da variabilidade dos preços da molécula, da metodologia estabelecida para definir o “Limite Superior” e o “Limite Inferior”. Sendo assim, além da metodologia

Em relação ao comentário sobre a utilização do período do primeiro trimestre de 2003 ao quarto trimestre de 2004, a ARSESP realizou estudos retirando esse período da

estabelecida para definir estes limites, é preciso atentar também à amostra utilizada para fazer as simulações que definiram o intervalo. De acordo com a Nota Técnica que fundamenta a minuta de Deliberação, para cada concessionária foram considerados os valores mensais do saldo da Conta Gráfica apurados no segundo ciclo tarifário (a partir de 2004) até julho de 2011, entretanto, entre o primeiro trimestre de 2003 e o quarto trimestre de 2004 o preço do gás boliviano em dólares praticamente não se alterou - houve, inclusive, uma redução no preço em reais resultante da variação cambial no período. O comportamento dos preços neste período resultou do Programa de Massificação do Uso do Gás Natural e não refletiu a realidade do mercado naquele momento, de modo que sua inclusão no estudo contamina o espaço amostral e, consequentemente, os Limites Inferior e Superior. Sendo assim, a Abrace sugere que a Arsesp realize uma análise de sensibilidade do método a partir da exclusão da amostra do período referente ao congelamento de preços. Além de permitir verificar a robustez do método em relação a eventos pontuais, este exercício indicará a necessidade de efetiva exclusão do período caso a variação nos resultados seja significativa, bem como a reavaliação dos referidos limites.

análise e não houve alterações significativas no resultado.

Art. 3°. – O acompanhamento das diferenças entre os preços de aquisição de gás e transporte dos contratos de suprimento e os contidos nas tarifas

aplicadas aos faturamentos dos usuários será realizado através da contabilização dos valores na Conta Gráfica (CG), com apuração mensal por segmento

de usuários e considerando parcela de recuperação anteriormente estabelecida e em processo de compensação.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

ABRACE A finalidade do uso do termo “por segmento de usuário” não está clara. Sugerimos que a Arsesp aperfeiçoe a redação do artigo, incluindo as classes de consumo, a fim de evitar ambiguidade na interpretação do artigo.

Não acatada. O preço de gás e transporte não é diferenciado por classe de consumo e sim por segmento de usuário, sendo inócua a segmentação por classe. Todavia, se houver no futuro diferenciação dos preços de gás por classe de consumo, esta diferenciação será considerada no cálculo do saldo mensal da Conta Gráfica.

Art. 4° - A Parcela de Recuperação será acrescida às tarifas nas ocasiões dos reajustes tarifários anuais ou revisões tarifárias quinquenais

independentemente do valor do saldo da CG ou, ainda, quando atendidas as condições do artigo 5º.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

COMGÁS Inclusão da possibilidade de revisão extraordinária - Situação prevista no Contrato de Concessão.

Art. 4° - A Parcela de Recuperação será acrescida

às tarifas nas ocasiões dos reajustes tarifários

anuais ou revisões tarifárias quinquenais ou

extraordinárias, independentemente do valor do

saldo da CG ou, ainda, quando atendidas as

condições do artigo 5º.

Acatada.

Parágrafo Único – O valor da Parcela de Recuperação será estabelecido pela ARSESP com base no saldo atualizado da CG, nos volumes de venda

mensais projetados e em período de aplicação da parcela entre 6 (seis) e 12 (doze) meses.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

GAS BRASILIANO

Não acatada. A projeção de volume e o período de aplicação da Parcela de Recuperação são atribuições da ARSESP, não cabendo acordo com a concessionária. No entanto, para efetuar a projeção de volume a ARSESP poderá levar em consideração projeções realizadas na revisão tarifária, informações fornecidas pela concessionária, volumes efetivamente realizados nos últimos meses, entre outras informações disponíveis.

COMGÁS Ídem contrib. Anterior: Inclusão de projeção de custos de gás nos efeitos das parcelas de recuperação: considerando que a projeção de custo de gás para um período de 3 meses possui grande aderência com os custos efetivamente realizados, a incorporação deste mecanismo proposto pela Comgás permitirá que os saldos provocados pela variação de tais custos sejam menos voláteis, o que permitirá maior previsibilidade e estabilidade com relação ao comportamento da conta gráfica.

Parágrafo Único – O valor da Parcela de

Recuperação será estabelecido pela

ARSESP com base no saldo atualizado

da CG, nas projeções de custo de gás

para os próximos 3 meses, nos volumes

de venda mensais projetados e em

período de aplicação da parcela entre 6

(seis) e 12 (doze) meses.

Não acatada. A ARSESP, com base nos estudos efetuados, considera suficiente a atualização do preço do gás e transporte às tarifas no momento da aplicação da Parcela de Recuperação, não sendo necessário utilizar projeções de custos de gás que podem se mostrar demasiado imprecisas.

ABRACE Diante da subjetividade inerente às referidas projeções, é fundamental atentar para os seguintes pontos: i) A Arsesp deverá validar as projeções apresentadas pela

“§ 1º– O valor da Parcela de Recuperação será estabelecido pela ARSESP com base no saldo atualizado

Não acatada. A projeção de volume e a definição do período de aplicação da Parcela de

Concessionária de modo a minimizar erros de projeção; ii) as projeções utilizadas deverão estar atualizadas, com validade máxima de 12 meses. Por exemplo, caso a Parcela de Recuperação seja repassada aos consumidores em maio de 2012, a projeção não poderá ser anterior a maio de 2011;

da CG e nos volumes de venda mensais projetados para os doze meses subsequentes à aplicação da Parcela de Recuperação. A projeção de volume deverá ter validade máxima de 12 meses e, quando informado por agentes outros que não a Arsesp, deverá ser validado pela Agência.”.

Recuperação são atribuições da ARSESP, que pode levar em conta informações fornecidas pela concessionária, projeções efetuadas na revisão tarifária, entre outras disponíveis. A projeção de volume será efetuada a cada aplicação da Parcela de Recuperação.

ABRACE Diante da possibilidade de que erros de projeção para o volume de vendas gerem distorções nos valores pagos e superestime ou subestime a Parcela de Recuperação, a Arsesp deverá realizar ajustes na Parcela de Recuperação seguinte àquela em que houve a distorção. Este ajuste corresponderá ao montante decorrente da diferença entre os volumes projetados e comercializados. Este montante se somará ao saldo da CG que definirá a próxima Parcela de Recuperação.

“Art. 4º, § 2º– Quando os volumes projetados forem diferentes dos volumes efetivamente faturados conforme o §1º deste Artigo, a Arsesp contabilizará a diferença de receita resultante da aplicação da Parcela de Recuperação e somará este montante ao saldo da CG que definirá a próxima Parcela de Recuperação.

Não acatada. A metodologia de cálculo mensal da Conta Gráfica já inclui o montante realizado da Parcela de Recuperação em função dos volumes efetivamente faturados, ou seja, a diferença derivada de erros de projeção de volume de vendas tem sua compensação automática na Conta Gráfica, até que o saldo se esgote.

ABIVIDRO Outra questão que entendemos possa vir a ser aperfeiçoada na regulação, reside na identificação do volume projetado a ser utilizado no cálculo do IMCG. Sugerimos seja considerado o volume comercializado nos últimos 6 (seis) meses pela respectiva concessionária de distribuição de gás canalizado, de forma que sejam adotados os volumes efetivamente realizados na venda aos usuários.

Não acatada. A projeção de volume é atribuição da ARSESP, que poderá levar em consideração projeções realizadas na revisão tarifária, informações fornecidas pela concessionária, volumes efetivamente realizados nos últimos meses, entre outras informações disponíveis.

ABIQUIM

Não acatada. A projeção de volume é atribuição da ARSESP, que poderá levar em consideração projeções realizadas na revisão tarifária, informações fornecidas pela concessionária, volumes efetivamente realizados nos últimos meses, entre outras informações disponíveis.

Art. 5° - A Parcela de Recuperação será aplicada pela ARSESP quando o saldo da Conta Gráfica ultrapassar o Limite Superior, para valores positivos, ou o

Limite Inferior, para valores negativos condicionado a um período mínimo de 3 (três) meses da última alteração tarifária realizada por reajuste anual, revisão

quinquenal, ou aplicação de parcela de recuperação nas tarifas e ao mesmo período para o próximo reajuste tarifário anual ou revisão tarifária quinquenal.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

GAS BRASILIANO

Não acatada. A inclusão dessa ressalva poderia levar à instabilidade nas decisões a respeito da propriedade da aplicação da Parcela de Recuperação.

GAS NATURAL FENOSA

CONTRIBUIÇÃO I 1. SUGESTÃO: Solicitar que o saldo da conta corrente fosse repassado imediatamente, no período máximo de 30 (trinta) dias. 2. JUSTIFICATIVA: Esse tipo de repasse já está previsto para os segmentos térmica e cogeração nos termos da 13ª subcláusula da 11ª cláusula do contrato de concessão.

Art. 5º - A Parcela de Recuperação será aplicada, de imediato ou no máximo em até 30 (trinta) dias, pela ARSESP quando o saldo da Conta Gráfica ultrapassar o Limite Superior, para valores positivos, ou o Limite Inferior, para valores negativos.

Não acatada. De acordo com estudos efetuados pela ARSESP, a adoção do limite de 3,5%, como proposto em outra contribuição, e o período mínimo de aplicação de 3 meses de intervalo é suficiente para compatibilizar os objetivos de não onerar demasiado os usuários e as concessionárias com desequilíbrios nos preços de

gás e transporte e minimizar as alterações tarifárias durante o ano regulatório.

GAS NATURAL FENOSA

CONTRIBUIÇÃO II 1. SUGESTÃO: Solicitar que o saldo da conta corrente fosse repassado imediatamente a cada três meses, independente dos 5% que constam na minuta de deliberação. 2. JUSTIFICATIVA: Minimizaria o valor da conta gráfica, e consequentemente seus impactos. Tendo em vista que a atualização do preço de aquisição do gás natural é trimestral, a conta gráfica seria composta, principalmente, pela variação cambial. Devem ser eliminados os incisos VII e VIII da minuta (sendo que o VIII está equivocadamente redigido como VII, em duplicidade).

Art. 5º - A Parcela de Recuperação do saldo da conta gráfica será aplicada pela ARSESP condicionada a um período mínimo de 3 (três) meses da última alteração tarifária realizada por reajuste anual, revisão qüinqüenal, ou aplicação de parcela de recuperação nas tarifas e ao mesmo período para o próximo reajuste tarifário anual ou revisão tarifária qüinqüenal.

Não acatada. De acordo com estudos efetuados pela ARSESP, a adoção do limite de 3,5%, como proposto em outra contribuição, e o período mínimo de aplicação de 3 meses de intervalo é suficiente para compatibilizar os objetivos de não onerar demasiado os usuários e as concessionárias com desequilíbrios nos preços de gás e transporte e minimizar as alterações tarifárias durante o ano regulatório.

COMGAS A aplicação automática pela Concessionária possibilita agilidade no repasse dos saldos da conta gráfica, garantindo maior estabilidade e previsibilidade em relação às alterações tarifárias. Período mínimo de 3 meses para 90 dias: Adequação de texto objetivando não suscitar dúvidas quanto à janela de aplicação da compensação

Art. 5° - A Parcela de Recuperação poderá ser

aplicada automaticamente pela Concessionária,

mediante prévia apresentação à ARSESP com dez

dias de antecedência, quando o saldo da Conta

Gráfica ultrapassar o Limite Superior, para valores

positivos, ou o Limite Inferior, para valores

negativos condicionado a um período mínimo de 90

dias da última alteração tarifária realizada por

reajuste anual, revisão quinquenal, ou aplicação de

parcela de recuperação nas tarifas e ao mesmo

período para o próximo reajuste tarifário anual ou

Acatada parcialmente. A aplicação da Parcela de Recuperação é atribuição da ARSESP, que deve autorizar previamente quaisquer mudanças na tabela tarifária vigente. Acatada a sugestão de alteração para 90 dias.

revisão tarifária quinquenal.

COMGAS Inclusão de um parágrafo estabelecendo os

segmentos aplicáveis: Tendo em vista que os

principais volumes motivadores das diferenças

financeiras geradas com o custo de gás (xx %)

são essencialmente voltados ao mercado

industrial, a Comgás entende como viável que

eventuais repasses para os mercados

comerciais e residenciais se dêem somente na

ocasião dos reajustes/revisão ordinários, já

estabelecidos no Art. 4 desta minuta. Este

procedimento não incorre em prejuízos para

nenhum dos segmentos.

Parágrafo Único – o disposto neste artigo não se

aplica aos segmentos Comercial e Residencial.

Não Acatada.

Art. 6° – Nas alterações tarifárias realizadas por reajuste tarifário anual, revisão tarifária quinquenal ou aplicação da Parcela de Recuperação nas tarifas, os

preços do gás e do transporte contidos nas tarifas serão ajustados aos preços de aquisição de modo a evitar novos montantes acumulados na CG.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo Resposta

GAS BRASILIANO

Não acatada. A ARSESP, com base nos estudos efetuados, considera suficiente a atualização do preço do gás e transporte às tarifas no momento da aplicação da Parcela de Recuperação, não sendo necessário utilizar projeções de custos de gás que podem se mostrar demasiado imprecisas. A ARSESP utilizará o(s) último(s) preço(s) informado(s) pelo(s) supridor(es) nesta atualização.

GAS NATURAL FENOSA

CONTRIBUIÇÃO IV 1. Definição, por parte da ARSESP, de metodologia para o cálculo do novo custo de gás a ser definido após o repasse. 2.JUSTIFICATIVA: De acordo com a fórmula paramétrica atualmente praticada nos contratos de gás com a PB, mesmo sem aumentar o câmbio e a cesta de óleos, o valor resultante da fórmula mantém a tendência de subida, devido ao “amortecedor” constante na fórmula. Dessa forma, não há nenhuma garantia de que esse reajuste irá deter o acúmulo da conta corrente.

Art. 6º - Nas alterações tarifárias realizadas por reajuste tarifário anual, revisão tarifária qüinqüenal ou aplicação da Parcela de Recuperação nas Tarifas, os preços do gás e do transporte contidos nas tarifas serão ajustados aos preços de aquisição de modo a evitar novos montantes acumulados na CG, considerando-se metodologia para o cálculo do novo custo de gás definida pela ARSESP previamente ao repasse.

Não acatada. A ARSESP, com base nas simulações efetuadas, considera suficiente a atualização do preço do gás e transporte às tarifas no momento da aplicação da Parcela de Recuperação, não sendo necessário utilizar projeções de custos de gás que podem se mostrar demasiado imprecisas. A ARSESP utilizará o(s) último(s) preço(s) informado(s) pelo(s) supridor(es) nesta atualização.

COMGAS Ídem contrib. Anterior: Inclusão de projeção de custos de gás nos efeitos das parcelas de recuperação: considerando que a projeção de custo de gás para um período de 3 meses possui grande aderência com os custos efetivamente realizados, a incorporação deste mecanismo proposto pela Comgás permitirá que os saldos provocados pela variação de tais custos sejam menos voláteis, o que permitirá maior previsibilidade e estabilidade com relação ao comportamento da conta gráfica.

Art. 6° – Nas alterações tarifárias realizadas por

reajuste tarifário anual, revisão tarifária quinquenal

ou aplicação da Parcela de Recuperação nas tarifas,

os preços do gás e do transporte contidos nas tarifas

serão ajustados aos preços projetados de aquisição,

de modo a evitar novos montantes acumulados na

CG.

Não acatada. A ARSESP, com base nos estudos efetuados, considera suficiente a atualização do preço do gás e transporte às tarifas no momento da aplicação da Parcela de Recuperação, não sendo necessário utilizar projeções de custos de gás que podem se mostrar demasiado imprecisas. A ARSESP utilizará o(s) último(s) preço(s) informado(s) pelo(s) supridor(es) nesta atualização.

Art. 7º - A ARSESP irá disponibilizar mensalmente em seu site (www.arsesp.sp.gov.br) o IMCG apurado para as concessionárias de distribuição de gás

canalizado.

Autor Contribuição Redação sugerida para o dispositivo

Resposta

ABRACE Embora o IMCG seja útil para inferir quando ocorrerão os repasses dos valores da Conta Gráfica, sua divulgação “fechada”, isto é, sem que se tenha conhecimento do valor da Conta Gráfica, não permite avaliar qual será o valor do reajuste. Da mesma maneira, traz ao mercado imprevisibilidade quanto ao comportamento das tarifas. Considerando-se que o serviço de distribuição é uma concessão pública e, como tal, carece de máxima transparência, entendemos que, além do valor da “Conta Gráfica”, a Arsesp deve publicar da mesma forma os itens “Despesa mensal referente aos contratos de suprimento de gás – longo prazo”, “Despesa mensal referente aos contratos de suprimento de gás – curto prazo (leilão)”, “Despesa mensal referente aos contratos de transporte de gás”, “Parcela de recuperação existente”, “Receita Líquida de Venda de Gás”, “Volume mensal de venda de gás”, “Projeção mensal de venda de gás para os próximos 12 meses”. Todas as informações disponibilizadas devem permitir aos interessados reproduzir os cálculos do IMCG e fazer estimativa do valor da Parcela de Recuperação. Assim, as publicações devem apresentar os dados mais atualizados existentes, para que o cálculo da Parcela de Recuperação reflita as condições presentes do mercado local e as influências externas.

“Art. 7º - A ARSESP irá disponibilizar mensalmente em seu site (www.arsesp.sp.gov.br) o IMCG apurado para as concessionárias de distribuição de gás canalizado, bem como as informações sobre todos os componentes para seu cálculo, incluindo: I - “Despesa mensal referente aos contratos de suprimento de gás – longo prazo”; II - “Despesa mensal referente aos contratos de suprimento de gás – curto prazo (leilão)”; III - “Despesa mensal referente aos contratos de transporte de gás”; IV - “Parcela de recuperação existente”; V - “Receita Líquida de Venda de Gás”; VI - “Volume mensal de venda de gás”; e VII - “Projeção atualizada de venda mensal de gás para os próximos 12 meses.”

Acatada parcialmente. As seguintes informações deverão ser divulgadas mensalmente: - IMCG - Receita de Venda Líquida de Gás do Ano Anterior ao Ano Regulatório em estudo. - Saldo Mensal da Conta Gráfica Quando da aplicação da Parcela de Recuperação, deverão ser divulgados: - O valor da Parcela de Recuperação - O período de aplicação utilizado - A projeção de volumes utilizada. - A Taxa de Câmbio utilizada. - O novo preço médio de gás contido nas tarifas por segmento.

ABIVIDRO A ABIVIDRO entende ser necessário o estabelecimento de disposições específicas para a divulgação do Índice Mensal da Conta Gráfica – IMCG, deixando especificadas na respectiva documentação, a forma e periodicidade dessa publicação. Também é necessária a validação dos dados relativos a esse

Acatada parcialmente. As seguintes informações deverão ser divulgadas mensalmente: - IMCG - Receita de Venda Líquida de

mesmo índice apurado para cada uma das concessionárias de distribuição de gás canalizado, quanto à homologação e prazos de início e fim da aplicação da Parcela de recuperação, sendo necessária a integral divulgação dos elementos informativos do repasse dos custos do gás natural para os usuários. Além desses aspectos que se implementados certamente irão aprimorar a metodologia, é indispensável que haja total transparência e a publicidade dos custos de compra do gás natural e do transporte. Temos presente, assim , que a regulação pertinente à Conta Gráfica, para ser clara e suficiente para a identificação dos custos despendidos para o atendimento do consumidor, deve ser formal e amplamente divulgada para a preservação da modicidade tarifária, tão proclamada pela sociedade.

Gás do Ano Anterior ao Ano Regulatório em estudo. - Saldo Mensal da Conta Gráfica Quando da aplicação da Parcela de Recuperação, deverão ser divulgados: - O valor da Parcela de Recuperação - O período de aplicação utilizado - A projeção de volumes utilizada. - A Taxa de Câmbio utilizada. - O novo preço médio de gás contido nas tarifas por segmento.

ABIQUIM

Acatada parcialmente. As seguintes informações deverão ser divulgadas mensalmente: - IMCG - Receita de Venda Líquida de Gás do Ano Anterior ao Ano Regulatório em estudo. - Saldo Mensal da Conta Gráfica Quando da aplicação da Parcela de Recuperação, deverão ser divulgados: - O valor da Parcela de Recuperação - O período de aplicação utilizado - A projeção de volumes utilizada. - A Taxa de Câmbio utilizada. - O novo preço médio de gás contido nas tarifas por segmento.

Art. 8º - A ARSESP poderá alterar os índices que determinam os limites superior e inferior do saldo da CG por ocasião dos processos de revisões tarifárias

das concessionárias.

Art. 9º – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.

CONTRIBUIÇÕES GERAIS

AUTOR CONTRIBUIÇÃO RESPOSTA

ABIQUIM

O assunto não é pertinente à presente Consulta Pública. O Segmento Matéria Prima já é regulamentado pela ARSESP, sendo que as tratativas para enquadramento de usuários nesse segmento devem ser feitas com a respectiva concessionária.

FIESP Ordem de Mérito dos Contratos de Fornecimento (...)

A exemplo do setor elétrico, onde a ANEEL lista todos os contratos de energia, com montantes e valores de cada fonte supridora, a ARSESP deve informar, atualizada e permanentemente, as condições comerciais de cada contrato. Somente desta forma o usuário de gás canalizado poderá ter a certeza de que seu direito de modicidade tarifária é cumprido. A FIESP considera essencial a publicação das condições contratuais, seguindo os princípios de transparência e publicidade que devem nortear a administração pública. Apenas o conhecimento dessas condições permitirá o efetivo acompanhamento pelos usuários.

O assunto não é pertinente à presente Consulta Pública. Os Contratos de Fornecimento entre as concessionárias e seus supridores contém cláusula de confidencialidade, não sendo facultada à ARSESP a divulgação de valores e condições contratuais que, todavia, são de pleno conhecimento da agência.

FIESP Aplicação do Desconto (...) Com efeito, para a devida reparação dos consumidores, (a FIESP) entende que deveria ser efetivada a devolução de valores cobrados a mais nas tarifas de gás canalizado que foram praticadas pela Comgás pela sua ineficiência em compelir a Petrobras a cumprir cláusula contratual de fornecimento de gás natural nacional à distribuidora.

O assunto não é pertinente à presente Consulta Pública. COMENTÁRIO: A concessionária conseguiu uma liminar na justiça comum que impede a atuação desta agência.