anÁlise da qualidade de vida no trabalho: estudo de … · tange à segurança de saúde física,...
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ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA NO
TRABALHO: ESTUDO DE CASO EM UM
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
Rone Vieira Oliveira (UFGD )
Jeniffer Naiara de Lima Lopes (UFGD )
Guilherme Meza Cuba (UFGD )
Bruna Bernardes da Silva (UFGD )
Jean Carlos Casagrande (UFGD )
A evolução das formas de produção sempre esteve relacionada com a forma
do homem organizar seu trabalho. Desse modo, a qualidade de vida no
trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua
existência. Com outros títulos, em outros contextos, mas sempre esteve
voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na
execução de seu ofício. Assim, o presente trabalho objetiva-se a analisar a
qualidade de vida no trabalho de colaboradores do Restaurante Universitário
da Universidade Federal da Grande Dourados. Dessa maneira, entrevistou-se
os colaboradores e realizou-se uma análise quantitativa dos dados visando a
ponderação da qualidade de vida no trabalho.
Palavras-chaves: Qualidade de Vida de Trabalho, Motivação, Segurança e
Saúde no Trabalho
XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10
Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014.
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1. INTRODUÇÃO
A evolução das formas de produção sempre esteve relacionada com a forma
de o homem organizar seu trabalho. Com o passar dos anos, as pessoas cada vez
mais buscavam novas maneiras para realizar suas tarefas. O trabalho artesanal foi
sendo substituído por máquinas, e com o início do período da Revolução Industrial
em meados do século XVIII surgiu uma forma mais organizada de trabalho em
virtude do aperfeiçoamento de técnicas, do desenvolvimento de máquinas e de
novas tecnologias, no entanto, a expansão tecnológica mundial, se deu apenas a
partir do século XIX (SLACK, JHONSON e CHAMBERS, 2002).
A partir do advento da globalização, os mercados passaram a assumir níveis
cada vez mais dinâmicos e competitivos requerendo sistemas produtivos mais
eficientes e eficazes, o que tem refletido no comportamento e na configuração
organizacional das empresas.
Assim, com o aumento da competitividade provocada pelas transformações
da economia mundial, inovações tecnológicas e globalização dos mercados,
ocorreram grandes processos de mudanças nas organizações, visando melhorar as
condições de competitividade, lucratividade e qualidade e serviços (CAVASSANI et
al. 2006).
A evolução dos sistemas produtivos refletiu na necessidade de melhorias na
qualidade de produtos e serviços, dessa forma, a busca incessante por melhorias
levaram as organizações a criarem vários sistemas de gestão de qualidade (REIS,
2011). Um dos sistemas de destaque foi o Total Quality Management (TQM), ou
Gestão da Qualidade Total. Feigebaum (1994) define TQM como um sistema
eficiente que visa entregar esforços para o desenvolvimento, manutenção e
aperfeiçoamento da qualidade de vários grupos na organização de forma a permitir
marketing, engenharia, produção e assistência dentro dos níveis mais econômicos
que possibilitem satisfação integral do consumidor.
A qualidade começou a ser estudada com maior afinco, após o final da
segunda guerra mundial, por volta dos anos 50, período na qual se inicia em
Londres, os estudos sobre o movimento qualidade de vida no trabalho, com a
abordagem sócio-técnica estudando formas de melhorar a organização do trabalho
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buscando tornar a vida dos operários, mais agradável e satisfatória (KATEN e
SADULAH, 2012; REIS, 2011).
Rechziegel e Vanalle (1999) abordam que a qualidade de vida no trabalho
vinha sendo abordado nos estudos, porém em 1974 com a crise energética e alta
inflação, principalmente nos Estados Unidos, as empresas começaram a direcionar
seus esforços à sobrevivência no mercado, abandonando interesse pelo tema.
Porém no início da década de 80, notou-se a insatisfação no trabalho e uma queda
do compromisso por parte dos empregados com seus trabalhos, o que culminou na
retomada dos estudos principalmente nos Estados Unidos, onde a preocupação com
o aumento da competitividade a nível mundial levou os americanos a se
preocuparem com os novos sistemas gerenciais desenvolvidos pelos japoneses, e
com a relação entre os programas de produtividade centralizados nos operários.
A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde
o início de sua existência. Com outros títulos, em outros contextos, mas sempre
esteve voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na
execução de seu ofício (RODRIGUES, 1994).
Assim, a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) pode ser definida, de acordo
com França (2004) como: “um conjunto de ações de uma empresa que envolvem
diagnósticos e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e
estruturais, dentro e fora do ambiente de trabalho visando proporcionar condições
plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho”.
Logo, a implantação da QVT é essencial nos dias de hoje para a
competitividade entre as empresas sendo um fator de diferenciação entre elas, pois
proporciona um maior rendimento produtivo por seus colaboradores. Dessa forma, o
presente estudo propõe-se a analisar a qualidade de vida no trabalho de
profissionais atuantes no Restaurante Universitário, estabelecendo o nível de
satisfação do profissional.
2. Referencial Teórico
2.1. Qualidade de Vida no Trabalho – QVT
Há algumas décadas atrás pouco se discutia sobre a Qualidade de Vida no
Trabalho, a maioria das empresas limitava-se a ações paliativas, aleatórias ou
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reativas às exigências de responsabilidade civil e criminal. Porém, o aumento da
competitividade e fatores sociais, como o aumento da expectativa de vida, maior
tempo de vida trabalhando em atividades produtivas, maior consciência do direito à
saúde, responsabilidade social e consolidação do compromisso de desenvolvimento
sustentável levaram as empresas à redefinirem a maneira de como tratar seus
empregados hoje, comumente chamados de colaboradores.
No ponto de vista da empresa, a QVT é o Processo de Manter Pessoas, e
esse processo se dedica em deixar condições ambientais e psicológicas seguras, de
forma a manter o bem-estar na atividade realizada pelos colaboradores, refletindo
assim na sua produtividade.
Para Chiavenato (1999), o conceito de QVT está relacionado à vários fatores
que contribuem para a satisfação dos colaboradores internos, dentre eles destaca-
se a higiene do trabalho, que abrange as condições que o ambiente oferece no que
tange à segurança de saúde física, mental e de bem-estar; aspectos psicológicos,
como o relacionamento interpessoal, tipo de liderança; a aplicação da ergonomia,
quanto ao uso das máquinas e ferramentas e, em relação à saúde ocupacional, que
se refere a uma assistência médica preventiva.
Na literatura existem vários modelos para se analisar a QVT, dentre eles, os
principais autores são: Walton (1973), Hackman e Oldham (1974), Westley (1979),
Werther e Davis (1981) e Nadler e Lawler (1983).
Modelo de QVT de Nadler e Lawler: Para Chiavenato (1999) o modelo de
Nadler e Lawler é constituído por quatro aspectos fundamentais: participação dos
funcionários nas decisões, reestruturação do trabalho através do enriquecimento das
tarefas e de grupos autônomos de trabalho, inovação no sistema de recompensas
para influenciar o clima organizacional, melhoria no ambiente de trabalho quanto às
condições físicas e psicológicas, horário de trabalho.
Modelo de QVT de Hackman e Oldhan: Para Hackman e Oldhan a QVT
pode ser avaliada através da análise de dimensão de tarefa, estado psicológico do
colaborador e resultados pessoais do mesmo. Assim, com enfoque motivacional, os
aspectos embasados nos cargos pelo modelo de Hackman e Oldhan são segundo
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Chiavenato (2004): variedades de habilidades, identidade de tarefa, significado da
tarefa, autonomia, feedback e inter-relacionamento.
Modelo de QVT de Westley: Para Westley a QVT se dá através da
humanização do trabalho, ou seja, através da interação entre funcionário e empresa.
Assim, os seguintes aspectos influenciam a QVT: político, econômico, psicológico e
sociológico.
Modelo de QVT de Huse e Lummings: Para Huse e Lummings a QVT está
centralizada na participação do trabalhador na tomada de decisão e na preocupação
da empresa com o trabalhador e, conseqüentemente, na eficácia organizacional.
Assim a idéia de QVT de Huse e Lummings se baseia nos seguintes aspectos:
recompensa adequada, segurança no trabalho, crescimento profissional, direito dos
trabalhadores e desenvolvimento da criatividade.
Modelo de QVT de Walton: O modelo de Walton, que será utilizado neste
estudo, é o modelo mais completo e utilizado pelos estudiosos. Este modelo não se
limita apenas às condições de trabalho, analisando, também, a vida do colaborador
fora do seu ambiente de trabalho. De acordo com Freitas e Souza (2008) para a
avaliação o autor elenca oito categorias fundamentais na QVT:
Compensação justa e adequada: relaciona a QVT com a remuneração
pelo o trabalho realizado. Assim, seus aspectos indicadores são: justiça na
compensação e equidade entre os salários.
Condições de trabalho: a QVT esta interligada com as condições do
ambiente físico, as quais devem proporcionar condições de saúde e segurança ao
colaborador. Dessa maneira, os aspectos indicadores de QVT são: jornada de
trabalho, ambiente físico, saúde ocupacional, recurso materiais.
Uso e desenvolvimento das capacidades: indica que a QVT está
relacionada com a aplicação das aptidões do trabalhador em seus serviços
prestados. Desse modo, os aspectos indicadores de QVT são neste caso:
autonomia, informação sobre o processo do trabalho, qualidades múltiplas.
Oportunidade de crescimento: a valorização do desenvolvimento do
trabalho realizado pelo colaborador está diretamente ligada a QVT. Portanto, os
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seus aspectos indicadores são: crescimento pessoal, possibilidade de carreira e
estabilidade.
Integração social: a QVT está ligada a organização hierárquica da
empresa, sendo importante a ausência de diferenças hierárquicas marcantes. Os
aspectos que indicam este ponto são: igualdade, ausência de preconceitos, senso
comunitário e o relacionamento.
Constitucionalismo: o respeito da organização para com os direitos dos
colaboradores está interligado com a QVT. Assim, os aspectos indicadores de QVT
são: privacidade social, direitos trabalhistas e liberdade de expressão.
Trabalho e espaço total de vida: a QVT está relacionada com o
equilíbrio da distribuição de tempo entre o trabalho e a vida pessoal. Os aspectos
que indicam este item são: papel balanceado do trabalho, tempo para família e lazer
além do significado do trabalho.
Relevância social do trabalho: considera-se aqui que a QVT está
diretamente ligada à valorização da empresa para com os seus trabalhadores.
Dessa maneira, os aspectos que indicam a QVT são: valorização do trabalho e
responsabilidade social da organização.
3. Metodologia
O presente estudo constitui-se, inicialmente de um levantamento bibliográfico,
abordando os principais assuntos inerentes à qualidade de vida no trabalho, como: a
organização do trabalho, a segurança no trabalho, a motivação e as teorias
motivacionais e os modelos de abordagens da qualidade de vida no trabalho.
Posteriormente realizou uma pesquisa exploratória à campo, uma vez
identificado o segmento industrial que seria abordado, no caso o Restaurante
Universitário, tendo delineado o modelo mais adequado para utilização, realizou-se a
elaboração do questionário embasado na literatura nacional e internacional.
O Restaurante Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, é
terceirizado e a licitação ocorre anualmente. Atualmente a empresa licitada serve por
dia mais de 1.500 refeições atendendo docentes, técnicos e acadêmicos da
Universidade Federal e da Universidade Estadual, as quais compõem a Cidade
Universitária. A organização conta com aproximadamente 21 colaboradores, desde
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auxiliar de limpeza, cozinheiros (as) e etc. inseridos no ambiente organizacional,
realizando atividades diferentes com objetivos bem definidos. A Figura 1 apresenta o
número de funcionários e suas funções.
Figura 1. Quantidade de colaboradores e suas funções.
Dessa forma, visando analisar a qualidade de vida no trabalho, desses
colaboradores, buscou-se na literatura nacional e internacional, o modelo de QVT
mais adequado. Adotando assim como base o modelo de Walton (1973). A primeira
abordagem desse modelo foi apresentada à comunidade internacional em 1973, na
Sloan Management Review, trabalho intitulado Quality of Working Life: What is it?
Desde então, o modelo vem sendo abordado e utilizado em diferentes segmentos
industriais. Conforme apresentado em estudos realizados por RECHZIEGEL e
VANALLE (1998); RECHZIEGEL, VANALLE; CAVASSANI et al. (2006); OLIVEIRA
(2006); FREITAS e SOUZA (2008); TIMOSSI et al. (2008); AZIZ et al. (2011); CELIK
e OZ (2011); MIRKAMALI e THANI (2011); KANTEN e SADULLAH (2012); SUDHIR
et al. (2012); GILLET et al. (2013).
O modelo desenvolvido por Richard Walton em 1973 apresentou abordagem
teórico, sobre os principais aspectos relevantes e influentes na qualidade de vida no
trabalho, que conforme citado anteriormente foram oito. Dessa forma, com base
nesses aspectos, identificou-se quatro variáveis relevantes inerentes à cada
aspecto.
Dessa forma, para mensurar a qualidade de vida no trabalho. Utilizou-se a
escala de Likert, que apresenta respostas psicrométricas (técnicas experimentais e
01234567
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mensuráveis utilizando matemática aplicada e estatística para avaliar o
comportamento), são principalmente utilizadas em questionários, pesquisas
quantitativas e para descobrir a opinião dos indivíduos sobre um assunto. Seu nome
deriva de um relatório escrito por Rensis Likert explicando seu uso. Geralmente ela
mede o nível de concordância ou discordância com uma declaração apresentada.
O resultado mostrado pela Escala Likert é a soma de cada um dos itens
Likert, que são afirmações dadas pelo entrevistado a cada pergunta ou declaração,
no presente estudo utilizou-se cinco itens:
1. Muito Insatisfeito
2. Insatisfeito
3. Neutro
4. Satisfeito
5. Muito Insatisfeito
Na análise para apresentar os resultados obtidos com a pesquisa deve-se
avaliar cada item separadamente. Para cada resposta é atribuída uma pontuação
que representa a atitude da pessoa, podem ser de 1 à 5, assim as respostas se
tornam intervalos que facilitam as análises. Depois é necessário somar ou fazer a
média dos pontos para ter o total que representará a atitude geral do participante.
Dessa forma, elaborou-se o questionário, apresentado na Figura 2.
A coleta de dados se deu por meio de entrevistas com os colaboradores do
Restaurante Universitário, com a aplicação do questionário elaborado, constituído
por 32 assertativas que visam analisar a qualidade de vida no trabalho. Vale
salientar que a pesquisa foi realizada durante o mês de Julho do ano de 2013.
Para análise e tratamento dos dados, inicialmente utilizou-se a estatística
descritiva com a finalidade de resumir algumas características da amostra. A escala
de Likert possibilitou a coleta de dados qualitativos em escala ordinal. Com isso,
realizou-se a análise dos dados por meio da média dos dados obtidos por cada
aspectos, também analisou-se a freqüência absoluta e a freqüência relativa,
apresentando os dados por meio de gráficos e tabelas elaboradas no Programa
Microsoft Office Excel 2007.
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Posteriormente, com base nos resultados obtidos na análise estatística,
propôs-se a Escala de Satisfação do colaborador. Essa escala se dá por meio da
análise da média geral dos oito aspectos. Assim, com a média geral relativa a cada
colaborador, transforma-se esse dado em porcentagem estabelecendo assim, o
nível de satisfação do profissional. Esse nível é compreendido no intervalo de 0 à
100% conforme apresentado na Tabela 1.
Tabela 1. Escala de Satisfação do Colaborador.
0% a 20% Muito Insatisfeito
21% a 40% Insatisfeito
41% a 60% Neutro
61% a 80% Satisfeito
81% a 100% Muito Insatisfeito
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Muito
insatisfeitoInsatisfeito Neutro Satisfeito
Muito
Satisfeito
1 2 3 4 5
1.1. Salário
1.2. Benefícios
1.3. Carga e Ritmo de trabalho
1.4. Equidade externa e interna
2.1. Conforto ergonomico do ambiente físico
2.2. Riscos ocupacionais e ambientais
(insalubridade)
2.3. Condições de trabalho (Segurança)
2.4. Disposição de layout e espaço de
trabalho
3.1. Autonomia para tomar decisões no
trabalho
3.2. Oportunidade de exercitar suas
habilidades e capacidades
3.3. Informações que recebe sobre seu
trabalho (atribuições e feedback )
3.4. Importância do trabalho para outras
pessoas
4.1. Oportunidade de ascensão na carreira
4.2. Possibilidade de crescimento e
desenvolvimento das habilidades
4.3. Possibilidade de aplicação futura das
habilidades desenvolvidas
4.4. Riscos de demissão
5.1. Preconceitos
5.2. Relação entre colegas e superiores
(Abertura interpessoal)
5.3. Senso de comunidade e equipe na
organização
5.4. Grupos de apoio (ensino/coach) e
meritocracia
6.1. Respeito aos seus direitos civis e
trabalhistas
6.2. Privavidade pessoal
6.3. Equidade: Tratamento justo e imparcial
6.4. Liberdade de expressão
7.1. Influência do trabalho na vida pessoal
7.2. Horários definidos de trabalho e outras
atividades
7.3. Trabalho Balanceado (Horários estáveis)
7.4. Equilíbrio da vida pessoal e profissional
8.1. Imagem da empresa: Credibilidade
8.2. Responsabilidade social da organização
8.3. Responsabilidade social pelos
colaboradores
8.4. Responsabilidade social pelos produtos e
serviços
2. Aspectos relativos às condições de trabalho
3. Aspectos relativos ao uso e desenvolvimento de capacidades pessoais
Pontuação - Nível
4. Aspectos relativos à oportundade de crescimento e segurança
5. Aspectos relativos à integração social na organização do trabalho
6. Aspectos relativos ao constitucionalismo na organização
7. Aspectos relativos ao trabalho e o espaço total de vida
8. Aspectos relativos à relevância social da vida no trabalho
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Engenharia de Produção
Váriaveis
1. Aspectos relativos à Compensação Justa e adequada
Questionário sobre Qualidade de Vida no Trabalho - Modelo de Walton (1973)
Empresa - Restaurante Universitário (UFGD)
Informações sobre o Entrevistado (a)
Setor:
Sexo:
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Figura 2. Questionário.
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4. Resultados e Discussões
4.1. Análise Estatística descritiva
O questionário aplicado seguindo o modelo de Walton aborda oito quesitos
principais que influenciam na qualidade de vida no trabalho do colaborador, portanto
avaliaram-se os níveis de compensação justa da empresa para com os seus
trabalhadores, assim como as condições de trabalho, desenvolvimento de
capacidades profissionais, oportunidade de crescimento, integração social,
constitucionalismo, trabalho e espaço total de vida e relevância social do trabalho.
Na Figura3X, são apresentados os diversos aspectos relativos à Qualidade de
Vida no Trabalho. Aspectos esses enumerados de 1 a 8.
Em relação aos aspectos relativos à compensação justa e adequada. A
maioria das pessoas (58%) está satisfeita com seu trabalho, uma porção de 25%
apresenta-se muito satisfeita quanto ao salário e os demais itens analisados.
Obteve-se um índice muito baixo de insatisfação, apenas 2,4% dos funcionários
mostraram-se insatisfeitos, isto se deve ao fato de alguns trabalhadores abordarem
a falta da de benefícios como plano de saúde. Visto a salubridade das atividades e
os altos riscos nas quais estão expostos.
Com relação às condições de trabalho, a pesquisa teve uma maior
distribuição nos níveis de satisfação já que a entrevista foi feita com funcionários de
diferentes setores, e os resultados foram os seguintes: 21,4% estão muito satisfeitos
com as condições de trabalho, bem como 47,6% das pessoas estão satisfeitas,
23,8% se apresentam neutros sobre o assunto, 4,8% estão insatisfeitos e apenas
2,4% estão muito insatisfeitos. A maioria dos trabalhadores está satisfeita com suas
condições de trabalho já que a empresa segue todas as normas de segurança e o
ambiente de trabalho oferece pequenos riscos, no entanto em alguns setores o
espaço de trabalho é pequeno, pouco arejado e tem uma disposição de layout ruim,
por existir muitas máquinas em um espaço insuficiente.
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Nível Frequência %
Muito Satisfeito 5,25 25,0
Satisfeito 12,25 58,3
Neutro 3 14,3
Insatisfeito 0,5 2,4
Muito Insatisfeito 0 0,0
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 4,5 21,4
Satisfeito 10 47,6
Neutro 5 23,8
Insatisfeito 1 4,8
Muito Insatisfeito 0,5 2,4
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 5,5 26,2
Satisfeito 11,75 56,0
Neutro 2,75 13,1
Insatisfeito 0,75 3,6
Muito Insatisfeito 0,25 1,2
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 7,25 34,5
Satisfeito 9 42,9
Neutro 3,25 15,5
Insatisfeito 1 4,8
Muito Insatisfeito 0,5 2,4
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 7 33,3
Satisfeito 9,75 46,4
Neutro 4,25 20,2
Insatisfeito 0,75 3,6
Muito Insatisfeito 0,25 1,2
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 8,5 40,5
Satisfeito 10,75 51,2
Neutro 1,75 8,3
Insatisfeito 0,25 1,2
Muito Insatisfeito 0,25 1,2
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 7,75 36,9
Satisfeito 12,5 59,5
Neutro 0,75 3,6
Insatisfeito 0 0,0
Muito Insatisfeito 0 0,0
Nível Frequência %
Muito Satisfeito 7 33,3
Satisfeito 11,75 56,0
Neutro 2,25 10,7
Insatisfeito 0 0,0
Muito Insatisfeito 0 0,0
7. Aspectos relativos ao trabalho e o espaço total de vida
Influência do trabalho na vida
pessoal; Horários definidos de
trabalho e outras atividades;
Trabalho Balanceado (Horários
estáveis); Equilíbrio da vida
pessoal e profissional.
Gráfico
8. Aspectos relativos à relevância social da vida no trabalho
Imagem da empresa:
Credibilidade; Responsabilidade
social da organização;
Responsabilidade social pelos
colaboradores; Responsabilidade
social pelos produtos e serviços.
Gráfico
5. Aspectos relativos à integração social na organização do trabalho
Preconceitos; Relação entre
colegas e superiores (Abertura
interpessoal); Senso de
comunidade e equipe na
organização; Grupos de apoio
(ensino/coach) e meritocracia.
Gráfico
6. Aspectos relativos ao constitucionalismo na organização
Respeito aos seus direitos civis
e trabalhistas; Privacidade
pessoal; Equidade: Tratamento
justo e imparcial; Liberdade de
expressão.
Gráfico
3. Aspectos relativos ao uso e desenvolvimento de capacidades pessoais
Autonomia para tomar decisões;
Oportunidade de exercitar suas
habilidades e capacidades;
Informações que recebe sobre
trabalho (atribuições e feedback);
Importância do trabalho para
outras pessoas.
Gráfico
4. Aspectos relativos à oportunidade de crescimento e segurança
Oportunidade de ascensão na
carreira; Possibilidade de
crescimento e desenvolvimento
das habilidades; Possibilidade de
aplicação futura das habilidades
desenvolvidas; Riscos de
demissão.
Gráfico
1. Aspectos relativos à Compensação Justa e adequada
Salário; Benefícios; Carga e
Ritmo de Trabalho; Equidade
Externa e Interna.
Gráfico
2. Aspectos relativos às condições de trabalho
Conforto ergonômico do
ambiente físico; Riscos
ocupacionais e ambientais
(insalubridade); Condições de
trabalho (Segurança); Disposição
de layout e espaço de trabalho
Gráfico
0 5 10 15
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 5 10 15
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 5 10 15
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 2 4 6 8 10
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 2 4 6 8 10
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 5 10 15
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 5 10 15
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
0 5 10 15
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Neutro
Satisfeito
Muito Satisfeito
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Figura 3. Análise Estatística dos dados obtidos.
Em referência ao uso e desenvolvimento de capacidades pessoais, o nível de
satisfação também é alto (56%), já que as tarefas estabelecidas no ambiente de
trabalho são bem definidas e realizadas com muita responsabilidade e
comprometimento pelos funcionários. O pequeno nível de insatisfação (3,6%) se
deve ao fato da limitação dessas tarefas, porque os trabalhadores exercem a mesma
função todos os dias, que em alguns casos acarretam uma rotina cansativa e
estressante.
O quarto aspecto analisado foi a oportunidade de crescimento e segurança
dentro da empresa, onde 34,5% dos trabalhadores estão muito satisfeitos com seu
trabalho pois sempre trabalharam na área em que estão inseridos ou estão
satisfeitos com a experiência que estão adquirindo, porém os níveis de insatisfação
dizem respeito a oportunidade de ascensão na carreira que dentro da empresa
analisada é praticamente nula.
A integração social na organização do trabalho foi o quinto aspecto
pesquisado e obteve também um alto nível de satisfação dos funcionários que
demonstraram ter uma boa relação com os colegas e superiores, e com suas
equipes de trabalho, onde as tarefas são bem distribuídas e organizadas, o que
facilita a realização do serviço.
O constitucionalismo na organização representado teve o maior índice de
funcionários muito satisfeitos 40,5% a empresa cumpre todos os direitos trabalhistas
e não faz distinção com os trabalhadores e os mesmos têm autonomia e liberdade
de pedir ou dispor de opinião sobre o ambiente de trabalho, o que se deve a uma
boa relação trabalhista entre as pessoas. Dos entrevistados, 59,5% das pessoas
entrevistadas julgam-se satisfeitas com seus horários de trabalho, que se definem
em uma jornada de oito horas diárias, e 36,9% estão muito satisfeitas com os
horários porque alegaram uma excelente conciliação entre o tempo que estão no
serviço e que estão fora da empresa. Todos os entrevistados disseram que seus
horários são muito bem definidos e que conseguem fazer todas suas atividades fora
do ambiente de trabalho.
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Em relação à relevância social da vida no trabalho, dentre os entrevistados, a
maioria está satisfeita, sendo que, 33% alegou estar muito satisfeita e 56% satisfeita.
Considerando as variáveis abordadas na pesquisa, em relação à responsabilidade
social, os colaboradores relataram estar satisfeitos visto a preocupação e
compromisso da empresa com a sociedade, seus colaboradores, seus produtos e
serviços. Em relação à imagem da empresa, os entrevistados observaram o bom
posicionamento da empresa no ambiente na qual está inserida.
4.2. Escala de Satisfação
Os resultados obtidos na pesquisa, também foram avaliados de acordo com o
nível de satisfação do cliente. Assim, inicialmente, realizou-se a análise das
respostas obtidas por colaboradores (C), e apresentam-se os dados em
porcentagem considerando o nível de satisfação dos profissionais. A Figura 4 retrata
a porcentagem de satisfação dos colaboradores.
Figura 4. Nível de Satisfação em Porcentagem por Colaboradores.
Em geral, a maioria esta satisfeita com o trabalho e a qualidade de vida.
Sendo que, os valores em porcentagem variaram entre 97,5 % à 64,5%. O que
reflete o nível de satisfação dos colaboradores.
Considerando a Tabela 1 apresentada na Metodologia, que propõe a
mensuração do nível de satisfação dos profissionais. Agruparam-se os
colaboradores conforme as porcentagens obtidas, nos níveis de satisfação proposto.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14 C15 C16 C17 C18 C19 C20 C21
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A Figura 5 apresenta os colaboradores e sua a satisfação no trabalho. Dessa forma,
observa-se que a maioria dos colaboradores está muito satisfeito.
Figura 5. Número de colaboradores e sua satisfação.
Ainda com os dados obtidos elaborou-se a Figura 6, a qual demonstra a
relação, em porcentagem, de satisfação dos funcionários com cada aspecto
analisado para a avaliação da QVT.
Figura 6. Nível de Satisfação por aspectos (%).
A partir da Figura 6, pode-se inferir que a variável “trabalho e espaço total de
vida” apresentou o maior nível de satisfação por parte dos profissionais com 86,7%,
já a em relação à variável “condições de trabalho”, os colaboradores apresentaram
0
2
4
6
8
10
12
Muitosatisfeito
Satisfeito Neutro Insatisfeito MuitoInsatisfeito
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
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nível de satisfação menor (76,2%). Com base na pesquisa realizada e na análise
elaborada é possível estabelecer áreas prioritárias a serem trabalhadas pelos
gestores para a garantia da melhor qualidade de vida no trabalho.
Contudo, mediante os dados obtidos os colaboradores em relação à
satisfação no trabalho e a QVT, apresentaram um nível de satisfação de 82,11. O
que permite inferir que os profissionais estão em sua maioria, muito satisfeitos.
6. Conclusão
A partir do exposto anteriormente é possível concluir que o zelo pela qualidade
de vida no trabalho é primordial para a obtenção de ganhos de produtividade e
qualidade, ganhos esses, advindos do aumento da satisfação relacionada a diversos
aspectos do trabalho, aspectos abordados anteriormente. Dessa maneira, ainda, há
diversas oportunidades de estudos a serem exploradas visando propor soluções,
estabelecer e analisar a qualidade de vida no trabalho, dentre outros setores, em
restaurantes industriais.
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