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IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017
II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017
Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017
p. 363-368
A.N. Souza; S. J. Garnés; A. F. da Silva ISSN 1981-6251
ANÁLISE ALTIMÉTRICA UTILIZANDO MÉTODOS DE
POSICIONAMENTO GNSS, PERFILAMENTO A LASER E
NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO: ESTUDO DE CASO VILA
CLAUDETE – CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE
ALEXANDRE DO NASCIMENTO SOUZA
SILVIO JACKS DOS ANJOS GARNÉS
ANTONIO FERNANDES DA SILVA
Centro Universitário dos Guararapes - UNIFG
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Universidade Cidade de São Paulo - UNICID
RESUMO - Este trabalho consiste na comparação entre três métodos de levantamento altimétrico: um
obtido através do levantamento por LIDAR aerotransportado; outro por nivelamento trigonométrico com
estação total e; o outro, usando o posicionamento GNSS RTK, na Vila Claudete na cidade de Cabo de
Santo Agostinho, Pernambuco. Foi utilizado neste trabalho o método de nivelamento geométrico com
estação total na área pesquisada, com transporte de coordenadas utilizando classe IIN conforme NBR
13133-1994, entre estações pertencentes ao Sistema Geodésico Brasileiro e o local da pesquisa. Para o
levantamento GNSS, foi utilizado o método de levantamento relativo cinemático em tempo real (RTK)
com a utilização de receptores L1/L2, para a coleta de diversos pontos no local da pesquisa. O
levantamento por perfilamento a laser foi realizado com o fornecimento da nuvem de pontos obtidos em
coordenadas UTM no sistema de referência SIRGAS2000, pela empresa GEOMENSURA. O método
consistiu em buscar pontos homólogos utilizando o software AstGeoTop, entre os pontos levantados
pelos três métodos, e fazer a comparação entre eles, buscando as discrepâncias entre esses pontos.
Concluiu-se que o levantamento com a Estação Total apresentou a melhor qualidade nos resultados entre
os pontos homólogos encontrados no levantamento por perfilamento a laser e GNSS.
Palavras chave: GNSS, LIDAR, nivelamento geométrico, RTK.
ABSTRACT - This project carried out in Vila Claudete (Cabo de Santo Agostinho - PE) consists of a
comparison of three methods of altimetric survey: a) survey by airbone LIDAR; B) survey by GNSS RTK
positioning RTK, and c) survey by geometric level with total station.The survey by LIDAR (laser
profiling) was performed with the supply of the cloud of points obtained in UTM coordinates in the
reference system SIRGAS2000 by the company GEOMENSURA.The GNSS positioning survey was
performed by the real-time kinematic method (RTK), using L1 / L2 receivers, to collect several points at
the research site.The trigonometric leveling survey was obtained through a total station in the surveyed
area, with coordinate transport. Class IIN was used between stations belonging to the Brazilian Geodetic
System and the research site, according to NBR 13133-1994. The method consists in searching
corresponding points observed by three methods. For this, the software AstGeoTop was used. Finally, a
comparison was made between them in order to seek for the discrepancies among these points. It was
concluded that the survey by trigonometric level obtained by means of total station presented better
precision in the results than the homologous points found in the survey by laser profiling and by GNSS
positioning.
Key words: GNSS, LIDAR, Geometricleveling, RTK.
IV Simpósio Brasileiro de Geomática – SBG2017
II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017
A.N. Souza; S. J. Garnés; A. F. da Silva ISSN 1981-6251
1 INTRODUÇÃO
O levantamento por perfilamento a laser (LIDAR, 2017)
vem popularizando-se e crescendo devido a sua inovação
no campo do levantamento topográfico convencional e na
fotogrametria, por sua rapidez na obtenção de dados e por
possuir recursos tecnológicos avançados, tendo a
vantagem de obter pontos na superfície do terreno mesmo
em áreas na qual a cobertura da vegetação é densa e de
difícil acesso tais como: florestas, montanhas e obstáculos
variados, onde a obtenção desses dados por alguns
métodos de levantamentos convencionais (Levantamento
planialtimétrico com estação total (VEIGA et al, 2012),
fotogrametria (CASACA et al, 2013) e Levantamento
GNSS em campo (HOFMANN-WELLENHOF e
LICHTENEGGER, 1994)) apresentam restrições. O
perfilamento a laser não apresenta essas restrições, pois
com apenas o envio de um pulso à superfície do terreno, é
possível determinar a altura dos pontos (levantamento
altimétrico) e pela posição instantânea por GNSS,
conhecer também a planimetria da superfície do terreno
(CENTENO E MITISHITA, 2007). Com o conjunto
desses pontos, pode-se produzir o Modelo Digital de
Elevação (MDE), que são conjunto de pontos com objetos
naturais ou artificiais sobrepostos ao terreno e Modelo
Digital de Terreno (MDT), que são conjunto de pontos
que atingiram a superfície do terreno (FALAT, 2008).
Neste trabalho é comparado três métodos
de levantamento altimétrico: por nivelamento
trigonométrico utilizando estação total, com transporte de
RN (Referência de Nível) da Estação Geodésica
pertencente ao SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) até
próximo ao local da pesquisa, posicionamento GNSS pelo
método cinemático em tempo real RTK (Real Time
Kinematic) utilizando receptor L1/L2; e perfilamento a
laser LiDAR aerotransportado, em área localizada no
bairro Vila Claudete, na cidade do Cabo de Santo
Agostinho, PE.
2 METODOLOGIA
2.1 Área de estudo
A pesquisa foi realizada em área localizada entre a Av.
Alm. Paulo Moreira e Antiga Estrada de Gaibú no Bairro
da Vila Claudete, localizado no município do Cabo de
Santo Agostinho no estado de Pernambuco (Figura 1).
Figura 1 – Área de estudo na Vila Claudete dos
levantamentos utilizando perfilamento a laser, GNSS
RTK e nivelamento trigonométrico com estação total.
Foi utilizada a RN 2439M / IBGE, pertencente ao
SGB com coordenadas em SIRGAS 2000: Latitude= 08 °
16 ' 09 " S; Longitude 35 ° 01 ' 16 "W; H=9,8571 (altitude
ortométrica) para transporte de RN (Figura 2), até o
meio fio em frente ao SENAI ( Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial) do Cabo de Santo Agostinho
(Figura 3), onde foram materializados dois pontos JM-3
(Figura 4) e JM-4. O transporte de RN do RN 2439M até
os pontos no meio fio foi realizado por nivelamento
geométrico utilizando nível automático TOPCON AT-B4,
com contranivelamento a cada 500 m e distância
percorrida de 2,2 km, utilizando classe IIN (NBR 13133,
1994).
Figura 2 - Estação 2439M IBGE utilizada para transporte
de RN para o local do levantamento. Fonte: IBGE(2016)
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Figura 3 - SENAI Cabo de Santo Agostinho
Figura 4: Ponto JM-3 materializado no calçamento em
frente ao SENAI.
2.2 Levantamentos de campo
2.3 Levantamento LIDAR
A primeira etapa do levantamento de campo foi o
serviço de perfilamento a laser com sensor laser
devidamente calibrado aerotransportado e elaboração do
Modelo Digital de Elevação (MDE) e Modelo digital de
Terreno (MDT), com obtenção de curvas de nível com
equidistância de 1,0 metro e pontos cotados em locais
notáveis (cumes e depressões) (Figura 5). A altura de voo,
ângulo de abertura do feixe e a frequência de varredura
foram calculadas de forma a produzir no mínimo três
pontos por metro quadrado e que permitiu ainda o registro
de intensidade dos feixes laser refletidos pelo terreno.
Foram obtidas as altitudes ortométricas a partir das
altitudes geométricas obtidas com o GNSS e modelo
geoidal local, com rastreio de RN's existentes na área do
levantamento (Figura 6). (GEOMENSURA, 2013).
Figura 5 - Área de levantamento perfilamento a laser.
Fonte: Geomensura (2013)
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Figura 6 - Pontos de apoio na área de levantamento
perfilamento a laser. Fonte: Geomensura (2013)
2.4 Levantamento GNSS - RTK (Real Time
Kinematic)
A segunda etapa foi a realização do levantamento
GNSS utilizando o método RTK, foram utilizados dois
receptores L1/L2 JAVAD modelo TRIUMPH-1 (Figura
8), um receptor utilizado como estação base e outro
utilizado como móvel acompanhado de uma coletora de
dados. Foi utilizada a configuração de gravação da base
com intervalo de 5 segundos e máscara de elevação de
10º. O sistema geodésico de referência foi o
SIRGAS2000 para coordenadas UTM (Universal
Transversa de Mercator) no fuso 25. A Figura 7 apresenta
os 888 pontos coletados na área de estudo.
Figura 7 - Pontos coletados no levantamento GNSS RTK.
Figura 8 - Receptor base montado no local de estudo.
2.5 Nivelamento Trigonométrico
A terceira etapa foi o levantamento topográfico
altimétrico da área por nivelamento trigonométrico que
foi realizado com estação total CYGNUS com transporte
de coordenadas a partir dos pontos JM-3 (Figura 4) e JM-
4 com coordenadas UTM SAD69 e posterior
transformação de coordenadas para SIRGAS2000
utilizando os módulos: transformação de coordenadas e
Transformação de Sistemas do software AstGeoTop
Versão 2017 (Figura 9). A Figura 10 apresenta os pontos
do levantamento por nivelamento trigonométrico na área
em estudo.
Figura 9 – Módulos: Transformações de Coordenadas e
Transformações de Sistemas Geodésicos do
AstGeoTop(2017).
O módulo Transformação de coordenadas foi para
transformar de coordenadas UTM em geodésicas
(latitude, longitude) e vice versa. O módulo
transformação de sistemas geodésicos foi para
transformar latitude e longitude de SAD69 para o
SIRGAS2000 em latitude e longitude também. Os
parâmetros de transformação default entre esses dois
sistemas usam os valores fornecidos na RPR 01 de 2005,
do IBGE.
Figura 10 - Pontos do levantamento por nivelamento
trigonométrico.
2.6 Processamento dos dados Lidar
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A empresa GEOMENSURA forneceu a nuvem de
pontos-Lidar, em coordenadas UTM no SIRGAS2000.
Para realizar a compatibilização das altitudes dos três
métodos de levantamento a um mesmo referencial
altimétrico e assim ter as inferências estatísticas, foi
utilizado o módulo: cartografia, MDT e MDE do software
AstGeoTop(2017) ( Figura 11).
Figura 11 - Tela do Módulo: MDT & MDE do software
AstGeoTop(2017).
3 RESULTADOS
3.1 Modelos MDT e MDE AstGeoTop
A calibração de modelos LIDAR em relação a uma
rede altimétrica de controle, permite realizar buscar entre
pontos de posição homóloga no terreno. Esses pontos
homólogos são definidos com personalização de uma
distância horizontal, como default essa distância é de
15 cm. Todos os pontos de ambos os arquivos são
varridos e uma estatística de média e desvio padrão são
apresentadas em relação às discrepâncias nos pontos
altimétrico (d=Hi-hi).
A média permite saber quanto um referencial está
deslocado em relação ao outro e o desvio padrão amostral
das discrepâncias permite saber o quão preciso é o
modelo que está sendo “calibrado”. Às vezes é preciso
realizar uma filtragem para pontos posicionados muito
perto um do outro, exemplo, um no solo e outro em cima
do telhado de uma casa. Vai haver uma discrepância
superior ao pé direito da casa. O ponto de cima da casa
deve ser filtrado, isto é, eliminado. Para fazer isso, o
programa apresenta como estratégia de filtro o critério de
2 x desv. Padrão que vem selecionado, mas pode ser
alterado pela experiência do analista. Após a filtragem
uma nova média do deslocamento é realizada. Quando o
resultado da filtragem é considerado adequado, aplica-se e
deslocamento médio aos dados e assim ambos os
levantamentos estarão no mesmo referencial altimétrico,
neste estudo de caso, altitude ortométrica.
3.2 Calibração LIDAR X GNSS
No caso do LIDAR x GNSS (Figura 12), com a
altitude do GPS transformada para altitude ortométrica
usando o modelo MAPGEO 2015, o deslocamento médio
entre os dois referenciais foi de 14,9 cm, mas a precisão
dada pelo desvio padrão das discrepâncias mostra uma
dispersão de 4,31 m. Foram feitas buscas num arquivo
lidar de 283793 pontos e num arquivo GPS com 888
pontos (Figura 13).
Figura 12 - Calibração dados LIDAR X GPS
194 Z =18,8256 Linha =261060 d =0,131 Z =13,110 dZ =-5,716
207 Z =16,7861 Linha =249074 d =0,139 Z =11,140 dZ =-5,646
243 Z =17,6681 Linha =241161 d =0,125 Z =12,160 dZ =-5,508
255 Z =21,9766 Linha =269962 d =0,119 Z =16,480 dZ =-5,497
283 Z =21,9771 Linha =287321 d =0,061 Z =16,580 dZ =-5,397
300 Z =13,4683 Linha =278734 d =0,102 Z =7,840 dZ =-5,628
355 Z =4,4041 Linha =229346 d =0,119 Z =7,040 dZ =2,636
361 Z =3,7746 Linha =240177 d =0,127 Z =6,740 dZ =2,965
362 Z =4,5757 Linha =248947 d =0,147 Z =7,320 dZ =2,744
367 Z =3,6927 Linha =249709 d =0,146 Z =6,640 dZ =2,947
459 Z =13,6982 Linha =280835 d =0,034 Z =16,460 dZ =2,762
505 Z =3,4137 Linha =180085 d =0,086 Z =6,240 dZ =2,826
519 Z =3,3872 Linha =189465 d =0,075 Z =6,240 dZ =2,853
542 Z =1,5978 Linha =110179 d =0,075 Z =5,950 dZ =4,352
575 Z =3,0138 Linha =14180 d =0,139 Z =5,920 dZ =2,906
586 Z =1,571 Linha =65817 d =0,026 Z =6,290 dZ =4,719
590 Z =2,9329 Linha =27173 d =0,067 Z =5,810 dZ =2,877
606 Z =2,6919 Linha =69109 d =0,086 Z =5,940 dZ =3,248
614 Z =2,3951 Linha =99311 d =0,149 Z =5,330 dZ =2,935
645 Z =2,7617 Linha =161783 d =0,148 Z =5,610 dZ =2,848
776 Z =16,7861 Linha =249074 d =0,139 Z =11,140 dZ =-5,646
812 Z =17,6681 Linha =241161 d =0,125 Z =12,160 dZ =-5,508
824 Z =21,9766 Linha =269962 d =0,119 Z =16,480 dZ =-5,497
867 Z =2,7617 Linha =161783 d =0,148 Z =5,610 dZ =2,848
24 pontos tiveram aproximação com valor inferior a 0,15m
Figura 13 - Relatório individual de busca de cada ponto
no arquivo
O Primeiro Z corresponde as altitudes do arquivo
LIDAR e o segundo Z as altitudes do GPS; d corresponde
a distância horizontal dos pontos considerados
homólogos; linha a posição do ponto dentro do arquivo de
nuvem de pontos; dZ a discrepância entre as duas
altitudes nos dois referenciais.
3.3 Calibração LIDAR X Estação Total
Foi realizado o levantamento com estação total e
repetido o procedimento para 418 pontos (estação total)
contra os 283993 pontos LIDAR (Figura 14).
Figura 14 - Calibração dados LIDAR x Estação Total
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Para esses arquivos foram encontrados apenas 9
pontos homólogos, com proximidades menor do que
15 cm. O deslocamento médio foi de 13,0 cm e um desvio
padrão de 15,7 cm (Figura 15).
74 Z =6,194 Linha =255685 d =0,088 Z =6,230 dZ =0,036
151 Z =5,922 Linha =206554 d =0,124 Z =6,030 dZ =0,108
159 Z =6,393 Linha =191788 d =0,110 Z =6,770 dZ =0,377
164 Z =6,191 Linha =178429 d =0,087 Z =6,470 dZ =0,279
335 Z =6,255 Linha =108478 d =0,147 Z =6,580 dZ =0,325
352 Z =6,369 Linha =141031 d =0,070 Z =6,370 dZ =0,001
360 Z =6,236 Linha =201844 d =0,121 Z =6,330 dZ =0,094
377 Z =5,877 Linha =131704 d =0,057 Z =5,850 dZ =-0,027
379 Z =5,826 Linha =133313 d =0,131 Z =5,800 dZ =-0,026
9 pontos tiveram aproximação com valor inferior a 0,15m
Figura 15 - Relatório individual de busca de cada ponto
no arquivo
4 CONCLUSÕES
As análises efetuadas na comparação entre o
levantamento LIDAR X GPS indicam que ocorreram
discrepâncias acima do esperado para o posicionamento
altimétrico. A baixa quantidade de pontos homólogos do
GPS em relação ao LIDAR, pode ter influenciado na
qualidade do comparativo entre os métodos.
É importante ressaltar que a área em análise
apresentava grande densidade de vegetação onde
ocorreram problemas na fixação de ambiguidade (float) e
multicaminhamento no levantamento GNSS RTK, o que
pode ter contribuído para esta grande discrepância no
posicionamento altimétrico, sendo então necessário fazer
o levantamento em outras áreas com características
diversificadas de modo a obter uma verificação mais
abrangente.
No caso de a comparação entre o levantamento
LIDAR X Estação Total, as discrepâncias encontradas
ficaram dentro do esperado para este tipo de levantamento
e posicionamento altimétrico, com os resultados
encontrados de excelente qualidade. É possível concluir
que o levantamento com a Estação Total apresentou a
melhor qualidade nos resultados entre os pontos
homólogos encontrados no levantamento LIDAR.
REFERÊNCIAS
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978-85-216-1561-3. LTC. Rio de Janeiro. 2013.
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Fundamentos de topografia. Engenharia Cartográfica e
de Agrimensura, Universidade Federal do Paraná.
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