anais xi simpósio florestal catarinense

Upload: fernando-adelino-buratto

Post on 02-Mar-2018

277 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    1/41

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    2/41

    iversidade do Oeste de Santa Catarina Unoesc Xanxer

    esidente da Fundao Unoesc e Vice-reitor da Unoesc Xanxerf. Genesio To

    etor de Graduaof. Claudio Luiz Oro

    etora de Pesquisa, Ps-graduao e Extensofa. Marcieli Maccari

    tor de Comunicao e Marketinga Marta Chiarello

    misso Organizadorag. Florestal Andr Leandro Richterg. Florestal Reginaldo Rocha Filhog. Florestal Prof Danieli Ferneda Cndidog. Florestal Prof Graciele Barbierig. Florestal Prof Guilherme O. S. Ferraz de Arrudag. Florestal Prof Joel Telles de Souzaadmicos do curso de Eng. Florestal: Eduardo Modesti; Gabriela Naibo; Pricila Delazeri.

    misso Tcnico Cientfca

    g. Florestal Prof Caciara Gonzatto Macielg. Florestal Prof Cristina Gouva Reding. Florestal Prof Danieli Ferneda Cndidog. Florestal Prof Graciele Barbierig. Florestal Prof Guilherme O. S. Ferraz de Arrudag. Florestal Prof Janir de Oliveira Souza Jr.g. Florestal Prof Joel Telles de Souzarnoma Prof Michele Ribeiro Ramosloga Prof Manuela Gazzoni dos Passosrnomo Prof Maurcio Vicente Alvesg. Florestal Prof Talita Balding. Florestal Prof Walmir Marques de Menezes

    cleo de Inovao e Design - Unoesc Xanxersignrina Inz C. dos Santosfa. Karina Tissiani

    ditorialRealizao:

    Apoio:

    OBSERVAO:A linguagem escrita, os conceitos e opinies emitidos nos resumos constantdesta publicao so de inteira responsabilidade dos respectivos autores. A Comisso Organizdora e Tcnica Cientca no assume responsabilidades pelos dados e concluses emitidas pelautores.

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    3/41

    Apresentao

    Neste documento so apresentados os resumos dos trabalhos tcnico-cientcos subme-os para apresentao no XI Simpsio Florestal Catarinense, realizado em Xanxer, SC, noss 01 e 02 de outubro de 2015.

    O XI Simpsio Florestal Catarinense foi promovido pelo curso de Engenharia Florestal daoesc Xanxer e pela ACEF Associao Catarinense de Engenheiros Florestais, e contou compoio do CREA-SC, AEFSul, AEFOste, AEFCentro, AEFNorte, AEFlonesc, AEFPlanalto, FEBRAE,ADI e WFEO.

    Na sua dcima primeira edio, a Comisso Organizadora do Simpsio Florestal Catari-nse deniu como tema central: A Engenharia Florestal e seus Desaos Atuais. O tema cen-

    tem relao direta com os objetivos do evento que oferecer aos participantes informaesevantes sobre os principais desaos e atualidades da prosso de engenheiro orestal, e

    icar a partir deste evento as demandas e expectativas do setor para um futuro prximo.Fazendo parte ainda do tema central e buscando valorizar as iniciativas de pesquisa o-

    tal e difuso de tecnologias, abrimos espao para exposio e apresentao de trabalhos queam realizados por pesquisadores, professores e acadmicos d rea orestal.

    Por m, esperamos que esta publicao contribua para que o setor orestal se desenvolvarospere em todas as suas reas de atuao, desaando o pesquisador na busca das respostass desaos atuais da prosso.

    A COMISSO GERAL ORGANIZADORA

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    4/41

    umrio

    10 32

    18 41

    14 36

    23 45

    27 49

    12 34

    21 43

    16 38

    25 47

    30 51

    11 33

    20 42

    15 37

    24 46

    28 50

    13 35

    22 44

    17 40

    26 48

    31 52

    Resumos rea de Concentrao:Conservao da Natureza

    Anlise evolutiva do uso e cobertura da terra utilizando tcnicas desensoriamento remoto

    Anlise da manuteno mecnica em uma mquina orestal tipo Harvester em operaode colheita de Pinus

    Avaliao dos impactos da colheita orestal via penetrometria

    Avaliao operacional da colheita orestal em povoamentos de Pinus taedaL. LebonRgis-SC

    Interferncia da mecanizao da colheita orestal de Pinus na densidade do solo

    Mapeamento da cobertura orestal de uma microbacia hidrogrca do municpio deFrederico Westphalen-RS

    Mapeamento do solo exposto de uma microbacia no entorno do Rio da Vrzea, municpiode Frederico Westphalen-RS (2014)

    Resumos rea de Concentrao:Poltica e Legislao Florestal

    Uso e ocupao do solo da bacia hidrogrca do Rio Ditinho com nfase na LegislaoAmbiental, Xanxer SC

    Resumos rea de Concentrao:Silvicultura

    Acmulo e partio de biomassa em mudas de Toona viliatavar. australissob condiescontrastantes de luminosidade

    Avaliao de cinco cultivares de nogueira-pec (Carya illinoensis)

    Crescimento e acmulo de biomassa de Cordia americanasob condies contrastantesde luz

    Desenvolvimento de mudas de cedro australiano sob condio de fertilizao de liberaocontrolada

    Desenvolvimento inicial de mudas de Melia azedarach L. em resposta a diferentes coresde telas de sombreamento

    Determinao da germinao de sementes de Chal-Chal (Allophylus edulis(St. Hil.)

    Radlk.) para a Regio do Mdio Alto Uruguai RS, BrasilDiferentes concentraes de cido indolbutrico no enraizamento de estacas herbceasde Platanus acerifolia(aiton) Willdenow

    Efeito da autoclavagem na superao da dormncia em sementes de Schizolobiumparahyba(vell.) blake

    Efeito do cido indolbutrico (aib) no enraizamento de miniestacas de duas variedades deOliveira (Olea europaea L.)

    Estudos iniciais de propagao vegetativa de mogno africano (Khaya ivorensisA. Chev)

    Resumos rea de Concentrao:Extenso Florestal

    Educao ambiental como estratgia na educao tradicional: uma proposta de atividadeparticipativa em prol do meio ambiente no municpio de Xanxer - SC

    Extenso orestal e manejo adaptativo: estratgias para o planejamento de propriedadese conservao orestal

    Resumos rea de Concentrao:Manejo Florestal

    Anlise tossociolgica e sndrome de disperso de fragmento de oresta estacional deci -dual ripria no Bioma Pampa-RS

    Dinmica tossociolgica de um fragmento orestal no RS, vinte anos aps execuo deum plano de manejo orestal e regime sustentado

    Distribuio diamtrica de um fragmento de Floresta Ombrla Mista em Irani-SC

    Estudo tossociolgico do estrato arbreo de remanescente de Floresta Ombrla Mista,Bom Jesus-RS

    Modelagem volumtrica para um povoamento de Eucalipto, em Irani-SC

    Modelos de volume e alamento para orestas de Pinus taedana Regio Oeste

    do Estado de Santa CatarinaModelos hipsomtricos para um povoamento de Eucalipto, no municpio de Irani-SC

    Padro de crescimento diamtrico de espcies nativas da Floresta Estacional Semidecidual

    Resumos rea de Concentrao:Mecanizao e Geoprocessamento

    Anlise da evoluo orestal por meio do Geoprocessamento algbrico naRegio Central do Rio Grande do Sul

    Avaliao da Situao das NascentesPertencentes rea Urbana de Frederico WestphalenRS: Anlise Macroscpica.

    Estimativa de Coletores em uma Floresta Estacional Semidecidual

    Estrutura de um Remanescente da Floresta Estacional Decidual Ripria no BiomaPampa-RS

    Lajeado Pardo: Levantamento dos Aspectos Fsicos de Microbacia nos Municipios deFrederico Westphalen e Taquaruu do Sul - RS

    Uso Potencial da Vetiveria zizanioidescomo Fitorremediadora para guas contaminadascom Dejetos Sunos

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    5/41

    umrio

    53 74

    61

    57

    66

    70

    55 76

    64

    59

    68

    72

    54 75

    62

    58

    67

    71

    56 77

    78

    65

    60

    69

    73

    Germinao e crescimento das espcies Cedrella fssilisVELL. e Patagonula americanaL.com diferentes plantas de cobertura

    Desenvolvimento de espcies arbreas nativas em solos coesos e no-coesos -Rio de Janeiro

    Diferentes concentraes de dispersante qumico (NAOH) e sua inuncia sobre texturade do solo

    Efeitos da adubao biolgica na disponibilidade de nutrientes para na cultura da soja

    Incndios orestais da 5 seo de combate a incndios da microrregio de FredericoWestphalen-RS, no perodo de 2012 2014

    Efeito de diferentes ti pos se substratos sobre o desenvolvimento de mudas de Guabijuzeir(Myrcianthes pungens (Berg) Legr.)

    Inuncia de diferentes doses de Osmocote na produo de mudas de Cedrela fssilisVell

    Inuncia do desbaste no ataque de Sirex noctilioem povoamentos de Pinus taeda

    Inuncia do peso de sementes na formao do porta-enxerto de nogueira-pec(Carya illinoinensis)

    Pesquisas em biotecnologia e melhoramento gentico orestalUFSM/ Frederico Westphalen-RS

    Produtividade de miniestacas de Erva-mate Cambona IV em Jardim Clonal (resultadospreliminares)

    Propores de cama de aves na composio de substrato para a produo de mudas decedro australiano

    Resposta de Eucalyptus benthamiiMaiden et Cambage a luminosidade diferencial

    Sanidade de sementes de Psidium cattleianumsubmetidas a diferentes tratamentos

    Superao de dormncia em sementes de Psidium cattleianum

    Resumos rea de Concentrao: Tecnologia de Produtos Florestais

    Aplicao de material lignocelulsico na produo de Bioetanol: inuncia dopr-tratamento alcalino

    Ensaio de campo de apodrecimento em colmos de Dendrocalamus aspertratados pelo m-todo da substituio de seiva

    Ensaios de dureza e inchamento em painis de bambu laminado colado

    Pr-tratamento de aquecimento em gua e secagem da madeira de Hovenia dulcis

    Observaes anatmicas no gnero Calycophyllum a. Dc (rubiaceae)

    Resumos rea de Concentrao: Outras reas

    Anlise de serapilheira em trs tipos de vegetao

    Durabilidade da madeira tratada de Eucalyptus dunniie Eucalyptus benthamii

    Efeito da termorreticao na perda de massa da madeira de Hovenia dulcisThunberg

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    6/41

    RESUMOS READE CONCENTRAO:

    CONSERVAO DA NATUREZA

    AVALIAO DA SITUAO DAS NASCENTES PERTENCEN-TES REA URBANA DE FREDERICO WESTPHALEN RS:

    ANLISE MACROSCPICA

    MENDONA, A. M.1; ROSA, G. M. da.2; WEILER, E. B.3; BENSO, M. R.4; WASTOWSKI, A. D.5; CRUZ, J. C.6

    1Mestranda do Programa de Ps Graduao em Engenharia Ambiental da UFSM.E-mail: [email protected]; 2Professor do Departamento de Engenharia Florestal da UFSM. E-ma

    [email protected]; 3Mestranda do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal da UFSM.E-mail: [email protected]; 4Acadmico em Engenharia Sanitria Ambiental da UFSM.

    E-mail: [email protected]; 5Professor do Departamento de Cincias Agronmicas e Ambientais da UFSME-mail: Professor do Departamento de Engenharia Florestal da UFSM. E-mail: [email protected];

    6Professora do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal e Engenharia Civil da UFSM.E-mail: [email protected].

    A gesto ambiental nada mais que o ato de administrar, dirigir ou regrar os ecossistemanaturais e sociais em que se insere o homem. Busca-se consolidar uma interao entre as atvidades exercidas visando preservao dos recur sos naturais. No existe uma frmula pronpara realizar a gesto ambiental, porm alguns ndices que auxiliam na avaliao da sade dum ecossistema so capazes de facilitar o planejamento, direcionamento e execuo da gestA presente pesquisa teve como objetivo avaliar a situao das nascentes localizadas na rea ubana de Frederico Westphalen. As avaliaes foram realizadas atravs da anlise macroscpielaborada por Gomes et al (2005), para assim calcular o ndice de Impacto ambiental. Foi reazado um levantamento de dados no qual foi avaliado o grau de preservao da nascente, em qa sua pontuao nal (PF) igual ao somatrio do valor atribudo de cada parmetro observad(PF= Soma (Aspecto Fsico; Odor da gua; Apresentao (aoramento); rea de Insero; Vgetao (conservao); Lixo ao redor; Uso por animais; Uso por humanos; Esgoto)). Esses parmetros so timas ferramentas para um levantamento da situao perante a degradao, poo resultado rpido. Seis nascentes per tencentes rea urbana de Frederico Westphalen, qso elas o Lajeado Chiquinha, Lajeado Chica, Lajeado Pedras Brancas, Lajeado Boa EsperanLajeado Perau e Lajeado Tunas foram avaliadas. Dessas 66,67% obtiveram grau de preservaclassicado como pssimo (abaixo de 28 pontos), ou seja, pouca ou nenhuma vegetao, caao entorno, presena de animais, tubulao de esgoto domstico direcionado as nascentes33,33% apresentaram-se ruim (entre 28 a 30 pontos), onde existia uma vegetao esparsa, copreservao das reas para o acesso, porm em geral as situaes das nascentes esto precrias devido ao crescimento populacional da regio que acarretam em maior despejo de contamnantes nas guas. No Lajeado Tunas especicamente a nascente apresentava leos, presena aude na nascente e apenas vegetao rasteira, com acesso constante de animais, sendo que uma preocupao maior com essa nascente, pois ela compe uma das vertentes para a captada gua ao abastecimento da populao. Alguns parmetros analisados apresentaram-se e

    bons estados, como a transparncia, sem presena de odor, sem presena de leos ou materiauentes. Ao analisar os dados obtidos macroscopicamente conclui-se uma grande e preocupate degradao das nascentes pertencentes rea urbana de Frederico Westphalen, e cria-senecessidade de realizar trabalhos voltados ao meio ambiente, para assim subsidiar propostae atividades de manejo aos recursos hdricos como forma de garantir as futuras geraes umsade ambiental adequada.

    Palavras-chave: Gesto; Nascentes; Qualidade.

    11

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    7/41

    ESTIMATIVA DE COLETORES EM UMA FLORESTAESTACIONAL SEMIDECIDUAL

    HABITZREITER, A.C.1; BOITO,E.E.S.1; OLIVEIRA, E.1;WEILER, E. B.1 BAUMHARDT, E.;2

    Acadmica do Curso de Engenharia Floresta da UFSM. E-mail: [email protected]; 1Acadmico dorso de Engenharia Floresta da UFSM. E-mail: ericlis; 1Acadmica do Curso de Engenharia Floresta da UFSM. E-il:1Mestranda do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal da UFSM. E-mail: elenice.bere@hotmail.

    com; 2Professor Doutor do Curso de Engenharia Floresta da UFSM. E-mail: [email protected]

    iclo hidrolgico um processo fechado que est ligado de forma estreita com a coberturaestal, dentre os diferentes componentes principais do ciclo hidrolgico, est interceptaoprecipitao pela cobertura vegetal, que varia conforme aspectos morfolgicos da oresta eegime de precipitao da regio. A interceptao um processo pelo qual a gua da chuva

    mporariamente armazenada pelas copas das rvores, sendo posteriormente redistribudo no

    ema atravs da evaporao, gotejamento ou por escorrimento pelo tronco das rvores parapois atingir o solo. Diante do exposto a interceptao est amplamente ligada ao ciclo hidrol-o de uma bacia hidrogrca, intervindo no movimento da gua em vrios compartimentos doema, at mesmo nas sadas para a atmosfera e para os rios. Sendo assim, a grande impor-cia de se estudar os reais parmetros de interceptao efetiva de um povoamento orestalivo como a Floresta Estacional Decidual presente nas dependncias da Universidade FederalSanta Maria campus Frederico Westphalen e os insucientes dados de pesquisas com inter-tao tornam-se relevantes as discusses e estudos aprofundados na rea da hidrologia.

    ntro desse contexto, esse estudo tem como objetivo quanticar o nmero de coletores queresenta a variabilidade da precipitao interna em uma rea de oresta nativa, com a nali-

    de de quanticar com maior preciso o volume interceptado. Para a quanticao da precipi-o interna, foram instalados 10 interceptmetros, (pequenos pluvimetros de PVC utilizadospesquisas hidrolgicas). Os instrumentos foram instalados de forma aleatria sobre o pisoestal e identicados numericamente. Os coletores foram instalados 40 cm acima do nvel doo para evitar salpicos do cho e foram xados em uma estaca de madeira utilizando braa -ras de nylon, as garrafas pet foram posicionadas 40 cm abaixo do solo, dentro de um cano deC de 200 mm, para reduzir o calor e minimizar as possveis perdas pela evaporao, alm daizao de uma esfera de isopor dentro da reduo de PVC. Os dados foram coletados a cada 7s e digitados em uma planilha eletrnica. Os dados foram padronizados, com um tratamentoatstico para correo de diversas variveis. Para o clculo de anlise do nmero de intercep-

    metros, baseou-se em uma equao de amostragem aleatria simples, considerando o desviodro das mdias das coletas, de uma populao innita e de varincia conhecida, com 90% deabilidade e 5% de probabilidade. Por meio da anlise de amostragem do clculo piloto de 10

    erceptmetros, obteve-se um resultado de cerca de 151 coletores necessrios para atenderondio estatstica apontada. Contudo pode-se concluir que mtodo utilizado eciente noanto precisa ser ampliado no nmero de coletores para a amostragem da precipitao internauma oresta nativa, sendo necessrio a instalao de cerca de 141 coletores a mais que osj instalados.

    avras-chave: Interceptao; Ciclo Hidrolgico; Floresta nativa.

    ESTRUTURA DE UM REMANESCENTE DA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL RIPRIA NO BIOMA PAMPA-RS

    FOGGIATO, S.W., REDIN, C.G., ANDRIOLLO, D.D., REICHERT, J.M.4, DALVAN,J.R.4

    Aluno de graduao em Engenharia Florestal, UFSM. E-mail: william.foggiato@gmail., Professora da UNOESCE-mail: [email protected], Engenheira Florestal Msc.. E-mail: [email protected], 4 Profess

    Titular da UFSM. E-mail: [email protected], Professor Titular da UFSM. E-mail: [email protected]

    O Bioma Pampa apresenta-se no RS na forma de campos nativos entremeados por formaorestais, sobretudo na forma de matas riprias. Conforme Araujo et al. (2004) no RS, as orestas riprias se encontram alteradas pela ao antrpica formando fragmentos muitas vzes isolados. Evidencia-se, a importncia dos planos de manejo, tendo em vista as constantmudanas na paisagem, visando produo sustentvel, paralela proteo da ora e faunnativas. Desta forma, de fundamental a caracterizao tossociolgica e estrutural dos atuafragmentos orestais, face s variaes do ambiente e a direo das mudanas nos process

    ecolgicos, o que permitir avaliar os potenciais de perda e conservao dos recursos natura longo prazo (BOTREL et al., 2002). Este trabalho objetiva caracterizar tosociolgicamenteestrutura de um remanescente da Floresta Estacional Decidual Ripria. O estudo foi realizadem APP em So Gabriel, RS, inserida no horto orestal Santa Olga, destinado ao cultivo de Ecalyptus sp, pertencente empresa Celulose Riograndense CMPC. Foram instaladas ao todo 4unidades amostrais, com rea de 100 m, para coleta de dados referentes vegetao arbreTodos os indivduos com medida de DAP 5 cm foram coletados dados de altura total e medide CAP. Todas as espcies foram identicadas in locu seguindo a classicao do APG III (200Os parmetros tossociolgicos que compe a estrutura horizontal foram calculados no softwaFITOPAC 2.1. Para a anlise da estrutura diamtrica foram utilizados histogramas de frequncForam encontradas 27 espcies no estrato arbreo, a densidade de indivduos foi de 1585 inh-1, rea basal total de 0,058 m/ha e as espcies com maiores valores de densidade absolue relativa foram Sebastiania commersoniana, Lithraea molleoidese Sebastiania brasiliensisrpresentando juntas 56,31 % do total estimado para densidade relativa. Em termos de frequncde indivduos por espcie, ndice de valor de cobertura e ndice de valor de importncia nas undades amostrais, destacam-se as espcies Lithraea molleoidese Sebastiania commersoniansendo, portanto estas os principais componentes da vegetao estudada. A curva de distribuidos indivduos apresenta um padro de J-invertido, ou seja, a maior frequncia de indivduest nas menores classes de dimetro, o que provavelmente indica processos iniciais de establecimento Apesar disso ela no se mostrou balanceada, ou seja, o fator de reduo do nmede indivduos de uma classe de dimetro para a seguinte no se mostrou constante (CARVALHNASCIMENTO, 2009; MARANGON et al., 2008). Trs espcies destacam-se em valor de impo

    tncia, sendo Sebastiania commersonianaa principal. A distribuio diamtrica resultou em umcurva caracterstica das orestas naturais, porm h um nmero muito baixo de indivduos nmaiores classes de dimetro indicando perturbaes antigas na comunidade vegetal.

    Palavras-chave: Estrutura diamtrica; Liocurt; Classes diamtricas.

    2 13

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    8/41

    LAJEADO PARDO: LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS FSI-COS DE MICROBACIA NOS MUNICIPIOS DE FREDERICO

    WESTPHALEN E TAQUARUU DO SUL - RS

    WEILER, E.B.1; CRUZ, J.C.2 ; MENDONA, A.M.3; HABITZREITER, A.C.4; DELLA FLORA, L.V.5

    estranda do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal da UFSM. E-mail: [email protected];Professora do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal e Engenharia Civil da UFSM.

    E-mail: [email protected]; Mestranda do Programa de Ps Graduao em Engenharia Ambiental da UFSM.E-mail: [email protected]; Acadmica em Engenharia Florestal da UFSM.E-mail: [email protected]; 5Acadmica em Engenharia Florestal da UFSM.

    E-mail: [email protected];

    eomorfologia mostra a importncia do estudo do relevo para os diferentes campos do conhe-ento evidenciando a estreita relao com a Geograa. O comportamento hidrolgico de uma

    crobacia hidrogrca funo de suas caractersticas geomorfolgicas e do tipo da coberturagetal existente. Assim, as caractersticas morfomtricas do padro de drenagem e do relevo

    relacionam-se com algumas propriedades do terreno. Como exemplo, inltrao e devios guas das chuvas expressam estreita correlao com a litologia, estrutura geolgica e for-o supercial dos elementos que compem a superfcie, bem como as declividades. A partirto o objetivo do trabalho foi levantar os aspectos fsicos de uma microbacia rural fortementeropizada, usada para abastecimento urbano. A rea em estudo possui 564,21 ha e 9,32 Kmpermetro, denominada Bacia Lajeado Pardo, prxima ao Km 40 da BR 386 abrangendo osnicpios de Frederico Westphalen e Taquaruu do Sul RS. Para levantamento das caracte-icas fsicas da bacia foi utilizada carta topogrca na escala 1:50 000 e Imagem Worldviewde novembro de 2011. O Coeciente de Compacidade (Kc) de 1,09 e o ndice de Confor-

    o (Ic) de 0,4, ambos tendendo a uma forma da bacia estreita e alongada. A DensidadeDrenagem (Dd) de 2,96 Km/Km, caracterizando um sistema excepcionalmente bem dre-do, onde h intenso processo de eroso natural em terrenos montanhosos, com vegetaoarsa e intensa precipitao. De acordo com a classicao pelo mtodo de Strahler, a baciadrenagem, classica-se como de 4 ordem, onde a rede de drenagem mede 10,718367 kma 1 ordem, 3,026533 km para 2 ordem, 0,755786 km para 3 ordem e 2,216738 Km para ordem. O comprimento do curso mais longo de 3,786 Km, seu desnvel 86 m e a decli-ade simples (Ss) de 0,022713982 m/m mostrando-se pouco declivoso. Dos diferentes tiposuso do solo destaca-se a rea agrcola com 414,81 ha, muito em funo das mudanas nosemas de plantio, a modernizao pela qual a agricultura passou e os grandes incentivos peladuo de culturas anuais e as orestas com 111,92 ha, que representa 19,83% da rea totalestudo. Em relao a altimetria as cotas variaram de 450 a 600 m, sendo que a menor reacentrou-se nas cotas mais elevadas. Pode-se observar uma declividade mdia de 13,30 %,

    ssicando o relevo em muito ondulado. Esse tipo de mapeamento de fundamental importn-

    para elaborao de planos de manejo, implantao de polticas pblicas, gesto ambiental,s mostra os pontos de maior declividade os quais so mais suscetveis a eroso e que devemmanejados com cautela.

    avras-chave: Geomorfologia; Alto Uruguai; Recursos hdricos

    USO POTENCIAL DA Vetiveria zizanioidesCOMOFITORREMEDIADORA PARA GUAS CONTAMINADAS COM

    DEJETOS SUNOS

    OLIVEIRA, E.1; BOITO, . S.1;HABITZREITER, A.1;BAUMHARDT, E.2; WASTOWSKI, A. D.3

    1Acadmico de Engenharia Florestal, pela UFSM - FW. E-mail: [email protected];[email protected]; alinehabitzre [email protected]; 2Prof.Dpto. de Engenharia Flore stal, na UFSM - FW.

    E-mail: [email protected]; 3Prof. Dpto. de Cincias Agronmicas e Ambientais, na UFSM FW. Email: [email protected].

    A tcnica de torremediao teve seu uso mais pronunciado a partir da dcada de noventa, dvido necessidade de otimizar a retirada de alguns contaminantes de reas degradadas. Aldisso, por apresentar baixo custo e reduzido impacto ambiental, a tcnica se mostrou ecienna imobilizao de alguns elementos contaminantes, como os metais pesados.O uso correto dprtica de torremediao est condicionado h alguns fatores limitantes, sendo estes, estado ano, clima, tipo de solo, profundidade do contaminante, capacidade de ligao qumica d

    elementos. A espcie Vetiveria zizanioides, pertencente famlia Poaceae, comumente chamda de vetiver, capim-vetiver, capim-de-cheiro, caracteriza-se por ser uma planta mundialmenreconhecida por sua capacidade de xao, produo de razes, rpido crescimento, medicinnatural, perfumaria, cosmetologia, estabilizao de taludes, controle de eroso, recuperao reas degradadas e com tima caracterstica torremediadora. A regio do Mdio Alto Uruguno RS sofre com a poluio provocada atravs do manejo inadequado dos dejetos sunos. Nessentido, a proposio de medidas que venham a minimizar a capacidade poluidora deste sistemprodutivo sempre de grande valia, principalmente se for de baixo custo. Em funo do vetivser uma planta torremediadora e ser comercializada a baixo custo, ela se apresenta como umsoluo inclusive em lagoas de tratamento de euentes, auxiliando na retirada de componentdegradantes da qualidade da gua. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a absormxima da planta vetiver em gua com adio de sais presentes em dejetos sunos, tais comClcio (Ca), Magnsio (Mg), Potssio (K), Nitrognio (N), dentre outros. A realizao do trabaliniciou-se com o corte da par te area da planta, secagem das folhas na estufa por trs dias cotemperatura controlada de 50 C, posteriormente ser realizada a analise to qumica das flhas, com auxlio do espectrmetro de raio-x por energia dispersiva (EDX-720). Posteriormense fez a anlise dos compostos presentes na folha da planta (branco). Logo, colocou-se as mdas de vetiver em plataformas de 50x45cm imersas em gua contaminada onde procedeu-seanlise por 4 meses, com periodicidade de anlise quinzenal em que fez-se a curva de absorda planta. A Vetiveria zizanioides uma planta com muitos potenciais, e o interesse na sua ulizao crescente, sendo assim, possvel fazer torremediao com baixo custo e conhecmelhor sua capacidade na melhoria da qualidade da gua.

    Palavras-chave: rea Degradada; Fitorremediao; Vetiver; Metais Pesados.

    4 15

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    9/41

    RESUMOS REA DECONCENTRAO:

    EXTENSO FLORESTAL

    EDUCAO AMBIENTAL COMO ESTRATGIA NA EDUCA-O TRADICIONAL: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PARTCIPATIVA EM PROL DO MEIO AMBIENTE NO MUNICPIO D

    XANXER - SC

    OLIVEIRA, A. dos S.de; MENEGATTI, A.; ALLEBRANDT, C.A.F.;GUARESCHI, D.G.; SANTOS, G.F.; ZOTTIS, G. ; VANZELLA, R.; MACIEL, C.G.

    Acadmico do curso de Engenharia Florestal, UNOESC - Xanxer; Prof. Msc. Engenharia Florestal, UNOESC Xanxer. E-mail:[email protected]

    O crescimento dos problemas ambientais pode ser acompanhado mundialmente, e as alocais ainda so consideradas a melhor forma de tentar mitigar esses impactos. Muitas vezescomunidade, ao mesmo tempo, causadora e vtima de par te dos problemas ambientais e prcisa de um incentivo para se envolver e buscar alternativas cabveis nessas situaes. O desevolvimento de atividades de cunho ambiental concomitante com o ensino regular lei no Brase atua de forma promissora na formao de opinio e na disseminao de prticas ambienta

    adequadas. O presente trabalho objetivou avaliar a ao de prticas de educao ambientna Escola de Educao Bsica Romildo Czepanhik, localizada no municpio de Xanxer SCTrabalhou-se com duas turmas de nvel mdio com faixa etria entre 13 e 17 anos. As temcas abordadas foram: fontes de energias renovveis; e preservao e utilizao de orestaInicialmente aplicaram-se questionrios sobre os temas abordados buscando resgatar os conhcimentos prvios dos alunos; seguidos de uma palestra com os principais tpicos do assuntdesenvolvida com auxlio de PowerPoint; na seqncia uma atividade ldica/interativa comintuito de aproximar os acadmicos do tema abordado; e nalmente a reaplicao dos questinrios, objetivando acompanhar a evoluo dos acadmicos aps as atividades desenvolvidaDe maneira geral os resultados permitiram concluir que os alunos apresentavam conhecimenbsico sobre a maioria dos assuntos, entretanto medida que houve interao com a paleste atividades, as respostas do questionrio foram enriquecidas. Entre as questes abordadapercebeu-se diculdade sobre o conhecimento das espcies arbreas ameaadas de extinEntre os entrevistados, 47,8 e 52,2% optaram pela opo primavera, quaresmeira, extremose pau-brasil, aroeira, ligustro, respectivamente. Sendo que, duas dessas espcies so exticcomuns na arborizao urbana: a extremosa (Lagerstroemia indicaL.) e o ligustro (LigustrulucidumW. T. Aiton). Esses resultados reforam a importncia de atividades de cunho ambienem escolas, elucidando os direitos e deveres dos indivduos frente aos recursos naturais. Pamuitos acadmicos a escola atua como principal agente formador de opinio e a incluso de prticas de educao ambiental atuam positivamente nesse processo.

    Palavras-chave: Energias renovveis; Preservao das orestas; Meio ambiente.

    17

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    10/41

    EXTENSO FLORESTAL E MANEJO ADAPTATIVO:STRATGIAS PARA O PLANEJAMENTO DE PROPRIEDADES

    E CONSERVAO FLORESTAL

    GRANEMANN, M.L.; SIMINSKI, A.

    Graduanda em Engenharia Florestal, UFSC Campus Curitibanos. E-mail: [email protected]; Professor, UFSC Campus Curitibanos. E-mail: [email protected].

    ncorporao de tcnicas adequadas conservao dos remanescentes orestais contribuim o desenvolvimento das comunidades rurais. Nesse sentido, o conceito de Manejo Adaptativodo Extenso Florestal auxilia na escolha de estratgias ecazes de manejo e conservao.

    presente trabalho tem como objetivo aprofundar o estudo desse conceito como um artifcioa o planejamento de propriedades rurais, desenvolvimento da agricultura familiar e, princi-mente, para a conservao de remanescentes orestais. O processo de Extenso mudou comassar do tempo e, nesse sentido, deve se ajustar realidade do produtor rural. Seu objetivo

    melhorar a qualidade de vida incrementando a produtividade, alm disso, possui cunho admi-trativo associado ao processo sociocultural. A Extenso Florestal vem como uma ferramentaportante para o desenvolvimento dessas propriedades e, consequentemente, da conservaoestal, pois, ao mesmo tempo em que recupera reas degradadas, reduz a presso sobre os

    manescentes orestais e pode, ainda, aumentar a renda da famlia. Ademais, apresenta umao multidisciplinar que obedece a um ciclo Ex tensionista/Propriedade que compartilha conhe-ento. O Manejo Adaptativo um conceito inovador de gesto que incorpora a investigaore as aes de conservao, integra o planejamento e monitoramento para testar pressu-

    stos e faz uma abordagem bioregional. Ou seja, aprender fazendo, exige bom senso e ex-imentao. Desta maneira, aplicar o Manejo Adaptativo s estratgias de Extenso Florestala uma ferramenta que trabalha com a comunicao e o conhecimento em locais especcos,do como base a incerteza, diagnstico, tentativa e erro. Tambm pode ser aplicado em expe-entos de larga escala, ou seja, sistemas de complexidade, como por exemplo, ecossistemasurais. Proporciona, ainda, rastrear sucessos, fracassos e eccia na escolha das estratgias,

    m como, nas tomadas de decises. Portanto, o Manejo Adaptativo possibilita a interpretaos fatores que compem uma propriedade rural aproximando o Extensionista ao produtor, oe, consequentemente, permite a participao de ambos nas atividades para que haja ecin-nas estratgias que compunham o planejamento.

    avraschaves: Manejo adaptativo; Agricultura familiar; Estratgias de conservao.

    8

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    11/41

    RESUMOS REA DECONCENTRAO:

    MANEJO FLORESTAL

    ANLISE FITOSSOCIOLGICA E SNDROME DE DISPERSODE FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

    RIPRIA NO BIOMA PAMPA-RS

    REDIN, C.G, ANDRIOLLO, D.D, REICHERT, J.M, FOGGIATO, W.S4, DE ARAUJO, E.F5.

    Professora da UNOESC. E-mail: [email protected]; Engenheira Florestal MSc.E-mail: daiane_deckhotmail.com; Professor Titular da UFSM. E-mail: [email protected]; 4 Aluno de graduao em Engenhari

    Florestal da UFSM. E-mail:[email protected];5 Engenheiro Florestal MSc. E-mail: [email protected]

    O Bioma Pampa ocupa 63% da rea do RS (IBGE, 2004). Caracteriza-se pela grande riqueza espcies herbceas e por vrias tipologias campestres, compondo, em algumas regies, ambietes integrados com vegetao orestal, especialmente em ambientes riprios. A vegetao restal avaliada pertence Floresta Estacional Decidual, apresentando duas estaes climtic

    bem denidas, ocorre na forma de disjunes orestais e exibe estrato dominante predominatemente caduciflio (VELOSO et al., 1991). Para promover o manejo sustentvel, necessrconhecer como as orestas naturais renovam seus recursos, a dinmica de regenerao naturos potenciais qualitativo e quantitativo das mesmas (FERREIRA, 1997). Neste contexto, este trbalho visa avaliar a tossociologia e classicar as espcies quanto aos mecanismos de dispersnatural. O presente estudo foi realizado em rea de Preservao Permanente pertencente amunicpio de So Gabriel, no RS, inserida no horto orestal Santa Olga (302910 S e 54321W), destinado ao cultivo de Eucalyptus sp., pertencente empresa Celulose Riograndense CMPForam instaladas 40 unidades amostrais de 100 m para coleta de dados. De todos os indivduarbreos com medida de DAP 5 cm foram coletados dados de altura total com auxlio de vagraduada e medida CAP com ta mtrica. Todas as espcies foram identicadas in loco seguina classicao do APG III (2009). A composio orstica foi quanticada de acordo com cadespcie, gnero e famlia botnica. Os parmetros tossociolgicos que compem a estrutuhorizontal foram calculados no software FITOPAC 2.1. Ao todo foram encontradas 27 espcino estrato arbreo, densidade de 1585 indivduos. ha-1, rea basal total de 0,058 m. ha-1 e espcies com maiores valores de densidade absoluta e relativa foram Sebastiania commersniana, Lithraea molleoidese Sebastiania brasiliensis,representando 56,31 % do total para desidade relativa. Em termos de frequncia de indivduos por espcie, destacam-se L. molleoide S. commersoniana. Quando as espcies foram hierarquizadas por ndice de valor de cobertue ndice de valor de importncia, obteve-se a mesma sequncia, sendo portanto estas as prinpais componentes da vegetao estudada. Em fragmento de Floresta Estacional Decidual R ipem Cachoeira do Sul, Araujo et al. (2004) encontraram espcies comoAllophylus edulis, Luehdivaricata, Cupania vernalis, Matayba elaeagnoides, Myrocarpus frondosus, Casearia sylvestrTrichilia elegans e S. commersoniana, algumas em semelhana ao presente estudo. Quanto amecanismos de disperso, apenas cinco espcies apresentam disperso anemocrica (3) e autcrica (2) - 18,52 % do total, enquanto que 22 espcies apresentam disperso zoocrica - 81,% do total. Das 27 espcies encontradas, trs destacam-se, sendo S. commersonianaa prinpal espcie do fragmento avaliado. A maioria das espcies apresenta mecanismo de disperszoocrica.

    Palavras-chave: Diversidade; Espcies nativas; Fitossociologia.

    21

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    12/41

    DINMICA FITOSSOCIOLGICA DE UM FRAGMENTOFLORESTAL NO RS, VINTE ANOS APS EXECUO

    DE UM PLANO DE MANEJO FLORESTALE REGIME SUSTENTADO

    BALBINOT, R.1; VENDRUSCULO, R.2; CARON, B.O.3; GONZATTO, G.L.4; LAMBRECHT, F.R.5; ENGEL, K6

    rofessor do Programa de Ps Graduao em Agricultura e Ambiente da UFSM. E-mail: [email protected]. 2Engenheiro Florestal mestre em Agronomia pelo Programa de Ps Graduao em Agricultura e AmbienteUFSM. E-mail: [email protected]. 3Professor do Programa de Ps Graduao em Agricultura ebiente da UFSM. E-mail: [email protected]. 4Acadmico do Curso de Engenharia Florestal da UFSM. E-mail:[email protected]. 5Engenheira Florestal mestranda em Agronomia pelo Programa de Ps Graduao

    em Agricultura e Ambiente da UFSM. E-mail: [email protected] do Curso de Engenharia Florestal da UFSM. E-mail: [email protected].

    ios estudos tm apontado que um dos principais fatores que atuam na composio orsticastrutura das orestas a heterogeneidade ambiental, cujos efeitos podem ser observadossmo no interior de pequenos fragmentos (OLIVEIRA FILHO et al., 1994; BOTREL et al., 2002;

    RVALHO et al., 2005; ROCHA et al., 2005). O presente estudo foi desenvolvido em um frag-nto orestal onde foi realizado, no ano de 1993, um Plano de Manejo Florestal em Regimestentado. A rea est localizada no municpio de Erval Seco, Rio Grande do Sul s coordena-s geogrcas 27 36 49,60 Sul e53 29 23,05 Oeste. O objetivo deste trabalho foi analisar,mparar e descrever a composio orstica e a tossociologia 20 anos aps a interveno.a isso, foram instaladas 31 parcelas de inventrio orestal em um grid sistemtico. Em cadacela foram medidas todas as rvores com dimetro a altura do peito 10 cm. Como resul-o, foram encontradas 81 espcies pertencentes a 33 famlias botnicas e 66 gneros. Nobalho realizado em 1993 haviam sido encontradas 52 espcies de 45 famlias botnicas degneros. O ndice de diversidade de Shannon era de 3,22 nat.ind-1 em 1993 e passou para7 nat.ind-1 em 2013. Este aumento na diversidade pode ser atribudo ao manejo orestal,s tambm, e provavelmente, precariedade na identicao botnica realizada em 1993. O

    manescente orestal apresentou um maior nmero de Famlias, Gneros e espcies botnicas2013, tomando como base o mesmo fragmento inventariado no ano de 1993, sendo que esta

    erena deve estar associada nalidade dos dois inventrios. A espcieAraucaria angustifoliae grande importncia no fragmento, pois foi a que apresentou os melhores valores de IVI% e

    C% aps a interveno de 1993. Com os resultados da Araucria para os inventrios pode-semar que o plano de manejo orestal sustentvel (PMFS) pode ser um instrumento de conser-o e valorizao da espcie.

    avras-chave: Floresta Ombrla Mista,Araucaria angustifolia, Manejo orestal.

    DISTRIBUIO DIAMTRICA DE UM FRAGMENTODE FLORESTA OMBRFILA MISTA EM IRANI-SC

    GUARESCHI, D.G1; SOUZA, G.F.1; TEO, S.J.2

    1Acadmica do curso de Engenharia Florestal da UNOESC. E-mail: [email protected];[email protected]; 2 Professor da UNOESC. Doutorando do Programa de Ps-graduao em Engenharia

    Florestal da UFPR. E-mail: [email protected]

    Com a intensa explorao da Floresta Ombrla Mista, no passado e nos dias atuais, seus rmanescentes de vegetao se caracterizam por fragmentos pequenos e isolados, cobertos pformaes secundrias ou degradadas pela retirada de espcies de interesse comercial. Pormestudos desses fragmentos ainda possibilitam a gerao de subsdios para planos de conservo e de recuperao de reas degradadas, bem como para o uso sustentvel dos seus recursoEste trabalho tem como objetivo principal determinar a estrutura diamtrica de um fragmende Floresta Ombrla Mista, situado no municpio de Irani, SC, com visvel interveno humanAtravs de um modelo logartmico, foram selecionadas 30 unidades amostrais medindo 10 x m, em processo de amostragem sistemtica em dois estgios. Os indivduos com Circunfernc Altura do Peito maior que 30 cm foram amostrados, avaliando-se qualidade de copa, qualidado fuste e sanidade, bem como a identicao da espcie botnica em comparao com exscatas do herbrio da Universidade Federal do Paran, em Curitiba, PR. Foram confeccionadgrcos de distribuio diamtrica para o conjunto de espcies, e para as espcies com maiorndices de Valor de Importncia (IVI) individualmente, alm de Ocotea porosa (Nees & MarBarroso eAraucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze pela sua importncia ecolgica e econmicOs dados foram agrupados em classes diamtricas com amplitude de 5 cm para o conjunto despcies e para as de maior IVI, mas para Dicksonia sellowiana Hook,com menor amplitudiamtrica, utilizaram-se classes de 3 cm. J para A. angustifolia, utilizou-se classes absoltas de 10 cm tendo em vista o baixo nmero de indivduos amostrados. Para toda a oresta,distribuio diamtrica apresentou padro decrescente, assim como para as espcies de maiIVI, isso comum para orestas com regenerao contnua. Entretanto, para D. sellowiana, porosa e A. angustifolia, a distribuio se apresentou de maneira unimodal com assimetria ngativa. A distribuio diamtrica unimodal de D. sellowiana justicada pelo grande nmero indivduos com altura menor que 1,30 m, no sendo portanto, contemplados pela amostragemA ausncia de indivduos de O. porosaem classes diamtricas entre 44,0 e 54,0 cm, pode dar em decorrncia da sua explorao na dcada de 1980, o seu baixo nmero de indivduos nprimeira classe diamtrica pode indicar uma possvel decincia na regenerao. Cabe salienta ocorrncia de poucos indivduos de A. angustifolia(9 indivduos/hectare), uma das espcicaractersticas desta formao orestal, podendo indicar o histrico de explorao comerc

    desta espcie.Palavras-Chave: Floresta com Araucria; Estrutura diamtrica; J invertido.

    232

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    13/41

    ESTUDO FITOSSOCIOLGICO DO ESTRATO ARBREO DEREMANESCENTE DE FLORESTA OMBRFILA MISTA,

    BOM JESUS-RS

    CHIOSSI, C. C.; CENCI, M. A.; DELAZERI, P.; CAMARGO. A. P.; LOCATELLI, G.; REDIN, C.G.

    Estudante do curso de Engenharia Florestal. E-mail: [email protected];pricila_eng.orestal@outlookcom; [email protected]; [email protected];[email protected]; Professora da UNOESC. E-mail: [email protected]

    estudos sobre a composio orstica e a estrutura tossociolgica das formaes orestais de fundamental importncia, pois oferecem subsdios para a compreenso da estrutura edinmica destas formaes, parmetros imprescindveis para o manejo e regenerao das

    erentes comunidades vegetais. Estudos tossociolgicos possuem o papel de caracterizar ascies dentro da comunidade vegetal. O objetivo do presente trabalho foi analisar a compo-

    o orstica, estrutura tossociolgica e sndromes de disperso das principais espcies dorato arbreo de um fragmento de Floresta Ombrla Mista, localizada no municpio de Bom

    us, RS. A amostragem da comunidade vegetal foi realizada pelo mtodo de parcela de reaa, com unidades amostrais retangulares, instaladas aleatoriamente. No total foram instaladasunidades amostrais de 600 m (20x30), todas alocadas aleatoriamente. Os instrumentos uti-dos para o levantamento foram: trena, ta mtrica, Vertex, vara graduada, mapa da rea,nilhas de campo, tecido TNT, ta sinalizadora e GPS de navegao Garmin modelo Etrex Le-nd, em UTM, Datum South Amrica SAD 69. As parcelas foram demarcadas com tecido TNTcom ta sinalizadora em seus quatro vrtices e possuem coordenadas geogrcas obtidaso GPS. O processamento dos dados foi realizado nos programas: Excel e Fitopac 2.1. Desse dos resultados observou-se que a curva do coletor estabilizou para o estrato arbreo domanescente orestal, indicando que as unidades amostrais utilizadas no trabalho foram su-ntes para representar a composio orstica do estrato arbreo. A Floresta Ombrla Mistaquesto apresenta nos estratos superior e intermedirio 34 espcies arbreas pertencentes1 gneros, distribudos em 18 famlias botnicas, num total de 261 indivduos. Obtendo umansidade de 181,250, com rea basal de 9,079 m/ha e volume total de 125,043 m/ha. Para oce de Shannon o valor expresso foi de 3,13, indicando mdia diversidade de espcies, sendoe um valor comum para diversidade nesta sionomia orestal, o ndice de equabilidade deou foi de 0,89, indicando existncia de poucas espcies dominantes em questo de nmeroindivduos, ou seja, a maioria das espcies est bem representada. As espcies que apre-taram maiores valores foram Lithraea brasiliensis(Anacardiaceae), Nectandra megapotamicauraceae) e Matayba elaeagnoides(Sapindaceae). Quanto frequncia, os maiores valoresam para as espcies Nectandra megapotamicae Matayba elaeagnoides. Em questo de domi-ncia de indivduos, as espcies que se destacaram foram Nectandra megapotamicae Cedrelailis

    (Meliaceae).avras-chave: Composio orstica; Estrutura tossociolgica; Sndromes de disperso; Es-to arbreo; Floresta Ombrla Mista.

    MODELAGEM VOLUMTRICA PARA UM POVOAMENTODE EUCALIPTO, EM IRANI-SC

    TO, S. J.1; GUARESCHI, D. G.2; SOUZA, G. F.2

    1Professor da UNOESC. Doutorando do Programa de Ps-graduao em Engenharia Florestal da UFPR.E-mail: [email protected]; 2 Acadmicas do curso de Engenharia Florestal da UNOESC.

    E-mail: [email protected]; [email protected]

    A obteno do volume de uma rvore, usualmente requer medies de dimetros ao longdo fuste, os quais somente podem ser realizados derrubando-se, escalando-se as rvores, oento, por meio de um equipamento capaz de medir dimetros a diferentes alturas do tronctornando o volume uma varivel de difcil obteno, impraticvel de ser obtida para todas as vores de um povoamento, justicando assim, o uso de modelos para sua estimativa. O objetivdo presente trabalho foi o ajuste e seleo de modelos, visando a estimativa dos volumes totade rvores de Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage, de 7,5 anos de idade, em Irani, San

    Catarina. A base de dados para este estudo provm de 30 rvores amostradas visando cobrtoda a variao das circunferncias altura do peito e rea do povoamento de eucalipto. As mdies dos dimetros ao longo do tronco das rvores foram feitas utilizando-se o Criterion R1000 e TruPulse 200B, posteriormente os volumes totais foram calculados por meio da frmude Huber. Foram ajustados os modelos de Husch, Brenac, Schumacher & Hall, Spurr, MeyerOgaya por regresso linear, pelo mtodo dos mnimos quadrados. A seleo do modelo volumtrico de melhor desempenho foi realizada por meio do coeciente de determinao ajusta(Raj.), erro padro da estimativa absoluto (syx) e relativo (syx%), bem como anlise grca dresduos em porcentagem. A equao de Meyer apresentou o maior valor de Raj. (0,9701) e menores valores de syx (0,0424 m) e syx% (14,35%), seguida da equao de SchumacherHall (Raj. = 0,9645; syx = 0,0462 m; syx% = 15,64%), Ogaya, Spurr, Husch e, por m BrenaQuanto ao grco de resduos percentuais, a equao de Meyer, embora tenha apresentado melhores valores de Raj., syx e syx%, apresentou resduos acentuados ( 100%) para as mnores rvores, tanto positivos como negativos, alm disso, estimou volume negativo para umdas menores rvores do banco de dados, o que demostra falta de consistncia com o fenmeobjeto da modelagem. Por outro lado, as equaes de Schumacher & Hall, Ogaya, Husch e Brnac apresentaram resduos menos acentuados e com maior uniformidade. A anlise grca dresduos percentuais, embora subjetiva, mostrou-se fundamental para o julgamento e seledo modelo volumtrico de melhor desempenho neste estudo. De acordo com as estatsticas ajuste e preciso e, principalmente anlise grca de resduos, o modelo de Schumacher & Hmostrou-se mais adequado para estimar os volumes totais de Eucalyptus benthamii, em IraSanta Catarina.

    Palavras-chave: Equao de volume; Eucalyptus benthamii; Modelos volumtricos.

    254

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    14/41

    MODELOS DE VOLUME E AFILAMENTOPARA FLORESTAS DE Pinus taeda

    NA REGIO OESTE DO ESTADO DESANTA CATARINA

    SANTOS, R. M. M,1 ;MARTARELLO, V.2; PERRANDO E.3; CAROLO JR. S.,4

    Eng. Florestal mestrando em Cincias Florestal da UNICENTRO/Irati-PR, e-mail: [email protected]. Florestal da ADAMI S/A, Caador-SC2. Professor Dr. da UFSM/CESNORS, Frederico Westphalen-RS3.

    Professor Msc da UnC/Canoinhas-SC4

    e trabalho teve como objetivo determinar modelos de volume e alamento para um conjuntoal de rvores cubadas (1), determinar os modelos de volume e alamento para os dados es-ticados por regies, denominadas Bloco A e Bloco B (2) e dentro destes Blocos os modelosvolume e alamento foram determinados por classes de idade (3). Os dados so oriundos dentios de Pinus taedada regio Oeste do Estado de Santa Catarina. A empresa conta com doisnicativos macios orestais em relao ao tamanho da rea plantada, que esto inseridasregies distantes a mais de 90 km. O conjunto total de rvores cubadas, considerando os

    s Blocos, de 1314 rvores, sendo 612 rvores cubadas no Bloco A e 702 rvores cubadas noco B. Para a modelagem do volume e alamento estraticou-se para cada bloco as rvores

    badas para classes de idade de 7 a 10 anos, 11 a 14 anos, 15 a 18 anos e 18 a 22 anos. Osdelos de volume foram ajustados como proposto por Schumacher-Hall e Spurr, exceto quan-se analisou a estraticao em classe de idade dentro de cada bloco, em que se usou apenas

    modelo de Schumacher-Hall. A funo de alamento utilizada foi proposta por Schepfer, tam-m conhecida como polinmio de quinto grau, ajustada em todas as situaes analisadas. Paraeleo do melhor modelo foram analisadas as seguintes estatsticas: Coeciente de Determi-o Ajustado (Radj), erro padro de estimativa em metro cbico para os modelos de volumem centmetros para a funo de alamento, e tambm em percentagem (Syx e Syx%), almanlise grca dos resduos. Os modelos logaritmizados tiveram seus erros e coecientes deerminao recalculados para a varivel de interesse. Todos os modelos ajustados apresenta-

    m estimativas adequadas. Dentre os modelos volumtricos, o de Schumacher-Hall mostrou-seperior ao modelo de Spurr, no ajuste do conjunto total de dados e para os Blocos.A estrati-o dos dados por Blocos mostrou-se eciente analisando-se os resduos e erros menores. Araticao por idade revelou-se ainda melhor pelas estatsticas apresentadas e grcos deduos menos tendenciosos em relao ao ajuste apenas por blocos.

    avras-chave: Modelos de volume; Funo de alamento; Pinus taeda.

    MODELOS HIPSOMTRICOS PARA UM POVOAMENTO DEEUCALIPTO, NO MUNICPIO DE IRANI-SC

    TO, S. J.1; SOUZA, G. F.2; GUARESCHI, D. G.2

    1Professor da UNOESC. Doutorando do Programa de Ps-graduao em Engenharia Florestal da UFPR.E-mail: [email protected]; 2 Acadmica do curso de Engenharia Florestal da UNOESC.

    E-mail: [email protected]; [email protected]

    A medio das alturas de todas as rvores num inventrio orestal pouco prtica e onerosadiante disto, a relao hipsomtrica a alternativa mais prtica para se estimar as alturas drvores de um povoamento orestal. A altura total e o dimetro altura do peito de rvorso variveis que se relacionam entre si, sendo possvel assim, que esta relao seja exprespor funes matemticas, que, ao serem utilizadas, promovem a rapidez e diminuem os custdas medies de campo dos inventrios orestais. O objetivo do presente trabalho foi o ajuse seleo de modelos hipsomtricos, visando a estimativa das alturas totais de rvores de Ecalyptus benthamii Maiden et Cambage, de 7,5 anos de idade, em Irani, Santa Catarina. Foraajustados os modelos Linear Simples, Curtis, Henricksen, Trorey, Stoffels & Van Soest e Richads. Os cinco primeiros modelos foram ajustados por r egresso linear, pelo mtodo dos mnimquadrados, e o modelo de Richards foi ajustado por meio de regresso no linear, utilizando ferramenta Solver do aplicativo computacional MS Excel. A seleo do modelo hipsomtricde melhor desempenho foi realizada por meio do coeciente de determinao ajustado (Rajerro padro da estimativa absoluto (syx) e relativo (syx%), bem como anlise grca dos resduos em porcentagem. A equao de Henricksen apresentou o maior valor de Raj. (0,752seguida pela equao de Richards e Trorey, por outro lado, os piores resultados de Raj. foraapresentados pela equao de Curtis (0,6839) e Linear Simples, enquanto a equao de Stoffe& Van Soest apresentou valor intermedirio. O menor erro padro (syx e syx%) foi apresetado pela equao de Henricksen, de 2,09 m, o qual equivale a 9,25%, a mesma classicaobservada para a estatstica Raj. foi vericada para o syx e syx%. O grco de resduos dHenricksen apresentou alguns valores negativos mais acentuados para as alturas estimadas (hentre 20 e 25 m, podendo sugerir leve tendncia de superestimativa, contudo, em comparacom as demais equaes hipsomtricas, Henricksen apresentou disperso de resduos mahomognea, seguida de perto pela equao de Richards. Os modelos ajustados neste estudapresentaram valores altos de Raj. quando comparados a outros trabalhos sobre modelos hisomtricos, para diferentes espcies orestais, indicando alta correlao entre os dimetrosas alturas das rvores. Geralmente, a relao hipsomtrica apresenta ajuste e preciso pobrecontudo tende a ser melhor para povoamentos orestais mais jovens e sem desbastes, com o caso deste trabalho. De acordo com as estatsticas de ajuste e preciso, bem como anli

    grca de resduos, o modelo hipsomtrico de melhor desempenho para estimar as alturas totade Eucalyptus benthamii, foi o modelo de Henricksen.

    Palavras-chave: Relao Hipsomtrica; Eucalyptus benthamii; Inventrio Florestal.

    276

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    15/41

    PADRO DE CRESCIMENTO DIAMTRICO DE ESPCIESNATIVAS DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

    SOUZA, R. F.1

    1Professor da UNOESC. E-mail: [email protected]

    loresta Estacional Semidecidual (FES), que recobriu uma signicativa rea do sul do Brasil,explorada de forma desordenada durante dcadas, o que resultou no cenrio fragmentadoal da vegetao. Estas reas, mesmo com a scalizao recorrente, tm sido exploradas dema sistemtica pelos pequenos e mdios produtores, o que as reduzem para estgios iniciaissucesso e, consequentemente, prejudica suas funes ecolgicas. A explorao que se ob-va motivada principalmente por falta de informaes tcnicas sobre o potencial econmico o manejo orestal pode gerar e pelo desconhecimento da legislao vigente que, entreros aspectos, autoriza o uso comercial de rvores de espcies nativas que forem plantadas

    evidamente registradas nos rgos ambientais, podendo o plantio ser efetuado em meio etao secundria ou no. Buscando ento atender demanda por informaes tcnicas, nosente trabalho se prope a descrever o padro de crescimento diamtrico de trs espcies

    m potencial econmico recorrentes em uma FES: Balfourodendron riedelianum(Pau-Marm),dia trichotoma(Louro-Pardo) e Ocotea diospyrifolia(Canela). Sero considerados para aslises os dados dendromtricos provenientes de parcelas permanentes mensuradas no Parque

    cional do Iguau nos anos de 2011, 2013 e 2015, bem como, a anlise de rolos de incremen-coletados em 30 exemplares de cada espcie. Entre os resultados parciais, considerando asores mensuradas nas parcelas nos anos 2011 e 2013, foram encontrados valores mdios deremento diamtrico de 0,3752, 0,3845 e 0,4203 cm.ano-1, respectivamente para B. riedelia-m, C. trichotomae O. diospyrifolia. Uma signicativa variabilidade foi observada independenteespcie, resultado associado amplitude diamtrica e posio sociolgica das rvores norato vertical da oresta, dos dados considerados. Com a ampliao da base de dados atual,ncipalmente com a incluso das informaes obtidas nos rolos de incremento, espera-se obterormaes mais precisas sobre o crescimento diamtrico de cada espcie.

    avras-Chave: mata Atlntica; Fragmentos orestais; Conservao; Manejo orestal.

    28

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    16/41

    RESUMOS REA DECONCENTRAO:MECANIZAO E

    GEOPROCESSAMENTO

    ANLISE DA EVOLUO FLORESTAL POR MEIO DO GEO-PROCESSAMENTO ALGBRICO NA REGIO CENTRAL DO

    RIO GRANDE DO SUL

    MARCHESAN, J.1; PEDRALI, L. D. 1; TRAMONTINA, J. 1; ALBA, E. 1; MELLO, E. P. 1; PEREIRA, R. S.2

    1Programa de Ps-Graduao em Engenharia Florestal da UFSM. E-mail: {marchesan.ju, lelepedrali, tramontina.jelisianealba, elizianepmello}@gmail.com; 2Professor do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal d

    UFSM. E-mail: [email protected]

    O uso da terra h muitos anos tem acarretado inmeros impactos negativos, o avano da agcultura e da pecuria, em reas de orestas, foram os principais responsveis pela perda dcobertura original. Desse modo, o objetivo do trabalho foi analisar as mudanas ocorridas na cbertura orestal no municpio de Agudo, Rio Grande do Sul, entre os anos de 2010 e 2014. A rde estudo localiza-se na regio central do estado, entre as coordenadas geogrcas 29270e 294959 de latitude sul e 532418 e 525939 de longitude oeste, abrangendo uma rde 53.716,59 ha. Para gerao dos resultados utilizou-se imagens Landsat com resoluo espcial de 30 metros, sendo uma do satlite Landsat 5, para o ano de 2010, e outra do Landsat para 2014. A classicao foi de forma supervisionada, por meio do algoritmo MaxVer(MximVerossimilhana), utilizando quatro classes de uso e cobertura da terra: Floresta, AgriculturPecuria, Solo Exposto e gua, o aplicativo SPRING 5.1.8 foi ut ilizado para o processamendos dados. Vericou-se que o municpio possua 17.489,25 ha de oresta em 2010, enquanto qem 2014, essa rea aumentou para 19.774,72 ha, passando a abranger 36,81% da rea total dmunicpio. A rea abrangida pela classe Agricultura/Pecuria ocupava 57,12% (30.682,35 hda rea total de estudo em 2010, enquanto que as reas de solo exposto ocupavam 4.269,96 (7,95%), em 2014 tanto a classe Agricultura/Pecuria quanto a classe Solo Exposto diminram suas reas, passando a ocupar 29.031,67 ha e 3.964,69 ha, respectivamente. A gua qrepresenta os rios, audes e alagados formados pelas lavouras de arroz, pouco expressiva nregio, em 2014 ocupou 1,76% da rea total. Aps a classicao, realizou-se a programao eLinguagem Espacial de Geoprocessamento Algbrico (LEGAL), para analisar a evoluo orestdurante o perodo de estudo, com a criao de quatro novas classes: Manuteno Floresta

    Expanso Florestal, Desmatamento e Outros Usos. Os resultados evidenciam a redudas reas com cultivos agrcolas e pecuria, bem como um aumento de reas com cobertuorestal. As reas desmatadas foram de 1.512,63 ha, ou seja, 2,82% da oresta original fsubstituda por outro uso do solo. Porm, neste perodo houve uma regenerao orestal 3.801,18 ha. Desse modo, conclui-se que aps um perodo de constantes perdas no territrorestal, atualmente, em algumas regies, h acrscimo de reas com orestas, esse fato podestar relacionado ao cumprimento do Cdigo Florestal Brasileiro, que juntamente com a press

    dos rgos ambientais acarretaram restries s atividades dos agricultores, limitando o corde orestas, outro fator relevante ao aumento da regenerao orestal o xodo rural, que fcrescente nas ltimas dcadas.

    Palavras-chave: Landsat; Sensoriamento remoto; Expanso orestal.

    31

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    17/41

    ANLISE EVOLUTIVA DO USO E COBERTURA DA TERRAUTILIZANDO TCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO

    PEDRALI, L. D.; MARCHESAN, J.; TRAMONTINA, J. ; ALBA, E.; MELLO, E. P. 1 ; PEREIRA, R. S.

    1Alunas do Programa de Ps-Graduao em Engenharia Florestal da UFSM.E-mail: {lelepedrali, marchesan.ju, tramontina.ju, elisianealba, elizianepmello}@gmail.com;

    2Professor do Programa de Ps Graduao em Engenharia Florestal da UFSM.E-mail: [email protected]

    Brasil possui a maior extenso de orestas tropicais do mundo, havendo uma enorme di-sidade de formaes orestais ao longo do seu territrio. O Estado do RS apresenta reasestais que se encontram em considervel presso devido ao avano de prticas agrcolas.

    municpio de SobradinhoRS, possui a base da sua economia na atividade agrcola, principal-nte na produo de fumo. As mudanas de uso da terra, devido s demandas da atividade

    micultora, so evidentes, e necessitam ser devidamente quanticadas. Uma tcnica de anlise

    remamente ecaz em demonstrar o quanto determinada classe de uso e cobertura da terrasui estabilidade ao longo dos anos, a Linguagem Espacial para Geoprocessamento Alg-

    co - LEGAL, do software SPRING. Sendo essencial o monitoramento da cobertura orestal, oetivo do presente trabalho foi avaliar a evoluo dos usos e cobertura da terra no municpioSobradinho RS. A rea de estudo localiza-se entre as Longitudes -52 56 15; 53 05 38atitudes -29 20 22 e -29 27 51. Para a realizao do trabalho foram utilizadas imagensssicadas dos anos de 2011 e 2013 cedida pelo projeto desenvolvido desde o ano 2011 pelaversidade Federal de Santa Maria, em parceria com o Sinditabaco - Sindicato InterestadualIndstria do Tabaco. Essas imagens estavam classicadas considerando seis classes de usoobertura da terra: oresta nativa, oresta plantada, agricultura, solo exposto, campo e gua.alizou-se a anlise LEGAL para avaliar a manuteno das orestas nativas da rea estudadaavs da criao de quatro novas classes: Manuteno Florestal, Regenerao Florestal,smatamento e Outros Usos. Entre os anos de 2011 e 2013, 3.668,09 ha de oresta nativa

    am mantidos, 782,83 ha de oresta nativa foram desmatados, 1.230,68 ha da rea de estudoo em fase de regenerao, e 7.045,56 ha foram convertidos para outros usos. Pelo pres-osto, a maior parte de oresta nativa foi mantida na regio, alm de uma rea signicativaar em fase de regenerao, demonstrando que as aes para conservao das orestas daio tm-se apresentado ecientes, freando o avano da agricultura a as aes antrpicasre a oresta nativa.

    avras chave: Regenerao Florestal, Manuteno Florestal; Uso da Terra.

    ANLISE DA MANUTENO MECNICA EM UMAMQUINA FLORESTAL TIPO HARVESTER EM OPERAO

    DE COLHEITA DE PINUS

    COFFERI, L.C.M.1; SOUZA JUNIOR,J.O.2

    1Engenheiro Florestal. E-mail: [email protected]; 2 Professor da UNOESC.E-mail: [email protected]

    Com a necessidade de aumento de produo no mercado orestal brasileiro torna-se necessro desenvolvimento e aperfeioamento dos meios de produo convencionais a m de assegurarqualidade do produto nal e diminuir custos de produo. Desta forma, o presente t rabalho tecomo objetivo o desenvolvimento de um estudo sobre a vericao da tcnica de manutenadotada e aplicada na empresa de Colheita e Transporte Florestal, Souza Servios Florestaivisando diagnosticar dados sobre uma mquina orestal Harvester. A anlise permite aprimorconhecimento sobre o processo e suas principais funcionalidades para que posteriormente serealizado adaptaes e parmetros dentro do sistema de colheita, avaliando-se as vantagens dcada sistema apresentado com estudos aprofundados para diminuir custos e aumentar a prodtividade, sem que haja perdas no processo produtivo causado por falhas. A empresa, dentro dseus mdulos de colheita, realiza manuteno do tipo preventiva corretiva e preditiva. O volummdio de produo esteve em 318 m/dia e totalizando de 42.000 m nos 06 meses. O consummdio combustvel foi de 15,7 litros/hora de. A disponibilidade mecnica foi de 83,4% e a ecncia operacional de 95,9%. Pode-se armar que dentro do delineamento do projeto, a mquinoperou constantemente, cumprindo os cronogramas de produo, sendo ininterrupta em todos momentos, conrmando a ecincia da manuteno preventiva.

    Palavras-chave: Colheita Florestal; Harvester; Manuteno.

    2 33

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    18/41

    AVALIAO DOS IMPACTOS DA COLHEITA FLORESTALVIA PENETROMETRIA

    BORGES, P.H.R.1; SZYMCZAK, D.A.2; REINERT, D.J.3; BRUN, E.J.4

    Curso de Graduao em Engenharia Florestal, UFSM. E-mail: [email protected]; 2Programa de Ps-aduao em Engenharia Florestal, UFSM. E-mail: [email protected]; 3Departamento de Solos, UFSM.

    Email: [email protected]; 4Departamento de Engenharia Florestal, UTFPR.Email: [email protected].

    mecanizao das atividades orestais vem proporcionando ao longo dos ltimos anos evolu -s na produtividade orestal e benefcios como segurana e ergonomia aos operadores. Atu -ente, a colheita uma das atividades orestais com maior grau de mecanizao, sendo umtodo preciso, rpido e seguro. Porm, o trfego intenso de grandes mquinas aliado a con-es inadequadas de umidade do solo, promovem impactos negativos ao meio edco, sendo

    mais notrio destes a compactao. A compactao afeta as propriedades do solo, reduzindo

    nltrao de gua, porosidade, gua disponvel s plantas e eleva a densidade do solo e astncia mecnica do solo penetrao (RP). Para avaliar a compactao, frequentementeenetrometria tem sido empregada por ser um mtodo de fcil e rpida determinao e paraersos autores a RP o principal limitante ao crescimento radicular de plantas. O presenteudo buscou avaliar os impactos da colheita orestal em um Latossolo Vermelho distrofrricodf) por meio da penetrometria. O sistema de colheita empregado foi o de toras curtas (cut togth), tendo como modal harvester (28.000,00 Kg) e forwarder (23.332,30 Kg carregado). Afoi avaliada utilizando um penetrmetro digital Falker com dimetro de cone de 12,83 mm.am realizadas medies antes e aps o trafego de mquinas em reas com passagem de m-nas (CP), sem passagem de mquinas (SP) e estaleiro (E). A RP foi medida no meio do rastrorodado na rea CP, aleatoriamente na rea SP e no centro da pilha de madeira na rea E. Nomento da medio tambm foram coletadas amostras de solo utilizando um trado holandsando determinao do contedo de gua no solo. A avaliao estatstica das medies depor meio do teste de Scot t-Knott (5% de probabilidade de erro) indicou que no houve dife-a signicativa do antes e depois nas reas SP e E em todas as camadas do solo. Porm, aa onde ocorreu trfego de mquinas apresentou diferena signicativa nas camadas 0-5 cm12 MPa antes e 1,45 MPa aps) e 5-10 cm (1,14 MPa antes e 1,39 MPa aps). Os impactos daheita limitaram-se a 10 cm de profundidade, isso justicado pelo sistema de colheita utiliza-o cut to length utilizando harvester mais forwarder que estabelece no apenas o cor te, mas

    mbm o descasque e desgalhamento das rvores no interior do talho, estes resduos (10,20.ha-1) desempenham papel fundamental mitigao dos impactos da colheita. Diante disso,cebe-se que a penetrometria uma ferramenta adequada para a identicao de camadas

    mpactadas, podendo orientar futuros planos de colheita e manejo do solo.avras-chave: Colheita orestal; Compactao; Penetrometria.

    AVALIAO OPERACIONAL DA COLHEITA FLORESTAL EMPOVOAMENTOS DE Pinus taeda L. LEBON RGIS-SC

    ALLEBRANDT, C.A.F.1; MACIEL, E.1; SOUZA JUNIOR,J.O.2

    1Acadmicos da UNOESC. E-mail: [email protected], [email protected];2 Professor da UNOESC. E-mail: [email protected]

    O presente trabalho teve por objetivo realizar uma avaliao tcnica da atividade de colheiorestal mecanizada em povoamentos de Pinus taeda, visando obteno de parmetros opracionais do sistema de colheita. A anlise tcnica englobou um estudo de tempos e movimetos pelo mtodo contnuo, onde pode-se notar que, o elemento processamento consumiu maitempo do ciclo operacional do harvester,enquanto no forwarder, o maior tempo foi consumidpelo elemento carregamento. As interrupes operacionais e no operacionais, em ambas amquinas, foram causadas principalmente pelas paradas para realizao da manuteno corr

    tiva. A produtividade passvel de melhoras onde foram encontrados valores de 41,55 m/h33,63 m/h para oharvestere forwarderrespectivamente, sendo afetada principalmente pelvariveis do povoamento e por questes de habilidades operacionais.

    Palavras-chave: Tempo e Movimento; Harvester; Forwarder.

    4 35

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    19/41

    INTERFERNCIA DA MECANIZAO DA COLHEITAFLORESTAL DE PINUS NA DENSIDADE DO SOLO

    WERTONGE, G.S.1; REINERT, D.J.2 ; SZYMCZAK, D.A.3; BRUM, E.J.4

    1Curso de graduao em Engenharia Florestal, UFSM. E-mail: [email protected]; 2 Departa-ento de Solos, UFSM. E-mail: [email protected]; 3Programa de Ps-Graduao em Engenharia Florestal, UFSM.

    Email:[email protected]; 4 Universidade Tecnolgica Federal do Paran.Email: [email protected]

    operaes orestais mecanizadas resultaram num grande avano e melhoria para as empre-e para a mo de obra da rea, tornando mais vivel e gil a colheita. Entretanto pode ocorrer

    ompactao nos solos aonde essas mquinas trafegam intensivamente, devido fatores queaboram para isso, como o excesso de umidade do solo e operaes realizadas na colheita. Umatributos mais utilizados para mensurar a compactao a densidade do solo (Ds). A Ds

    a propriedade que indica a qualidade fsica dos solos, pois est relacionada com a capacidade

    nltrao de gua, crescimento de razes e o movimento de gua e ar, entre outros. Quantoor a compactao, maior o valor da densidade, e menor o espao poroso do solo. O aumentovalor da Ds se d pela presso exercida atravs dessas mquinas em contato com o solo.resduos da colheita podem minimizar os efeitos dessa compactao, e consequentementeiar o efeito da presso. O presente estudo buscou avaliar os impactos da colheita orestalum Latossolo Vermelho distrofrrico (LVdf) na compactao medida pela densidade do solo.studo foi realizado em um povoamento de Pinus taeda L.com 22 anos de idade pertencentempresa Araupel S.A. Na colheita foram utilizados os tratores orestais harvester(peso total28000 Kg) e forwarder (peso total de 23332 Kg- carregado), os quais trafegaram por entre ascelas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, onde se analisou trs fatores:dade (colheita em dia de chuva, 3 dias aps e 7 dias aps a chuva), operaes de colheitam passagem de mquinas-PS, sem passagem de mquinas - SP, e rea do estaleiro que re-eria as toras - E) e ocasio de coleta (antes e depois da colheita). Isso resultou em 18 trata-ntos. Foi realizada a determinao da rea de contato dos rodados dos tratores com o solo,uanticao de serapilheira e resduos e a coleta de amostras de solo para anlises. Entre ass ocasies de coleta, nas camadas inferiores no houve sinal de compactao e as diferentesdades no interferiram nos valores de densidade do solo, embora esse fato favorea a com-tao. Antes da colheita, nas camadas de 0-5 e 5-10 cm, a densidade era maior nas parcelas

    e nas parcelas SP e CP os resultados foram homogneos. Aps a colheita, nas parcelas SP eno houve diferena signicativa na Ds, j nas CP houve, pois aumentou de 1,02 para 1,18 Mg3 na camada 0-5 cm, e de 1,03 para 1,17 Mg m-3 na de 5-10 cm. Esse aumento revelou umal de compactao em nvel muito prximo ao de prejudicial ao crescimento de plantas. Aps

    olheita a quantidade de resduos deixada nas parcelas foi no total de 305 t ha-1 nas parcelas242 t ha-1 nas SP e 14 t ha-1 no E. Em vista disso, conclui-se que a compactao, neste caso,nsurada pela densidade do solo, pode ser reduzida pelo uso de resduos da colheita de Pinussmo em solo mido.

    avras-chave: Compactao; Colheita; Resduos.

    MAPEAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DE UMAMICROBACIA HIDROGRFICA DO MUNICPIO DE

    FREDERICO WESTPHALEN-RS

    REX, F.E. 1; KFER, P.S.1; MARTINS NETO,R.P. 2

    1Acadmicos da UFSM campus Frederico Westphalen/RS. E-mail: [email protected]; pamelaskafer@gmaicom; 2 Professor substituto da UFSM campus Frederico Westphalen. E-mail: [email protected].

    A realizao do mapeamento de uma microbacia hidrogrca uma forma ecaz para o desevolvimento de estudos ambientais. A falta de planejamento de uma unidade como a microbachidrogrca pode provocar o processo de antropizao do ambiente e sucessivamente a destruo dos recursos naturais, principalmente as orestas. Nesse sentido, importante averiguar condies ambientais de um determinado ambiente, desta forma este trabalho tem como objevo realizar o mapeamento e a quanticao da cober tura orestal de uma microbacia hidrogrca do municpio de Frederico Westphalen RS. Para o mapeamento, foi utilizada uma image

    de satlite Landsat 8 OLI/TIRS, com resoluo espacial de 30 m, datada em 05 de dezembro 2014, adquirida de forma gratuita na plataforma Earth Explorer. Foi utilizado o software QG2.8.2 onde realizou-se a demarcao manual de um polgono da microbacia hidrogrca do rda vrzea com base em uma carta topogrca com uma escala de 1:50000, posteriormente, realizado o recorte da micro bacia para cada cena. Neste trabalho foi utilizada uma composicolorida RGB 654 do satlite Landsat 8, o qual gerou uma composio falsa cor para melhor vsualizao dos alvos na imagem. Na sequncia foram criados polgonos nas reas de orestnativas, fragmentos e outros tipos de reas orestais, os quais foram denominados como clasde Cobertura Florestal Aps o mapeamento da cobertura orestal da microbacia hidrogrfoi calculado o total que essas reas representam na bacia, assim como, a rea da microbachidrogrca. Primeiramente, vericou-se que a rea da microbacia representa um total de 70,km. Desse total 12,004 km so de reas orestais, ou seja, 17,04% da rea total da microbaccompreende a cobertura orestal. Com base nos resultados obtidos, possvel concluir que microbacia hidrogrca do rio da vrzea possui um percentual relativamente moderado de cobertura orestal, quando analisado visualmente pode-se perceber que em alguns casos, no um cumprimento da Lei n 12.651/12 do Cdigo Florestal Brasileiro (BRASIL, 2012) a qual exigque os proprietrios mantenham reas de Preservao Permanente (APP) matas ciliares, nmargens dos rios, e nascentes, nas encostas com declive superior a 45 graus, neste trabalpode-se perceber que em vrias reas ao longo dos cursos de guas no havia cobertura oretal. Porm com as novas denies do Cdigo Florestal Brasileiro juntamente com o CadastAmbiental Rural estas reas podero aumentar, pois ser necessrio a regulamentao de reorestais em cursos de rios e regulamentao da reserva legal de cada propriedade. O mapemento da microbacia demonstrou um resultado expressivo, uma vez que pode ser empregad

    em estudos ambientais, principalmente em reas onde ocorre o conito, e tambm ser emprgado na manuteno e conservao desse tipo de rea.

    Palavras-chave: Sensoriamento remoto; Sistema de informaes geogrcas; Recursos natura

    6 37

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    20/41

    MAPEAMENTO DO SOLO EXPOSTO DE UMA MICROBACIANO ENTORNO DO RIO DA VRZEA, MUNICPIO DE

    FREDERICO WESTPHALEN-RS (2014)

    KFER, P.S. 1; REX, F.E.1; MARTINS NETO,R.P.1

    niversidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen/RS, departamento de Engenharia Florestal.Email: [email protected]; [email protected]; [email protected].

    mapeamento das reas degradadas de uma microbacia hidrogrca fundamental para ohecimento e gesto do ambiente, pois, cada vez mais a ao humana o modica, impac -do os recursos naturais. Nesse sentido, o sensoriamento remoto auxilia no planejamento etrole ambiental, posto que, atravs da quanticao do solo exposto possvel medir tais

    eraes e promover intervenes que minimizem a intensidade da degradao. Nesse contex-objetivou-se quanticar e mapear reas de solo exposto de uma microbacia no entorno doda Vrzea, municpio de Frederico Westphalen, para analisar a situao atual do ambiente. Onicpio localiza-se no Noroeste Rio-Grandense. A rea da microbacia de 70,449 km e umaprincipais atividades econmicas a agricultura familiar. Utilizou-se uma imagem Landsat 8,sor OLI/TIRS, resoluo espacial de 30 m, adquirida pelo site Earth Explorer, tomada em 5dezembro de 2014. A cena foi importada para o software QGIS, onde foi realizado o recortepermetro do municpio, delimitao da microbacia e recorte da rea, ambas baseadas ema carta topogrca. Na sequncia, foram criados polgonos utilizando a composio coloridaB 654 para classicar solo exposto e drenagens. O restante que no se encaixava nestassses foi classicado como demais reas. Aps o mapeamento, foi utilizada a calculadora dempo para obter a rea em km do solo exposto. Vericou-se que a rea total de solo expostomicrobacia foi de 2,267 km, sendo apenas 3,21% de sua extenso. Este percentual podeconsiderado baixo e as reas mostram-se, na maioria, como pequenos fragmentos regula-

    , concordando com a atividade econmica representativa do municpio, a agricultura familiar,acterizada por extenses de terra menores. Assim, provavelmente estes fragmentos so deas agrcolas sem cobertura no momento da tomada da imagem. Entretanto, a distribuiotas reas de solo expostos se concentram no entorno das drenagens. Esta caracterstica

    monstra o no comprimento da Lei n 12.651 do Cdigo Florestal Brasileiro, que exige queam mantidas reas de Preservao Permanente matas ciliares nas margens dos rios, nas-tes e nas encostas com declive superior a 45 graus. Quando esta lei no cumprida alteraquilbrio e as caractersticas naturais da microbacia, podendo causar rebaixamento no lenoltico a longo prazo. Aps as anlises, concluiu-se que a rea da microbacia hidrogrca exi-baixo percentual de solo exposto, explicado pela utilizao na agricultura familiar. Contudo,as reas esto distribudas no entorno das drenagens, o que no recomendado por alterarcaractersticas naturais da microbacia. Portanto, mesmo com a baixa porcentagem obtida,

    damental tomar medidas que visem o equilbrio entre a utilizao dos recursos naturais e aservao do ambiente, sendo essencial a elaborao de um planejamento para o uso destesursos, visto que so reas de mata ciliar que possuem relao direta com a disponibilidadegua.

    avras-chave: Geotecnologias; Sensoriamento remoto; Qualidade ambiental; Recursos natu-; Mata ciliar.

    8

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    21/41

    RESUMOS REA DECONCENTRAO:

    POLTICA E LEGISLAOFLORESTAL

    USO E OCUPAO DO SOLO DA BACIA HIDROGRFICA DORIO DITINHO COM NFASE NA LEGISLAO

    AMBIENTAL, XANXERSC

    CASAL, M. P.1; ROCCO, R.1; SOUZA JUNIOR,J.O.2

    1Engenheiro Florestais. E-mail: [email protected], [email protected];2 Professor da UNOESC. E-mail: [email protected]

    O conhecimento do uso e ocupao do solo de uma bacia hidrogrca pode prevenir inmeroproblemas ambientais e possibilita a discusso para um bom planejamento da expanso urbade modo sustentvel. Desse modo necessita-se garantir que o crescimento urbano seja realizdo de forma planejada e que no interra negativamente nas qualidades ambientais do local. Nbacia hidrogrca do Rio Ditinho em Xanxer, alguns possveis problemas ambientais so facmente visualizados, e podem afetar diretamente a qualidade e conservao ambiental da bacAssim necessrio um diagnstico da atual situao do uso e ocupao do solo em torno do R

    Ditinho em Xanxer SC. O objetivo do trabalho foi realizar um levantamento do uso e ocupado solo da bacia do Rio Ditinho, confrontando e discutindo com a legislao ambiental vigentvisando obter critrios bsicos para um desenvolvimento ambiental adequado na localidade. resultado mostrou que a bacia ocupa uma rea total de 4.670 hectares sendo 72,66% de reagrcolas. Apresenta 48,25% de reas de preservao permanente conservadas. As reas comaior indicao para que ocorra a expanso urbana so localizadas as margens da BR-282, lcais onde possuem os maiores fragmentos de vegetao nativa.

    Palavras-chave: Rio Ditinho; Uso e Ocupao do Solo; Legislao Ambiental.

    41

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    22/41

    RESUMOS REA DECONCENTRAO:

    SILVICULTURA

    ACMULO E PARTIO DE BIOMASSA EM MUDAS DEToona ciliatavar. australisSOB CONDIES CONTRASTAN-

    TES DE LUMINOSIDADE

    DELLA FLORA, L.1; REX, E.F.1; LONDERO, C.1; TREVISAN, R. 2; SORIANI, H.H.2

    1Discente de Engenharia Florestal da UFSM/Campus Frederico Westphalen.E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]; 2Professore

    do Departamento de Engenharia Florestal da UFSM/Campus Frederico Westphalen.E-mail: [email protected]; [email protected]

    O cedro australiano (Toona ciliata var. australis) uma espcie orestal introduzida no Brasonde encontrou condies edafoclimticas favorveis ao seu desenvolvimento, principalmenno sul da Bahia e em toda a Regio Sudeste. A espcie apresenta rpido crescimento, chegana atingir 8 m de altura e 15 cm de dimetro com trs anos de idade, proporcionando assim, ubom retorno nanceiro em curto espao de tempo, quando comparado aos cedros nativos eoutras essncias orestais. Por ser de origem tropical, necessita de elevados ndices de radi

    o solar para um melhor desenvolvimento, embora no estgio inicial o sombreamento favora o seu estabelecimento e crescimento. O objetivo deste trabalho foi, portanto, determinaracmulo e a partio de biomassa em mudas de Toona ciliatavar. australis sob condies cotrastantes de luminosidade. O experimento foi conduzido no Viveiro Florestal da UniversidadFederal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen, RS. O delineamento experimentfoi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos, composto de cinco repeties. Mudadquiridas em tubetes do viveiro orestal com 4 meses de idade foram transferidas para vascom capacidade para 3,0 L, contendo substrato composto por 20% de vermiculita, 30% de soe 50% de substrato comercial sendo a adubao realizada a cada 15 dias via soluo de N:P(15:30:15) utilizando-se 100 mL vaso-1 (concentrao 10 g L-1). Aps o plantio, metade dos vasos foi acondicionada em casa de vegetao, sendo este tratamento designado sol, e a outmetade em condio de sombreamento fornecido por sombrite com 50% de interferncia de ludesignado sombra. As plantas foram coletadas 75 dias aps o incio do tratamento, separadpor rgos e secas em estufa de ar forado at atingirem massa constante. Avaliou-se a masseca de folhas, caule e razes e a massa seca total, assim como a parti o de biomassa entre rgos. Os dados foram submetidos anlise de varincia e as mdias comparadas pelo tes

    t a 5 % de probabilidade de erro no programa estatstico Sisvar. Para as variveis massa sede caule, massa seca de razes e massa seca total houve diferena entre os t ratamentos de sosombra, com incrementos respectivamente de 75%, 74% e 65% na massa seca das plantas dcondio de sol comparadas s plantas da condio de sombra. Em ambas as condies de lhouve uma maior alocao de fotoassimilados para as razes (em mdia 80%), em detrimento dparte area que apresentou partio de 9% para folhas e 11% para o caule. Analisando a paro de biomassa observamos que na condio sombreada h um maior investimento em folha

    comparado condio de sol, sendo esta uma resposta da planta para aumentar a captaoabsoro de luz. Apesar de no se vericar grandes diferenas na partio de biomassa, plantda condio de sol tiveram um melhor desenvolvimento, sendo, portanto esta condio a idepara produo de mudas do cedro australiano.

    Palavras-chave: Cedro australiano; Biomassa; Espcie extica; Alocao.

    43

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    23/41

    AVALIAO DE CINCO CULTIVARES DENOGUEIRA-PEC (Carya illinoensis)

    MURARO, D.S.1; SILVA, V.A.1; JANNER, J.J1; FRONZA, D.2; BASSO,C.J.2

    1 Acadmicos da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: [email protected];2 Professor do Colgio Politcnico, Universidade Federal de Santa Maria.

    ogueira-pec (Carya illinonsis) cultivada comercialmente h mais de 100 anos nos Estadosdos (EUA), possuindo grande importncia socioeconmica para o pas. Somente na safra de

    14 os EUA produziram 133.165,000 t. de nozes em casca, gerando $ 417.758,000 com a co-rcializao da safra. H cerca de 12 anos, a cultura vem sendo explorada comercialmente nosil, onde estimativas apontam para uma rea cultivada com a cultura em torno de 11.000 ha.

    m o aumento dos cultivos comerciais, torna-se necessrio avaliar a qualidade das nozes parauras exportaes da safra brasileira. O objetivo da pesquisa foi vericar se o peso, compri-

    nto e dimetro de nozes produzidas na safra 2014/2015, no municpio de Cachoeira do SulS), enquadram-se nas normas de classicao americana. As nozes foram obtidas no munic-de Cachoeira do Sul, no ms de abril de 2015, em um pomar comercial com 140 ha, tendo asntas sete anos de idade. As cultivares avaliadas foram: Barton, Chocktaw, Imperial, Mohawkuccess, onde foram selecionadas cinco plantas de cada cultivar, sendo coletadas 20 nozes pornta. Aps coletadas, as nozes foram trazidas para o setor de Fruticultura Irrigada do Colgiotcnico da UFSM, onde foram separadas em cinco blocos por cultivar, sendo cada parcela

    mposta por 20 nozes. Para ns experimentais avaliaram-se: peso da noz (g) e dimetro (mm).dados obtidos foram submetidos anlise da varincia para avaliao da signicncia e apsaplicada a anlise de comparao de mdias pelo do Teste de Tukey a 5% de probabilidade deo. Analisando os dados, possvel observar claramente que h diferena no peso das nozesre as cultivares avaliadas, como mostram os dados: Success (10,27 g, a), Imperial (10,04 g,Mohawk (10,03 g, a), Chocktaw (8,76 g, b), Barton (6,24g, c). Nozes de maior peso, como astivares Success, Imperial e Mohawk so preferidas pelo consumidor. Em relao ao dimetroeve-se: Mohawk (29,94 mm, a), Success (25,38 mm, ab), Chocktaw (23,79mm, bc), Imperial,15mm, c), Barton (20,62mm, d), havendo diferena signicativa de dimetro entre as culti-es. Considerando as normas de classicao e comercializao de nozes adotadas internacio-mente (USDA, 1997), as nozes destas cultivares, obtidas na safra 2014/2015 enquadram-secategoria mammoth, a qual exige um dimetro mnimo de 12,7 mm, sendo esta a categoriamaior valor comercial. Com base nestas caractersticas possvel concluir que as nozes dastivares avaliadas, na presente safra, atenderam os padres americanos de classicao paramercializao, pois todas enquadram-se na categoria mammoth, permitindo obter maior preocomercializao.

    avras-chave: Germinao; Qualidade; Dimetro de colo.

    CRESCIMENTO E ACMULO DE BIOMASSA DECordia americana SOB CONDIES

    CONTRASTANTES DE LUZ

    TURCATTO, V.1; STOCHERO, C.1; PIETROBELLI, R.1; CANTARELLI, E.B.2; SORIANI, H.H2

    1Discentes de Engenharia Florestal da UFSM/Campus Frederico Westphalen. E-mail: [email protected]@hotmail.com; [email protected]; 2Professores do Departamento de Engenharia Florest

    da UFSM/Campus Frederico Westphalen. E-mail: [email protected]; [email protected]

    A espcie Cordia americana(L.) Gottshling & J.E.Mill., conhecida popularmente como guajuvir nativa e pertence famlia Boraginaceae, apresentando ampla distribuio no pas. Por possuuma madeira dura, resistente, moderadamente pesada, muito utilizada nos variados setoreda indstria. Devido crescente demanda por essa madeira, torna-se necessrio o desenvovimento de pesquisas sobre os fatores que inuenciam o crescimento e o desenvolvimento dmudas, tal como a luz, por ser fonte primria de energia relacionada fotossntese e fenmenmorfogenticos. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e o acmulo dbiomassa de Cordia americanasob duas condies de luminosidade. A pesquisa foi conduzidem casa de vegetao pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal da UFSM, campde Frederico Westphalen, na qual foram utilizadas 16 mudas separadas em dois tratamentocom oito repeties, sendo um tratamento composto por plantas que permaneceram em casde vegetao sem sombrite (sol) e outro em casa de vegetao com sombrite (sombra). Mudadquiridas no viveiro em tubetes foram transferidas para vasos com capacidade de 3,0 L, cotendo substrato composto por 20% de vermiculita, 30% de solo e 50% de substrato comerciae aps aclimatao por sete dias as plantas foram submetidas aos dois tratamentos de luz (se sombra). A adubao foi realizada a cada 15 dias via soluo de N:P:K (15:30:15) utilizando-100 mL vaso-1 (concentrao 10 g L-1). Os parmetros de crescimento analisados foram: alturdimetro do colo e nmero de folhas, sendo a altura das plantas obtida pela distncia do coat a ltima gema e o dimetro do colo mensurado com paqumetro. Aps 75 dias de tratamenfoi calculado o incremento na altura, no dimetro e no nmero de folhas, e, as plantas foracoletadas, separadas por rgos, e secas em estufa de ar forado at atingirem massa constanpara a determinao da massa seca de folhas, caule, razes e massa seca total. Os dados forasubmetidos anlise de varincia e as mdias comparadas pelo teste t a 5 % de probabilidadde erro no programa Sisvar, sendo o delineamento experimental o inteiramente casualizado codois tratamentos composto por oito repeties. Na condio de sombra houve decrscimo etodos os parmetros avaliados, quando comparados condio de sol, exceo feita massseca de razes que no variou entre os tratamentos. O incremento em altura, dimetro do colonmero de folhas foi respectivamente 62, 52 e 60% menor na condio sombreada. As plantada condio de sombra apresentaram tambm decrscimos na massa seca de folhas, mass

    de caule e massa seca total de 40, 35 e 37%, respectivamente. A espcie Cordia american considerada uma espcie pioneira e necessita de grande aporte de radiao no incio de sedesenvolvimento, sendo condies sombreadas como a utilizada neste trabalho prejudicial acrescimento e estabelecimento da planta.

    Palavras-chave: Guajuvira; Luminosidade; Massa seca.

    454

  • 7/26/2019 Anais Xi Simpsio Florestal Catarinense

    24/41

    DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CEDRO AUSTRALIANOSOB CONDIO DE FERTILIZAO

    DE LIBERAO CONTROLADA

    PERRANDO, E.R.1; DE MARCO, R.2; CONTE, B.2

    Professor da UFSM Campus Frederico Westphalen, E-mail: [email protected]; 2Mestrando da UFSM,E-m