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1 ANA PAULA DEFAVARI DOUGLAS GUEDES FABIO ANTONIO BALDIM MAURÍCIO NIELSEN LEONARDO FREITAS Criação de Empresa de Consultoria em Tecnologia da Informação focada em soluções para o setor varejista brasileiro I9TI Análise Estratégica Coordenador: Prof. Agliberto Alves Cierco Orientador: Prof. Marcelo Almeida Magalhães Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso MBA em Tecnologia da Informação Aplicada à Gestão Estratégica de Negócios de Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do Programa FGV Management como pré-requisito para a obtenção do título de Especialista TIGEN 17 Campinas SP 2011

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ANA PAULA DEFAVARI

DOUGLAS GUEDES

FABIO ANTONIO BALDIM

MAURÍCIO NIELSEN

LEONARDO FREITAS

Criação de Empresa de Consultoria em Tecnologia da Informação focada em soluções para o

setor varejista brasileiro

I9TI

Análise Estratégica

Coordenador: Prof. Agliberto Alves Cierco

Orientador: Prof. Marcelo Almeida Magalhães

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso MBA em

Tecnologia da Informação Aplicada à Gestão Estratégica de Negócios de Pós-Graduação lato sensu,

Nível de Especialização, do Programa FGV Management como pré-requisito

para a obtenção do título de Especialista

TIGEN 17

Campinas – SP

2011

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Resumo

A idéia deste projeto de criação de uma consultoria em TI, com atuação no setor

varejista brasileiro, voltada ao desenvolvimento e implementação de soluções baseadas em

novas tecnologias, surgiu da observação do mercado de tecnologia, a velocidade com que as

inovações surgem e a sociedade demanda, e das necessidades e oportunidades de

investimentos em TI do setor varejista, alinhados com as expectativas percebidas dos

consumidores em geral, e a escassez de consultorias voltadas ao desafio de explorar e tirar

proveito das novas tecnologias, para trazer, de fato, um diferencial competitivo para o setor

varejista.

Neste contexto, é apresentado a seguir com mais detalhes, as idéias deste projeto, com

bastante entusiasmo, descrevendo o plano estratégico elaborado para dar vida e suportar este

audacioso trabalho.

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Sumário

Capítulo 1. Análise Estratégica ....................................................................................... 6

1.1. Definição do Negócio Atual ............................................................................................6

1.2. Análise do Ambiente Externo .........................................................................................6

1.3. Análise do Ambiente Interno ..........................................................................................7

1.4. Definição de Postura Estratégica ou Estratégia Genérica ......................................8

1.5. Definição do Negócio Ideal, Visão, Missão e Valores ............................................10

Negócio Ideal ____________________________________________________________________________ 10

Missão 10

Valores 10

Visão 10

1.6. Definição dos Objetivos Estratégicos ........................................................................11

1.7. Estabelecimento das Estratégias Empresariais Específicas ...............................11

Capítulo 2. Project Charter ............................................................................................. 13

2.1. Criação de Consultoria de Tecnologia da Informação focada na aplicação de

novas tecnologias para o setor varejista ...............................................................................13

2.2. Matriz de responsabilidades e hierarquia de autoridade no projeto .................13

2.3. Objetivos ............................................................................................................................14

2.4. Motivação ...........................................................................................................................14

2.5. Descrição do produto e resultados esperados .......................................................15

Capítulo 3. Plano de Informação ................................................................................... 16

3.1. Definição da Arquitetura da Informação ....................................................................17

3.2. Definição das TI relevantes para o negócio .............................................................18

Capítulo 4. Plano de Marketing ..................................................................................... 19

4.1. Pesquisa de Mercado ......................................................................................................19

4.2. Clientes ...............................................................................................................................20

4.3. Marca ...................................................................................................................................21

4.4. Especificação de produtos e serviços .......................................................................21

Descrição Geral __________________________________________________________________________ 21

Estágio de Desenvolvimento _______________________________________________________________ 23

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4.5. Previsão de Vendas .........................................................................................................24

Vendas por Período ______________________________________________________________________ 24

Vendas por Produto / Serviço ______________________________________________________________ 25

Vendas por Cliente _______________________________________________________________________ 26

4.6. Canais de propaganda e venda de produtos ...........................................................27

4.5.1 Web Site Institucional ______________________________________________________________ 29

4.5.2 Google AdWords __________________________________________________________________ 29

4.5.3 Indicação ________________________________________________________________________ 30

4.5.4 Mídias Especializadas _____________________________________________________________ 30

Capítulo 5. Plano de Recursos Humanos ................................................................... 31

5.1. Estrutura Organizacional ...............................................................................................31

5.2. Organograma ....................................................................................................................31

5.3. Estrutura .............................................................................................................................32

5.4. Políticas e Investimentos em Gestão de Pessoas ..................................................34

5.5. Recrutamento e Seleção ................................................................................................34

5.6. Desenvolvimento e Treinamento .................................................................................35

5.7. Benefícios e Remuneração ...........................................................................................36

5.8. Segurança e Meio Ambiente .........................................................................................36

5.9. Comunicação ....................................................................................................................37

5.10. Alocação Financeira........................................................................................................37

5.11. Mapa de competências ...................................................................................................38

5.12. Avaliação de resultados. ................................................................................................38

5.13. Ação Social ........................................................................................................................39

Capítulo 6. Plano Financeiro .......................................................................................... 40

6.1. Estrutura de Capital ........................................................................................................40

6.2. Investimentos....................................................................................................................40

6.3. Distribuição de Receitas ................................................................................................41

6.4. Rentabilidade e Projeções Financeiras (Fluxo de Caixa)......................................41

6.5. PayBack ..............................................................................................................................42

6.6. Valor Presente Líquido – VPL .......................................................................................42

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6.7. Taxa Interna de Retorno – TIR ......................................................................................42

6.8. Balanço Patrimonial ........................................................................................................43

Capítulo 7. Cronograma atualizado do projeto ......................................................... 44

Capítulo 8. Estrutura WBS do Projeto ......................................................................... 45

Capítulo 9. Relatório de Encerramento ....................................................................... 46

Capítulo 10. Índices Pós-Textuais .................................................................................. 47

Capítulo 11. Anexos ............................................................................................................ 48

11.1. Anexo 1 - Análise do Ambiente Externo - Modelo de Cenários ..........................48

11.2. Anexo 2 - Análise do Ambiente Externo – Modelo Porter .....................................51

11.3. Anexo 3 - Análise do Ambiente Externo (SWOT) - Ameaças e Oportunidades

52

11.4. Anexo 4 - Análise do Ambiente Interno (SWOT) - Pontos Fortes e Fracos ......53

11.5. Anexo 5 - Análise do Ambiente Interno – Modelo BCG .........................................54

11.6. Anexo 7 - Análise do Ambiente Interno – Análise do Caos ..................................56

11.7. Anexo 8 - Definição de Ações Estratégicas ..............................................................57

11.8. Anexo 9 – Tabela de estratégias empresariais especificas..................................58

11.9. Anexo 10 – Tabela de Crescimento Vendas – Varejo Brasileiro .........................60

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Capítulo 1. Análise Estratégica

1.1. Definição do Negócio Atual

Com o desenvolvimento contínuo da área de tecnologia da informação, novas

tecnologias vêm surgindo com grande rapidez. Por sua vez, estas novas tecnologias passam a

ser comercializadas na mesma velocidade, entretanto as empresas geralmente não se

encontram preparadas para absorver as novidades tecnológicas e aplicá-las corretamente com

o objetivo de modo a agregar valor aos seus negócios e aproveitar possíveis vantagens

competitivas e ganhos financeiros.

Desta maneira, observou-se a oportunidade de criação de uma empresa de consultoria

em tecnologia especializada no desenvolvimento de estudos e execução de projetos utilizando

novas tecnologias, auxiliando as empresas do setor varejista a obter vantagens competitivas

através da utilização adequada destas tecnologias.

Definiu-se que a empresa I9TI deverá focar o mercado varejista principalmente devido

ao fato de ser um mercado amplo e amadurecido no Brasil, que tem registrado crescimento

constante e possui atualmente ótimas previsões para os próximos anos pois é apoiado pelo

melhor distribuição de renda no Brasil, garantido por macro-políticas sociais e de austeridade

econômica.

1.2. Análise do Ambiente Externo

A situação do ambiente externo sugere cautela, mas em geral, principalmente na

economia brasileira, atualmente estão em evidência diversos indicadores que garantem uma

conjuntura futura muito provável e até otimista, o que leva os administradores da empresa a

estarem mais dispostos a correr maiores riscos em detrimento de maior crescimento da

empresa (vide Anexo 1 – Modelo de Cenários).

Fornecedores apresentam um poder de barganha alta, em especial pela consultoria

depender de acesso a novas tecnologias e treinamento, com prováveis custos acima do

esperado e a concorrência e novos entrantes na avaliação feita tem baixa representatividade

(vide Anexo 2 – Porter).

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Há possibilidade de redução de crédito e preços altos praticados pelos fornecedores

como ameaças ao negócio da consultoria. Por outro lado, como oportunidade encontra-se a

dos clientes demandando por diferenciais dos concorrentes, fornecedores precisando ampliar

seus canais de distribuição e as novas gerações grandes consumidores de novas tecnologias

(vide Anexo 3 – SWOT Ameaças e Oportunidades).

Em resumo, o setor varejista ainda tem amplo espaço para agregação de valor em seus

negócios com o uso de soluções de TI baseadas em novas tecnologias. O ambiente externo é

favorável, devido ao crescimento econômico do Brasil, o investimento em pesquisa e o

surgimento frequente de soluções inovadoras, o forte aumento no investimento em TI por

parte das empresas, o incentivo ao acesso ao conhecimento e capacitação, aliados a nova

geração de profissionais que têm um estreito relacionamento com as novas tecnologias.

Entretanto alguns fatores podem afetar o bom desempenho, como a necessidade de redução de

gastos pelo governo, afetando o crédito, motivados por problemas internacionais de recessão e

conflitos. Fornecedores de TI praticam altos preços, dificultando o investimento por boa parte

da empresas. A lentidão da formação de recursos humanos capacitados para atender as

demandas de mercado, causa maior disputa por talentos e conseqüente aumento de custos para

as empresas.

1.3. Análise do Ambiente Interno

A empresa a ser constituída demonstra que tem um bom plano estratégico estruturado e

possui boas condições para obter recursos financeiros e estabelecer a empresa e começar a

operar. Entretanto, como se trata de uma nova empresa e ainda não tem clientes em sua

carteira e não iniciou nenhum contato com possíveis fornecedores, seus idealizadores seriam

os recursos humanos capacitados para trabalhar nesta nova empresa (vide Anexo 4 – SWOT

Pontos Fortes e Fracos).

A análise do portifólio de produtos aponta que levará algum tempo para se ter um

serviço com potencial de ser vaca leiteira. As soluções de CRM e Business Intelligence já são

utilizadas há algum tempo no mercado varejista, mas ainda há espaço para desenvolvimento,

podendo vir a ser uma vaca leiteira. As tecnologias de RFID e Cloud Computing são muito

novas, e necessitam ser trabalhadas para o desenvolvimento de soluções que potencialmente

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trataram excelente resultado na aplicação no varejo, podem vir se tornar estrela em curto e

médio prazos (vide Anexo 5 – BCG).

A organização tem um estrutura proposta bem definida e simplificada com vista a uma

boa interação e integração entre as diversas áreas facilitando a comunicação e objetivando

maior agregação de valor para o desenvolvimento e entrega de soluções para os clientes (vide

Anexo 6 – Cadeia de Valor).

Há a necessidade de estabelecer parceria com os fornecedores de TI já estabelecidos,

para apoiar o trabalho de pesquisa e desenvolvimento e facilitar a penetração no mercado para

oferta e venda de soluções a clientes potenciais (vide Anexo 7 – Teoria do Caos).

No geral, a empresa proposta apresenta uma estrutura enxuta e capaz de operar com

ótimas perspectivas de bons resultados financeiros a médio prazo, estando atenta as parceirias

que precisa fazer com fornecedores de TI para apoio ao desenvolvimento e entrega de

soluções, e com uma área de vendas e marketing forte atuando em ações de divulgação e

entendimento das necessidades dos clientes e propondo soluções adequadas.

1.4. Definição de Postura Estratégica ou Estratégia Genérica

A análise das forças de mercado sugerida por PORTER direciona a postura estratégica

da empresa dentro de seu segmento. Para o segmento da I9TI, foram analisadas as forças dos

clientes, concorrência, fornecedores, novos entrantes, produtos substitutos e governo.

Clientes

Os setor varejista está atento as mudanças de mercado e a concorrência por isso

selecionam muito criteriosamente seus parceiros e onde fará seus investimentos. Percebe-se

que a confiança nos fornecedores e nos serviços prestados como agregadores de valor aos

negócios, são aspectos importantes que vêm antes dos custos de investimentos. Assim, seu

poder de barganha é médio.

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Concorrência

A concorrência no mercado de TI é consideravelmente alta, mas neste contexto sempre

haverá espaço para empresas que saibam posicionar-se próximo ao cliente, atendendo suas

necessidades especificas, agregando qualidade e entregando pacote de valor agregado. Neste

mercado de varejo cada cliente deve ser observado sob uma perspectiva diferente, o que

exigirá que os fornecedores (nossos concorrentes) também tenham elevado índice de

preparação, know-how e treinamento.

Fornecedores

Existem alguns grandes fornecedores que lideram o mercado de TI e que de certa forma

produzem as tendências. Entretanto há uma grande quantidade de outros fornecedores

menores que criam novas soluções a partir da novidades tecnológicas. Neste cenário pode-se

tirar proveito de ambos, devido a diversificação da oferta, e pela concorrência, conseguir

preços justos para soluções tecnológicas e treinamentos. O poder de barganha dos

fornecedores é alto.

Novos entrantes

O mercado de consultoria em novas tecnologias é amplo, portanto há espaço para novos

rival não representando um risco a curto e médio prazo aos negócios. Esta força é baixa.

Produtos substitutos

Consultorias de TI que apresentam soluções baseadas em tecnologias com mais de dois

anos disponíveis no mercado. Esta força tem uma representatividade média.

Governo

O governo brasileiro pode influenciar, de acordo com volume de crédito para

investimento liberado ao mercado e na definição das taxas de juros, que se altas, podem inibir

o investimento das empresas. Isto representa uma força média.

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Com a utilização desta ferramenta das forças do mercado em combinação com a análise

do setor varejista e de consultoria em TI, a postura estratégica adotada pela I9TI será a de

diferenciação com enfoque regional de serviços, com atuação principalmente em áreas de

maior oportunidade de ganhos para o setor varejista.

Esta escolha deve-se a oportunidade de mercado no setor varejista neste segmento, o que

permite maior agregação de valor aos serviços oferecidos, possibilitando diferenciais

competitivos para os potenciais clientes. O enfoque regional pensado seria para atuação

inicialmente no setor varejista no Estado de São Paulo.

1.5. Definição do Negócio Ideal, Visão, Missão e Valores

Negócio Ideal

O negócio da I9TI é execução de projetos empregando soluções tecnológicas para

utilização no setor varejista.

Missão

Realizar serviços de consultoria na área de tecnologia da informação, com a oferta de

soluções de TI baseadas em novas tecnologias, personalizadas, adequadas as necessidades de

cada cliente no setor varejista, sempre contribuindo com agregação de valor aos negócios do

cliente e promovendo diferencial competitivo.

Valores

Confiabilidade, Ética, Competência Técnica, Responsabilidade e Agilidade.

Visão

Ser referência em consultoria para aplicação de novas tecnologias para o setor varejista.

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1.6. Definição dos Objetivos Estratégicos

Os objetivos estratégicos devem ser quantitativos e servirão para medir a performance

da empresa durante sua existência, verificando se as metas estabelecidas estão sendo

cumpridas.

O monitoramento constante do cumprimento destas metas permitirá fazer adequações no

plano estratégico para que os objetivos sejam sempre cumpridos.

A empresa deve começar com quatro principais objetivos estratégicos bem definidos,

que serão:

1) Posicionar a empresa como consultoria especializada em segmento varejista,

tornando-se um referencial de conhecimento, know-how e qualidade em serviços

prestados.

2) Parcerias de confiança com fornecedores de tecnologias e equipamentos,

fornecendo sempre o que existir de melhor para cada projeto

3) Obtenção de uma margem liquida de 10% a.a. para garantir remuneração adequada

aos seus acionistas

4) Investimentos constantes em treinamento dos consultores (5% a.a. do faturamento

liquido) para manter o nível de excelência em projetos.

1.7. Estabelecimento das Estratégias Empresariais Específicas

As estratégias empresariais específicas conforme descrito no Anexo 9 despontam como

possibilidades viáveis para aplicação com sucesso na consultoria.

Tendo o novo core business e a Visão definidos, pode-se imaginar a empresa no futuro e

definir o seguinte conjunto de competências e capacidades que se farão necessários quando se

houver atingido a Visão. Verificando o Anexo 8, que se refere à competências e capacidades

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Futuras versus o que se tem de Atuais, observa-se a necessidade das seguintes táticas

estratégicas:

Investimento em infra-estrutura de TI e sistemas para apoio ao desenvolvimento de

projetos e controle de custos;

Investimento em treinamentos e obtenção de certificações técnicas e qualidade;

Desenvolvimento de cultura interna de trabalho em equipe para integrar os

esforços técnicos de desenvolvimento de projetos de soluções de TI, conhecimento

do setor de varejo e gestão dos negócios;

Desenvolvimento de parcerias com fornecedores de TI que atendam as expectativas.

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Capítulo 2. Project Charter

2.1. Criação de Consultoria de Tecnologia da Informação focada na aplicação de novas

tecnologias para o setor varejista

Para obter diferenciais competitivos em suas operações, as empresas de varejo devem

estar atentas às oportunidades de negócios geradas por inovações na área de TI. Entretanto,

somente a utilização destas tecnologias com um foco em processos de negócio pode trazer

ganhos reais às empresas.

A proposta deste projeto é a constituição de uma empresa de uma nova consultoria,

reunindo associados com competências técnicas e gerenciais focadas na aplicação de novas

tecnologias em prol do desenvolvimento competitivo do setor varejista brasileiro.

2.2. Matriz de responsabilidades e hierarquia de autoridade no projeto

O projeto de consultoria prevê a implantação de um modelo organizacional orgânico, no

qual a senioridade dos seus associados permanentes definirá o nível de autoridade dentro da

companhia para orientar as decisões da empresa e um executivo terá a principal

responsabilidade de decidir conforme estas orientações. O executivo também será responsável

pelo acompanhamento e gestão do planejamento estratégico da companhia.

Diretoria e Planejamento

Mauricio Nielsen

Tecnologia

Fabio Baldim

Financeiro

Ana Paula Defavari

Consultores

Associados

Marketing

Leonardo Freitas

Recursos

Humanos

Douglas Guedes

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2.3. Objetivos

Os dos trabalhos da consultoria devem iniciar-se em até dezoito meses contados a data

de início da execução do projeto. O orçamento total para o projeto estima-se que não seja

superior a R$ 200.000,00 incluindo o capital necessário para definição social da empresa,

estabelecimento do escritório sede, execução dos planos (Estratégico, Marketing, TI,

Recursos Humanos e Financeiro), remuneração dos consultores associados e do capital de

giro necessário para cobrir o passivo circulante cíclico durante os primeiros dezoito meses.

O plano estratégico da companhia prevê o pay-back total dos investimentos realizados

em até 48 meses datado do inicio do projeto. Somente após o pagamento dos investimentos

realizados a remuneração dos associados permanentes deverá ser iniciada, em forma de

distribuição de lucros.

2.4. Motivação

O setor varejista brasileiro cresce a taxa anual média superior a 5% a.a. Este crescimento

consistente tem levado a crescente confiança do empresário varejista, que em 2010 aumentou

os investimentos para consolidar o recente crescimento da demanda.

Este comportamento confiante deve continuar, visto que o Brasil é centro de

investimento confiável pelo capital financeiro mundial, devido a sua estabilidade econômica,

o aumento da distribuição de renda e segurança de funcionamento das principais das

instituições democráticas.

No que se refere especificamente ao setor varejista, com o crescimento gradual e

continuo do PIB aliado à uma melhor distribuição de renda, continuará o processo de

migração de classes sociais, onde cada vez mais brasileiros sairão de D e E para classes C.

Quando eleva-se a classe social, muitos brasileiros vêem-se com mais renda disponível para o

consumo, o que automaticamente, até por certo “consumismo repreendido”, faz com que

nossa população gaste mais, o que diretamente impulsionará fortemente o setor varejista, que

deverá estar preparado para atender eficiente esta demanda ao mesmo tempo que deverá

manter ou ampliar sua margem de ganho.

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Portanto, a motivação para este projeto parte da idéia desta consultoria em orientar

estrategicamente o setor varejista, utilizando-se do know-how tecnológico e de processos de

seus consultores associados, aplicando as novas tecnologias (RFID, Cloud Computing, CRM,

Business Intelligence) de maneira consciente e racional, agregando valor aos seus clientes,

tornando-os mais competitivos, melhorando seus os negócios atuais ou então criando novas

opções de negócio.

2.5. Descrição do produto e resultados esperados

O resultado previsto para este projeto é o estabelecimento de planos estratégicos e

operacionais para o a implantação de uma nova consultoria em TI que deverá ter como foco

principal agregar valor às empresas de varejo através da utilização consciente e racional de

novas tecnologias, tornando os processos de seus clientes mais eficientes, tornando-os

empresas mais competitivas no mercado, o que diretamente deverá impulsionar as melhorias

de margem de lucro liquida aos seus acionistas.

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Capítulo 3. Plano de Informação

A I9TI é uma consultoria com foco em novas tecnologias para o setor de varejo, sendo

que a informação para o nosso negócio é a parte essencial. A nossa consultoria está

fundamentada na utilização da informação como vantagem competitiva. A informação para a

I9TI é o nosso recurso, o nosso ativo e o nosso produto.

A gestão do conhecimento é um tema muito importante dentro da I9TI com o objetivo

de disseminar, registrar, organizar e documentar todas as informações, transformando o

conhecimento tácito em conhecimento explícito. Algumas práticas de gestão do conhecimento

serão utilizadas: coach, mentoring, brainstorm, brainwriting, e-learning, lições aprendidas, job

rotation, tutoria.

As informações de índices do mercado, novidades do varejo, demonstrativo de

resultados das empresas, atualizações tecnológicas, etc. devem estar armazenadas e

disponíveis para consultas de uma maneira fácil. Todos os projetos realizados pela consultoria

também devem estar disponíveis para consulta sendo informações de entrada para a

construção de novos projetos.

Base de

Conhecimento

Informações

de mercado,

clientes.

Histórico de

Projetos,

Lições

Aprendidas

Informações para

Novos Projetos

Templates,

Check Lists

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3.1. Definição da Arquitetura da Informação

Os sistemas de informação que serão desenvolvidos para a I9TI devem estar de acordo

com o modelo de maturidade definido pelo COBIT em “ser ágil em responder aos requisitos,

fornecer informação confiável e consistente e integrar completamente as aplicações aos

processos de negócio”.

Isso quer dizer que todos os sistemas e aplicações desenvolvidas devem visar a melhoria

da produtividade e a busca para a realização do planejamento estratégico, sendo que todas as

demandas para TI devem ter um business case, tem que ser medidas e alinhadas com BSC

(Balance Scorecard).

Todos os aplicativos devem ser desenvolvidos para WEB, utilizando banco de dados,

metodologia de desenvolvimento ágil (SCRUM) e toda a gestão de projetos deve utilizar a

metodologia RUP, conforme abaixo:

Fonte: IBM

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3.2. Definição das TI relevantes para o negócio

Para a criação da I9TI segue um quadro abaixo com a TI necessária para o início das

operações. Sendo que apenas no SharePoint haverá o desenvolvimento dos sites em um tempo

previsto de 6 semanas.

Itens Especificações e

Objetivos

Preço Quantidade Usuários

Utilizado para elaboração de

documentos, planilhas,

apresentações

R$ 800,00

(por licença)

6 Todos os

departamentos

Utilizado para construção de

cronogramas e

acompanhamento de projetos

R$ 1.100,00

(por licença)

5 Todos os

departamentos

Construção de sites para

Gestão do Conhecimento,

Gestão de Projetos e Website

R$ 8.000,00

(licença Server)

R$ 15.000,00

(Desenvolvimen

to dos sites)

6 Todos os

departamentos

Notebook HP

Utilizado pelos consultores

para o trabalho no dia a dia

R$ 2.000,00 6 Todos os

departamentos

Link de Internet Utilizado para conexão com

Internet

R$ 150,00

(mensal)

N/A Todos os

departamentos

Hospedagem do

Website

Hospedar o site da I9TI para

disponibilizar informações

para os clientes

R$ 100,00

(mensal)

N/A Todos os

departamentos e

clientes

SERVIDOR HP

PROLIANT ML3

50 G6 - XEON

QUAD CORE

E5620

Utilizado para a instalação de

todos os aplicativos

R$ 5.000,00 N/A Todos os

departamentos

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Capítulo 4. Plano de Marketing

A empresa I9TI d precisa estar muito bem orientada ao seu mercado de atuação e deve

constamente verificar se as táticas estratégicas definidas estão atingindo os objetivos definidos

na Análise Estratégica. Através da Análise SWOT e entendo as necessidades de seus

potenciais clientes e atuação da concorrência, a I9TI conseguirá posicionar os serviços

diferenciadamente da concorrência.

Desta maneira, além da Análise Estratégica apresentada é necessária a estruturação de um

Plano de Marketing, que tem como objetivos: apresentar os detalhes do mercado de atuação

da I9TI através da pesquisa de mercado, demonstrar a estratégia de divulgação da empresa e

apresentar a previsão de venda para cada serviço oferecido num horizonte de até cinco anos.

4.1. Pesquisa de Mercado

A declaração de Missão da I9TI é muito clara: estabelecer uma empresa de consultoria

de TI especializada na aplicação de novas tecnologias para o setor varejista. Desta maneira, a

pesquisa de mercado focou-se em determinar quais seriam as empresas de consultoria em TI

que atuariam com este mesmo foco de negócio e as empresas encontradas através de

pesquisas na Internet estão listadas abaixo:

Empresa Principais serviços Região de Atuação

Gouvea de Souza Consultoria de processos de negócio em

empresas de varejo (todos os processos)

América Latina

Cosin Consultoria em TI, Negócios e Outsourcing São Paulo

VIP-System Desenvolvimento de softwares para

automação comercial e serviços de

consultoria.

São Paulo

Linx Sistema Fast Fasion para varejistas Brasil

Millenium Sistema Store Manager para varejista Brasil

Desta maneira, a janela de oportunidade detectada é o estabelecimento de empresa na

região metropolitana de Campinas-SP e região metropolitana de São Paulo, atendendo a

clientes de médio e grande porte, pois estes clientes estão em expansão e a demanda por

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20

empresas que saibam como implementar tecnologias especificas ao varejo conhecendo as

particularidades destas regiões.

Contudo, para uma melhor percepção do mercado atual onde a empresa atuará,

conhecendo os clientes, fornecedores e concorrentes, será necessário a contratação de uma

empresa especializada em pesquisa de mercado que realize a elaboração de uma ampla

pesquisa de mercado nas regiões de atuação pretendidas. Os investimentos desta pesquisa de

mercado estão detalhados no Plano Financeiro.

Para conseguir penetração de mercado, espera-se que no primeiro ano as vendas sejam

mais pulverizadas e os projetos fechados com enfoque mais em preço (apesar da estratégia de

diferenciação). Desta maneira, a empresa deve ganhar popularidade e seja conhecida em seu

mercado de atuação, para então criar condições de trabalhar com projetos de maior valor

agregado.

4.2. Clientes

Os potenciais clientes da empresa foram classificados conforme a estimativa que é feita

para cada valor de projeto da consultoria. O alvo são empresas do setor varejista dos mais

diversos segmentos, que possam investir em projetos de R$ 13.000,00 até R$ 72.000,00.

Abaixo, os clientes foram classificados conforme o investimento necessário para

contratação do projeto junto a I9TI:

Cliente Valor Projeto (R$/mil) Tipo de projeto

A Acima 72,00 Cliente orientado pela escolha de projetos mais

completos e de duração mais longa, acima de

seis meses.

B Entre 18,00 e 72,00 Clientes focados em projetos com escopo menor

e prazos mais curtos (até quatro meses)

C Entre 13,00 e 18,00 Clientes focados no menor escopo possível e

prazos de execução de até dois meses.

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21

Os clientes a serem atendidos estarão posicionados na região metropolitana de Campinas

e região metropolitana de São Paulo.

4.3. Marca

Para estabelecer sua marca visual, a empresa optou adotar por um logotipo simples e que

deverá ser divulgado junto ao nome de cada linha de serviço. Desta maneira, a empresa

começará sua atuação no mercado com uma identidade visual, facilitando a referência junto

aos clientes.

Cada um dos serviços no portfólio da empresa deverá carregar o nome do produto,

garantindo desta maneira uma ampla expansão da marca sobre estes serviços.

4.4. Especificação de produtos e serviços

Descrição Geral

A I9TI inicia suas atividades através de um portifólio onde são segmentados os serviços

a serem oferecidos de acordo com a finalidade de cada tecnologia a ser empresa no processo.

Tecnologia Serviço oferecido Participação

no portifólio

1 RFID Utilização de tecnologias RFID 50 %

2 Business Intelligence Montagem data warehouse,

implantação de softwares de BI

e KPI voltados ao setor varejista.

25%

3 Marketing e Relacionamento Redes Sociais, soluções de 12,5%

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CRM, relatórios de ROI de

canais de vendas.

4

Cloud Computing Solution Implementação de soluções de

cloud computing para aumentar

disponibilidade de recursos de

TI sem grandes investimentos.

12,5%

Seguindo a recomendação de utilização da marca em cada um item do portifólio, abaixo

são apresentadas as definições visuais:

Serviço

RFID

Business Intelligence

Marketing e Relacionamento

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23

Cloud Computing Solution

Estágio de Desenvolvimento

Por tratar-se de uma nova empresa, a I9TI ainda não possui nenhum de seus serviços

implementados. No entanto, a empresa em seu primeiro ano buscará desenvolver uma loja

modelo na qual poderá apresentar um mix de aplicações tecnológicas, demonstrando na

prática aos potenciais clientes varejistas as vantagens da adoção maciça de tecnologia em suas

operações para impulsionar seus négocios.

Este projeto piloto também será a primeira demonstração de como a empresa e seus

sócios pensam e estão alinhados com as expectativas do mercado varejista, trabalhando com

sinergia, pensando em soluções que possam ser imediatamente convertidas em projetos para

as empresas interessadas. Com isto, espera-se acelerar o processo de desenvolvimento de

produtos, para que o segundo ano seja possível aumentar a gama de tecnologias a serem

adotadas e consequentemente oferecer mais opções aos clientes.

Como estratégia de divulgação, além das propagandas de internet, de anuncios veículos

especializados em varejo e da loja modelo, a I9TI procurará desenvolver o canal de indição,

ou seja, projetos que deram certo, teriam seus artigos de cases detalhados, que com a devida

autorização de seus clientes seriam publicados no web site da empresa e servirão como

portifólio dos serviços. Também com a devida autorização dos clientes as informações para

contato seriam divulgadas em processos de negociação, para que os futuros clientes pudessem

entrar em contato e escutar referências sobre a I9TI.

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24

4.5. Previsão de Vendas

A I9TI terá o primeiro ano como “teste de fogo”, para mostrar sua capacidade de gerar

caixa operacionais a partir de suas propostas de tecnologia para o setor varejista. Portanto,

para o primeiro ano, as projeções de vendas serão bem realistas, pois como em qualquer

projeto, o primeiro ano deve servir como investimento e preparação das bases empresariais,

para que a consolidação e inicio de fluxo de caixa positivo comece entre dezoito e 24 meses.

Portanto, o objetivo é que o faturamento neste período tenha um crescimento forte para

sustentar uma alta menor durante os anos que seguintes.

Após o periodo de 24 meses, espera-se um crescimento anual médio na faixa de 30% a

40% ao ano, para que em cinco anos a empresa possa chegar a um faturamento anual de R$

1.3 milhões.

Vendas por Período

Abaixo a tabela apresenta a projeção prevista de vendas para os primeiros cinco anos da

empresa.

Ano Vendas (R$ / mil) Variação

1º 375,00 -

2º 600,00 60%

3º 780,00 30%

4º 1.014,00 30%

5º 1.318,20 30%

O aumento siginificativo de vendas no segundo ano, na casa 60% deve confirmar a

expectativa de todo o investimento realizado na loja modelo, nos cases e indicações e também

na divulgação em anúncios on-line e mídias especializadas. Logo, espera-se um ritmo de

estabilização, mantendo equilibrio entre vendas e recursos disponíveis na empresa para

execução dos projetos.

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Evolução Anual de Vendas em R$/Milhares

Vendas por Produto / Serviço

De acordo com a divisão prevista de participação no portifólio, a previsão de vendas por

segmento de tecnologia segue no quadro abaixo:

Ano B.I. Cloud Solutions CRM RFID Total geral

1º 93,75 46,88 46,88 187,50 375,00

2º 150,00 75,00 75,00 300,00 600,00

3º 195,00 97,50 97,50 390,00 780,00

4º 253,50 126,75 126,75 507,00 1014,00

5º 329,55 164,78 164,78 659,10 1318,20

Total geral 1021,80 510,90 510,90 2.043,60 4.087,20

Valores em R$ / Milhares

Vendas anuais por tipo de serviço - Valores em R$ / Milhares

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Vendas por Cliente

As vendas por faixa de clientes (A, B e C) são representadas de acordo com o perfil de

compra do consumidor, sendo o cliente A o mais preocupado com qualidade e personalização

de serviços e o C aquele que mesmo procurando por diferenciação decide pela execução de

projetos com base no preço oferecido.

Ano Cliente Quantidade Vendas (R$ / mil) Participação

1º 33 375,00 100,00%

A 0 0,00 0%

B 8 112,50 30%

C 25 262,50 70%

2º 30 600,00 100,00%

A 1 60,00 10%

B 6 144,00 24%

C 23 396,00 66%

3º 25 780,00 100,00%

A 2 335,40 43%

B 8 195,00 25%

C 15 249,60 32%

4º 29 1014,00 100,00%

A 4 507,00 50%

B 13 304,20 30%

C 12 202,80 20%

5º 26 1318,20 100,00%

A 6 922,74 70%

B 12 263,64 20%

C 8 131,82 10%

Vendas Anuais por faixa de clientes e quantidade de projetos - Valores R$ / Milhares

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Vendas Anuais por faixa de clientes - Valores R$ / Milhares

Com isto, espera-se que no primeiro ano as vendas sejam mais pulverizadas e os

projetos fechados com enfoque mais em preço (apesar da estratégia de diferenciação). Esta

estratégia visa a penetração de mercado, para que a empresa ganhe popularidade e seja

conhecida em seu mercado de atuação.

A partir do segundo ano, o foco de crescimento será em expandir os clientes do tipo A,

mais rentáveis, e reduzir a carteira de clientes C. Com isto, espera-se que esta manobra

garanta o esperado crescimento de 37% ao ano, ao mesmo tempo em que é mantido um

número de clientes que estrutura da empresa consiga atender, mas objetivando ganhos

maiores e melhores margens de lucro.

4.6. Canais de propaganda e venda de produtos

Para inicio do projeto foram escolhidos como principais canais de propaganda: a

indicação direta, Google AdWords, indicações e anúncios em sites e revistas de conteúdo

focado em assuntos referentes ao varejo brasileiro

Conforme descrito nas ações táticas, a empresa deverá investir R$ 30.000,00 ao ano em

propaganda e divulgação, distribuidas conforme abaixo.

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Canal Custo Manutenção (Anual)

Web Site Institucional 3.000,00

Google AdWords 10.000,00

Indicação 5.000,00

Midias especializadas 5.000,00

Estratégias de marketing

Pelo fato da empresa ser nova no mercado, a promoção nos canais indicados deve

ressaltar que apesar de ingressante, a I9TI possui soluções inovadoras e produtos

diferenciados por um preço mais atraente que o da concorrência, pois os projetos elaborados

pela empresa serão inovadoras e possuirão mais atributos de valor entregues ao cliente do que

os demais concorrentes do mesmo segmento.

Esta ação inicial de marketing nas regiões de atuação objetivadas da empresa (Regiões

Metropolitanas de Campinas e São Paulo) deve servir para fortalacer a marca da empresa,

para que dentro de até dois anos conforme a previsão de vendas seja possível alcançar

resultados melhores através da execução projetos em clientes de maior porte.

Adicionalmente, as ações de marketing serão constantemente monitoradas, para

verificar se estão atingindo os perfis de clientes objetivados na análise estratégica. Contudo,

toda os planos de marketing poderão ser revistos, principalmente pelo fato da dinâmica do

mercado de TI, além também que a variação da estratégia de marketing pode depender dos

produtos e projetos elaborados pela empresa, pois estão podem resultar em novos

direcionamentos estratégicos, que portanto, podem afetar a estratégia da empresa e forçar a

empresa a rever os objetivos estratégicos.

Acompanhamento e medição de resultados

É importante a empresa calcular o retorno do investimento em marketing. Desta

maneira, o gerenciamento dos dados de cada canal será de responsabilidade do Gerente de

Marketing (conforme plano de RH).

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Esta medição será possível porque todos os contatos da empresa, inclusive em anúncios

em mídias especializadas, direcionarão os visitantes ao Web Site Institucional. Desta maneira,

o site da empresa será o principal catalisador de visitas e portanto deverá implementar

mecanismo de log de acessos baseado na tecnologia Google Analytics

(http://www.google.com/analytics/). Esta tecnologia permite indicar quantativamente as

visitas do web site, permitindo ao administrador visualizar os produtos e serviços mais

procurados e quais foram os termos chaves pesquisados, permitindo captar inclusive

tendências de buscas e combinação de produtos e serviços.

4.5.1 Web Site Institucional

O web site da empresa será um importante divulgador dos serviços da consultoria e

também principal meio de contato para novos visitantes ou pessoas que já conhecem a

empresa. O desenvolvimento deste web site deverá ser realizado por empresa especializada,

através de uma implementação simples e essencial, que apresentará em formato de

propaganda cada um dos produtos.

O web site deverá estar conectado ao Google Analytics para que o acesso e procura

pelos produtos e serviços possa ser mensurado e os resultados utilizados para melhorar

4.5.2 Google AdWords

O sistema de anúncios Google AdWords (http://adwords.google.com.br/) é um

mecanismo muito democrático para divulgação de produtos, pois o anúncio da consultoria

I9TI estará sendo exibido ao lado de anúncio. Isto é possível graças as diversas ferramentas de

controle do leilão de palavras-chaves, que permitem um controle total dos custos das

propagandas.

Além disto, o Google AdWords permitirá que sejam identificadas qual a origem do

acesso do visitante e todos esses resultados serão integrados ao Google Analytics.

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4.5.3 Indicação

O canal de indicação receberá investimento constante, pois manter as relações estreitas

com clientes para que o nome da I9TI seja o primeiro a ser indicado por eles quando

questionados sobre indicação de fornecedores por seus amigos, parceiros e outros.

4.5.4 Mídias Especializadas

Para investimento em mídias especializadas serão escolhidas as revistas que tenham

como foco as novidades no setor varejista. Estas revistas poderão ter edições normais ou

somente divulgação pela Internet e não se calcula que esta diferença da mídia possa diminuir

o alcance das propagandas.

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Capítulo 5. Plano de Recursos Humanos

5.1. Estrutura Organizacional

A I9TI terá como base o modelo de gestão orgânica, onde as decisões são tomadas em

conjunto com a equipe utilizando meios interativos que facilitem as relações e coerência na

melhoria contínua de processos, estabelecendo uma sinergia com as relações humanas e

variáveis organizacionais dos negócios, conseqüentemente provendo um diferencial

competitivo aos nossos clientes.

O departamento de recursos humanos desenvolve uma base de consultores associados

com alto nível de qualificação e certificações, provendo maior eficiência e flexibilidade,

entendendo que as pessoas são os ativos mais importantes para atingir um alto nível de

excelência e sucesso dos negócios.

Um dos principais objetivos é transformar a estratégia em tarefas de todos, alinhada a

um processo contínuo.

5.2. Organograma

O organograma deve refletir e fornecer o entendimento de forma transparente. As

alterações são discutidas e aprovadas pelos consultores permanentes.

Tecnologia

Projetos

Financeira

Marketing

Diretoria

Planejamento e Negócios

Recursos

Humanos

Consultores

Associados

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O consultor responsável pela Tecnologia também exercerá a função de gerente de

projeto.

Equipe de Projeto

Consultor

Associado

Consultor

Associado

Consultor

Associado

Gerente Projeto

Consultor

Associado

5.3. Estrutura

A empresa terá inicio com uma estrutura pequena e flexível e, adequando conforme as

necessidades dos novos projetos com envolvimento de todos os consultores permanentes nas

decisões e com forte atuação nas atividades demandas.

Consultores Permanentes

Nome Função

Mauricio Nielsen Diretoria de Planejamento e Negócios

Ana Paula Defavari Diretoria Financeira

Leonardo Freitas Diretoria de Marketing

Douglas Guedes Diretoria de Recursos Humanos

Fábio Baldim Diretoria de Tecnologia e Projetos

Os consultores permanentes têm autoridade para decisão sob sua área de atuação, e suas

responsabilidades correspondem:

Função Responsabilidades

Diretoria de Planejamento e Negócios Gestão de processos e mudanças;

Identificação de oportunidades de negócio;

Elaboração de propostas comerciais;

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Gestão de indicadores macro-econômicos e

índices de mercado;

Interação com a área de marketing para

programas de relacionamento;

Gestão das estratégias de crescimento dos

negócios

Diretoria de Tecnologia e Projetos Gerenciar as atividades da área de tecnologia

da informação;

Gerir o desenvolvimento de novas soluções e

análise de soluções tecnológicas,

envolvendo implantação de sistemas,

suporte a infra-estrutura, comunicação e

segurança da informação;

Coordenação do suporte aos projetos e

adequação das soluções as necessidade do

cliente, assegurar a integridade do escopo

dos serviços contratados;

Gestão de projetos, definição de escopo,

estruturação, gerir os recursos e apoios

necessários para a realização do projeto,

alinhamento da equipe técnica com as

metodologias e resultados esperados,

registrar os novos processos e lições

aprendidas para futuras pesquisas.

Diretoria Financeira Gestão do fluxo de caixa, custos, despesas e

faturamento;

Planejamento orçamentário, apurações e

análises de resultados;

Administração de normas e procedimentos

fiscais, legislação visando extrair a melhor

aplicação ao negócio;

Análise de viabilidade econômico-

financeira;

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Análise de risco para projetos.

Diretoria de Marketing Gestão de portfólio e avaliação de desempenho

de produtos, canais e mercados;

Criação de programas para expansão das

vendas e prospectar novas oportunidades;

Gestão das campanhas de comunicação e

incentivo;

Conduzir adaptações às necessidades de

publicidade de mídia.

Acompanhar o processo de gestão de

demandas das áreas de negócio com clientes.

Diretoria de Recursos Humanos Gerenciar o desenvolvimento, treinamento,

recrutamento e seleção;

Gestão de remuneração, benefícios,

desempenho com aplicação de programas de

avaliações;

Gerenciar as rotinas de administração de

pessoal;

Avaliação do clima organizacional e ações de

melhoria;

Gestão de competências, motivação, cultura e

comunicação;

Administrar a base de conhecimento.

5.4. Políticas e Investimentos em Gestão de Pessoas

A empresa tem o objetivo de motivar, reter e atrair os melhores profissionais. O

departamento de recursos humanos realiza pesquisas anualmente mantendo-se equalizada em

relação ao mercado.

5.5. Recrutamento e Seleção

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A empresa inicialmente terá uma consultoria especializada para buscar os profissionais

no mercado, visando contribuir na formação da base de dados com consultores altamente

qualificados e que identificam com a cultura organizacional da empresa.

O banco de dados irá prover informações estratégicas referentes aos conhecimentos dos

consultores associados, o departamento de recursos humanos inicia uma pesquisa interna

visando profissionais qualificados de acordo com as diretivas dos projetos e exigências pelos

clientes.

Necessidades não encontradas na base interna, utilizar-se de outros mecanismos, como

consultorias e buscas em sites na internet. O processo de recrutamento inicia-se após

solicitação do gerente de projeto e aprovação pelos associados permanentes.

Descrição das ações Responsável

Necessidade de contratação, deve- se preencher a requisição através

do sistema. Gestor de Projetos

Seleção dos candidatos, busca do perfil do candidato na base interna

de conhecimento ou consultoria externa e internet. Recursos Humanos

Entrevistas e testes, análise dos perfis de acordo com as necessidades

e encaminhamento do parecer ao Gestor da Vaga.

Recursos Humanos e Gestor de

projeto

Aprovação, informar o candidato e solicitar documentação

necessária.

Recursos Humanos e Gestor de

projetos

5.6. Desenvolvimento e Treinamento

A I9TI visa proporcionar recursos necessários no desenvolvimento profissional e pessoal

de cada consultor associado. O planejamento dos treinamentos é realizado pelo gestor do

projeto e o departamento de recursos humanos com bases em evidências, garantindo subsídios

necessários para o desenvolvimento das atividades propostas, alcançando um diferencial

competitivo para o mercado.

Descrição das ações Responsável

Necessidade do treinamento, solicitação do treinamento

através do sistema. Gestor de Projetos e consultor

Programação, prover recursos necessários e Recursos Humanos e Consultor

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agendamento das datas.

Aplicação, realização do treinamento internamente ou

entidades externas. Consultor

Avaliação, preenchimento através do sistema. Recursos Humanos, Consultor e Gestor de

Projetos

Base de conhecimento, atualização do banco de dados. Recursos Humanos

5.7. Benefícios e Remuneração

A remuneração dos consultores permanentes será na forma de distribuição de lucros. Os

consultores associados prestarão serviços sob a legislação de Pessoa Jurídica, com a

sistemática de remuneração conforme cada projeto. Assim, a demanda e o recurso estão em

coerência e serão disponibilizados para as atividades, tendo o custo programado com o

pagamento dos serviços. A criação de novos cargos e alterações na remuneração da empresa

será avaliada pelos consultores permanentes

A I9TI tem um programa de benefícios com uma remuneração variável, denominada

bônus. O sistema de bônus está alinhado a metas estabelecidas pelo gerente de projeto e com

avaliação dos resultados pelos consultores permanentes após seis meses do término do

projeto.

5.8. Segurança e Meio Ambiente

Todos nossos funcionários recebem treinamento interno sobre utilização dos itens de

equipamentos de proteção individual (EPI) vigente nas empresas que estiverem durante os

projetos. Visa prevenir e manter um alto nível de segurança e respeito ao meio ambiente.

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5.9. Comunicação

A empresa entende que a comunicação é fator primordial, e utiliza de ferramentas

eletrônicas para garantir o desdobramento das informações. A comunicação ocorre na

intranet, redes sociais e via e-mail de forma clara, ágil e consistente, contribuindo para o

desenvolvimento e a manutenção de um clima positivo. Também estimula a uma efetiva

participação para mudanças e inovações, onde disponibiliza via sistema para sugestões e

idéias, pois entende que a comunicação é um mecanismo de melhoria contínua.

5.10. Alocação Financeira

O orçamento inicial está dimensionado visando proporcionar uma estrutura flexível para

a administração das necessidades conforme demanda dos projetos. A I9TI irá administrar o

custo referente os consultores associados durante a formulação das propostas dos projetos.

Investimento inicial

Descrição Valor

Treinamentos e Certificações R$ 15.000,00

Consultoria para busca e seleção de profissionais R$ 15.000,00

Os consultores permanentes determinam que 5% do lucro líquido anual sejam

destinados a planos de treinamentos, conforme descrito no Plano Financeiro. A locação

financeira para pesquisas salariais e busca de profissionais na internet para os próximos

períodos está descrito no plano financeiro.

Investimento anual em treinamentos

Treinamentos e Certificações 5% do lucro líquido

Investimento anual em consultoria

Pesquisa salarial e busca de profissionais online R$ 6.000,00

Fonte: Catho, planos de pagamento

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5.11. Mapa de competências

Todos os consultores associados serão avaliados através do mapa de competências para

gestão de Negócios do SEBRAE, as três vertentes avaliadas são técnicas, estratégicas e

comportamentais. Todas as informações são incluídas da base de conhecimento e visa

contribuir na alocação dos consultores de maneira mais assertiva com relação as necessidades

dos clientes.

Os mapas dos consultores envolvidos nos projetos poderão ser incluídos nas propostas

finais, como um diferencial e análise pelo cliente.

Fonte: SEBRAE, mapa de competências

5.12. Avaliação de resultados.

A avaliação é feita via sistema para medir os resultados e desempenho com relação aos

padrões e metas estabelecidas, com o objetivo de trazer benefícios para a empresa e para o

funcionário. Nos projetos, a avaliação tem a abrangência com todos os envolvidos, consultor

associado, equipe de trabalho, gerente do projeto e cliente.

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Na avaliação pessoal, o próprio consultor ou colaborador faz uma auto-avaliação e

também devem definir duas metas de acordo com suas preferências, sendo uma estratégica e

outra tática. Recebem constantemente informações do gestor sobre seu desempenho com

bases nos requisitos requeridos.

Os consultores associados permanentes fazem a avaliação da empresa com base em

indicadores financeiros, de desempenho, qualidade e mercado mensalmente, criando

indicadores secundários para correção de rumo e evidenciando as melhores práticas.

5.13. Ação Social

A I9TI está comprometida com projetos que visem o bem estar social de seus consultores,

fornecedores, clientes e a comunidade. A I9TI é uma empresa socialmente responsável e,

incentiva seus consultores na participação em ações que possam beneficiar a comunidade

local, sendo feita através do trabalho voluntário, como forma de praticar a cidadania, que

visam beneficiar o desenvolvimento onde está instalada, principalmente ações de respeito e

proteção ao meio ambiente.

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Capítulo 6. Plano Financeiro

6.1. Estrutura de Capital

A estrutura do capital para o início das atividades da empresa será composta de recursos

dos próprios sócios, de acordo com a seguinte distribuição:

Sócio Valor do Investimento Percentagem

Ana Paula Defavari R$ 46.000,00 20%

Douglas Guedes R$ 46.000,00 20%

Fábio A. Baldin R$ 46.000,00 20%

Leonardo Freitas R$ 46.000,00 20%

Maurício Nielsen R$ 46.000,00 20%

Total R$ 250.000,00 100%

6.2. Investimentos

Investimento R$ Período

Investimento em infraestrutura de TI e sistemas para apoio ao

desenvolvimento de projetos e controle de custos. 50.000,00 6 meses

Desenvolvimento e Oferta de solução piloto 20.000,00 1 ano

Estabelecimento de parceria com bons fornecedores (Contatos e

Visitas) 15.000,00 1 ano

Investimento em treinamentos e obtenção de certificações técnicas e

qualidade (a partir do segundo mês, 5% do faturamento será

revertido em treinamento) 30.000,00 4 meses

Consultoria em RH ( busca de profissionais + pesquisa salarial ) - 3

X 2.000,00 por ano 6.000,00 1 ano

Investimento em marketing para divulgação da empresa e do

portifólio de serviços oferecidos. 23.000,00 1 ano

Desenvolvimento de oferta de um serviço organizacional para

mapear situação atual do cliente e propor os investimentos

necessários em TI 10.000,00 1 ano

Criação de novas soluções baseadas em tecnologias de RFID e/ou

Cloud Computing com alto pontencial de mercado (Pesquisa,

desenvolvimento e projetos) 30.000,00 1 ano

Total 184.000,00

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6.3. Distribuição de Receitas

A distribuição das receitas (remuneração) aos associados permanentes somente iniciará

após o pagamento dos investimentos, e será em forma de distribuição de lucros. Estima-se que

o retorno dos investimentos acontecerá a partir do quarto mês do segundo ano após início das

atividades da empresa.

6.4. Rentabilidade e Projeções Financeiras (Fluxo de Caixa)

Conforme a projeção das vendas, as soluções proporcionarão à cobertura de todos os

custos e investimentos realizados e permitirá payback no período de 2 anos.

ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 TOTAL

Receitas 375,00 600,00 780,00 1.014,00 1.318,21 4.087,21

BI 93,75 150,00 195,00 253,50 329,55 1.021,80

Cloud Solutions 46,87 75,00 97,50 126,75 164,78 510,90

CRM 46,88 75,00 97,50 126,75 164,78 510,91

RFID 187,50 300,00 390,00 507,00 659,10 2.043,60

Custos Fixos e Variáveis -237,00 -137,00 -137,00 -137,00 -137,00 -785,00

Imobilizado (infraestrutura de TI e ativos) -50,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -50,00

Desenv. e Oferta de solução piloto -20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -20,00

Investimento em treinamentos -30,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -30,00

Consultoria em RH -6,00 -6,00 -6,00 -6,00 -6,00 -30,00

Investimento em marketing -23,00 -23,00 -23,00 -23,00 -23,00 -115,00

Criação de novas soluções (RFID e/ou Cloud Computing) -30,00 -30,00 -30,00 -30,00 -30,00 -150,00

Gerais e Administrativas -42,00 -42,00 -42,00 -42,00 -42,00 -210,00

Aluguél da Sala Comercial -36,00 -36,00 -36,00 -36,00 -36,00 -180,00

Custo dos Projeto (considerando margem de 40%) -225,00 -360,00 -468,00 -608,40 -790,93 -2452,33

BI -56,25 -90,00 -117,00 -152,10 -197,73 -613,08

Cloud Solutions -28,12 -45,00 -58,50 -76,05 -98,87 -306,54

CRM -28,13 -45,00 -58,50 -76,05 -98,87 -306,55

RFID -112,50 -180,00 -234,00 -304,20 -395,46 -1226,16

LAJIR (Lucro antes dos juros e do IR) -87,00 103,00 175,00 268,60 390,28 849,88

Impostos 0 -28,325 -48,125 -73,865 -107,33 -257,64

Investimentos no Capital de Giro -230,00

Fluxo de Caixa da Empresa (FCE) -230,00 -87,00 74,68 126,88 194,74 282,96 362,24

Investimentos em Treinamentos (5% do lucro líquido) 0,00 -4,35 -3,73 -6,34 -9,74 -14,15 -38,31

Fluxo de Caixa livre do Acionista (FCLA) -230,00 -91,35 70,94 120,53 185,00 268,81 323,93

DEMOSTRATIVO DOS RESULTADOS

Valores em R$ / Milhares

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42

6.5. PayBack

O prazo de recuperação do investimento (o payback) deste projeto é estimado em 2

anos. O fluxo demonstrado nas projeções financeiras demonstra isto.

6.6. Valor Presente Líquido – VPL

Taxa mínima de atratividade 12

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

VPL = -250 + -91,35 + 70,94 + 120,53 + 185,00 + 268,81

1,12 1,2544 1,404928 1,573519 1,762342

VPL = -250 + -81,5625 + 56,55393 + 85,79176 + 117,5697 + 152,5289

VPL = 80,882

% aa

VALOR PRESENTE LÍQUIDO

Valores em R$ / Milhares

Considerando a taxa mínima de atratividade de 12% aa, resultamos no VPL maior que

zero. Concluímos então que o projeto trará ganhos financeiros.

6.7. Taxa Interna de Retorno – TIR

De acordo com o fluxo de caixa previsto, a TIR deste projeto é de 21.10%. Em

comparação com a taxa mínima de atratividade de 12%, nos reforça a prevista de ganhos

financeiros.

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43

6.8. Balanço Patrimonial

BALANÇO PATRIMONIAL RESUMIDO

Projeção de 5 anos

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Ativo Circulante

Contas a Receber 375,00 600,00 780,00 1.014,00 1.318,21

Total Ativo Circulante 375,00 600,00 780,00 1014,00 1318,21

Passivo Circulante

Custo de Projetos 225,00 360,00 468,00 608,40 790,93

Salários/retiradas sócios 0 63,85 108,48 166,50 241,93

Total Passivo Circulante 225,00 423,85 576,48 774,90 1032,85

Valores em R$ / Milhares

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Capítulo 7. Cronograma atualizado do projeto

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Capítulo 8. Estrutura WBS do Projeto

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Capítulo 9. Relatório de Encerramento

Pensando no cenário atual, e tentando imaginar o cenário futuro de TI, nosso grupo

chegou ao consenso do projeto em criar uma empresa de consultoria especializada no setor

varejista. O ramo de varejo foi escolhido devido ao crescimento continuo acima do PIB.

Nas primeiras reuniões do grupo, os pontos discutidos foram em torno do tema e a

distribuição dos conteúdos a serem desenvolvidos. O tema foi discutido com base em novas

tecnologias e diferenciais competitivos, já a distribuição do conteúdo e definição das

responsabilidades ficou definida nas áreas onde tem cada um tem interesse no

desenvolvimento pessoal.

Nos próximos encontros, iniciamos o cronograma, orçamento previsto inicialmente, e

estrutura organizacional com base em criar uma empresa com estrutura flexível.

Aconteceram diversas reuniões, para alinhar o Portifólio de produtos com planejamento

financeiro e os recursos humanos necessários para atingir os objetivos no planejamento

estratégico.

Nas principais entregas e também nas respostas de feedback do orientador do TCC,

acontecia uma conferência para manter sempre o alinhamento do projeto.

As principais lições aprendidas foram:

Proporcionar a interação entre dos os integrantes, facilitou o entendimento e a

negociação entre os interesses.

Acompanhamento do cronograma e custo, disponibilizou uma visão clara e

proporcionou mais agilidade no desenvolvimento dos conteúdos.

Distribuição dos temas e os conteúdos com a interesse pessoal, proporcionou maior

motivação e também o conhecimento na área.

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Capítulo 10. Índices Pós-Textuais

FERREIRA, Victor Cláudio Paradela / CARDOSO, Antonio Semeraro Rito / CORRÊA, José

Carlos. FRANÇA / Célio Francisco. Modelos de gestão. 2. ed. – Rio de Janeiro: Editora

FGV, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. – Gestão de Pessoas – 4. ed.- Rio de Janeiro: Editora Elsevier,

2004.

CORREA, Carlos José. – Apostila de Administração de Competências Gerencias / Carlos

José Correa – Rio de Janeiro – Editora FGV, 2010

MAGALHÃES, M. A. – Apostila de Estratégia de Empresas / Marcelo Almeida Magalhães

– Rio de Janeiro – Editora FGV, 2010

MALAMUT, Gilberto. – Apostila de Consultoria em TI / Gilberto Malamut – Rio de

Janeiro – Editora FGV, 2010

Mapa de Competências. Disponível em:

< http://www.sebrae.com.br/customizado/mapa-de-competencia/>

Acesso em: maio. 2011

Planos de pagamento. Disponível em:

< http://www3.catho.com.br/salario/action/site/internos/precos.php?no_view_tpl=1>

Acesso em: maio. 2011

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Capítulo 11. Anexos

11.1. Anexo 1 - Análise do Ambiente Externo - Modelo de Cenários

A análise do ambiente externo é uma tarefa importante dentro do planejamento

estratégico, pois partimos do pressuposto de que a empresa precisará estar atenta e preparada

para atuar no mercado, conforme suas condições, para sobreviver.

Como primeira ferramenta de suporte nesta análise, foi utilizado a Análise de Cenários.

Esta técnica, da escola formal de Planejamento Estratégico, consiste em projetarmos um

provável futuro, ainda não confirmado no ambiente externo, baseado nos fatos atuais,

considerando aspectos estratégicos nesta avaliação, como: economia, mercados, entre outros.

Para o Planejamento Estratégico foi escolhido os aspectos estratégicos Economia,

Mercado e Fornecedores

Escopo Otimista Provável Pessimista

Economia No mundo, gradativamente, até

2013 deve haver uma melhora na

economia, com o fim da recessão

em vários países como Estados

Unidos, França, Alemanha e

Holanda.

A economia brasileira deve

crescer acima de 7% do PIB, com

manutenção do crédito para as

empresas. Tudo nos próximos 5

anos.

No Estado de São Paulo, deve

permanecer com a maior

participação no PIB e com

crescimento total desta

participação na ordem de 4% no

final de 2015.

A recessão Americana e de

países da Europa deve

acabar até 2014, e volta a

crescer no máximo 2% do

PIB até 2016.

O governo brasileiro fará

alguns cortes de gastos e

investimentos num primeiro

momento (2011), mas deve

voltar ampliar seus

investimentos e

disponibilização de crédito

durante os próximos 4 anos

a partir de 2012.

Seguindo a tendência do

governo brasileiro, o

governo estadual de São

Paulo deve reduzir

Os países em recessão no

mundo continuarão a ter

problemas para reverter o

quadro de crise, reforçados

por conflitos internacionais,

sem previsão de crescimento

até 2014.

Devido a pouca mão de obra

especializada, e crise na área

de Educação, o Brasil

enfrentará consideráveis

problemas de crescimento

até 2015, registrando

crescimento de no máximo

5% do PIB ano a ano.

O Estado de São Paulo deve

perder sua força produtiva

em até 2% devido a

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investimentos em no

máximo 5%, mas retomar o

aumento do investimento

sustentado em 2012.

migração de empresas para

outros Estados da União, por

motivos de maiores

incentivos fiscais.

Escopo Otimista Provável Pessimista

Mercado No mundo o setor varejista deve

crescer em torno de 12% em 5

anos, devido a retomada dos

investimentos em TI.

No Brasil, as empresas do setor

varejista passarão a investir em

torno de 70% dos seus

investimentos em TI,

regularmente, ano a ano, até 2015.

No Estado de São Paulo, a

concorrência no setor varejista

será um pouco menor devido a

diversificação obtida pelo uso de

recursos de TI (2016).

Ainda sob o reflexo da crise

de 2008 e os problemas

econômicos em alguns

países da Europa, os

investimentos de TI devem

crescer no máximo 7% nos

próximos 3 anos.

O investimento em TI, pelas

empresas de varejo

brasileiras, será por volta

50% dos investimentos até

2014. A partir de 2015, deve

cair para 40%.

Em São Paulo haverá

aumento da velocidade com

que as empresas de varejo

apresentarão mudança, e isso

deve aumentar um pouco

mais a concorrência, em

especial para as empresas

que ficarem atrás nos

investimentos em tecnologia

e em recursos humanos

(2015).

No mundo as crises

econômicas e conflitos em

alguns países, atrapalharão

os investimentos em TI, que

não deve passar de 3% até

2014.

No Brasil, com um pouco

mais de cautela, as empresas

ainda terão receio de grandes

investimentos no geral,

afetando diretamente TI

(2015).

Com o aumento da disputa

de profissionais

qualificados, e má aplicação

de investimentos em TI,

algumas empresas do Estado

de São Paulo terão

dificuldades em suas

gestões, o que ocasionará

um maior desequilíbrio entre

os grandes concorrentes,

com uns lucrando mais e

outros tendo até prejuízo

(2015).

Escopo Otimista Provável Pessimista

Fornecedor No mundo, teremos um salto

expressivo em termos de

inovações com foco na conexão

de novos dispositivos a internet,

provendo maior integração e

Com espaço para a

combinação de tecnologias e

integração de novos

dispositivos pela internet,

teremos um aumento de

No mundo haverá um

aumento da captação de

mão-de-obra qualificada

entre países, o que acarretará

em desequilíbrio para na

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50

interação entre recursos. Em torno

de 30% mais de novos tipos de

dispositivos sendo integrados até

2015.

No Brasil, inovações e

apresentações de novas

tecnologias continuarão num

ritmo crescente forte, algo em

torno de 15% ao ano, aliado ao

aumento de pessoal especializado

(2015).

No Estado de São Paulo haverá

uma ampliação e maior

organização dos canais de

comunicações e treinamentos para

o acesso ao conhecimento de

novas tecnologias, com custos

baixos (2015). Os custos de

investimentos em novas

tecnologias deve cair em média

10% ao ano até 2016, devido o

grande aumento da demanda, e na

capacidade produtiva.

soluções tecnológicas no

mundo, na ordem de 15%

em 4 anos.

O lançamento de novos

recursos tecnológicos

continuará no Brasil, mas

num ritmo moderado (5% ao

ano), devido algumas

limitações tecnológicas,

materiais e de pessoal

capacitado.

O acesso ao conhecimento

de novas tecnologias em São

Paulo será melhorado

gradativamente até 2015,

com preços justos e haverá

aumento de demanda e

produção de novas

tecnologias o que deve levar

a queda dos preços em 5%

ao ano (2016).

demanda e oferta por pessoal

capacitado, o qual deve

causar uma diminuição na

produtividade em 3% em 4

anos.

No Brasil, devido a falta de

pessoal capacitado e

algumas limitações

tecnológicas, o crescimento

será de no máximo 1% ao

ano, em novas tecnologias

disponibilizadas para o

mercado.

No Estado de São Paulo, as

empresas de tecnologia

cobrarão caro por cursos de

formação para o aprendizado

em suas novas tecnologias.

Os preços praticados para

venda de novas tecnologias

deve cair muito lentamente,

o que dificultará o acesso a

elas pela maioria das

empresas (2016).

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51

11.2. Anexo 2 - Análise do Ambiente Externo – Modelo Porter

Como segunda ferramenta de suporte nesta análise, foi utilizado o Modelo Porter de

Análise Competitiva de Indústrias. O modelo referencial, proposto pelo renomado professor

de estratégia Michael Porter em 1985, resume o pressuposto de que os aspectos de: grau de

rivalidade da concorrência; poder de barganha dos clientes e fornecedores; potencial de

interferência de novos entrantes (concorrência e tecnologia) na concorrência; o poder de

redução de receita devido produtos alternativos e grau de interferência do governo, afetam a

rentabilidade de um negócio.

Estabeleceu-se o seguinte quadro referencial de forças competitivas:

Clientes Concorrência Fornecedores

O setor varejista está atento as

mudanças de mercado e a

concorrência, por isso seleciona

muito criteriosamente seus parceiros

e onde fará seus investimentos.

Percebe-se que a confiança nos

fornecedores e nos serviços

prestados como agregadores de valor

aos negócios, são aspectos

importantes que vêm antes dos custos

de investimentos.

Assim, seu poder de barganha é

médio.

Existem consultorias focadas em

varejo já consolidadas no

mercado.

A rivalidade neste caso é alta.

Existem alguns grandes

fornecedores que lideram o

mercado de TI e que de certa

forma produzem as tendências.

Entretanto há uma grande

quantidade de outros fornecedores

menores que criam novas

soluções a partir das novidades

tecnológicas. Neste cenário pode-

se tirar proveito de ambos, devido

a diversificação da oferta, e pela

concorrência, conseguir preços

justos para soluções tecnológicas

e treinamentos.

O poder de barganha dos

fornecedores é alto.

Novos Entrantes Produtos substitutos Governo

O mercado de consultaria em novas

tecnologias é amplo, portanto há

espaço para novos rivais, não

representando um risco a curto e

médio prazo aos negócios.

Esta força é baixa.

Consultorias de TI que

apresentam soluções baseadas em

tecnologias com mais de 2 anos

disponíveis no mercado.

Esta força tem uma

representatividade média.

O governo brasileiro pode

influenciar, de acordo com

volume de crédito para

investimento liberado ao mercado

e na definição das taxas de juros,

que se altas, podem inibir o

investimento das empresas.

Isto representa uma força média.

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11.3. Anexo 3 - Análise do Ambiente Externo (SWOT) - Ameaças e Oportunidades

Como terceira e última ferramenta de suporte nesta análise, foi utilizado o Modelo

SWOT – Ameaças e Oportunidades. O modelo SWOT, oriundo da hoje chamada Escola de

Design, considera aspectos internos e externos visíveis de um negócio, buscando

compatibilizá-los. O Modelo consiste no levantamento dos Pontos Fortes (Strengths) e Pontos

Fracos (Weaknesses) – aspectos internos, Oportunidades (Opportunities) e Ameaças(Threats)

– aspectos externos. O que diferencia esta análise da de cenários acima, é que neste caso

tratamos de aspectos atuantes no momento, enquanto os cenários ainda não se configuraram.

Ficou estabelecido o seguinte quadro referencial de ameaças e oportunidades:

Ameaças Oportunidades

1 – Com a possibilidade de redução de crédito no

mercado, algumas empresas podem diminuir o

orçamento para investimento em TI.

2- Fornecedores podem cobrar valores muito altos para o

acesso as novas tecnologias e treinamento das mesmas, o

que pode pesar no investimento e na composição do

preço do serviço de consultoria.

1- Clientela potencial necessitada de diferenciais

competitivos, tem consciência da importância dos

recursos de TI para atingir seus objetivos e estão

dispostos a investir em soluções tecnológicas.

2- Os fornecedores precisam ampliar seus canais de

divulgação e distribuição de suas novidades

tecnológicas. Empresas de TI multinacionais, como

a IBM, estão investindo em laboratórios de

pesquisa no Brasil.

3- A geração Z (jovens nascidos em meados dos

anos 90) está começando a entrar no mercado de

trabalho, e tem um perfil de estarem antenados com

as inovações e grande afinidade com as novas

tecnologias.

Ao final desta análise utilizando as ferramentas apresentadas foi escrito um resumo

conclusivo contemplando a avaliação do conteúdo apurado da análise do ambiente externo

pelos três modelos.

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11.4. Anexo 4 - Análise do Ambiente Interno (SWOT) - Pontos Fortes e Fracos

Para a avaliação da Análise do Ambiente Interno, começou-se utilizando a ferramenta

Modelo SWOT – Pontos Fortes e Fracos. Uma breve explicação sobre este modelo pode ser

vista no início do Anexo 4 (Análise do Ambiente Externo – Modelo SWOT – Ameaças e

Oportunidades).

Ao final do quadro apresentado abaixo como o Modelo SWOT – Pontos Fortes e Fracos,

foi-se descrito o resultado da avaliação de todos os pontos obtidos da análise SWOT

completa, considerando os aspectos internos e externos, com o estabelecimento de um

cruzamento dos pontos observados que indicam ações para aproveitamento de oportunidades

ou de necessidades de melhorias.

Ficou estabelecido o seguinte quadro referencial de pontos fortes e fracos:

Forças Fraquezas

1 – Colaboradores tecnicamente atualizados sobre

novas tecnologias.

2 – Colaboradores com profundo conhecimento do

setor varejista.

1- Não se tem clientes no momento.

2- Necessidade de investimento inicial para

estabelecimento do local sede e montagem do escritório

com móveis e equipamentos.

A seguir os insights obtidos a partir da análise SWOT:

A1-F1f1- Oferecimento de desenvolvimento e implementação de solução piloto, para teste, por um

mês, atrelado a fechamento de contrato caso alcance o resultado inicial esperado.

A2-F1f1 – Estabelecimento de parceria com os fornecedores, para entrada no mercado, indicações de

potenciais clientes e trabalho em conjunto em projetos no cliente.

O2-F2f2 – Obtenção de patrocínio para montagem do escritório.

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11.5. Anexo 5 - Análise do Ambiente Interno – Modelo BCG

Foi proposta pelo Boston Consulting Group (BCG) na década de 80. Também é

conhecida como modelo de análise de portifólio. Ele segue uma lógica rígida onde cada

produto ou serviço da empresa tem seu próprio ciclo de vida (nascimento, crescimento,

maturidade e declínio); a principal fonte de recursos vem da participação do mercado, a ser

conquistada ou comprada; a fim de alavancar os produtos que garantirão a sobrevivência da

empresa no futuro, a empresa deve usar recursos provenientes de produtos maduros; produtos

que não alavanquem outros precisam ser descartados.

A proposta do quadro abaixo é listar os produtos/serviços da empresa de acordo com os

seguintes grupos: 1) produtos/serviços com alta participação de mercado, mas com baixa

perspectiva de crescimento no mesmo (também conhecido como vaca caixeira); 2)

produtos/serviços com baixa participação de mercado, mas com alto potencial de crescimento

futuro (também conhecido como criança problema); 3) produtos com alta participação de

mercado, mas com ainda alto potencial de crescimento (também conhecido como estrela); 4)

produtos/serviços com baixa participação de mercado, mas com baixa perspectiva de

crescimento futuro (também conhecido como abacaxi).

A partir deste conceito sobre BCG explicado, foi realizada a análise de portifólio de

serviços da consultoria e chegou-se ao seguinte quadro referencial:

- Soluções Cloud Computing

- Soluções CRM

- Soluções de

Business Intelligence

- Soluções RFID

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Anexo 6 - Análise do Ambiente Interno – Modelo de Cadeia de Valor

O modelo de cadeia de valor, um modelo sistêmico para análise do ambiente interno

proposto por Porter, busca identificar as atividades essenciais e acessórias que determinam o

custo de uma organização. Seu objetivo é entender a empresa como um amplo conjunto de

atividades inter-relacionadas que visam adicionar um valor específico para os clientes. As

atividades da cadeia de valor dividem-se em atividades primárias e secundárias (de apoio).

A seguir a avaliação segundo o modelo da Cadeia de Valor:

Ati

vid

ad

es S

ecu

nd

ári

as

Suporte Marketing e

Vendas

Pesquisa e

Desenvolvimento

Serviços

- Atendimento a solução de

problemas e esclarecimento

em dúvidas.

- Treinamentos nas

soluções aos clientes

- Desenvolvimento

de ações de

divulgação de

portifólio de serviços

- Visita a atuais e

novos clientes

- Negociação de

contratos junto aos

clientes

- Contato com os

fornecedores de TI

- Desenvolvimento de

soluções baseada em

necessidades dos clientes

e novas tecnologias

- Visitas aos clientes

para trabalho de

análise

- Implementação de

soluções e

acompanhamento

Ati

vid

ad

es P

rim

ári

as

- Materiais

- Equipamentos

- Treinamento

- Recrutamento

Compras

- Serviços de

propaganda

Recursos

Humanos

- Materiais

- Equipamentos

- Treinamento

- Recrutamento

- Seleção

- Materias

- Equipamentos

- Treinamento

- Recrutamento

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11.6. Anexo 7 - Análise do Ambiente Interno – Análise do Caos

A Teoria do Caos e sua congênere Teoria das Restrições apontam que em um sistema

exposto a variações caóticas de demanda e de produção, as restrições (atividades internas que

apresentam capacidade consistente menor que sua demanda) determinam a capacidade do

sistema como um todo. Nesta abordagem são analisados os diversos fluxos decisórios e

operacionais, com a finalidade de identificar e atuar nas restrições que afetem estes fluxos, o

que deve levar a um aumento no desempenho da empresa como um todo.

Verificando a consultoria proposta, percebe-se que existe uma boa organização

planejada, com atuação em pesquisa e desenvolvimento, suporte e serviços ao cliente. Há uma

preocupação com a entrada no mercado, através de uma ação efetiva de marketing e vendas.

Além disso a área de pesquisa e desenvolvimento estabelecerá a relação de parceria com os

fornecedores de TI. O desafio principal é estabelecer a empresa, começar a operar na estrutura

planejada e obter os primeiros contratos com clientes do setor de varejo e as parcerias

desejadas com os fornecedores de TI.

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11.7. Anexo 8 - Definição de Ações Estratégicas

Na Definição de Ações Estratégicas, é proposto as Competências e Capacidades Futuras

que a empresa deverá ter quando chegar a Visão.

Definição de Ações Estratégicas – Competências e Capacidades Futuras

Tipo Competências Futuras Capacidades Futuras

Central Desenvolvimento em Clientes de

Projetos de Soluções com Novas

Tecnologias de TI.

Equipe de consultores especializados

no setor varejista.

Equipe de consultores especializados

em desenvolvimento de soluções de TI.

Infraestrutura de TI para

desenvolvimento de soluções.

Crítica Consultoria personalizada e com

tecnologia de ponta.

Portifólio de Serviços.

Equipe técnica especializada para

atividade em pré-vendas.

Equipe Comercial Qualificada.

Parcerias com fornecedores de TI.

Vanguarda Pesquisa de novas tecnologias de

TI e novas parcerias.

Gestores capazes de traduzir as

necessidades dos clientes, e propor as

soluções adequadas utilizando a

parceria certa.

Complementar Certificações técnicas e de

qualidade.

Controle de custos no

desenvolvimento e

implementação de projetos.

Nome da consultoria em destaque entre

as consultorias e empresas do setor de

varejo, pelo excelente serviço prestado.

Sistema de controle de custos.

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58

11.8. Anexo 9 – Tabela de estratégias empresariais especificas

Estratégia Táticas (através de) Benefícios Responsável Recursos Prazo

Investimento em

Infraestrutura e

Treinamento

(Estruturante)

Investimento em

infraestrutura de TI e

sistemas para apoio ao

desenvolvimento de

projetos e controle de

custos.

(Competências/capacidad

es – vide Anexo 8)

Contribuirá para o

desenvolvimento das

soluções e estima-se apoiar o

aumento 30% no faturamento

anual.

Ana Paula R$

50.000,00

6

meses

Desenvolvimento e Oferta

de solução piloto.

(SWOT - A1-F1f1 – vide

Anexo 4)

Porta de entrada para

potenciais clientes, o que

deve permitir efetivar pelo

menos 70% dos negócios,

com assinatura de contratos.

Estima-se com isto um

faturamento anual de R$

300.000,00, no primeiro ano.

A partir do segundo ano, um

aumento de 20-30% a cada

ano, nos próximos 4 anos.

Fábio R$

20.000,00 1 ano

Estabelecimento de

parceria com bons

fornecedores.

(SWOT - A2-F1f1 –

Competências/capacidade

s – vide Anexo 4 e 8)

Trabalho em conjunto em

projetos e indicação de

potenciais clientes, o que

deve contribuir para

formação da carteira de

cliente e no aumento de

faturamento anual estimado

de 30%.

Mauricio

Contatos e

visitas (R$

15.000,00)

1 ano

Investimento em

treinamentos e obtenção

de certificações técnicas e

qualidade.

(Competências/capacidad

es – vide Anexo 8)

Deve-se ganhar maior

produtividade (redução em

média de 10 horas em

projetos) e maior eficiência

no desenvolvimento de

soluções com novas

tecnologias.

Douglas R$

30.000,00

6

meses

Desenvolvimento de

cultura interna de trabalho

em equipe para integrar os

esforços técnicos de

Melhor efetividade e

agilidade nos projetos.

Obtenção de redução de

custos de projeto de 20%.

Douglas Nada 1 ano

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59

desenvolvimento de

projetos de soluções de

TI, conhecimento do setor

de varejo e gestão dos

negócios.

(Competências/capacidad

es – vide Anexo 8)

Fortalecimento do

Nome da

Consultoria.

(Direcionadora)

Investimento em

marketing para divulgação

da empresa e do portifólio

de serviços oferecidos.

(Cenários -

Competências/capacidade

s – vide Anexos 1 e 8)

Divulgação da consultoria,

para obtenção de uma carteira

de projetos que garantam

crescimento médio anual na

faixa dos 35%-40% durante

os cinco primeiros anos.

Leonardo

Divulgação

e eventos

(R$

23.000,00)

5 anos

Diferenciação com

enfoque regional e

de serviço.

(Porter –

Responsável)

Desenvolvimento de

oferta de um serviço

organizacional para

mapear situação atual do

cliente e propor os

investimentos necessários

em TI.

(Caos – vide Anexo 7)

Obtenção de ganhos

adicionais com projetos de

consultoria organizacional

com foco em apoio na

definição de investimentos

em TI, com incremento de

receita de 10% ao ano.

Ana Paula R$

10.000,00 5 anos

Criação de novas soluções

baseadas em tecnologias

de RFID e/ou Cloud

Computing com alto

potencial de mercado.

(BCG – vide Anexo 5)

Faturamento anual R$

187.500,00, no primeiro ano,

crescimento de 60% no

segundo ano e anual de 30%

a partir do terceiro ano.

Fábio

Pesquisa,

desenvolvi

mento e

projetos

R$

30.000,00.

5 anos

Desenvolvimento de

patrocínios

(Oportunista)

Obtenção de patrocínio

para montagem do

escritório.

(SWOT - O2-F2f2 – vide

Anexo 4)

Economia inicial estimada de

R$ 10.000,00 Mauricio -

6

meses

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11.9. Anexo 10 – Tabela de Crescimento Vendas – Varejo Brasileiro

Unidade da 2010 2011 Variação %

Federação

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mês/mês Ano Últimos

ano

anterior

12

meses

Brasil 167,98 162,27 167,80 169,62 167,41 175,65 173,51 235,08 171,97 159,78 173,11 174,24 10,03 7,62 9,53

Rondônia 250,18 224,19 237,98 237,94 241,53 250,37 251,87 355,25 227,83 223,10 241,52 244,87 11,23

13,55 24,39

Acre 243,47 246,56 265,85 260,85 270,63 278,60 277,61 391,52 270,20 255,68 270,85 268,89 12,66

13,79 18,70

Amazonas 186,47 182,81 186,51 204,01 195,81 202,70 199,59 271,60 196,15 178,74 184,46 183,51 6,48 7,43 9,17

Roraima 181,85 188,09 185,83 193,30 209,57 203,16 184,40 229,93 194,73 174,29 195,77 188,57 7,98

15,45 20,30

Pará 168,95 153,41 163,96 166,20 165,27 174,01 166,77 258,68 165,52 148,98 160,74 166,69 12,39 9,12 10,92

Amapá 191,23 174,81 190,95 182,00 180,25 180,18 186,40 254,32 173,10 158,98 160,20 158,89 - 1,19 0,87 7,11

Tocantins 283,33 279,24 306,61 315,06 319,42 319,35 304,27 416,73 299,05 294,43 317,68 331,98 27,12

32,14 52,57

Maranhão 250,33 244,10 264,44 262,16 259,05 263,19 253,01 352,65 250,84 242,30 261,37 264,40 18,03

14,07 17,41

Piauí 176,45 166,49 182,70 184,03 182,83 174,62 173,02 249,72 180,33 165,04 174,60 171,41 10,55 4,80 2,68

Ceará 203,13 192,91 205,70 206,58 200,37 209,32 214,52 288,72 213,78 195,26 213,25 204,99 8,33

10,42 11,98

Rio G. do Norte 204,87 192,14 208,54 206,53 201,18 216,37 202,48 281,38 215,37 201,96 208,53 211,55 10,23 8,02 8,32

Paraíba 210,35 202,29 218,73 227,76 217,55 214,16 214,82 292,09 216,89 213,55 218,39 223,05 25,65

21,27 21,16

Pernambuco 175,30 165,76 173,36 179,91 176,04 186,59 186,30 255,72 181,53 167,36 175,50 179,01 11,35 7,06 9,96

Alagoas 238,11 212,07 232,67 235,21 224,85 238,32 247,73 345,63 243,54 221,76 231,86 240,76 4,24 4,68 8,78

Sergipe 201,49 197,52 200,95 204,61 200,81 214,18 213,02 296,63 216,14 184,16 194,83 197,67 6,89 2,44 8,63

Bahia 172,84 167,02 169,62 172,02 172,33 184,71 185,10 251,97 180,46 170,62 181,55 179,66 12,11 8,33 8,74

Minas Gerais 166,41 162,12 170,34 169,34 168,99 175,08 171,48 230,47 179,33 165,83 176,42 178,67 13,97

12,62 11,91

Espírito Santo 174,53 168,44 179,92 175,32 175,26 187,75 180,94 246,97 191,16 176,40 191,30 189,99 13,06 7,97 8,37

Rio de Janeiro 150,31 146,55 151,28 153,19 153,78 163,55 161,35 226,67 162,33 153,06 158,58 159,49 13,23 9,29 10,29

São Paulo 174,91 170,25 172,30 175,63 172,92 181,32 180,21 239,96 175,01 161,86 180,58 180,79 8,37 6,29 8,69

Paraná 148,67 141,56 147,66 150,71 146,63 150,06 146,92 195,08 149,75 137,88 149,55 155,34 9,32 4,71 6,99

Santa Catarina 158,83 155,18 160,25 161,11 161,22 169,62 166,57 219,31 171,63 155,70 171,14 167,04 7,86 5,17 6,60

Rio G. do Sul 137,66 131,89 139,50 138,24 134,45 143,24 139,10 194,56 133,26 126,32 136,78 143,03 10,46 7,48 9,89

Mato G. do Sul 195,28 183,85 190,86 185,95 187,54 190,91 182,38 248,81 181,20 173,92 185,42 186,03 3,41 4,44 10,40

Mato Grosso 171,93 163,44 177,70 178,38 175,43 182,50 170,90 229,96 163,68 161,93 172,15 170,79 6,71 5,69 13,11

Goiás 178,37 168,26 179,85 176,60 173,95 186,10 180,46 244,64 188,90 168,14 181,50 180,12 8,36 9,37 11,16

Distrito Federal 159,61 152,89 161,22 158,73 153,38 162,31 167,97 218,67 161,77 152,27 157,97 158,96 7,29 5,51 7,46

Fonte: IBGE