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Informativo da Associação dos Magistrados da Paraíba referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2013.

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Page 1: AMPB Notícias nº 125
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Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

Declarada de utilidade pública pela Lei nº 2.756, de 05 de janeiro de 1962, publicada no DOE em 09/01/62.

BIÊNIO: 2012/2014: Gestão Magistratura Valorizada e Independente

Exped

iente DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior l Vice-presidente: Juiz José Bonifácio Lima Lobo l 1º Secretário: Juiz Edivan Rodrigues

Alexandre l 2º Secretário – Desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira l 1ª Tesoureira: Juíza Maria Aparecida Sarmento Gadelha l 2º Tesoureiro: Juiz Carlos Neves da Franca Neto l CONSELHO DELIBERATIVO: 1º Membro: Juiz Antônio Silveira Neto l 2º Membro: Juiz Alexandre Targino Gomes Falcão l 3º Membro: Juiz Adilson Fabrício Gomes Filho l 4º Membro: Juiz Max Nunes de França l 5º Membro: Juíza Renata Barros Assunção l SUPLENTES DO CONSELHO DELIBERATIVO: 1º Membro: Juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues l 2º Membro: Juiz Alexandre José Gonçalves Trineto l 3º Membro: Juiz Henrique Jorge Jácome de Figueiredo l 4º Membro: Juiz Francisco Néris Pereira l 5º Membro: Juiz Cláudio Pinto Lopes l CONSELHO FISCAL: 1º Membro: Juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lyra l 2º Membro: Juiz Edailton Medeiros Silva l 3º Membro: Juiz Geraldo Paulino da Costa l SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL: 1º Membro: Juiz José Gutemberg Gomes de Lacerda l 2º Membro: Juíza Leila Cristiani Correia de Freitas e Sousa l 3º Membro: Juiz Fábio José de Oliveira Araújo l Diretor do Departamento de Comunicação: Juiz Leonado Souza de Paiva Oliveira l Colaboradores desta edição: Jornalista Renato Felix, Professor Trindade, Juiz Osvaldo Duda e Juiz Edivan Rodrigues. Os artigos assinados publicados neste jornal não refletem necessariamente o entendimento da AMPB, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Home-page: www.ampb.org.br

Twitter: @AMPB_magistrado

Facebook: ampb.magistrados

Produção Editorial:Jaqueline Medeiros dos SantosDRT-PB 1253Contato: [email protected]ção:Luciene Maria Cantalice

Fala do Presidente

ParticiPação

A Associação dos Magistrados da Paraíba solicita a seus associados e asso-ciadas o envio de propostas para elabo-ração do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado. As sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

A Entidade recebeu ofício do presi-dente da comissão RITJ/PB, des. Luiz Síl-vio Ramalho Júnior, que, considerando

AMPB colhe sugestões para o Regimento Interno do TJPBa elaboração do regimento, solicitou a apresentação de propostas para o me-lhoramento do texto, “mormente no que tange às matérias afetas diretamente aos interesses da magistratura de primeiro grau no âmbito desta Corte”, declarou Sílvio Ramalho no texto.

Deste modo, o presidente da AMPB, juiz Horácio Melo, amplia a solicitação a todos os associados da Entidade, “buscan-

do democratizar o debate de ideias e para elaborar de forma direta e concisa as pro-postas da Associação, pedimos aos cole-gas que encaminhem suas sugestões para o e-mail já citado. Vamos contribuir para o aperfeiçoamento do novo regimento interno do TJPB, fortalecendo nossa par-ticipação na elaboração do texto, em de-fesa das prerrogativas de nossa categoria e pela melhoria de nosso Judiciário”.

Diletos (as) colegas,Apresentamos mais uma edição

de nosso informativo, onde presta-mos contas de nossas atividades ins-titucionais. Estamos diante de uma nova gestão em nosso Tribunal, apre-sentamos aqui as medidas já tomadas pela Associação, buscando junto à presidenta da Corte, desembargadora Fátima Bezerra, ações em defesa de nossas prerrogativas e melhorias na estrutura do Judiciário deste Estado.

Antes mesmo de tomar posse, a desembargadora recebeu membros da diretoria da AMPB, ouvindo com muita simpatia e atenção os pleitos apresentados. Em seu discurso de posse, a presidenta fez questão de citar o trabalho associativo, além de citar mudanças por nós almejadas, como a diminuição da diferença de subsídios entre entrâncias.

Logo após sua posse, fomos recebidos pela desembargadora, que frisou a intenção de manter uma rela-

ção estreita com a AMPB, buscando ser parceira no sentido de atender nossos pleitos, reconhecendo que a Associação atua sempre pelo desenvolvimento do Poder Judiciário.

No rumo da democratização, fo-mos à Brasília, onde visitamos os Sena-dores paraibanos Vital do Rêgo e Cás-sio Cunha Lima, com quem tratamos sobre o projeto que tramita naquela Casa, acerca de eleição dos órgãos di-retivos dos Tribunais de segundo grau.

No início do ano, realizamos re-união para desenhar o planejamento estratégico de nossas atividades. Alcan-çamos ainda algumas conquistas que beneficiam os colegas aposentados e as pensionistas. Todos os detalhes podem ser conferidos em notícias veiculadas neste informativo.

Aproveito para alertar aos cole-gas sobre dois importantes eventos que realizaremos em breve. Convido todos para o festejo junino que realizaremos no próximo dia 7 de junho, no Clube

dos Magistrados. Providenciaremos o melhor do forró e de comidas típicas da época junina, e esperamos os colegas e seus familiares para ani-mar nosso evento.

Estamos programando ainda o XVIII Encontro de Magistrados Paraibanos, que deve ocorrer nos dias 9 e 10 de agosto, em João Pes-soa. Firmaremos uma parceria com a Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra 13) e com a Associação dos Juízes Fe-derais do Brasil na Paraíba (Ajufe-PB) para que, durante o Encontro, ocorra o lançamento da campanha Diretas Já no Poder Judiciário. To-dos os colegas estão convidados para este grande acontecimento, que reunirá a magistratura de toda a Paraíba.

Estamos Juntos!Juiz Horácio MeloPresidente da AMPB.

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democratização

Magistrados da Paraíba parti-ciparam em Brasília de mobiliza-ção em defesa de eleições diretas no âmbito do Poder Judiciário. Os juízes Horácio Melo, presi-dente da Associação dos Ma-gistrados da Paraíba, Edivan Ro-drigues, 1º Secretário da AMPB, Marcos Salles, ex-presidente da AMPB, e Ivanoska Maria Esperia da Silva, associada, realizaram visitas aos gabinetes dos senadores paraibanos Cás-sio Cunha Lima e Vital do Rêgo.

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), recebeu os membros da AMPB e mani-festou o seu apoio a aprovação no Se-nado da PEC 15/12. A PEC é autoria do senador paraibano e altera o art. 96 da Constituição Federal para dispor sobre a eleição dos órgãos diretivos dos Tribu-nais de segundo grau.

A comitiva entregou ao senador Vi-tal um documento assinado pelos juízes filiados às entidades de magistrados, em apoio a PEC Nº15 de 2012. Eles também parabenizaram Vital pela atuação em Bra-sília em favor da Paraíba.

No encontro eles relataram detalhes da campanha apoiada pela AMPB que visa reforçar a importância da aprovação de duas Propostas de Emenda à Constitui-ção (PECs), que dispõem sobre a partici-pação de juízes no processo de escolha de seus representantes assim como igua-la a todos os desembargadores o direito de disputar a administração nas Cortes de Justiça do país.

No Senado, tramita a PEC nº 15/2012, de autoria do senador Vital do Rêgo, en-quanto que na Câmara dos Deputados, tramita a PEC nº 187/2012, de autoria do deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT)

No encontro com Vital, os juízes re-lataram que Associação dos Magistra-dos Brasileiros (AMB), defende eleições diretas nos Tribunais de Justiça do país, contando inclusive, com o apoio de de-sembargadores mato-grossenses. Eles

Articulação junto ao Senado por Eleições Diretas nos Tribunais

contaram ao senador que a Frente pre-tende inovar dentro da Justiça brasileira, fazer com que ela seja mais célere, para que ela possa atender ao cidadão, afirma o deputado mato-grossense. Nesse sentido, a campanha “Diretas Já no Poder Judiciário” deve transformar a Justiça brasileira. A ideia é fazer uma campanha em todos os Estados antes de votar no Congresso Na-cional, com apoio de todos os juízes esta-duais perante as bancadas de cada Estado,

A Proposta de Vital altera o art. 96 da Constituição Federal para dispor sobre a eleição dos órgãos diretivos dos Tribunais de segundo grau. O texto dá nova redação permitindo que juízes, por meio de voto direto e secreto, escolham os membros dos órgãos diretivos das Cortes de Justiça no país presidente e vice-presidente - para um mandato de dois anos, com exceção dos cargos da Corregedoria. Atualmente, o voto é permitido apenas aos magistrados de segundo grau, ou seja, aos desembar-gadores.

Durante a reunião também foi discutida a questão da PEC do ATS. Vital foi convi-dado pelos juízes a participar da campanha das eleições diretas na Paraíba.

Vital disse que já está analisando a ma-téria com cuidado e deve colocar em pau-ta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele disse que sempre defendeu me-didas mais saudáveis para um Judiciário que caminha para a modernidade. “Sou a favor da ampliação dos elegíveis porque essa medida abre o leque na escolha dos nossos representantes, fazendo-a de for-

ma mais adequada”, pontuou. Além disso, “prever a participação dos juízes nesse processo de escolha garante que, de fato, haja democracia no Judiciário”.

O senador indicou, inclusive, que seria oportuna a visita do presidente da AMB, desembargador Nelson Calandra, para discussão da matéria e do possível rela-tor a ser indicado.

O senador Cássio Cunha Lima tam-bém recebeu os juízes da AMPB em seu gabinete, em Brasília. Durante o encon-tro foram tratados assuntos de interesse da magistratura, proposituras de PEC de objetivação dos critérios (merecimento e antiguidade) para TRE e TSE; retorno do ATS, Eleições Diretas e recomposição justa dos subsídios, entre outros assuntos.

Para o 1º secretário da AMPB, juiz Edivan Rodrigues, “o senador Cássio se mostrou sensível com as causas e pro-postas apresentadas, portanto, a reunião foi muito produtiva”.

No mesmo dia, 20 de março, presi-dentes de diversas associações afiliadas à AMB, estiveram com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Edu-ardo Alves (PMDB-RN). Os magistrados foram apresentar a campanha “Diretas Já no Poder Judiciário”, bandeira defendida pela AMB e associações filiadas que está em tramitação na Câmara dos Deputa-dos por meio da PEC nº 187/2012 e no Senado pela PEC nº 15/2012.

*Algumas informações e a foto creditada são da As-sessoria de Imprensa do senador Vital do Rêgo.

Senadores receberam os magistrados em seus gabinetes

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atenção

A Associação dos Magistrados da Paraíba informa que entrou em con-tato com o setor de precatórios do TJPB, solicitando acesso à ata da ins-peção realizada pelo CNJ. O presi-dente da AMPB informa que o setor jurídico da Entidade fará uma análise do documento para tomar as medi-

As partes de processos que tra-mitam na Justiça Estadual, em casos de concessão do benefício da assistência jurídica gratuita, passarão a contar com serviços de peritos, tradutores e intér-pretes custeados com os recursos do Tribunal de Justiça da Paraíba. A decisão foi firmada com a aprovação da Re-solução nº 3/2013 do TJPB, aprovada na sessão do Pleno realizada no dia 16 de janeiro. A destinação de recursos orça-mentários do Fundo Especial do Poder Judiciário para o pagamento de hono-rários periciais foi uma propositura da Associação dos Magistrados da Paraíba, em requerimento formulado em maio de 2010 (Processo Administrativo nº 278.410-6).

Para a AMPB a iniciativa vai “destra-var” a solução de vários processos e conflitos que esperavam pela produção de provas periciais, viabilizando maior rapidez às demandas que envolvem a população carente, no ensejo de se promover o adequado atendimento das novas e maiores demandas da socie-dade. A resolução atende a demandas no âmbito da Justiça de 1º e 2º graus.

das judiciais cabíveis, caso necessário. “Encaminhamos ofício ao presi-

dente da Associação dos Magistrados Brasileiros, solicitando que seja dis-ponibilizado, após aprovação do Con-selho de Representantes, participação do setor jurídico da AMB para, em con-junto com o corpo jurídico da AMPB,

adentrar com medida judicial acerca da ingerência evidenciada do Con-selho Nacional de Justiça no que concerne aos precatórios do Estado da Paraíba, atendendo os interesses da magistratura deste local”, regis-trou Horácio Melo.

Tribunal de Justiça aprova resolução que beneficia população carente

Uma antiga preocupação da magis-tratura com o atraso que a produção da prova pericial vinha causando aos processos, principalmente no tocante ao seu custeio, levou a AMPB a formu-lar o já citado requerimento. “Levamos também em consideração o princípio constitucional de acesso do cidadão ao Poder Judiciário e o dever de pres-tar assistência judiciária integral e gra-tuita aos carentes (incisos XXXV, LV e LXXIV do art. 5º da CF)”, afirmou o juiz Horácio Melo, presidente da Asso-ciação dos Magistrados da Paraíba.

“Sem dúvida, derrubamos um dos fatores que impediam uma tramitação regular de feitos cíveis e de família, que era a produção da prova técnica, seja em razão de seu custo, quase sempre elevado para os necessitados, seja em razão da falta de órgãos estatais aptos a realizar esse tipo de serviço sem gas-tos ao litigante desvalido”, comemorou o representante da categoria paraibana.

Na prática, o pagamento dos hono-rários será efetuado mediante deter-minação do Presidente do Tribunal de Justiça, após requisição expedida pelo

juiz da causa, expressando o reconheci-mento do direito à justiça gratuita.

Será instituído um cadastro de geral de profissionais, organizado e mantido pelo TJPB, destinado ao credenciamen-to de peritos, tradutores e intérpretes no âmbito do Poder Judiciário da Paraí-ba. Os profissionais serão cadastrados através do preenchimento de formu-lário que será disponibilizado no site do Tribunal. Quando existir a designação de algum juiz, o credenciado será notifi-cado pelo Tribunal através de e-mail. Os honorários dos peritos também foram determinados pela Resolução nº 3 do TJPB. Os pagamentos só serão efetua-dos após a entrega dos laudos periciais.

A regulamentação da matéria por parte do TJPB também cumpre a Reso-lução nº 127 (de 15 de março de 2011) do CNJ, que considera a necessidade, em muitos processos, de produção de prova pericial para demonstração da procedência da pretensão posta em juízo, bem como a necessidade de ga-rantir o amplo acesso à justiça e a as-sistência judicial gratuita às pessoas que comprovarem insuficiência de recursos.

cidadania

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Planejamento

Em reunião de planejamento estratégico realizada no dia 25 de janeiro de 2013, os membros da Associação dos Magistrados da Paraíba definiram as ações institucionais da Entidade para o anos de 2013 e 2014. Um dos focos do encontro foi a discussão de formas de valorizar e fortalecer o Poder Judiciário, através da democratização da gestão do Tribunal de Justiça, bem como por meio da cobrança de atitude proativa da Associação que representa a luta da categoria nacionalmente, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

“Assumimos o compromisso de re-presentar a magistratura paraibana perante a sociedade, em defesa da valorização do associativismo, da independência dos ma-gistrados e de suas prerrogativas, o que ocorrerá através de uma gestão plural e democrática, a partir de uma organização interna que possibilite a adoção de méto-dos e práticas inovadores, humanizados e eficazes”, registrou o presidente da AMPB, juiz Horácio Melo.

Com relação às condições de trabalho dos magistrados, uma das metas traçadas é a consolidação da Resolução do Mereci-mento, que trata sobre critérios objetivos para a promoção de magistrados. Serão avaliados também critérios para preenchi-mento de vaga de juiz no TRE. A AMPB definiu ainda cobrar investimento e estra-tégias de segurança para juízes e unidades judiciárias, bem como solicitar a construção de novos fóruns no Estado.

Para reforçar a luta pela democratiza-ção do Judiciário, a AMPB continuará a encampar a luta por eleições diretas para escolha de dirigentes de Tribunais. Para acompanhar os pleitos da categoria, bem

como colaborar de maneira mais direta e efetiva com os assuntos de interesse da magistratura, a Associação vai buscar a am-pliação de sua participação nas discussões e acompanhamento de votações no Pleno do Tribunal de Justiça, bem como solicitar assento no Conselho da Magistratura.

“Desde que tomamos posse na AMPB, em agosto de 2012, não encontramos dificuldade alguma em manter o diálogo aberto com a presidência do TJPB, encontrando espaço para dialogar e levar até ao Tribunal os anseios e problemas enfrentados por nossos colegas”, informou Horácio.

Ele revelou, durante a reunião, que apresentou à desembargadora Fátima, an-tes mesmo desta assumir a presidência do Tribunal, requerimentos referentes ao pagamento do retroativo do auxílio-ali-mentação, correção e atualização da PAE, diminuição da diferença de remuneração entre as entrâncias, criação de uma entrân-

cia única, igualdade de direitos entre ma-gistrados ativos e inativos e equiparação da remuneração de assessor de 1º grau com o assessor de 2º grau.

Outro tópico discutido na reunião foi a política associativa em âmbito nacional. Al-guns participantes declararam preocupação com a atual gestão da AMB. “Precisamos fortalecer a luta associativa, a redução ins-titucional da AMB como braço político da magistratura nacional é uma situação preo-cupante”. Horácio declarou também que já há um movimento nacional de oposição à atual gestão e que a preocupação da classe com os rumos do trabalho associativo nacional será tratada na próxima reunião do Conselho da AMB, “a ideia é cobrar comprometimento com os propósitos da classe, clareza de atuação e transparência na gestão”, afirmou o presidente da AMPB.

Com relação ao patrimônio da AMPB, o presidente da Entidade informou sobre os benefícios já realizados na sede de lazer e a intenção de construir novos apartamentos. Ainda com relação ao Clube, ele enfatizou que vai levar adiante a ideia da confecção de carteiras para acesso dos sócios e de-pendentes ao local.

A reunião de planejamento estratégico contou com a participação dos integrantes da Diretoria Executiva, membros do Con-selho Fiscal e do Conselho Deliberativo e diretores e vice-diretores de departamen-tos da AMPB.

Membros da AMPB reunidos para o planejamento

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mesa diretora

Nova presidenta do TJ cita AMPB em discurso de posse e indica redução entre entrâncias

A primeira mulher a gerir o Tribunal de Justiça da Paraí-ba tomou posse no dia 1º de fevereiro, em sessão solene ocorrida no Fórum Cível De-sembargador Mário Moacyr Porto. Maria de Fátima Morais Bezerra Cavalcanti é a de-sembargadora que marca na história do Poder Judiciário estadual, ao ser a primeira mulher a integrar a Corte paraibana, alcançando, agora, o cargo de presidente do TJPB, no biênio 2013-2015.

A nova mesa diretora que assume junto à desembargado-ra Fátima Bezerra é composta, também, pelos desembarga-dores Romero Marcelo da Fon-seca Oliveira (vice-presidente) e Márcio Murilo da Cunha Ramos (corregedor-geral de Justiça).

Durante a solenidade de posse, a desembargadora Fáti-ma Bezerra realizou um dis-curso voltado para as metas de sua gestão à frente do TJ. Ela in-formou que pretende cumprir seu dever com independência, ética, dignidade e espírito pú-blico, adotando os critérios da eficiência e da humanização.

A magistrada afirmou em seu discurso que procurará atingir, como presidenta da Corte de Justiça, algumas me-

tas almejadas pela Associa-ção dos Ma-gistrados da Paraíba, como a equiparação dos cinco por cento entre as entrâncias do Judiciário. “Porque o Judiciário que eu quero é uma institu-ição sem dis-

criminação, hierarquia será ape-nas um item da organização. O Judiciário que desejo é o Judi-ciário da eficiência, da satisfação do dever cumprido”, frisou.

O estabelecimento da dife-rença de remuneração da categoria por entrância no percentual de 5% (cinco por cento) é um pleito que vem sendo encampado pela AMPB em suas últimas gestões. O úl-timo requerimento referente ao assunto foi direcionado ao Tribunal em dezembro de 2012 (ofício protocolo nº 324.630-2, de 03/12/12). No documento, o atual presidente da Associa-ção, juiz Horácio Melo, solicitou que o Pleno do TJPB acatasse o pleito da magistratura parai-bana no sentido de encaminhar Projeto de Lei à Assembleia Legislativa do Estado para al-terar a diferença do percentual de 10% (dez por cento), atual-mente aplicado, para 5% (cinco por cento) entre o subsídio dos juízes da primeira, da segunda e da terceira entrâncias.

“A redução da diferença de entrância é uma tendência na-cional contemporânea, desen-volvendo, com a sua consoli-dação, uma maior atratividade ao ingresso na magistratura estadual, estimulando a per-manência de profissionais dife-

renciados e com excelência na consecução de suas funções”, defende o presidente da AMPB.

Fátima citou outros obje-tivos que, quando cumpridos, significarão conquistas da luta associativa. Dentre eles, a me-lhoria de ambientes de trabalho dos magistrados, com a recu-peração dos Fóruns; a utiliza-ção de um número suficiente e igualitário de servidores para cada Unidade Judiciária, para atender carências nas diversas áreas técnicas e manter a ini-ciativa de dotar todos os juízes com assessores que serão peri-odicamente reciclados.

Outra proposta apresentada pela desembargadora é a de es-timular a adoção de políticas na área do conhecimento acadêmi-co, através da Escola Superior da Magistratura - ESMA, na formação dos magistrados em mestrados e doutorados, com parcerias nas Universidades Es-taduais e Federais.

A des. Fátima revelou ain-da que, “na conceituação de eficiência, teremos ações que priorizarão expandir o Processo Judicial Eletrônico (PJE), infor-matizando as Unidades Judi-ciárias da Região Metropolitana e de Campina Grande. (...) Além de otimizar as rotinas adminis-trativas do Tribunal de Justiça com vistas a dar maior dinamis-mo as ações do Poder Judiciário, implantando, também, um pro-cesso administrativo eletrônico, manuais de procedimentos ad-ministrativos e sistemas infor-matizados de gestão”, falou.

Outra preocupação associa-tiva citada pela nova presidenta do TJPB foi a de “priorizar as áreas sociais de competência do Judiciário, como os setores dedicados à Infância e à Juven-tude e as Varas de Violência Doméstica, dotando-as de me-

lhores condições de trabalho (com sedes próprias e bem aparelhadas) e melhor atendi-mento às partes envolvidas, via nomeações de pessoal multidis-ciplinar que já prestaram con-cursos”.

Por fim, ela confessou o de-sejo de “construir uma gestão baseada na eficiência e hu-manização, com plena e ampla transparência”.

Para Horácio Melo, as ex-pectativas são as melhores pos-síveis: “depositamos confiança na próxima gestão, que conta com um dos integrantes da diretoria executiva da AMPB em sua composição, o colega desembargador Romero Mar-celo, que durante a reunião de Planejamento Estratégico da AMPB fez questão de afir-mar que será um canal de liga-ção entre a classe e o Tribunal, colocando-se à disposição dos colegas para ouvir pleitos e sugestões. Mas não apenas por conta disto, também em virtude da desembargadora Fátima já ter recebido uma comitiva da AMPB antes de sua posse, ou-vindo nossos pleitos com muita atenção e demonstrando inte-resse e vontade em respeitar e manter direitos e prerrogati-vas de nossa classe”, revelou o presidente da Associação.

Outro ponto citado pelo representante da categoria foi em relação ao desembarga-dor Márcio Murilo, empossado como Corregedor Geral de Justiça. “Já fomos convidados para participar de reunião com a Corregedoria, indicando um membro de nossa diretoria, o juiz Edivan Rodrigues, para apresentar os requerimentos associativos e as ideias para melhoramento e desenvolvim-ento do trabalho deste setor do Tribunal”, disse Horácio Melo.

Foto: Ednaldo Araújo

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luta

No dia 27 de fevereiro, a presidenta do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Fátima Bezerra, recebeu mem-bros da diretoria executiva da Associação dos Magistrados da Paraíba. A visita de cortesia teve também o objetivo apre-sentar pleitos da magistratura para a representante da Corte de Justiça. Entre os principais re-querimentos, o estabelecimento, no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Paraíba, de crité-rios objetivos para eleição dos juízes de Direito para a com-posição do Tribunal Regional Eleitoral.

Segundo o presidente da AMPB, juiz Horácio Melo, “a As-sociação solicitou o encamin-hamento de anteprojeto da Res-olução que estabeleça critérios objetivos para escolha de Juiz de Direito para compor o Tribunal Regional Eleitoral deste Estado. Queremos levar a apreciação do Tribunal Pleno o estabeleci-mento de critérios objetivos de escolha no que concerne à inserção do magistrado na primeira quinta parte da lista de antiguidade da mais elevada en-trância”, explica Horácio.

Para a AMPB, “torna-se ne-cessária que a referida regu-lamentação atenda a critérios mínimos, de acordo com as orientações emanadas do Con-selho Nacional de Justiça, quais sejam: sessão pública e apresen-

tação de defesas dos candida-tos, com o fito de preservar as determinações constitucionais aplicáveis a matéria”, enfatizou o presidente da AMPB.

Com o intuito de acelerar o processo de aceitação do pleito da categoria, a AMPB já encaminhou, juntamente com o requerimento, um esboço de anteprojeto de resolução para dispor sobre a eleição dos juízes de Direito para a composição do Tribunal Regional Eleitoral do Paraíba, a teor do Art. 120, § 1º, “b”, da Constituição Federal, “o que foi bem aceito pela desem-bargadora Fátima”.

Os membros da Associa-ção apresentaram ainda um levantamento dos processos administrativos de interesse da magistratura que tramitam no Tribunal, tais como redução de diferença remuneratória entre entrâncias, retroativo do auxílio alimentação, atualização dos va-lores da PAE e pagamento com simetria como Ministério Públi-co, além do pagamento da pecú-

nia, processos de promoção e remoção, segurança para os Fóruns do Estado, apreciação do Pleno do Termo de Cooperação proposto pelo CNJ, entre ou-tros.

Para o 1º Secretário da AMPB, juiz Edivan Rodrigues Al-exandre, “a reunião com a presi-denta do TJPB foi muito produ-tiva, com boa receptividade da desembargadora aos pleitos da magistratura paraibana. Além de ouvir bem as solicitações, a Desembargadora Fátima se mostrou prestativa e também garantiu a participação efetiva de um representante da AMPB na discussão e na construção do orçamento do Tribunal”, comemorou o magistrado.

A desembargadora Fátima Bezerra disse, ao final da visita, que conta com a efetiva partici-pação da AMPB na sua adminis-tração, que teve início no dia 1º de fevereiro. “Fico feliz que as nossas metas e propostas con-virjam para o mesmo objetivo, qual seja tornar o Judiciário mais

célere, eficiente e eficaz na prestação jurisdicional.”, afir-mou.

O presidente da AMPB afir-mou que a Entidade está de portas abertas para contribuir da melhor forma possível com a nova administração do Tribu-nal de Justiça. “Daremos total apoio e confiança na gestão da desembargadora Fátima Bezer-ra”, assegurou.

O juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior, na ocasião, estava acompanhado dos magistrados José Bonifácio de Lima, Edivan Rodrigues Alexandre, Carlos Neves e Maria Aparecida Sar-mento Gadelha, todos mem-bros da Associação. Participa-ram também do encontro o vice-presidente do TJPB e 2º Secretário da AMPB, desem-bargador Romero Marcelo Fonseca de Oliveira; do Ouvi-dor da Justiça, desembargador Fred Coutinho; além do juiz auxiliar da Presidência e ex-presidente da AMPB, Antônio Silveira Neto.

DemocratizaçãoDurante a solenidade de

posse da des. Fátima Bezerra como presidenta do Tribunal de Justiça da Paraíba o desembar-gador Fred Coutinho realizou discurso para saudar a magis-trada em sua nova função. Em sua fala, Fred defendeu a de-mocratização do Judiciário ao

citar a Emenda Constitucional nº 187/2012, que dá nova re-dação às alíneas “a” e “b”, do inciso I, do art. 96, da Constitui-ção Federal, que dispõe sobre a eleição dos órgãos diretivos dos Tribunais do segundo grau.

“Esta iniciativa representa a vontade da grande maioria dos magistrados brasileiros, in-clusive, ratificada pela “Carta

do Pará”, datada de 23 de no-vembro de 2012, decorrente do XXI Congresso Brasileiro da Magistratura”, disse o desem-bargador.

“Os ventos da democracia do Judiciário sopraram e a-dentraram no Congresso Na-cional e se encontram prestes a ingressarem nos Tribunais de Justiça, para, em definitivo,

tremular a bandeira da de-mocracia nas hastes do nosso Poder. Leve daqui a voz, o in-condicional e irrestrito apoio deste desembargador, que ousa acreditar em mudanças! Conte conosco, pois este caminho já percorremos e sabemos dos avanços que o resultado pro-porcionou!”, enfatizou Fred Coutinho.

Desembargadora Fátima Bezerra ouviu com atenção os pleitos apresentados

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reunião

No último dia 19 de fevereiro, o presidente da Associação dos Magistra-dos da Paraíba, juiz Horá-cio Melo, realizou reunião no Fórum Afonso Cam-pos com os magistrados que atuam na região de Campina Grande. O en-contro serviu para pres-tar conta aos associados sobre o trabalho que vem sendo realizado pela AMPB, bem como para ouvir sugestões.

Segundo Horácio, foi apresentado um balanço acerca das realizações e pretensões do trabalho associativo que está sendo desenvolvido. “Informamos sobre a PAE, auxílio alimentação, os projetos para a efetivação da redução entre entrâncias, o acompanhamento dos processos de promoção e re-

Magistrados de Campina Grande recebem presidente da Associação

Homenagem

A Associação dos Magistrados da Paraíba encaminhou ofício ao desem-bargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos no sentido de apresentar seu reconhecimento e gratidão pelo tra-balho prestado pelo magistrado à frente da presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba durante o biênio 2011/2012.

“De forma elegante e atenciosa, Vossa Excelência soube ouvir e atender os reclamos e anseios da Magistratura Paraibana. Os magistrados foram ouvi-dos e tiveram, de forma pioneira, opor-tunidade de interagir diretamente com o comando do Judiciário”, enfatizou o juiz Horácio Melo, presidente da AMPB.

Segundo o representante da ca-tegoria paraibana, a durante a “exitosa gestão de Lincoln”, a participação da magistratura nos processos decisórios foi consolidada, com voz ativa e altiva. “Viveciamos uma nova fase de relaci-onamento, de parcerias estratégicas e união de esforços pelo aprimoramento da funcionalidade da estrutura do Poder Judiciário”, reconheceu Horácio.

Abraham Lincoln é parabenizado por

sua gestão

moção, entre outros informes”, disse o presidente da AMPB.

“Estaremos sempre à disposição dos colegas para prestar contas de nos-sos trabalhos, bem como para ouvir os problemas enfrentados por alguns e ou-vir sugestões para encaminhar ao TJPB ou até mesmo aprimorar nossa luta ins-titucional”, comentou Horácio Melo.

A presidenta do Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio do expediente nº 173 /2013, autuado no Tribunal sob o nº 327.518-3, determinou ao Setor compe-tente do Egrégio Tribunal que promovesse a continuidade do pagamento mensal aos magistrados da quantia mensal referen-te a parcela autônoma de equivalência (PAE), nos mesmos valores pactuados em janeiro de 2013.

Desse modo, a Associação dos Magis-trados da Paraíba encaminhou ofício ao juiz Onaldo Rocha de Queiroga, assessor da presidência do TJPB, solicitando que o mesmo determinasse ao setor com-petente que informe a UNICRED a con-tinuidade dos pagamentos, viabilizando

crédito

Unicred vai antecipar PAE para magistrados da ativa, aposentados e pensionistas

que os magistrados da ativa, aposentados e pensionistas possam optar pela ante-cipação dos valores compreendidos entre fevereiro de 2013 a fevereiro/2015, por meio de operações de crédito próprias.

Neste sentido, em reunião realizada entre representantes da UNICRED e do Tribunal de Justiça da Paraíba, com parti-cipação também da Associação dos Magis-trados da Paraíba, definiu que a coopera-tiva de crédito antecipará o pagamento referente ao período solicitado. Desta vez, aposentados e pensionistas também serão beneficiados com a antecipação, vis-to que o pagamento destes também está ocorrendo diretamente pelo TJPB e não mais pela PBPREV.

Os magistrados interessados, da ativa e aposentados, e as pensionistas podem encaminhar-se ao posto da Unicred que funciona no Fórum Cível da Capital para solicitar a antecipação das parcelas. O atendimento já está ocorrendo desde o dia 13 de fevereiro.

Para realizar o empréstimo da ante-cipação da PAE, é necessária a abertura de conta na cooperativa, devendo-se apresen-tar CPF, RG, comprovante de renda (3 úl-timos contracheques) ou IR, comprovante de residência, se casado certidão de casa-mento, CPF, RG do cônjuge.

Maiores esclarecimentos através dos telefones 3208-2547 ou 3208-2664, falar com Karina Araújo.

Page 9: AMPB Notícias nº 125

Fone: (83) 3513-2000 - Fax: (83) 3513-2001 - www.ampb.org.br - Twitter: @AMPB_magistrado

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Os magistrados aposentados e as pensionistas passaram, desde o mês de fevereiro, a receber o pagamento men-sal da Parcela Autônoma de Equivalên-cia - PAE através de crédito em conta corrente diretamente pelo Poder Ju-diciário, sem a necessidade de repasse mensal dos recursos financeiros para a PBPREV. A decisão do ex-presidente do TJPB, des. Abraham Lincoln, atende a requerimento feito pela Associação

Juízes auxiliares que acumularem Varas receberão gratificação

Em sessão realizada dia 30 de janei-ro, o Pleno do TJPB deu provimento a Agravo Interno de autoria do juiz auxi-liar Leonardo Sousa de Paiva Oliveira (processo nº 999.2012.000852/001), determinando que todo juiz auxiliar que responder por mais de uma Vara

tenha o direito à gratificação por cumu-lação.

A Associação dos Magistrados da Paraíba entrou como parte interessada no processo, visto que o requerimen-to beneficia todos os juízes auxiliares. “Acompanhei ativamente as votações

TJPB atende requerimento da AMPB que beneficia aposentados e pensionistas

dos Magistrados da Paraíba.O presidente da AMPB, juiz Horácio

Melo, informa que o des. Lincoln deferiu pedido da Associação encaminhado ao Tribunal no último dia 24 de janeiro. “O ex-presidente do TJPB baixou Portaria determinando o pagamento da parcela da PAE aos aposentados e as pensioni-stas assim como é feito com os ma-gistrados da ativa, ou seja, através de créditos em conta corrente, realizados,

no Pleno que apreciaram a solicitação do colega Leonardo Paiva, participando das discussões e defendendo o direito destes juízes. A AMPB encampou mais esta luta que agora soma outra conquis-ta para nossa classe”, revelou Horácio Melo, representante da categoria.

diretamente, pelo Poder Judiciário da Paraíba”, explica Horácio.

“É uma vitória associativa significati-va, pois volta a respeitar o princípio de isonomia estabelecido na Constituição. A situação anterior era lamentável, vis-to que o pagamento diferenciado per-mitia uma distinção dentro da mesma categoria, discriminando aposentados e pensionistas”, comemora o presi-dente da AMPB.

a agência “Dreams – Ope-radora de Viagens e Turis-mo”. Informações por meio dos e-mails: [email protected] ou [email protected] ou ainda pelos telefones 0800 604 6300 / (65) 3055-6300 / (61) 2103-9045.

O pacote disponibiliza-do custa, por pessoa: USD 2.100 (apartamento single) ou USD 1.650 (apartamento duplo), incluindo:

Passagem aérea; traslado aeroporto-hotel-aeroporto; visita ao Canal do Pan-amá; 06 diárias no hotel Doubletree by Hilton, com café da manhã; 02 diárias com jantar; tour de compras; entrada show folclórico e jantar; city tour na ci-dade do Panamá.

Entre os dias 7 e 13 de junho, a As-sociação dos Magistrados Brasileiros (AMB) realizará o II Encontro Inter-nacional de Magistrados Aposentados e Pensionistas da AMB. O evento terá como sede o Panamá e pretende dis-cutir o papel dos aposentados e pen-sionistas na magistratura e no Judiciário brasileiro.

O objetivo do evento é congregar os interesses dessas categorias e de ampliar a divulgação de seus direitos e deveres perante a justiça nacional. “Somente por meio da conjugação de esforços e da união de aposentados e pensionistas teremos forças para con-quistar os interesses da magistratura e atingirmos a vitória do ideal da justiça”, destaca a organização do encontro.

As vagas são limitadas. Os interes-sados em participar devem procurar

Forma de pagamento: entrada + 4 parcelas

Saídas de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte (trechos e extras a combinar com a opera-dora).

Documentação necessária: pas-saporte válido e vacina contra febre amarela (10 dias antes do embarque).

Page 10: AMPB Notícias nº 125

10

Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

Balanço

31/12/2012 30/11/2012

31/12/2012 30/11/2012 1. Atividades Fins

Circulante 903.715 914.958 Entradas de Recursos em Caixa 139.702 116.380Caixa e Equivalentes de Caixa 729.504 723.168 (-) Saídas de Recursos de Caixa: 126.045 89.267Contas a receber 174.201 174.401Adiantamentos 10 17.389 = Variação de Caixa: atividades fins 13.657 27.113

Não Circulante (Ativos Fixos) 1.455.558 1.453.881 2. Atividades de Investimentos

Edificações 1.323.645 1.323.645 Aquisição de Ativos Fixos 7.321 0Móveis e Utensílios 270.723 263.402Veículos 43.978 43.978 3. Variação Caixa e Equivalentes de Caixa

Sistemas 10.150 10.150 (1 - 2 = 3) 6.336 27.113

(-) Depreciações (192.938) (187.294) 4. Saldo de Caixa 6.336 -29.590

Saldos iniciais de caixa e equivalente 723.168 571.806Total do ativo: 2.359.273 2.368.839 Saldos finais de caixa e equivalente 729.504 542.216

Circulante 891.642 781.831 31/12/2012 30/11/2012

Contas a pagar 891.589 773.780 1. Receitas do Período 122.123 116.380

Obrigação trabalhista/tributárias 53 8.051 2. Despesas do Período 241.500 94.729

Despesas de pessoal 44.287 26.237Despesas AMB/ANAMAGES/AMAJME 21.898 21.706

Patrimônio Social Despesas com administração 160.590 38.050Superávits acumulados 1.467.631 1.587.008 Despesas de manutençao 8.685 2.998

Depreciações 5.644 5.462Total do passivo: 2.359.273 2.368.839 Despesas financeiras 396 276

1. Para efeito de análise comparativa estamos publicando as demonstrações contábeis de 31/12/2012 com as demonstrações contábeislevantadas em 30/11/2012.

2. A documentação pertinente, inclusive os livros contábeis, encontra-se em sua sede social à disposição para quaisquer análise ou escla-

21.651

Demonstração Fluxo de Caixa - Períodos findos em: 31/12/12 e 30/11/12

Demonstração do Superávit - Períodos findos em: 31/12/12 e 30/11/12.

recimento necessário.

4. A demonstração de fluxo de caixa evidencia uma variação positiva em caixa na ordem de R$ 6.336.3. O resultado mensal apresentou um déficit de 97,75% de sua receita total do mês, em função de gastos com confraternização e outros.

AMPB - Associação dos Magistrados da Paraíba

RELATORIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS - DEZEMBRO/2012: Demonstrações Contábeis

Cabedelo (PB), 09 de abril de 2013

CRC 003042-O2/PB

Balanço Patrimonial levantado em 31/12/2012 e 30/11/2012.

Ativo

Contador Hélio Roberto dos Santos Viégas

Passivo

3. Resultado (1 - 2 = 3) -119.377

30/11/2012 31/10/2012

30/11/2012 31/10/2012 1. Atividades Fins

Circulante 914.958 795.909 Entradas de Recursos em Caixa 99.463 104.969Caixa e Equivalentes de Caixa 723.168 621.036 (-) Saídas de Recursos de Caixa: (2.669) 124.345Contas a receber 174.401 167.501Adiantamentos 17.389 7.372 = Variação de Caixa: atividades fins 102.132 (19.376)

Não Circulante (Ativos Fixos) 1.453.881 1.459.343 2. Atividades de Investimentos

Edificações 1.323.645 1.323.645 Aquisição de Ativos Fixos 0 10.214Móveis e Utensílios 263.402 263.402Veículos 43.978 43.978 3. Variação Caixa e Equivalentes de Caixa

Sistemas 10.150 10.150 (1 - 2 = 3) 102.132 (29.590)

(-) Depreciações (187.294) (181.832) 4. Saldo de Caixa 102.132 -29.590

Saldos iniciais de caixa e equivalente 621.036 571.806Total do ativo: 2.368.839 2.255.252 Saldos finais de caixa e equivalente 723.168 542.216

Circulante 781.831 689.895 30/11/2012 31/10/2012

Contas a pagar 773.780 689.863 1. Receitas do Período 116.380 113.300

Obrigação trabalhista/tributárias 8.051 32 2. Despesas do Período 94.729 97.071

Despesas de pessoal 26.237 24.836Despesas AMB/ANAMAGES/AMAJME 21.706 23.562

Patrimônio Social Despesas com administração 38.050 31.277Superávits acumulados 1.587.008 1.565.357 Despesas de manutençao 2.998 11.519

Depreciações 5.462 5.644Total do passivo: 2.368.839 2.255.252 Despesas financeiras 276 233

1. Para efeito de análise, essas demonstrações contábeis, pertinente a prestação de contas mensal levantadas em 30/11/2012 está sendocomparadas com as demonstrações do mês de outubro, levantadas em 31/10/2012.

2. A documentação pertinente, inclusive os livros contábeis, encontra-se em sua sede social à disposição para quaisquer análise ou escla-

AMPB - Associação dos Magistrados da Paraíba

RELATORIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS - NOVEMBRO/2012: Demonstrações Contábeis

Cabedelo (PB), 01 de março de 2013

CRC 003042-O2/PB

Balanço Patrimonial levantado em 30/11/2012 e 31/10/2012.

Ativo

Contador Hélio Roberto dos Santos Viégas

Passivo

3. Resultado (1 - 2 = 3) 21.651 16.229

Demonstração Fluxo de Caixa - Períodos findos em: 30/11/12 e 31/10/12

Demonstração do Superávit - Períodos findos em: 30/11/12 e 31/10/12.

recimento necessário.

4. A demonstração de fluxo de caixa evidencia uma variação positiva em caixa na ordem de R$ 102.132.3. O resultado mensal apresentou um superávit de 18,6% sobre a receita total.

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“...Sim, Senhor, mas também os cachor-rinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores”

(Mateus 15:27)Estou cansado de ouvir e também

repetir que o “Juiz é um Agente Político” (STF - RE 228.977, Rel. Min. Néri da Sil-veira, julgamento em 5-3-2002, Segunda Turma, DJ de 12-4-2002). Basta dar uma olha em nossa rotina que veremos que as “ideias não correspondem aos fatos”.

Recentemente, um amigo Promotor de Justiça repassou-me um ofício do Pro-curador Geral de Justiça encaminhado a cada um dos membros do Ministério Pú-blico da Paraíba, no qual se especifica a programação de pagamentos de verbas anuais de 2013, além dos pagamentos de conquistas retroativas, nos seguintes ter-mos:

1. FEVEREIRO DE 2013 – Junto ao subsídio, aumento de 5%, com retroativo do aumento a 1° de janeiro de 2013;(in-cluso no salário de fev/2013)

2. MARÇO DE 2013 – Compra de 1/3 de férias não gozadas e reconhecidas pela administração;

3. ABRIL DE 2013 – Pagamento da par-cela da PAE a ativos, inativos e pensionis-tas no valor de R$ 15.000,00;

4. MAIO DE 2013 – Pagamento da 1ª parcela do retroativo do auxílio alimenta-ção, a todos os membros da ativa, no valor de R$ 15.000,00;

5. JUNHO DE 2013 – Pagamento de 1/3 de férias normais a todos os membros da ativa, conforme direito natural do ano;

6. AGOSTO DE 2013 – Redução de entrância de 10% para 8%;

As conquistas acima são, na sua maio-ria, simétricas com as nossas pretensões, ressalvado o item 2, inclusive com a possi-bilidade de fracionamento e venda de dias de férias.

O que nos torna defasados é a falta

Migalhas de DemocraciaPor Edivan Rodrigues Alexandre*

de integração e interação existente no Ministério Público Estadual, de sua cúpula administrativa com os seus membros insti-tucionais.

Notem que não temos, até o momento, nenhuma notícia ou comunicação oficial, acerca da data de nosso pagamento do mês de fevereiro/2013. E o pior, não sabemos se virá com o aumento dos subsídios e seu re-troativo de janeiro, pois a Lei Estadual ainda não foi publicada.

Integramos o Poder, de modo que de-veríamos, no mínimo, conhecer os seus caminhos. Somos como tripulantes, respon-sáveis pela condução do navio, sem, no en-tanto, ter conhecimento da rota.

É deveras importante acentuar o grau de democracia que alcançou o Ministério Público com o processo de democratização e eleições diretas. Resta evidenciado que o órgão “Ministério Público” vem sendo mais bem avaliado, a cada pesquisa, pela socie-dade (legitimidade), enquanto nós somos alvo de uma campanha de enfraquecimento, ocasio-nada em grande parte pela falta de gerenciamento eficiente de nossas ações (morosidade).

O Ministério Público é uma instituição que se consolida e se expande e, como con-sequência, se esquiva melhor das críticas, que para nós cada vez mais se acentuam.

Fica evidente que o único caminho é mesmo a Democratização do Judiciário, com eleições diretas para os dirigentes dos tribunais, nos moldes conseguidos pelo Ministério Público.

É preciso, antes esclarecer, que demo-cracia interna não se resume a apenas ouvir ou abrir canal de interlocução. Democracia, neste sentido, consiste na ideia de participa-ção nas escolhas políticas e da governança.

De forma empírica, pode-se concluir que é bem provável que podemos ter um Planejamento Estratégico, mas ele jamais surtirá os efeitos desejados, pois lhe falta o essencial, o envolvimento dos interessados.

Não pode existir planejamento estra-tégico sem envolvimento dos interessados [stakeholders]. Envolvimento que se reflete na participação e na tomada de decisões.

De que planejamento estratégico esta-mos falando quando convocamos todos os juízes do Estado apenas para ouvir e opinar,

quando não lhes é dado a possibilidade de real participação nos negócios do nosso próprio governo?

Planejamento estratégico exige en-volvimento dos partícipes, especialmente no Poder Judiciário, no qual os juízes não são simples servidores, mas agentes do próprio poder e responsáveis diretos pela implementação de estratégias para consecução das metas.

Se quisermos o avanço almejado, ne-cessário é o engajamento de todos e para tanto, é preciso que exista democratiza-ção de planos, ações e, especialmente, co-municação e transparência.

Recordo da luta da “Mulher Cananéia” (Mateus 15:27). Os cananeus eram anti-gos inimigos dos judeus, mas a mulher Cananéia ao encontrar o Mestre, insistia para que Ele (que tinha vindo para salva-ção dos Judeus) curasse sua filha e Jesus lhe disse: “Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos”. Neste instante, a mulher cheia de fé e sabedoria retrucou o mestre e disse-Lhe: “...Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores”. Jesus ficou espan-tado com tamanha fé e, finalmente, aten-deu o pedido daquela mulher: “Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para con-tigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã”.

Evidenciado o problema, resta aguar-dar que cada um de nós se conscientize da necessidade de empunhar a bandeira da democratização do Poder Judiciário.

Usando o lema proposto pelos incon-fidentes e fazendo a sua devida adaptação: “Democratia Quæ Sera Tamen” – De-mocracia ainda que tardia!

Enquanto a democracia não vem, é acalentar que caiam pelo menos as miga-lhas!

Campina Grande-PB 23/03/2012

*Edivan Rodrigues AlexandreJuiz de Direito Titular da Vara de Entorpecentes- Campina GrandeMembro da 1ª. Turma Recursal – Campina GrandeLicenciado em FilosofiaProfessor de Direito Eleitoral – FACISASecretário da AMPB

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Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

O Direito, ciência eminentemente dinâmica, ostenta como fonte gerado-ra e de maior inspiração os próprios fatos sociais; daí passar, constante-mente, por radicais mudanças e trans-formações, no seu campo exegético e interpretativo.

O que ele não admitia, tampouco agasalhava, no passado; começa a as-sentir, no presente, ante o vertiginoso avanço e crescimento progressivo do conhecimento humano, na sua forma global.

O Decreto-lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, já sintonizado com a reforma da Lei nº 7.209, de 11 de ju-lho de 1984 – Código Penal brasileiro; no seu artigo 124 e ss., faz um minu-cioso estudo do delito do aborto, situ-ando-o como se vê, nos seus artigos e clássicos desdobramentos: a)-aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento; b)-aborto provocado por terceiro; c)-forma qualificada; d)-aborto necessário e e)-aborto no caso de gravidez resultante de estupro.

Desnecessário seria proclamar, que a legislação positiva penal pátria atri-bui a cada uma dessas modalidades de aborto uma expiação própria; algumas delas, em tese, parcialmente abomina-das pelo citado Digesto.

Condicionado a cada caso con-creto e tema em debate, vislumbra o Direito Moderno, contando, para isso, com a imperiosa cooperação da própria Medicina, num elo de indis-sociável interação, avantajada possibi-lidade de remeter a teoria tradicional do aborto ao escaninho do desuso e do esquecimento.

Originário dos E.U.A. e da Europa, têm chegado ao nosso país testes avançados para a detecção de anoma-lias e defeitos genéticos na fase pré-natal; deformidades essas e tais que, começam, já, a revolucionar o universo

O aborto, à luz do Direito moderno* Osvaldo Duda

jurídico brasileiro, na diretriz precisa e segura de que possa admitir-se, dora-vante, a prática do aborto sem qualquer penalização para a mulher que dele faça uso, por iniciativa própria, ou mesmo com o auxílio imprescindível de pes-soa habilitada para o mister, no caso, o próprio médico.

Criminalistas brasileiros, escudados em aprofundados estudos e cansativas pesquisas científicas, na esfera especí-fica de pontificação, conforme publi-cidade ostensiva na imprensa nacional; chegam a enfatizar que “o Brasil entrou na era dos bebês encomendados, isto é, dos fetos examinados ainda no útero da mãe, para a detecção de anomalias genéticas”.

E mais: “o problema, agora, é como fazer com que as gestantes, ou mesmo pais que planejam um filho, cheguem a eles, e o que fazem depois de um exame que indicou uma doença que pode inca-pacitar a futura criança para sempre, ou que a mate em algumas horas, semanas ou meses depois de nascida”.

Finalmente: “nesses diagnósticos pré-matais é possível saber, a partir da 12ª semana da gravidez, os riscos de o feto ter alguns desses problemas”.

“Alguns deles exigem um procedi-mento invasivo – uma agulha ou caté-ter são introduzidos no abdômen da gestante, implicando tudo isso em pro-cedimento de risco pequeno, mas não negligenciável, de aborto”.

Segundo esses mesmos pensa-dores do Direito Moderno, com base e supedâneo da Medicina, o exame mais recente e sem riscos é o da translucên-cia nucal; pesquisa essa consistente na mensuração da nuca da gestante; inde-ferindo-se exatamente dele que uma mulher de 30 (trinta) anos tem 1,6% de ter um filho com alguma anomalia gené-tica – como a síndrome de Down.

Com o advento da translucência nu-

cal e o seu resultante efeito positivo, surgem mais dois testes, numa prova inequívoca de que a matéria colacio-nada à discussão, repercute, não só no campo empírico, mas, sobretudo, no campo prático: o BVS, a biópsia das vilosidades coriônicas e a chamada amniocentese; consoante os quais é perfeitamente possível visualizar-se qualquer “monstruosidade fetal”, ain-da no útero materno; de molde a in-fluenciar diretamente a genetriz a não expurgá-lo ou tê-lo, até porque estanques e sem qualquer valia os diminutos e pequeníssimos instantes de vida do deformado ente.

Para o procedimento de tais testes, objetivando, especificamente, a inter-rupção da gravidez, imperiosa faz-se a prestação jurisdicional, com a postula-ção da parte diretamente interessada, pela via apropriada e eleita do alvará, já concedidos à ordem e número de 350 (trezentos e cinqüenta) pela própria justiça brasileira.

O comportamento social da mu-lher que se vê estigmatizada por tais anomalias e deformidades, visando a paralisação da formação embrio-nária do filho ou da filha defeituosos, não fica à sua mercê, mas da própria Justiça, único órgão com atribuição e competência, em caráter de excepcio-nalidade, de legalizar o fato outrora reputado aético e, por isso mesmo, criminoso.

Os pretórios, na sua modalidade de agrupamentos coletivos, além de os juízos singulares, como se vê, pro-pendem a não mais ergastular aqueles incidentes em tal crime; ante o avanço do Direito Positivo, neste início do Terceiro Milênio.

Matéria, portanto, em pauta, para deslinde e discussão.

*Osvaldo Duda é magistrado aposentado.

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camPanHa

Donativos são entregues à instituição que acolhe adolescentes em situação de risco

A Fundação São Padre Pio de Pi-etrelcina, instituição que atualmente acolhe 7 adolescentes, juntamente com seus filhos, que foram encaminhadas pelos Juízes da Infância e Juventude da Paraíba, recebeu donativos arrecada-dos entre os magistrados paraibanos, por meio de campanha realizada pela Associação dos Magistrados da Paraíba.

O local beneficiado trata-se de uma instituição de acolhimento temporário para adolescentes em situação de risco, em especial aquelas que já são mães ou que estão grávidas. O trabalho é coordenado pelo Padre George, pároco da Comunidade Filhos da Misericórdia, com o auxílio de missionárias. O objetivo é zelar pelo bem-estar dos acolhidos, dando continuidade ao seu desenvolvimento de forma plena e trabalhando para o restabelecimento dos vínculos familiares.

Segundo a juíza Israela Cláudia da Silva Pontes Asevedo, que recebeu a incumbência de fazer a entrega, “a esco-lha desta Fundação ocorreu em

razão dos itens doados (fraldas, leite e brinquedos), serem úteis para o tra-balho desenvolvido na instituição”.

“As doações foram recebidas com bastante alegria pelas missionárias responsáveis, que muito nos agra-deceu, destacando a importância de atos como este para o desenvolvi-mento do trabalho deles”, comentou Israela. “As adolescentes atendidas também ficaram muito alegres com a nossa visita”, completou. A visita ocorreu no último dia 14 de março. A Fundação Padre Pio funciona na cidade de João Pessoa.

Cadastro de instituiçõesIsraela Pontes levantou a ideia de

se fazer um cadastro de instituições para que a AMPB possa conhecer o trabalho delas e as necessidades de cada uma, “a fim de melhor distribuir as doações ar-recadadas em futuras campanhas entre os magistrados”, verificou. “Até o mo-mento, só o colega Kéops Vasconcelos, juiz de Campina Grande, indicou a “Casa de Apoio à criança Desamparada - Nosso

Lar”, que funciona na cidade de Espe-rança”, afirmou Israela Pontes.

A magistrada reforça a solicitação entre os associados da AMPB, a fim de que indiquem instituições que desen-volvam trabalhos sociais para o devido cadastramento na AMPB. O magistrado deve ligar para a Associação (83-3513-2000, falar com Juliana) e fornecer os dados do local que possa receber os donativos (nome, endereço, telefone, responsável e sua atuação).

Único juiz do Brasil piloto de motove-locidade inscrito na CBM (Confederação Brasileira de Motovelocidade), o magis-trado paraibano Bartolomeu Correia Lima Filho representou muito bem sua classe entre os amantes deste esporte, vencendo a primeira etapa do campeonato Racing Day Nordeste, que foi realizada no autó-dromo Internacional Airton Senna, em Ca-ruaru (PE), no último dia 17 de março. Bar-tolomeu concorreu na categoria 250/300 CC original.

A competição é dividida em 4 etapas e reúne pilotos de todo o país. O juiz Bartolomeu Correia pretende participar das próximas etapas, “já que com esta

esPorte

vitória tenho grandes condições de levar o campeonato”, afirmou. O amor pelo hobby vai além disto, “espe-ro competir ainda na Copa 300, campeonato nacional que acontece em Interlagos, São Pau-lo”, completa.

O magistrado lem-bra ainda que foi vice-campeão do campe-onato 2011 Racing Day Nordeste, também na categoria 250/300 CC.

Juíza Israela Pontes efetuou a entrega

Juiz comemora vitória no pódium

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A magistratura paraibana mos-trou toda a sua irreverência

durante os três dias de carnaval pro-movidos pela Associação dos Ma-gistrados da Paraíba, a contar pela alegria extasiante do público que prestigiou o evento.

As pessoas que compareceram à animada festa carnavalesca pro-movida no Clube dos Magistrados puderam aproveitar os shows da banda “Samba do Bom”, que se apre-sentou no domingo (10 de fever-eiro) e da Orquestra “Beleza Pura”, que comandou o som com muitas marchinhas, frevos, axé, pagode e samba na segunda e na terça de car-naval (dias 11 e 12).

“Uma finalidade de nossa gestão é promover o entretenimento dos colegas em nosso espaço asso-ciativo de lazer, sobretudo em datas festivas, como o período carnavale-sco”, lembra Horácio Melo, presi-dente da AMPB. “Acredito que alca-nçamos o objetivo com este evento, que trouxe muitos magistrados e fa-miliares para o Clube, aproveitando de forma segura e entre amigos esta alegre festa”, disse o juiz.

RecreaçãoAssim como todo o período

de verão, a AMPB disponibilizou em seu clube de lazer recreadores e animadores para entreter as crian-ças. Enquanto os filhos e netos de nossos associados se divertiam com muitas brincadeiras, os pais estavam tranquilos para aproveitar a festa.

sucesso

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céleres aniversariantes

Abril

Maio

03 Edivan Rodrigues Alexandre05 Renata Barros de Assunção07 Hígia Antônia Porto Barreto08 Clara de Faria Queiroz09 Adriana Barreto Lóssio de Souza09 Raiff Fernandes de C. Júnior10 Wilma Farias Ximenes (pensionista)10 Falkandre de Souza Queiroz10 Eronildo José Pereira11 Amaury Ribeiro de Barros12 José Hermano Guerra14 José Bonifácio Lima Lobo14 Arnóbio Alves Teodósio15 João Jorge de Medeiros Tejo17 Isabelle Braga Guimarães19 Vanessa Andrade Dantas21 Gilberto Rolim de Moura21 Octanny Pereira Batista23 Boanerges Chaves Maia23 Ana Carmem Pereira Jordão25 Maria dos Remédios Pordeus Pedrosa Sarmento26 Rita de Cássia Martins Andrade26 João Antônio de Moura26 Ana Amélia Andrade Alecrim Câmara26 Adriana Lins de Oliveira Bezerra28 Magnogledes Ribeiro Cardoso28 Elio de Almeida Santa Cruz30 Mário Lucio Costa de Araújo31 Marcos Antônio Souto Maior

02 Andréa Costa Dantas Botto Targino03 José Gutemberg Gomes de Lacerda04 Jarismar Gonçalves Melo06 José Irlando S. Machado07 Vandemberg de Freitas Rocha08 Cláudia Evangelina C. F. de Franca11 Andressa Torquato Silva13 Giuliana Madruga Batista de Souza14 Eduardo José de Carvalho Soares15 Renata da Câmara Pires Belmont15 Gustavo Procópio B. de Melo16 Anyfrancis Araújo da Silva16 Henrique Jorge Jácome de Figueiredo16 Antônio Rudmacy F. Sousa16 João Batista Vasconcelos18 Érica Tatiana S. Amaral Freitas18 Michel Rodrigues de Amorim19 Luiz Gonzaga Brandão21 José Célio de Lacerda Sá21 Silvana Carvalho Soares22 Silvio José da Silva22 Gilson Farias de Araújo23 Almir Carneiro Fonsêca Filho24 Onildo Cavalcanti Farias25 Raphael Carneiro Arnaud26 Nilson Bandeira do Nascimento26 Leandro dos Santos26 José Luciano Gadelha27 Ely Jorge Trindade28 Antônio Pinto Sobrinho29 José Xavier de Oliveira29 Gutemberg Cardoso Pereira30 Creuza Beltrão Moreira (pensionista)30 Gustavo Leite Urquiza

Prata da casa

A juíza Higyna Josita Bezerra Simões de Almeida é uma das autoras de textos que foram publicados na Revista da Escola Nacional da Magistratura (ENM) – Ano VI – Novembro de 2012. A magistrada paraibana teve duas teses e uma monografia publicadas: “Educação para formação de juízes-gestores: um novo paradigma para um Judiciário em crise” (Monografia); “Efetividade do acesso à Justiça: criação obrigatória de juizados da violência doméstica e familiar contra a mulher” (tese) e “Papel das escolas na formação do magistrado: curso obrigatório de gestão jurisdicional” (tese).

Jogos Nacionais

A cidade de São Paulo será a sede dos VI Jogos Nacionais da Magistratura. O evento, promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), acontecerá entre os dias 17 e 20 de abril. Os jogos reunirão magistrados de todo o país.

Ouvidoria

A primeira Ouvidoria de Justiça do Poder Judiciário da Paraíba foi instalada no dia 13 de fevereiro, em sessão administrativa do Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba que, na mesma ocasião, empossou o desembargador Fred Coutinho no cargo de ouvidor judiciário e o desembargador José Ricardo Porto como suplente. O órgão foi criado pela Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado (Loje) e já entrou em funcionamento, sendo um novo canal de comunicação direta entre o cidadão e o Poder Judiciário estadual.

Pecúlio

No último dia 27 de março, a AMPB realizou sorteio para definir beneficiário do pecúlio associativo. O contemplado foi o magistrado Fabiano Moura de Moura. Fabiano era o associado de nº 111 na lista de participantes do pecúlio da AMPB, essa contribuição foi a relativa ao mês de janeiro de 2013. Também foi efetuado mais um pagamento do pecúlio, desta vez por ordem de antiguidade, referente à contribuição do mês de fevereiro de 2013. O beneficiado foi o magistrado aposentado Humberto Cavalcanti de Melo. A relação atualizada dos integrantes do pecúlio, por ordem de antiguidade, encontra-se na área restrita do site da AMPB.

Homenagem

O presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, juiz Horácio Melo, e a diretora do Fórum Affonso Campos, juíza Ana Christina Soares Penazzi Coelho, participaram de evento comemorativo aos 181 anos da Polícia Militar da Paraíba, realizado em Campina Grande, no último dia 19 de fevereiro. A solenidade aconteceu no Teatro Municipal Severino Cabral. Diversas autoridades da corporação e do Governo do Estado participaram da homenagem.

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cultura Palavra certa cine-justiça

livros

Prof. TRINDADE Renato FÉLIX

Baião em Crônicas – Autor: Juiz Onaldo Rocha de Queiroga. Editora “Prazer de Ler”. O livro traz uma abordagem sobre a vida e a obra de Luiz Gonzaga, desde o nascimento do artista, internacionalmente conhecido como o “Rei do Baião”: desde o seu nascimento no Sítio Caiçara, Exu (PE), passando pela infância, adolescência, sua saída do Exu, inclusive exemplificando o motivo, os dez anos de serviço militar no Exército brasileiro, sua baixa na citada carreira militar, a chegada ao Rio de Janeiro, o início de sua vida profissional junto a RCA Victor e nas rádios Nacional e Tamoio.

Quem assistiu ao filme ‘Lincoln’ viu a saga de um presidente para fazer uma lei ser aprovada. Não uma lei qualquer, mas uma que mudaria a história dos Estados Unidos: a lei que aboliria de vez a escravatura. Não foi um decreto que libertou os escravos, mas uma acirrada batalha legislativa, que incluiu até troca de favores por parte de um governante que costuma ser retratado acima do bem e do mal.

O filme se concentra nos poucos meses em que Abraham Lincoln trabalhou arduamente nos bastidores para fazer a lei passar no congresso. Não era fácil. A oposição era forte e Lincoln tinha que aproveitar o ambiente dramático da Guerra da Secessão. O conflito estava já no final, mas terminá-lo significaria abdicar das chances da aprovação da lei. Um conflito ético difícil.

Uma das melhores cenas coube não ao fenomenal Daniel Day-Lewis, vencedor do Oscar por sua atuação, mas a Tommy Lee Jones, como o radical líder republicano. Convencido por Lincoln a domar sua postura para algo mais palatável e, assim, fazer passar alguma coisa ao invés de nada, ele dá uma aula de retórica ao negar sem negar seus ideais no plenário do congresso.

Sobre Day-Lewis, o que dizer que já não tenha sido dito? O homem é um assombro. Sua cena em que pressiona os assessores para que consigam os votos necessários á aprovação da emenda constitucional é nada menos que brilhante. O filme é uma observação delicada e eficiente de como as coisas funcionam nos bastidores da política.

LincolnIntriga de bastidores

A cultura de seminários e a ditadura militar de 64 colocaram na cabeça do brasileiro um purismo em excesso, em relação à Língua Portuguesa. Rubem Braga traduz muito bem esse “regrismo” inútil, na crônica “Nascer no Cairo, ser fêmea de Cupim”, que desde já indico como leitura indispensável ao meu leitor.

De modo que há certos “erros” que, com o tempo, deixaram de sê-los, mas que a turma da decoreba e do “regrismo” ainda questiona; sobretudo aqueles que não conhecem a língua, mas são adeptos do Português de almanaque e do Português das “fincadas”.

Certa vez, encontrei um sujeito escandalizado com uma então propaganda da Caixa: “Vem pra caixa você também.”

Ora, há uma diferença entre língua e linguagem. Uma peça publicitária tem que levar em conta o contexto de oralidade. “Venha pra caixa você também” (que seria o correto, pela língua- padrão) nem soaria bem e nem teria o ritmo agradável alcançado pela propaganda.

O que esses puristas deviam aprender é que existe língua e linguagem. A língua é uma só: língua-padrão; as linguagens são diversas, dependendo da região, grupo social, objetivo da mensagem, etc.

Não nos esqueçamos de que Chico Buarque de Hollanda, sem dúvida o maior poeta contemporâneo brasileiro, conhecedor profundo da língua e das linguagens, diz, em “Quem te viu, quem te vê”:

“Hoje o samba saiuProcurado vocêQuem te viuQuem te vê...”“O quê? Misturar terceira pessoa com segunda? É um crime!” – diria o purista

de plantão.Só que o “eu lírico” do poema se refere a um sambista falando com a namorada;

nada mais natural que usasse o cotexto de oralidade.Outra coisa que está “fora de moda” é a distinção entre “este” “esse” e flexões.

Usa-se, atualmente, “este”, “esse”, “esta”, “essa”, indistintamente; salvo, é claro em documentos e redação oficial.

Onde ou aonde?Pela língua- padrão, onde indica situação estática e aonde, situação dinâmica.Por exemplo:Você mora onde?Você vai aonde?Atualmente, não mais se faz a diferença.Não nos esqueçamos de que até os neoclássicos (século XVIII) não fizeram a

distinção. Diz Cláudio Manuel da Costa:“Nize, onde estás?Aonde? Onde? Aonde?”Por fim, mas não por último, a questão da colocação pronominal.Ora, a nossa língua é portuguesa. O português nos impôs muita coisa que hoje

não tem mais sentido obedecer no Brasil (opa! Era para eu escrever há, e não, tem). Uma delas é aquela regra inútil que diz que não se pode iniciar frase com pronome oblíquo átono, alvo de gozação de um célebre poema de Oswald de Andrade (“Pro-nominais”).

Seja sincero, meu caro leitor, qualquer que seja seu grau de instrução:Você diz: “Me dê aí esse livro, ou “Dê-me aí esse livro?”A segunda forma é a mais usada, em qualquer classe social e entre pessoas de

quaisquer níveis de instrução.Pergunta-se:Por que está errado dizer: “Me dê aí esse livro?”Não há qualquer explicação lógica; e o que não tem explicação lógica não deve

ser levado em conta.Aliás, até na redação escolar, esse tipo de construção vem sendo aceito, desde

que, é claro, o aluno não demonstre desconhecimento total da língua e use com frequência e sem objetivo.

Agora, para finalizar, uma advertência:Essa “abertura” na língua, conquistada pelos modernistas, não deve ser usada

como justificativa para erros crassos e desrespeito à língua- padrão. Essa de dizer que a gente deveria escrever como fala e o que importa é “se comunicar” é desculpa de ignorantes e preguiçosos. É claro que não posso desrespeitar estruturas básicas da língua como, por exemplo, concordância. Não está certo (e nunca estará!): “Os livro estão na mesa”; “A gente fomos”; “A turma foram”.

Como já disse, a língua é um padrão; é preciso um padrão que unifique a fala, no país; a linguagem sofre variações, pelas razões ditas anteriormente.

Se não houvesse a língua padrão, como haveriam de se entender um gaúcho e um sertanejo nordestino?

Não é certo que cada um falando como quer haja comunicação. E encerro minha coluna com uma prova disso:

No Maranhão, “hum, hum” quer dizer sim; aqui na Paraíba. “Hum, hum” quer dizer não. Uma irmã minha, quase demitia, logo que foi morar no Maranhão, uma empregada doméstica, porque chegou cansada do trabalho e perguntou àquela:

Você preparou o almoço?- Hum, hum.Com a calma que lhe é peculiar, exclamou:- O quê? Não preparou por quê? Preparou ou não preparou?- Hum, hum.Depois de muita briga, ambas descobriram que “hum, hum” tinha significados

diferentes nos dois estados.

Purismo em excesso