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Informativo da Associação dos Magistrados da Paraíba referente aos meses de julho e agosto de 2013.

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Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

Declarada de utilidade pública pela Lei nº 2.756, de 05 de janeiro de 1962, publicada no DOE em 09/01/62.

BIÊNIO: 2012/2014: Gestão Magistratura Valorizada e Independente

Exped

iente DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior l Vice-presidente: Juiz José Bonifácio Lima Lobo l 1º Secretário: Juiz Edivan Rodrigues

Alexandre l 2º Secretário – Desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira l 1ª Tesoureira: Juíza Maria Aparecida Sarmento Gadelha l 2º Tesoureiro: Juiz Carlos Neves da Franca Neto l CONSELHO DELIBERATIVO: 1º Membro: Juiz Antônio Silveira Neto l 2º Membro: Juiz Alexandre Targino Gomes Falcão l 3º Membro: Juiz Adilson Fabrício Gomes Filho l 4º Membro: Juiz Max Nunes de França l 5º Membro: Juíza Renata Barros Assunção l SUPLENTES DO CONSELHO DELIBERATIVO: 1º Membro: Juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues l 2º Membro: Juiz Alexandre José Gonçalves Trineto l 3º Membro: Juiz Henrique Jorge Jácome de Figueiredo l 4º Membro: Juiz Francisco Néris Pereira l 5º Membro: Juiz Cláudio Pinto Lopes l CONSELHO FISCAL: 1º Membro: Juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lyra l 2º Membro: Juiz Edailton Medeiros Silva l 3º Membro: Juiz Geraldo Paulino da Costa l SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL: 1º Membro: Juiz José Gutemberg Gomes de Lacerda l 2º Membro: Juíza Leila Cristiani Correia de Freitas e Sousa l 3º Membro: Juiz Fábio José de Oliveira Araújo l Diretor do Departamento de Comunicação: Juiz Leonado Souza de Paiva Oliveira l Colaboradores desta edição: Jornalista Renato Felix, Professor Trindade e Juiz Edvan Rodrigues. Os artigos assinados publicados neste jornal não refletem necessariamente o entendimento da AMPB, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Home-page: www.ampb.org.br

Twitter: @AMPB_magistrado

Facebook: ampb.magistrados

Produção Editorial:Jaqueline Medeiros dos SantosDRT-PB 1253Contato: [email protected]ção:Luciene Maria Cantalice

Fala do Presidente

Pesar

O desembargador aposentado Almir Carneiro da Fonseca faleceu no último dia 21 de agosto, em João Pessoa, aos 84 anos de idade. O magistrado foi presi-dente da Associação dos Magistrados da Paraíba por duas gestões, de 1976 a 1980. Fez reformas na sede de lazer da Entidade, dedicando atenção especial às instalações do clube, adquirindo, inclusive, um terreno que possibilitou a expansão do local. Além de não ter medido esforços junto ao Go-verno do Estado, pelas melhorias salariais de sua classe.

O desembargador Almir também foi o trigésimo presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, exercendo a presidência da Corte entre os anos de 1983 e 1985.

“Seus ensinamentos e sua contribuição ao Poder Judiciário paraibano são incomen-suráveis. Além de um magistrado admirável por sua exitosa jornada profissional, foi um homem que lutou pelos direitos de seus colegas, atuando na luta associativa, em busca de direitos e prerrogativas dos juízes deste Estado. Seus exemplos nunca deixarão apagar sua presença na memória dos que fazem o Tribunal de Justiça deste Estado”, revelou Horácio Melo, atual presidente da AMPB.

Filho de Araruna, no último mês de dezembro, Almir Carneiro recebeu uma homenagem do TJPB, durante o evento de instalação da Vara daquela comarca, com a aposição de fotos na galeria do fórum. Du-

rante este evento, muitos parabenizaram Almir Carneiro, principalmente pelas inú-meras contribuições do Judiciário, entre elas, a criação da Esma. A homenagem ainda contemplou os desembargadores aposentados Leôncio Teixeira Câmara e Manoel Paulino da Luz, também filhos da terra.

Almir Carneiro da Fonseca deixa seu legado firmado no Judiciário da Paraíba, sobretudo por ter um filho que seguiu seus passos, o juiz Almir Carneiro da Fon-seca Filho.

Diletos (as) colegas,

Estamos entregando a nossos asso-ciados mais uma edição de nosso infor-mativo impresso, que trás um relatório de nossas atividades realizadas nos últi-mos dois meses.

É importante verificar que as ações desenvolvidas no dia a dia de nosso trabalho devem ser acompanhadas pe-los colegas, a fim de valorizar e, sobre-tudo, avaliar a gestão institucional que vem sendo realizada.

Realizamos visitas a diversas comar-cas do Estado recentemente. Oportu-nidades que proporcionaram um diálo-go aberto e enriquecedor com muitos de nossos juízes. Reconheço que estes encontros são fundamentais para co-nhecer de perto as reivindicações da magistratura, embasando nossos re-

querimentos e fortalecendo a atuação no sentido maior de nossa Entidade, a valo-rização da magistratura e melhorias nas suas condições de trabalho.

Realizamos recentemente uma re-união com o presidente do Sindifisco, na qual tratamos sobre o pagamento de precatórios. Reiteramos nossa parceria, o sentido de buscar solução célere para agilizar o pagamento desta dívida comum a integrantes das duas categorias.

Dentre os requerimentos que en-caminhamos ao TJPB, tratamos sobre assento no Pleno do TJPB, licença ma-ternidade, terço de férias de juízes subs-titutos, assessores de juízes para todas as unidades judiciárias, bem como a e-quiparação salarial entre assessores de primeiro e de segundo graus, redução de percentual de diferença de subsídios en-tre entrâncias para 5%.

Neste informativo, os colegas tam-bém poderão conferir um relato so-bre o projeto de segurança utilizado no Tribunal de Justiça do Rio de Janei-ro. Em evento promovido pela AMAE-RJ - Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro – eu e o colega Edivan Rodrigues conhecemos as atividades ali desenvolvidas pela Diretoria Geral de Segurança Institucional do TJRJ, que desenvolveu seu aparelhamento com a finalidade de atuar como órgão centralizador e controlador da segu-rança institucional e pessoal da ma-gistratura fluminense. O que nos deu respaldo para colaborar de maneira prática com a Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Boa leitura!Juiz Horácio Melo

Presidente da AMPB

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ação

Representantes da Associação dos Magistrados da Paraíba, junta-mente com integrantes de Associa-ções de outros Estados, realizaram uma série de encontros com par-lamentares no Congresso Nacio-nal para defender os interesses da magistratura. Eles estiveram com os senadores Renan Calheiros (PMDB/AL), presidente do Sena-do, Vital Rêgo (PMDB/PB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e Blairo Maggi (PR/MT), relator da PEC 53, além de reunirem-se com outros representantes da bancada paraibana no Congresso Nacional.

O presidente da AMPB, juiz Horácio Melo manifestou a políticos a posição contrária da classe paraibana em relação a PEC 53, que retira prerrogativas dos ma-gistrados, prevendo a exclusão da pena de aposentadoria a magistrados e determi-nando que o Estatuto da Magistratura im-plante punições mais severas. Associações de todo Brasil defenderam que a vitalicie-dade é uma garantia da própria sociedade, que merece juízes responsavelmente in-dependentes de pressões para julgar os direitos do cidadão.

Mesmo com os esforços, os senadores não subcreveram as mudanças sugeridas pelas Associações e o Plenário do Sena-do Federal aprovou, no dia 6 de agosto, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 53/2011, que prevê a exclusão da pena de aposentadoria com-pulsória para magistrados. A votação foi possível por meio de um acordo entre as lideranças.

Os representantes associativos segui-rão em defesa da vitaliciedade da carreira, acompanhando a tramitação da matéria na Câmara dos Deputados, trabalhando pela rejeição da PEC 505/2010.

O Movimento Unidade e Valorização (que reúne magistrados que objetivam a mudança completa dos rumos da AMB) formulou uma Nota de Repúdio que foi enviada aos parlamentares, à sociedade e à imprensa. A Nota segue abaixo.

NOTA DE REPÚDIO

Magistrados denunciam novo ataque à Constituição e à cidadania

Os Magistrados brasileiros que inte-gram o Movimento Unidade e Valoriza-ção repudiam mais um ataque à Consti-tuição, à democracia e à independência de julgar, com a tentativa de extinção, por meio da PEC 53, da vitaliciedade dos juízes brasileiros.

O Movimento tem atuado vigorosa-mente no Congresso Nacional pela re-jeição da PEC, ou a sua retirada de pauta para melhor reflexão e debate sobre a matéria, por meio de várias Associações de Magistrados e líderes da magistratura brasileira.

Ao contrário de privilégio, a vitalicie-dade é uma garantia da própria sociedade, que merece juízes responsavelmente in-dependentes de pressões para julgar os direitos do cidadão. Juízes são respon-sáveis por julgar ações que tratam, entre outros, da vida, da saúde, da liberdade e do patrimônio das pessoas. Somente pe-rante a Justiça, o forte se iguala ao fraco. Só entende a importância do juiz quem precisa resgatar ou buscar os seus direi-tos perante o Judiciário.

Mudanças e avanços são necessários e não podem, de forma alguma, enfraque-cer instituições públicas responsáveis pela preservação do Estado de Direito e dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Defendemos a rejeição da PEC 53, como forma de preservar conquistas fun-damentais e consagradas na Carta Magna como cláusulas pétreas, que não podem ser alteradas por emenda constitucio-nal, a exemplo da imparcialidade, inde-pendência e a estabilidade do juiz. Essas são garantias da própria sociedade.

O País foi às ruas por mudanças e avanços e não retrocessos. Desrespeitar e atacar a Constituição não é praticar de-mocracia.

Brasília, 10 de julho de 2013.Juiz João Ricardo dos Santos CostaEx-presidente da Ajuris - Associação

dos Juízes do Rio Grande do SulCoordenador do Movimento Unidade

e Valorização – MUV.FOTOS: Ascom da AMMA e Amatra13

Magistrados mobilizados, em defesa de suas prerrogativas

Movimento no Congresso Nacional, com visitas a parlamentares

O senador paraibano, Vital do Rêgo, também recebeu a comitiva

AMPB em parceria com a Amatra 13, na luta por interesses comuns

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Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

Em sessão ordinária do Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba realizada no último dia 31 de julho, os membros da Corte, por unanimi-dade, prestaram homenagens ao desembarga-dor José Di Lorenzo Serpa, que se aposentou no início do mês de agosto.

Na ocasião, os desembargadores destaca-ram, com palavras de afeto e gratidão, a marca do magistrado, como sendo um homem que sempre soube fazer e conservar amigos, além de relembrar fatos da carreira do homenagea-do, que não compareceu a sessão; o estado de saúde e emocional do desembargador não lhe permitir participar das honrarias.

“Homem das letras, da sua família, con-victo em sua religiosidade, é o que, dentro do contexto bíblico, se poderia chamar de um homem de paz”, afirmou o vice-presidente do TJPB, desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira. “Serpa retoma, com a apo-sentadoria, a sua cidadania plena. Vai desfrutar o prêmio dos longos anos de trabalho dedi-cado à Justiça, ao Estado paraibano e brasileiro e à sociedade”.

Também se pronunciaram em homena-gem a Serpa os desembargadores Marcos Cavalcanti de Albuquerque, Márcio Murilo da Cunha Ramos, Saulo Henriques de Sá e Bene-vides, Leandro dos Santos, José Ricardo Porto e Fred Coutinho e o juiz convocado Aluízio Bezerra Filho.

Trajetória – José Di Lorenzo Serpa nasceu em João Pessoa, foi promotor de Justiça nas comarcas de Piancó, Caiçara, Alagoa Grande, Campina Grande e da Capital. Exerceu os car-gos de corregedor auxiliar do Ministério Públi-co estadual, secretário geral da Procuradoria de Justiça, secretário geral do Tribunal de Con-tas e também foi professor da Universidade Regional do Nordeste, em Campina Grande, e coordenador do curso de Direito do Unipê. Em 1996, tomou posse como procurador de Justiça e no ano de 2006 como desembarga-dor no Tribunal de Justiça da Paraíba. É mem-bro da Associação Paraibana de Imprensa e da União Brasileira de Escritores- UBE, com vários trabalhos literários publicados.

aPosentadoria

Tribunal Pleno presta homenagem ao

desem. José Serpa

assento no Pleno

Direito de assento nas sessões do Pleno do Tribunal de Justiça que tratem acerca de ma-térias administrativas de interesse da Associação, da magistratura ou dos magistrados individual-mente considerados. Este foi o requerimento apresentado pela Associação dos Magistrados da Paraíba em ofício (protocolo nº 334.260-3, de 1/7/2013) encaminhado à presidência do TJPB. A Entidade enfatizou ainda o direito de ser infor-mada, com antecedência, da pauta administrativa do Pleno que contenha matéria sobre a magis-tratura.

O objetivo é que o Tribunal permita que a AMPB contribua com as decisões proferidas pela Corte, de modo que lhe seja garantido assento nas sessões do Pleno do Tribunal de Justiça que versem acerca de matéria administrativa, nota-damente aquelas que sejam discutidos interesses da magistratura, sejam individuais ou coletivos.

“Pugnamos por uma maior participação em decisões que visem à defesa e à preservação de prerrogativas e outros interesses da magis-tratura deste Estado, bem como colaboração nas questões de ordem orçamentária e de planeja-mento estratégico”, esclareceu o juiz Horácio Melo, presidente da AMPB.

“Além disso, nosso requerimento visa efetivar a democratização participativa dentro do Poder Judiciário, notadamente no que con-cerne aos assuntos inerentes à magistratura, de modo a permitir a transparência administrativa, democracia interna e legitimidade das decisões proferidas. Ademais, o pleito visa à defesa e ga-rantia dos direitos e interesses da magistratu-ra em assuntos atinentes à classe”, completou Horácio.

A garantia de assento a AMPB nas sessões administrativas do órgão colegiado possibilitará que os posicionamentos e situações sejam apre-

sentados com maior segurança e eficácia, propi-ciando esclarecimentos e contemporizações, a fim de fortalecer as decisões administrativas.

Vale frisar também que há previsão exis-tente no Regimento Interno do Conselho Na-cional de Justiça, relativa à possibilidade das asso-ciações nacionais de juízes e servidores falar nas sessões plenárias de planejamento bem como a previsão do uso da palavra pelos presidentes das associações nacionais, presentes às sessões do Conselho Nacional de Justiça. Tais previsões estão contidas, respectivamente, nos artigos 4º, XIII e artigo 125, §8º do já citado Regimento.

Por outro lado, destaca-se a participação da ANAMATRA - Associação Nacional dos Ma-gistrados do Trabalho, nas sessões do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, com direito a voz, nos termos da Resolução nº 001/2005. Outrossim, verifica-se também a efetiva partici-pação da Associação dos Juízes Federais do Bra-sil - AJUFE no Conselho da Justiça Federal, sendo assegurado direito de assento, com fulcro no art. 3º, §1º do Regimento Interno do Conselho da Justiça Federal.

A AMPB ressaltou ainda que, “adotando modelo de participação democrática completa e plena e favorecendo a integralidade do debate plural de questões inerentes à categoria, o TJPB estará se consagrando um dos tribunais judiciais mais progressistas do Brasil”.

Para a AMPB, torna-se imprescindível a garantida da participação na Corte, a fim de que seja realizada a precípua função da Entidade, qual seja: a defesa dos seus associados, notadamente no que concerne à implementação de direitos e garantias dos mesmos, buscando, diuturnamente, preservar, zelar e efetivar prerrogativas dos ma-gistrados paraibanos.

Associação busca participação efetiva em decisões administrativas do Pleno

Presidentes da AMPB e do Sindifisco unem forças pelo pagamento de precatórios

No último dia 4 de julho, o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, juiz Horácio Melo, recebeu o presidente do Sindi-fisco-PB (Sindicato dos Servidores Fiscais da Paraíba), Victor Hugo Pereira do Nascimento, na sede administrativa da AMPB. Na oportuni-dade foram discutidos assuntos pertinentes ao pagamento de precatórios.

Durante a audiência, quando os presi-dentes estavam acompanhados de seus respec-tivos assessores jurídicos, os representantes das duas Entidades debateram sobre interesses co-muns às categorias que defendem. Foi definido que tanto a AMPB quanto o Sindifisco avaliarão, juntamente com seus setores jurídicos, manei-

ras eficazes para contribuir com o Tribunal de Justiça no sentido de agilizar o pagamento de precatórios no Estado da Paraíba.

Parceria

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O presidente da Associação dos Magis-trados da Paraíba, juiz Horácio Melo, junta-mente com os juízes Edivan Rodrigues (1° secretário) e Alexandre José Gonçalves Tri-neto (membro do Conselho Deliberativo), visitou, no último mês de julho, comarcas das regiões do Brejo, Cariri e Sertão do Estado.

As visitas foram realizadas com a finali-dade de repassar aos associados informes acerca das lutas da AMPB, além de escutar os magistrados acerca de suas condições de trabalho. “Aproveitamos a oportunidade para atualizar os informes sobre lutas asso-ciativas aos colegas”, disse o 1º secretário Edivan Rodrigues.

A comitiva aproveitou ainda para con-vidar os juízes para o lançamento da cam-panha “Eleições Diretas no Judiciário”, que ocorreu no dia 9 de agosto, durante a a-bertura do XVIII Encontro de Magistrados Paraibanos, no auditório do Fórum Cível Mário Moacyr Porto, na capital paraibana. O presidente da AMPB afirmou que os juí-zes visitados garantiram o apoio à iniciativa, por considerarem importante a implanta-ção das eleições diretas para uma eficaz democratização do Judiciário.

Foram visitados os juízes das cidades de Esperança, Arara, Solânea, Remígio, Pirpiri-tuba, Cacimba de Dentro, Araruna, Guara-bira, Mamanguape, São João do Cariri, Serra Branca, Sumé, Monteiro, Patos, Piancó, San-tana dos Garrotes, Itaporanga, Conceição, Bonito de Santa Fé, São José de Piranhas e Cajazeiras. Ocorreram também reuniões com os juízes da Capital e de Campina Grande, realizadas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, das quais o presidente da AMPB participou e aproveitou para conversar

regionais

AMPB foi até o gabinete dos juízes conhecer a realidade do dia a dia da

magistratura paraibana.

com os colegas destas regiões.“Ouvimos sugestões e reclamações de

cada associado, colhendo dados impor-tantes e necessários para o desenvolvi-mento de nosso trabalho na Associação”, comentou o juiz Alexandre José Gonçalves Trineto, membro do Conselho Deliberati-vo, que acompanhou a visita do presidente da AMPB às comarcas do Sertão.

Horácio Melo disse que “é fundamental e enriquecedor conversar com os colegas, prestando conta de meu trabalho, ouvindo avaliações e debatendo claramente sobre o dia a dia do trabalho de cada magistrado, vendo o enfrentamento deles às condições precárias de estrutura e funcionamento que, em muitas comarcas, infelizmente, podemos observar”, declarou o presidente da AMPB.

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Vitória

A Associação dos Ma-gistrados da Paraíba in-forma que a presidente do TJPB, des. Fátima Bezerra, deferiu requerimento des-ta Associação no sentido de efetuar o pagamento do valor referente ao re-troativo do auxílio-alimen-tação dos últimos cinco anos. A primeira parcela do pagamento, no valor de 13 mil reais, foi efetivada no final do mês de agosto.

“Trabalhamos ardu-amente em busca deste direito, nos empenhamos na luta por este paga-mento junto à presidên-cia do Tribunal, cobrando e demonstrando a legalidade de nosso requerimento”, afirmou Horácio Melo, juiz presidente da AMPB, ao lembrar as reiteradas lutas e os contatos com a presidência do Tribunal de Justiça, com a finalidade de pagamentos de direitos em favor da categoria. O assunto foi discu-tido, inclusive, em Assembleia Geral Ex-traordinaria realizada pela categoria, no último dia 15 de junho.

O magistrado esclarece ainda que o referido pagamento não foi realizado anteriormente em virtude da situação financeira do TJ, “conforme nos demons-trou a des. Fátima Bezerra, no último dia 22 de julho, em reunião realizada na ca-pital paraibana”, disse Horácio. Na oca-sião, a presidente do TJ e funcionários do setor financeiro do Tribunal demons-traram demonstrativo comprovando a impossibilidade do pagamento naquele momento, tendo informado a des. Fáti-ma de sua intenção de pagar o direito aos magistrados.

“A AMPB reconhece a sensibilidade da presidente do TJPB em entender a situação da magistratura do Estado e atender este requerimento associati-vo, a AMPB reconhece que des. Fátima cumpriu seu compromisso para com a AMPB, deixando esta Entidade engran-

TJPB atende requerimento da AMPB e paga parcela do retroativo do auxílio-alimentação

decida por este ato”, falou o represen-tante da classe.

“Foi uma luta difícil, mas finalmente a magistratura paraibana sagrou-se vitorio-sa na luta pelo pagamento do retroativo do auxílio-alimentação. Um direito nosso, uma conquista não só da magistratura nacional, mas de muitos segmentos da área jurídica, que foi deferido e pago pela grande maioria dos TJs, TRFs, STJ e MPs do país. Para nós, infelizmente, apresentou-se inicialmente como direito impedido (CNJ), logo em seguida como direito desbloquea-do, mas ainda assim não reconhecido, para logo em seguida ser considerado direito impossível por falta de lastro”, comentou o juiz Edivan Rodrigues, 1º secretário da AMPB.

“A AMPB jamais se quedou a qualquer argumento que nos impedisse de garantir o direito conquistado. Horácio Melo está de parabéns pela forma segura e incisiva com que encaminhou o pleito. Jamais se reservou a apenas pleitear. Apresentou fundamentos, dados financeiras, possibili-dades de pagamentos. Tudo dentro de um clima de total harmonia com a Mesa Dire-tora do TJPB. Muitas vezes foi incompreen-dido e cobrado, o que devido, diferente de agressões gratuitas e improdutivas. Nesse momento, é necessário o reconhecimento

pela luta e pela forma de lutar”, completou Edivan.

Para os membros da diretoria da AMPB, a cobrança e a crítica na luta associativa são instrumentos de luta. Sempre dentro de um ideal respeito mútuo e institucio-nal. A Entidade reco-nhece, neste instan-te, a sensibilidade e coragem da presi-dente do TJPB, a des. Fátima Bezerra e sua Mesa Diretora, no acolhimento do re-querimento da Asso-

ciação: “sabemos da situação (atual) do nosso orçamento e isso foi explicitado pela Mesa Diretora em muitas opor-tunidades, e, mesmo assim, envidou-se esforços para a consecução dos anseios da nossa magistratura. Por isso, é devido o reconhecimento e agradecimento pela sensibilidade e pela determinação”, disse o 1º secretário da AMPB.

“Segmento dos servidores do Tribu-nal (ASTAJ), após a divulgação da con-quista do RAA, passaram a atacar o Poder Judiciário Estadual, via rede social, com o argumento de que somente dos direitos dos magistrados são reconheci-dos. O direito de um não exclui o direito de outrem. Mas quando me convém so-mente atacar o direito alheio, olvido do meu próprio direito! Jamais presenciei um juiz se insurgir contra direitos re-conhecidos de servidores. Não é pos-sível se aceitar que nossos direitos re-conhecidos sejam atacados e pelejados por quem deveria estar ao nosso lado e não contra. Particularmente defendo melhorias salariais e de carreira para os servidores, mas não posso aceitar a es-tratégia fratricida, que ao invés de aglu-tinar causa desagregação e revolta. Por isso, fica meu repúdio!”, registrou Edivan Rodrigues.

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Em virtude da gritante diferença remu-neratória entre os assessores de gabinetes de primeiro grau e os assessores de se-gundo grau, a Associação dos Magistrados da Paraíba solicitou, em ofício (protocolo nº 336.005-9, de 7/8/13) encaminhado à presidência do TJPB, que a remuneração dos assessores de juízes seja equiparada aos assessores de desembargadores, re-conhecendo a fundamental importância de suas funções, além de prezar pela isonomia que deve ser a tônica do Judiciário.

Em seu requerimento, a AMPB enfati-zou que os cargos de Assessor de Gabi-nete de Juiz são imprescindíveis, tal como ocorre em sede de Tribunal, para agilizar a prestação jurisdicional, atendendo as metas prioritárias processuais estampadas pelo

isonomia

Requerimento por equiparação remuneratória entre assessores de primeiro e de segundo graus

Conselho Nacional de Justiça.“É de fundamental importância as desig-

nações de cargos comissionados, privativos de bacharéis em Direito, para auxílio e asses-soramento dos juízes de primeiro grau, haja vista a complexa rotina evidenciada nas Co-marcas deste Estado, onde o juiz, além de tu-telar e apreciar as questões postas em juízo, executando sua função jurisdicional, realiza inúmeras funções de caráter conciliatório e administrativo”, verificou o juiz Horácio Melo, presidente da AMPB.

“É imperioso que o referido cargo seja um atrativo para profissionais qualificados e competentes, para que o assessoramento seja realizado de forma eficiente”, declarou o presidente a AMPB, juiz Horácio Melo. Pleiteamos, ao menos, que a diferença re-

muneratória entre assessores de primeiro e segundo graus seja feita mediante aplica-ção de critérios objetivos, atendendo, por exemplo, ao percentual de diferença remu-neratória existente entre os assessorados: juízes e desembargadores”, sugeriu o re-presentante da magistratura paraibana.

Outra opção apresentada pela AMPB, caso o TJPB não acolha a ideia de igualar os vencimentos entre assessores de primeiro e segundo graus, é a equiparação da Assesso-ria de Gabinete do juízo aos valores perce-bidos pelos Analistas Judiciários deste Poder, posto que as funções exercidas pelos asses-sores coadunam com as exigências de nível superior, já que estão intimamente ligadas ao processo, auxiliando os juízes na instrução das ações e fundamentações das sentenças.

A Associação dos Magistrados da Paraíba, em ofício encaminhado à presi-dente do Tribunal de Justiça do Estado (protocolo nº 336.103-9, de 8/8/13), re-quereu que o TJPB adote as providências necessárias com o objetivo de modificar o inciso II do artigo 1ª da Resolução nº 32 de 03 de agosto de 2011, com redação dada pela Resolução nº 28, com o intuito de conceder pelo menos um Assessor de Gabinete do Juízo para todas as Varas de todas as Comarcas deste Estado, indepen-dente do número de processos distribuí-dos, tudo isso em consonância com o princípio da isonomia e unidade do Poder Judiciário.

A AMPB verificou que o número de processos movimentados nas Comarcas onde existe Assessoria de Gabinete é superior àquelas Comarcas que não pos-suem os aludidos auxiliares e tal número reflete diretamente nos indicativos de produtividade dos magistrados paraiba-nos, de modo que sempre será obser-vado um melhor desempenho dos juízes que possuem assessoria, quebrando a iso-nomia dentro do mesmo Poder.

Diante das considerações, a Entidade destacou que os magistrados possuem os

Associação cobra Assessores de Juízes para todas as Varas das Comarcas do Estado

mesmos direitos, garantias, prerrogativas e vedações, atendendo, deste modo, as nor-mas unificadas na Constituição da Repúbli-ca e, mais especificamente, na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

“Assim, torna-se imperiosa a imediata providência de modificação do inciso em referência com o escopo de que sejam con-cedidos Assessores de Gabinete a todos os magistrados paraibanos, independente do número de processos distribuídos, de modo que atenda ao princípio nuclear da iso-nomia, coadunando, em última análise com maior justeza nos índice de produtividade da magistratura paraibana”, enfatizou Horá-cio Melo, juiz presidente da AMPB. “Existe gritante diferença de tratamento dispensa-do as Comarcas deste Poder no que tange à existência de assessores de primeiro grau, destoando da tônica que deve imperar e ser aplicada no Poder Judiciário, a isonomia”, reforçou o magistrado.

A Assessoria de Gabinete do Juízo é prevista na Lei de Organização e Divisão Judiciárias da Paraíba - LOJE, mais especifi-camente no art. 237 e seguintes. É formada por cargo comissionado de assessor, priva-tivo de bacharel em Direito e com remune-ração definida através de lei.

Este cargo tem como principais fun-ções o assessoramento na rotina evi-denciada nas varas de todo Estado, nota-damente no que concerne à minutas de sentença, decisões e despachos; pesquisas jurisprudenciais e doutrinárias; atribuições compatíveis com sua função, determinadas pelo magistrados (art. 240 da LOJE/PB).

A AMPB sugere mudança no inciso do artigo da LOJE que determina crité-rio numérico para a concessão de asses-sor de juiz: “média anual de processos distribuídos nos últimos cinco anos, apu-rada retroativamente a partir do mês de dezembro de 2012, seja igual ou superior a oitocentos”.

Ocorre que, nos termos do critério em evidência, verifica-se que a inexistência da quantidade determinada de processos distribuídos interfere, diametralmente, na possibilidade de designação de assessor. Observa-se que o aludido critério torna-se deveras oneroso para determinadas Varas que não atingiram o número em comento, e, nesse sentido, não existe designações de assessores para magistrados. O men-cionado evento reflete diretamente no ín-dice de produtividade daquele juiz quando computados os números indicativos.

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Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

Buscando esclarecer fatos e notícias que envolveram juízes para-ibanos, a AMPB utilizou de sua asses-soria de imprensa para divulgar notas no sentido de expor a verdade dos acontecimentos que envolveram al-guns de seus associados nos últimos meses. Veja a seguir:

Nota em solidariedade ao juiz Fabiano Moura de Moura

A Associação dos Magistrados da Paraíba - AMPB, associação que re-presenta 376 associados, dentre de-sembargadores, juízes e pensionistas de magistrados, diante das declara-ções do promotor Marinho Mendes, neste dia 18 de julho, em redes soci-ais, sobre a participação do juiz Fa-biano Moura de Moura no programa Conexão Direta, da TV Arapuan, que foi ao ar no mesmo dia, vem prestar solidariedade ao magistrado, expon-do ainda os seguintes esclarecimen-tos:

- A AMPB considera inadmissível que o promotor Marinho Mendes utilize as redes sociais para fazer de-clarações sem qualquer fundamento a respeito da competência e quali-ficação profissional do juiz Fabiano Moura;

- O magistrado citado tem rece-bido nacionalmente, dos mais dife-rentes órgãos (como CNJ, Conselho da Magistratura e Secretaria Nacional Antidrogas) o reconhecimento por seu trabalho à frente da infância e da juventude;

- Fabiano Moura é responsável pela Vara da Infância e da Juventude e assumiu esta unidade graças à sua aptidão e vocação para o assunto. Em João Pessoa, o juiz foi titular da 12ª Vara Cível e da 7ª Vara de Família, mas foi removido para a Vara da In-fância e Juventude a seu pedido, com o propósito de atuar e trabalhar com tema por ele dominado;

- A Associação espera respeito e que o promotor de justiça seja mais comedido e responsável na hora de expressar sua opinião e fazer declara-ções, para não distorcer a verdade dos fatos que não tenha conhecimento, como em relação à postura e a dedi-cação do magistrado Fabiano Moura ao seu trabalho voltado a infância e juventude;

- A AMPB repudia o fato promo-tor Marinho Mendes ter se utilizado de redes sociais para atacar de forma desrespeitosa o magistrado, profe-rindo insultos contra a pessoa do juiz;

- A AMPB disponibilizará para o juiz ofendido todos os meios legais necessários à defesa de sua digni-dade, para que prevaleça o respeito ao Poder Judiciário e aos seus juízes, como resguardo da Justiça, da ordem democrática e da liberdade de infor-mação calcada em preceitos éticos.

João Pessoa, 19 de julho de 2013.

Nota de esclarecimento de incidente ocorrido com juiz

Sérgio Rocha

A Associação dos Magistrados da Paraíba, em virtude de notícia di-vulgada no Portal Correio da Paraíba, acerca de ocorrido envolvendo o juiz Sérgio Rocha de Carvalho, vem a pú-blico esclarecer que a noticia não tem cunho de verdade, não procedem in-formações ali postadas, já que o fato não ocorreu da forma como foi nar-rado na referida matéria.

A notícia apresenta uma distor-ção dos fatos por parte dos policiais, trazendo ao público uma versão que não aconteceu. Na verdade, houve um incidente na abordagem do filho do já citado juiz, com relação à aplicação da lei seca, em blitz realizada na noite deste dia 3 de agosto, na cidade de Campina Grande. O jovem abordado foi tratado de forma desrespeitosa e

afrontosa, inclusive com ameaça de uso de arma por parte dos policiais.

Em virtude do tratamento recebido, o jovem comunicou o fato a seu genitor, o magistrado, que, ao tomar conhecimento do incidente, foi até o local onde a blitz se realiza-va. Lá chegando, ao se dirigir ao poli-cial responsável acerca do ocorrido, o juiz também foi desrespeitado, sendo tratado de forma afrontosa, tendo em vista que os policiais não usaram de uma abordagem correta com o magistrado, como deveriam utilizar com todo cidadão. O magis-trado Sérgio Rocha foi desacatado e, por conta disto, entrou em contato com o magistrado Horácio Melo, presidente da AMPB, solicitando apoio institucional para o momento.

Horácio Melo foi ao local da blitz e de lá se encaminhou à Cen-tral de Polícia, conversando com a autoridade policial civil e militar, demonstrou ao delegado de plantão e ao policial militar a forma afronto-sa como estavam sendo tratados o magistrado e seu filho, já que a abor-dagem dos policiais foi desrespeito-sa, fato inaceitável para qualquer cidadão. Logo após, os dois magis-trados se retiraram da delegacia.

O presidente da AMPB escla-rece ainda que esta versão de que tenha havido lesões não procede. Em nenhum instante os policiais, em conversa com o juiz Horácio Melo, citaram ou apresentaram qualquer tipo de lesão que por ventura te-nham sofrido.

A AMPB lamenta que tal notí-cia tenha sido distorcida, até porque a mesma informou que um pretenso laudo foi apresentado pelos policiais, ocorrendo depois do entendimento mantido na delegacia entre as par-tes, sem requisição da autoridade policial competente.

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O expediente em que a magistrada Ana Christina Soares Penazzi Coelho, diretora do Fórum de Campina Grande, solicitou concessão de 180 dias de licença mater-nidade para a juíza Deborah Cavalcanti Figueiredo, com afastamento integral das atividades judicantes durante o referido período, foi deferido pela presidente do Tribubal de Justiça da Paraíba, des. Fátima Bezerra, que acatou parecer do juiz auxi-liar da presidência, Antônio Silveira Neto. A Associação dos Magistrados da Paraíba também se habilitou como interessada no processo, requerendo a integralidade da licença maternidade não só à requerente em questão, mas a todas as magistradas do Judiciário Paraibano.

A Diretoria de Processo Administrati-vo do TJPB tinha apresentado parecer pela restrição do exercício da licença mater-nidade, com retorno ao trabalho e cum-primento de meio expediente nos dois últimos meses do período. Em ofício des-tinado à desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti, a AMPB re-quereu habilitação na condição de interes-sada nos autos do citado processo (PA nº 332079-1), solicitando que a decisão fosse reconsiderada.

O parecer acatado pela presidência do TJPB considerou que o entendimento da Diretoria de Processo Adminsitrativo não se aplicaria ao caso, tendo em vista que,

“diferentemente dos servidores públicos, o magistrado, por ser agente político, não se submete a regime de jornalda de tra-balho, pois o horário do juiz não obedece a critérios rígidos e previamente estabeleci-dos para controle de frequencia, ou carga horária estabelecida. Pelas suas atribuições e responsabilidades, decorrentes da função jurisdicional, não há como definir horário fixo, sob pena de comprometer o próprio exercício da jurisdição, que pode ser rea-lizada em qualquer hora do dia, bem como os predicados da liberdade e independen-cia, sem prejuízo dos deveres do cargo, en-tre os quais a pontualidade”.

Tendo em vista uma conclusão prévia contrária ao pedido da magistrada, a AMPB requereu habilitação no processo, solici-tando o afastamento da exigência de fre-quencia a meio-expediente, concedendo o direito integral, conforme previsto na Cons-tituição com vistas à proteção do bem es-tar e saúde do recém nascido, da mãe, da família e, logicamente, de toda sociedade.

O processo apresentava declaração fornecida por profissional da medicina, documento que apontava a necessidade da utilização do prazo integral da licença ma-ternidade pela magistrada Deborah Caval-canti. Tal pleito recebeu algumas pondera-ções por parte da Gerência de Qualidade de Vida do TJPB, especificamente por sua Junta Médica, que opinou pela concessão

do período de licença maternidade de 180 dias, sendo que os últimos sessenta dias seriam em regime de meio expediente.

Em seu requerimento, a AMPB desta-cou que o próprio o TJPB dispõe de nor-ma (Resolução nº 06/2009) que aborda a questão de forma eficiente e suficiente para autorizar a concessão da licença-ma-ternidade pelo período integral (180 dias) conforme solicitado pela magistrada, pois referida Resolução analisa a questão sob ângulo mais adequado às novas realidades, em sintonia com outros Poderes e órgãos que já efetivaram a regulamentação da pretensão apresentada nos presentes au-tos.

“Para se ter uma ideia do descompasso surgido com a primeira solução dada ao presente caso, basta observar que os mu-nicípios de João Pessoa e Campina Grande já regulamentaram a concessão da licença-maternidade pelo período de 180 dias, sem qualquer alusão à exigência de meio-expediente nos últimos 60 dias da licença. Tal regulamentação se deu com base na Lei nº 4.733/2009 (Campina Grande) e na Emenda nº 10 à Lei Orgânica de João Pes-soa, de 25/10/2007. Portanto, a existência da limitação de meio-expediente nos últi-mos sessenta dias não encontra respaldo nas científicas manifestações das autori-dades em saúde”, esclarece o presidente da AMPB, juiz Horácio Melo.

AMPB cobra e TJ concede licença maternidade de 180 dias com integral afastamento das atividades funcionais

Em ofício (protocolo nº 335.719-8, de 1/8/13) encaminhado à presidenta do Tribu-nal de Justiça do Estado da Paraíba, desem-bargadora Fátima Bezerra, a Associação dos Magistrados da Paraíba pleiteou a adoção de providências no sentido de que o TJPB efetue o pagamento do segundo terço de férias dos juízes substitutos, uma vez que es-tes não receberam a verba completa atinente ao terço Constitucional de férias, tendo sido percebido, no mês de julho, apenas o refe-rente a 30 (trinta) dias, ficando o restante

direito

AMPB requer ao TJ pagamento do segundo terço de férias dos juízes substitutos

do período sem pagamento correspondente.Ao ouvir reclamações de alguns associa-

dos, a AMPB percebeu que os juízes substi-tutos do 52º Concurso para Magistratura deste Estado entraram em exercício na data de 16 de julho de 2012. Deste modo, conclui-se que já fora alcançado o período aquisitivo para gozo e fruição dos sessenta dias de férias, logo, tornando-se indubitável a imprescindível necessidade de que seja efe-tuado o pagamento da verba remuneratória correspondente aos juízes substitutos, nota-

damente no que concerne ao segundo terço de férias.

“Verificamos que a verba remune-ratória correspondente ao segundo terço constitucional de férias dos juí-zes substitutos não fora disponibilizada, não obstante a completude do período aquisitivo que dá direito ao referido pagamento, razão pela qual pugna-se pela regularização imediata da situação em comento”, afirmou o juiz Horácio Melo, presidente da AMPB.

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Em evento promovido pela AMAERJ – Associação dos Ma-gistrados do Rio de Janeiro – os representantes da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), Horácio Melo e Edivan Rodrigues, conheceram o projeto de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Já no ano de 2003, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, preocupado com a questão da Segurança do Magistrado, criou a DGSEI - Diretoria Geral de Segurança Institucional e promoveu seu aparelhamento com a finalidade de atuar como órgão cen-tralizador e controlador da segurança institucional (Poder Judi-ciário do Estado do Rio de Janeiro) e pessoal da Magistratura fluminense.

Destaca-se, desde logo, uma preocupação com a segurança da instituição (Poder Judiciário e pessoal (Magistrados e servidores), que é anterior aos dolorosos fatos ocorridos naquele Estado (Caso da Juíza Patrícia Acioli) e em outras unidades da Federação. Há um planejamento e a devida dotação orçamentária para a criação do que foi denominado de “Cultura de Segurança”.

A DGSEI é diretamente subordinada à Presidência do TJRJ e tem por missão “planejar o gerenciamento e a coordenação das ações inerentes à segurança institucional e do patrimônio do Poder Judiciário, bem como da segurança pessoal de magistrados, com o objetivo de garantir a independência e a efetividade mate-rial da prestação jurisdicional”

Dentre as atribuições da DGSEI, destacam-se: “a) Planejar, or-ganizar e controlar o sistema de gestão de segurança patrimonial e institucional do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro; b) Assessorar o Presidente nas questões relacionadas à segurança pessoal de autoridades judiciárias e serventuários; c) Garantir a integridade física de magistrados e serventuários no exercício de suas funções; d) Garantir o sigilo das comunicações via rádio ou telefônicas, entre serventias e membros do Poder Judiciário; e) Gerenciar a custódia de presos à disposição temporária do Po-der Judiciário, desde sua recepção até a entrega final à autoridade carcerária ou policial responsável por sua custódia definitiva; f) Propor a celebração de convênios e acordos de cooperação científica e técnica com instituições, órgãos públicos e entidades privadas, com o fim de realizar pesquisas integradas na área de gestão e modernização de instrumentos e procedimentos de se-gurança física, patrimonial e institucional.”

A DGSEI é composta por um Desembargador (Diretor), um Coronel full(Coordenador) e cinco juízes designados pela Presidência do Tribunal. O Coronel Matias (Coordenador e res-ponsável pela apresentação da palestra) expressamente alertou para o fato que o profissional da segurança escolhido pelo Tri-bunal deve ser pessoa que conheça a realidade do Judiciário e, especialmente, tenha conhecimentos técnicos na área de segu-rança institucional.

Após dez anos de constantes investimentos na área de se-gurança, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem orgulho de expor e apresentar seu projeto como modelo para o resto do país. O Coronel da Polícia Militar que dirige a DGSEI des-taca, com orgulho, que hoje os Magistrados não precisam mais de auxílio da Polícia (Militar/Civil/Federal) para as ocorrências funcionais, familiares ou pessoais, bastando somente entrar em contato com a DGSEI, que intermediará todo processo de re-solução do fato ocorrido. Conclui-se, com isso, que o TJRJ con-seguiu, mesmo que de fato, criar uma Polícia Judiciária, projeto

Segurança do MagistradoPor Edivan Rodrigues Alexandre

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tão almejado pela Magistratura nacional.A “Cultura de Segurança” é estimulada com cursos, palestras

e treinamentos para os juízes, servidores e familiares. Regula-mente, um grupo de magistrados é levado aos Estados Unidos para conhecer o modelo de segurança dos magistrados ameri-canos, além de receberem treinamento específico naquele país.

Um dos princípios do projeto é que “segurança institucional não é privilégio, é necessidade. A equipe tem um plantão de 24 horas para o atendimento ao Magistrado em quaisquer ocorrên-cias na sua vida funcional, familiar ou pessoal. O projeto trata o Magistrado, realmente, como agente político estatal.

A DGSEI limitou o acesso ao prédio do TJRJ e dos fóruns do Estado, instalando detectores de metal e identificação de todos os visitantes. A entrada no Tribunal de Justiça e nos fóruns é an-tecedida por revista dos objetos portados e pessoal.

Uma observação importante da palestra do Cel Matias é a de que, após a limitação das entradas no Complexo Judiciário (onde

se encontra o TJRJ, fóruns, Escola da Magistratura e AMAERJ), o Tribunal de Justiça teve contenção de despesas com limpeza e energia elétrica, devido a diminuição do fluxo de pessoas que transitavam pelos ambientes do complexo, muitas vezes apenas como rito de passagem, para usarem banheiros, serviços bancári-os, restaurantes ou mesmo para se beneficiar do sistema de ar-condicionado. Após o sistema de identificação e checagem nas portarias, somente os destinatários do serviço judiciário pro-curam acessar o prédio.

O sistema funciona nos moldes adotados pelos aeroportos, conforme fotos abaixo:

Idêntico procedimento é observado na entrada e saída de veículos pelas garagens, conforme retrata a foto acima, identifi-cando todos os prestadores de serviços, horários de entrada e saída.

Outra grande inovação do Tribunal de Justiça do Rio de Ja-neiro foi o sistema de monitoramento online dos Fóruns e Varas de todas as Comarcas do Estado. A DGSEI instalou câmeras em todos os fóruns do Estado e centraliza em uma de suas salas o monitoramente, através de um moderno sistema de acom-panhamento das ocorrências em qualquer instalação do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

Tal sistema é retratado abaixo:

Ao menor sinal de anormalidade ou incidente ocorrido em qualquer Fórum das diversas Comarcas do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, a DGSEI tem conhecimento e aciona suas operações para resolução do fato.

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Ao lado da sala de monitoramento foi criada a Sala de Ge-renciamento de Crises, na qual a Presidência do TJRJ pode acom-panhar online e em tempo real todos os acontecimentos que envolvam decisões por parte do Tribunal de Justiça e até mesmo dos órgãos de Segurança Pública estatal. O Coronel Matias citou que a cúpula do Judiciário fluminense acompanhou as últimas manifestações ocorridas no Rio de Janeiro daquela sala, determi-nando fechamento de fóruns e decretando feriados em outros.

A sala é retratada nas fotos abaixo:

Há segurança institucional (obrigatória) para os cargos de representação (Presidente e vice do TJRJ, Corregedor e juízes corregedores), além dos juízes da Auditoria Militar e Varas de Execução Penal. A segurança pessoal, quando necessária, é colo-cada à disposição do Magistrado tão logo se apresente situação de risco e mantida após análise do caso. Neste caso, o Magis-trado, seus servidores e familiares passam por treinamento e precisam cumprir algumas normas de segurança definidas para sua segurança pessoal e familiar.

Outro sistema desenvolvido (de forma artesanal) pela própria DGSEI é o “botão de pânico”. Trata-se de um alarme de mão (pequeno controle) ou pedal que fica com cada juiz, podendo ser levado para o gabinete ou sala de audiência. Na ocorrência de

qualquer anormalidade, o juiz poderá acioná-lo e, em três minu-tos, uma equipe da DGSEI chegará ao gabinete e abrirá a porta perguntando ao juiz se tudo se encontra em ordem.

O “botão de pânico” encontra-se nas fotos abaixo, o pedal encontra-se dentro da caixa laranja e o controle sobre a referida caixa. O sistema funciona sem fios. Destaque-se ainda, que não se trata de uma sirene, mas de alarme silencioso que só acionará o pessoal da DGSEI.

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Há ainda, o monitoramento externo do Complexo Judiciário com carrinhos e “segway” (espécie de patinete motorizado), com boas repercussões, inclusive, para a Segurança Pública da região.

Outro ponto destacado e que merece nossa atenção, é o da criação de uma brigada para treinamento dos servidores na prevenção e combate a incêndios nos fóruns. A DGSEI realiza cursos para servidores e auxiliares em todas as Comarcas, ca-pacitando-os a agir corretamente na ocasião de uma emergência, proporcionando maior segurança nas comarcas, além de trazer benefícios financeiros com a prevenção de perdas materiais pro-vocadas por incêndios.

Os Magistrados também são treinados e capacitados em cursos de direção defensiva e manobras evasivas, campanhas de prevenção, além de cursos de tiro e proteção pessoal e familiar, realizados pelo próprio pessoal da DGSEI.

Além disso, a DGSEI encontra-se pronta para atendimento ao Magistrado em caso de acidente, pane automotiva em rodovias. Nesses casos, é destacado para o serviço o próprio pessoal da diretoria de segurança e, em caso, de não abrangência da área atendida, há o contato externo com outros órgãos para o aten-dimento, tal como Polícia Militar, Civil, Rodoviária Federal, etc.

Outro serviço oferecido pelo Tribunal de Justiça aos seus Magistrados, através da DGSEI, é o de relações externas, que consiste em facilitar, intermediar e assessorar o Juiz na confecção de diversos documentos, tais como passaportes (PF), carteira de motorista (DETRAN), RGs, ocorrências policias (Secretária de Segurança), entre outros. O juiz é um agente público e como tal deve se dedicar o máximo possível na sua atividade fim.

Sendo necessário, e havendo indícios de grampo ilegais, a DG-SEI possui equipamentos de última geração para varreduras de gabinetes e residências dos juízes, independente da intervenção da Polícia Federal ou ABIN.

A segurança oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Ja-neiro é tão referenciada que Ministros do STF, STJ e de Tribunais Superiores, além de Conselheiros do CNJ, quando vão ao Rio de Janeiro, requisitam os serviços da DGSEI para segurança institu-cional e pessoal.

O modelo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro deve servir

de parâmetro para o nosso Tribunal de Justiça da Paraíba. Não temos uma política de Segurança Institucional concreta, muito menos, segurança para os Magistrados. Recentemente tivemos a criação da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça, mas é conhecida a dificuldade para o seu funcionamento, não havendo sequer uma sala para suas reuniões. Precisamos, por-tanto, começar a investir em segurança institucional e do Ma-gistrado. A DGSEI do TJRJ ocupa uma ala inteira de uma dos pavimentos do prédio daquele Tribunal.

O trabalho desenvolvido pelo TJRJ não se concretizou da noite para o dia. É obra de uma década (2003/2013) e a cada gestão foi garantida verba orçamentária para que a DGSEI seja o que é hoje. Esse sistema tem sido copiado por outros tribu-nais, inclusive pela Justiça Federal e Justiça do Trabalho.

Os membros da AMPB, que assistiram à palestra e co-nheceram as instalações da DGSEI, estão certo que é possível conseguir tais melhoramentos para a Segurança Institucional e do Magistrado no nosso Poder Judiciário. Para tanto, propõem, incialmente, que a mesa diretora do Tribunal de Justiça da Paraí-ba e os futuros presidentes façam uma visita ao TJRJ com a finalidade de conhecer o projeto e ouvir de seus idealizadores e atuais administradores os principais pontos que alicerçam a “Cultura de Segurança”, visando começar sua implementação em nosso Estado.

Não podemos esperar que a porta seja arrombada para só depois tomar as providências de conserto. Aliás, não é demais recordar que em alguns dos nossos fóruns já tivemos portas arrombadas. Temos que nos preocupar agora, planejar de ime-diato e, aos poucos, ir estruturando nosso setor de segurança institucional.

Como informa um dos princípios norteadores do projeto do TJRJ, segurança institucional não é privilégio, é necessidade.

Avante!

Juiz Edivan Rodrigues AlexandreTitular da Vara de Entorpecentes- Campina GrandeMembro da 1ª. Turma Recursal – Campina Grande

1° Secretário da AMPB

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Av. João Machado, nº 553, Centro, Empresarial Plaza Center, 3º andar, sala 307. João Pessoa-PB - CEP: 58013-520

Balanço

30/06/2013 31/05/2013

30/06/2013 31/05/2013 1. Atividades Fins

Circulante 942.795 932.413 Entradas de Recursos em Caixa 115.567 136.232Caixa e Equivalentes de Caixa 756.767 750.833 (-) Saídas de Recursos de Caixa: 109.633 110.750Contas a receber 185.730 178.760Adiantamentos 298 2.820 = Variação de Caixa: atividades fins 5.934 25.482

Não Circulante (Ativos Fixos) 1.431.011 1.436.473 2. Atividades de Investimentos

Edificações 1.324.345 1.324.345 (-) Aquisição de Ativos Fixos 0 0Móveis e Utensílios 271.306 271.306Veículos 43.978 43.978 3. Variação Caixa e Equivalentes de Caixa

Sistemas 17.638 17.638 (1 - 2 = 3) 5.934 25.482

(-) Depreciações (226.256) (220.794) 4. Saldo de Caixa 5.934 25.482

Saldos iniciais de caixa e equivalente 750.833 725.351Total do ativo: 2.373.806 2.368.886 Saldos finais de caixa e equivalente 756.767 750.833

Circulante 745.461 736.517 30/06/2013 31/05/2013

Contas a pagar 735.484 735.683 1. Receitas do Período 120.015 135.226

Obrigação trabalhista/tributárias 9.977 834 2. Despesas do Período 124.039 104.474

Despesas de pessoal 32.350 30.088Despesas AMB/ANAMAGES/AMAJME 18.254 24.036Despesas Água/Energia/Telefone 6.604 7.284

Patrimônio Social Despesas com administração 59.193 34.870Superávits acumulados 1.628.345 1.632.369 Despesas de manutenção 1.896 2.276

Depreciações 5.462 5.644Total do passivo: 2.373.806 2.368.886 Despesas financeiras 280 276

AMPB - Associação dos Magistrados da Paraíba

RELATORIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS – JUNHO/2013: Demonstrações ContábeisBalanço Patrimonial levantado em 30/06/2013 e 31/05/2013. Demonstração Fluxo de Caixa - Períodos findos em: 30/06/13 e 31/05/13

Ativo

PassivoDemonstração do Superávit - Períodos findos em: 30/06/13 e 31/05/13.

Contador Hélio Roberto dos Santos Viégas3. Resultado (1 - 2 = 3) -4.024 30.752

CRC 003042-O2/PB

31/05/2013 30/04/2013

31/05/2013 30/04/2013 1. Atividades Fins

Circulante 932.413 907.937 Entradas de Recursos em Caixa 136.232 122.775Caixa e Equivalentes de Caixa 750.833 725.351 (-) Saídas de Recursos de Caixa: 110.750 131.559Contas a receber 178.760 180.377Adiantamentos 2.820 2.209 = Variação de Caixa: atividades fins 25.482 (8.784)

Não Circulante (Ativos Fixos) 1.436.473 1.442.117 2. Atividades de Investimentos

Edificações 1.324.345 1.324.345 (-) Aquisição de Ativos Fixos 0 0Móveis e Utensílios 271.306 278.794Veículos 43.978 43.978 3. Variação Caixa e Equivalentes de Caixa

Sistemas 17.638 10.150 (1 - 2 = 3) 25.482 (8.784)

(-) Depreciações (220.794) (215.150) 4. Saldo de Caixa 25.482 -4.745

Saldos iniciais de caixa e equivalente 725.351 730.096Total do ativo: 2.368.886 2.350.054 Saldos finais de caixa e equivalente 750.833 725.351

Circulante 736.517 748.437 31/05/2013 30/04/2013

Contas a pagar 735.683 747.791 1. Receitas do Período 135.226 122.775

Obrigação trabalhista/tributárias 834 646 2. Despesas do Período 104.474 98.970

Despesas de pessoal 30.088 29.877Despesas AMB/ANAMAGES/AMAJME 24.036 22.130Despesas Água/Energia/Telefone 7.284 6.686

Patrimônio Social Despesas com administração 34.870 32.384Superávits acumulados 1.632.369 1.601.617 Despesas de manutenção 2.276 2.201

Depreciações 5.644 5.462Total do passivo: 2.368.886 2.350.054 Despesas financeiras 276 230

Contador Hélio Roberto dos Santos Viégas3. Resultado (1 - 2 = 3) 30.752 23.805

CRC 003042-O2/PB

AMPB - Associação dos Magistrados da Paraíba

RELATORIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS – MAIO/2013: Demonstrações ContábeisBalanço Patrimonial levantado em 31/05/2013 e 30/04/2013. Demonstração Fluxo de Caixa - Períodos findos em: 31/05/13 e 30/04/13

Ativo

PassivoDemonstração do Superávit - Períodos findos em: 31/05/13 e 30/04/13.

Cabedelo (PB), 12 de julho de 2013 1. Para efeito de análise comparativa estamos publicando as demonstrações contábeis de 31/05/2013 com as demonstrações contábeis levantadas em 30/04/2013.2. A documentação pertinente, inclusive os livros contábeis, encontra-se em sua sede social à disposição para quaisquer análise ou esclarecimento necessário.3. O resultado mensal apresentou um superávit de 22,74% da receita total do mês. 4. A demonstração de fluxo de caixa evidencia uma variação positiva de caixa na ordem de R$ 25.482.

Cabedelo (PB), 12 de agosto de 2013 1. Para efeito de análise comparativa estamos publicando as demonstrações contábeis de 30/06/2013 com as demonstrações contábeis levantadas em 31/05/2013. 2. A documentação pertinente, inclusive os livros contábeis, encontra-se em sua sede social à disposição para quaisquer análise ou esclarecimento necessário.3. O resultado mensal apresentou um defícit de3,35% da receita total do mês. 4. A demonstração de fluxo de caixa evidencia uma variação positiva de caixa na ordem de R$ 5.934.

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céleres aniVersariantes

Agosto

Setembro

01 Flávia Fernanda Aguiar Silvestre01 José Maria de Almeida Bastos01 Antônio Carneiro de Paiva Júnior01 Francisco Francinaldo Tavares01 José Jackson Guimarães02 José Ricardo Porto03 Maria Lemos de Barros Moreira (pensionista)03 Aluízio Bezerra Filho05 Juliana Duarte Maroja05 Isa Mônia Vanessa de Freitas Paiva06 Hugo Gomes Zaher06 Maria das Graças Fernandes Duarte08 José Di Lorenzo Serpa08 Judson Kíldere Nascimento Faheina11 Rivando Bezerra Cavalcanti11 Antônio Silveira Neto12 Daniela Rolim Bezerra15 Adhailton Lacet Correia Porto15 Eslú Eloy Filho16 Francisco Hilton Domingos de Luna Filho16 Inácio Jario Queiroz de Albuquerque17 Bartolomeu Correia Lima Filho17 Glauco Coutinho Marques17 Antônio Elias de Queiroga17 Helder Ronald Rocha de Almeida18 Carlos Antônio Sarmento20 Manuel Maria Antunes de Melo21 Antônio Carlos Coelho da Franca21 Ana Flávia de C. Dias Vasconcelos22 Francisco Muniz de Almeida22 Fábio Leandro de Alencar Cunha25 Wilson Pessoa da Cunha25 Andréa Carla Mendes Nunes Galdino25 Nestor Alves de Melo Filho27 Maria da Penha Leal Paes Barreto (pensionista)27 Marcos Cavalcanti de Albuquerque28 Norma Correia Diniz Cananea (pensionista)28 Teodomiro Guilhermino Barbosa28 Luciana Celle Gomes de Morais Rodrigues28 Marcos Aurélio Pereira Jatobá Filho

01 Ayene Lyra Moreno (pensionista)02 Diana Nóbrega Porto (pensionista)02 Manoel Soares Monteiro03 Carlos Gustavo Guimarães Albergaria Barreto04 Olavo Antonino de Souza05 José Ferreira Ramos Júnior07 José Djacy Soares Alves07 Ieda Maria Dantas07 Giovanni Magalhães Porto09 Antônio Gomes de Oliveira11 Edailton Medeiros Silva14 Duílio Wanderley de Araújo15 João Lima do Amaral16 Maria das Neves do Egito Araújo Duda Ferreira16 Ananias Nilton Xavier de Lira17 Fabiano Moura de Moura17 Ângela Coelho de Salles19 Rossini Amorim Bastos19 Diego Fernandes Guimarães19 Leôncio Teixeira Câmara20 Maria do Socorro Bezerra Medeiros20 Carlos Neves da Franca Neto25 Isaura da Silva Sousa (pensionista)26 Maria de Fátima Morais Bezerra Cavalcanti26 Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto27 Paulo Pereira Viana28 Humberto Cavalcanti de Melo

Critérios objetivosO anteprojeto de Resolução elaborado pela AMPB com regulamentação dos critérios

para escolha dos juízes que irão compor o TRE/PB será apreciado pelo Tribunal Pleno do TJPB. O requerimento da AMPB (Processo Administrativo nº 328.496-4) foi apresentado à desembargadora Fátima Bezerra, presidente do TJPB, em fevereiro de 2013, e tem o objetivo de estabelecer critérios objetivos para a escolha de novos membros do Tribunal Regional Eleitoral. O juiz auxiliar da presidência, Antônio Silveira Neto, apresentou parecer favorável ao pedido da AMPB, o que foi acolhido pela presidência do TJ.

Sorteio EnajeOs associados da AMPB que efetuarem inscrição no V Encontro Nacional dos Juízes Estaduais

participarão automaticamente de sorteio que a Associação dos Magistrados da Paraíba realizará para contemplar oito (8) associados com o ressarcimento do valor pago pela inscrição. O Enaje acontecerá nos dias 24 a 27 de outubro, no Hotel Costão do Santinho, na cidade de Florianópolis (SC), com realização da AMB e Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC). A finalidade é incentivar a participação dos juízes neste evento. As inscrições para o V Enaje podem ser feitas no site www.amb.com.br/enaje.

Representação no PJeNo início do último mês de junho, a AMPB encaminhou ofício à presidenta do TJPB

requerendo a participação da Entidade no Grupo Gestor de Implantação do Processo Judicial Eletrônico - PJe no Poder Judiciário da Paraíba. Como resposta, o Tribunal solicitou a sugestão de um membro da Associação, sendo indicado o juiz Max Nunes de França, do 1º Juizado Auxiliar da Fazenda Pública da Comarca de Campina Grande – PB. A AMPB solicitou, por fim, que o juiz seja comunicado previamente quando designada reunião do Grupo Gestor.

Treinos de futebolO departamento de esportes da Associação dos Magistrados da Paraíba informa que as

atividades do setor foram retomadas no último dia 11 de agosto, com treino para as equipes de futebol da AMPB, às 7h30, no campo Oceania.

O magistrado Rodrigo Marques Silva Lima, da 11ª Vara Cível da Capi-tal, foi aprovado em exame para o 5º Grau da graduação da faixa preta do karatê. A conquista foi no último dia 27 de julho, em evento ocorrido na cidade de Campina Grande. O título foi concedido pela CBK (Confe-deração Brasileira de Karatê) e Entidade Nacional de Administração do Desporto Karatê.

O juiz pratica o karatê desde 1987, tendo começado, como de regra, na faixa branca, com exames sucessivos para as faixas amarela, vermelha, laranja, verde, roxa, marrom e preta, esta última conquistada em 1993. Após a faixa preta os praticantes se submetem aos exames de faixa de segundo, terceiro, quarto e quinto Grau ou “Dan”, sendo os subsequentes por merecimento.

“Segundo as normas internacionais do Karatê, após o quinto Dan não existe mais exames de faixa, de modo que a continuidade da graduação se conquista pelo tempo e por critérios de merecimento, de forma que o exame de faixa ao qual me submeti é a prova mais elevada do karatê mundial”, comemora o magistrado.

No Brasil existem poucos caratecas que ostentam o quinto Dan da faixa preta, segundo informações do Presidente da Federação Paraibana de Karatê, Professor Antônio Carlos do Nascimento, não há nenhum outro juiz com tal graduação no país. “O que dá a esta conquista uma conotação especial”, comemora o juiz mais graduado do Brasil nesta arte marcial. Na Paraíba existe mais um magistrado faixa preta, o juiz Ricardo Vital de Almeida, que se encontra no primeiro grau do “Dan”.

“O que diferencia a arte marcial karatê do mero esporte é a disciplina, a ética e a filosofia que o envolve o, de sorte que o seu praticante não aprende apenas a prática física da luta, com seus golpes de ataque, bloqueios, esquivas, quedas e imobilizações, mas sobretudo absorve todo o conteúdo filosófico que o circunda, de modo que o karatê se torna um verdadeiro estilo de vida. Os benefícios do karatê, portanto, são a boa formação física, mental, espiritual e, mormente, ética do seu praticante”, explica o campeão.

esPortes Juiz paraibano conquista grau mais elevado de faixa do karatê mundial

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cultura PalaVra certa cine-Justiça

Prof. TRINDADE Renato FÉLIX

Roberto, Erasmo e a LínguaJoão TRINDADE (Correio da Paraíba, 28/07/2013)

Bateu saudade. Vou ao som e escuto, numa altura considerável, 20 grandes sucessos de um dos meus ídolos de infância: Erasmo Carlos.

Sentei-me, não à beira do caminho, mas à mesa da sala e fiz uma visita à minha infância: ao mercado de Patos, ao meu tabuleiro, à lembrança da minha mãe, o pé descalço...

Em meio à bagunça da minha biblioteca, consigo achar um texto que escrevi, há muito tempo: em 13/02/83: “Os ‘Detalhes’ de Roberto Carlos”. Passo a transcrever a parte que se refere à Língua e linguagem; aqui e acolá, fazendo ajustes, quando necessário:

“(...) Linguagem figuradaUm dos pontos altos das músicas interpretadas por Roberto

Carlos é a presença constante de figuras de linguagem; imagens bem usadas, sobretudo a antítese. Os compositores de Roberto usam, constantemente, essa figura, que é preferida da dupla Roberto e Erasmo. Pena que, às vezes, abusam da mesma antítese, o que lhes tira o mérito.

Vejamos:Na música “Amiga”, temos: “Amiga/perdoa se eu me meto em sua vida/mas sinto

que você anda esquecida/de se lembrar de tudo o que passou (...)”

Na verdade, essa mesma antítese já foi usada na seguinte letra, de “À distância”:

“Se alguma vez você pensar em mim/Não se esqueça de lembrar/ que eu nunca te esqueci (...)”

LEMBRAR E ESQUECER – Regências erradasUm erro gravíssimo da produção de Roberto e Erasmo: Eles

simplesmente não sabem usar a regência desses dois verbos, como mostram os seguintes exemplos: Na música “Titia Amélia” a dupla diz: “Eu não me esqueço aquele tempo (...)”. O certo seria: Eu não ME esqueço DAQUELE tempo. O mesmo erro é cometido em “Velhos Tempos, Belos Dias”: “Eu me lembro com saudade o tempo que passou (...)” O certo seria: Eu ME lembro com saudade DO TEMPO que passou; ou: Eu lembro com saudade O TEMPO que passou.

Esses erros, no entanto, não são tão imperdoáveis e vergonhosos como o que foi cometido na música “Filho único”, interpretada por Erasmo:

“Você já fez a sua parte/ me pondo no mundo/que agora é meu dono, mãe/ e nos meus planos NÃO ESTÃO VOCÊ.” É só passar para a ordem direta que se nota o erro gritante: Você não ESTÃO nos meus planos (?). O certo seria: E nos meus planos NÃO ESTÁ você. E aí não vale, por hipótese alguma, a desculpa da licença poética.”

Com licença, leitor, que agora vou me deleitar escutando “O ajudante do Kaiser”: minha infância, em forma de audição. Aproveito e tiro da gaveta uma embalagem do chiclete “Tremendão”, com um desenho e a letra: “É duro ser estátua/ e ficar parado assim/ vendo tantos brotos/ passar perto de mim. Pombos na cabeça/ o frio é de doer/ na outra encarnação/ gente eu quero ser (...).”

Ser mulher no IrãAinda há quem tolamente ache que animação é só para

crianças. Não é: é um estilo narrativo que – como também as histórias em quadrinhos, aliás – pode se prestar a qualquer gênero. “Persépolis”, por exemplo, é um drama biográfico, tanto nos quadrinhos quanto na animação para cinema. A história de Marjane Satrapi, primeiro escrita e desenhada por ela mesma, depois dirigida por ela e por Vincent Paronnaud para as telas, mostra seu crescimento no Irã dos anos 1970 e 1980.

Ou seja: de uma garotinha a uma jovem mulher, passando pela Revolução Islâmica e a guerra Irã-Iraque. Através de tudo isso, as leis que passaram a limitar a vida das mulheres no país – desde não poder ser vista ao lado de um homem que não seja da família, até o uso obrigatório do véu. Oriunda de uma família de classe média progressista, Marjane precisou se adaptar a essa nova realidade – e não foi sem sacrifício.

Além disso, há o amor por sua terra e sua gente, uma situação difícil de conciliar. Em determinado momento, tendo ido para a Europa, Marjane se viu estrangeira no outro continente e também estrangeira em seu próprio país. Um delicado trabalho, com belos e simples desenhos – que muitas vezes lembram os nossos cordéis – e uma narrativa que ainda encontra humor dentro disso tudo.

“Olhar com Justiça” – Autor: Desembargador Leôncio Teixeira Câmara. A obra é uma seleção de crônicas, artigos, discursos, cartas e depoimentos escritos ao longo dos últimos anos, alguns deles já publicados, mas dispersos em jornais e revistas, e outros inéditos, adormecidos nas gavetas, ao lado de papéis, como bem descreve o historiador Humberto Fonseca, ao prefaciar o livro. O livro, lançado pela Editora Ideia, foi produzido com recursos próprios. O autor, que dedicou grande parte de sua vida à Vara da Infância, em João Pessoa, decidiu que a renda obtida com a venda dos exemplares será destinada à Instituição de Crianças com Câncer “Donos do Amanhã”.