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Prefeitura Municipal de Amparo Secretaria de Desenvolvimento Urbano Contratada: Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda. Objeto: Apoio à gestão municipal na implementação do Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo RT_02-0 – Minuta de Edital para Concessão da Exploração e da Prestação dos Serviços de Transporte Coletivo no Município de Amparo – Rev 01 Documento: RT02_0 Volume: Único Revisão: 01 Emissão: 23/11/2012 Arquivo: É apresentada a minuta do Edital para a Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo Urbano e Rural no Município de Amparo.

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Page 1: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Prefeitura Municipal de Amparo

Secretaria de Desenvolvimento Urbano

Contratada: Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda.

Objeto: Apoio à gestão municipal na implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade do Município de Amparo

RT_02-0 – Minuta de Edital para Concessão da Exploração e da Prestação dos

Serviços de Transporte Coletivo no Município de Amparo – Rev 01

Documento: RT02_0

Volume: Único

Revisão: 01

Emissão: 23/11/2012

Arquivo:

É apresentada a minuta do Edital para a Concessão dos

Serviços de Transporte Coletivo Urbano e Rural no Município de

Amparo.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 4

2. ANTECEDENTES ................................................................................................... 5

2.1 Necessidade de licitar ........................................................................................ 5

2.2 A delegação da exploração dos serviços de transporte coletivo dentro da

política municipal de mobilidade urbana de Amparo .......................................... 5

3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO EDITAL ................. 7

3.1 Definições preliminares ..................................................................................... 7

3.2 Modelagem da concessão ................................................................................... 8

3.3 Objeto da concessão .......................................................................................... 8

3.3.2 Divisão do mercado ........................................................................................... 10

3.3.3 Escopo da atuação privada ................................................................................ 10

3.3.4 Forma de remuneração do concessionário ......................................................... 11

3.3.5 Reajuste e revisão das tarifas ............................................................................ 11

3.3.6 Prazo da concessão ........................................................................................... 17

3.3.7 Possibilidade de prorrogação do prazo da concessão ......................................... 17

3.3.8 Possibilidade de transferência de direito da concessão ...................................... 18

3.3.9 Critério de julgamento ....................................................................................... 18

3.3.10 Ônus da concessão ............................................................................................ 18

3.3.11 Valor do contrato de concessão ......................................................................... 18

3.4 Condições de participação na licitação ............................................................ 19

3.4.1 Organização empresarial ................................................................................... 19

3.4.2 Garantia de participação ................................................................................... 19

3.4.3 Qualificação técnica .......................................................................................... 20

3.4.4 Qualificação econômica e financeira .................................................................. 20

3.4.5 Garantia de execução do contrato ..................................................................... 22

4. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO (PROJETO

BÁSICO) ............................................................................................................. 23

5. ANEXOS ............................................................................................................. 25

ANEXO 1 - MINUTAS PARA O EDITAL E PARA SEUS ANEXOS ................................... 26

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012 ............................................................. 27

ANEXO I – PROJETO BÁSICO ................................................................................... 49

1. Informações Gerais ............................................................................................ 50

2. Especificação dos Serviços ................................................................................ 52

3. Especificação mínima para instalações de Garagem ........................................ 116

4. Especificação básica para frota (“Manual de Normas e Especificações da

Frota de Transporte Coletivo”) ...................................................................................... 118

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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5. Especificação referencial para o Sistema de Bilhetagem Eletrônica .................. 125

6. Especificação básica para o Sistema de Relacionamento com os Usuários ....... 130

7. Especificação mínima para fornecimento de dados para a SMDU .................... 134

8. Especificação para o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços ............ 136

ANEXO II – MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO.............................................. 142

ANEXO III – MODELOS DE TERMOS DE COMPROMISSO E DECLARAÇÕES ............. 164

ANEXO IV - INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS .................... 180

ANEXO V - ORÇAMENTO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO ...................... 197

ANEXO 2 - ESTUDO ECONÔMICO E FINANCEIRO ................................................... 200

ANEXO 3 – FOLHA DE DADOS ................................................................................ 221

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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1. Apresentação

O presente relatório constitui produto do contrato firmado entre a Oficina Engenheiros

Consultores Associados e a Prefeitura Municipal de Amparo, cujo objeto é o

desenvolvimento de atividades de apoio à gestão municipal na implementação do Plano de

Transporte, Trânsito e Mobilidade (PTTM) da Cidade de Amparo, com enfoque específico no

suporte técnico ao processo de concessão dos serviços municipais de transporte coletivo.

Esta Nota Técnica apresenta a minuta do Edital, e seus anexos, para desenvolvimento de

procedimento licitatório para outorga de concessão para exploração e prestação dos

serviços de transporte coletivo de passageiros no Município de Amparo, incluindo as

necessárias explicações e justificativas para as decisões da Administração Municipal a

respeito das diversas variáveis técnicas e econômicas que caracterizam o modelo observado.

Para facilitar a tramitação do respectivo processo administrativo interno, a minuta foi

elaborada com base em um modelo de edital de concorrência pública já utilizado pela

Prefeitura; apesar de sua natureza distinta, foi aproveitada a estrutura do texto e demais

orientações para os procedimentos do processo licitatório, adaptada, quando necessário,

para as características específicas do novo objeto.

Esta versão do documento poderá ser revista e atualizada a partir das discussões realizadas

com a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e com outros integrantes da

Administração Municipal.

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Transporte e Mobilidade de Amparo

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2. Antecedentes

2.1 Necessidade de licitar

Os serviços municipais regulares de transporte coletivo em Amparo são explorados desde

1986, em regime de concessão, por uma única empresa, a Amparo Viação e Turismo Ltda, a

partir de sub-rogação da permissão de serviço público originalmente outorgada à Antonacci

– Viação e Turismo Ltda., a título precário e oneroso, por prazo indeterminado e sem

caráter de monopólio.

Tal contrato, portanto, se enquadra nas condições previstas na lei nº 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão de serviços públicos,

que reiterou expressamente que “toda concessão de serviço público, precedida ou não da

execução de obra pública, será objeto de prévia licitação” (artigo 14) e que “as concessões em

caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo

indeterminado, inclusive por força de legislação anterior, permanecerão válidas pelo prazo

necessário à realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das

licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão, prazo esse que não

será inferior a 24 (vinte e quatro) meses” (artigo 42, § 2º).

Recentemente, este último artigo foi alterado pela lei federal nº 11.445/2007, passando a

ter a seguinte redação:

“Parágrafo 3º. As concessões a que se refere o § 2o deste artigo, inclusive as que não

possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação,

terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010...”

Portanto, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil e a legislação federal

que rege as concessões e permissões de serviços públicos, entre eles os de transporte

coletivo urbano de passageiros, a Prefeitura Municipal de Amparo deve proceder nova

licitação para delegação do direito de explorar o seu sistema municipal, independentemente

das condições atuais de prestação dos serviços delegados pela Viação Amparo.

2.2 A delegação da exploração dos serviços de transporte coletivo dentro da política

municipal de mobilidade urbana de Amparo

A Constituição Federal define o transporte coletivo urbano como um serviço público

essencial, isto é, imprescindível tanto para o atendimento das necessidades básicas das

pessoas, com qualidade, como para o funcionamento das atividades da economia urbana.

O caráter público desse serviço, preconizado pela atual Administração Municipal de

Amparo, e a organização desses serviços como um sistema, proposta no Plano de

Transporte, Trânsito e Mobilidade (PTTM) da Cidade de Amparo, não são contraditórios com

a exploração desses serviços pela iniciativa privada, mas dependem de uma efetiva gestão

pública realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Urbano - SMDU.

A qualidade e a eficácia dos serviços de transporte coletivo dependem da correta conjunção

de diversos elementos:

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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I. Planejamento urbano adequado, que distribua de forma eficiente as atividades no

território, gerando menor necessidade de longos deslocamentos que dependem

dos meios de transporte motorizados;

II. Planejamento eficiente da rede de linhas de transporte, de forma a atender

adequadamente e com o menor custo possível as necessidades de deslocamento

das pessoas;

III. Tratamento adequado da infraestrutura urbana (vias, calçadas, pontos de

parada, etc.), sempre que possível priorizando a circulação do transporte coletivo;

IV. Eficiente operação dos veículos e alocação dos recursos humanos para garantir

qualidade no serviço colocado à disposição dos usuários; e

V. Gestão pública eficiente e permanente de todos estes elementos.

A abordagem sistêmica e integrada de todos esses elementos como um todo, assim como

uma maior aproximação da política municipal para o transporte coletivo das demais

políticas urbanísticas foi um dos pilares da elaboração do Plano de Transporte, Trânsito e

Mobilidade de Amparo – PTTM, complementada por diretrizes fundamentais para a política

setorial de oferta de serviços de qualidade, atendimento a toda a população residente no

Município, inclusão social pela modicidade de tarifas e sustentabilidade ambiental e

econômica.

Esta opção e as diretrizes gerais para a organização do serviço público essencial de

transporte coletivo urbano e rural de Amparo foram reafirmadas no texto do projeto de lei

encaminhado à Câmara Municipal1 cujo objetivo, além de cumprir o requisito legal de

autorizar o Executivo Municipal a proceder o processo administrativo de licitação para

outorgar concessão dos serviços municipais de transporte coletivo, é estabelecer um marco

regulatório adequado, com atualização da regras para organização, operação e exploração

desses serviços.

1 A minuta do projeto de lei foi objeto de relatório específico dentro deste contrato de Apoio à Gestão Municipal; ver NT-02:

“Minuta de projeto de lei disciplinando a prestação dos serviços de transporte coletivo e autorizando a sua concessão no

Município de Amparo”.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

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3. Considerações sobre o processo de elaboração do Edital

A concessão do serviço de transporte coletivo não difere essencialmente dos demais

processos de licitação desenvolvidos pela Administração Pública, sendo regida, portanto,

pela lei federal nº 8.666/1993 e suas posteriores alterações. Além disso, os processos de

concessão de serviços públicos são orientados por lei específica (leis federais nº 8.987/1995

e nº 9.074/1995).

Na elaboração do Edital de Licitação, além de todas as formalidades e exigências

estabelecidas na legislação federal, são necessárias diversas definições por parte da

Administração Municipal sobre a delimitação do objeto a ser delegado e dos contornos do

modelo de delegação. Parte dessas definições reflete as diretrizes gerais dadas pelo Governo

Municipal na sua política de transportes, parte caracteriza o modelo contratação e de

futuro de relacionamento pretendido entre o poder público e o operador privado, e outra

parte explicita as especificações e o dimensionamento do serviço a ser ofertado à população.

Ainda no desenvolvimento do Plano de Transporte, Trânsito e Mobilidade de Amparo -

PTTM, um relatório específico (“RT-04 - Orientação e Conceitos Básicos para Concessão dos

Serviços de Transporte Coletivo Urbano no Município de Amparo”) apresentou os principais

conceitos que deveriam nortear o processo de concessão dos serviços municipais de

transporte coletivo urbano.

Posteriormente, no âmbito do presente contrato, esses conceitos foram aprofundados em

uma Nota Técnica (“NT-01: Orientação e Conceitos Básicos para Concessão dos Serviços de

Transporte Coletivo Urbano no Município de Amparo”) de forma a permitir a reflexão e o

debate com a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e de outras áreas

interessadas.

3.1 Definições preliminares

A provisão do serviço público essencial de transporte coletivo urbano é de responsabilidade

do Município, que pode explorá-lo diretamente, ou delegá-lo para a iniciativa privada.

Desnecessário argumentar as dificuldades que a Prefeitura de Amparo teria para prestar

diretamente o transporte coletivo, seja pela administração direta, seja constituindo uma

empresa municipal operadora. Isto exigiria investimentos incompatíveis com a

disponibilidade orçamentária da Prefeitura, com gastos elevados na implantação de uma

garagem, aquisição de frota, contratação de pessoal especializado e outras providências

necessárias.

Da mesma forma que foi reiterada a opção pela delegação da exploração para um operador

privado, foi mantida a alternativa de delegação do direito de exploração do transporte

coletivo municipal por meio de CONCESSÃO.

Esta forma de delegação basicamente já é praticada na cidade, e aperfeiçoamentos

introduzidos no futuro contrato (parte integrante do Edital) e no novo marco regulatório em

processo de aprovação contribuirão para aumentar a capacidade de gestão pública, mas

serão convenientes outras iniciativas de fortalecimento e de capacitação da SMDU.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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3.2 Modelagem da concessão

Cada um dos conceitos apresentados na NT 01 foi exaustivamente discutido com os

técnicos e dirigentes municipais, para orientar a elaboração da minuta apresentada neste

relatório.

Parte desses conceitos será fixada pela lei, ainda não votada pela Câmara Municipal, que,

além de autorizativa do processo de concessão, estabelecerá diretrizes gerais para a

organização, gestão e prestação dos serviços. Entretanto, com mais detalhe, esses conceitos

integrarão o Edital do processo licitatório e, posteriormente, o contrato dele decorrente.

3.3 Objeto da concessão

O instituto da concessão permite a exigência de investimentos privados em outros aspectos

além dos diretamente ligados à provisão dos serviços propriamente ditos, desde que estes

possam ser amortizados durante o período da delegação. Nesse sentido, a concessão pode

ser uma oportunidade para captação de recursos privados para a melhoria tanto da

infraestrutura urbana de circulação, quanto da estrutura de gestão dos serviços.

Os estudos econômicos da concessão não indicaram a viabilidade de retorno para elevados

investimentos do futuro operador em infraestrutura e equipamentos urbanos, de resto,

menos relevantes para a eficiência operacional, devido à dimensão reduzida do serviço

municipal.

Por outro lado, foi explorada a possibilidade da Prefeitura exigir melhorias nos processos de

gestão, por meio de introdução de ferramentas de administração modernas, voltadas para o

controle da operação, para a gestão do negócio e para comunicação e informação com os

usuários.

Na NT-01 já havia sido sugerido que o objeto da delegação pretendida não deveria se limitar

à operação das linhas de transporte e às atividades diretamente associadas: manutenção da

frota, cobrança das tarifas e gestão de pessoal e outras. Porém esta ampliação era,

inicialmente, limitada à exigência de implantação de um sistema de bilhetagem eletrônica.

No desenvolvimento do Edital, a partir das orientações da equipe da SMDU, foi decidida

uma ampliação das atividades objeto desta concessão. O objeto da concessão, ficou assim,

estruturado:

a) Atividades diretamente relacionadas à prestação dos serviços:

Operação dos serviços de transporte coletivo, organizados em linhas de transporte,

segundo especificações operacionais estabelecidas pela Prefeitura e de acordo com as

normas definidas no marco regulatório e, em particular, no Regulamento do Sistema

de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Amparo, a ser editado;

Manutenção, limpeza, remoção, guarda e conservação dos veículos que integram a

frota necessária à realização dos serviços objeto da concessão, bem como dos demais

equipamentos neles embarcados ou implantados, de acordo com os melhores

procedimentos técnicos, utilizando equipamentos e ferramental necessários e

observando as normas operacionais definidas no Regulamento do Sistema de

Transporte Coletivo de Passageiros;

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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Cobrança dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano de passageiros, das

tarifas oficiais fixadas pelo Executivo Municipal, de modo manual ou automático,

mediante a implantação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) que utilize

equipamentos instalados no interior dos veículos destinados a leitura de meios

físicos, nos quais estejam registrados créditos de viagens, armazenados

eletronicamente;

Comercialização antecipada de passagens por meio de venda de passes, cartões e

outros meios de pagamento, em postos de venda integrados e adequados ao SBE; e

Desenvolvimento de programas de aprimoramento dos processos de trabalho, e

manutenção de programas de treinamento e capacitação dos funcionários no

exercício das atividades direta ou indiretamente relacionadas à prestação do serviço

visando à qualidade dos serviços.

b) Atividades relacionadas à qualidade da infraestrutura e equipamentos urbanos

associados aos serviços de transporte coletivo:

Conservação e manutenção dos equipamentos urbanos (abrigos, bancos, indicadores

de ponto, etc...) instalados nos pontos de parada do sistema de transporte coletivo

urbano; e

Operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal

Rodoviário de Amparo.

c) Atividades relacionadas à administração dos serviços de transporte coletivo delegados:

Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, um

sistema de emissão e comercialização de meios automatizados de pagamento das

passagens, através da utilização de bilhetes eletrônicos, e o correspondente sistema

de controle embarcado nos veículos e instalado nas garagens e em postos de venda; e

Desenvolvimento, implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os

Usuários – SRU.

A implantação de um sistema de bilhetagem eletrônica é uma importante medida de

modernização de uma parte inerente da prestação do serviço de transporte: a arrecadação

tarifária. Sua modernização trará ganhos diretos para o próprio operador, pela ampliação

da capacidade de controle e possivelmente até redução de custos operacionais; mas

também trará ganhos gerenciais para o poder público, além de permitir flexibilidade no

modelo operacional de transporte coletivo que será implantado na cidade, ao criar

condições para adoção de ampla integração tarifária no sistema municipal.

Analogamente, a instituição do Sistema Interno de Gestão da Qualidade, do SRU, inclusive

com a criação de um site do transporte coletivo na internet, tampouco devem ser

consideradas como um ônus para o concessionário, mas como uma forma de modernização

administrativa e de melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Em todos esses casos, as competências da Prefeitura e do operador nos investimentos e na

operação desses mecanismos estão definidas na minuta do Edital e seus anexos, o que não

impede que seu funcionamento venha demandar especificações complementares a serem

instituídas oportunamente, por meio de regulamentos específicos.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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3.3.2 Divisão do mercado

A dimensão da operação do transporte coletivo em Amparo não é compatível com a sua

delegação a mais de um operador, estando inclusive abaixo de uma dimensão adequada, do

ponto de vista da escala operativa.

A concessão será delegada, portanto, a uma única empresa, englobando todos os serviços

de característica urbana e rural, existentes ou que venham a ser criados durante a vigência

do contrato, agrupados em um lote único, o que facilitará as necessárias expansões e

alterações da rede de linhas ao longo da vigência da concessão, sem representar limitação

para o processo de planejamento.

Durante o período da concessão, novas linhas poderão ser criadas, por iniciativa da SMDU

ou do próprio concessionário, que também poderá propor a criação de serviços seletivos,

com qualidade e preço diferenciados.

O contrato proposto prevê a possibilidade subcontratação de operadores autônomos para

operação em bairros rurais, de baixa demanda, desde que prévia e explicitamente

autorizada pela Prefeitura. Uma eventual subcontratação não implicará na transferência da

titularidade dos serviços concedidos, permanecendo o concessionário como único

responsável pela sua prestação junto ao Poder Público concedente.

Qualquer subcontratação ou terceirização de serviços será regulada pelo direito privado,

não se estabelecendo vínculo jurídico algum entre os terceiros e a Prefeitura Municipal.

3.3.3 Escopo da atuação privada

A SMDU tem uma atuação limitada na gestão dos serviços de transporte coletivo em razão

de suas restrições de equipe e recursos. Uma mudança nessa realidade exige tempo e

investimentos em melhoria da gestão pública, que é considerada pela Administração

Municipal como essencial para garantir qualidade e equidade na provisão dos serviços.

Dada a intensa relação entre a organização do sistema de transporte coletivo e as demais

políticas urbanísticas, é essencial que as atividades de planejamento geral do sistema de

transporte permaneçam sob a responsabilidade da Prefeitura, objetivo facilitado pela

atribuição desta competência à SMDU, facilitando a sua gestão de forma integrada às

demais políticas urbanas do Município.

Por outro lado, é necessária e desejável a instituição de mecanismos de estímulo à

participação privada no planejamento operacional e na especificação dos serviços, sob

gestão do poder público, com o duplo objetivo de aproveitar conhecimento do

concessionário das condições específicas da operação e de comprometê-lo na busca

constante de maior eficiência e qualidade.

Quanto à implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e de comercialização

antecipada de passagens, apesar da posse da receita constituir um poderoso instrumento

de controle sobre o concessionário, a situação da Prefeitura, em termos de capacidade

gerencial e de disponibilidade de recursos, induz a que esta atribuição seja também

delegada ao operador, com as devidas salvaguardas já inseridas no edital para que seja

garantido o controle público sobre estas atividades (controle da demanda e da oferta, gestão

da emissão de cartões, controle global de venda e de uso dos cartões e especificação

funcional dos equipamentos e sistemas que vierem a ser contratados pelo operador).

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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As atividades relacionadas com a conservação e manutenção dos equipamentos urbanos e

com a operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal

Rodoviário de Amparo são atividades inerentes à atuação do Município, no conjunto de

suas atribuições de manutenção e conservação da infraestrutura pública; no entanto, a sua

assunção pelo operador privado proporcionará condições para um tratamento

particularizado e mais ágil, garantindo uma melhor imagem dos serviços.

3.3.4 Forma de remuneração do concessionário

O concessionário será remunerado, essencialmente, pelas tarifas que serão pagas

diretamente pelos usuários, em valores fixados pelo Poder Executivo. A receita da venda de

passagens inclui o pagamento direto, pelos passageiros, dentro dos ônibus, e a venda

antecipada de passes comuns, passes escolares, vales-transporte, impressos inicialmente,

mas que deverão ser substituídos no futuro pelos cartões eletrônicos do SBE.

A remuneração pela tarifa tem a vantagem adicional de comprometer o operador com a

constante busca de equilíbrio financeiro do sistema, uma vez que eventuais desequilíbrios

entre custo e receita que ocorram durante o período entre reajustes tarifários são de risco

do operador. A delegação, sendo para um único operador, não exigirá nenhum mecanismo

de distribuição interna de receita.

Adicionalmente, o sistema de remuneração previsto no Edital prevê a possibilidade de

receitas adicionais, tais como a exploração de publicidade nos veículos, equipamentos e

mobiliário urbano, cartões do SBE e outros, além de eventuais receitas de

empreendimentos associados ou mesmo de recebimento de recursos do orçamento

municipal, na forma de subsídio. Em quaisquer dessas possibilidades, essas receitas extra-

tarifárias deverão ser consideradas para efeito do equilíbrio do contrato.

3.3.5 Reajuste e revisão das tarifas

O equilíbrio econômico-financeiro do contrato é condição necessária à garantia de prestação

de um serviço adequado aos cidadãos e de remuneração dos investimentos exigidos ao

concessionário, é ainda, uma obrigação da legislação. Para isto, tanto no Edital quanto na

minuta do contrato foram previstos mecanismos de reajuste e de revisão das tarifas.

O valor da tarifa básica a ser praticado pelo concessionário será fixado pelo Executivo

Municipal com base na proposta apresentada pelo licitante vencedor da licitação,

lembrando que será contratado o licitante que apresentar a proposta de menor valor para a

tarifa.

A expressão usual da metodologia de cálculo para os reajustes de tarifa em contratos de

concessão de serviço de transporte coletivo urbano no país é a da adoção de uma fórmula

paramétrica que combina variações de preços de grandes grupos de formação do custo de

transporte, ponderado pelo seu peso no orçamento de custeio. Alguns contratos de

concessão de grandes centros urbanos no país reconhecem esta fórmula, como a seguir

relacionado para fins de referência.

a) Serviço de transporte coletivo intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo.

O transporte coletivo intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo é gerido pela

Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU-SP e abrange a

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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operação de uma frota de 5.800 ônibus, em 5 áreas de operação sendo quatro delas

operadas por consórcios e uma, ainda, por um conjunto isolado de empresas. A concessão,

realizada em 2005 para as quatro áreas que estão em operação por consórcios, estabeleceu

a seguinte fórmula de reajuste das tarifas:

RC =(0,43. p + 0,22. c + 0,19. v + 0,16. i ) x 100, onde:

RC = reajuste contratual

p = Variação percentual de Pessoal - Nominal na área de concessão

Fonte: Será utilizada a variação anual dos salários, com base nos acordos coletivos das

empresas e os sindicatos profissionais da categoria.

Em caso da existência de consórcios será utilizada a variação percentual média

resultante da participação de cada empresa no mesmo.

A concessionária deverá remeter cópia dos acordos trabalhistas de seus respectivos

sindicatos profissionais

c = Variação percentual do preço de combustível

Fonte: Coleta de preços junto aos fornecedores para grandes consumidores.

Este item deverá ser ponderado em função dos combustíveis utilizados na frota da área

de operação, como óleo diesel, gás, etc

v = Variação média percentual dos preços de veículos

Fonte: Cotação de preços junto a fornecedores de chassis e carroceria, ponderados pelas

diversas tecnologias existentes no cadastro de frota. Modelos cuja produção tenham

sido descontinuados, serão substituídos por outro equivalente.

i = Variação do Índice acumulado da Inflação medida pelo IPC – FIPE

Fonte: Acompanhamento da publicação mensal realizada pela FIPE – Fundação Instituto

de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo.

Os pesos relativos dos itens constantes da fórmula RC serão revistos no 3° ano para vigorar

no início do 4° ano e no 7° ano para vigorar a partir do início do 8° ano, tendo como

referência a planilha de custos do serviço de transporte, conforme tabela “Composição da

Planilha de Custos de Janeiro 2005 – Pesos para Fórmula de Reajuste da Concessão”

Sempre que, pela concessão do reajuste da tarifa, resultar valor diverso que o previsto no

item 2, a diferença poderá ser objeto de revisão, de forma a se estabelecer o equilíbrio

econômico-financeiro inicial do contrato.

b) Serviço de transporte coletivo municipal da Cidade de Belo Horizonte.

O transporte coletivo municipal de Belo Horizonte é gerido pela Empresa de Transportes e

Trânsito de Belo Horizonte – BHTRANS e abrange a operação de uma frota de

aproximadamente 3000 ônibus, em 4 consórcios operacionais. A concessão, realizada em

2008, estabeleceu a seguinte fórmula de reajuste das tarifas:

Pc = Po * ((( 0,25 * ((ODi-ODo)/ODo)) + 0,05 * ((ROi-ROo)/ROo)) + 0,20 *((VEi-VEo)/VEo))) +

0,40 * ((MOi-MOo)/MOo)) + 0,10 * ((DEi-DEo)/DE))

Onde:

Pc = Preço da Tarifa calculada

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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Po = Preço das Tarifas vigentes em janeiro de 2008;

ODi = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos

industriais. Coluna 54, relativo ao mês de novembro anterior a data de reajuste

ODo = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos

industriais. Coluna 54, relativo ao mês de novembro de 2007.

ROi = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos - Subitem

pneu, Coluna 25, relativo ao mês novembro anterior a data de reajuste.

ROo = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos- Subitem

pneu, Coluna 25, relativo ao mês novembro de 2007.;

VEi = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte-

Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês novembro anterior a data de reajuste.

VEo = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte -

Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês novembro de 2007.

MOi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de mão-de-obra, relativo ao mês

novembro anterior a data de reajuste.

MOo = Número índice do INPC, relativo ao mês novembro de 2007;

DEi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de outras despesas, relativo ao

mês novembro anterior a data de reajuste;

DEo = Número índice do INPC, relativo ao mês novembro de 2007

c) Serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia.

O transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia é gerido pela Companhia

Metropolitana de Transportes Coletivos - CMCT e abrange a operação de uma frota de

aproximadamente 1500 ônibus, em 3 consórcio operacionais. A concessão, realizada em

2007 estabeleceu a seguinte fórmula de reajuste das tarifas:

A tarifa básica contratual será automaticamente reajustada, a cada período de 12 (doze)

meses, no mês de dezembro de cada ano, tomando como referência de cálculo os 12

(doze) meses anteriores (de dezembro a novembro), de modo a recompor o seu valor em

face da variação de preços dos principais insumos do setor, em razão das variações

inflacionárias, medidos por índice geral de preços e em função da variação do Índice de

Passageiros por Quilômetro (IPK) médio, o que será feito mediante a aplicação da

seguinte fórmula de cálculo:

T1 = T0 x R, onde:

T1 = Valor da tarifa reajustada expresso em real (R$)

T0 = Valor da tarifa básica contratual vigente na data de cálculo do reajuste

automático, expresso este valor em real (R$)

R = Índice de reajustamento, conforme fórmula abaixo:

R = [0,35 x Vd + 0,25 x Vs + 0,10 x Vinpc + 0,30 x Vfgv43] ÷ Vipk, onde:

Vd = Variação do preço do óleo diesel para grandes consumidores na cidade de Goiânia

entre o dia 15 do mês anterior ao mês do reajuste da tarifa e o dia 15 do mês anterior

ao mês em que se iniciou a cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.

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Transporte e Mobilidade de Amparo

14

Vs = Variação do salário de motorista, tomando como base a Convenção Coletiva de

Trabalho (CCT) celebrada entre o Sindicato Laboral e o Sindicato Patronal, entre o mês

do reajuste da tarifa e o mês em que se iniciou a cobrança da tarifa básica objeto de

reajuste.

Vfgv43 = Variação do Índice da Coluna 43 da Fundação Getúlio Vargas relativa a

materiais de transporte entre o mês do reajuste da tarifa e o mês em que se iniciou a

cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.

Vinpc = Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor calculado pela Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – FIBGE, acumulado entre o mês anterior

ao do reajuste e o mês em que se iniciou a cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.

Vipk = Variação entre o Índice de Passageiros por Quilômetro médio calculado para os

últimos doze meses anteriores ao reajuste da tarifa e o Índice de Passageiros por

Quilômetro, também relativo a 12 meses, anteriores ao mês em que se iniciou a

cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.

d) Serviço de transporte coletivo da Cidade do Rio de Janeiro.

O transporte coletivo da Cidade do Rio de Janeiro é gerido pela Secretaria Municipal de

Transportes e abrange a operação de uma frota de aproximadamente 4.000 ônibus, em 4

consórcios operacionais. A concessão, realizada em 2011 estabeleceu a seguinte fórmula de

reajuste das tarifas (que é a mesma de Belo Horizonte):

O valor das tarifas referidos no item 5.2 será reajustado anualmente, ou na

periodicidade que vier a ser fixada na legislação, sempre, de acordo com os seguintes

critérios:

Pc = Po * ((( 0,21 * ((ODi-ODo)/ODo)) + 0,03 * ((ROi-ROo)/ROo)) + 0,25 *((VEi-VEo)/VEo))) +

0,45 * ((MOi-MOo)/MOo)) + 0,06 * ((DEi-DEo)/DE))

Onde:

Pc = Preço da Tarifa calculada

Po = Preço das Tarifas vigentes

ODi = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos

industriais. Coluna 54, relativo ao mês anterior à data de reajuste.

ODo = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos

industriais. Coluna 54, relativo ao mês anterior ao último reajuste;

ROi = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos - Subitem

pneu, Coluna 25, relativo ao mês anterior à data de reajuste;

ROo = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos Subitem

pneu, Coluna 25, relativo ao mês anterior ao último reajuste;

VEi = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte -

Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês anterior à data de reajuste;

VEo = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte -

Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês anterior ao último reajuste;

MOi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de mão-de-obra, relativo ao mês

anterior à data de reajuste;

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15

MOo = Número índice do INPC, relativo ao mês anterior ao último reajuste;

DEi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de outras despesas,relativo ao

mês novembro anterior à data de reajuste;

DEo = Número índice do INPC, relativo ao mês anterior ao último reajuste

Todos esses exemplos apresentam formulações para a consideração de variação de preços

de insumos e salários e uma delas, a da Região Metropolitana de Goiânia, ainda introduz

uma adicional consideração, que é a da variação da produtividade, medida pela variação do

IPK, que permite um melhor ajuste à dinâmica da demanda e da oferta dos serviços,

reduzindo, pois, a necessidade de revisões tarifárias pelo processo de reanálise financeira

nos moldes deste trabalho, na medida em que já incorpora, na fórmula, o efeito da maior ou

menor produtividade.

e) Serviço de transporte coletivo de Curitiba.

A concessão do serviço de transporte coletivo de Curitiba, que é gerido pela URBS, foi

realizada em 2010. A frota deste serviço é de aproximadamente 2000 veículos e o contrato

estabelece a seguinte formulação para o reajuste:

14.2 Os preços pactuados poderão ser alterados depois de decorridos 12 (doze) meses,

por reajuste, repactuação ou revisão afim de assegurar o equilíbrio econômico-financeiro

do contrato nos termos da Lei 10.192/2001 e art. 65 da Lei 8.666/1993. A repactuação

de preços será feita mediante a correção do valor do custo/km médio final de cada

lote, respeitada a periodicidade mínima de 1 (um) ano, aplicando-se a seguinte

fórmula:

VR = Custo / KMmédioFinal(1+VT)

Onde:

VR - valor do custo/km médio final repactuado;

Custo/Km médio final = valor do custo/km médio final vigente;

VT - Índice de Variação Total dos fatores de correção (em percentual);

14.2.1 O prazo mínimo de 1 (um) ano para a primeira repactuação será contado a

partir da data da formulação da proposta ou do orçamento básico a que ela se referir.

Nas repactuações subsequentes a anualidade será contada a partir da data da última

repactuação.

14.2.2 O Índice de Variação Total dos fatores de correção (VT) será obtido, em

percentual, de acordo com a seguinte fórmula:

VT =V1xP1+V 2xP2 +V3xP3 +V 4xP4 +V5xP5

Onde:

VT: Índice de Variação Total dos fatores de correção;

V1: Índice de Variação do preço do Diesel;

P1: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos ao

combustível e lubrificantes;

V2: Índice de Variação média do preço de pneus;

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16

P2: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos a

rodagem;

V3: Índice de correção estabelecido no acordo coletivo;

P3: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos e

vinculados à pessoal e benefícios;

V4: Índice de Variação média ponderada do preço dos ônibus em função do quantitativo

cadastrado por tipo de ônibus;

P4: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos a peças e

acessórios e depreciação;

V5: Índice inflacionário do Governo Federal;

P5: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos

rentabilidade e custos administrativos.

14.2.3 Descritivo dos 5 (cinco) fatores de correção utilizados para a correção do

custo/km médio final:

14.2.3.1 Diesel – variação do preço unitário do litro de Diesel, considerado o valor

médio de compra levantado pela Agência Nacional do Petróleo – ANP nos postos do

Município de Curitiba, observado também o disposto no art. 111 do Decreto Municipal n°

1.356/ 2008

14.2.3.2 Rodagem – variação com o preço vinculado exclusivamente aos tipos de

pneus utilizados em cada tipo de ônibus, obtidos através de consultas junto aos

fornecedores para grandes consumidores.

14.2.3.3 Acordo Coletivo – variação conforme convenção ou acordo coletivo da

categoria profissional, com correção do valor absoluto da despesa referente a pessoal e

vinculações limitada ao INPC/IBGE (ou outro que venha a substituí-lo) ou ao aumento

real resultado de sentença normativa transitada em julgado proferida em razão de

dissídio coletivo.

14.2.3.4 Ônibus – variação dos preços dos ônibus obtidos através das notas fiscais,

calculada para o perfil real da frota cadastrada no sistema.

14.2.3.5 Índice Inflacionário do Governo Federal – INPC/IBGE ou outro que venha

a substituí-lo.

14.2.3.6 As consultas de preço necessárias à composição dos fatores de correção serão

empreendidas pela Concedente.

Considerando esse referencial ficou definido para o modelo de Amparo que ao longo da

vigência do contrato, a necessidade de reajuste desse valor será avaliada anualmente pela

Prefeitura, com base em uma fórmula que considera a variação dos principais componentes

de custo do setor no período (fórmula paramétrica), dada pela seguinte expressão:

T = To (Pds Vds + Psl Vsl + 0,40 IPCA)

Onde:

T = Tarifa reajustada;

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17

To = Tarifa contratual no valor proposto pela Concessionária em sua proposta de valor de

tarifa

Vds = Variação do preço do óleo diesel, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo –

ANP, entre o mês anterior ao do cálculo do reajuste e o mês base da proposta de valor de

tarifa (data base).

Pds = Participação dos custos associados à derivados de petróleo (combustível,

lubrificantes e pneus) expresso em percentual.

Vsl = Variação do Salário do Motorista em Amparo, entre o mês anterior ao do cálculo do

reajuste e o mês base da proposta de valor de tarifa (data base).

Psl = Participação dos custos associados a mão de obra, expresso em percentual.

IPCA = Variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, entre o mês anterior ao do

cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa

(data base)

O valor da tarifa básica também poderá ser revisto, para mais ou para menos, se ocorrerem

fatos excepcionais que promovam modificações imprevistas ou imprevisíveis nos encargos e

vantagens da concessionária, ou ainda se ocorrer criação, extinção ou alteração de tributos

e encargos legais que tenham repercussão direta nas receitas tarifárias ou nas despesas da

concessionária.

O cálculo do reajuste ou da revisão das tarifas deverá ser realizado pela equipe da SMDU,

mediante estudo técnico fundamentado, que oriente e forneça embasamento técnico para a

decisão do prefeito. Cabe lembrar que, se a remuneração adequada da operação é uma

condição necessária ao bom desempenho do concessionário, a modicidade das tarifas

também é fator determinante para o acesso da população aos serviços, devendo ser meta

permanente do Poder Público.

3.3.6 Prazo da concessão

A lei nº 8.987/95 estabelece a adoção de prazos de concessão, suficientes para a

amortização dos investimentos necessários para a prestação adequada dos serviços, sem,

contudo, fixar um valor mínimo ou máximo. Já a lei federal nº 11.079/2004 (Lei de

parcerias público-privadas) fixou um prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos.

No presente caso, foi realizado um estudo econômico e financeiro da concessão (ver Anexo

2) considerando duas alternativas de prazo (10 e 20 anos). Para cada um delas foram

calculados os custos por passageiro, variando-se as Taxas Internas de Retorno. Assim, as

questões de prazo, de prorrogação (discutida adiante) e da tarifa de referência devem ser

tratadas conjuntamente. Quando oportuno isso é, quando vier a ser publicado o Edital, a

Administração deverá decidir sobre o prazo, fazendo-o constar de todos as passagens do

Edital, minuta de contrato e anexos, em que se fizer necessário.

3.3.7 Possibilidade de prorrogação do prazo da concessão

A prorrogação do prazo da concessão é uma possibilidade que deve ser avaliada em

conjunto com o prazo definido para a concessão (ver a respeito, o Anexo 2), de toda a forma,

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

18

a sua previsão é um dos instrumentos que pode estimular uma atuação do concessionário

orientada para a qualidade do serviço prestado.

Para tal, caso prevista, ela não deve ser automática, mas condicionada ao interesse público

e a um bom desempenho do concessionário medido regularmente ao longo da vigência da

concessão, o que exigirá da Prefeitura medições regulares do desempenho do operador,

inclusive com a realização de pesquisas de avaliação do serviço junto à população, cuja

contratação é prevista no Edital como um encargo do concessionário.

3.3.8 Possibilidade de transferência de direito da concessão

Dentro da vigência do prazo da delegação é prevista a possibilidade de transferência deste

direito, desde que autorizada pelo Poder Concedente, comprovando ainda que o cessionário

atende todos os requisitos exigidos para a prestação do serviço, em especial aqueles

determinados para habilitação no processo licitatório, e que o cessionário assuma todas as

obrigações e preste as garantias exigidas ao cedente.

3.3.9 Critério de julgamento

A lei de concessões prevê uma variedade de critérios para julgamento das propostas no

processo licitatório, podendo incluir, de forma isolada ou combinada o valor da tarifa a ser

cobrada dos usuários, os investimentos a serem realizados, o pagamento pela outorga ou

ainda características técnicas e experiência dos licitantes.

Já a jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo define apenas critérios

pecuniários: menor tarifa ou maior oferta, e vedando a possibilidade de adoção de critérios

técnicos.

No caso de Amparo, a Administração Municipal optou por adotar o critério de menor tarifa,

considerado como teto o valor de referência definido no Edital.

3.3.10 Ônus da concessão

Não foi previsto no Edital nenhum pagamento a título de ônus da concessão, no ato da

assinatura do contrato ou durante a sua vigência, já que a opção foi pela inclusão no objeto

da concessão das atividades adicionais e seus investimentos relacionados com a prestação

dos serviços de transporte coletivo, como são: a implantação do Sistema de Bilhetagem

Eletrônica – SBE e do Sistema de Relacionamento com os Usuários – SRU e o custeio da

infraestrutura. Essas atividades foram consideradas como medidas de modernização

administrativa e de melhoria do atendimento aos usuários, e não como ônus da concessão.

3.3.11 Valor do contrato de concessão

O valor atribuível a um contrato de concessão é matéria que admite diversas interpretações.

Há quem o defina como sendo a soma das receitas estimadas ao longo do prazo da

concessão em valores correntes, mediante o produto da quantidade de passageiros pelo

valor da tarifa equivalente básica do Edital; há quem proceda da mesma forma, porém o

calcule pelo valor presente líquido a uma taxa de desconto fixada; outros entendem que é a

receita equivalente a um ano de operação.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

19

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em sua jurisprudência, entende que o valor

do contrato de concessão é o valor dos investimentos atribuídos à concessão. Esse é,

portanto, o critério que foi adotado.

Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta o valor estimado dos

investimentos.

3.4 Condições de participação na licitação

A prestação dos serviços de transporte coletivo urbano, como um serviço público essencial,

além da qualidade no atendimento aos usuários não pode correr risco de solução de

continuidade. Para isto, é importante que o processo de licitação contenha mecanismos

objetivos de exclusão de empresas que não tenham condições técnicas ou econômicas

mínimas para a execução dos serviços especificados, na forma da lei.

Para isto, a legislação prevê, na fase de habilitação, que as empresas interessadas

comprovem condições mínimas relativas à habilitação jurídica, à qualificação técnica, à

qualificação econômica e financeira, à regularidade fiscal e trabalhista.

Essas exigências são objetivas e, naturalmente, devem ser compatíveis com o objeto que a

Administração pretende contratar, sendo que, para alguns quesitos, a própria legislação

federal estabelece limites máximos. Outros limites, ainda que não explicitamente definidos

em lei, são recomendados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Outras definições quanto à possibilidade de participação na licitação, como a participação

de cooperativas, ou de empresas em consórcio, decorrem de opções da Administração.

A seguir estão relacionadas as condições de participação sugeridas para o processo de

licitação da concessão para exploração dos serviços de transporte coletivo de Amparo.

3.4.1 Organização empresarial

O serviço de transporte coletivo deve ser prestado de forma profissional e com uma

adequada organização dos processos de trabalho de manutenção da frota, operação de

tráfego, controle e administração. Isto exige uma organização empresarial consolidada.

Por outro lado, dada a reduzida dimensão do sistema municipal, não se justifica a

possibilidade de participação de consórcios de empresas.

Complementarmente, em um de seus anexos do Edital, estão estabelecidas as condições

mínimas exigidas do futuro operador no que se refere às suas instalações de garagem e à

frota a ser utilizada na prestação dos serviços.

3.4.2 Garantia de participação

A garantia de participação (prevista no inciso III do artigo 31 da lei nº 8.666/1993) tem

como propósito preservar a Administração dos prejuízos que possam ser causados por um

proponente, ao qual venha a ser adjudicado o objeto da licitação e que, descomprometido

com o processo, negue-se a assinar o contrato.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

20

Esta modalidade de garantia deverá ser apresentada por todas as licitantes, nas

modalidades definidas na lei de licitações e limitada a 1% (um por cento) do valor previsto

para o futuro contrato e será devolvida às empresas no final do processo licitatório.

Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta o valor sugerido para esta

garantia.

3.4.3 Qualificação técnica

A legislação federal (lei nº 8.666/1993) prevê a possibilidade da Administração exigir dos

licitantes comprovação de adequação e aptidão para desempenho da atividade objeto da

licitação.

A adequação deverá ser comprovada pela previsão da atividade de operação de serviços de

transporte de passageiros no objeto social das licitantes.

Quanto à aptidão, ela deverá ser demonstrada por meio da apresentação de Atestados de

Capacidade Técnica, emitidos em nome da licitante por entidades públicas ou privadas, que

comprovem a sua experiência anterior na operação de linhas regulares urbanas de

passageiros.

A jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, inclusive mediante

Súmula específica (nº 24), admite: “a imposição de quantitativos mínimos de prova de

execução de serviços similares, desde que em quantidades razoáveis, assim consideradas

50% a 60% da execução pretendida, ou outro percentual que venha devida e tecnicamente

justificado”.

Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta sugestão de experiência

mínima.

Ainda como parte da qualificação técnica, será estabelecido um processo de visita técnica, a

ser organizada pela SMDU, quando poderão ser verificadas as condições reais de operação

dos serviços de transporte coletivo no Município por parte dos interessados.

3.4.4 Qualificação econômica e financeira

A qualificação econômica e financeira das licitantes é fundamental para que os serviços

essenciais sejam prestados com qualidade, regularidade e continuidade. A comprovação

desta qualificação é feita de forma objetiva, por meio de índices contábeis mínimos que

demonstrem a capacidade financeira da licitante frente aos compromissos que terá que

assumir, caso lhe seja adjudicado o contrato.

A comprovação desta boa situação financeira é usualmente feita através do cálculo de três

índices contábeis obtidos a partir dos dados apresentados no balanço da empresa: Índice de

Liquidez Geral (ILG), Índice de Liquidez Corrente (ILC) e Quociente de Solvência (QS). As

fórmulas para cálculo desses índices e os valores mínimos propostos a serem exigidos estão

contidos no edital.

Por facilidade, é comum a exigência de índices contábeis que espelham a natureza dos tipos

mais frequentes de contratação com o setor público. Por exemplo, uma Instrução Normativa

do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado – MARE (IN MARE nº

05/1995) recomenda como adequado que tanto o ILG quanto o ILC sejam superiores a 1,0

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

21

(um), com a ressalva, na própria Instrução, que valores inferiores a esse podem ser aceitos

com intuito de ampliar o universo de licitantes.

A qualificação econômico-financeira não deve ser um conceito absoluto, no campo das

licitações. As exigências relativas a ela (valores mínimos aceitáveis) deveriam ser feitas caso

a caso, de acordo com as necessidades específicas do contrato que se pretende, isto é, os

índices estabelecidos no Edital deveriam equilibrar dois objetivos distintos: trazer a

segurança necessária para que o contrato venha a ser cumprido; e não restringir,

desnecessariamente, o caráter competitivo do certame licitatório. No limite, cada processo

licitatório demandaria um estudo específico, porém, estudos desta natureza sâo raros, pois

exigem esforço gerencial e investimento nem sempre acessíveis às instituições públicas,

principalmente em cidades menores.

No caso específico da concessão de serviço de transporte coletivo, características deste

serviço recomendam uma análise mais detida sobre o desempenho econômico-financeiro

empresarial, para evitar que a fixação dessas salvaguardas não afastem do processo

licitatório um grande número de concorrentes, com prejuízo à sua competitividade.

Na exploração dos serviços de transporte coletivo, a receita contém diversas incertezas: a

remuneração do concessionário é dependente de um preço público (tarifa) fixado por um ato

discricionário do Poder Concedente, em valores que nem sempre recompõem o equilíbrio

econômico-financeiro dos contratos, na medida em que o Executivo também precisa

observar na sua decisão a capacidade de pagamento dos usuários; adicionalmente, a

periodicidade dos reajustes tarifários nem sempre observa prazos determinados, podendo

levar a situações em que a operação se dá com defasagens entre receitas e custos.

No lado dos custos, por sua vez, esta atividade empresarial também apresenta

particularidades, com parcela expressiva de suas despesas com vencimento no curto prazo,

como é o caso do pagamento dos salários e do fornecimento de combustíveis.

Em função deste quadro, com bastante frequência, os resultados contábeis neste setor

exibem situação de prejuízo, com reflexos nos índices contábeis das empresas que nele

atuam, o que tem levado a que alguns órgãos de gestão procurem estabelecer valores

mínimos compatíveis com esta realidade.

Dois recentes processos de licitação para concessão de serviços de transporte coletivo

urbano foram realizados no Estado de São Paulo: um para o serviço de transporte coletivo

intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo, realizada em 2006, pela Empresa

Metropolitana de Transporte Urbano – EMTU-SP; e outro, para o Município de São Paulo,

realizado em 2002, pela São Paulo Transportes – SPTrans.

Apesar de ambos se aplicarem a realidades bem distintas da do Município de Amparo,

tratando de frotas de aproximadamente 4 mil e 10 mil veículos, respectivamente, a escolha

dos índices foi feita com base na análise financeira de balanços de um universo de

empresas representativo do mercado de transporte coletivo.

A tabela abaixo mostra os valores mínimos adotados naqueles processos licitatórios,

considerando os três indicadores citados, e o porcentual das empresas cujos balanços

foram analisados que atenderiam tais exigências:

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

22

Indicador Valor adotado no

edital da EMTU

% de empresas

abrangidas

Valor adotado no

edital da SPTrans

% de empresas

abrangidas

ILG Mínimo de 0,58 59,6% Mínimo de 0,70 50,0%

ILC Mínimo de 0,70 71,2% Mínimo de 0,70 71,2%

QS Mínimo de 1,40 74,0% Mínimo de 1,40 74,0%

Estes dados mostram que os índices adotados pela EMTU são realistas para o setor de

transporte coletivo urbano, contemplando cerca de 60% do universo de empresas

pesquisadas, o que representa um bom ponto de equilíbrio entre uma abertura da

concorrência a um maior número de concorrentes e a necessidade do Poder Concedente

resguardar-se de ter como concessionária uma empresa com uma situação financeira

incompatível com as suas obrigações. Estes índices foram utilizados na minuta do Edital de

Amparo.

Por outro lado, ao admitir empresas que apresentem índices contábeis menos sólidos, essa

segurança será reforçada pela utilização combinada de outros instrumentos previstos na

legislação, com exigência de capital social mínimo e a prestação de garantias.

Importante destacar que esses instrumentos cumprem papéis diferentes, embora

complementares, no processo licitatório. Enquanto os índices contábeis buscam, em caráter

preventivo, restringir a contratação de empresas que não dispõem de condições para a

execução dos serviços delegados, a exigência de garantia contratual tem caráter de caução,

para garantir que a empresa, depois de contratada, execute os serviços de forma adequada,

nos termos do Contrato de Concessão.

Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta sugestão de valores

mínimos para esses indicadores.

3.4.5 Garantia de execução do contrato

A Lei de Licitações (8666/93) estabelece a possibilidade de exigência de garantia para a

execução do contrato (prevista no artigo 56), cujo objetivo, diferente das condições

colocadas no item anterior, é servir como caução das obrigações contratuais assumidas

pela empresa vencedora, após sua contratação.

A legislação determina que o seu valor não exceda a 5% (cinco por cento) do valor estimado

para o contrato, podendo, em serviços de grande vulto e que envolvem alta complexidade

técnica e riscos financeiros consideráveis, ser elevado até 10% (dez por cento); esta

possibilidade não foi considerada aplicável no caso desta licitação.

No entanto, uma interpretação corrente dada a esse dispositivo da Lei é que se o Edital

prever garantia de execução do contrato, não poderá exigir Patrimônio Líquido ou Capital

Social mínimo. Assim, caberá a Administração optar por uma ou outra forma. Caso opte

pela garantia, essa deverá limitar-se a 5% do valor previsto para o contrato.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

23

4. Caracterização do Sistema de Transporte Coletivo (Projeto Básico)

A qualidade e a eficácia dos serviços de transporte coletivo dependem da correta conjunção

de diversos elementos: i) de um planejamento urbano adequado, que distribua de forma

eficiente as atividades no território e gere menor necessidade de longos deslocamentos

dependentes dos meios de transporte motorizados; ii) do planejamento da rede de linhas de

transporte, de forma a atender adequadamente e com o menor custo possível as

necessidades de deslocamento das pessoas; iii) do tratamento adequado da infraestrutura

urbana (vias, calçadas, pontos de parada, etc.), sempre que possível priorizando a

circulação do transporte coletivo; iv) da eficiente operação dos veículos e alocação dos

recursos humanos para garantir qualidade no serviço colocado à disposição dos usuários; e

v) da gestão pública eficiente e permanente de todos esses elementos.

No Anexo I da minuta do Edital estão apresentadas todas as informações necessárias e

suficientes para esclarecer aos interessados na concessão sobre as condições que serão

exigidas pelo Município na implantação e na prestação dos serviços de transporte coletivo

no Município de Amparo, permitindo assim que sejam realizados os orçamentos

correspondentes, visando subsidiar os participantes da licitação na elaboração de suas

propostas.

O Projeto Básico inclui:

1. Especificação dos serviços a serem prestados

Caberá à Concessionária a programação e o planejamento operacional das linhas de

transporte urbanas e rurais a serem operadas no Município, alocando da melhor forma

possível os seus recursos materiais (frota) e humanos.

Entretanto, esta programação deverá atender as especificações dos serviços apresentadas

no Edital, em termos de itinerários e partidas programadas, bem como do tipo de veículo a

ser utilizado na operação.

2. Especificação mínima para instalações de Garagem

Não é possível exigir-se, no Edital, a disponibilidade prévia de garagem para operação dos

serviços municipais em Amparo, porém, a concessionária, uma vez contratada, deverá

dispor dessas instalações de acordo com as especificações mínimas apresentadas e no

prazo máximo estabelecido para o início de operação.

3. Especificação básica para frota

Está inserido no Projeto Básico um “Manual de Normas e Especificações da Frota de

Transporte Coletivo” no qual estão estabelecidos os tipos de ônibus que serão aceitos na

operação dos serviços municipais, a saber: ônibus convencionais, midiônibus (micrões) e

micriônibus, com as respectivas características tecnológicas e operacionais.

4. Especificação mínima para o Sistema de Bilhetagem Eletrônica

Dentro do prazo de 12 (doze) meses a contar da data de assinatura do Contrato de

Concessão, a concessionária deverá implantar no sistema municipal de transporte coletivo

um Sistema de Bilhetagem Eletrônica, em conformidade com as especificações

apresentadas no Projeto Básico.

A implantação do SBE compreende o desenvolvimento e a aquisição dos sistemas, aquisição

e instalação dos equipamentos na garagem, veículos e postos de venda, bem como nas

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

24

dependências da SMDU e a sua operação, manutenção e atualização durante toda a

vigência da concessão.

5. Especificação básica para o Sistema de Relacionamento com os Usuários

Também são apresentadas no Projeto Básico as especificações para o desenvolvimento,

implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os Usuários, constituído de: i)

divulgação de informações sobre o serviço no Terminal Rodoviário e nos pontos de parada

de maior concentração de usuários; ii) impressão e distribuição de um “Guia do Transporte

Coletivo de Amparo”, com informações sobre as linhas e suas características operacionais; e

iii) criação e manutenção de um site específico “Transporte Coletivo de Amparo”, para

difusão das informações sobre uso do serviço de ônibus urbano.

6. Especificação mínima para fornecimento de dados para a SMDU

Com a nova concessão, a Administração Municipal pretende implantar uma nova filosofia

de gestão dos serviços municipais de transporte coletivo, ampliando o controle público

sobre o serviço concedido à iniciativa privada. Para isto, será exigido do concessionário a

informação periódica (mensal) para a SMDU de dados sobre a oferta realizada e sobre a

demanda transportada.

7. Especificação para o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços

A nova concessão prevê a realização, pelo concessionário, de pesquisa anual de avaliação

da qualidade dos serviços prestados, por meio de contratação de empresa especializada,

nos termos especificados no Projeto Básico.

Também é prevista uma sistemática de relacionamento permanente entre Poder Público e

concessionário, a partir dos resultados dessas pesquisas e de outros indicadores

operacionais, com objetivo de busca contínua e permanente da melhoria da qualidade dos

serviços prestados.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

25

5. Anexos

A seguir são apresentados os seguintes anexos:

Anexo 1 - Minutas para o Edital e para seus anexos. Estas minutas deverão sofrer

ajustes quando da sua efetiva publicação pela Prefeitura, considerando a redação

final da lei aprovada pela Câmara Municipal, os eventuais ajustes na modelagem da

concessão que possam ser decididos pela Administração Municipal, e as decisões

sobre os parâmetros do modelo relacionados no Anexo 3;

Anexo 2 – Estudo econômico e financeiro, que traz a estimativa dos custos

operacionais e investimentos considerando as definições do projeto básico e outras

do modelo de concessão, bem como, uma avaliação financeira, necessária à definição

do prazo da concessão e do valor máximo da tarifa.

Anexo 3 – Folha de dados, que reúne os dados que deverão ser definidos pela

Administração antes da publicação do Edital.

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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ANEXO 1 - MINUTAS PARA O EDITAL E PARA SEUS ANEXOS

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012

Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

Processo nº: [#####]/2012

Interessado: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano

Modalidade: Concorrência Pública

Tipo: Menor tarifa

Objeto: Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público coletivo

urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

Encerramento: [##/##/####]

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Minuta do Edital

28

PARTE I

1. Preâmbulo

1.1. A Prefeitura Municipal de Amparo, através do Departamento de Suprimentos,

situado à Av. Bernardino de Campos, nº 705, torna público que se acha aberto o presente

certame licitatório, na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, do tipo "MENOR TARIFA”,

regida pelas leis federais nº 8.666/93 e nº 8.987/98, e autorizada pela lei municipal nº

[###] de [##] de [####] de [####].

1.2. O presente Edital poderá ser retirado no Departamento acima mencionado, mediante

pagamento de R$ [#####] ([#####] reais).

1.3. A Administração fornecerá por intermédio do Departamento de Suprimentos,

pessoalmente ou pelos telefones (019) 3817-9244 e 3817-9226, ou ainda Fax: (019) 3817-

9342, das 10:00 às 17:00 horas, quaisquer informações e esclarecimentos que forem

necessários.

1.4. Os interessados em participar da presente Concorrência deverão protocolar e

entregar à Comissão Especial de Licitação, mediante recibo, à Av. Bernardino de Campos,

nº 705, Amparo (SP), até as 14:00 horas do dia [##] de [####] de [###], os envelopes

contendo a Documentação de Habilitação e a Proposta de Valor de Tarifa, na forma

estabelecida neste Edital.

1.5. A sessão pública de abertura dos envelopes será realizada às [##:##] horas do dia [##

de ##] de [####], no endereço acima.

2. Do objeto

2.1. Constitui o objeto da presente licitação, selecionar a melhor proposta para

exploração e prestação do serviço municipal de transporte coletivo urbano de passageiros

em Amparo mediante regime de concessão.

2.2. O objeto da concessão compreende a exploração e prestação do serviço de transporte

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo colocados à disposição do

cidadão, contra a única exigência de pagamento de tarifa, fixada de acordo com a natureza

do serviço oferecido, observado, quando for o caso, o direito a reduções ou isenções.

2.2.1. O serviço de transporte coletivo será prestado através de ônibus, ou outro veículo

de transporte apropriado ao transporte coletivo de passageiros, inclusive de menor

capacidade que o ônibus, à disposição permanente e regular dos usuários, e prestado com

regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia, nos

termos da lei municipal nº [####/###] e do Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo

de Passageiros do Município de Amparo, editado pelo decreto nº [####/####].

2.2.2. Especificamente, o objeto da concessão compreende a execução (operação) do

serviço de transporte coletivo urbano e rural de passageiros, mediante a utilização de frota

de veículos, recursos humanos e materiais adequados, de acordo com os melhores

procedimentos técnicos, em conformidade com o Projeto Básico contido no Anexo II do

presente Edital, com as normas operacionais definidas no Contrato de Concessão, cuja

minuta é apresentada no Anexo III, e com a legislação municipal de transporte coletivo.

Page 29: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital

29

2.2.3. A execução do serviço de transporte coletivo compreende ainda as seguintes

atividades:

a) Operação dos serviços de transporte coletivo, organizados em linhas de transporte,

segundo especificações operacionais estabelecidas pela Prefeitura e de acordo com as

normas definidas no marco regulatório e, em particular, no Regulamento do Sistema

de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Amparo;

b) Manutenção, limpeza, remoção, guarda e conservação dos veículos que integram a

frota necessária à realização dos serviços objeto da concessão, bem como dos demais

equipamentos neles embarcados ou implantados, de acordo com os melhores

procedimentos técnicos, utilizando equipamentos e ferramental necessários e

observando as normas operacionais definidas no Regulamento do Sistema de

Transporte Coletivo de Passageiros;

c) Cobrança dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano de passageiros, das

tarifas oficiais fixadas pelo Executivo Municipal, de modo manual e ou automático,

mediante a implantação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) que utilize

equipamentos instalados no interior dos veículos destinados a leitura de meios físicos,

nos quais estejam registrados créditos de viagens, armazenados eletronicamente;

d) Comercialização antecipada de passagens por meio de venda de passes, cartões e

outros meios de pagamento, em postos de venda integrados e adequados ao SBE;

e) Desenvolvimento de programas de aprimoramento dos processos de trabalho, e

manutenção de programas de treinamento e capacitação dos funcionários no exercício

das atividades direta ou indiretamente relacionadas à prestação do serviço visando à

qualidade dos serviços;

f) Conservação e manutenção dos equipamentos urbanos (abrigos, bancos e indicadores

de ponto) instalados nos pontos de parada do sistema de transporte coletivo urbano;

g) Operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal

Rodoviário de Amparo;

h) Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, um sistema

de emissão e comercialização de meios automatizados de pagamento das passagens,

através da utilização de bilhetes eletrônicos, e o correspondente sistema de controle

embarcado nos veículos e instalado nas garagens e em postos de venda; e

i) Desenvolvimento, implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os

Usuários – SRU.

2.3. As condições específicas para execução dos serviços estão dadas no Anexo I

3. Suporte Legal

3.1. Esta licitação e a operação dos serviços de transporte coletivo são reguladas pelos

seguintes dispositivos legais:

a) Lei Orgânica do Município de Amparo;

b) Lei Federal nº 8.666/93 e alterações;

c) Leis Federais nº 8.987 de 13/02/95 e nº 9.074 de 07/07/95;

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Minuta do Edital

30

d) Lei Federal 12.587, de 3/01/2012 (Lei da Mobilidade Urbana)

e) Lei Municipal nº [#####/####] e demais leis e decretos municipais aplicáveis.

f) Demais disposições legais aplicáveis.

4. Condições para operação do serviço

4.1. A operação do serviço de transporte coletivo compreende a realização de viagens com

uso de veículos para transporte coletivo, com o pessoal necessário para operá-los e mantê-

los, em serviços organizados em linhas, tudo de acordo com especificações e padrões de

conformidade fixados pelo Município de Amparo, através da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano (SMDU), órgão público gestor dos serviços de transporte coletivo

no Município de Amparo.

4.2. No início da operação dos serviços, a Concessionária prestará os serviços de acordo

com as especificações operacionais contidas no Projeto Básico deste Edital (Anexo I) e que

deverão estar refletidas no planejamento operacional que deu base à elaboração de sua

Proposta de Valor de Tarifa.

4.2.1. As especificações operacionais dos serviços serão fixadas pela Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano- SMDU.

4.2.2. Ao longo do prazo da concessão as especificações operacionais do serviço de

transporte (itinerário, frequência, horários e frota das linhas) serão adequadas às

necessidades de melhor atendimento da população, do desenvolvimento urbano, da

racionalidade e economia dos serviços, sempre de acordo com a orientação do Município de

Amparo, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU.

4.2.3. A Concessionária poderá, ao longo do prazo da concessão, propor ao Município

de Amparo alteração nos serviços, incluindo a criação de novas linhas ou modificações no

serviço que inicialmente deverá ser operado.

4.3. A frota operacional e de reserva técnica deverá ser composta por veículos com as

características dadas no Anexo II e com as seguintes condições em relação à idade da frota:

a) Idade média inferior a 6 (seis) anos;

b) Idade máxima dos veículos de 10 (dez) anos para ônibus e 7 (sete) anos para

microônibus.

4.3.1. O cálculo da idade média da frota será realizado considerando como idade de

cada veículo o total de meses, convertidos em anos, calculado pela diferença entre o mês e

ano de realização do cálculo e o mês e ano do primeiro encarroçamento do veículo sobre

chassi novo, comprovado por documentação oficial do fornecedor do chassi e da empresa

encarroçadora.

4.3.2. No caso de veículos não novos que venham a integrar a frota e que, porventura,

não possuam a documentação comprobatória como acima mencionado, será considerado o

mês e ano de fabricação do chassi.

4.3.3. Para o início da operação dos serviços concedidos a Concessionária deverá dispor

de, pelo menos, 20% (vinte por cento) dos veículos zero quilômetros.

4.3.4. A Concessionária, ao longo do prazo da concessão, não poderá substituir a frota

de veículos proposta, sem autorização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Page 31: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital

31

4.4. A frota de veículos deverá estar adaptada com soluções de acessibilidade universal

de acordo com as Leis Federais 10.048, de 0/11/2000 e 10.098 de 19/12/2000 e Decreto

Federal 5.296/04.

4.5. Caberá à Concessionária implantar e manter em perfeitas condições de

funcionamento instalações de garagem, observadas as características mínimas dadas no

Anexo II.

4.6. No cumprimento das especificações do Projeto Básico contido no Anexo II, a

Concessionária deverá realizar investimentos em melhorias na prestação dos serviços de

transporte coletivo municipal, de acordo com o cronograma de implantação estabelecido no

seu Plano de Mobilização, observados os seguintes prazos:

a) Implantação e plena operação de um sistema de emissão e comercialização de meios

automatizados de pagamento das passagens, através da utilização de bilhetes

eletrônicos e o correspondente sistema de controle embarcado nos veículos (Sistema

de Bilhetagem Eletrônica – SBE, em até 12 (doze) meses a contar da assinatura do

contrato de concessão.

b) Implantação do Sistema de Relacionamento com os Usuários – SRU, em até 12 (doze)

meses a contar da assinatura do contrato de concessão.

4.7. Caberá a Concessionária a conservação da área destinada às linhas municipais no

Terminal Rodoviário.

4.8. Caberá à Concessionária enviar mensalmente à SMDU, até o dia 15 (quinze) de cada

mês, de informações sobre a operação realizada (registros diários das viagens) e sobre o

perfil da demanda, mediante relatórios e bancos de dados a serem definidos em

procedimentos específicos pela SMDU, observando o disposto no Anexo I.

4.9. A Concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades

inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido desde que de acordo com o

estabelecido no Contrato de Concessão e mediante prévia autorização da Prefeitura.

4.9.1. Nos casos previstos neste item, a Concessionária será responsável pelos atos

praticados pelos contratados, respondendo junto à Prefeitura pelo serviço prestado.

4.9.2. A contratação de terceiros não configurará o instituto da subconcessão, nem

acarretará nenhum vínculo do contratado e seus prepostos com a Concedente.

4.10. A Concessionária será, exclusivamente, responsável pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do objeto contratado.

4.11. A Concessionária deverá assumir, por sua conta e encargo, todas as despesas com a

contratação de pessoal, inclusive recolhimentos previdenciários, fiscais, trabalhistas e

tributários, regidas pelas disposições de direito privado, não se estabelecendo em qualquer

hipótese relação entre os terceiros contratados pela Concessionária e o Município de

Amparo.

5. Do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços

5.1. O Município de Amparo, por intermédio da SMDU, implantará um Sistema de

Avaliação da Qualidade do Serviço de Transporte Coletivo, baseado em pesquisas de

avaliação da imagem dos serviços prestados, segundo a opinião dos seus usuários, a serem

contratadas anualmente pela Concessionária, e na apuração de um conjunto de

Page 32: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital

32

indicadores operacionais que permitam a avaliar a qualidade dos serviços de transporte

prestados, de acordo com o estabelecido no Anexo II.

5.2. A Concessionária deverá implantar um sistema interno de gestão da qualidade, pelo

qual possa manter práticas de gestão e de prestação dos serviços que lhe garanta o

atendimento das metas de desempenho estabelecidas em comum acordo com a SMDU.

6. Remuneração dos serviços

6.1. Os serviços de transporte coletivo urbano prestados pela Concessionária serão

remunerados por meio da receita tarifária arrecadada da cobrança das tarifas fixadas pelo

Prefeito Municipal, observando-se as condições previstas no Contrato de Concessão, cuja

minuta integra o Anexo II do presente Edital.

6.2. A tarifa do serviço de transporte coletivo a ser cobrada no início da operação dos

serviços concedidos será aquela proposta pelo Concessionário, nos termos desse Edital, que

será a tarifa contratual.

6.3. O valor da tarifa contratual será reajustado anualmente mediante a aplicação da

seguinte fórmula:

T = To x (0,20 Vds + 0,40 Vsl + 0,40 IPCA), onde:

T = Tarifa reajustada;

To = Tarifa contratual no valor proposto pela Concessionária em sua proposta de valor de

tarifa

Vds = Variação do preço do óleo diesel, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo –

ANP, entre o mês anterior ao do cálculo do reajuste e o mês base da proposta de valor de

tarifa (data base).

Vsl = Variação do Salário do Motorista em Amparo, entre o mês anterior ao do cálculo do

reajuste e o mês base da proposta de valor de tarifa.

IPCA = Variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, entre o mês anterior ao do

cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa

(data base).

6.4. Os valores das tarifas poderão ainda ser revistos, mediante estudo técnico

fundamentado, quando da ocorrência de uma ou mais das seguintes situações:

a) Ocorrências de eventos excepcionais que promovam modificações imprevistas ou

imprevisíveis nos encargos e vantagens da Concessionária tendo como referência a

situação originalmente existente quando da publicação do Edital;

b) Criação, extinção ou alteração de tributos e encargos legais que tenham repercussão

direta nas receitas tarifárias ou nas despesas da Concessionária relacionados

especificamente com a prestação dos serviços que é objeto da concessão.

6.5. A Concessionária poderá explorar fontes de receitas alternativas, tais como:

a) Veiculação de publicidade nos cartões do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, na

frota vinculada ao serviço de transporte municipal e nos equipamentos urbanos

instalados nos pontos de parada;

b) Uso de espaços lógicos dos cartões do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE.

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Minuta do Edital

33

6.5.1. A veiculação de publicidade deverá obedecer as normas de padronização visual

que venham a ser especificadas pela SMDU em regulamentação complementar.

6.5.2. No caso de veiculação publicitária na frota e nos equipamentos urbanos, 30%

(trinta por cento) do espaço disponível deverá ser reservado para uso exclusivo do Município

de Amparo, desde que solicitado.

6.6. Constituem bens reversíveis as instalações e equipamentos que venham a ser

implantadas pela Concessionária no cumprimento das obrigações associadas com a

infraestrutura dos pontos de parada e da área do Terminal Rodoviário sob sua operação.

6.7. Também serão reversíveis as obras e benfeitorias públicas relacionadas com a

prestação do serviço de transporte e necessárias ao melhor desenvolvimento do objeto da

concessão, que venham a ser executadas, mediante acordo com a Prefeitura e devidamente

justificadas .

6.8. As desapropriações necessárias à construção de obras públicas relacionadas com o

objeto da concessão, caso venham a ser realizadas durante o prazo da concessão, serão

realizadas pelo Município de Amparo.

7. Prazo

7.1. A concessão terá um prazo de [Definir ver Ref. 1 da Folha de Dados] (por extenso)

anos, contados a partir da data de início de operação dos serviços.

7.2. O prazo para o início de prestação dos serviços não poderá ser superior a 180 (cento

e oitenta) dias, contados da assinatura do Contrato de Concessão.

7.3. No prazo máximo de 15 (quinze) dias anteriores a data definida para o início de

operação a Concessionária deverá apresentar as suas instalações de garagem e a frota para

vistoria pelo Departamento de Transporte e Trânsito da SMDU.

PARTE II

8. Condições de participação

8.1. Poderão participar da presente licitação todas e quaisquer empresas, que atendam às

condições de capacidade jurídica, idoneidade financeira e regularidade fiscal e

previdenciária estabelecidas neste Edital e que, satisfaçam às seguintes exigências:

a) Ter prevista no seu objeto social a operação de serviços de transporte de passageiros.

b) Ter experiência na execução de serviços de transporte coletivo urbano na operação de

linhas regulares urbanas de passageiros.

c) Não incorrer em qualquer das condições impeditivas discriminadas abaixo:

I. Ser empresa estrangeira;

II. Ter sido declarada inidônea por ato do Poder Público;

III. Estar sob processo de falência ou recuperação judicial;

IV. Estar impedida de contratar com a administração pública do Município de

Amparo;

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Minuta do Edital

34

V. Estar impedida de licitar, de acordo com o previsto no Artigo 9º, da lei Federal

nº 8.666/93.

8.1.1. Não serão aceitas propostas de empresas reunidas em consórcios ou de

cooperativas.

8.2. Serão considerados inabilitados os licitantes que deixarem de apresentar qualquer

dos documentos obrigatórios exigidos no presente edital, ou incorrerem em qualquer dos

impedimentos mencionados na alínea "d" do item 8.1.

8.3. Os interessados deverão realizar uma visita técnica ao Município de Amparo, para

conhecimento do sistema de transporte coletivo e das condições existentes para a prestação

dos serviços.

8.3.1. A visita técnica será organizada e acompanhada pelo Departamento de Trânsito e

Transporte, finda a qual será expedido certificado de sua realização em nome do

interessado.

8.3.2. A visita técnica compreenderá a circulação pelos principais bairros, pelo sistema

viário principal do Município e reconhecimento da operação do Terminal Rodoviário.

8.3.3. Os interessados deverão contatar formalmente, por correspondência ou por e-

mail, a Comissão Especial de Licitação, até o quinto dia útil anterior à da data de abertura

das propostas para agendar a visita, que será realizada no prazo máximo de 48 (quarenta e

oito) horas.

8.3.4. O interessado deverá nomear formalmente o seu representante na visita técnica

por meio de credenciamento conforme Modelo 2 do Anexo III.

8.3.5. As questões que venham a ser levantadas na visita técnica que digam respeito à

esclarecimentos sobre o Edital deverão ser formalmente apresentadas, sendo respondidas

posteriormente pela Comissão Especial de Licitação a todos os interessados que tenham

adquirido o Edital.

9. Credenciamento

9.1. No dia, hora e local estipulado no preâmbulo, as licitantes deverão estar

representadas por até dois agentes credenciados, mediante a apresentação de procuração

por instrumento público ou particular, conforme Modelo 1 do Anexo IV, contendo o nome

completo e número de documento de identificação do(s) credenciado(s), com declaração

do(s) representante(s) legal(is) da(s) proponente(s), devidamente assinada, outorgando

amplos poderes de decisão ao(s) credenciado(s), inclusive para receber intimações e praticar

todos os atos inerentes ao certame, inclusive interpor e desistir de recursos em todas as

fases do processo licitatório.

9.1.1. Sendo o representante sócio ou dirigente da licitante, deverá apresentar cópia

autenticada do respectivo ato constitutivo ou documento no qual estejam expressos os seus

poderes.

9.1.2. Cada credenciado poderá representar apenas uma empresa.

9.2. O documento de credenciamento deverá ser entregue juntamente com a respectiva

cédula de identidade ou documento equivalente.

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Minuta do Edital

35

9.3. A não indicação de representante legal, a não apresentação do documento de

credenciamento, ou a incorreção do instrumento de mandato não levarão à inabilitação da

licitante, porém a impedirá de se manifestar durante as sessões, cabendo ao não

credenciado, tão somente, o acompanhamento do desenvolvimento dos procedimentos,

ficando apenas impedido de se manifestar e responder pela licitante durante os trabalhos,

sem interferir de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.

10. Consultas

10.1. Durante a fase de preparação das propostas, os interessados, que tenham adquirido

o Edital de Licitação, poderão fazer, por escrito, consultas à Prefeitura Municipal de

Amparo.

10.2. As consultas de esclarecimentos deverão ser encaminhadas à Comissão Especial de

Licitação, por carta do interessado, em papel timbrado, assinada pelo representante legal e

endereçada ao Presidente da Comissão Especial de Licitação, a qual será recebida sob

protocolo no endereço dado no Preâmbulo do Edital.

10.3. A Comissão Especial de Licitação responderá oficialmente as consultas de

esclarecimentos que, a seu critério, considerar pertinente.

10.4. Os esclarecimentos prestados serão encaminhados pela Comissão Especial de

Licitação via e-mail, fax ou por carta a todos os interessados que tenham adquirido o

caderno de licitação, sem identificar, porém, o autor da consulta.

10.5. A cada manifestação da Comissão Especial de Licitação será atribuído um número

sequencial, a partir de número 01, que se incorporará a este Edital sob a forma de Aditivo.

10.6. As consultas de esclarecimentos poderão ser formuladas até 10 (dez) dias corridos

antes da data final consignada para a entrega das propostas, e, se consideradas

pertinentes, a exclusivo critério da Comissão Especial de Licitação, serão respondidas até

05 (cinco) dias corridos antes da data da entrega das propostas.

11. Apresentação da documentação de habilitação e das propostas

11.1. As licitantes deverão protocolar junto à Comissão Especial de Licitação, no endereço,

na data e até o horário estabelecido no preâmbulo deste edital, a “Documentação de

Habilitação”, e a “Proposta de Valor de Tarifa”, em 2 (dois) envelopes, sendo que toda a

documentação deverá ser relacionada, separada, encadernada e numerada na ordem

estabelecida neste Edital.

11.1.1. Após o horário estabelecido, não será recebida nenhuma espécie de documento,

tampouco serão permitidos acréscimos ou modificações naqueles porventura já recebidos.

11.1.2. Uma vez aberta, a proposta se acha vinculada ao processo pelo seu prazo de

validade, não sendo permitida sua retirada ou a desistência de participação por parte das

proponentes.

11.2. Todas as páginas dos cadernos que integram cada um dos envelopes deverão ser

numeradas em ordem crescente, iniciando pela capa, devendo a última página conter um

termo de encerramento discriminando a quantidade de páginas totais.

11.3. Todas as páginas dos cadernos que integram cada um dos envelopes deverão ser

rubricadas pelo representante legal da licitante.

Page 36: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital

36

11.4. Todos os documentos deverão ser datilografados ou impressos, sem emendas,

rasuras ou entrelinhas.

11.5. Os envelopes contendo a “Documentação de Habilitação” e “Proposta de Valor de

Tarifa”, exigidos no presente Edital, deverão ser apresentados em 2 (dois) envelopes

indevassáveis, lacrados e rubricados, constando obrigatoriamente da parte externa de cada

um as seguintes indicações:

a) Nome da licitante;

b) Endereço da licitante;

c) Número da licitação, data e hora de abertura;

d) Indicação do conteúdo de cada envelope de acordo com a seguinte designação:

I. Envelope nº 1 – Documentação de Habilitação

II. Envelope nº 2 – Proposta de Valor de Tarifa

11.6. Toda a documentação apresentada deverá ser expressa na língua portuguesa.

11.7. Serão desclassificadas as propostas que contenham divergências em relação às

condições estabelecidas neste Edital, assim como quaisquer rasuras, emendas ou

entrelinhas.

12. Documentação de habilitação

12.1. Deverá constar do Envelope nº 1 – Documentação de Habilitação, a documentação

relativa a:

I. Habilitação jurídica;

II. Qualificação econômica e financeira;

III. Regularidade fiscal e jurídica;

IV. Regularidade trabalhista; e

V. Qualificação técnica;

12.2. Na documentação relativa à habilitação jurídica deverão ser apresentados:

a) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e atualizado, devidamente

registrado na Junta Comercial, em se tratando de sociedades comerciais.

b) Documentos de eleição dos atuais administradores, tratando-se de sociedade por

ações, acompanhados da documentação de eleição de seus administradores;

c) Ato Constitutivo devidamente registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas

Jurídicas tratando-se de sociedades civis, acompanhado de prova de diretoria em

exercício;

d) Compromisso formal, na forma proposta no Modelo 3 do Anexo III, de que a licitante

terá disponível garagem, com instalações e equipamentos de acordo com as

especificações mínimas dadas no Anexo I para início da efetiva prestação dos serviços

objeto desta concorrência, indicando o prazo de início de operação dos serviços; e

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Minuta do Edital

37

e) Compromisso formal, na forma proposta no Modelo 4 do Anexo III, de disponibilidade

de recursos humanos e materiais para início de prestação de serviços no prazo de

início de operação dos serviços, em especial da frota necessária ao serviço, conforme

especificações dadas no Anexo II.

12.3. Na documentação relativa à qualificação econômica e financeira deverão ser

apresentados:

a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis

e apresentados na forma da lei, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços

provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de

3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

b) Certidões negativas de pedidos de falência, concordata ou recuperação judicial

expedidas pelos distribuidores forenses, inclusive da Justiça Federal da sede da

sociedade, com data de expedição não superior a 60 (sessenta) dias da data de

abertura dos envelopes, conforme preâmbulo;

c) Demonstrativo de cálculo dos índices contábeis que comprovem a boa situação

financeira da proponente, conforme Modelo 15 do Anexo III, calculados sempre com

duas casas decimais, arredondando-se as frações para o centésimo mais próximo,

superior ou inferior; e

d) Comprovante de recolhimento de Garantia para Participação nesta licitação, no valor

[Definir ver Ref. 2 da Folha de Dados] (por extenso), por meio de cópia autenticada

do recibo.

12.3.1. O balanço patrimonial e as demonstrações contábeis deverão ser apresentados

mediante cópias do Livro Diário, acrescidas de cópia do Termo de Abertura e do Termo de

Encerramento, tudo devidamente autenticado pela Junta Comercial do Estado.

12.3.2. As pessoas jurídicas enquadradas no SPED CONTÁBIL (Sistema Público de

Escrituração Digital Contábil) poderão apresentar as demonstrações digitais e a

comprovação de entrega dos arquivos magnéticos perante a Receita Federal, dispensada,

neste caso, a apresentação do comprovante de registro dos Termos de Abertura e

Encerramento do Livro Diário perante a Junta Comercial.

12.3.3. No caso das certidões serem positivas, fazê-las acompanhar de comprovantes de

pagamento das dívidas a que se refiram, ou certidões de objeto e pé dos processos judiciais

respectivos, demonstrando tratar-se de caso que não apresente risco à saúde financeira do

licitante.

12.3.4. A verificação da boa situação financeira da licitante será feita mediante a

apuração de três indicadores contábeis:

I. Índice de Liquidez Geral (ILG) igual ou superior a [Definir ver Ref. 3 da Folha

de Dados] (por extenso), assim calculado:

ILG= (AC+RLP) / (PC+ELP), onde:

AC é o ativo circulante

RLP é o realizável em longo prazo

PC é o passivo circulante

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Minuta do Edital

38

ELP é o exigível em longo prazo

II. Índice de Liquidez Corrente (ILC) igual ou superior a [Definir ver Ref. 4 da

Folha de Dados] (por extenso), assim calculado:

ILC= AC/PC, onde:

AC é o ativo circulante

PC é o passivo circulante

III. Quociente de Solvência (QS) igual ou superior a [Definir ver Ref. 5 da Folha de

Dados] (por extenso), assim calculado:

QS= AT/(PT – PL), onde:

AT é o ativo total

PT é o passivo total

PL é o patrimônio líquido

12.3.5. A Garantia para Participação nesta licitação deverá ser recolhida na Secretaria

Municipal da Fazenda, até as 16h00min do dia [##]/[##]/2013, em qualquer das seguintes

modalidades: caução em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia ou fiança

bancária, com validade mínima de 180 (cento e oitenta) dias.

12.4. Na documentação relativa à regularidade fiscal e jurídica deverão ser apresentados:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ.

b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuinte Estadual ou Municipal relativo à sede

da licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto do

contrato.

c) Prova de regularidade para com as Fazendas Federal (Tributos Federais e Dívida Ativa

da União), Estadual (no mínimo, no que se refere ao ICMS) e Municipal (mobiliárias e

imobiliárias, quando expedidas em separado), da sede da licitante, ou outra

equivalente, na forma da lei.

d) Prova de regularidade relativa ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, através

de Certidão Negativa de Débito (CND), demonstrando situação regular no

cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.

e) Prova de regularidade para com o FGTS, através de Certificado de Regularidade do

FGTS (CRF).

12.5. Na documentação relativa à regularidade trabalhista deverão ser apresentados:

a) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas; e

b) Declaração formal de inexistência de empregado menor no quadro da empresa, para

fins do disposto no inciso V do artigo 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999 (Modelo 12 do Anexo III).

12.6. Na documentação relativa à qualificação técnica deverão ser apresentados:

a) Comprovação de capacidade técnica e operacional;

b) Comprovação de participação na visita técnica;

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Minuta do Edital

39

c) Compromisso formal de disponibilidade para início da operação de frota, garagem,

recursos humanos e materiais, nas condições e características técnicas exigidas neste

Edital (Modelo 4 do Anexo III);

d) Compromisso formal de implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, conforme

especificações apresentadas no Anexo I, no prazo máximo de 12 (doze) meses a contar

da data de início de prestação dos serviços (Modelo 5 do Anexo III);

e) Compromisso formal de manter durante a vigência da concessão, administração

específica e escrituração de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária

formulada em separado, de modo a abranger, tão somente, o objeto desta licitação

(Modelo 9 do Anexo III);

f) Compromisso formal de implementar os processos de gestão da qualidade e de

desenvolver os planos de recuperação de indicadores, conforme apurado no Sistema

de Controle da Qualidade (Modelo 7 do Anexo III);

g) Compromisso formal de priorizar a contratação de mão de obra que atue na prestação

do serviço de transporte coletivo em Amparo (Modelo 10 do Anexo III); e

h) Compromisso formal de realizar anualmente treinamento para a equipe de motoristas,

cobradores e demais funcionários que trabalhem diretamente no atendimento ao

público (Modelo 11 do Anexo III).

12.6.1. Para comprovação da capacidade técnica e operacional, as licitantes deverão

apresentar atestado(s) emitido(s) em seu nome, por pessoa jurídica de direito público ou

privado, que comprove(m) a realização de atividade anterior, pertinente e compatível em

características, quantidades e prazos do objeto desta licitação, demonstrando a sua aptidão

inequívoca para realização do objeto licitado.

12.6.1.1. Considera-se atividade pertinente, em características compatíveis, qualquer

atividade de transporte coletivo de passageiros em serviço público municipal,

intermunicipal, interestadual ou internacional ou em serviço privado autorizado de

fretamento contínuo.

12.6.1.2. Considera-se atividade pertinente, em quantidades compatíveis, que os

serviços atestados tenham sido prestados com pelo menos 9 ônibus durante um mês.

12.6.1.3. A experiência técnica poderá ser comprovada pela somatória da experiência da

licitante em mais de um atestado.

12.6.1.4. No caso de prestação de serviço de transporte público, o atestado deverá ser

fornecido pelo Poder Público a quem a licitante preste ou tenha prestado os serviços.

12.6.1.5. No caso de serviço particular de fretamento contínuo, o atestado poderá ser

fornecido pela pessoa jurídica pública ou privada a quem os serviços estejam sendo ou

tenham sido prestados.

12.6.1.6. Somente serão aceitos atestados redigidos de forma clara e de fácil

interpretação, para que sirvam de comprovação da capacidade técnica da licitante, e que

façam referência expressa às características do serviço executado direta e unicamente por

esta.

12.6.1.7. Os atestados deverão conter, necessariamente, no mínimo as seguintes

informações:

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Minuta do Edital

40

a) Local de prestação do serviço;

b) Tipo de serviço;

c) Quantitativo da frota operante na prestação do serviço (quantidade), para cada mês de

operação;

d) Prazo pelo qual a licitante presta ou prestou os serviços.

12.6.1.8. Não será aceita a comprovação de experiência técnica-operacional mediante

documento emitido pelo próprio interessado ou por quem possa, direta ou indiretamente,

ser beneficiário dessa comprovação.

12.6.2. Para comprovação de participação na visita técnica, as licitantes deverão

apresentar Certificado de Realização de Visita Técnica a ser fornecido pelo Departamento de

Transporte e Trânsito, nos termos do item 7.3 deste Edital.

13. Proposta de Valor de Tarifa

13.1. No Envelope nº 2 – Proposta de Valor de Tarifa, Documentação de Habilitação, a

licitante incluirá toda a documentação relativa à Proposta de Tarifa (art. 9º da Lei

8.987/95), mediante os seguintes documentos:

a) Declaração e demonstração do valor proposto para a tarifa básica, correspondente ao

serviço proposto para o início de operação dos serviços, conforme modelo do Anexo IV,

que não poderá ser superior ao valor definido no item 7.4.

b) Estudo Econômico e Financeiro, na forma de um fluxo de caixa econômico, elaborado

conforme as instruções do Anexo IV, que tem por objetivo demonstrar, claramente, a

viabilidade do contrato como um todo, considerando todas as especificações

apresentadas neste edital.

c) Plano Operacional, elaborado conforme as instruções do Anexo IV.

13.1.1. A proposta de valor da tarifa básica deverá ser apresentada observando o modelo

constante do Anexo IV, sem rasuras, emendas, entrelinhas ou ressalvas e devidamente

assinada pelo representante legal da licitante.

13.1.1.1. O valor da tarifa básica deverá ser expresso em reais, em algarismos e por

extenso, obrigatoriamente apresentado com 4 (quatro) casas decimais para fins de

julgamento, sendo que, ocorrendo discordância entre o valor numérico e por extenso

contidos na proposta, prevalecerá este último.

13.1.1.2. No valor proposto para a tarifa, mesmo se não especificados expressamente,

deverão estar incluídos todos os tributos, encargos sociais e quaisquer ônus que porventura

possam recair sobre o atendimento do objeto da presente licitação, os quais ficarão a cargo

única e exclusivamente da Concessionária.

13.1.1.3. A tarifa proposta não poderá ser superior ao valor de R$ [Definir ver Ref. 6

da Folha de Dados] (por extenso) reais e, valor definido pela Prefeitura Municipal de

Amparo no estudo econômico-financeiro que avaliou a viabilidade da concessão.

13.2. Na elaboração da planilha básica de custos operacionais e no estudo econômico-

financeiro as licitantes deverão observar os critérios, indicadores, fórmulas, parâmetros e

modelos estabelecidos no Anexo IV.

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Minuta do Edital

41

13.2.1. Os valores constantes da proposta da Licitante serão de sua exclusiva

responsabilidade, devendo atender às especificações do Projeto Básico (Anexo I deste

Edital), não cabendo ao Poder Público qualquer responsabilidade pelo valor apresentado ou

a obrigação de garantir quantidade mínima de passageiros para proporcionar rentabilidade

à Concessionária.

13.2.2. Para formulação da proposta a licitante deverá examinar atentamente todas as

peças e informações, mesmo as de caráter geral, deste Edital.

13.2.3. Caberá à licitante a realização dos seus estudos de projeção de demanda que

servirão de base para a realização de sua proposta

13.3. Na elaboração do Plano Operacional as licitantes deverão observar as especificações

estabelecidas no Anexo I.

13.4. Serão recusadas as propostas que se apresentem manifestadamente inexequível ou

financeiramente incompatíveis, nos termos da legislação federal de licitações.

13.5. O prazo de validade de proposta, não poderá ser inferior a 90 (noventa) dias contados

da data estipulada para a entrega dos envelopes.

PARTE III

14. Procedimentos da abertura e análise das propostas

14.1. No dia, horário e local estabelecido no preâmbulo deste Edital, serão recebidos pela

Comissão Especial de Licitação, em sessão pública, na presença dos interessados, os

envelopes: nº. 1 - Documentos de Habilitação, e n° 2 - Proposta de Valor da Tarifa.

14.2. As sessões serão realizadas com a participação dos membros da Comissão Especial

de Licitação e dos representantes credenciados das licitantes que se interessarem em

assisti-las.

14.3. O credenciamento dos representantes deverá ser exibido ao presidente da Comissão

Especial de Licitação, pelos portadores, antes do início dos trabalhos de abertura dos

envelopes, ficando retidas e juntadas aos autos.

14.3.1. O credenciado deverá apresentar documento original de identidade para simples

conferência pelo presidente da Comissão Especial de Licitação, que lhe será devolvido no

ato.

14.4. Tão logo se iniciem as sessões não serão mais aceitas quaisquer outras informações

além das contidas nos envelopes entregues, salvo aquelas expressamente solicitadas pela

Comissão Especial de Licitação, conforme facultado neste Edital.

14.5. Abertura do Envelope de nº. 1 – Documentação de Habilitação

14.5.1. Na primeira sessão serão abertos os Envelopes n° 1 - Documentação de

Habilitação, de todas as licitantes, cujo conteúdo será rubricado pelos membros da

Comissão Especial de Licitação e pelos representantes das licitantes presentes à sessão.

14.5.2. A sessão será suspensa para que a Comissão Especial de Licitação analise os

documentos apresentados.

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Minuta do Edital

42

14.5.3. Serão consideradas inabilitadas as licitantes que não atenderem ao disposto

neste Edital ou que vierem a apresentar os documentos exigidos com vícios ou defeitos que

impossibilitem ou dificultem o seu entendimento.

14.5.4. Os envelopes nº. 2 – Proposta de Valor da Tarifa, das licitantes inabilitadas serão

devolvidos fechados, nos termos do artigo 43, inciso II, da lei federal nº 8.666/93.

14.6. Abertura do Envelope de nº. 2 – Proposta de Valor da Tarifa

14.6.1. Comunicado o resultado do julgamento da Habilitação e decorrido o prazo para a

interposição e o julgamento de eventuais recursos, o presidente da Comissão Especial de

Licitação convocará as licitantes para a realização da sessão, em dia, hora e local a serem

estabelecidos, na qual serão abertos os envelopes nº 2 – Proposta de Valor de Tarifa , cujos

documentos serão rubricados pelos membros da Comissão Especial de Licitação e pelos

representantes das licitantes presentes à sessão.

14.6.2. A sessão será suspensa para que a Comissão Especial de Licitação analise as

propostas apresentadas.

14.6.3. Concluído o julgamento das Propostas de Valor de Tarifa, a Comissão Especial de

Licitação classificará as proponentes de acordo com o estabelecido no item 14.

14.7. A Comissão Especial de Licitação publicará o resultado final sendo aberto o prazo

legal para a interposição de eventuais recursos.

14.8. Serão lavradas atas de todas as sessões públicas, que serão lidas em voz alta e

assinadas pelos membros da Comissão Especial de Licitação e pelos representantes das

licitantes presentes.

14.9. Durante os trabalhos, só será permitida a manifestação oral ou escrita de

representantes legais ou pessoas credenciadas pelas licitantes.

14.10. É facultativo à Comissão Especial de Licitação, ou autoridade superior, em qualquer

fase da Licitação, promover diligências destinadas a esclarecer ou complementar a

instrução do processo.

15. Julgamento das propostas

15.1. A análise e o julgamento das propostas serão realizados pela Comissão Especial de

Licitação, sendo-lhe facultada a consulta a técnicos, se necessário.

15.2. O julgamento da presente concorrência será feito pelo critério de menor valor da

tarifa do serviço público a ser prestado (Inciso I, Art. 15 da Lei Federal 8.987/95).

15.3. O estudo econômico e financeiro, bem como o plano operacional e memórias de

cálculo apresentadas serão avaliadas para fins de atestação da viabilidade da proposta

apresentada, sendo desclassificadas as propostas que não atendam os critérios mínimos de

aceitabilidade expressos no Anexo IV.

15.3.1. Todos os cálculos relativos ao julgamento serão efetuados com duas casas

decimais, adotando-se o critério de arredondamento dado pela NBR 5891, da ABNT,

aplicado ao resultado final de cada parcela intermediária calculada e às notas finais.

15.3.2. Para os valores relativos aos custos unitários variáveis, expressos em R$/km e

coeficientes específicos de composição do custo, cuja dimensão requeira mais do que duas

casas decimais, para a sua significância, serão admitidas quatro casas decimais.

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Minuta do Edital

43

15.3.3. As propostas que atenderem em sua essência aos requisitos do Edital serão

verificadas quanto a erros aritméticos, que serão corrigidos pela Comissão de Licitação na

forma descrita a seguir:

a) Cálculos parciais ou finais sem apresentação do número de casas decimais fixadas ou

em desacordo com o critério de arredondamento serão corrigidos com base no critério

fixado;

b) Discrepância entre valores grafados em algarismos e por extenso: prevalecerá o valor

por extenso;

c) Erro de multiplicação de preços unitários pela quantidade correspondente: será

retificado, mantendo-se o preço unitário e a quantidade, corrigindo-se o produto;

d) Erro de adição ou subtração: será retificado, conservando-se as parcelas corretas e

corrigindo-se a soma ou subtração;

15.3.3.1. Os valores corrigidos segundo os procedimentos acima serão levados a

conhecimento do licitante que deverá manifestar sua aceitação ou não com as correções

efetuadas;

15.3.3.2. Os licitantes que não aceitem as correções procedidas, depois de julgados os

recursos apresentados, terão sua proposta de valor de tarifa rejeitada

15.4. A Comissão Especial de Licitação observará ainda, o que dispõe o artigo 44, da Lei

Federal nº 8.666/1993.

15.5. Não serão aceitas propostas que contenham preços excessivos, assim considerados

as de valor superior ao valor definido no item 13.1.1.3; bem como as propostas com preços

manifestamente inexequíveis.

15.6. Não serão consideradas as propostas que deixarem de atender qualquer das

disposições deste Edital.

15.7. Em nenhuma hipótese será concedido prazo para suplementação ou substituição de

documentos exigidos no Edital e não apresentados nos Envelopes 1 e 2, salvo na hipótese

de ocorrer a desclassificação de todas as propostas, situação na qual, fica facultado à

Comissão de Licitação fixar o prazo de 8 (oito) dias úteis para que as licitantes apresentem

nova proposta.

15.8. Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista neste Edital.

15.9. As propostas não assinadas serão desconsideradas e a respectiva Licitante

desclassificada.

15.10. Considerar-se-á desclassificada a proposta que, para sua viabilização, necessite de

vantagens ou subsídios que não estejam previamente autorizados em lei e à disposição de

todos os concorrentes (Lei 8.987/95, art., 17 e §§).

16. Classificação, adjudicação e homologação

16.1. A Comissão Especial de Licitação classificará os licitantes que tiverem a sua proposta

de valor de tarifa aceita, em ordem crescente do valor da tarifa apresentado.

16.2. Será considerado vencedor, o licitante que apresentar o menor valor para a tarifa

básica dos serviços, classificado em primeiro lugar.

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Minuta do Edital

44

16.2.1. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, após, observado o disposto no

artigo 3º parágrafo 2º da lei federal nº 8.666/93, a classificação será feita por sorteio, em

sessão pública, para o qual todas as licitantes serão convidadas.

16.3. Finda essa fase, o processo será remetido ao Prefeito Municipal que, concordando

com a classificação, homologará seu resultado e adjudicará o objeto da licitação.

17. Recursos

17.1. É assegurado a todos os participantes do procedimento licitatório, desde que

obedecidos os parâmetros ditados pelo art. 109 da Lei Federal 8.666/93, o direito de

recurso contra os seguintes atos:

a) Habilitação ou inabilitação;

b) Julgamento das propostas;

c) Anulação ou revogação da licitação;

d) Aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa.

17.2. Os recursos administrativos à presente licitação deverão ser apresentados de

conformidade com o disposto na Lei Federal nº 8.666/1993, protocolados durante o horário

de expediente da Prefeitura Municipal de Amparo.

17.2.1. Os recursos deverão ser interpostos perante a Comissão Especial de Licitação no

prazo de 5 (cinco) dias úteis contados da divulgação da decisão, que poderá reconsiderar

sua decisão ou encaminhá-los ao Prefeito Municipal, devidamente informado.

17.2.2. Os recursos deverão ser apresentados em duas vias, sendo a segunda devolvida

no ato, após protocolo, como recibo.

17.3. O recurso previsto nas alíneas “a” e “b” do item 17.1 terá efeito suspensivo, podendo

a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir

eficácia suspensiva aos demais recursos.

17.4. Interposto recurso por uma licitante, a Comissão Especial de Licitação comunicará o

seu teor aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis,

limitada a discussão ao objeto recursal.

17.5. No decorrer do prazo de recurso ou impugnação, será aberta vista dos autos aos

licitantes que a solicitarem, independentemente de requerimento, na Comissão Especial de

Licitação, de onde não poderão ser retirados.

17.6. As licitantes poderão obter cópias de documentos juntados ao processo licitatório

mediante requerimento escrito e pagamento do valor correspondente a reprodução de

cópias.

17.7. Os casos omissos serão decididos pela Comissão Especial de Licitação.

17.8. Nenhum prazo de recurso se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam

com vista franqueada ao interessado, que não poderá retirar o processo da Comissão

Permanente de Licitação.

17.9. As impugnações ao presente edital poderão ser feitas de acordo com o disposto no

Artigo 41 da Lei 8.666/93.

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Minuta do Edital

45

17.10. Nas contagens dos prazos recursais, de defesa, de impugnação e de consulta

previstos neste Edital excluir-se-á o dia do começo e incluir-se-á o do vencimento, bem

como, não serão considerados sábados, domingos, feriados e nem os dias em que não

houver expediente na área administrativa da Prefeitura Municipal de Amparo, ressalvadas

as disposições expressas em contrário.

18. Delegação dos serviços

18.1. A exploração e prestação do serviço de transporte coletivo urbano que constitui

objeto deste edital serão delegadas por meio de Contrato de Concessão, cujo modelo

constitui o Anexo II deste Edital.

18.2. O Município de Amparo convocará o adjudicatário, em um prazo máximo de 5 (cinco)

dias a contar do ato de adjudicação, para apresentação, em um prazo máximo de 15

(quinze) dias a contar do recebimento da notificação, um Plano de Mobilização para Início

de Operação.

18.2.1. O Plano de Mobilização deverá conter, sem prejuízo de outras informações

julgadas oportunas pela Prefeitura Municipal de Amparo, as seguintes informações:

a) Indicação das instalações de garagem que serão utilizadas ou ações e cronograma

relativo à viabilização dessas instalações;

b) Ações e cronograma relativos à disponibilização da frota de ônibus;

c) Ações e cronograma relativos ao provimento da equipe profissional necessária à

execução dos serviços;

d) Ações e cronograma relativos à implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica;

e) Ações e cronograma relativos à implantação do Sistema de Relacionamento com os

Usuários.

18.2.2. O Plano de Mobilização apresentado será analisado pela Prefeitura Municipal de

Amparo, e será objeto de negociações com a Concessionária, visando o estabelecimento de

uma base firme para viabilização dos compromissos assumidos.

18.2.3. Aprovado o Plano de Mobilização, será marcada a assinatura do Contrato de

Concessão, que deverá ocorrer em um prazo máximo de 5 (cinco) dias a contar da

notificação expedida para tal fim, e será expedida a Ordem de Início de Execução dos

Serviços, onde será fixará a data de início de operação, bem como as demais datas

associadas à execução dos compromissos.

18.3. A recusa injustificada do adjudicatário de firmar o Contrato de Concessão

caracterizará o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades

estabelecidas neste Edital e na legislação vigente.

18.4. No decorrer do prazo estabelecido na Ordem de Início de Execução dos Serviços, o

Departamento de Trânsito e Transportes acompanhará a execução do Plano de Mobilização,

podendo convocar a Concessionária a prestar os esclarecimentos necessários, bem como

realizar diligências no sentido de garantir que as ações indicadas estejam sendo realizadas.

18.4.1. A recusa injustificada da Concessionária em apresentar o Plano de Mobilização,

de efetuar os ajustes definidos, o seu descumprimento depois de firmado ou a reprovação

dos veículos e das instalações de garagem caracterizará o descumprimento total do

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Minuta do Edital

46

contrato, sujeitando-a à penalidade dada na alínea “b” do item 14.2 deste Edital, sem

prejuízo de outras legalmente estabelecidas.

18.4.2. Ocorrendo este fato, a Prefeitura Municipal de Amparo poderá convocar as

licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para assinar o contrato em igual prazo

e nas mesmas condições da proposta vencedora.

18.5. Do Contrato de Concessão constará a data de início da operação ficando a

Concessionária obrigada a comprovar o cumprimento dos compromissos assumidos,

representada pela frota proposta e pelas instalações de garagem, até 15 (quinze) dias

anteriores à data de inicio de operação.

18.5.1. Antes da data de início da operação, a SMDU realizará vistoria na frota da

Concessionária, e nas suas instalações de garagem, de modo a verificar o atendimento das

especificações mínimas definidas neste Edital.

18.5.2. A Concessionária somente será considerada em condições regulares para o inicio

de operação dos serviços após aprovação em vistorias realizadas pelos técnicos designados

pela SMDU, que observarão o atendimento das especificações mínimas definidas no Anexo

I.

18.5.3. O não cumprimento das condições dispostas no item 18.2, ou reprovação dos

veículos ou da garagem apresentados implicará na rescisão do Contrato de Concessão e na

convocação dos demais concorrentes, segundo a ordem de classificação, bem como

resultará na cobrança de multa no valor de [Definir ver Ref. 7 da Folha de Dados] (por

extenso) sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.

19. Garantias

19.1. Os interessados em participar do presente procedimento licitatório deverão

apresentar à Prefeitura Municipal de Amparo Garantia de Participação, na forma e

condições estabelecidas no item 11.3.4, no valor de [Definir ver Ref. 2 da Folha de Dados]

(por extenso)).

19.2. Para o fiel cumprimento das obrigações assumidas, a licitante declarada vencedora

prestará garantia contratual no valor de [Definir ver Ref. 8 da Folha de Dados] (por

extenso).

19.2.1. A garantia deverá ser recolhida junto à Prefeitura Municipal de Amparo até a

data da assinatura do Contrato, podendo ser efetuada através de quaisquer das

modalidades previstas no artigo 56 da Lei 8.666/93, devendo ser renovada anualmente,

durante todo o período de vigência do Contrato de Concessão, admitindo-se como critério

de reajuste, a variação anual do IPCA-IBGE a partir da data de assinatura do contrato de

concessão.`

20. Sanções

20.1. Pela recusa injustificada em assinar o Contrato de Concessão dentro do prazo

estabelecido no edital, será aplicada uma multa correspondente a [Definir ver Ref. 9 da

Folha de Dados] (por extenso) do valor do contrato.

20.1.1. Esta penalidade não se aplica às licitantes remanescentes, em virtude da não

aceitação da primeira convocada.

Page 47: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital

47

20.2. Pelo não cumprimento das condições estabelecidas no ajuste, sem a devida

justificativa aceita pela Prefeitura Municipal de Amparo, e sem prejuízo das demais sanções

aplicáveis, a Concessionária ficará sujeita às seguintes penalidades:

a) Multa de [Definir ver Ref. 10 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato

de Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente

em caso de inadimplência parcial;

b) Multa de [Definir ver Ref. 11 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato

de Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente

em caso de inadimplência total;

c) Multa diária de [Definir ver Ref. 12 da Folha de Dados] (por extenso) no caso de

atraso do início de operação dos serviços sem justificativa pertinente e aceita pela

Prefeitura Municipal de Amparo.

20.3. Na hipótese de apresentar documentação inverossímil ou de cometer fraude, a

licitante poderá sofrer, cumulativamente, além de declaração de sua inidoneidade, sem

prejuízo da comunicação do ocorrido ao Ministério Público, quaisquer das sanções adiante

previstas:

a) Multa correspondente a [Definir ver Ref. 9 da Folha de Dados] (por extenso) do

contrato;

b) Suspensão temporária ao direito de licitar e impedimento de contratar com a

Prefeitura Municipal de Amparo, e cancelamento de seu Certificado de Registro

Cadastral no Cadastro de Fornecedores do Município de Amparo, pelo prazo de até 02

(dois) anos, ou enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que

seja promovida sua reabilitação perante esta Municipalidade.

20.4. Na hipótese de descumprimento das obrigações assumidas ou de infringência de

preceitos legais pertinentes, serão aplicadas, segundo a gravidade da falta, as penalidades

previstas na legislação municipal e no Regulamento de Operação.

20.5. Aplicam-se, subsidiariamente ao disposto neste item, as condições previstas no

capítulo IV da Lei nº 8666/93.

21. Valores do contrato

21.1. O valor do Contrato de Concessão estimado pela Prefeitura Municipal de Amparo é

de [Definir ver Ref. 13 da Folha de Dados] (por extenso), correspondendo ao valor global

dos investimentos estimados para a concessão.

21.2. O Anexo V apresenta o orçamento estimado dos serviços realizados pela Prefeitura

Municipal de Amparo.

22. Disposições gerais

22.1. Os atos administrativos relativos a esta Concorrência serão publicados no [###].

22.2. A simples apresentação das propostas pelas licitantes implica na aceitação tácita de

todos os termos deste Edital e seus anexos.

22.3. Fica assegurado à Comissão Especial de Licitação o direito de proceder a exames e

outras diligências, a qualquer tempo, na extensão necessária a fim de esclarecer possíveis

Page 48: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital

48

dúvidas a respeito de quaisquer dos elementos apresentados na licitação, em especial

quanto à veracidade de atestados.

22.4. A licitante que não puder comprovar a veracidade dos elementos informativos

apresentados, quando solicitado, será automaticamente excluída da presente licitação.

22.5. Os licitantes responderão pela veracidade dos dados e declarações por eles

fornecidos, sob as penas da lei.

22.6. O Município de Amparo poderá, a qualquer tempo, motivadamente, adiar, revogar,

total ou parcialmente, ou mesmo anular a presente concorrência, sem que disso decorra

qualquer direito de indenização ou ressarcimento para os concorrentes, seja de que

natureza for.

22.7. O Município de Amparo poderá, ainda, a qualquer tempo, antes de firmar o Contrato

de Concessão, desclassificar a proposta ou desqualificar licitante sem que a esta caiba o

direito de indenização ou reembolso, na hipótese de vir a comprovar a existência de fato

superveniente nos termos do § 5º do artigo 43 da Lei 8.666/93

22.8. Pela elaboração e apresentação da documentação e da proposta, as licitantes não

terão direito a auferir vantagens, remuneração ou indenização de qualquer espécie.

22.9. Os casos omissos, não previstos no presente edital, serão solucionados pela

Comissão Especial de Licitação, ouvidos os órgãos técnicos e legais da Prefeitura.

22.10. Para todas as questões suscitadas na execução do objeto contratado, não resolvidas

administrativamente, o foro será o da Comarca de Amparo, com renúncia de qualquer

outro, por mais privilegiado que seja.

22.11. Compõem o edital os seguintes anexos

Anexo I – Projeto Básico

Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

Anexo III – Modelos de termos de compromisso e declarações

Anexo IV – Instruções para a apresentação das propostas

Anexo V – Orçamento do serviço de transporte coletivo

Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que vai publicado na forma da

Lei.

Amparo, [##] de [######] de ####.

Page 49: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

49

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012

Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

ANEXO I – PROJETO BÁSICO

Page 50: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

50

1. Informações Gerais

1.1. Informações sobre o Município

O povoado inicial de Amparo formou-se no final do Século XVIII, próximo ao cruzamento

entre dois caminhos. Um deles ligava Bragança, emancipada de Atibaia em 1797, a Mogi

Mirim que, em 1770, já tinha a sua Câmara Municipal funcionando regularmente. O outro,

colocava em contato o Sul de Minas, onde o ouro fora descoberto por volta de 1750 (Ouro

Fino) e a região de Campinas, às margens da antiga Estrada Geral, mais conhecida como

São Paulo – Goiás, caminho aberto pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva por volta

de 1720. Essas quatro datas, de certa forma “cercam” a região onde está Amparo

Sabe-se que, já nos primeiros anos do Século XIX, havia uma pequena capela em

homenagem a Nossa Senhora do Amparo, nas margens do rio Camandocaia, onde hoje está

a praça Jorge Pires de Godói. Segundo o historiador Geraldo Dutra de Morais, em artigo

publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, o missionário Frei

Francisco Figueira teria celebrado, em 3 de setembro de 1818, a primeira missa no pequeno

povoado que originaria Amparo, em uma pequena capela em louvor a Nossa Senhora do

Amparo construída às margens do caminho que levava a Ouro Fino e Pouso Alegre.

As cheias do rio Camandocaia eram uma ameaça à capela e os representantes da Cúria de

São Paulo exigiram a sua demolição. Em 1822, a capela seria interditada por ser

considerada “imprópria e anacrônica para a celebração dos ofícios religiosos” e a construção

de uma nova já seria construída segundo as exigências da Provisão de 16 de julho de 1824.

Em 1829, a nova capela estaria pronta e, por Provisão de 8 de abril de 1829, foi elevada à

Capela Curada. Esta data é considerada como nascimento oficial da cidade, então

conhecida como Capela de Nossa Senhora do Amparo. Foi a partir da elevação à Freguesia,

por lei provincial de 4 de maio de 1839, que ficou conhecida apenas como Amparo ou

Freguesia do Amparo. Em 14 de março de 1857 foi elevada a Vila, separando-se de

Bragança e, em 1865, foi elevada à categoria de Cidade.

1.2. Dados populacionais

Segundo dados do IBGE (Estimativa para 2011), Amparo possui aproximadamente 66.245

habitantes. Com uma área aproximada de 446 km², com densidade demográfica de 148,5

habitantes/km². Entre 1991 e 2011, a população de Amparo registrou um crescimento de

30,4%, passando de 50.797 para a população atual.

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Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

51

Gráfico 1. Evolução da população do Município de Amparo (Fonte: IBGE)

1.3. Frota

De acordo com os dados do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, a frota

veicular registrada no Município de Amparo, em junho de 2012, era de 42.144 veículos, o

que representa uma taxa de motorização de 1,57 habitantes por veículo.

Tabela 1: Frota veicular de Amparo em junho de 2012 (Fonte: DENATRAN)

Ainda segundo os dados do DENATRAN, a frota veicular registrada no Município mostra um

crescimento bastante expressivo (182%) entre 2001 e 2012, passando de 23.162 para

42.144 veículos; neste mesmo período, a frota de automóveis passou de 14.417 para 23.364

(162,1%) e a de motocicletas, de 4.998 para 12.431 (248,7%).

50.797

54.959

60.404 62.69266.245

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

1991 1996 2000 2007 2011

Tipo de Veículo jun/12

Automóveis 23.364

Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores 12.431

Caminhões e outros veículos de carga 1.858

Caminhonetes e Utilitários 4.128

Ônibus e Microônibus 353

Outros 10

Total 42.144

Page 52: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

52

Gráfico 2: Evolução da frota de Amparo no período de 2001 a 2012 (Fonte: DENATRAN)

2. Especificação dos Serviços

O Serviço de transporte coletivo municipal de Amparo está organizado em uma rede de

linhas e atendimentos, historicamente moldada para atender as múltiplas necessidades de

deslocamento da população, com uma frota reduzida. Esta flexibilidade é adequada para o

interesse público pois permite a atendimento das necessidades de transporte da população

com o máximo aproveitamento de recursos operacionais.

A seguir são relacionadas as linhas e os atendimentos que deverão ser operados pela

concessionária, nos serviços urbano e rural de transporte coletivo no Município de Amparo.

Também são indicados os itinerários e a quantidade e a distribuição das partidas que

deverão ser ofertadas, em dias úteis, sábados e domingos (e feriados) em cada linha /

atendimento.

Com base nessas informações, os licitantes deverão elaborar um Projeto Operacional para

esses serviços, alocando os recursos (frota, mão de obra e outros) necessários para realizar

todos esses serviços com a máxima eficiência.

Os dados operacionais apresentados a seguir deverão ser utilizados pelos licitantes

na elaboração do Projeto Operacional que embasará os seus respectivos estudos

econômicos e propostas comerciais (proposta de valor da tarifa básica a ser cobrada

dos usuários).

2.1. Relação de linhas e atendimentos

Para facilitar a compreensão desse sistema, foram mantidas nesta especificação as

denominações das linhas e atendimentos existentes (trajetos), bem como os itinerários, com

suas respectivas extensões, e os horários de partida realizados atualmente.

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Automóveis Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores Total

Page 53: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

53

Cod Trajeto DU Sáb Dom Ext (km)

01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara 11 12 12 9,18

01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real 10 10 10 10,10

01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho 1 1 1 12,32

01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira 1 1 1 15,76

02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil 20 19 19 8,48

02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real 3 3 3 9,39

02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira 3 3 2 12,30

03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira 9 9 7 7,56

03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves 3 3 1 11,37

04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil 3 2 2 7,25

04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves 3 3 3 12,14

04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves 4 4 1 11,09

05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95 28 24 26 8,81

05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca 3 7,73

05-03 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Vale Verde 1 1 11,02

06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95 28 26 23 9,05

06-02 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Vale Verde 1 1 11,26

06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca 3 1 7,39

07-01 Rodoviária destino Três Pontes 13 13 3 8,86

08-01 Três Pontes destino Rodoviária 13 13 3 9,19

09-01 Rodoviária destino Marchiori 4 4 16,55

09-02 Rodoviária destino Marchiori, via Jardim Bianca 1 17,79

09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde 2 2 18,76

10-01 Marchiori destino Rodoviária 6 4 16,79

10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde 2 2 19,01

11-01 Rodoviária destino Vale Verde 8 7 3 6,43

12-01 Vale Verde destino Rodoviária 3 3 3 6,42

13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária 19 17 14 7,08

14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca 19 17 14 7,16

15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca 8 8 6 7,34

16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca 5 5 5 7,40

17-01 Santa Maria destino Rodoviária 6 5 3 10,04

18-01 Rodoviária destino Santa Maria 4 4 4 9,70

19-01 Arcadas destino Rodoviária 17 17 16 13,93

19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas 1 1 1 15,51

19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca 3 3 2 14,36

19-04 Arcadas destino Rodoviária, via Vale Verde 1 15,04

20-01 Rodoviária destino Arcadas 8 5 4 12,74

20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes 11 10 9 14,06

20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas 1 1 1 15,32

Page 54: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

54

Cod Trajeto DU Sáb Dom Ext (km)

20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca 4 3 1 14,08

20-05 Rodoviária Destino Arcadas, via Vale Verde 1 1 15,06

20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas 1 1 1 13,38

21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício) 2 1 5,76

21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho 4 4 1 7,63

21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira 2 2 9,88

21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia 3 3 2 9,35

22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil 9 9 6 5,38

22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho 3 3 1 7,41

22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia 2 2 1 9,29

23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira 3 2 1 9,07

24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira 3 3 8,98

25-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas, via São Dimas 1 11,23

26-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim São Dimas 1 1 9,60

R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão 3 3 25,31

R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão 3 3 24,92

R-03 Rodoviária destino Bairro da Areia Branca, via SP-360 2 20,24

R-04 Bairro da Areia Branca destino Rodoviária, via SP-360 2 20,73

R-05 Rodoviária, destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jardim Flamboyant (só opera nas sextas feiras)

2 16,45

R-06 Bairro dos Rosa, destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jardim Flamboyant

(só opera nas sextas feiras) 2 16,85

R-07 Rodoviária, destino Boa Vereda (só opera nas terças e quintas feiras)

2 11,58

R-08 Boa Vereda, destino Rodoviária (só opera nas terças e quintas feiras)

2 10,82

Total

346 306 216

2.2. Itinerários e extensões

Cod. Linha/Atendimento 01.01

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do

Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da

Saudade; Av. Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos

Burgos; Av. da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av.

Europa; R. Frederico Trentine

Extensão: 9,18 km

Page 55: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

55

Cod. Linha/Atendimento 01.02

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara, via Jardim Real

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; Av. Paraná; R. Pará; R. Minas Gerais; R. Homero da Costa Pimentel; R. Amazonas;

Av. São Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria

Cecília Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do

Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da

Saudade; Av. Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos

Burgos; Av. da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av.

Europa; R. Frederico Trentine

Extensão: 10,10 km

Cod. Linha/Atendimento 01.03

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; Av. Paraná; R. Pará; R. Minas Gerais; R. Homero da Costa Pimentel; R. Amazonas;

Av. São Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria

Cecília Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; R. Ana Cintra; R. Barão

Cintra; R. Manuel Henrique; R. da Imperatriz; R. Antonio do Canto e Castro; R. Carlos

Augusto do Amaral Sobrinho; Ponte Mario Covas; R. José Fontana; R. Comendador

Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli;

Av. Dr. Carlos Burgos; Av. da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França;

Av. Itália; Av. Europa; R. Frederico Trentine

Extensão: 12,32 km

Cod. Linha/Atendimento 01.04

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara, via Jardim Adélia / Figueira

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do

Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da

Saudade; Av. Bernardino de Campos; Av. Fioravante Gerbi; R. Panamá; R. Argentina; R.

Costa Rica; R. Equador; R. das Guianas; R. Venezuela; R. Peru; R. Uruguai; R. Bahamas; R.

El Salvador; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tigre; R. Eufrates; R. Rio Reno; R. Rio Tamisa; R.

Rio Danúbio; R. Rio Jordão; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos Burgos; Av.

da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av. Europa; R.

Frederico Trentine

Extensão: 15,76 km

Page 56: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

56

Cod. Linha/Atendimento 02.01

Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim Brasil

Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.

Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; v. Dr. Carlos Burgos; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio;

Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R.

Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R.

Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro

Extensão: 8,48 km

Cod. Linha/Atendimento 02.02

Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim Brasil, via Jardim Real

Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.

Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; v. Dr. Carlos Burgos; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio;

Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R.

Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Amazonas; R. Homero da Costa

Pimentel; R. Minas Gerais; R. Pará; Av. Paraná; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R.

Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro

Extensão: 9,39 km

Cod. Linha/Atendimento 02.03

Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim Brasil, via Jardim Adélia / Figueira

Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.

Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; v. Dr. Carlos Burgos; Rotatória

Supermercado Antonelli; R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio

Eufrates; R. Rio Tigre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R.

Peru; R. Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá;

Av. Fioravante Gerbi; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Araçari; R. Cabo João

dos Santos; Pça. Dr. Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av.

Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista

Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira;

Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de

Janeiro

Extensão: 12,30 km

Cod. Linha/Atendimento 03.01

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Adélia / Figueira

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Page 57: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

57

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do

Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da

Saudade; Av. Bernardino de Campos; Av. Fioravante Gerbi; R. Panamá; R. Costa Rica; R.

Equador; R. da Guianas; R. Uruguai; R. Bahamas; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tibre; R.

Rio Eufrates; R. Rio Reno; R. Rio Tamisa; R. Rio Danúbio; R. Rio Jordão

Extensão: 7,56 km

Cod. Linha/Atendimento 03.02

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Adélia / Figueira, atendimento ao

Jardim das Aves

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do

Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da

Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos Santos; R. Francisco

Franco de Moraes; R. Beija-Flor; R. Pelicano; R. Tucano; R. Pinguim; R. Tordo; R. Carmem

Moreira Paiva; R. Ramira Moreira Siqueira; R. Bem-te-vi; R. São Sebastião; Av. Dr.

Coriolano Burgos; Av. Fioravante Gerbi; R. Panamá; R. Costa Rica; R. Equador; R. da

Guianas; R. Uruguai; R. Bahamas; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tibre; R. Rio Eufrates; R.

Rio Reno; R. Rio Tamisa; R. Rio Danúbio; R. Rio Jordão

Extensão: 11,37 km

Cod. Linha/Atendimento 04.01

Denominação: Jardim Adélia / Figueira, destino Jardim Brasil

Itinerário: R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio Eufrates; R.

Rio Tibre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R.

Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av.

Fioravante Gerbi; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy;

R. Ferrúcio Guarizzo; R. José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R. Capitão Miranda; R.

13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do

Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R.

Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do Norte

Extensão: 7,25 km

Cod. Linha/Atendimento 04.02

Denominação: Jardim Adélia / Figueira, destino Jardim Brasil, via Vila Nova e Jardim

das Aves

Itinerário: R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio Eufrates; R.

Rio Tibre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R.

Page 58: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

58

Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av.

Fioravante Gerbi; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. Natal Dorigatti; R. José Feres; R. Hermelindo

Armelini; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Bem-te-vi; R. Ramira Moreira

Siqueira; R. Carmem Moreira Paiva; R. Tordo; R. Pinguim; R. Tucano; R. Pelicano; R. Beija-

Flor; R. Francisco de Moraes; R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr. Virgílio de Araújo; R. Dr.

Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José

Alves de Godoy; R. Ferrúcio Guarizzo; R. José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R.

Capitão Miranda; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de

Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás;

R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do

Norte

Extensão: 12,14 km

Cod. Linha/Atendimento 04.03

Denominação: Jardim Adélia / Figueira, destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

Itinerário: R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio Eufrates; R.

Rio Tibre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R.

Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av.

Fioravante Gerbi; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Bem-te-vi; R. Ramira

Moreira Siqueira; R. Carmem Moreira Paiva; R. Tordo; R. Pinguim; R. Tucano; R. Pelicano;

R. Beija-Flor; R. Francisco de Moraes; R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr. Virgílio de Araújo;

R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R.

José Alves de Godoy; R. Ferrúcio Guarizzo; R. José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R.

Capitão Miranda; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de

Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás;

R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do

Norte

Extensão:11,09 km

Cod. Linha/Atendimento 05.01

Denominação: Jardim São Dimas / Figueira, destino Rodoviária, via SP 95

Itinerário: R. Tácito Loschiavo; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R.

Alcides Postali; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); Av.

Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua

Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 8,81 km

Cod. Linha/Atendimento 05.02

Denominação: Jardim São Dimas, destino Rodoviária, via Jardim Bianca

Itinerário: R. Tácito Loschiavo; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R.

Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; R. Herminio Luchini; R. Elias

Page 59: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

59

Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av. Augusto Barassa; Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr.

Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua

Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 7,73 km

Cod. Linha/Atendimento 05.03

Denominação: Jardim São Dimas, destino Rodoviária, via SP 95 e Vale Verde

Itinerário: R. Tácito Loschiavo; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R.

Alcides Postali; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95);

Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira; R.

Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Av. Waldir

Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles;

R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 11,02 km

Cod. Linha/Atendimento 06.01

Denominação: Rodoviária, destino Jardim São Dimas, via SP 95

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Alcides Postali; R.

Osmar Zocchio; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo

Extensão: 9,05 km

Cod. Linha/Atendimento 06.02

Denominação: Rodoviária, destino Jardim São Dimas, via SP 95 e Vale Verde

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José

Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP

347); Rod. João Beira (SP 95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R.

Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo

Extensão: 11,26 km

Cod. Linha/Atendimento 06.03

Denominação: Rodoviária, destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Portugal; Av. Europa; R.

Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchini; R. João

Page 60: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

60

José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio;

Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo

Extensão: 7,39 km

Cod. Linha/Atendimento 07.01

Denominação: Rodoviária, destino Três Pontes

Itinerário: Rodoviária; Av. Francisco Prestes Maia; R. Gen. Câmara; R. Peixoto Gomide; R.

Galvão Bueno; Rod. Eng. Constâncio Cintra (SP 360); Rod. Prof. Maria Pedrina da Silva

Valente; R. Francisco Lazarine; Av. Anésio Guidi; R. Claudio Gilmar Guidi; Igreja São

Roque

Extensão: 8,86 km

Cod. Linha/Atendimento 08.01

Denominação: Três Pontes, destino Rodoviária

Itinerário: Igreja São Roque; R. Claudio Gilmar Guidi; Av. Anésio Guidi; R. Francisco

Lazarine; Rod. Prof. Maria Pedrina da Silva Valente; Rod. Eng. Constâncio Cintra (SP 360);

R. Galvão Bueno; R. Peixoto Gomide; R. Gen. Câmara; Av. Francisco Prestes Maia;

Rodoviária

Extensão: 9,19 km

Cod. Linha/Atendimento 09.01

Denominação: Rodoviária, destino Marchiori

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Pedro Zorzetti; Faixa Fepasa; R. Noemia Padula

Toniate; R. Augusto Marchiori; R. Antonio Altheman; R. Amadeu Guarizzo; R. Ernesto

Chinaglia; R. Alcides Rocha; Av. Hermínio Gallo

Extensão: 16,55 km

Cod. Linha/Atendimento 09.02

Denominação: Rodoviária, destino Marchiori, via Jardim Bianca

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Portugal; Av. Europa; R.

Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchini; R. João

José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; Av. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio;

Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João

Beira (SP 95); Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Pedro Zorzetti; Faixa Fepasa; R. Noemia Padula

Toniate; R. Augusto Marchiori; R. Antonio Altheman; R. Amadeu Guarizzo; R. Ernesto

Chinaglia; R. Alcides Rocha; Av. Hermínio Gallo

Page 61: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

61

Extensão: 17,79 km

Cod. Linha/Atendimento 09.03

Denominação: Rodoviária, destino Marchiori, via Vale Verde

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José

Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP

347); Rod. João Beira (SP 95); Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Pedro Zorzetti; Faixa Fepasa; R.

Noemia Padula Toniate; R. Augusto Marchiori; R. Antonio Altheman; R. Amadeu Guarizzo;

R. Ernesto Chinaglia; R. Alcides Rocha; Av. Hermínio Gallo

Extensão: 18,76 km

Cod. Linha/Atendimento 10.01

Denominação: Marchiori, destino Rodoviária

Itinerário: Av. Hermínio Gallo; Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Alcides Rocha; R. Ernesto

Chinaglia; R. Amadeu Guarizzo; R. Antonio Altheman; R. Augusto Marchiori; R. Noemia

Padula Toniate; Faixa Fepasa; R. Pedro Zorzetti; Rod. Prefeito Aziz Lian; Rod. João Beira (SP

95); Av. Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça

Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 16,79 km

Cod. Linha/Atendimento 10.02

Denominação: Marchiori, destino Rodoviária, via Vale Verde

Itinerário: Av. Hermínio Gallo; Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Alcides Rocha; R. Ernesto

Chinaglia; R. Amadeu Guarizzo; R. Antonio Altheman; R. Augusto Marchiori; R. Noemia

Padula Toniate; Faixa Fepasa; R. Pedro Zorzetti; Rod. Prefeito Aziz Lian; Rod. João Beira (SP

95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira;

R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Rod.

João Beira (SP 95); Av. Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de

Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José

Fontana; Rodoviária

Extensão: 16,79 km

Cod. Linha/Atendimento 11.01

Denominação: Rodoviária, destino Vale Verde

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José

Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho

Page 62: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

62

Extensão: 6,43 km

Cod. Linha/Atendimento 12.01

Denominação: Vale Verde, destino Rodoviária

Itinerário: R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira; R. Vupeceslandi Puppo;

R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Rod. João Beira (SP 95); Av.

Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua

Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 6,42 km

Cod. Linha/Atendimento 13.01

Denominação: Jardim Bianca, destino Rodoviária

Itinerário: R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe); Av. Orlando Audrai Barros de Bueno;

R. Henrique Castejon; R. Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; R.

Herminio Luchine; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av. Augusto Barassa; Av.

Europa; R. Noruega; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av.

Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo;

R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 7,08 km

Cod. Linha/Atendimento 14.01

Denominação: Rodoviária, destino Jardim Bianca

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; R. Portugal; Av. Europa; R.

Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R.

Vereador João José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R.

Osmar Zocchio; Av. Carlos Baroni; R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe)

Extensão: 7,16 km

Cod. Linha/Atendimento 15.01

Denominação: Silvestre IV, destino Rodoviária, via Jardim Bianca

Itinerário: R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe); Av. Orlando Audrai Barros de Bueno;

R. Henrique Castejon; R. Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; R. Ver.

João José Jorge; R. Herminio Luchine; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av.

Augusto Barassa; R. Adalgiso Batoni; R. Cláudio Gonçalves Lopes; R. José Amilcar Lugli;

Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av.

Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo;

R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 7,34 km

Page 63: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

63

Cod. Linha/Atendimento 16.01

Denominação: Rodoviária, destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; R. Portugal; Av. Europa; R.

Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. José Amilcar Lugli; R. Cláudio Gonçalves Lopes; R.

Adalgiso Batoni; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R. Vereador João José

Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; Av.

Carlos Baroni; R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe)

Extensão: 7,40 km

Cod. Linha/Atendimento 17.01

Denominação: Santa Maria, destino Rodoviária

Itinerário:

R. Paulo Silveira Monteiro; R. Nelson Spajari R. Dona Nina; R. Simão de Oliveira; R.

Francisco Gomes; Av. Dr. Roberto Amparo Pestana Câmara; R. João Marson; R. Hernani

Jacomasso; Av. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; Av. Carlos Baroni; R. Ângelo Frare; Av.

Orlando Audrai Barros de Bueno; R. Henrique Castejon; R. Alcides Postali; R. Hernani

Jacomasso; R. João Marson; R. Herminio Luchine; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Arlindo

Fava; Av. Augusto Barassa; Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de

Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 10,04 km

Cod. Linha/Atendimento 18.01

Denominação: Rodoviária, destino Santa Maria

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; R. Portugal; Av. Europa; R.

Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R.

Vereador João José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R:

Henrique Castejon; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Ângelo Frare; Av. Carlos Baroni;

R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; Av. Dr.

Roberto Amparo Pestana Câmara; R. Francisco Gomes; R. Simão de Oliveira; R. Dona Nina;

R. Nelson Espajari; R. Paulo Silveira Monteiro

Extensão: 9,70 km

Cod. Linha/Atendimento 19.01

Denominação: Arcadas, destino Rodoviária

Itinerário: Lago - SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R. Alfredo Leopoldino de Campos; R.

Julio Hadler; R. Henrique Ribieri; R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Av. Waldir

Page 64: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

64

Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles;

R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 13,93 km

Cod. Linha/Atendimento 19.02

Denominação: Arcadas, destino Rodoviária, via Jardim São Dimas

Itinerário: Lago - SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP

95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; Av. Ulderico

Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); Av. Waldir Beira; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de

Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 15,51 km

Cod. Linha/Atendimento 19.03

Denominação: Arcadas, destino Rodoviária, via Jardim Bianca

Itinerário: Lago - SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP

95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; R. Hernani

Jacomasso; R. João Marson; R, Vereador João José Jorge; R. Herminio Luchine; R. Elias

Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av. Augusto Barassa; Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr.

Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua

Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 14,36 km

Cod. Linha/Atendimento 19.04

Denominação: Arcadas, destino Rodoviária, via Vale Verde

Itinerário: Lago SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95);

Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira; R.

Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Rod.

João Beira (SP 95); Av. Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de

Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José

Fontana; Rodoviária

Extensão: 15,04 km

Cod. Linha/Atendimento 20.01

Denominação: Rodoviária, destino Arcadas

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); R. Benta Maria de Barros; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95

Extensão: 12,74 km

Page 65: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

65

Cod. Linha/Atendimento 20.02

Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); R. José Jacobsen; R. Alfredo Leopoldino de Campos; R. Julio Hadler; R.

Henrique Ribieri; R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95

Extensão: 14,06 km

Cod. Linha/Atendimento 20.03

Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Jardim São Dimas

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; Av.

Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod.

João Beira (SP 95); Lago - SP 95

Extensão: 15,32 km

Cod. Linha/Atendimento 20.04

Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Jardim Bianca

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Portugal; Av. Europa; R.

Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R.

Vereador João José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; Av. Alcides Postali; R.

Osmar Zocchio; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa

Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP

95

Extensão: 14,08 km

Cod. Linha/Atendimento 20.05

Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Vale Verde

Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.

Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João

Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José

Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP

347); Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95

Extensão: 15,06 km

Cod. Linha/Atendimento 20.06

Page 66: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

66

Denominação: Jardim das Aves, destino Arcadas

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos;

Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João Beira (SP 95); R. Benta

Maria de Barros; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95

Extensão: 13,38 km

Cod. Linha/Atendimento 21.01

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves (Lanifício)

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; Largo do

Mercado; R. Plínio do Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador

Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos

Santos; R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício)

Extensão: 5,76 km

Cod. Linha/Atendimento 21.02

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves, via Pinheirinho

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; R. Ana

Cintra; R. Barão Cintra; R. Manuel Henrique; R. da Imperatriz; R. Antonio do Canto e

Castro; R. Carlos Augusto do Amaral Sobrinho; Ponte Mario Covas; R. José Fontana; R.

Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R.

Cabo João dos Santos; R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício)

Extensão: 7,63 km

Cod. Linha/Atendimento 21.03

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves, via Jardim Adélia / Figueira

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; Largo do

Mercado; R. Plínio do Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador

Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Sebastião Gonçalves Cruz; R.

Rio Jordão; R. Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Eufrates; R. Rio Tigre; R. Ermelino

Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R. Venezuela; R. da Guianas;

R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av. Fioravante Gerbi; Av. Dr.

Page 67: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

67

Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Araçari; R. Cabo João dos Santos; R. Francisco

Franco de Moraes (Lanifício)

Extensão: 9,88 km

Cod. Linha/Atendimento 21.04

Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves, via Camandocaia

Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São

Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília

Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.

Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; Largo do

Mercado; R. Plínio do Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador

Guimarães; Av. da Saudade; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Rodrigo de Arruda

Botelho; Av. Dr. Carlos Burgos; R. Portugal; Rotatória Supermercado Antonelli; R.

Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos Santos; R. Francisco Franco de

Moraes (Lanifício)

Extensão: 9,35 km

Cod. Linha/Atendimento 22.01

Denominação: Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça

Pádua Salles; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de

Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás;

R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do

Norte

Extensão: 5,38 km

Cod. Linha/Atendimento 22.02

Denominação: Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça

Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. José Fontana; R. Carlos Augusto do Amaral

Sobrinho; R. Antonio do Canto e Castro; R. da Imperatriz; R. Manuel Henrique; R. Barão

Cintra; R. Ana Cintra; R, Capitão Miranda.; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista

Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira;

Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de

Janeiro; R. Rio Grande do Norte

Extensão: 7,41 km

Cod. Linha/Atendimento 22.03

Page 68: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

68

Denominação: Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Camandocaia

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. da Saudade; Av. Europa; Av.

Itália; R. França; R. Rodrigo de Arruda Botelho; Av. Dr. Carlos Burgos; R. Portugal;

Rotatória do Sivense; R. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio; Praça

Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R. Luis

Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba;

R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do Norte

Extensão: 9,29 km

Cod. Linha/Atendimento 23.01

Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Adélia

/ Figueira

Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.

Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; R. Rio Jordão; R. Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio

Reno; R. Eufrates; R. Rio Tigre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R.

Uruguai; R. Peru; R. Venezuela; R. Suriname; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Nicarágua; Av.

Fioravante Gerbi; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos Santos; R.

Francisco Franco de Moraes (Lanifício)

Extensão: 9,07 km

Cod. Linha/Atendimento 24.01

Denominação: Jardim das Aves (Lanifício), destino Jardim Silmara, via Jardim Adélia

/ Figueira

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Av.

Fioravante Gerbi; R. Nicarágua; R. Argentina; R. Costa Rica; R. Suriname; R. Venezuela; R.

Peru; R. Uruguai; R. Bahamas; R. El Salvador; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tigre; R.

Eufrates; . Rio Reno; R. Rio Tamisa; R. Danúbio; R. Rio Jordão; Av. Waldir Beira; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos Burgos; R: Felizardo Pompeu; Av. Saudade; Av.

Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av. Europa; R. Frederico Trentine

Extensão: 8,98 km

Cod. Linha/Atendimento 25.01

Denominação: Jardim das Aves (Lanifício), destino Arcadas, via Jardim São Dimas

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos;

Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João Beira (SP 95); R. Orlando

Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; Av. Ulderico Batoni; R. Mário

Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); R. Benta Maria de Barros; R. José Jacobsen

Page 69: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

69

Extensão: 11,23 km

Cod. Linha/Atendimento 26.01

Denominação: Jardim das Aves (Lanifício), destino Jardim São Dimas

Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.

Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos;

Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João Beira (SP 95); R. Orlando

Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; R.

Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo

Extensão: 9,60 km

Cod. Linha/Atendimento R.01

Denominação: Rodoviária, destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

Itinerário: R. Plinio Augusto do Amaral; R, José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R,

Ana Cintra; Rod. Antonio Cazzalini (SP 352); Estrada José Cegala (AMP 346); Estrada

Antonio Carlos Azevedo (AMP 175); Estrada AMP 218

Extensão: 25,31 km

Cod. Linha/ Atendimento R.02

Denominação: Fazenda Santo Antonio, destino Rodoviária, via Pantaleão

Itinerário: Estrada AMP 218; Estrada Antonio Carlos Azevedo (AMP 175); Estrada José

Cegala (AMP 346); Rod. Antonio Cazzalini (SP 352); R, Ana Cintra; Av. Francisco Prestes

Maia; R. Capitão Miranda; R. Plinio Augusto do Amaral

Extensão: 24,92 km

Cod. Linha/Atendimento R.03

Denominação: Rodoviária, Bairro Areia Branca, via SP 360

Itinerário: R. Plinio Augusto do Amaral; R, José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av.

Saudade; Av. Bernardino de Campo; Av. Fioravante Gerbi; R. Dr. Coriolano Burgos; Rod,

Engº Constâncio Cintra (SP 360); Estrada AMP 280

Extensão: 20,24 km

Cod. Linha/ Atendimento R.04

Denominação: Bairro Areia Branca, destino Rodoviária, via SP 360

Itinerário: Estrada AMP 280; Rod, Engº Constâncio Cintra (SP 360); R. Dr. Coriolano

Burgos; Av. Fioravante Gerbi; Av. Bernardino de Campo; R. José Alves Godoy; R. José

Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R. Capitão Miranda; R. Plinio Augusto do Amaral

Page 70: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

70

Extensão: 20,73 km

Cod. Linha/ Atendimento R.05

Denominação: Rodoviária, destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jardim

Flamboyant

Itinerário: R. Plinio Augusto do Amaral; R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av.

Saudade; Av. Bernardino de Campo; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; R.

Rio Congo; Estrada do Barreiro (AMP 356); R. Serra Negra; R. Monte Alegre do Sul; R.

Itatiba; R. Mogi Mirim; R. Socorro; R. Pedreira; R. Serra Negra; Estrada do Barreiro (AMP

356); Estrada dos Rosas (AMP 271)

Extensão: 16,45 km

Cod. Linha/ Atendimento R.06

Denominação: Bairro dos Rosa, destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jardim

Flamboyant

Itinerário: Estrada dos Rosas (AMP 271); Estrada do Barreiro (AMP 356); R. Serra Negra;

R. Pedreira; R. Socorro; R. Mogi Mirim; R. Itatiba; R. Monte Alegre do Sul; R. Serra Negra;

Estrada do Barreiro (AMP 356); R. Rio Missuri; R. Rio Jordão; Av. Waldir Beira; Rotatória

Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campo; Praça Pádua Salles; R. José Alves de

Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária

Extensão: 16,85 km

Cod. Linha/ Atendimento R.07

Denominação: Rodoviária, destino Boa Vereda

Itinerário: R. Dr. Plinio Augusto do Amaral; R. José Fontoura; Av. Francisco Prestes Maia;

R. Peixoto Gomide; R. Carlos de Campos; R. Cap. Alceu Vieira; Av. Francisco Morato de

Oliveira; R. Odilon Monteiro; Estrada dos Pereiras; R. Dr. Francisco Franco de Moraes

Extensão: 11,58 km

Cod. Linha/ Atendimento R.08

Denominação: Boa Vereda, destino Rodoviária

Itinerário: R. Dr. Francisco Franco de Moraes; Estrada dos Pereiras; R. Odilon Monteiro;

Av. Francisco Morato de Oliveira; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Dr. Antonio de

Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília Rebiere; R. Nove de Julho; R. Dep. Narciso Pieroni; R.

Humberto Beretta; R. XV de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; R. Prefeito

Alvares Penteado; R. Dr. Plinio Augusto do Amaral

Extensão: 10,82 km

A seguir são apresentados os croquis dos itinerários:

Page 71: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

71

Figura 1. Trajetos 01.01, 01.02, 01.03 e 01.04

Figura 2. Trajetos 02.01, 02.02 e 02.03

Page 72: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

72

Page 73: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

73

Figura 3. Trajetos 03.01 e 03.02

Page 74: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

74

Figura 4. Trajetos 04.01, 04.02 e 04.03

Page 75: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

75

Figura 5. Trajetos 05.01, 05.02 e 05.03

Page 76: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

76

Figura 6. Trajetos 06.01, 06.02 e 06.03

Page 77: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

77

Figura 7. Trajetos 07.01 e 08.01

Page 78: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

78

Figura 8. Trajetos 09.01, 09.02 e 09.03

Page 79: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

79

Figura 9. Trajetos 10.01 e 10.02

Page 80: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

80

Figura 10. Trajetos 11.01 e 12.01

Page 81: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

81

Figura 11. Trajetos 13.01 e 14.01

Page 82: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

82

Figura 12. Trajetos 15.01 e 16.01

Page 83: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

83

Figura 13. Trajetos 17.01 e 18.01

Page 84: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

84

Figura 14. Trajetos 19.01, 19.02, 19.03 e 19.04

Page 85: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

85

Figura 15. Trajetos 20.01, 20.02, 20.03, 20.04, 20.05 e 20.06

Page 86: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

86

Figura 16. Trajetos 21.01, 21.02, 21.03 e 21.04

Page 87: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

87

Figura 17. Trajetos 22.01, 22.02 22.03

Page 88: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

88

Figura 18. Trajetos 23.01 e 24.01

Page 89: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

89

Figura 19. Trajetos 25.01 e 26.01

Page 90: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

90

Figura 20. Trajetos R-01 e R-02

Page 91: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

91

Figura 21. Trajetos R-03 e R-04

Page 92: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

92

Figura 22. Trajetos R-05 e R-06

Page 93: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

93

Figura 23. Trajetos R-07 e R-08

Page 94: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

94

2.3. Relação de partidas por trajeto

A seguir é apresentada, por atendimento, a relação de partidas que deve ser observada na

elaboração do Projeto Operacional. Os horários de partida estão relacionados em ordem

cronológica, por tipo de dia.

Tabela 2. Relação de partidas, por trajeto, em dias úteis

Partida Cod Trajeto

04:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira

04:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

05:05 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

05:05 26-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim São Dimas

05:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

05:10 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

05:10 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

05:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

05:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

05:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária

05:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

05:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

05:40 20-01 Rodoviária destino Arcadas

05:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori

06:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

06:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

06:00 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

06:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

06:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

06:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão

06:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

06:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

06:15 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

06:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

06:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária

06:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

06:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

06:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

06:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

06:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária

06:30 R-07 Rodoviária destino Boa Vereda (só opera nas terças e quintas feiras)

06:35 20-01 Rodoviária destino Arcadas

06:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

06:45 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

06:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

Page 95: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

95

Partida Cod Trajeto

06:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

06:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori

06:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

07:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

07:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

07:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

07:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

07:00 R-03 Rodoviária destino Bairro da Areia Branca, via SP-360

07:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

07:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

07:00 R-05 Rodoviária destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant

(só opera nas sextas feiras)

07:10 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

07:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

07:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

07:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária

07:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

07:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

07:25 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

07:25 01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho

07:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

07:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

07:30 20-01 Rodoviária destino Arcadas

07:30 R-08 Boa Vereda destino Rodoviária

(só opera nas terças e quintas feiras)

07:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

07:50 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

07:50 R-04 Bairro da Areia Branca destino Rodoviária, via SP-360

07:50 R-06 Bairro dos Rosa destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant

(só opera nas sextas feiras)

08:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

08:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

08:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

08:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

08:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

08:00 09-01 Rodoviária destino Marchiori

08:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

08:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

08:15 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

08:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

Page 96: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

96

Partida Cod Trajeto

08:20 20-01 Rodoviária destino Arcadas

08:20 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde

08:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

08:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

08:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

08:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

08:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

08:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

08:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

08:40 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

08:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

08:45 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

08:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

09:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

09:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

09:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

09:10 20-01 Rodoviária destino Arcadas

09:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

09:20 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

09:20 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

09:20 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira

09:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

09:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

09:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

09:30 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

09:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

09:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

09:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

10:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

10:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

10:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

10:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

10:00 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

10:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

10:00 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira

10:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

10:10 20-05 Rodoviária Destino Arcadas, via Vale Verde

10:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

10:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

10:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

10:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

10:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

Page 97: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

97

Partida Cod Trajeto

10:30 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

10:35 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

10:50 19-01 Arcadas destino Rodoviária

10:55 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

10:55 06-02 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Vale Verde

11:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

11:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

11:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

11:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

11:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

11:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

11:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

11:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

11:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

11:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

11:30 09-01 Rodoviária destino Marchiori

11:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

11:30 05-03 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Vale Verde

11:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia

11:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

11:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

11:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

12:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

12:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

12:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária

12:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

12:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

12:00 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

12:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

12:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

12:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

12:10 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

12:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

12:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

12:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

12:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

12:35 21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício)

12:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

12:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

12:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

12:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

12:45 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

Page 98: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

98

Partida Cod Trajeto

12:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

12:50 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira

13:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

13:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária

13:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

13:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão

13:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

13:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

13:20 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

13:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

13:20 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

13:20 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

13:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

13:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

13:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

13:30 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

13:35 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

13:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

13:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

13:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

14:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

14:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

14:00 R-03 Rodoviária destino Bairro da Areia Branca, via SP-360

14:00 R-05 Rodoviária destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant

(só opera nas sextas feiras)

14:00 R-07 Rodoviária destino Boa Vereda

(só opera nas terças e quintas feiras)

14:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

14:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

14:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

14:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

14:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

14:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

14:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

14:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

14:30 R-08 Boa Vereda destino Rodoviária

(só opera nas terças e quintas feiras)

14:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

14:40 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

14:40 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde

14:40 19-04 Arcadas destino Rodoviária, via Vale Verde

Page 99: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

99

Partida Cod Trajeto

14:50 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

14:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

14:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

15:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

15:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

15:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

15:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

15:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

15:05 20-01 Rodoviária destino Arcadas

15:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

15:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

15:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

15:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

15:25 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

15:25 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

15:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

15:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

15:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

15:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

15:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

15:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

15:40 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca

15:50 R-04 Bairro da Areia Branca destino Rodoviária, via SP-360

15:50 R-06 Bairro dos Rosa destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant

(só opera nas sextas feiras)

16:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

16:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

16:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

16:00 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

16:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

16:05 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

16:05 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

16:05 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

16:05 20-01 Rodoviária destino Arcadas

16:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

16:10 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

16:10 05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

16:15 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

16:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

16:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

16:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

16:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

16:30 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

Page 100: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

100

Partida Cod Trajeto

16:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

16:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

16:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

16:40 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

16:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

16:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

16:40 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca

16:55 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

17:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

17:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde

17:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

17:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

17:05 20-01 Rodoviária destino Arcadas

17:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

17:10 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

17:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

17:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

17:10 05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

17:15 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

17:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

17:15 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

17:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

17:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

17:30 10-01 Marchiori destino Rodoviária

17:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia

17:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

17:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

17:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

17:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

17:40 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca

17:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

17:50 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

17:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

18:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

18:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

18:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde

18:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão

18:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

18:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

Page 101: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

101

Partida Cod Trajeto

18:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

18:10 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

18:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

18:10 05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

18:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

18:15 21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício)

18:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

18:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

18:30 10-01 Marchiori destino Rodoviária

18:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

18:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

18:30 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

18:35 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:35 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

18:35 19-01 Arcadas destino Rodoviária

18:40 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

18:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

18:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

19:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

19:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

19:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

19:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

19:10 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

19:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

19:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

19:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

19:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

19:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

20:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

20:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

20:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

20:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

20:15 20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas

20:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

20:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

20:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

20:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

20:55 19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas

21:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

21:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

Page 102: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

102

Partida Cod Trajeto

21:15 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

21:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira

21:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

21:15 01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

21:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

21:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

22:00 25-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas, via São Dimas

22:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

22:00 20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas

22:05 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

22:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

22:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

22:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

22:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

22:40 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

22:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

23:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

23:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

Tabela 3. Relação de partidas, por trajeto, em sábados

Partida Cod Trajeto

04:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira

04:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

05:05 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

05:05 26-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim São Dimas

05:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

05:10 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

05:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

05:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

05:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária

05:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

05:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

05:40 20-01 Rodoviária destino Arcadas

05:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori

06:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

06:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

06:00 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

06:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

06:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

06:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

06:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

Page 103: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

103

Partida Cod Trajeto

06:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

06:15 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

06:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

06:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária

06:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

06:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

06:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

06:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária

06:30 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão

06:35 20-01 Rodoviária destino Arcadas

06:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

06:45 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

06:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

06:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

06:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori

06:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

07:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

07:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

07:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

07:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

07:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

07:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

07:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

07:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

07:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária

07:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

07:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

07:25 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

07:25 01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho

07:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

07:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

07:30 20-01 Rodoviária destino Arcadas

07:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

07:50 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

08:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

08:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

08:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

Page 104: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

104

Partida Cod Trajeto

08:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

08:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

08:00 09-01 Rodoviária destino Marchiori

08:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

08:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

08:15 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

08:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

08:20 20-01 Rodoviária destino Arcadas

08:20 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde

08:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

08:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

08:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

08:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

08:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

08:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

08:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

08:40 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

08:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

08:45 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

08:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

09:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

09:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

09:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

09:00 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

09:10 20-01 Rodoviária destino Arcadas

09:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

09:20 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

09:20 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

09:20 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira

09:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

09:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

09:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

09:30 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

09:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

09:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

09:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

10:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

10:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

10:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

10:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

10:00 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

10:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

Page 105: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

105

Partida Cod Trajeto

10:00 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira

10:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

10:10 20-05 Rodoviária Destino Arcadas, via Vale Verde

10:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

10:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

10:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

10:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

10:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

10:30 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

10:35 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

10:50 19-01 Arcadas destino Rodoviária

10:55 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

10:55 06-02 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Vale Verde

11:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

11:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

11:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

11:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

11:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

11:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

11:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

11:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

11:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

11:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

11:30 09-01 Rodoviária destino Marchiori

11:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

11:30 05-03 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Vale Verde

11:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia

11:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

11:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

11:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

12:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

12:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

12:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária

12:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

12:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

12:00 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

12:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

12:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

12:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

12:10 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

12:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

12:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

Page 106: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

106

Partida Cod Trajeto

12:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

12:30 09-02 Rodoviária destino Marchiori, via Jardim Bianca

12:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

12:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

12:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

12:45 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

12:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

13:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

13:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária

13:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

13:00 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

13:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão

13:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

13:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

13:20 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

13:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

13:20 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

13:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

13:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

13:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

13:30 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca

13:35 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

13:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

13:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

14:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

14:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

14:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

14:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

14:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

14:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

14:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

14:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

14:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

14:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:40 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

14:40 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde

14:50 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

14:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

14:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

15:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

15:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

Page 107: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

107

Partida Cod Trajeto

15:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

15:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

15:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

15:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

15:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

15:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

15:25 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

15:25 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

15:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

15:30 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

15:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

15:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

15:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

15:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

15:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

16:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

16:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

16:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

16:00 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

16:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

16:05 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

16:05 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

16:05 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

16:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

16:15 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

16:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

16:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

16:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

16:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

16:30 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

16:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

16:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

16:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

16:40 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

16:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

16:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

16:55 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

17:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

17:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde

17:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

17:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão

Page 108: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

108

Partida Cod Trajeto

17:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

17:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

17:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

17:15 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

17:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

17:15 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

17:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

17:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

17:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia

17:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

17:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

17:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

17:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

17:50 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

17:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

18:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

18:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

18:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde

18:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

18:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

18:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

18:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

18:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

18:15 21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício)

18:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

18:20 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão

18:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

18:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

18:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

18:30 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

18:35 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:35 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

18:35 19-01 Arcadas destino Rodoviária

18:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

18:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

19:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

19:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

19:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

Page 109: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

109

Partida Cod Trajeto

19:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

19:10 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

19:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

19:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

19:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

19:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

19:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

19:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

20:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

20:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

20:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

20:15 20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas

20:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

20:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

20:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

20:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

20:55 19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas

21:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

21:15 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

21:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira

21:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

21:15 01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

21:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

21:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

22:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

22:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

22:00 20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas

22:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

22:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

22:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

22:40 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

22:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

23:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

23:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

Tabela 4. Relação de partidas, por trajeto, em domingos e feriados

Partida Cod Trajeto

05:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

05:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

05:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária

05:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

Page 110: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

110

Partida Cod Trajeto

05:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

06:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

06:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

06:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

06:15 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

06:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:35 20-01 Rodoviária destino Arcadas

06:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

06:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

06:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

06:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

06:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

07:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

07:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

07:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

07:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

07:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

07:20 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

07:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

07:25 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

07:25 01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho

07:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

07:30 20-01 Rodoviária destino Arcadas

07:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

07:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

08:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

08:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária

08:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

08:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

08:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

08:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

08:15 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

08:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

08:20 20-01 Rodoviária destino Arcadas

08:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

08:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

08:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

08:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

08:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

08:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

Page 111: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

111

Partida Cod Trajeto

08:45 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

08:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

09:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

09:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

09:10 20-01 Rodoviária destino Arcadas

09:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

09:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

09:20 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

09:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

09:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

09:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

10:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

10:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

10:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

10:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

10:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves

10:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

10:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

10:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

10:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

10:30 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

10:50 19-01 Arcadas destino Rodoviária

10:55 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

11:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

11:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia

11:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

11:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

11:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

11:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

11:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

11:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

11:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

11:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia

11:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

11:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

11:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

12:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

12:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

12:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

12:00 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

12:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

12:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

Page 112: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

112

Partida Cod Trajeto

12:10 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

12:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

12:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

12:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

12:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

12:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

12:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

13:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

13:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

13:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

13:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

13:20 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

13:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

13:20 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

13:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

13:35 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho

13:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

13:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

13:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

14:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

14:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

14:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

14:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

14:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

14:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

14:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

14:40 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves

14:50 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

14:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil

14:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

15:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

15:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

15:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

15:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

15:25 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves

15:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

15:30 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

15:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

15:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

15:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

15:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

Page 113: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

113

Partida Cod Trajeto

15:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

16:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

16:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes

16:00 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

16:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

16:05 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

16:05 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

16:05 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

16:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

16:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

16:15 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

16:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

16:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária

16:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

16:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

16:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

16:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

16:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

16:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

17:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde

17:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

17:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

17:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

17:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

17:15 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

17:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

17:15 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil

17:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:20 12-01 Vale Verde destino Rodoviária

17:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

17:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

17:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

17:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

17:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

17:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

17:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

17:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real

18:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

18:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

18:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

18:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

Page 114: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

114

Partida Cod Trajeto

18:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes

18:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

18:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

18:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

18:30 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

18:35 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

18:35 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

18:35 19-01 Arcadas destino Rodoviária

18:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária

18:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

19:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

19:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria

19:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

19:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

19:10 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

19:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

19:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

19:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

19:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

20:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara

20:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

20:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

20:15 20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas

20:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

20:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca

20:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil

20:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca

21:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária

21:15 01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira

21:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca

21:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca

21:35 19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas

21:45 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira

21:45 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira

21:45 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho

22:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca

22:00 20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas

22:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira

22:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

22:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

22:40 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real

22:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária

Page 115: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

115

Partida Cod Trajeto

23:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95

23:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95

Page 116: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

116

3. Especificação mínima para instalações de Garagem

Neste item são apresentadas as especificações técnicas da infraestrutura básica necessária

para instalação e operação da garagem de ônibus a ser implantada pela concessionária

para início da prestação do serviço de transporte público coletivo de passageiros no

Município de Amparo.

Ressalte-se que no caso de ser utilizada garagem já existente, na qual operem outros

serviços de transporte, as especificações mínimas a seguir descritas deverão ser atendidas

para a frota do serviço de transporte coletivo objeto da Concessão, mesmo que a licitante

venha a realizar outros serviços de transporte a partir da mesma instalação.

3.1. Dimensões e instalações gerais

A área do terreno deve atender satisfatoriamente às necessidades da operação, manutenção

e guarda dos veículos, considerando-se um padrão de 70 m² (setenta metros quadrados) por

veículo da frota total (operacional e reserva), independente do seu tipo.

A garagem deverá dispor de áreas de estacionamento, de abastecimento, lavagem,

manutenção, administração, entre outras, conforme caracterizados neste anexo.

Considerando a conveniência de redução dos custos operacionais com percursos ociosos

entre os terminais das linhas e a garagem, bem como aspectos jurisdicionais de controle

público do Município de Amparo sobre as atividades da concessionária nas suas

instalações, incluindo o exercício da fiscalização e eventual assunção do serviço, em face de

intervenção, a garagem deverá ser instalada no território do Município de Amparo.

A garagem deverá ser instalada em área fechada delimitada para estacionamento da

totalidade dos veículos, sendo permitida a utilização de pátio de estacionamento adicional,

localizado em outro terreno, também fechado, para a guarda dos veículos, como

complementação da área da garagem.

O piso do pátio, tanto da garagem como de pátio de estacionamento complementar, caso

houver, não poderá ser em terra, devendo ser pavimentado em asfalto, concreto, piso de

blocos articulados ou paralelepípedo. De forma provisória, durante um prazo de até 6

meses iniciais a partir do início de operação poderá ser utilizado piso em brita e instalações

provisórias até que, neste prazo seja edificada garagem definitiva.

3.2. Instalações

3.2.1. Posto de abastecimento

Área coberta e pavimentada, com no mínimo 1 (uma) bomba para abastecimento de diesel,

dotada de marcador de vazão e perfeito sistema de escoamento que permita a retenção e

separação de despejos de óleo combustível, de modo a evitar o seu lançamento na rede

pública de esgoto e galeria de águas pluviais.

3.2.2. Lavagem

Área destinada para lavagem com reservatório de água e sistema de escoamento de 100%

das águas servidas com instalação retentora e separadora de despejos como graxa, óleo e

Page 117: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

117

outras substâncias, de modo a evitar o seu lançamento na rede pública de esgoto, galeria

de águas pluviais ou diretamente no solo.

3.2.3. Lubrificação e lavagem de peças

A área de lavagem de peças deve permitir que se faça a limpeza de componentes com jatos

de água quente/fria ou por imersão com equipamento específico que não desprenda gases

nocivos à saúde do operador e ao meio ambiente.

As paredes da área de lavagem devem ser revestidas de cerâmica, devendo ainda existir

uma mureta para proteção do trabalhador, também revestida com cerâmica, quando não

forem utilizadas máquinas específicas de lavagem.

Ambas as áreas devem contar ainda com um perfeito sistema de escoamento de águas

servidas, com instalação retentora e separadora de despejos como graxa, óleo e outras

substâncias, de modo a evitar o seu lançamento na rede pública de esgoto, galeria de águas

pluviais ou diretamente no solo.

3.2.4. Área para serviços de manutenção (oficinas)

Área coberta, exclusivamente destinada aos serviços de manutenção, com pontos de

fornecimento de ar comprimido e eletricidade e dotada de valeta e/ou elevador.

3.2.5. Funilaria e pintura

A área de funilaria e pintura deve ter sua construção isolada das demais áreas da oficina e

possuir perfeito sistema de exaustão com filtros, a fim de evitar poluição sonora e

ambiental.

Estas instalações são facultativas, na medida em que a empresa poderá se valer de serviços

contratados realizados externamente à garagem.

3.2.6. Almoxarifado

Área fechada e reservada para uso específico de estocagem de peças e materiais.

3.2.7. Instalações operacionais e administrativas

Área destinada aos serviços administrativos, relativos a Pessoal, Estatística, Recebedoria,

Zeladoria, Treinamento, etc. Para efeito do dimensionamento desta área considera-se

aceitável o mínimo de 5 m² por funcionário administrativo.

A garagem deverá contar ainda com instalações de apoio como: sanitários, vestiário,

ambulatório e refeitório para os funcionários, sem prejuízo de outras definidas na legislação

trabalhista específica.

Page 118: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

118

4. Especificação básica para frota (“Manual de Normas e Especificações da Frota de

Transporte Coletivo”)

Este Manual indica as especificações técnicas mínimas a serem atendidas pelos veículos de

transporte coletivo a serem utilizados na prestação dos serviços de transporte coletivo de

passageiros no Município.

Sua elaboração decorre da necessidade de serem adotadas especificações veiculares

compatíveis com o estado da arte no que concerne às características técnicas e aos avanços

tecnológicos oferecidos pelos fabricantes de ônibus, assim como pelas normas técnicas e

pela legislação correlata.

Este documento poderá ser alterado durante a vigência da concessão para incorporar

alterações nas especificações técnicas dos veículos em função da periódica incorporação de

inovações oferecidas pelos fabricantes de ônibus e pela indústria automotiva, de novos

componentes e métodos derivados de inovações tecnológicos e as inovações periódicas de

concepções veiculares em oferta no mercado, além de mudanças nas normas técnicas e na

legislação correlata, que venham a atender o interesse público proporcionando melhorias

no atendimento aos usuários.

As especificações foram elaboradas de maneira a atender aos interesses da população, nos

aspectos de conforto, segurança, capacidade de transporte e economia, a partir das

especificações básicas já estabelecidas em instrumentos de regulação e de contratação dos

serviços de transporte coletivo.

4.1. Tipologia da frota

Ficam definidos os seguintes tipos de veículos para a composição da frota do serviço

municipal de transporte coletivo de Amparo:

a) Ônibus Convencional;

b) Midiônibus (ou Micrão); e

c) Microônibus.

4.2. Especificações gerais

Os veículos que compõem a frota do sistema de transporte deverão estar adequados às

condições do sistema viário, do pavimento, da geografia (topografia) e outros elementos

importantes das operações urbanas específicas da cidade de Amparo.

Os veículos deverão estar providos de dispositivos e/ou materiais que garantam a

segurança dos usuários e operadores no caso de eventuais acidentes.

Além das características básicas apresentadas neste Manual, toda concepção do chassi,

carroceria e seus componentes deverão obedecer rigorosamente às legislações e normas

específicas. Outras concepções de veículos e seus componentes, não previstas neste

Manual, poderão ser incorporadas futuramente, desde que verificadas as suas vantagens

sobre aquelas aqui exigidas.

Todos os veículos deverão possuir suporte, dispositivos e demais componentes para a

implantação de leitor de cartões, bem como dispositivos de bloqueio de passagem de

Page 119: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

119

pessoas (catraca) compatíveis com a tecnologia a ser adotada pelo Sistema de Bilhetagem

Eletrônica a ser implantado no serviço municipal de transporte coletivo.

A Prefeitura Municipal de Amparo poderá estabelecer normas específicas para a

padronização de pintura dos ônibus, bem como de todos os elementos de comunicação

visual associados aos serviços de transporte coletivo.

4.3. Especificações detalhadas

São apresentadas a seguir as especificações detalhadas, observando a seguinte estrutura:

a) As características gerais se aplicam a todos os tipos de veículos;

b) As características específicas trazem observações particulares aplicadas a um tipo de

veículo, quando necessário.

Especificações Características Gerais Características Específicas

1. Chassi / Plataforma

1.1. Direção

Acionamento Assistência hidráulica integrada e limitação no final de seu curso.

1.2. Suspensão

Tipo Pneumática, feixe de molas ou mista.

Amortecedores Telescópico de dupla ação.

Barra estabilizadora Opcional na suspensão traseira.

1.3. Freio

Sistema principal Pneumático ou hidráulico de duplo circuito independente, assistido pneumaticamente ou então a vácuo.

1.4. Motor

Capacidade Deverá fornecer ao veículo a energia necessária para atender aos requisitos de desempenho com menor consumo específico de combustível.

Sistema de arrefecimento Por circulação de água, com termostato.

Tubulação de escape Preferencialmente localizado atrás e do lado esquerdo superior do veículo, podendo ser também, com o cano de descarga voltado para o pavimento do lado esquerdo do veículo.

Localização Não deverá comprometer os

aspectos de conforto e segurança dos usuários, bem como o embarque, a locomoção interna e o desembarque do veículo. No caso da eventual utilização de motor dianteiro, deverá ser dada especial atenção à concepção do capuz, principalmente no que tange à

Page 120: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

120

Especificações Características Gerais Características Específicas

questão termo-acústica.

1.5. Combustível

Diesel Independente do tipo de

combustível, o veículo deverá dispor de tecnologia que

proporcione atendimento integral aos limites de emissões de gases, material particulado e índices de ruído, estabelecidos pela legislação vigente.

GNV O ônibus movido a GNV deverá estar provido de um indicador de combustível, em local protegido e de fácil visualização.

O posicionamento dos cilindros de armazenagem, bem como os suportes de sustentação, devem estar dispostos de modo a proporcionar fácil acesso à manutenção.

Devem ser atendidas todas as normas de segurança específicas para cilindros de armazenagem de

combustível, válvulas de segurança e tubulações integrantes do sistema, além dos aspectos envolvidos no abastecimento.

1.6. Transmissão

Tipo Mecânica ou automática

1.7. Eixos

Tipo Dimensionado para atendimento à

Lei de Carga por Eixo (Lei da Balança) e resistir ao maior valor de carga estática, equivalente ao veículo lotado

O eixo traseiro deverá possuir rodagem dupla.

1.8. Sistema elétrico

Tipo Tensão nominal mínima de 24 V, fornecendo energia necessária para atender o nível de iluminação interna do veículo, bem como os

demais equipamentos e acessórios agregados ao veículo.

Admite-se para microônibus tensão nominal mínima de 12 V.

Dimensionado para operar com sistema de arrecadação automática (Validador Eletrônico), controles de movimentação da frota (rastreamento) e sistema de ar condicionado.

1.9. Acessórios

Page 121: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

121

Especificações Características Gerais Características Específicas

Tipo Equipado com um registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (tacógrafo), preferencialmente do tipo eletrônico com registros magnéticos.

Mínimo 1 (um) extintor de incêndio com carga de pó químico de 4

(quatro) quilogramas, em local sinalizado e de fácil acesso ao motorista e passageiros.

Caso seja utilizada transmissão automática, deverá ser implementado um apoio para o pé esquerdo do motorista.

2. Carroceria

2.1. Peso e dimensões gerais

Limites Definidos pelas Resoluções do CONTRAN e CONMETRO

Altura interna Mínima de 2.030 mm

Ângulo de entrada e saída Mínimo de 8º

Comprimento Variável de acordo com o modelo do chassi

2.2. Chapeamento externo

Chapas Alumínio, aço carbono ou outro material de alta resistência e durabilidade.

Estanqueidade Não será admitida a penetração de água, ar e poeira no interior do veículo.

2.3. Compartimento de passageiros

Limites Definidos pelas Resolução do CONMETRO

Taxa de ocupação Máxima: 7 passageiros em pé/ m²

Capacidade Variável de acordo com o modelo do chassi

Corredor Largura mínima: 650 mm

Revestimento Definidos pelas Resolução do CONMETRO

2.4. Portas

Quantidade Mínimo: 2 portas duplas, com acionamento independente.

"Pega-mãos" Fixação nas laterais para facilidade no embarque e desembarque

2.5. Degraus

Revestimento Antiderrapante

Acabamento Cantos arredondados, arestas com reforço externo e frisos antiderrapantes na cor amarela

1º degrau Altura máxima com pavimento em nível: 450 mm (tolerância 5%)

Demais degraus Altura máxima: 300 mm (tolerância 5%)

Page 122: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

122

Especificações Características Gerais Características Específicas

Profundidade Mínimo: 270 mm

2.6. Janelas, para-brisa e vidro traseiro

Tipo Vidros de segurança, em conformidade com as resoluções do CONTRAN e normas da ABNT.

Ônibus convencional deve ter no mínimo 3 janelas de emergência.

Midibus e microônibus devem ter no mínimo 2 janelas de emergência.

Vidro traseiro Obrigatório

Conforto Exceto para-brisa, os demais

vidros podem ser escurecidos em conformidade com as resoluções do CONTRAN

2.7. Bancos de passageiros

Tipo Anatômicos, com assento e encosto e protetor de cabeça estofados.

Admite-se a utilização de bancos de plástico moldado ou similar e que sejam construídos anatomicamente.

Bancos reservados Diferenciados, com pega-mão ou encosto ou ainda protetor de cabeça na cor amarela.

2.8. Colunas, balaústre, corrimãos e "pega-mãos"

Tipo Concepção, características funcionais e construtivas devem atender normas de segurança, conforto e as Resoluções do CONMETRO

Localização Ao longo do veículo e nas portas

À ré do posto de comando

Na frente da poltrona voltada ao poço dos degraus

2.9. Posto de comando

Disposição Banco do motorista e comandos

devem atender regras de ergonomia, normas específicas e as Resoluções do CONMETRO

Segurança Cinto de segurança retrátil para o motorista

O triangulo de segurança e o extintor de incêndio devem estar posicionados em local de fácil acesso ao motorista e aos passageiros

2.10. Painel de controles

Tipo Disposições e características devem atender padrões ergonômicos e normas específicas

Segurança Provido de luzes indicadoras que acendam sempre que um subsistema for acionado

2.11. Posto de cobrança

Page 123: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

123

Especificações Características Gerais Características Específicas

Equipamento de controle Catraca com registrador mecânico de contagem de giro e dispositivo que permita a passagem de lacre metálico.

Equipamentos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica

Conforme determinações da Concedente.

2.12. Ventilação

Natural Escotilhas no teto

Artificial Mínimo: um ventilador elétrico para desembaçamento do para-

brisa

Sistema de ventilação e exaustão

forçadas com acionamento elétrico pelo motorista, que assegure a renovação do ar.

2.13. Iluminação interna

Luminosidade Mínimo: 140 lux (medido a 1.000 mm do nível do piso)

Degraus Mínimo: 80 lux

Reflexos No posto do motorista admite-se uma iluminação uniforme com índice de luminosidade não inferior a 30 lux

Não deve ter reflexos no para-brisa ou efeitos prejudiciais ao motorista ou no embarque e desembarque dos passageiros

2.14. Comunicação interna

Solicitação de parada Sinais ótico e sonoro, temporizado, acionados por cordões de campainha e/ou interruptores

2.15. Iluminação externa e sinalização

Tipo Devem atender regulamentações vigentes

Lanterna de freio elevada ("brake light")

Conjugada ao sistema de luzes de freio

2.16. Comunicação e identidade visual externa

Caixa de vista Iluminação tipo fluorescente Preferencialmente digital.

Indicação de destino e número da linha

Padronização os veículos deverão ser pintados e conter elementos gráficos de comunicação e informação visual de acordo com portaria específica

2.17. Caixas de rodas, para-lamas, aventais das rodas e para-choques

Tipo Devem atender regulamentações vigentes

Material de alta resistência e durabilidade com tratamento anticorrosivo e anti-ruidos.

2.18. Conexão para reboque

Localização Parte dianteira do veículo

Page 124: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

124

Especificações Características Gerais Características Específicas

Capacidade de suporte Operação de reboque em carga máxima, em rampa de até 6%.

2.19. Tampas de inspeção

Localização No piso do veículo, livre de obstruções.

Para microônibus de acordo com especificações do fabricante

Segurança Fechos embutidos, sem saliências

2.20. Compartimento das baterias

Tipo Fechado, estanque à água e sujeira

e ventilado

2.21. Acessórios da carroceria

Cesto de lixo Facultativo. Se existir, não deve constituir risco aos usuários ou obstruir a passagem e ser removível.

Espelho Deve ter espelho retrovisor convexo junto as portas

Automação Deverá dispor de dispositivos e instalações que permitam a instalação de equipamentos eletrônicos.

2.22. Dispositivos para acessibilidade universal

Circulação interna Espaço mínimo reservado para cadeira de rodas: 1.200 mm x 860 mm, complementado com área de manobra de 1 m², conforme "lay out" específico

Elevação O veículo deverá ser equipado com um elevador para acesso da Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) e sua concepção, características funcionais e construtivas devem atender os padrões de segurança, conforto e normatização específica definidos na legislação.

Fixação da cadeira Manuseio fácil e seguro

Solidário a estrutura do veículo

A ancoragem da cadeira deverá resistir o estado de inércia e atender regulamentação específica.

Não deve causa danos à cadeira.

Posicionar a cadeira longitudinalmente no sentido da marcha do veículo.

Dispositivos de segurança Deve possuir dispositivo que

impossibilite a movimentação do veículo, quando o elevador estiver em movimento.

Deve haver cinto de segurança retrátil de 3 pontos de fixação na estrutura do veículo.

Deve possuir corrimão paralelo ao piso instalado em toda a extensão do espaço reservado

Page 125: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

125

5. Especificação referencial para o Sistema de Bilhetagem Eletrônica

Neste item é apresentada a especificação técnica básica do Sistema de Bilhetagem

Eletrônica – SBE que deverá ser implantado, como condição obrigatória, pela

concessionária em até 12 meses a contar da data de início da prestação do serviço de

transporte público coletivo de passageiros do Município de Amparo.

O futuro concessionário deverá apresentar um projeto básico do SBE à Prefeitura Municipal

de Amparo mediante um provedor de tecnologia. Alterações nesta especificação referencial

sugeridas pelo provedor de tecnologia poderão ser aceitas, desde que devidamente

justificadas.

5.1. Funcionalidade geral

O SBE deverá atender às seguintes funcionalidades:

a) Deve permitir a cobrança das tarifas do sistema de transporte coletivo através do

débito de créditos de tarifas previamente pagas e carregadas em cartão inteligente

(“smart cards”). Os cartões inteligentes deverão ser recarregáveis e, em caso de perda,

deverão poder ser cancelados e reemitidos para o usuário, sem perda dos créditos

existentes.

b) Os débitos das tarifas de viagem deverão ser realizados através de equipamentos

eletrônicos embarcados nos ônibus para validação dos créditos de viagem,

denominados validadores. Os validadores serão posicionados dentro dos ônibus,

próximos à catraca. O usuário, ao entrar no ônibus, transfere dados de seu cartão

inteligente ao validador através de uma simples aproximação sem necessidade de

contato físico, para que seja realizado o processo de validação: o validador realiza a

leitura dos dados contidos no cartão, faz a verificação de validade do cartão, deduz a

tarifa da viagem, atualiza os dados de integração, verifica e atualiza o saldo de créditos

do cartão e posteriormente libera a catraca ao passageiro. Cada transação deverá ser

armazenada na memória do validador.

c) Os usuários de vales transporte e estudantes deverão ter seus dados cadastrados e

suas características específicas incluídas nas informações armazenadas no cartão

inteligente (Sistema de Cadastramento).

d) No caso de usuários com direito constitucional a gratuidade (maiores de 65 anos) e

portadores de necessidades especiais, não haverá obrigatoriedade de cadastro prévio,

porém o sistema deverá permitir que esta funcionalidade seja implantada.

e) No caso dos usuários com direito à gratuidade que não se utilizarem do cartão, o

motorista ou o cobrador realizará a liberação da catraca, mediante acionamento de

botoeira, após a apresentação por parte do usuário de sua carteira de identidade.

f) Para usuários que não possuam cartão, a cobrança da passagem será realizada pelo

cobrador ou pelo motorista, que fará a liberação da catraca mediante acionamento de

botoeira.

g) O sistema deverá permitir a realização de transferência entre linhas integradas do

sistema de transporte coletivo, segundo a política tarifária determinada pela

Prefeitura, que pode definir a cobrança de adicional de valor ou ser gratuita de acordo

com regras de integração como limitações de tempo e ou matrizes de integração.

Page 126: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

126

h) Para obtenção dos cartões eletrônicos, carregamento de créditos e cadastramento, a

concessionária deverá instalar Postos de Venda de Passagens, em locais a serem

definidos pela Prefeitura; fica desde já estabelecido que um desses postos deverá ser

implantado no Terminal Rodoviário ou em seus arredores. Estabelecimentos

comerciais poderão ser credenciados para comercialização e carregamento dos cartões.

i) A primeira via do cartão eletrônico deverá ser fornecida de forma não onerosa. No caso

de perda ou inutilização do cartão, a segunda via será cobrada, com um valor máximo

equivalente a 3 (três) vezes o valor da tarifa vigente.

j) O cartão para usuários que não tenham benefícios de redução tarifária ou que sejam

detentores de Vale Transporte poderão ser carregados com qualquer valor, sendo

estabelecida uma carga mínima quando do primeiro fornecimento equivalente ao valor

de 2 (duas) passagens.

k) No caso do cartão escolar, o seu carregamento deverá observar a cota de viagens

necessárias aos deslocamentos residência – escola – residência, durante o período

letivo, não sendo cumulativo.

l) No caso do cartão de vale transporte, o carregamento do cartão observará as cotas

definidas pelos empregadores para cada funcionário.

m) O sistema poderá ser implantado com soluções de identificação personalizada do

usuário do cartão, do tipo biométrica, de modo que seja possível a confirmação do uso

correto de benefícios de redução tarifária ou gratuidades.

n) O sistema deverá prever a possibilidade de implantação de soluções acopladas de

equipamento e sistema de rastreamento por GPS, integrado com sistema de

transmissão de dados por rádio-frequência ou telefonia celular (GRPS).

o) Cada operação de validação de um crédito de viagem deverá ser registrada no

validador, sendo os dados coletados automaticamente através de transmissão remota

para um computador na garagem da empresa operadora ao final da operação do

veículo (Sistema Garagem) ou durante a operação, caso possua sistema compatível

com essa funcionalidade.

p) Na garagem, os dados de todos os veículos serão agrupados e transmitidos

diariamente para a Central de Processamento do Sistema de Bilhetagem Eletrônica,

onde são realizadas as operações de autenticação dos créditos, atualização de contas

correntes, emissão de créditos, distribuição de créditos aos postos de venda e

processamentos subsequentes (Sistema Central de Processamento Gestão da

Bilhetagem Automática).

q) Após a consolidação, os dados são enviados para processamentos específicos que irão

proporcionar o gerenciamento do sistema.

5.2. Processos

O SBE deverá estar estruturado para atender um conjunto de processos de trabalho, a

saber:

5.2.1. Processo de gerenciamento do sistema central

Page 127: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

127

Este processo deverá ser realizado por profissionais técnicos capacitados e treinados para o

melhor desempenho aceitável á nível de segurança e confiabilidade. Consiste do

processamento dos dados diários (comercialização, validação, cadastramento,

cancelamento), para o acompanhamento gerencial, operacional e financeiro do sistema.

5.2.2. Processo de cadastramento

Consiste na identificação e cadastramento de funcionários das empresas compradoras de

vale-transporte, de estudantes e, também, de usuários comuns que optarem pelo uso dos

cartões eletrônicos.

5.2.3. Processo de distribuição e comercialização

Compreende toda a operacionalização dos postos de venda integrados em rede que

possibilitam aos usuários o carregamento dos cartões com os valores para pagamento das

tarifas das viagens.

5.2.4. Processo de validação

Consiste na autorização da passagem pelo validador no momento em que o usuário

aproxima o seu cartão, desde que contenha créditos e esteja dentro do prazo de validade,

ocorrendo dessa maneira o débito do valor correspondente a tarifa do serviço e a

consequente liberação do bloqueio da catraca.

5.2.5. Processo de comunicação

Consiste nas ações de transmissão de dados que são realizadas ao longo dos processos do

sistema de bilhetagem, quer seja: entre o validador e o computador de garagem (Sistema

Garagem); entre o computador de garagem e a central de processamento (Sistema Central),

entre os postos de venda e a central de processamento e entre o Sistema Central e seu

“espelho” (servidor de duplicação de dados implantado nas dependências da Prefeitura

Municipal de Amparo).

5.2.6. Processos de garagem

Compreende o pré-processamento das informações recebidas dos validadores dos ônibus

para ser processado no Sistema Central.

5.3. Elementos físicos

Os elementos físicos são compostos por:

5.3.1. Meios de pagamento

Os meios de pagamento empregados serão os cartões inteligentes sem contato (smart card

contact less) através dos quais o usuário realiza a interface com o equipamento validador,

instalado nos veículos, para liberação da passagem, mediante leitura/gravação dos créditos

de transporte adquiridos previamente.

5.3.2. Validador

É o equipamento que realiza a leitura e validação do meio de pagamento empregado através

de hardware e software específico e outras funções, como: (i) verifica a existência de crédito

de viagem ou benefício, (ii) libera a catraca, (iii) realiza gravação de dados relativos à

validação e (iv) armazena as informações sobre todas as transações realizadas.

Page 128: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

128

5.3.3. Catraca eletromecânica

É o equipamento responsável pela liberação da passagem do usuário quando autorizada

pelo processo de validação, ou o seu bloqueio, caso contrário.

5.3.4. Equipamentos de comunicação

Conjunto de equipamentos e instalações que realizam a transferência automática dos dados

entre os validadores e os computadores do Sistema de Garagem, destes com a Central de

Processamento e desta para o Sistema de Distribuição e Cadastramento.

5.3.5. Computadores e periféricos

São os instrumentos utilizados nos processos de operação e desenvolvimento de softwares,

armazenamento e processamento de informações, operações de cadastramento e

comercialização, entre outras.

5.4. Sistemas de processamento de dados

5.4.1. Sistema de gestão

Sistema que contempla atividades de geração de créditos de viagens tanto dos créditos

comercializados como a autorização dos benefícios e isenções; envolve todo o processo de

controle financeiro da arrecadação após a utilização dos créditos gerados.

5.4.2. Sistema central de processamento

Sistema que centraliza as operações de emissão, validação e compensação de créditos

eletrônicos gerando bases de dados para o rateio da receita e dados de monitoramento da

demanda entre outras informações.

5.4.3. Sistema de cadastro e atendimento dos usuários

Sistema que mantém o cadastro dos usuários, cancelamentos, revalidações e emissão de

segunda via de cartões e atendimentos diversos, através de call-center.

5.4.4. Sistema de garagem

Realiza as operações rotineiras (diárias) de comunicação de dados entre o Sistema Central e

os dados armazenados nos validadores.

5.4.5. Sistema de distribuição e comercialização

Sistema que realiza as atividades de distribuição e comercialização dos créditos eletrônicos

e cartões. O Sistema de Distribuição de Créditos tem como funções: (i) receber do Sistema

de Gestão os créditos autorizados, (ii) distribuir esses créditos entre as entidades

credenciadas para sua comercialização com o usuário final, (iii) inicializar eletronicamente

os cartões que ingressam no sistema e cadastrar cada cartão em circulação no sistema.

5.5. Tipos de cartões

a) Cartão Comum: cartão sem personalização, vendido aos usuários, com múltiplos

créditos de viagens (várias passagens).

b) Cartão Escolar: distribuído para todos os estudantes cadastrados, a ser carregado

com os créditos adquiridos de acordo com as cotas estabelecidas.

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Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

129

c) Cartão Vale-Transporte: cartão distribuído aos funcionários das empresas, sem

personalização e que permite recarga no veículo após a aquisição dos créditos pelos

empregadores.

d) Cartão Funcional: utilizado pelos empregados da empresa operadora e por

funcionários da fiscalização da SMDU, devidamente autorizados.

e) Cartão Especial: utilizado por usuários beneficiários de isenção do pagamento da

tarifa previamente cadastrados.

5.6. Implantação do SBE

A concessionária deverá, antes da implantação do SBE, apresentar à SMDU um projeto

executivo, contendo:

a) Concepção funcional geral do sistema, detalhando as funções, informações, interfaces,

etc.

b) Diagramas de entidades e relacionamentos;

c) Estrutura dos bancos de dados;

d) Especificação básica dos equipamentos a serem empregados;

e) Rotinas de operação do sistema;

f) Estratégia de transição entre a situação atual vigente e a situação que decorra da

implantação proposta

g) Programação de implantação, incluindo data prevista para a disponibilização do

sistema.

A SMDU analisará o projeto de implantação apresentado, podendo recusá-lo, caso sejam

identificadas soluções que modifiquem, em muito, as funcionalidades aqui apresentadas

sem as devidas justificativas. Nesta situação, caberá à concessionária realizar novo projeto.

O SBE deverá estar em pleno funcionamento em um prazo máximo de 12 (doze) meses a

contar da data de assinatura do Contrato de Concessão, devendo ser previstas etapas de

implantação gradativa, como por exemplo: primeiro os escolares; posteriormente os

usuários de vale-transporte e assim sucessivamente.

A concessionária em conjunto com a Prefeitura Municipal de Amparo deverá promover uma

ampla campanha de esclarecimento junto à população em cada etapa de implantação.

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Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

130

6. Especificação básica para o Sistema de Relacionamento com os Usuários

Neste item são apresentados os conceitos, requisitos e especificações básicas de um novo

modelo de relacionamento com os usuários do serviço de transporte coletivo no Município

de Amparo, bem como com a população e com a sociedade em geral, denominado “Sistema

de Relacionamento com os Usuários do Transporte Coletivo – SRU”.

O objetivo da exposição deste conteúdo é esclarecer aos interessados na concessão as

características deste sistema que serão exigidas pelo Município quando da implantação do

serviço concedido, permitindo, portanto, que sejam realizados os orçamentos

correspondentes, visando subsidiar os participantes da licitação na elaboração de suas

propostas.

6.1. Entendimento global do SRU

O objetivo principal do SRU é o de atender a população, prestando informações sobre as

linhas, horários e demais informações relevantes para o uso do serviço, bem como, para

recepcionar e registrar reclamações, sugestões e demais manifestações dos usuários sobre

os serviços prestados.

A Prefeitura Municipal de Amparo pretende implantar com o SRU um novo padrão de

relacionamento com os usuários e com a sociedade em geral, que vá além da obrigatória

prestação de informações sobre os serviços e a recepção e o tratamento de reclamações.

Este novo padrão deverá ser estabelecido com o uso intensivo de várias mídias de

comunicação com a sociedade e pelo uso de técnicas de marketing que promovam o

transporte coletivo.

Pretende-se, não só bem informar, como bem divulgar as vantagens de uma opção de

circulação motorizada na cidade através do transporte coletivo público.

Visto sob este enfoque, o SRU reúne vários meios de divulgação e informação estando

apoiado nos seguintes elementos:

a) Fornecimento de informações no Terminal Rodoviário e em pontos de parada localizados

nas vias principais, por meio de painéis com mapas da rede, mapa das proximidades,

relação de horários previstos e outras informações;

b) Elaboração , impressão e distribuição gratuita do “Guia de Ônibus de Amparo”, com

informações que facilitem o uso da rede de transporte coletivo, fornecendo

características das linhas (itinerários e horários), além de informações urbanas de

interesse; e

c) Criação e manutenção de um site específico “Transporte Coletivo de Amparo”, para

difusão das informações sobre uso do serviço de ônibus urbano.

O atendimento ao público, provido através da disponibilização à população de canais de

comunicação gratuitos, visa assegurar aos cidadãos o direito ao registro de reclamações,

sugestões e pedidos de informações para o uso do serviço de transporte coletivo. As formas

de acesso a esses serviços deverão ser permanentemente divulgadas com visibilidade nos

veículos, nos painéis e placas instaladas em pontos de parada e em outros locais de

concentração de usuários de transporte coletivo.

Page 131: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

131

6.2. Especificações básicas do SRU

6.2.1. Fornecimento de informações em pontos de parada

Painéis e placas com informação escrita, mapas, pictogramas e ilustrações sobre o serviço

de transporte coletivo municipal deverão ser instalados no Terminal Rodoviário e em pontos

localizados nas vias principais, em locais de grande concentração de usuários.

Os painéis de informação deverão conter, no mínimo:

Mapa da rede, mapa dos arredores em que estiver implantado o painel e outros

referenciais urbanos atendidos pela rede de linhas l;

Relação das linhas que servem ao local m que estiver implantado o painel, diagrama

gráfico ilustrativo dos seus trajetos e quadro de horários de partidas e/ou intervalos

previstos por período típico de cada dia tipo (dias úteis, sábados e domingos);

Relação dos pontos de venda ou de recarga do SBE próximos ao local em que estiver

implantado o painel, com endereço e horário de funcionamento;

Telefones úteis para informações e emergências; e

Espaço para mensagens institucionais.

Caberá à Concessionária:

Implantação dos suportes de painéis e placas nos locais definidos, mediante

programação a ser estabelecida em conjunto com a SMDU;

Produção das informações de cada painel e placa;

Instalação dos painéis e placas; e

Permanente manutenção, tanto das informações como dos suportes e fixações.

Os painéis poderão ser utilizados pela concessionária para exploração de publicidade

comercial.

A concessionária deverá apresentar projeto executivo de comunicação visual para

aprovação pela Prefeitura, incluindo a locação dos suportes e o projeto de diagramação do

conteúdo a ser disponibilizado nos painéis e placas.

Deverá ser implantado este painel no Terminal Rodoviário e em 10 pontos de parada

principais a serem definidos pela Prefeitura Municipal de Amparo.

6.2.2. Produção do “Guia do Ônibus de Amparo”

O Guia de Ônibus de Amparo é um material impresso, em formato de bolso, contendo

informações úteis para o uso do serviço de transporte coletivo na cidade por parte da

população.

O Guia deverá conter textos, tabelas e mapas explicativos com:

Itinerários das linhas;

Período de funcionamento e horários / intervalos da partida das linhas, por tipo de

dia (dias úteis, sábados e domingos e feriados);

Rede de pontos de venda ou recarga dos produtos tarifários do SBE;

Outras informações relevantes.

Page 132: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

132

Estima-se a necessidade de uma tiragem de 3.000 (três mil) exemplares a serem

distribuídos gratuitamente à população.

A Concessionária poderá realizar parcerias publicitárias para a veiculação de anúncios no

Guia que auxiliem a cobertura de seu custo.

A Concessionária deverá apresentar projeto executivo de comunicação visual do Guia de

Ônibus de Amparo para aprovação pela SMDU.

6.2.3. Site na internet “Transporte Coletivo em Amparo”

A estratégia de relacionamento com os passageiros, proposta a partir da nova concessão,

prevê a criação de um site oficial de informações sobre o transporte coletivo, que possa ser

consultado para pesquisa de linhas, horários, pontos de venda de passagens etc. Esse site,

denominado provisoriamente de “Transporte Coletivo em Amparo”, deverá ser criado e

mantido pela Concessionária como parte das responsabilidades oriundas da concessão.

Os sites próprios da Prefeitura e da concessionária, se houver, deverão ter um link

destacado, direcionando a pessoa que deseja informações sobre transporte coletivo para o

site “Transporte Coletivo em Amparo”.

O site deverá propiciar, pelo menos, as seguintes facilidades:

Consulta do trajeto das linhas e seus pontos de parada mediante descrição das vias

e mapas;

Consulta de linhas que atendam os principais polos de atração de viagens, tais como

hospitais, escolas, centro de educação, equipamentos de cultura, indústrias,

atrações turísticas, etc.;

Consulta da tabela de horários por linha;

Consulta aos locais de venda de passagem;

Divulgação de informações e orientações em geral sobre a aquisição dos produtos

tarifários do SBE;

Divulgação de notícias relevantes do sistema de transporte coletivo, como mudanças

de linhas e horários; e

Canal de relacionamento com os usuários, no qual possam ser registradas

reclamações, sugestões e elogios.

O desenvolvimento e a manutenção do site deverão ser contratados pela concessionária

junto a profissionais de designer e de comunicação, devendo ser elaborado em estreita

colaboração com os profissionais de planejamento da SMDU, que fornecerão os elementos

técnicos necessários para a sua produção, bem como discutirão sua estrutura e conteúdo.

A versão final do site deverá ser aprovada pela Prefeitura.

6.3. Implantação do SRU

A implantação das medidas que compõe o modelo de relacionamento com os usuários

deverá observar o cronograma estabelecido na tabela abaixo:

Page 133: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

133

Ação Prazo para conclusão

Implantação de painéis e placas no Terminal

Rodoviário e nos principais pontos de parada

Até 12 (doze) meses a contar da assinatura do

contrato de concessão

Desenvolvimento e distribuição do Guia Ônibus

de Amparo

Até 6 (seis) meses a contar da assinatura do

contrato de concessão, para a primeira edição, e

atualização anual

Desenvolvimento do Site “Transporte Coletivo em

Amparo”

Até 6 (seis) meses a contar da assinatura do

contrato de concessão

Page 134: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

134

7. Especificação mínima para fornecimento de dados para a SMDU

Neste item é apresentada a especificação dos dados que deverão ser fornecidos

regularmente pela concessionária à SMDU, para fins de controle e fiscalização dos serviços.

A concessionária deverá encaminhar até o dia 15 (quinze) de cada mês, um arquivo de

dados em formato compatível com a leitura no software “Microsoft Excel”, contendo

informações relativas à prestação dos serviços do mês anterior, conforme especificações

abaixo descritas.

a) Resumo operacional por linha

A planilha deverá ter o layout a seguir.

Data Linha Sentido Viagens Passageiros

transportados

(A) (B) (C) (D) (E)

Coluna A: deverá ser preenchida a data da operação em formato dia/mês/ano

Coluna B: preencher com o código da linha

Coluna C: preencher com o sentido de operação da linha, caso os dados se refiram à soma

de ambos os sentidos, registrar “circular”; caso contrário, anotar o sentido informando a

origem (bairro ou centro) e o destino (bairro ou centro);

Coluna D: registrar a quantidade de viagens realizadas no sentido informado

Coluna E: registrar a quantidade de passageiros trotais transportados no sentido informado

Deverá ser preenchida uma tabela por mês, o que significa que os registros deverão ser

colocados sequencialmente por linha e sentido na mesma tabela, formando um banco de

dados.

b) Perfil da demanda

Planilha informando, por dia de operação, o total de passageiros transportados por tipo de

pagamento de tarifa. A partir da implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, esses

arquivos deverão ser substituídos por relatórios gerenciais do SBE.

A planilha deverá ter o layout a seguir.

Data Linha Tipo de passageiro Quantidade de

passageiros

(A) (B) (C) (D)

Coluna A: deverá ser preenchida a data da operação em formato dia/mês/ano

Coluna B: preencher com o código da linha

Page 135: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

135

Coluna C: preencher com o tipo de passageiro (pagantes em dinheiro, usuários de vale-

transporte, usuários de passe escolar, beneficiários de gratuidade que passam pela catraca,

e outras formas de pagamento);

Coluna D: registrar a quantidade de passageiros transportados relativos ao tipo de

passageiro informado na coluna C

c) Resumo operacional

Planilha mensal informando, por linha os dados operacionais do mês, conforme modelo

abaixo.

Mês Linha Frota

operacional

Quilometragem

rodada

Passageiros

transporados

Receita

(A) (B) (C) (D) (E) (F)

Coluna A: deverá ser preenchido o mês/ano a que se referem os dados

Coluna B: preencher com o código da linha

Coluna C: lançar a frota operacional média empregada na operação da linha;

Coluna D: registrar a quantidade de quilômetros percorridos pela frota na realização das

viagens, a ser obtida mediante o produto da quantidade de viagens realizadas por dia e por

sentido, conforme informado na Planilha Resumo Operacional por Linha, pela extensão da

viagem.

Coluna E: registrar a quantidade de passageiros trotais transportados;

Coluna F: lançar a receita bruta correspondente à soma do produto da quantidade de

passageiros transportados por tipo de cobrança, conforme informado na Planilha Perfil da

Demanda, pelo valor da tarifa correspondente.

Quando se der a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, estas planilha poderão

ser geradas pelo sistema, porém encaminhados no formato de planilha Excel e não em

arquivos fechados, do tipo Adobe (pdf). Isso se aplica, obrigatoriamente ao caso da Planilha

de Perfil da Demanda.

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Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

136

8. Especificação para o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços

Neste item são apresentados os conceitos e definições do “Sistema de Avaliação da

Qualidade dos Serviços de Transporte Coletivo de Amparo”, compreendendo um conjunto

de procedimentos a serem conduzidos pelo Município de Amparo para o acompanhamento

da qualidade dos serviços prestados pela concessionária.

O Sistema de Avaliação de Qualidade do Serviço de Transporte Coletivo é constituído por

um processo permanente de avaliação da imagem dos serviços prestados, segundo a

opinião dos seus usuários. Esta avaliação deverá ser realizada mediante a realização de

uma pesquisa anual de entrevistas com uma amostra de usuários dos serviços, a partir da

qual serão calculados os índices de imagem, para o conjunto do sistema e para um

conjunto de atributos previamente definido.

O objetivo desse Sistema é proporcionar indicadores de avaliação do serviço oferecido

servindo de base para a adoção de soluções conjuntas com a concessionária para a

melhoria permanente dos serviços prestados.

8.1. Conceito do “Índice de Imagem do Serviço - IMS”

De modo geral, o IMS corresponde a um cálculo ponderado das respostas dos usuários

segundo os conceitos: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” e “péssimo”, através da aplicação da

seguinte equação:

2112

2112

RpsRrmRbmRot

RpsRrmRbmRotIMS

Onde:

Rot = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os

serviços com um conceito “ótimo”;

Rbm = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os

serviços com um conceito “bom”;

Rrm = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os

serviços com um conceito “ruim”;

Rps = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os

serviços com um conceito “péssimo”.

Cabe observar que as respostas “regular” não entram no cálculo do índice de imagem por

serem consideradas neutras em relação à imagem do serviço.

O valor de IMS, conforme cálculo acima varia de + 100 (cem pontos positivos) a - 100 (cem

pontos negativos).

8.2. Atributos a serem avaliados

Na pesquisa com os usuários deverão ser avaliados os seguintes atributos:

a) Tempo de espera dos ônibus;

b) Lotação dos veículos;

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Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

137

c) Cumprimento dos horários;

d) Conservação e limpeza dos veículos;

e) Tratamento dos motoristas;

f) Situação dos pontos de parada;

g) Serviço no final de semana; e,

h) Segurança das viagens (risco de acidentes nos veículos).

Para cada um dos atributos acima será calculado o índice de imagem, aplicado a

formulação dada no item anterior. O cálculo do índice de imagem global será realizado por

meio de uma ponderação, com pesos estabelecidos para cada atributo, na forma dada na

seguinte equação:

Onde:

IMSglobal = Índice de Imagem Global do serviço de transporte coletivo prestado pela

operadora;

Pi: peso atribuído a cada atributo;

IMSi: índice específico de imagem de cada atributo.

8.3. Estabelecimento dos pesos dos atributos

O peso dos atributos deverá ser fixado mediante a avaliação da importância relativa que os

usuários dão a cada um deles, medido por pesquisa específica que deverá ser realizada,

inicialmente, juntamente com a pesquisa de avaliação da qualidade.

Nesta pesquisa, deverá ser apresentado aos usuários um disco em papel plastificado

contendo a relação dos atributos, sem nenhuma ordem que possa induzir a resposta do

entrevistado. O entrevistado será questionado sobre a ordem de importância de cada um

dos atributos, do maior para o de menor importância (de 1 a 8). As respostas totalizadas

indicarão a importância relativa de cada atributo segundo a seguinte equação:

Entrevn

jj

j

n

ij;i

i

N

NRP

1

1

Onde:

Pi: Peso atribuído a cada atributo “i”;

Rij: Total de respostas dadas para cada atributo “i”, segundo a ordem de importância

“j”, variando de 1º a 8º.

Nj: Nota relativa à importância dada, sendo 8 para a mais importante, 7 para a

segunda e assim sucessivamente, até 1, para última;

Entrev: Quantidade de entrevistas realizadas

Page 138: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

138

A pesquisa para avaliação dos atributos não deverá ser repetida anualmente, devendo ser

realizada a cada três anos, período durante o qual serão mantidos os pesos determinados

na pesquisa anterior.

8.4. Metodologia da pesquisa

8.4.1. Questionário

A Pesquisa de Imagem deverá ser realizada anualmente em dias úteis, mediante a

utilização de um questionário, cujas questões devem permitir caracterizar o usuário e

avaliar os diversos atributos do serviço de transporte. O questionário deverá ser composto

por seis blocos:

a) Bloco 1 - Forma de pagamento

Deverá ser solicitado ao usuário que declare a forma de pagamento ele utiliza para o

transporte coletivo, considerando as seguintes opções:

i. Dinheiro;

ii. Cartão Vale transporte;

iii. Cartão escolar;

iv. Não paga (isento);

b) Bloco 2 – Avaliação da imagem

Neste bloco deve ser solicitado ao usuário que manifeste sua avaliação a respeito dos oito

atributos previamente definidos: tempo de espera, lotação dos veículos, cumprimento dos

horários, conservação e limpeza dos veículos, tratamento dispensado pelos motoristas,

situação dos pontos de parada, qualidade do serviço nos finais de semana e segurança das

viagens (risco de acidentes), segundo cinco conceitos: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” e

“péssimo”.

Caso o usuário não deseje responder, deverá ser assinalada a opção “não declarado”.

c) Bloco 3 – Principal problema (resposta espontânea)

Neste bloco será solicitado ao entrevistado que declare, de modo espontâneo (com suas

palavras), qual o principal problema por ele identificado no serviço de transporte coletivo de

Amparo.

d) Bloco 4 – Principais problemas (respostas estimuladas)

Neste bloco deverá ser apresentado ao usuário um disco com nove questões relativas a

atributos do serviço de transporte coletivo, solicitando que ele indique, entre os nove, os

três que ele considera como principais problemas. Pode haver respostas como “nenhum” e

“não sabe”.

Os problemas indicados no disco são

i. Esperar demais os ônibus;

ii. Veículos sujos, velhos e mal conservados;

iii. Falta de informações (divulgação do transporte);

Page 139: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

139

iv. Desconforto nos pontos de parada;

v. Tarifa cara;

vi. Motoristas mal preparados;

vii. Insuficiência de linhas;

viii. Falta de conservação, segurança e conforto no terminal; e

ix. Veículos andarem lotados.

e) Bloco 5 – Principal problema

Neste bloco deverá ser solicitado ao usuário que, com base na questão anterior, aponte o

maior problema do serviço de transporte coletivo de Amparo, dentre os nove apresentados.

f) Bloco 6 – Informações sobre o usuário.

Neste bloco serão registrados os dados de caracterização do perfil: gênero (masculino ou

feminino), idade e grau de escolaridade.

8.4.2. Amostra

A pesquisa deverá ser realizada com pelo menos 1.000 (mil) usuários, o que permitirá um

erro estatístico de 3% para as proporções obtidas.

A amostra deverá ser estratificada por linha e período do dia, devendo ser considerados dois

estratos por linha, correspondentes a dois períodos típicos: horário de pico e horário de

entre-pico, conforme relação abaixo.

a) Estrato I – Horário de pico: do início de operação da linha até às 08:59 horas e das

16:00 às 18:59 horas;

b) Estrato II - Horário de entre-pico: das 09:00 h às 15:59 horas;

Para cada linha deverão ser totalizados, para uma amostra de três dias úteis da terceira

semana do mês anterior ao da execução da pesquisa, a quantidade de passageiros por

estrato, conforme os períodos acima. A amostra será então estratificada considerando a

quantidade de passageiros por período em relação ao total transportado mediante a

seguinte fórmula:

n

j,ij,i

j,i

totj,i

Pass

PassAmAm

1

Onde:

Amij: amostra do estrato “i”, da linha “j”;

Amtot: amostra total definida;

Passi,j: Quantidade de passageiros pagantes transportados no estrato “i”, na linha “j”.

A amostra estratificada deverá ainda obedecer a critérios de representatividade do perfil dos

usuários, não podendo ser tendenciosa quanto ao gênero (por exemplo mais mulheres

entrevistadas do que homens) e quanto à idade (mais jovens, por exemplo, do que pessoas

de meia idade).

Page 140: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

140

8.5. Apuração dos indicadores e processo de gestão

Com base nos resultados da pesquisa serão calculados os Índices de Imagem Geral, para o

conjunto dos serviços prestados, bem como os indicadores setoriais, por atributo analisado.

Serão também totalizadas e avaliadas as respostas declaradas sobre os principais

problemas apontados espontaneamente e de forma estimulada.

Aos resultados da pesquisa de avaliação da imagem dos serviços, poderão ser

acrescentados outros indicadores operacionais obtidos de informações fornecidas pela

própria concessionária, diretamente ou por meio do acesso aos bancos de dados gerados

pelos sistemas de controle da operação (Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE e outros

que venham a ser implementados), ou provenientes de atividades de fiscalização e controle

desenvolvidas pela SMDU, que expressem aspectos relativos à execução do serviço, tais

como:

a) Fator de cumprimento de frota, obtido a partir dos registros de viagens diárias

realizadas, fornecidos pela concessionária;

b) Fator de cumprimento das viagens especificadas obtido a partir dos registros de

viagens diárias realizadas, fornecidos pela concessionária, comparados com a

especificação dadas pela SMDU;

c) Fator de reclamações dos usuários, provenientes de Sistema de Relacionamento com

os Usuários – SRU, ou de outros canais de acesso disponíveis na Prefeitura Municipal

de Amparo;

d) Fator de segurança, medido a partir dos registros de acidentes de trânsito com vítima,

informados obrigatoriamente pela concessionária, nos termos do Contrato de

Concessão, relativizada por alguma medida quantitativa do serviço, como frota,

viagens ou quilometragem rodada;

e) Fator de observância das normas de trânsito, medido pela quantidade de infrações de

trânsito emitidas para a concessionária relativizada por alguma medida quantitativa

do serviço, como frota, viagens ou quilometragem rodada;

f) Fator de conservação da frota, verificado a partir dos resultados de inspeções

veiculares ou vistorias periódicas realizadas na frota da concessionária, podendo

também ser consideradas eventuais notificações emitidas pela fiscalização da SMDU

relacionadas ao estado de conservação dos veículos.

Com base na avaliação dos resultados da pesquisa de imagem e dos indicadores

operacionais produzidos, a equipe da Prefeitura Municipal realizará reuniões com a

concessionária, para discussão de uma pauta de atuação com vistas à melhoria dos

indicadores insuficientes. No prazo máximo de 30 (trinta) dias, a concessionária deverá

apresentar para a SMDU um “Plano de Ação”, constituído de um conjunto de medidas e

ações gerenciais, definidas em comum acordo com a SMDU, a serem realizadas pela

concessionária para a melhoria dos pontos apontados, cuja execução será acompanhada

pela SMDU.

A finalidade deste processo é estimular a busca contínua e permanente da melhoria da

qualidade dos serviços disponibilizados à comunidade, tendo como objetivos:

Page 141: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico

141

a) Apurar o desempenho da concessionária na prestação dos serviços concedidos;

b) Estimular a melhoria contínua dos serviços prestados pela concessionária; e

c) Orientar ações operacionais e de planejamento para a superação das principais

deficiências observadas na prestação dos serviços de transporte coletivo.

A Concessionária deverá implantar um sistema interno de gestão da qualidade, pelo qual

possa manter práticas de gestão e de prestação dos serviços que lhe garanta o atendimento

das metas de desempenho estabelecidas em conjunto com a SMDU.

Page 142: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

142

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012

Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

ANEXO II – MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO

Page 143: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

143

MINUTA DE CONTRATO DE CONCESSÃO

Aos [###] dias do mês de [###] de [###], presentes de um lado a Prefeitura do Município de

Amparo, registrada no CNPJ sob n° [##############], doravante denominada

simplesmente CONCEDENTE, e por outro a empresa [##############], registrada no

CNPJ sob n° [##################], denominada simplesmente CONCESSIONÁRIA,

ambas devidamente representadas pelos signatários qualificados abaixo, celebram o

presente Contrato de Concessão, nos termos do disposto nas leis federais nº 8.666/93 e nº

8.987/95, bem como no Edital de Concorrência nº [#######] e nas demais normas

aplicáveis à espécie, mediante as cláusulas e condições a seguir expostas.

Signatários pela CONCEDENTE:

Sr. ### - Prefeito Municipal, [estado civil], residente e domiciliado na [rua, n°, cidade,

estado], portador do RG ### e do CPF ####.

Sr. ### – Secretário de Municipal de Desenvolvimento Urbana, [estado civil], residente e

domiciliado na [rua, n°, cidade, estado], portador do RG ### e do CPF ####.

Signatários pela CONCESSIONÁRIA:

Sr. ### – [cargo], [estado civil], residente e domiciliado na [rua, n°, cidade, estado].

Sr. ### – [cargo], [estado civil], residente e domiciliado na [rua, n°, cidade, estado].

CAPÍTULO I - DO OBJETO

Cláusula 1. O presente Contrato de Concessão tem por objeto a concessão para

exploração e prestação de SERVIÇOS CONVENCIONAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO

COLETIVO DE PASSAGEIROS na Cidade de Amparo, por conta e risco da

CONCESSIONÁRIA, conforme estabelece este instrumento, o Edital da Concorrência nº

[#####] e as normas e procedimentos editados pela Prefeitura do Município de Amparo.

Parágrafo 1º O serviço objeto deste contrato constitui serviço público essencial,

permanentemente à disposição do usuário, devendo ser prestado sem solução de

continuidade e com observância das condições de regularidade, continuidade, eficiência,

segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade das tarifas, nos termos da lei e

do regulamento.

Parágrafo 2º Os serviços de transporte coletivo de passageiros abrangidos no objeto

desta concessão são aqueles prestados utilizando veículos sobre pneus, com tabelas de

horários e trajetos definidos, portanto, excluídos, os serviços de fretamento, de transporte

de escolares, e aqueles exclusivos para transporte de pessoas com necessidades especiais

de locomoção.

Parágrafo 3º Constituem ainda objeto do contrato a execução das seguintes

atividades:

Page 144: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

144

I. Implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) destinado à

comercialização de passagens e ao controle do uso do serviço de transporte

coletivo, bem como a sua operação durante o prazo da Concessão;

II. Implantação de Sistema de Relacionamento com os Usuários do Transporte

Coletivo de Amparo (SRU), bem como a sua operação durante o prazo da

Concessão.

Cláusula 2. As viagens de transporte coletivo determinadas para serem executadas pela

CONCESSIONÁRIA serão organizadas na forma de linhas, cujas características

operacionais serão determinadas pela CONCEDENTE, por meio da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano- SMDU.

Parágrafo 1º A relação das linhas a serem operadas pela CONCESSIONÁRIA e as suas

respectivas características operacionais iniciais, conforme Projeto Básico integrante do

Edital da Concorrência nº [########] estão relacionadas no Anexo I.

Parágrafo 2º No decorrer do prazo da concessão as especificações operacionais do

serviço de transporte (itinerário, frequência, horários e frota das linhas) serão adequadas às

necessidades de melhor atendimento da população, do desenvolvimento urbano, da

racionalidade e economia dos serviços, sempre de acordo com a orientação da

CONCEDENTE,.

Cláusula 3. A CONCESSIONÁRIA poderá subcontratar com terceiros o desenvolvimento

de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido mediante

prévia autorização da CONCEDENTE.

Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA será responsável pelos atos praticados pelo

subcontratado, respondendo junto à CONCEDENTE pelo serviço prestado.

Parágrafo 2º A subcontratação de terceiros não configurará o instituto da

subconcessão, nem acarretará nenhum vínculo do subcontratado e seus prepostos com a

CONCEDENTE.

CAPÍTULO II - DO PRAZO

Cláusula 4. O prazo inicial da concessão é de [Definir ver Ref. 1 da Folha de Dados]

(por extenso) anos, podendo ser prorrogado por até igual período, a exclusivo critério da

CONCEDENTE, para que seja atendido o interesse público, vinculado ao incremento de

investimentos, objetivando o atendimento de novas necessidades do sistema de transporte

coletivo urbano.

Parágrafo 1º Em um prazo de 12 (doze) meses anteriores ao vencimento do prazo

contratual, a CONCESSIONÁRIA deverá manifestar interesse na prorrogação,

encaminhando pedido por escrito à CONCEDENTE, que o decidirá, impreterivelmente no

prazo de 90 (noventa) dias.

Parágrafo 2º A avaliação da satisfação dos serviços será realizada pela CONCEDENTE

de forma sistemática ao longo do prazo da concessão, na forma do disposto no Contrato, em

especial, do Capítulo XII.

Page 145: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

145

Cláusula 5. No prazo de 15 (quinze) dias a contar da assinatura deste contrato a

CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um PLANO DE MOBILIZAÇÃO para o início da

operação dos serviços contendo as seguintes informações mínimas:

a) Ações e cronograma relativo ao fornecimento da frota de ônibus;

b) Ações e cronograma relativo à implantação do Sistema Automatizado de Bilhetagem

Eletrônica;

c) Ações e cronograma relativo à implantação do Sistema de Relacionamento com os

Usuários;

d) Indicação das instalações de garagem que serão utilizadas ou ações e cronograma

relativo à viabilização destas instalações;

e) Ações e cronograma relativo ao provimento da equipe profissional necessária à

execução dos serviços.

Parágrafo 1º O Plano de Mobilização será analisado pela CONCEDENTE e será objeto

de negociações com a CONCESSIONÁRIA, visando o estabelecimento de um cronograma de

ações de viabilização dos compromissos assumidos.

Parágrafo 2º Aprovado o Plano de Mobilização será expedida a Ordem de Início de

Execução dos Serviços, que fixará a data de início da operação, bem como as demais datas

associadas à execução dos compromissos definidos neste contrato, observando, entretanto

os prazos máximos definidos no Edital de Concorrência nº [#####].

Parágrafo 3º No decorrer do prazo estabelecido entre a data de expedição da Ordem de

Início de Execução dos Serviços e a data de início da operação, a SMDU realizará um

acompanhamento da execução do Plano de Mobilização, podendo convocar a

CONCESSIONÁRIA a prestar os esclarecimentos necessários, bem como realizar diligências

no sentido de garantir que as ações indicadas sejam efetivamente realizadas.

Parágrafo 4º No cumprimento das observações definidas no Projeto Básico, conforme

Anexo II do Edital de Concorrência nº [######], a CONCESSIONÁRIA deverá observar os

seguintes prazos:

a) Apresentação do Plano de Trabalho: 15 (quinze) dias a contar da assinatura do

contrato de concessão;

b) Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE: em até 12

(doze) meses e a contar da assinatura do contrato de concessão;

c) Implantação do SRU: de acordo com o cronograma do Plano de Mobilização;

d) Desenvolvimento e distribuição do Guia Ônibus Amparo: de acordo com o cronograma

do Plano de Mobilização;

e) Desenvolvimento do site Ônibus Amparo: de acordo com o cronograma do Plano de

Mobilização.

Cláusula 6. Quinze dias antes da data de início da operação, a CONCESSIONÁRIA

deverá apresentar a relação de veículos com que iniciará a operação, identificando as suas

características, na forma definida pela SMDU, bem como deverá indicar a garagem em que

operará.

Page 146: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

146

Parágrafo 1º A SMDU realizará vistorias na frota e nas instalações da garagem

podendo recusá-la, total ou parcialmente, se ela não estiver de acordo com as

especificações contidas no Projeto Básico apresentado no Anexo I do Edital de Concorrência

nº [######].

Parágrafo 2º Na hipótese de constatação de inconformidades em relação à frota ou às

instalações de garagem, a CONCEDENTE poderá, a seu critério, conceder prazo para

regularização, sem prejuízo da cobrança das multas estipuladas neste contrato.

Parágrafo 3º O não cumprimento das condições dispostas nesta cláusula, ou a não

aprovação dos veículos e das instalações de garagem, mesmo após o prazo para

regularização, caso venha a ser estabelecido, importará na caducidade do Contrato de

Concessão e na cobrança da multa, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.

CAPÍTULO III - DOS SERVIÇOS, DOS VEÍCULOS E DAS LINHAS

Cláusula 7. Os serviços objeto deste contrato se caracterizam pela execução das viagens

de transporte coletivo por meio dos veículos disponibilizados para tanto, que no momento

de início de operação serão organizadas nas linhas apresentadas na Ordem de Início de

Execução dos Serviços.

Parágrafo 1º Os veículos a serem utilizados pela CONCESSIONÁRIA no serviço de

transporte coletivo deverão atender às especificações do Código de Trânsito Brasileiro - CTB

e demais normas da legislação federal pertinente (CONTRAN, CONMETRO, CONAMA) e a

legislação quanto à acessibilidade, bem como às estabelecidas ou que vierem a ser

determinadas pela CONCEDENTE ou por outros órgãos competentes e neste último caso,

sempre precedido do respectivo estudo de viabilidade técnica e readequação do equilíbrio

econômico-financeiro do Contrato.

Parágrafo 2º Na execução dos serviços serão empregados veículos na quantidade

necessária à execução das viagens, que comporão a FROTA OPERACIONAL, e veículos

adicionais, que comporão a RESERVA TÉCNICA, correspondendo ao máximo de veículos

que poderão estar paralisados para manutenção ou qualquer outro motivo.

Parágrafo 3º Para o início da operação dos serviços, ao menos, 20% da frota deverão

ser compostos de veículos com até 1 (um) ano de fabricação.

Parágrafo 4º A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter, durante a concessão a frota

com a idade máxima de 10 (dez) anos no caso de ônibus e de 7 (sete) anos, no caso de

microônibus.

Parágrafo 5º. A idade média máxima admitida para o conjunto da frota será de 6 (seis)

anos.

Parágrafo 6º. O cálculo da idade média da frota será realizado considerando como

idade de cada veículo, o total de meses, convertidos em anos, calculado pela diferença entre

o mês e ano de realização do cálculo e o mês e ano do primeiro encarroçamento do veículo,

sobre chassi novo, comprovado por documentação oficial do fornecedor do chassi e da

empresa encarroçadora.

Page 147: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

147

Parágrafo 7º. No caso de veículos não novos que venham a integrar a frota e que,

porventura, não possuam a documentação comprobatória descrita no Parágrafo 6º desta

cláusula, será considerado o mês e ano de fabricação do chassi.

Parágrafo 8º Os veículos com idade de até 1 (um) ano cadastrados para o início da

operação deverão ser mantidos na frota da CONCESSIONÁRIA, no mínimo, durante os

primeiros 4 (quatro) anos do prazo da concessão.

Parágrafo 9º. A substituição de veículos (renovação da frota) estará sujeita a aprovação

da SMDU.

Cláusula 8. Durante o prazo da Concessão, a CONCESSIONÁRIA cumprirá com os

Termos de Compromisso e propostas por ela apresentadas no processo licitatório que deu

origem à Concessão, bem como com as especificações e condições que integram o Edital da

Concorrência nº [####].

Cláusula 9. Os veículos que serão empregados na execução dos serviços deverão ser

cadastrados junto à SMDU, devendo ainda, atender à condição de estarem vinculados com

exclusividade à operação dos serviços de transporte coletivo de passageiros da Cidade de

Amparo.

Parágrafo 1º O registro dos veículos dar-se-á através de requerimento encaminhado

pela CONCESSIONÁRIA, no qual deverão constar os dados do veículo para o qual é

solicitada a inclusão e/ou exclusão do cadastro, acompanhado, no caso de inclusão, dos

documentos que comprovem a propriedade e posse, ou posse, e a respectiva Nota Fiscal de

aquisição, Contrato de Compra e Venda ou de Leasing.

Parágrafo 2º. Os veículos serão submetidos à vistoria prévia realizada por pessoal

próprio ou por terceiros designados pela SMDU.

Parágrafo 3º. As informações fornecidas estarão sujeitas à verificação pela SMDU, que

poderá efetuar as diligências necessárias para sua comprovação.

Cláusula 10. A SMDU fixará a especificação técnica dos serviços de transporte, a qual

reunirá as informações operacionais necessárias à sua execução.

Parágrafo 1º. A SMDU modificará as Ordens de Serviço de Operação sempre que

houver alterações na demanda, necessidade de revisão da oferta do serviço, por mudanças

no sistema viário ou no tráfego, com consequente alteração na velocidade operacional e no

tempo de ciclo das linhas.

Parágrafo 2º A CONCESSIONÁRIA poderá sugerir, para avaliação da SMDU, alterações

do quadro horário da linha, realizando os ajustes operacionais necessários, respeitando a

oferta de viagens em quantidade suficiente para o atendimento da demanda, fixados pela

SMDU.

Cláusula 11. Durante a vigência deste Contrato de Concessão, a CONCESSIONÁRIA

obriga-se a dispor, para a guarda de seus veículos, de garagem fechada com área de

estacionamento, inspeção e administração, na qual só poderão ser desenvolvidas atividades

relacionadas com serviços de transporte coletivo, exceto se expressamente autorizadas pela

SMDU.

Page 148: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

148

Parágrafo1º A garagem a que se refere esta cláusula deverá dispor, para o início de

operação, da infraestrutura mínima prevista no Edital da Concorrência [###], a qual deverá

ser mantida durante toda a vigência da concessão.

Parágrafo 2º A CONCESSIONÁRIA poderá, além das instalações de garagem, dispor de

instalações avançadas para apoio à operação das linhas, voltadas a oferecer instalações

operacionais, para o pessoal a serviço e estacionamento temporário de veículos.

CAPÍTULO IV – DA OPERAÇÃO

Cláusula 12. A CONCESSIONÁRIA se obriga a colocar permanentemente à disposição dos

usuários os serviços abrangidos por este contrato, na forma, remuneração, percursos,

horários e demais elementos do serviço determinados pela SMDU, em conformidade com o

presente instrumento, com o Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros

do Município de Amparo, e de acordo com as normas e procedimentos pertinentes, contra a

única exigência da entrega, pelos usuários, dos meios de pagamento da tarifa legalmente

válidos.

Parágrafo único. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar, manter e operar um Sistema de

Relacionamento com os Usuários do Transporte Coletivo de Amparo (SRU) de acordo com as

especificações mínimas definidas no Edital da Concorrência nº [######].

Cláusula 13. A CONCESSIONÁRIA somente poderá efetuar alterações nos itinerários das

linhas nos casos estritamente necessários, por motivos eventuais, devidamente

compatíveis, de impedimentos de vias e logradouros, as quais deverão cessar

imediatamente após o término dos mesmos.

Cláusula 14. É proibida a interrupção das viagens, salvo em caso fortuito ou de força

maior, caso em que a CONCESSIONÁRIA fica obrigada a realizar as providências

necessárias para garantia, ao usuário, do prosseguimento de sua viagem.

Parágrafo único A CONCESSIONÁRIA obriga-se a transportar os usuários que não

tenham completado sua viagem por força de interrupção da viagem do veículo em que se

encontrava.

CAPÍTULO V – DO PESSOAL

Cláusula 15. A CONCESSIONÁRIA é responsável direta e exclusiva pelos serviços objeto

deste Contrato de Concessão, respondendo por seus empregados e prepostos nos termos da

lei, por todos os danos e prejuízos que, na execução dos serviços, venham, direta ou

indiretamente, provocar ou causar à CONCEDENTE ou a terceiros.

Cláusula 16. A CONCESSIONÁRIA deverá somente contratar pessoas idôneas,

devidamente, habilitadas e capacitadas físico, mentais e psicologicamente para sua função

e com comprovada experiência para as funções de operação, manutenção e reparos nos

veículos, sendo essas contratações regidas pelo direito privado e legislação trabalhista, não

Page 149: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

149

havendo qualquer relação entre os terceiros contratados pela CONCESSIONÁRIA e a

CONCEDENTE.

Parágrafo único. Para o início de operação dos serviços a CONCESSIONÁRIA, nos termos

do Compromisso assumido na documentação apresentada na licitação, dará preferência à

contratação de pessoal que já atue na prestação do serviço de transporte coletivo no

Município de Amparo.

Cláusula 17. A CONCESSIONÁRIA adotará processos adequados para a seleção e

treinamento de pessoal, em especial aos funcionários que desempenham atividades

relacionadas com o público e com a segurança do transporte.

Parágrafo único. O pessoal da CONCESSIONÁRIA deverá ter boa apresentação no

exercício de suas atividades e urbanidade no tratamento com o público.

Cláusula 18. A CONCESSIONÁRIA deverá oferecer cursos regulares de treinamento e de

aperfeiçoamento para o seu pessoal.

Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA divulgará e fará cumprir, junto ao seu pessoal, o

Regulamento de Transporte Coletivo de Amparo.

Parágrafo 2º. A CONCESSIONÁRIA deverá promover treinamento com todos os seus

motoristas, cobradores e demais funcionários empregados no atendimento ao público no

mínimo 1 (uma) vez ao ano.

Cláusula 19. O pessoal da CONCESSIONÁRIA deverá se apresentar nos locais de serviço

com uniforme, identificação e equipamentos de segurança previstos na legislação.

Cláusula 20. Os agentes de fiscalização poderão determinar, em situações de urgência ou

de comprometimento da segurança dos usuários, o afastamento imediato, em caráter

preventivo, de qualquer funcionário da CONCESSIONÁRIA, que tenha cometido violação

grave de dever previsto no Regulamento ou no Código de Conduta do serviço de transporte

coletivo do Município de Amparo.

CAPÍTULO VI – DO CONTROLE DOS SERVIÇOS

Cláusula 21. A fiscalização dos serviços de transporte prestados pela CONCESSIONÁRIA

será exercida pela SMDU, com base no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de

Passageiros do Município de Amparo e no presente contrato,.

Cláusula 22. A SMDU poderá se utilizar de equipamentos embarcados, formulários

padronizados e outras formas de controle, documentais e não documentais, que servirão

como fontes de informações para as medições, controle de qualidade, remuneração e

planejamento dos serviços objeto deste Contrato de Concessão.

Cláusula 23. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar, manter e operar o Sistema de

Bilhetagem Eletrônica (SBE) de acordo com projeto a ser submetido à avaliação da SMDU, o

qual deverá observar as especificações mínimas definidas no Edital da Concorrência [###],

Page 150: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

150

que deverá estar plenamente operacional no prazo máximo de 12 (doze) meses a contar da

assinatura do Contrato de Concessão.

Cláusula 24. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a disponibilizar nas dependências da SMDU

os equipamentos, softwares e links de comunicação que permitam a recepção dos dados

oriundos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), conforme especificações definidas no

Edital da Concorrência nº [####] e nos projetos destes sistemas que deverão ser

apresentados para aprovação pela SMDU.

Parágrafo 1º A CONCESSIONÁRIA autoriza a SMDU, caso necessário, durante a

vigência do Contrato de Concessão, a instalar outros equipamentos, mecânicos e/ou

eletrônicos, de medição, aferição e monitoramento nos veículos vinculados à Concessão,

bem como em sua garagem.

Cláusula 25. A CONCESSIONÁRIA se obriga a fornecer à SMDU os resultados contábeis,

dados estatísticos e quaisquer elementos que forem solicitados para fins de controle e

fiscalização, atendendo aos prazos e formas de apresentação fixados pela SMDU,

respeitados, quando houver, os prazos legais.

Cláusula 26. A CONCESSIONÁRIA se obriga a manter durante toda a vigência da

Concessão, administração específica e escrituração de natureza contábil, fiscal, trabalhista

e previdenciária, formulada em separado, abrangendo apenas os serviços objeto deste

contrato.

Cláusula 27. A CONCESSIONÁRIA deverá enviar até o dia 15 (quinze) de cada mês os

relatórios e arquivos de dados operacionais relativos à oferta do serviço, demanda de

passageiros transportados, e outras informações relevantes e associadas à prestação do

serviço, conforme modelos e procedimentos definidos no Edital da Concorrência nº [####].

CAPÍTULO VII – DA TARIFA E REMUNERAÇÃO

Cláusula 28. A CONCESSIONÁRIA somente poderá cobrar dos usuários as tarifas fixadas

pelo Prefeito, observando o disposto na legislação vigente.

Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA se obriga a aceitar, como forma de pagamento de

passagem, os meios de pagamento de passagem determinados pela CONCEDENTE.

Parágrafo 2º. Os valores das tarifas serão amplamente divulgados à população, nos

materiais informativos, nos pontos de recarga dos cartões, nos terminais de ônibus, nos

terminais, estações e pontos de parada e obrigatoriamente em lugar visível no veículo,

conforme especificação técnica regulamentadora das características dos veículos.

Cláusula 29. O serviço de transporte coletivo urbano prestado pela CONCESSIONÁRIA

será remunerado por meio da receita tarifária arrecadada da cobrança das tarifas fixadas

pelo Prefeito Municipal.

Page 151: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

151

Cláusula 30. A tarifa básica para o início da operação dos serviços será de R$ ##,##

(#####), conforme proposta apresentada pela Concessionária na concorrência que deu

origem a este contrato e que o integra como Anexo.

Cláusula 31. O valor da tarifa básica será reajustado anualmente considerando o mês de

maio de 2012 como data-base de preços. (Rever, caso seja atualizado o estudo

econômico-financeiro)

Cláusula 32. As isenções parciais e as gratuidades são aquelas previstas na legislação

municipal, bem como as previstas na Constituição Federal, art. 230, §2º.

Parágrafo único. Toda e qualquer isenção ou redução tarifária que venha a ser

estabelecida além das existentes há época da apresentação da Proposta Comercial serão

definidas com a indicação da fonte de custeio, preservado o equilíbrio econômico-financeiro

do Contrato de Concessão.

Cláusula 33. É vedada, à CONCESSIONÁRIA transportar qualquer passageiro sem a

cobrança dos meios de pagamento, salvo expressa disposição legal em contrário ou salvo

determinação da CONCEDENTE em situações de calamidade pública ou outras de caráter

excepcional.

Cláusula 34. A Prefeitura Municipal de Amparo poderá autorizar, por iniciativa própria

ou motivada por proposta da CONCESSIONÁRIA, soluções de política tarifária como valores

diferenciados para pagamento das passagens em dinheiro nos ônibus, tarifas diferenciadas

por função dos serviços, reduções tarifárias em horários ou locais específicos, tarifas

diferenciadas por produtos tarifários, medidas de fidelização de passageiros e outras

soluções de política tarifária.

Cláusula 35. A SMDU fiscalizará todos os processos de trabalho relacionados à

comercialização dos meios de pagamento aos usuários e à arrecadação dos valores.

CAPÍTULO VIII – DO REAJUSTE E DA REVISÃO DA TARIFA

Cláusula 36. A tarifa básica do serviço de transporte coletivo será reajustada anualmente

com base na fórmula paramétrica indicada abaixo:

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

152

T = To x (0,20 Vds + 0,40 Vsl + 0,40 IPCA)

Onde:

T = Tarifa reajustada;

To = Tarifa contratual no valor proposto pela Concessionária em sua proposta de valor de

tarifa

Vds = Variação do preço do óleo diesel, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo –

ANP, entre o mês anterior ao do cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação

da proposta de valor de tarifa (data base).

Vsl = Variação do Salário do Motorista em Amparo, entre o mês anterior ao do cálculo do

reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa (data base).

IPCA = Variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, entre o mês anterior ao do

cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa

(data base)

Cláusula 37. A tarifa básica poderá ser revista para restabelecer a equação originária

entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da Concessão, formada pelas regras

deste Edital, de seus Anexos, do Contrato de Concessão, das Leis 8.987/95 e 8.666/93,

bem como pela Proposta Comercial da CONCESSIONÁRIA, sempre que ocorrerem quaisquer

situações que afetem o equilíbrio econômico-financeiro da Concessão.

Parágrafo único Além da revisão do valor da tarifa básica, a CONCEDENTE poderá

adotar outras medidas para restabelecer o equilíbrio da equação originária entre os

encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da Concessão.

Cláusula 38. Qualquer alteração nos encargos da CONCESSIONÁRIA, sem o proporcional

ajuste de sua remuneração, importará na obrigação da CONCEDENTE de recompor o

equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.

Parágrafo 1º A análise da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dar-se-á,

dentre outros, nos seguintes casos, que poderão ocorrer simultaneamente ou não:

a) Sempre que ocorrerem modificações operacionais determinadas pela CONCEDENTE

com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários e a eficiência do sistema de

transporte coletivo, de comprovada repercussão nos custos da CONCESSIONÁRIA,

para mais ou para menos, conforme o caso;

b) Sempre que ocorrer variação da composição de investimentos em frota, decorrente de

determinação da CONCEDENTE, em razão de acréscimo ou diminuição de veículos,

mudança de modal ou tipo de veículo, ou modificação de vida útil ou idade média

máxima não estabelecida no Edital.

c) Ressalvados os impostos sobre a renda, sempre que forem criados, alterados ou

extintos tributos que incidem sobre o serviço ou a receita da CONCESSIONÁRIA ou

sobrevierem disposições legais, após a data de apresentação das propostas, de

comprovada repercussão nos custos da CONCESSIONÁRIA, para mais ou para menos,

conforme o caso.

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

153

d) Sempre que ocorrências supervenientes, decorrentes de força maior, caso fortuito, fato

príncipe, fato da Administração ou de interferências imprevistas resultem,

comprovadamente, em acréscimo ou redução dos custos da CONCESSIONÁRIA.

e) Sempre que ocorrerem alterações na política tarifária, de comprovada repercussão nas

receitas das Concessionárias, para mais ou para menos, conforme o caso.

Parágrafo 2º O pleito de reequilíbrio contratual, quando por iniciativa da

CONCESSIONÁRIA, deverá ser protocolado por meio de requerimento fundamentado,

arrolando os dados e argumentos qualitativos e quantitativos justificadores do

desequilíbrio, em especial, mediante a apresentação de estudo financeiro atualizado,

acompanhado de documentos comprobatórios, tomando como base a Proposta Comercial

apresentada no certame licitatório que deu origem a este contrato.

Cláusula 39. A CONCESSIONÁRIA, com anuência da CONCEDENTE, poderá explorar

fontes alternativas de receitas.

Parágrafo único. As receitas alternativas serão consideradas nos estudos de avaliação

econômico-financeira da concessão.

CAPÍTULO IX – DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Cláusula 40. Anualmente, a CONCESSIONÁRIA deverá contratar empresa especializada

para realizar pesquisa de avaliação da imagem dos serviços prestados, por meio de

entrevistas diretas com usuários, de acordo o disposto no Edital da Concorrência n° [####].

Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA proporá e executará um Plano de Ação contendo um

conjunto de medidas e ações gerenciais, definidas em comum acordo com a SMDU, para a

melhoria dos aspectos que, na Avaliação da Qualidade, se mostrem sem conformidade,

assim entendidos os atributos com avaliações com os conceitos “ruim” e “péssimo”.

Parágrafo 2º A execução do Plano de Ação será acompanhada pela SMDU, a qual, na

verificação da sua não apresentação ou aplicação, adotará as sanções cabíveis.

Cláusula 41. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um sistema interno de gestão da

qualidade, pela qual possa manter práticas de gestão e de prestação dos serviços que lhe

garanta o atendimento das metas de desempenho estabelecidas em comum acordo com a

SMDU.

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

154

CAPÍTULO X – DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES E DOS USUÁRIOS

Cláusula 42. São direitos dos usuários, além daqueles previstos no Código do

Consumidor, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e da Lei 12.587, de 3 de

janeiro de 2012.

a) Ser transportado com segurança, conforto e higiene nas linhas e itinerários fixados

pelo Município, em velocidade compatível com as normas legais;

b) Ser tratado com urbanidade e respeito pelo concessionário, através de seus prepostos

e funcionários, bem como pela fiscalização do Município;

c) Usufruir do transporte coletivo com regularidade de itinerário e frequência de viagens

compatíveis com a demanda do serviço;

d) Ter acesso fácil e permanente às informações sobre o itinerário, horário e outros dados

pertinentes à operacionalização do serviço;

e) Receber respostas ou esclarecimentos a reclamações formuladas;

Cláusula 43. São deveres dos usuários, além daqueles previstos no Código do

Consumidor e da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995:

a) Pagar as tarifas estabelecidas pelo Município,

b) Zelar e não danificar os veículos, terminais e equipamentos utilizados para prestação

do serviço.

Cláusula 44. São direitos da CONCEDENTE, além de outros previstos nas normas

aplicáveis ao serviço público de transporte coletivo:

a) O livre exercício de suas atividades de gerenciamento, respeitadas as competências e

determinações expressas na legislação, no Regulamento e demais atos normativos;

b) O acesso às instalações da CONCESSIONÁRIA e aos seus veículos, desde que para

exercício de suas atividades de gerenciamento do serviço de transporte coletivo;

c) O acatamento por parte da CONCESSIONÁRIA e de seus prepostos, das instruções,

normas e especificações emitidas.

d) Promover a alteração do contrato de concessão, de modo a zelar pela adequação e

expansão do serviço público, com a necessária modernização, aperfeiçoamento e

ampliação dos equipamentos e instalações, assegurada a recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro.

Cláusula 45. São responsabilidades da CONCEDENTE:

a) Planejar o Sistema de Transporte Coletivo e especificar o serviço correspondente,

considerando as necessidades da população;

b) Fiscalizar os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA e tomar as providências

necessárias à sua regularização;

c) Garantir livre acesso à população das informações sobre os serviços de transporte;

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

155

d) Mostrar aos usuários, de modo claro, preciso e em tempo hábil, informações sobre as

alterações no serviço de transporte.

Cláusula 46. São direitos da CONCESSIONÁRIA, além de outros previstos nas normas

aplicáveis ao serviço público de transporte coletivo:

a) Garantia de ampla defesa na aplicação das penalidades previstas no Regulamento do

Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Amparo, no Contrato

de Concessão e na legislação, respeitados os prazos, formas e meios especificados;

b) Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão, respeitados os

princípios legais e regulamentares que regem a forma de exploração do serviço; e

c) Proposição e organização de atendimentos, por transporte coletivo, tarifados ou não, a

eventos e a situações especificas não previsto como escopo habitual da concessão de

transportes coletivos, desde com anuência da CONCEDENTE.

Cláusula 47. São obrigações da CONCESSIONÁRIA, além de outros previstos nas normas

aplicáveis ao serviço público de transporte coletivo:

a) Cumprir o disposto no Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros

do Município de Amparo, no Contrato de Concessão, nas Ordens de Serviço de

Operação e nas instruções da CONCEDENTE, além das demais normas

regulamentadoras de sua atividade.

b) Prestar todas as informações solicitadas pela CONCEDENTE;

c) Dar condições de pleno funcionamento aos serviços sob sua responsabilidade;

d) Assegurar atendimento adequado em razão de modificações da cidade ao longo do

prazo de vigência da concessão;

e) Promover a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações,

equipamentos e sistemas, com vistas a assegurar a melhoria da qualidade do serviço e

a preservação do meio ambiente;

f) Implantar e operar o Sistema de Bilhetagem Eletrônica e o Sistema de Relacionamento

com os Usuários;

g) Efetuar e manter atualizada sua escrituração contábil e societária, levantando

demonstrativos mensais, semestrais e anuais, observando normas contábeis

geralmente aceitas, aplicadas a plano de contas e modelos estabelecidos pelo

Município, se o caso, de modo a possibilitar a fiscalização respectiva;

h) Liberar acesso à fiscalização da CONCEDENTE, em qualquer época, aos equipamentos

e instalações vinculados ao serviço;

i) Utilizar veículos que preencham os requisitos de operação, conforme previsto nas

normas regulamentares pertinentes, mantendo as características dos ônibus fixadas

pela CONCEDENTE;

j) Preservar a inviolabilidade dos instrumentos de controle de passageiros, e outros

dispositivos de controle e monitoração determinados pela CONCEDENTE;

k) Apresentar, sempre que for exigido, os seus ônibus para vistoria técnica,

comprometendo-se a sanar, em prazo determinado pela CONCEDENTE, as

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

156

irregularidades que possam comprometer o conforto, a segurança e a regularidade do

transporte de passageiros;

l) Apresentar, diariamente, os seus veículos para o início de operação em adequado

estado de conservação e limpeza e mantê-los assim durante toda a jornada;

m) Comunicar à CONCEDENTE, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, da data da

ocorrência de acidentes, informando também, as providências adotadas e a assistência

que foi prestada e proposta aos usuários e, ainda, uma cópia de Boletim de

Ocorrência;

n) Manter seus empregados devidamente identificados e adequadamente uniformizados,

bem como devidamente informados e treinados em relação ao Código de Conduta;

o) Responder por atos e ações praticados por seus empregados que atentem à moral, aos

bons costumes e aos direitos de terceiros, especialmente dos usuários;

p) Ressarcir a CONCEDENTE por qualquer dano provocado por seus empregados ou

prepostos, durante a execução dos serviços, praticados contra o patrimônio público

municipal;

q) Garantir a continuidade da viagem, providenciando a imediata substituição do ônibus

avariado ou o transporte gratuito dos usuários que estejam dentro do mesmo e que

tenham pago a tarifa, no primeiro horário subsequente;

r) Operar somente com pessoal devidamente capacitado e habilitado, mediante

contratações regidas pela legislação trabalhista, assumindo todas as obrigações delas

decorrentes, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros

contratados pela CONCESSIONÁRIA e a CONCEDENTE;

s) Apresentar periodicamente a comprovação de regularidade das obrigações

previdenciárias, tributárias e trabalhistas.

t) Manter seguro de responsabilidade civil para cobrir eventuais prejuízos causados a

usuários e a terceiros em geral.

u) Arcar, por sua conta única e exclusiva, com todas as despesas necessárias à execução

dos serviços objeto do contrato de Concessão:

Cláusula 48. A CONCESSIONÁRIA deverá arcar, por sua conta única e exclusiva, com

todas as despesas necessárias à execução dos serviços objeto deste Contrato de Concessão,

em especial:

a) Despesas com pessoal contratado, tanto para a operação e a manutenção, quanto

para a administração, inclusive salários e encargos;

b) Gastos de aquisição, manutenção e reparação de todo o material fixo ou rodante,

permanente ou de consumo, necessário ao seu funcionamento ou à prestação de

serviço;

c) Investimentos ou despesas com bens imóveis e móveis, em especial, veículos,

abrangendo aquisição, locação, uso, manutenção ou reparo;

d) Investimentos necessários à implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do

Sistema de Relacionamento com Usuários;

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

157

e) Impostos, taxas ou contribuições que incidam ou venham a incidir sobre suas

atividades, lucros, serviços, bens e outros;

f) Indenizações devidas a terceiros por danos ou prejuízos causados por seus

empregados ou prepostos, decorrentes da operação dos serviços, na forma da lei;

g) Despesas relativas à legislação trabalhista e previdenciária em vigor, bem como o

pagamento de quaisquer adicionais que sejam ou venham a ser devidos ao seu

pessoal, por força de lei ou convenção coletiva de trabalho.

h) Todos e quaisquer tributos, contribuições previdenciárias e securitárias, multas ônus

e obrigações oriundas deste Contrato de Concessão pelos quais a CONCESSIONÁRIA

seja responsável, quer de natureza fiscal, civil, acidentária, securitária, previdenciária

e trabalhista, em toda a sua plenitude.

i) Encargos financeiros decorrentes de empréstimos e financiamentos para quaisquer

finalidades necessárias à execução dos serviços objeto deste Contrato de Concessão.

Parágrafo Único. Nenhuma responsabilidade caberá à CONCEDENTE em relação à

CONCESSIONÁRIA, em caso de insuficiência de recursos de sua parte para a efetiva

prestação dos serviços objeto deste Contrato de Concessão.

CAPÍTULO XI – DAS PENALIDADES

Cláusula 49. Pela inobservância parcial das obrigações previstas na legislação em vigor e,

em especial, das previstas no presente Contrato de Concessão, a CONCEDENTE poderá, de

acordo com a natureza da infração, aplicar a CONCESSIONÁRIA as seguintes sanções, sem

prejuízo daquelas previstas no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de

Passageiros do Município de Amparo:

I. Advertência escrita;

II. Multa;

III. Apreensão de veículo;

IV. Afastamento do pessoal;

V. Suspensão da operação do serviço;

VI. Declaração de caducidade da Concessão.

Parágrafo 1º. À CONCESSIONÁRIA será garantida ampla defesa na forma regimental

disposta no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de

Amparo.

Parágrafo 2º. A aplicação das penalidades previstas dar-se-á sem prejuízo da

responsabilidade civil ou criminal.

Parágrafo 3º. A autuação ou mesmo a observância da sanção não desobriga a

CONCESSIONÁRIA de corrigir a falta que lhe deu origem nem de indenizar os prejuízos que

causar.

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

158

Cláusula 50. A CONCESSIONÁRIA responde civilmente por danos causados a terceiros e

ao patrimônio público, na forma estabelecida em lei.

Cláusula 51. Sem prejuízo da aplicação das demais sanções previstas na legislação

municipal aplicável ao serviço público de transporte coletivo ficam estabelecidas as

seguintes multas pelo descumprimento do presente contrato.

a) Multa de [Definir ver Ref. 10 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato de

Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente em

caso de inadimplência parcial;

b) Multa de [Definir ver Ref. 11 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato de

Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente em

caso de inadimplência total;

c) Multa diária de [Definir ver Ref. 12 da Folha de Dados] (por extenso) no caso de atraso

do início de operação dos serviços sem justificativa pertinente e aceita pela Prefeitura

Municipal de Amparo.

d) Multas diárias no caso de atraso no cronograma de investimentos nas melhorias da

infraestrutura dos serviços de transporte coletivo municipal, de acordo com o

cronograma de implantação estabelecido no Plano de Mobilização, sem justificativa

pertinente e aceita pela Prefeitura Municipal de Amparo:

i. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por

extenso) para atraso na implantação do Sistema de Relacionamento com os

Usuários - SRU;

ii. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por

extenso) para atraso na implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica -

SBE;

iii. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por

extenso) para atraso na distribuição do Guia do Ônibus de Amparo;

iv. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por

extenso) para atraso no desenvolvimento do site Ônibus Amparo.

Parágrafo 1º A CONCESSIONÁRIA autuada poderá apresentar defesa, por escrito, no prazo

máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento da Notificação da Autuação.

Parágrafo 2º No caso da manutenção da autuação, a CONCESSIONÁRIA poderá interpor

recurso hierárquico no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão.

Parágrafo 3º. O processo será arquivado, ao final de qualquer das fases recursais, caso o

Auto de Infração seja julgado improcedente.

Parágrafo 4º. A CONCESSIONÁRIA terá um prazo de 30 (trinta) dias úteis para o pagamento

da multa, nos seguintes casos:

I. Data do recebimento do Auto de Infração, salvo se apresentar recurso;

II. Data do recebimento de decisão em que não couber recurso.

Parágrafo 5º A CONCEDENTE, em face da falta de pagamento da multa, no prazo previsto

no parágrafo anterior, poderá adotar isolada ou cumulativamente:

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

159

I. Inscrição da CONCESSIONÁRIA no Cadastro da Dívida Ativa do Município;

II. Execução da Garantia de Obrigações Contratuais;

III. Declaração de caducidade da Concessão.

CAPÍTULO XII – DA INTERVENÇÃO NO SERVIÇO

Cláusula 52. Não será admitida a ameaça de interrupção, nem a solução de

continuidade, bem como falta grave na prestação do serviço público essencial de transporte

coletivo de passageiros, o qual deverá estar à permanente disposição do usuário.

Parágrafo 1º. Para assegurar a continuidade do serviço ou para sanar falta grave na

respectiva prestação, a CONCEDENTE, poderá intervir na execução dos serviços,

assumindo-o total ou parcialmente, através da assunção do controle dos meios materiais e

humanos utilizados pela CONCESSIONÁRIA, vinculados ao serviço, ou através de outros

meios, a seu exclusivo critério.

Parágrafo 2º. Para os efeitos desta Cláusula, será considerado caso de falta grave na

prestação do serviço, quando a CONCESSIONÁRIA:

I. Realizar lock-out, ainda que parcial;

II. Apresentar elevado índice de acidentes na operação, por falta ou ineficiência de

manutenção, bem como por imprudência de seus prepostos;

III. Operar com veículos sem manutenção periódica ou em estado de conservação, que

não assegure condições adequadas de utilização;

IV. Incorrer em infração que seja considerado motivo para a rescisão do vínculo jurídico

pelo qual que lhe foi concedido o serviço;

Cláusula 53. A CONCEDENTE não se responsabilizará pelos pagamentos vencidos

anteriormente ao ato de intervenção, nem pelos que vencerem após seu termo inicial, exceto

aqueles considerados indispensáveis à continuidade da operação dos serviços, desde que o

ato de autorização de pagamento seja devidamente motivado e instruído.

Cláusula 54. Finda a intervenção, a CONCEDENTE devolverá as instalações,

equipamentos, meios e veículos nas mesmas condições em que os recebeu, salvo os

desgastes naturais decorrentes do uso normal e decurso do tempo.

Cláusula 55. Caso o CONCEDENTE seja obrigada, para manter a operação do serviço, a

arcar com algum gasto que exceda os valores com despesas correntes (combustível, pneus,

peças e acessórios, despesas de administração e com pessoal), será reembolsada pela

CONCESSIONÁRIA, podendo a CONCEDENTE descontar a diferença apurada de

remunerações futuras, cessada a suspensão do Contrato de Concessão.

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

160

CAPÍTULO XIII – DA EXTINÇÃO DO CONTRATO

Cláusula 56. A CONCEDENTE poderá extinguir a concessão, declarando a sua

caducidade independentemente de interpelação judicial ou extra-judicial, nos seguintes

casos:

I. O serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as

normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço,

inclusive na hipótese de a CONCESSIONÁRIA apresentar elevado índice de acidentes

ou falhas no serviço por falta ou ineficiência de manutenção, tudo ampla e

devidamente comprovado, bem como por imprudência, imperícia ou negligência de

seus prepostos;

II. A CONCESSIONÁRIA descumprir, de forma culposa ou dolosa, cláusulas contratuais

ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão, o que inclui, entre

outras hipóteses:

a) Reduzir a quantidade da frota abaixo do mínimo exigido, salvo motivo de força maior;

b) Retardar o início de operação dos serviços de forma não justificada;

c) Transferência do Contrato de Concessão a terceiros no todo ou em parte, sem prévia e

expressa anuência da CONCEDENTE.

III. A CONCESSIONÁRIA paralisar o serviço por mais de 24 (vinte e quatro) horas, ou

concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força

maior, devidamente comprovadas e comunicadas ao Poder Concedente.

IV. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para

manter a adequada prestação do serviço concedido, o que inclui, entre outras

hipóteses:

a) Liquidação judicial ou extra-judicial, concurso de credores, ou falência da empresa

contratada;

b) Fusão, cisão ou incorporação da CONCESSIONÁRIA, sem a prévia e expressa

anuência da CONCEDENTE;

c) Penhora, arresto, busca e apreensão ou depósito judicial que incidam sobre mais

de 20% dos veículos que integram a frota vinculada ao serviço;

d) A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos

devidos prazos.

V. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação do poder Concedente no sentido de

regularizar a prestação do serviço.

VI. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação

de tributos, inclusive contribuições sociais.

VII. A CONCESSIONÁRIA não observar o disposto nas Cláusula 76 e Cláusula 77 deste

contrato.

Parágrafo único. A CONCEDENTE comunicará à CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os

descumprimentos contratuais referidos nesta cláusula, antes da instauração de processo

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

161

administrativo de inadimplência, dando-lhe um prazo para a correção das falhas e

transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos deste contrato.

Cláusula 57. Para a declaração da caducidade da Concessão a CONCEDENTE notificará

a CONCESSIONÁRIA para esse fim concedendo-lhe o prazo de 15 (quinze) dias para

apresentar defesa.

Cláusula 58. Enquanto não for devidamente formalizada a declaração de caducidade do

Contrato de Concessão, a CONCEDENTE poderá, se necessário, colocar outros veículos,

seus ou de terceiros, em lugar daqueles da CONCESSIONÁRIA e tomar as providências

previstas para os casos de interrupção ou deficiência grave na prestação de serviço,

inclusive a requisição administrativa de bens e pessoal da CONCESSIONÁRIA.

Parágrafo único A implementação das medidas previstas no caput desta cláusula não

ensejará direito à indenização ou a revisão do equilíbrio econômico-financeiro em favor da

CONCESSIONÁRIA.

Cláusula 59. Ressalvada decisão do Poder Judiciário, não caberá à CONCESSIONÁRIA

direito à indenização, além dos valores devidos em decorrência dos serviços efetivamente

prestados até a data da cassação, salvo os direitos de retenção de eventuais créditos

apurados em favor da CONCEDENTE.

Cláusula 60. A caducidade do Contrato de Concessão ensejada por infração contratual

poderá acarretar à CONCESSIONÁRIA a declaração de inidoneidade para contratar com a

Administração Pública, nos termos da legislação em vigor.

Cláusula 61. Além dos casos de caducidade e do advento do termo contratual, sem a

respectiva prorrogação, o contrato de concessão poderá ser extinto por encampação,

rescisão, anulação e falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA.

Parágrafo único . As hipóteses previstas nesta cláusula obedecerão à legislação aplicável.

CAPÍTULO XIV – DA TRANSFERÊNCIA DO CONTRATO

Cláusula 62. A CONCESSIONÁRIA não poderá transferir o presente Contrato a terceiros,

no todo ou em parte, sem prévia e expressa anuência da CONCEDENTE.

Cláusula 63. Dependerá de prévia e expressa autorização da CONCEDENTE a prática dos

seguintes atos.

a) Alteração da razão social ou denominação da CONCESSIONÁRIA;

b) Fusão, cisão ou incorporação;

c) Transferência de controle da CONCESSIONÁRIA.

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Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

162

CAPÍTULO XV – DO VALOR DO CONTRATO

Cláusula 64. Para todos os fins, este Contrato de Concessão tem como valor o montante

de R$ [Definir ver Ref. 13 da Folha de Dados] (por extenso).

CAPÍTULO XVI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Cláusula 65. A CONCESSIONÁRIA, além dos encargos assumidos neste Contrato de

Concessão, obriga-se diretamente por quaisquer ações, reclamações ou reivindicações

judiciais e/ou administrativas: civil, comercial, trabalhista, tributária, previdenciária ou de

qualquer outra natureza, postuladas em razão da execução do serviço, objeto deste

Contrato de Concessão, na condição de única e exclusiva empregadora e responsável por

quaisquer ônus decorrentes de tais ações, reclamações e reivindicações, durante e após a

vigência deste instrumento.

Cláusula 66. Naquelas hipóteses de extinção do contrato que, segundo as normas gerais

federais, gerem obrigação de indenização por parte da CONCEDENTE, esta será calculada

na forma prevista no artigo 36 da Lei Federal nº. 8.987/95.

Cláusula 67. A CONCESSIONÁRIA manterá, junto à CONCEDENTE, Garantia de

Execução das Obrigações Contratuais no valor de [Definir ver Ref. 8 da Folha de Dados]

(por extenso) em uma das modalidades previstas na Lei nº 8.666/93 a qual deverá ser

renovada anualmente, com valor reajustado pela variação do Índice de Preços ao

Consumidor – IPCA-IBGE.

Parágrafo único. A CONCEDENTE poderá executar, total ou parcialmente, a Garantia de

Execução das Obrigações Contratuais nos casos de inadimplemento das obrigações

assumidas pela CONCESSIONÁRIA e, em particular, no caso de não pagamento de multas

contratuais ou decorrentes da aplicação do Regulamento de Sistema de Transporte Coletivo

de Passageiros do Município de Amparo que tenham sido confirmadas após o trâmite

recursal.

Cláusula 68. Se qualquer das partes, em benefício de outra, permitir, mesmo por

omissão, a inobservância, no todo ou em parte, de qualquer das cláusulas e condições

deste Contrato de Concessão, tal fato não poderá liberar, desonerar ou, de qualquer forma,

afetar ou prejudicar essas mesmas cláusulas e condições, as quais permanecerão

inalteradas como se nenhuma tolerância houvesse ocorrido.

Cláusula 69. Todas as comunicações relativas a este Contrato de Concessão serão

consideradas como efetuadas se entregues, por portador, através de carta ou memorando,

com o protocolo de recebimento do qual constará o assunto, a data do recebimento e o

nome do remetente.

Parágrafo único. A CONCESSIONÁRIA encaminhará no prazo de 5 (cinco) dias a contar da

assinatura deste Contrato, a identificação do Gestor do Contrato, o qual será o responsável

Page 163: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão

163

pela interlocução com a CONCEDENTE e com a SEMOB para as questões de ordem

administrativa.

Cláusula 70. São partes integrantes deste contrato o Edital da Concorrência nº [######]

e seu anexos e a Proposta Comercial apresentada pela CONCESSIONÁRIA, incluindo os

estudos econômicos apresentados.

Cláusula 71. As partes, em havendo divergência quanto à interpretação do contrato,

deverão, de boa fé, tentar solucioná-las amigavelmente antes de levar a questão ao

Judiciário.

Cláusula 72. As partes estabelecem o Foro da Comarca de Amparo como instância para

dirimir qualquer dúvida judicial decorrente da aplicação deste contrato.

Amparo, ____de ____________de 2012.

CONCEDENTE

Sr. ____________________________

Prefeito Municipal

Sr. ______________________________

Sec. de Desenvolvimento Urbano

CONCESSIONÁRIA

Sr. _____________________________ Sr. _____________________________

Testemunhas:

Sr. _____________________________

RG:

Sr. _____________________________

RG:

Page 164: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

164

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012

Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

ANEXO III – MODELOS DE TERMOS DE COMPROMISSO E DECLARAÇÕES

Page 165: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

165

Este Anexo contém:

Modelo 1 Procuração para credenciamento

Modelo 2 Procuração para credenciamento para vistoria

Modelo 3 Compromisso de disponibilidade de garagem

Modelo 4 Compromisso de disponibilidade de recursos materiais e humanos

Modelo 5 Compromisso de Implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica - SBE

Modelo 6 Compromisso de Implantação do Sistema de Relacionamento com Usuários -

SRU

Modelo 7 Compromisso de Implantação do Sistema de Avaliação da Qualidade dos

Serviços

Modelo 8 Compromisso de manter administração específica e escrituração contábil,

fiscal, trabalhista e previdenciária formulada em separado

Modelo 9 Compromisso de priorizar a contratação de mão de obra que atue na prestação

do serviço de transporte coletivo em Amparo

Modelo 10 Compromisso de realizar anualmente treinamento para a equipe de

motoristas, cobradores e demais funcionários que trabalhem diretamente no

atendimento ao público

Modelo 11 Declaração de observância às restrições do trabalho de menores

Modelo 12 Declaração de não impedimento

Modelo 13 Declaração de aceitação das condições do Edital para a execução dos serviços

Modelo 14 Demonstrativo de cálculo dos índices contábeis

Page 166: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

166

ANEXO III - Modelo 1

Procuração para Credenciamento

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada, através do seu representante legal infra-assinado, credencia a(s)

pessoa(s) designada(s) abaixo, delegando poderes totais para representá-la perante o

Município de Amparo, em todos os atos da Concorrência referenciada, inclusive para

desistir ou interpor recursos administrativos, exceto para a assinatura do Contrato.

Credenciados:

1º Credenciado: [nome do credenciado] - [RG e CPF]

2º Credenciado: [nome do credenciado] - [RG e CPF]

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Obs.

(1) É facultativo o credenciamento de duas pessoas;

(2) O credenciamento não obriga a presença do(s) credenciado(s) nas sessões.

Page 167: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

167

ANEXO III - Modelo 2

Procuração para Credenciamento para a Vistoria

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Prezados Senhores

A empresa [###], através do seu representante legal infra-assinado, credencia o Sr. [####],

portador do RG nº[####], para representá-la perante o Município de Amparo, na visita

técnica prevista no Edital da Concorrência supra.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 168: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

168

ANEXO III - Modelo 3

Compromisso de Disponibilidade de Garagem

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara que, para o início dos serviços objeto desta Concorrência

estará disponível, para início efetivo da prestação do serviço, garagem com instalações e

equipamentos de acordo com as especificações mínimas estabelecidas no Anexo I deste

Edital, respeitado o prazo por nós proposto em nossa Documentação de Habilitação.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 169: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

169

ANEXO III - Modelo 4

Compromisso de Disponibilidade de Recursos Materiais e Humanos

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara que, para o início dos serviços objeto desta Concorrência,

estarão à disposição os recursos humanos (motoristas, cobradores, fiscais e outros),

materiais (equipamentos, ferramental) e veículos, estes em conformidade com a

especificação do Anexo I deste Edital, respeitado o prazo máximo definido no edital da

Concorrência supra.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 170: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

170

ANEXO III - Modelo 5

Compromisso de Implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica - SBE

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara que, dentro do prazo máximo de 12 (doze) meses, a

contar da assinatura do Contrato de Concessão objeto desta Concorrência, estará

totalmente implantado o Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, com todos os recursos

humanos, materiais e sistemas tecnológicos necessários para a sua operação, respeitadas

as especificações dadas no Anexo I do Edital da Concorrência supra.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 171: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

171

ANEXO III - Modelo 6

Compromisso de Implantação do Sistema de Relacionamento com Usuários - SRU

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara que estará totalmente implantado e em operação o

Sistema de Relacionamento com Usuários – SRU, respeitadas as especificações dadas no

Anexo I deste Edital e os prazos máximos nele determinados, a contar da assinatura do

Contrato de Concessão objeto desta Concorrência.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 172: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

172

ANEXO III - Modelo 7

Compromisso de Implantação do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara que, respeitadas as especificações e os prazos

estabelecidos no Anexo I deste Edital, implantará o Sistema de Sistema de Avaliação da

Qualidade dos Serviços de Transporte Coletivo de Amparo e realizará as pesquisas com a

periodicidade determinada.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 173: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

173

ANEXO III - Modelo 8

Compromisso de manter administração específica e escrituração contábil, fiscal,

trabalhista e previdenciária formulada em separado

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara seu compromisso de, ao longo da vigência de todo o

período da concessão, manterá administração específica e escrituração contábil, fiscal,

trabalhista e previdenciária formulada em separado de qualquer outra atividade realizada

pela empresa.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 174: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

174

ANEXO III - Modelo 9

Compromisso de priorizar a contratação de mão de obra que atue na prestação do

serviço de transporte coletivo em Amparo

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara firme compromisso de que, para o início de operação dos

serviços, será dada prioridade à contratação dos empregados que atuam ou atuaram na

prestação do serviço de transporte coletivo em Amparo, observada a política de recursos

humanos da empresa, sem que isso se constitua em qualquer vínculo de sucessão

trabalhista em relação aos empregadores anteriores.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 175: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

175

ANEXO III - Modelo 10

Compromisso de realizar anualmente treinamento para a equipe de motoristas,

cobradores e demais funcionários que trabalhem diretamente no atendimento ao

público

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara que realizará, anualmente, durante o prazo da

Concessão, treinamento geral para todos os motoristas, cobradores e demais funcionários

em contato com o público, com os seguintes conteúdos mínimos:

a) Direção defensiva (apenas para motoristas);

b) Relação com o público;

Declara também que, a cada período de 12 meses a contar da data de início da operação

dos serviços, será enviada a SMDU a relação de pessoas treinadas, com respectivos nomes,

funções e cargas horárias.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 176: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

176

ANEXO III - Modelo 11

Declaração de observância às restrições do trabalho de menores

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada, com sede na _______________ [endereço]_______________, por

seu(s) representante(s) legal(is) que esta subscrevem, declara, sob as penas da lei, que não

utiliza em seus quadros funcionais mão de obra de menores, nas idades e condições

elencadas no inciso XXXIII, art. 7º da Constituição Federal, em conformidade com a lei nº

9.854, de 27/10/99.

(No caso de utilização de menor aprendiz, constar tal ressalva).

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 177: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

177

ANEXO III - Modelo 12

Declaração de não impedimento

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declaramos, sob as penas da lei, que não incorremos em

qualquer dos impedimentos previstos neste Edital, a saber:

a) Não fomos declarados inidôneos por ato do Poder Público ou fomos suspensos do direito

de licitar ou contratar com a Administração Municipal;

b) Não nos encontramos em processo de falência ou recuperação judicial ou extrajudicial;

c) Não estamos impedidos de licitar, contratar, transacionar com a Administração

Municipal e quaisquer de seus órgãos descentralizados;

d) Não estamos em liquidação ou dissolução;

e) Não estamos enquadrados nas disposições contidas no art. 9º da Lei nº 8.666/93 e

alterações posteriores;

f) Não temos qualquer dirigente, sócio, gerente, responsável técnico ou legal, membro de

conselhos internos, ocupante de cargo, emprego ou função pública na Administração

Direta ou Indireta Municipal de Amparo, bem como membro da Comissão Especial de

Licitação;

g) Não temos qualquer participação societária ou temos sócios comum, independente da

participação societária, com outra licitante.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 178: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

178

ANEXO III - Modelo 13

Declaração de aceitação das condições do Edital para a execução dos serviços

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

A licitante acima indicada declara o pleno conhecimento do Edital da Concorrência nº [##] e

seus Anexos, bem como a aceitação irrestrita das condições definidas para a prestação dos

serviços, conforme disposto nestes documentos.

(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma

reconhecida)

Page 179: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações

179

ANEXO III - Modelo 14

Demonstrativo de cálculo dos índices contábeis

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa]

Demonstramos a seguir o cálculo dos índices contábeis exigidos no Edital:

I Valor (R$)

PC (Passivo circulante)

AC (Ativo circulante)

RLP (Realizável a longo prazo)

ELP (Exigível a longo prazo)

AT (Ativo total)

PT (Passivo total)

PL (Patrimônio líquido)

Expressão Índice

Índice de Liquidez Geral (ILG) (AC + RLP) (PC + ELP)

Índice de Liquidez Corrente (ILC) AC PC

Quociente de Solvência (QS) AT (PT - PL)

(Local, data, qualificação e assinatura do contador responsável e do representante legal da

empresa, ambos com firma reconhecida)

Page 180: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012

Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

ANEXO IV - INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

Page 181: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

181

A proposta de tarifa deverá ser apresentada mediante os seguintes documentos:

Carta-proposta com o valor da tarifa proposta;

Plano Operacional, contendo o planejamento da operação, considerando a

especificação da oferta que consta do Anexo 1 – Projeto Básico;

Estudo Econômico-Financeiro, que apresentará a composição do custo operacional,

dos investimentos e o fluxo de caixa, demonstrando a viabilidade do valor da tarifa

proposta.

A seguir são apresentadas as instruções e modelos que deverão ser observados na

formulação das propostas.

Page 182: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

182

MODELO DE CARTA-PROPOSTA

À Prefeitura Municipal de Amparo

At. Comissão Especial de Licitação

Ref.: Concorrência nº. [##]

Licitante: [nome da empresa ou do consórcio]

A licitante, acima indicada, através do seu representante legal infra-assinado, em

observância do disposto no Edital de Concorrência ## apresenta o valor proposto para a

Tarifa Básica para a prestação do serviço de transporte coletivo urbano no Município de

Amparo nas condições definidas no edital supra. Em anexo, apresentamos:

Plano Operacional

Estudo Econômico e Financeiro

Declaramos ainda, o conhecimento e a aceitação das condições de vigência desta

tarifa conforme estabelecido no Edital.

O valor da tarifa básica proposta é de R$ #,#### (valor por extenso).

A data base da proposta é: ##/##

A validade da proposta é de (valor por extenso) dias a contar da data de entrega da

proposta.

Amparo, ## de ## de ###.

[nome do signatário]

[cargo ou função]

[RG e CPF]

Observações: (i) o valor da tarifa básica deverá ser expresso obrigatoriamente com 4 (quatro)

casas decimais para fins de julgamento; (ii) o prazo de validade da proposta não poderá ser

inferior a 90 (noventa) dias.

Page 183: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

183

INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO OPERACIONAL

O Plano Operacional deverá ser apresentado mediante um conjunto de planilhas (tabelas)

que retrate a alocação da frota de veículos e de operadores para os dias úteis, sábados e

domingos demonstrando a programação dos serviços para execução da oferta de viagens

especificadas no Anexo 1 do Edital.

Destas tabelas, deverão ser extraídas as informações operacionais empregadas no estudo

econômico-financeiro, que demonstrará o valor da tarifa proposta. Tais informações são:

a) Total de veículos da frota operacional necessária por tipo;

b) Rodagem operacional da frota na execução das viagens (percurso produtivo)

c) Quantidade de motoristas, cobradores e respectivas horas extras e de adicional

noturno empregadas no cálculo do custo operacional destas categorias profissionais.

A seguir são apresentados modelos de tabelas, que poderão ser adequadas pelos

proponentes, desde que ofereçam as informações requeridas.

Page 184: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

184

A) Planilha de alocação de frota e operador aos serviços

PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO

Proponente: A

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços

Tipo de dia: B [útil, sábado ou domingo}

N° de Ordem da Viagem

Horário da Viagem

Código Serviço Trajeto Tipo de Veículo N° do Veículo N° da Tabela de Operador

C D E F G H I

...

No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:

Campo A: Nome da empresa proponente;

Campo B: Tipo de dia (útil, sábado ou domingo) a que se refere a programação;

Campo C: Número de ordem da viagem, que é um número sequencial crescente da

primeira à última viagem do dia;

Campo D: Horário da viagem, que deverá corresponder ao horário da viagem definido

para o serviço, conforme indicado no item 2, do Anexo I – Projeto Básico

Campo E: Código do serviço, que deverá corresponder ao código da viagem que

corresponde ao horário informado no Campo D, conforme indicado no item 2, do

Anexo I – Projeto Básico

Campo F: Trajeto, que deverá corresponder à descrição do trajeto da viagem que

corresponde ao código do serviço informado no Campo E, conforme indicado no item

2, do Anexo I – Projeto Básico

Campo G: Tipo de veículo, que deverá ser preenchido com o tipo de veículo (ônibus

ou microônibus) alocado na viagem. Deverá ser observada uma limitação do uso de

no máximo 25% da frota operacional com veículos do tipo microônibus.

Campo H: Número do veículo, que corresponderá ao veículo alocado para realizar a

viagem. Esse número de veículo corresponde a um número de ordem sequencial da

Page 185: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

185

frota prevista, por exemplo, se forem necessários 16 veículos será um número de 1 a

16.

Campo I: Número da tabela de operador, que corresponderá a um código a ser

definido pelo proponente para identificar qual operador (dupla de motorista e

cobrador para ônibus ou motorista para micrônibus) que será alocado para realizar a

viagem. Um exemplo de código de tabela pode ser: 05-M-U, identificando a dupla 5,

do turno manhã, de dias úteis.

B) Planilha de alocação de frota e operador

PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO

Proponente: A

Planilha de alocação de frota e operador

Tipo de dia: B [útil, sábado ou domingo}

N° do Veículo N° da Tabela de Operador

Local A Hora A Atividade Local B Hora B Código Serviço

Tempo (min)

C D E F G H I J K

No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:

Campo A: Nome da empresa proponente;

Campo B: Tipo de dia (útil, sábado ou domingo) a que se refere a programação;

Campo C: Número do veículo, que corresponderá ao veículo alocado para realizar a

viagem. Esse número de veículo corresponde a um número de ordem sequencial da

frota prevista, por exemplo, se forem necessários 16 veículos será um número de 1 a

16.

Campo D: Número da tabela de operador, que corresponderá a um código a ser

definido pelo proponente para identificar qual operador (dupla de motorista e

cobrador para ônibus ou motorista para micrônibus) que será alocado para realizar a

viagem. Um exemplo de código de tabela pode ser: 05-M-U, identificando a dupla 5,

do turno manhã, de dias úteis.

Page 186: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

186

Campo E: Local A, corresponde ao local em que o operador se encontra antes do

inicio da atividade descrita no Campo G, por exemplo, ele pode estar na garagem, ou

no ponto terminal de uma determinada linha. Para uniformizar a tabela, o

proponente poderá criar uma lista auxiliar de locais, com um código, informando em

uma planilha anexa a relação de todos os locais e seus códigos.

Campo F: Hora A, é o horário (hora e minuto) que o operador estará saindo do Local

A para realizar a atividade descrita em G;

Campo G: Atividade, deverá ser preenchida com a atividade que o operador realizará

ao sair do Local A, por exemplo, “deslocamento para entrada em operação”, ou

“deslocamento reservado entre pontos terminais de linha”, ou “deslocamento em

viagem” ou “parada para refeição”. Para uniformizar a tabela, o proponente poderá

criar uma lista auxiliar de atividades, com um código, informando em uma planilha

anexa a relação de todas elas e seus códigos.

Campo H: Local B, corresponde ao local para o qual o operador se dirigiu na

execução da atividade descrita no Campo G.

Campo I: Hora B, é o horário (hora e minuto) que o operador chegou no Local B ao

final da atividade informada no Campo G;

Campo J: Código do Serviço, deverá ser preenchido quando a atividade for uma

viagem produtiva, nele sendo informado o código respectivo de acordo com o item 2,

do Anexo I – Projeto Básico;

Campo K: Tempo, deverá ser preenchido com o tempo de duração da atividade, em

minutos, correspondente à subtração dos valores dos campos I e F.

Como se observa essa planilha tem o objetivo de apresentar o histórico de trabalho de um

operador (dupla de motorista e cobrador ou só motorista) durante a sua jornada de

trabalho. Assim, a planilha de um operador deverá se iniciar com o momento de início da

sua jornada diária e deverá encerrar no seu término. Caso haja um intervalo interjornada,

esse deverá estar registrado como atividade especifica.

Caso haja atividades que requeiram a permanência do operador em um mesmo local, como

por exemplo, o período de refeição, os campos de Local A e Local B deverá ser o mesmo.

Page 187: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

187

C) Planilha de alocação de frota e operador

PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO

Proponente: A

Planilha resumo de tabelas

Tipo de dia: B [útil, sábado ou domingo}

N° da Tabela de Operador

Hora de entrada

Hora de saída Tempo trabalhado

Tempo em jornada extra

Tempo em adicional noturno

C D E F G H

Total

No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:

Campo A: Nome da empresa proponente;

Campo B: Tipo de dia (útil, sábado ou domingo) a que se refere a programação;

Campo C: Número da tabela de operador, que corresponderá a um código a ser

definido pelo proponente para identificar qual operador (dupla de motorista e

cobrador para ônibus ou motorista para micrônibus) que será alocado para realizar a

viagem. Um exemplo de código de tabela pode ser: 05-M-U, identificando a dupla 5,

do turno manhã, de dias úteis.

Campo D: Hora de entrada, corresponde ao horário em que o motorista ou cobrador

inicia a jornada de trabalho, portanto compatível com o horário registrado na

Planilha B;

Campo E: Hora de saída, corresponde ao horário em que o motorista ou cobrador

termina a sua jornada de trabalho, portanto compatível com o horário registrado na

Planilha B;

Campo F: Tempo trabalhado, corresponde à quantidade de horas trabalhadas;

Campo G: Tempo em jornada extra, corresponde à quantidade de horas trabalhadas

além da jornada definida na Convenção Coletiva;

Campo H: Tempo com adicional noturno, corresponde à quantidade de horas

trabalhadas em que incide o adicional noturno.

Page 188: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

188

Os campos F, G e H deverão ser totalizados.

D) Planilha resumo operacional

PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO

Proponente: A

Planilha resumo operacional

Código Serviço Viag. Dias Úteis

Viag. Sábados

Viag. Domingos

Extensão (km)

Rodagem mensal (km)

B C D E F G

Total

No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:

Campo A: Nome da empresa proponente;

Campo B: Código do Serviço, deverá ser preenchido quando a atividade for uma

viagem produtiva, nele sendo informado o código respectivo de acordo com o item 2,

do Anexo I – Projeto Básico;

Campo C: Viagens Dias Úteis, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens

programadas em dias úteis, correspondentes à contagem das viagens informadas na

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços;

Campo D: Viagens Sábados, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens

programadas nos sábados, correspondentes à contagem das viagens informadas na

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços;

Campo E: Viagens Domingos, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens

programadas nos domingos, correspondentes à contagem das viagens informadas na

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços;

Campo F: Extensão, deverá ser preenchido com a extensão do trajeto do serviço,

conforme item 2, do Anexo I – Projeto Básico;

Page 189: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

189

Campo G: Rodagem mensal, deverá ser preenchido com o resultado do seguinte

cálculo: { [ Viag, Dias Úteis x 249 + Viag. Sábados x 51 + Viag. Domingos x 65 ] x

Extensão } ÷ 12

E) Planilha resumo de frota

PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO

Proponente: A

Planilha resumo de frota

N° do Veículo Tipo de Veículo

Código Serviço Viag. Dias Úteis

Viag. Sábados

Viag. Domingos

Extensão (km)

Rodagem mensal (km)

B C D E F G H I

Total Ônibus D1

Microônibus D2

No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:

Campo A: Nome da empresa proponente;

Campo B: Número do veículo, que corresponderá ao veículo alocado para realizar a

viagem. Esse número de veículo corresponde a um número de ordem sequencial da

frota prevista, por exemplo, se forem necessários 16 veículos será um número de 1 a

16.

Campo C: Tipo de veículo.

Campo D: Código do serviço, que deverá corresponder ao código da viagem que

corresponde ao horário informado no Campo D, conforme indicado no item 2, do

Anexo I – Projeto Básico

Campo E: Viagens Dias Úteis, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens

programadas em dias úteis, correspondentes à contagem das viagens informadas na

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços para o veiculo informado;

Page 190: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

190

Campo F: Viagens Sábados, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens

programadas nos sábados, correspondentes à contagem das viagens informadas na

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços para o veiculo informado;

Campo G: Viagens Domingos, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens

programadas nos domingos, correspondentes à contagem das viagens informadas na

Planilha de alocação de frota e operador aos serviços para o veiculo informado;

Campo F: Extensão, deverá ser preenchido com a extensão do trajeto do serviço,

conforme item 2, do Anexo I – Projeto Básico;

Campo G: Rodagem mensal, deverá ser preenchido com o resultado do seguinte

cálculo: { [ Viag, Dias Úteis x 249 + Viag. Sábados x 51 + Viag. Domingos x 65 ] x

Extensão } ÷ 12

Nos campos de totais, deverá ser totalizada a quantidade de viagens em dias úteis, sábados

e domingos, bem como a rodagem mensal, por tipo de veículo. Nos campos D1 e D2 deverá

ser lançada a quantidade de veículos operacionais da frota.

Juntamente com as planilhas impressas, deverá ser fornecido o(s) arquivo(s) em formato

Excel, gravados em mídia digital, sendo que, para todos os efeitos valerão as planilhas

impressas.

Page 191: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

191

INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE VIABILIDADE

ECONÔMICA E FINANCEIRA DA PROPOSTA DE TARIFA

O estudo econômico-financeiro deverá ser produzido de acordo com metodologia e técnicas

consagradas de engenharia financeira e de economia, devendo permitir uma análise

pormenorizada do orçamento dos serviços a serem prestados pelo licitante, do fluxo de

caixa da concessão e dos indicadores de mérito pretendidos ou resultantes, em especial a

Taxa Interna de Retorno pretendida, que se constitui no indicador de referência para a

análise do equilíbrio econômico e financeiro ao longo da vigência do contrato.

O estudo deverá apresentar um conjunto de planilhas de cálculo impressas, acompanhadas

de memórias de cálculo complementares e de um texto que explique os critérios e demais

aspectos relevantes para a compreensão das planilhas apresentadas.

Juntamente com as planilhas impressas, deverá ser fornecido o(s) arquivo(s) em formato

Excel, gravados em mídia digital sendo que, para todos os efeitos valerão as planilhas

impressas..

As planilhas a serem apresentadas são as descritas a seguir.

1. Planilhas de demonstração do custos operacionais

A) Planilha 1 – Demonstração do custo variável

Esta planilha deverá demonstrar a composição do custo unitário por quilômetro rodado

por tipo de veículo (microônibus e ônibus convencional), compreendendo os seguintes

itens:

a) Custos com combustível;

b) Custos com lubrificantes;

c) Custos com materiais de rodagem: pneu, câmara, protetor e serviços de recapagem;

d) Custos com peças e acessórios;

e) Totalização dos custos em R$/km:

Nesta planilha deverão ser apresentados os preços unitários dos insumos e os índices de

consumo. No caso de materiais de rodagem deverão ser apresentadas as especificações do

pneu a ser empregado (tipo), a vida útil do pneu (considerando 1a vida e as de cada

recapagem), o número de recapagens admitida e as quantidades de câmaras e protetores

empregados.

Page 192: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

192

B) Planilha 2 – Demonstração do custo com pessoal

Esta planilha deverá demonstrar a composição do custo mensal com pessoal diretamente

envolvido na prestação do serviço de transporte, assim entendidas os seguintes grupos de

funções:

- Motoristas;

- Cobradores;

- Funções de controle operacional reunindo cargos como exemplo: fiscais; inspetores;

chefes de tráfego; programadores, escalantes e auxiliares, etc.;

- Funções de manutenção reunindo cargos como exemplo; mecânicos, eletricistas,

borracheiros, funileiros, pintores automotivos, eletrônicos, chefes de manutenção e

auxiliares.

Nesta planilha deverá ser apresentado, por grupo de função, a quantidade de pessoal, os

salários ou os salários médios, quando o caso, os valores de benefícios, o percentual de

encargos sociais aplicáveis, e o percentual de acréscimo de horas extras e adicional noturno

a cada uma e os valores resultantes parciais, por grupo de função e total.

Ainda em relação a esta planilha deverão ser atendidas as seguintes observações:

1. Os salários de motoristas e cobradores deverão observar a Convenção Coletiva do

Trabalho aplicada aos trabalhadores em transporte coletivo de Amparo;

2. Em planilha, em separado, deverá ser apresentada a composição dos encargos sociais

previstos. Cabendo observar o disposto na Lei Federal 12.715 de 17/09/2012 que

substituiu a alíquota de 20% de contribuição previdenciária paga pelo empregador

incidente sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 2% sobre a receita bruta

3. Deverão ser demonstrados os cálculos dos fatores de utilização de motoristas e

cobradores em observância do Plano Operacional apresentado.

C) Planilha 3 – Demonstração do custo de depreciação do capital com frota e garagem

Nesta planilha deverão ser apresentados os custos mensais com a depreciação dos

ativos, considerando as seguintes categorias:

- Frota de ônibus operacionais e de reserva técnica;

- Instalações da garagem, caso sejam instalações próprias e não alugadas;

Em relação a esta planilha deverão ser atendidas as seguintes observações:

1. No caso da depreciação da frota de veículos a planilha deverá apresentar os custos

médios mensais para cada ano da concessão;

2. A planilha deverá explicitar o preço médio dos veículos empregados, não considerando

os custos com o conjunto de rodagem (pneus, câmara e protetores).

Page 193: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

193

3. Deverão ser apresentadas planilhas auxiliares que demonstrem o plano de renovação e

modernização da frota estimado, indicando para cada ano da concessão a quantidade

de veículos por tipo e faixa de idade (em anos), bem como a quantidade de veículos

vendidos e adquiridos, observando-se que a projeção da idade média da frota do período

da concessão e a idade máxima admissível dos veículos deverão estar de acordo com os

valores definidos no Edital.

4. No texto explicativo da proposta deverão ser explicitados o método de depreciação

empregado, a vida útil adotada e o percentual de valor residual considerado para cada

item.

5. A quantidade de veículos da frota operacional deverá ser aquela apresentada no Plano

Operacional. A quantidade de veículos da frota reserva deverá ser justificada.

D) Planilha 4 – Demonstração do custo de administração

Nesta planilha deverão ser apresentados os custos mensais com administração incluindo

as seguintes parcelas:

- Custos com pessoal administrativo, devendo ser demonstrada através da apresentação

da quantidade de pessoal administrativo, salários médios e valores de benefícios,

percentual de encargos sociais aplicáveis.

- Custos administrativos diversos a serem apresentados por grupo de itens, como

exemplo: (i) despesas com o pagamento de IPTU e taxas em geral; (ii) despesas com

pagamento por serviços de telefonia, água e esgoto, energia elétrica; (iii) despesas com

serviços de informática e internet; (iv) despesas com materiais de consumo de escritório;

(v) custos com serviços de terceiros, consultorias, manutenção predial etc; (vi) custos

diversos, como assinaturas de jornais e periódicos. Caso o proponente opte pela locação

das instalações de garagem, deverá apontar o valor do aluguel neste item.

- Custos com obrigações como: realização de pesquisas de imagem, implantação de

painéis nos pontos de parada, elaboração e distribuição do Guia de Ônibus, elaboração

e manutenção do site, realização de treinamentos aos motoristas e cobradores. Estes

custos deverão estar demonstrados para cada item.

- Custos com seguros diversos, incluindo as despesas de seguro-obrigatório.

- Demais custos não considerados nos demais itens.

Page 194: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

194

2. Relacionadas à demonstração da análise financeira

E) Planilha 5 – Fluxo de caixa

Esta planilha deverá apresentar o fluxo de caixa da concessão em base anual,

considerando o prazo da concessão. Como tal, deverá conter os seguintes elementos:

E.1- Demonstrativo do Resultado Econômico

Relativos à receita

- Receita da prestação dos serviços considerando os parâmetros apresentados no Edital.

- Receitas assessórias eventualmente previstas, devidamente identificadas com o seu tipo

e valor.

- Impostos incidentes sobre as receitas: PIS, COFINS e ISS, que é de 2% no Município de

Amparo;

- Contribuição à Previdência Social conforme estabelecido pela Lei Federal 12.715 de

17/09/2012 que substituiu a alíquota de 20% de contribuição previdenciária paga pelo

empregador incidente sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 2% sobre a

receita bruta,

- Receita líquida, resultado da diferença entre as receitas e os impostos diretamente

incidentes.

Relativos aos custos

- Custos variáveis com a rodagem, calculados com base nos custos unitários

apresentados na Planilha 1 e na quilometragem programada conforme demonstrado no

Plano Operacional, acrescido da estimativa de quilometragem ociosa.

- Custos fixos, isto é: custos com pessoal, calculados com base nos custos apresentados

na Planilha 2 e custos administrativos, calculados com base nos custos apresentados na

Planilha 4, aplicado à quantidade de veículos calculado no Plano Operacional.

- Valores a serem lançados como depreciação de capital, calculados com base nos custos

apresentados na Planilha 3.

- Custos com eventuais encargos financeiros incorridos no caso da previsão de

financiamentos, que deverão estar demonstrados em planilhas específicas, indicando

prazo de amortização, prazo de carência e juros.

Page 195: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

195

Relativos aos impostos

- Valor do desembolso com o pagamento de Impostos Federais incidentes sobre o lucro

operacional bruto (diferença entre a receita líquida e os custos), como Contribuição

Social e IR.

E.2 - Fluxo de Caixa

- Entradas

Resultado líquido igual à diferença entre o lucro operacional bruto e os valores pagos

a título de impostos sobre o lucro;

Valores de depreciação do capital (iguais aos valores da Planilha 3);

Ingresso de recursos obtidos em financiamentos caso sejam utilizados;

Valores relativos à revenda de frota

- Saídas

Valores de investimentos realizados em frota ao longo da concessão;

Valores relativos ao investimento em garagem caso não tenha sido considerado o

aluguel das instalações;

Valor do investimento no SBE, que deverá estar demonstrado;

Amortizações dos financiamentos.

- Fluxo de caixa

Fluxo de capital, igual a subtração das entradas e saídas

Fluxo de capital acumulado a cada ano

Na apresentação do fluxo de caixa, além das colunas relativas à cada um dos anos da

concessão, deverá haver uma coluna adicional correspondente ao término da concessão

(encerramento) na qual deverão ser lançados os valores dos ativos com o seu valor não

depreciado, a título de entrada de recursos, e eventuais encargos financeiros não pagos, a

título de despesas.

F) Planilha 6 – Resultados

Indicação dos resultados do fluxo de caixa através das seguintes informações e

indicadores:

- Valor presente líquido;

- Valor da taxa interna de retorno do capital, em % aa;

- Valor da taxa de desconto considerada, em % aa;

Page 196: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas

196

3. Informações adicionais para a preparação da proposta

Na elaboração do estudo econômico-financeiro os licitantes deverão observar as seguintes

observações:

1. Deverá ser considerada, no primeiro ano, a demanda de referência de 1.627.020

passageiros equivalentes. Para os demais anos, a proponente poderá realizar as suas

estimativas de variação, devidamente justificadas. Cabendo observar que a

estimativa da demanda é um risco do proponente.

2. Os dados de oferta: frota operacional e quilometragem operacional percorrida deverão

ser aqueles calculados de acordo com o Plano Operacional apresentado, por sua vez

elaborado de acordo com os dados de oferta do item 1.2, do Anexo 1.

3. Os preços de insumos e salários deverão ter como base a data de maio de 2012. (Esta

data deverá ser objeto de ajuste, quando da publicação do Edital)

4. Critérios de aceitabilidade da proposta

O estudo econômico-financeiro apresentado pela proponente será avaliado mediante a

verificação do conjunto de planilhas e notas explicativas apresentadas, sendo consideradas

inexequíveis, aquelas propostas cujo estudo, e consequente fluxo de caixa, apresentem as

seguintes incorreções ou omissões:

1. Tenha sido elaborado em desacordo com as instruções do Edital e seus anexos;

2. Não tenha observado, na formulação do Plano Operacional, a oferta especificada

(horários por serviço) especificados no Projeto Básico;

3. Apresente uma alocação de ônibus inconsistente com a oferta de viagens e os tempos

de percurso, do Projeto Básico, resultando em erros no dimensionamento de fatores de

produção e de mão-de-obra;

4. Se baseie em escalas de trabalho inconsistentes com a alocação dos ônibus prevista

ou em desacordo com a legislação trabalhista local;

5. Não tenha observado, nos cálculos de custos e investimentos, a frota operacional e a

quilometragem resultante do Plano Operacional elaborado;

6. Apresente inconsistências relativas ao plano de aquisição e substituição dos ônibus

ao longo do prazo da concessão que resulte em uma idade média da frota em desacordo

com os critérios estabelecidos no Edital;

7. Não considere os investimentos e custeios nas condições estabelecidas no Edital;

8. Apresente Valor Presente Líquido (VPL) negativo.

Page 197: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

197

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012

Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público

coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo

ANEXO V - ORÇAMENTO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO

Page 198: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo V – Orçamento do serviço de transporte coletivo

198

A tabela abaixo apresenta o orçamento de custeio dos serviços estimados pela Prefeitura

Municipal de Amparo. (Este anexo deverá ser atualizado quando da publicação do Edital)

Tabela 1 – Resumo dos custos operacionais (base: maio de 2012)

Item de custo Valor anual (R$) Valor por km

(R$km) Valor por

veículo/mês (R$) Particip.

Total dos custos operacionais 4.113.583,73 3,7306 19.044,37 92,35%

Custo variável 1.155.280,20 1,0477 5.348,52 25,94%

Óleo Diesel 718.159,80 0,6513 3.324,81 16,12%

Lubrificantes 35.863,80 0,0325 166,04 0,81%

Pneu novo 65.994,00 0,0599 305,53 1,48%

Serviço de recapagem 39.144,24 0,0355 181,22 0,88%

Peças e acessórios 296.118,36 0,2686 1.370,92 6,65%

Custo fixo 2.314.167,00 2,0987 10.713,74 51,95%

Custo com mão de obra 1.741.654,08 1,5795 8.063,21 39,10%

Salários 1.449.384,48 1,3144 6.710,11 32,54%

Benefícios 292.269,60 0,2651 1.353,10 6,56%

Custos administrativos 572.512,92 0,5192 2.650,52 12,85%

Despesas administrativas diversas 366.260,82 0,3322 1.695,65 8,22%

Despesas com adm. centralizada da receita 75.600,00 0,0686 350,00 1,70%

Despesas com obrigações instituídas na concessão 123.515,28 0,1120 571,83 2,77%

Despesas com seguro obrigatório 7.136,82 0,0065 33,04 0,16%

Custo de capital 644.136,53 0,5842 2.982,11 14,46%

Depreciação da frota 414.378,00 0,3758 1.918,42 9,30%

Depreciação de outros ativos 18.000,00 0,0163 83,33 0,40%

Remuneração do capital em veículos 162.078,53 0,1470 750,36 3,64%

Remuneração do capital em outros ativos 49.680,00 0,0451 230,00 1,12%

Impostos e taxas 340.757,07 0,3090 1.577,58 7,65%

Total 4.454.340,80 4,0396 20.621,95 100%

Estes custos foram calculados para o 1º ano da concessão, considerando o seguinte perfil

etário de frota:

Tabela 2 – Distribuição etária da frota

Faixa de idade Quant.

0 a 1 4

1 a 2

2 a 3 4

3 a 4

4 a 5 4

5 a 6

6 a 7 4

7 a 8

8 a 9 2

9 a 10

10 a 11

Total 18

Os dados operacionais considerados são dados a seguir.

Page 199: (Amparo) rt02 0   minuta do edital - rev 01

Minuta do Edital – Anexo V – Orçamento do serviço de transporte coletivo

199

Tabela 3 – Dados operacionais

Dado operacional Tipo de veículo Total

Passageiros econômicos anual 1.627.020

Frota Operacional

Convencional 12

Microônibus 4

Total 16

Frota Reserva

Convencional 2

Microônibus 0

Total 2

Rodagem operacional

Convencional 65.634

Microônibus 21.878

Total 87.512

Rodagem ociosa

Convencional 3.282

Microônibus 1.094

Total 4.376

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Transporte e Mobilidade de Amparo

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RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 200

Anexo 2 - Estudo Econômico e Financeiro

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RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 201

Apresentação

O presente anexo apresenta os resultados do estudo econômico e financeiro da operação do

serviço de transporte coletivo, realizado enquanto subsídio à modelagem da concessão,

especialmente, quanto à fixação das condições econômicas.

O documento apresenta a metodologia empregada na análise econômica e na análise

financeira, os dados considerados e os resultados obtidos.

Considerações sobre o modelo de concessão

Em estudos anteriores sobre a modelagem da concessão realizados no âmbito dos trabalhos

contratados e das discussões realizadas sobre o tema com a equipe da Secretaria de

Desenvolvimento Urbano, foram delineadas as condições gerais da delegação do serviço de

transporte coletivo de Amparo a partir de análises e discussões realizadas a luz do

diagnóstico das condições atuais, do referencial técnico, institucional e jurídico sobre

concessões de serviços públicos e, ainda, da análise de casos de outras localidades que

submeteram os seus serviços de transporte coletivo à concorrência para delegação à

operadores privados. Os principais elementos que caracterizam o modelo definido são:

a) Forma de delegação: Concessão;

b) Objeto da concessão: exploração e prestação do serviço de transporte coletivo urbano

e rural de passageiros no Município de Amparo.

c) Detalhamento do objeto da concessão:

Operação dos serviços de transporte coletivo, organizados em linhas de

transporte, segundo especificações operacionais estabelecidas pela Prefeitura

Municipal de Amparo no Cadastro Geral de Operação do Serviço de Transporte e

de acordo com as normas definidas no marco regulatório e, em particular, no

Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de

Amparo;

Manutenção, limpeza, remoção, guarda e conservação dos veículos que integram

a frota necessária à realização dos serviços objeto da concessão, bem como dos

demais equipamentos neles embarcados ou implantados, de acordo com os

melhores procedimentos técnicos, utilizando equipamentos e ferramental

necessários e observando as normas operacionais definidas no Regulamento do

Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros;

Cobrança dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano de passageiros,

das tarifas oficiais fixadas pelo Executivo Municipal, de modo manual e ou

automático, mediante a implantação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE)

que utilize equipamentos instalados no interior dos veículos destinados a leitura

de meios físicos, nos quais estejam registrados créditos de viagens, armazenados

eletronicamente;

Comercialização antecipada de passagens por meio de venda de passes, cartões e

outros meios de pagamento, em postos de venda integrados e adequados ao SBE;

Desenvolvimento de programas de aprimoramento dos processos de trabalho, e

manutenção de programas de treinamento e capacitação dos funcionários no

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RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 202

exercício das atividades direta ou indiretamente relacionadas à prestação do

serviço visando à qualidade dos serviços;

Conservação e manutenção dos equipamentos urbanos (abrigos, bancos e

indicadores de ponto) instalados nos pontos de parada do sistema de transporte

coletivo urbano;

Operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal

Rodoviário de Amparo;

Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, um

sistema de emissão e comercialização de meios automatizados de pagamento das

passagens, através da utilização de bilhetes eletrônicos, e o correspondente

sistema de controle embarcado nos veículos e instalado nas garagens e em postos

de venda; e

Desenvolvimento, implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os

Usuários – SRU.

d) Investimentos em frota: frota inicial com 20% dos veículos 0 (zero) quilômetros e com

idade média de no máximo 6 (seis) anos

e) Investimento no Sistema de Bilhetagem Eletrônica: implantação em um prazo de 12

(doze) meses a partir da assinatura do contrato, compreendendo o desenvolvimento e

a aquisição dos sistemas, aquisição e instalação dos equipamentos na garagem,

veículos e postos de venda, bem como nas dependências da SMDU e a sua operação,

manutenção e atualização durante toda a vigência da concessão.

f) Investimento em um Sistema de Relacionamento com os Usuários, constituído dos

seguintes elementos: (i) divulgação de informações sobre o serviço no Terminal

Rodoviário e nos pontos de parada de maior concentração de usuários; (ii) impressão

e distribuição de um “Guia do Transporte Coletivo de Amparo”, com informações

sobre as linhas e suas características operacionais; e (iii) criação e manutenção de

um site específico “Transporte Coletivo de Amparo”, para difusão das informações

sobre uso do serviço de ônibus urbano

g) Divisão do serviço de transporte coletivo a ser concedido: totalidade do serviço em

um único contrato;

h) Prazo da concessão: variável, dependendo dos resultados do estudo econômico-

financeiro.

i) Forma de julgamento da melhor proposta: menor tarifa.

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RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 203

Considerações metodológicas

Metodologia de cálculo dos custos operacionais

Considerações gerais

Os custos operacionais de prestação de serviço de transporte coletivo são estimados

regularmente pelos organismos públicos e pelo setor privado mediante a aplicação de

planilha de cálculo que apropria os gastos periódicos incorridos por um operador com

materiais, pessoal, benefícios, taxas, impostos e remunerações.

A metodologia destas planilhas, de largo uso no país, foi definida pela Empresa Brasileira

de Planejamento de Transporte – GEIPOT e pela Empresa Brasileira de Transporte Urbano -

EBTU, em 1982 e atualizada em 1996.

Esta metodologia compreende, basicamente, a produção de um orçamento ou cálculo

estimado dos custos da prestação do serviço de transporte coletivo em uma determinada

localidade. O valor obtido permite o cálculo do custo por passageiro (que é uma referência

para a fixação da tarifa), mediante o quociente de seu valor pela quantidade de usuários

que pagam tarifas.

Os custos de prestação dos serviços são calculados através da estimativa das despesas que

incidem sobre sua execução utilizando-se índices de consumo padrão aplicados aos preços

e salários vigentes e os dados de produção envolvidos.

Na metodologia padrão, os índices de consumo foram definidos em pesquisas realizadas, há

época, pelo GEIPOT, em diferentes condições operacionais brasileiras e por isso são

expressos em valores mínimos e máximos. Havendo critérios e índices locais específicos,

estes podem ser utilizados.

Os dados de produção necessários são a frota total e operacional, por tipo e faixa de tempo

de fabricação (idade) e a quilometragem total, também por tipo de veículo.

A metodologia define os custos em variáveis e fixos. Os custos variáveis são os custos que

variam em função da rodagem executada (como exemplo: pneus e combustível). Os fixos

são os custos que não variam com a rodagem, mas sim com a quantidade de veículos.

O custo operacional é então resultado da seguinte equação:

FCfkmCvCo , onde:

Co = Custo operacional mensal para um determinado período;

Cv = custo variável com a rodagem, expresso em R$/km

Cf = custo fixo, que depende da quantidade de veículos, expresso em R$/veículo/mês

km = rodagem do período de cálculo, expressa em km;

F = frota de veículos empregada

Para o cálculo do custo por passageiro, há necessidade de se considerar a incidência de

reduções de valores de tarifa e isenções.

De fato, a quantidade de passageiros a ser considerada depende da composição de tarifas

da localidade onde se efetua o cálculo. Define-se o conceito de passageiro equivalente para

expressar a quantidade de passageiros que pagando a tarifa integral equivaleriam à receita

do serviço de transporte.

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RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 204

Não havendo tarifa com desconto, o custo dos serviços é rateado entre os passageiros

pagantes. Porém, como normalmente existem descontos para determinadas categorias de

usuários, é necessário calcular o número de passageiros equivalentes ao pagamento da

tarifa integral. Esse número é obtido através do produto da quantidade de passageiros de

cada categoria pelo valor da tarifa desta categoria em relação à tarifa integral.

O cálculo do custo por passageiro segue, portanto, a seguinte formulação matemática:

Pecon

CoCp , onde:

Cp = Custo por passageiro

Co = Custo operacional mensal ou anual

Pecon = quantidade de passageiros equivalentes econômicos mensal ou anual

Índices e parâmetros utilizados no cálculo do custo operacional

Os índices de consumo, parâmetros e demais métodos de cálculo que foram empregados no

estudo econômico-financeiro para a concessão do transporte coletivo de Amparo foram

definidos considerando tanto os valores da metodologia GEIPOT como valores referenciais

de mercado, apresentados por operadores em processos de concorrências públicas, e,

ainda, planilhas de custos de outras localidades. Os valores considerados são apresentados

a seguir.

a) Consumo de combustíveis

É expresso em litros/km e varia conforme o tipo de veículo.

Os valores unitários empregados são os informados pelas operadoras atuais:

0,3800 l/km para ônibus convencionais e

0,3400 l/km para microônibus.

b) Consumo de lubrificantes

É expresso em valor percentual do consumo de combustível.

O valor adotado foi de 5% do consumo de combustível

c) Vida útil do pneu

Representa a durabilidade do pneu considerando a sua condição como novo e as

recapagens posteriores, é expresso em quilômetros.

O valor adotado foi de 120.000 km/pneu novo e suas recapagens.

d) Número de recapagens durante a vida útil

Representa o número de vezes que um pneu é recapado durante a sua vida útil.

Foi utilizado o valor de 2,0 recapagens / pneu.

e) Consumo de peças e acessórios

Representa o valor gasto com peças e acessórios dos veículos. Na metodologia do

GEIPOT este consumo é calculado como um valor percentual do valor do veículo novo

com pneus por mês.

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O valor anual utilizado foi de 0,083, ou seja, 8,3% do preço do veículo com pneus para

cada veículo da frota por ano.

f) Fator de utilização de pessoal operacional

Representa a relação entre a quantidade de funcionários operacionais por grupo

(motoristas, cobradores e fiscal) e a frota operacional. O valor corresponde a um

equivalente econômico, ou seja, incorpora a quantidade física (por exemplo 2 motoristas

por veículo) e a incidência econômica de horas extras, horas noturnas, férias,

absenteísmo e outros, transformada em equivalente de pessoas, tomando como base o

quadro de horários definidos nas OSOs.

Os valores para motoristas e cobradores foram calculados considerando a alocação de

ônibus ao longo do dia dada pelos horários necessários, bem como a necessidade de

pessoal para a cobertura de faltas, folgas e férias. Esses valores são dados abaixo:

Motoristas: 2,375 funcionários/veículo operacional, para ônibus e microônibus;

Cobradores: 2,417 funcionários/veículo operacional apenas para ônibus

convencionais, na medida que os microônibus operam sem cobrador.

Para os fiscais e pessoal de manutenção foi realizado uma estimativa de quadro de

pessoal, gerando os seguintes valores:

Fiscais: 0,1875 funcionários/veículo operacional, para ônibus e microônibus.

Pessoal de manutenção: 0,79 funcionários/veículo, para ônibus e microônibus.

Pessoal administrativo: 0,25 funcionários/veículo, para ônibus e microônibus.

g) Benefícios

Foram considerados os benefícios existentes atualmente (vale refeição e cesta básica),

aplicados ao conjunto de funcionários da empresa, que foi estimado em 86 funcionários,

ou seja, 5,375 por veículo operacional.

h) Encargos Sociais

Foram considerados os encargos sociais típicos que incidem sobre o serviço de

transporte coletivo. No entanto, considerou-se o novo dispositivo dado pela Lei Federal

12.715 de 17/09/2012 que substituiu a alíquota de 20% de contribuição previdenciária

paga pelo empregador incidente sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 2%

sobre a receita bruta, no caso de empresas de transporte coletivo. Assim, o percentual

de encargos sociais considerados foi de 40,17%, como demonstrado abaixo.

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Tabela 5: Demonstrativo do Encargos Sociais incidentes sobre a folha de pagamento

Valor

Grupo A

INSS - Contribuição da empresa ---

SEST 1,50%

SENAT 1,00%

INCRA 0,20%

Salário Educação 2,50%

Seguro de Acidente de Trabalho - SAT 3,00%

SEBRAE 0,60%

FGTS 8,00%

Sub-total 16,80%

Grupo B - Encargos Trabalhistas

Adicional Noturno 2,24%

1/3 adicional de férias 2,78%

Feriados 0,00%

Aviso Prévio 0,11%

Auxílio Doença, Acidente de Trabalho, Licença Paternidade 0,07%

13o. 8,33%

Sub-total 13,53%

Grupo C

Multas rescisórias 7,56%

Grupo D - Incidência do Grupo A no Grupo B

Incidência cumulativa do Grupo A no Grupo B sem AP 2,27%

Incidência do FGTS no Aviso Prévio 0,01%

Sub-total 2,28%

Total 40,17%

i) Coeficiente de despesas gerais administrativas

Corresponde às despesas gerais como materiais de consumo, água, energia elétrica,

telefonia, serviços de terceiros etc. Na metodologia GEIPOT é estimado com base em um

percentual do valor do veículo novo sem pneus.

O coeficiente empregado foi de 0,17% por mês.

j) Pró-labore de diretoria

Foi considerado 1 diretor.

k) Critérios de cálculo de depreciação para a frota

A vida útil considerada representa a quantidade de anos que é adotada como o tempo

máximo que um veículo pode prestar os serviços na cidade, após o qual o seu valor

corresponde apenas a um valor residual do valor do veículo novo.

Foi adotada uma idade máxima de 10 anos para os ônibus e de 7 anos para os

microônibus.

O valor residual considerado foi de 20% do preço do veículo novo.

O método utilizado para o cálculo é o contábil, isso é uma depreciação linear em um

prazo de 5 anos.

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l) Critérios de cálculo de depreciação para outros ativos

Foi considerada uma vida útil para as edificações de garagem de 30 anos e de 20 anos

para os equipamentos e instalações.

O método empregado para o cálculo dos valores depreciados foi o linear, isto é, em

parcelas de igual valor, durante a vida útil, com valor residual 0 (zero).

Admitiu-se que todas as instalações são novas no momento de início de operação,

portanto, no final do prazo da concessão haverá um valor residual, correspondente ao

valor dos ativos no momento de encerramento do contrato.

m) Custos com o sistema de arrecadação

Com a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica haverá a necessidade de

estruturação de processos associados com a comercialização, como cadastramento de

usuários, emissão de cartões, recarga de cartões, bem como, outras atividades

associadas à manutenção dos equipamentos e sistemas; assim, foi considerado um

custo específico, adicional ao custo administrativo geral, que será necessário para a

cobertura destas atividades.

O valor considerado foi de R$ 350,00 mensais por veículo.

n) Custos com o SRU

O Sistema de Relacionamento com Usuário definido exigirá investimentos e custeios

anuais correspondentes ao desenvolvimento das mídias e suas atualizações. Os valores

considerados são demonstrados a seguir.

n.1) Custo com painéis de informação em pontos de parada

Desenvolvimento 11.816,00 Concepção geral 5.000,00 Desenho do painel de cada ponto (10 pontos) 568,00 Desenho do painel Terminal Rodoviário 1.136,00

Confecção e instalação 7.500,00 Custo por local simples (10 pontos) 500,00 Custo Terminal Rodoviário 2.500,00

Custo total anual 19.316,00

n.2) Custo com Guia de Ônibus de Amparo

Custo unitário do Guia 10,00 Custo total (3000 exemplares) 30.000,00 Desenvolvimento 28.000,00 Custo total anual 58.000,00

n.3) Custo com Site de Ônibus de Amparo

Desenvolvimento 15.000,00 Manutenção mensal 1.000,00 Manutenção anual 12.000,00 Custo total anual 27.000,00

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o) Custos com despesas adicionais

Foram considerados adicionalmente os custos com os treinamentos de motoristas e

cobradores obrigatórios anualmente e os custos com as pesquisas de imagem e opinião,

conforme valores abaixo:

o.1) Custos com pesquisas de imagem e opinião

Custo por entrevista 12,50 Amostra 1000 Custo total anual 12.500,00

o.2) Custos com treinamento

Custo de treinamento 100,00 Quantidade de motoristas e cobradores 67 Custo total anual 6.700,00

p) Despesas com seguro obrigatório e licenciamento

Foram considerados os custos legais com essas despesas no valor de R$ 396,49 por

veículo.

q) Impostos e contribuição previdenciária incidente sobre o faturamento

Foram considerados os impostos e a contribuição previdenciária definida pela Lei

Federal 12.715 de 17/09/2012 incidente sobre o faturamento, conforme tabela a seguir.

Tabela 6 – Alíquotas de impostos incidentes sobre o faturamento

Imposto Alíquota

PIS 0,650 %

COFINS 3,000 %

ISS 2,000 %

Contribuição previdenciária 2,000 %

Total 7,650 %

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Preços e salários utilizados

Os cálculos foram realizados considerando os preços de insumos na data base de maio de

2012, que são mostrados na Tabela 7.

Tabela 7 – Preços considerados no cálculo dos custos operacionais

Item Unidade Microônibus Ônibus Ambos

Óleo Diesel R$/l 1,7602

Pneu novo radial R$ 1.050,00 1.245,00

Serviços de recapagens R$ 250,00 390,00

Veículo com pneus R$ 178.000,00 238.000,00

Veículo sem pneus R$ 171.700,00 230.530,00

Salário motorista R$ 1.192,30

Salário cobrador R$ 760,58

Salário médio tráfego R$ 1.100,00

Salário médio manutenção R$ 1.384,20

Pró-labore diretoria R$ 18.000,00

Vale Refeição R$/func./mês 200,00

Cesta Básica R$/func./mês 89,95

Dados operacionais

O Município de Amparo ainda não realiza um acompanhamento sistemático dos dados

operacionais relacionados com a prestação do serviço de transporte coletivo, logo, os dados

considerados são aqueles obtidos de informações da empresa operadora, conforme indicado

na próxima tabela.

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Tabela 8: Dados operacionais

Dado operacional Total

Passageiros econômicos anual* 1.627.020

Passageiros econômicos mensal 135.585

Frota Operacional

Convencional 12

Micro 4

Total 16

Frota Reserva

Convencional 2

Micro 0

Total 2

Rodagem operacional

Convencional 65.634

Micro 21.878

Total 87.512

Rodagem ociosa

Convencional 3.282

Micro 1.094

Total 4.376

IPK 1,48

PVD 282

PMM 5.470

* a quantidade de passageiros econômicos expressa a quantidade de passageiros que

equivalem ao pagamento da tarifa integral, considerando que há passageiros que pagam a

tarifa com desconto (estudantes) e outros são isentos. Assim, para a obtenção da receita

basta multiplicar a quantidade de passageiros econômicos pelo valor da tarifa.

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Metodologia da análise financeira

A análise financeira foi realizada mediante a produção de uma planilha que retrata as

receitas, despesas e investimentos da concessionária em cada área de operação a serem

realizados anualmente.

Mediante esta planilha são obtidos para cada ano os valores negativos ou positivos gerados

pela operação do serviço de transporte coletivo projetada para o período, que vem a

constituir o fluxo de caixa, tanto operacional, como de investimentos.

O estudo foi realizado considerando duas alternativas de prazo para a concessão: 10 ou 20

anos.

A partir da fixação de uma taxa de desconto, os valores anuais são trazidos para o ano

inicial, gerando o denominado Valor Presente Líquido (VPL) que representa o resultado final

que a operadora terá do exercício de suas atividades, expresso em valores monetários

atuais.

A seguir são apresentados os principais conceitos e parâmetros adotados nesta análise.

Estrutura dos Demonstrativos

O fluxo de caixa é desmembrado em quatro partes.

Inicialmente apura-se o resultado econômico da prestação dos serviços em cada período

anual utilizando-se os critérios de apuração de resultados para fins fiscais.

Para tanto, apura-se a receita líquida, já considerando os impostos (PIS, COFIN, e ISS) e a

contribuição previdenciária que incide sobre o faturamento. Desta receita, são deduzidos os

custos incorridos com a operação, incluídos os de depreciação dos ativos (frota e garagem) e

os encargos financeiros, gerando-se um resultado sobre o qual são calculados os impostos e

contribuições incidentes sobre o lucro obtido pela empresa (Imposto de Renda,

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social e Adicional do Imposto de Renda

Estadual).

Após a apuração do resultado econômico realiza-se a demonstração do fluxo de caixa

operacional, onde se agrega, ao resultado econômico, os valores da depreciação dos ativos,

que representam custos não desembolsados.

Aos valores do fluxo de caixa operacional são somados os investimentos, receitas com

revenda de veículos e o déficit acumulado, gerando-se o fluxo de caixa do

empreendimento, que permite o cálculo do valor presente líquido e outros indicadores de

mérito financeiro (taxa interna de retorno, pay-back).

Critérios de apuração dos valores da demonstração de resultado econômico

Receitas brutas

Foi considerada apenas a receita gerada pela operação das linhas, mediante a arrecadação

da cobrança dos passageiros pagantes. Receitas acessórias, como aquela que decorre da

exploração de publicidade não foram consideradas, ainda que permitidas.

Receita líquida

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A receita líquida é o resultado da subtração dos impostos e da contribuição previdenciária

que incide sobre a receita bruta. Estes custos totalizam 7,65%, sendo 5,65% de impostos e

2,0% de contribuição previdenciária.

Custos operacionais

Os custos decorrentes da operação dos serviços de transporte de passageiros são

decompostos em custos variáveis com a quilometragem rodada e custos fixos, dependentes

da quantidade de veículos. Ambas as parcelas dependem dos dados de produção (oferta de

viagens, extensão percorrida e frota) e dos custos unitários incidentes.

Os cálculos foram realizados mediante a aplicação da metodologia exposta no item 0. e

considerando os dados operacionais apresentados no item 0.

Depreciação dos ativos.

A depreciação dos ativos inclui os custos correspondentes à perda de valor do capital

aplicado em veículos, edificações, instalações e equipamentos da garagem.

a) Depreciação da frota

No caso da frota, considerou-se uma distribuição etária teórica, que gerasse, a cada ano da

concessão uma idade média máxima de 6 anos. Para tanto, o modelo de cálculo considera a

aquisição a cada ano de uma parcela de veículos novos, em substituição à frota que tenha

alcançado a idade limite fixada (10 anos para ônibus convencionais e 7 anos para

microônibus) e a consequente revenda dos veículos usados renovados. A tabela abaixo

apresenta o quadro evolutivo de frota considerado.

Tabela 9 – Aquisições e renovação da frota de ônibus convencionais considerando o prazo de 10 anos

para a concessão

Faixa de idade Idade (anos)

Ano

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0 a 1 3 2 3 3 3

1 a 2 1 3 2 3 3 3

2 a 3 2 3 3 2 3 3

3 a 4 3 3 3 2 3 3

4 a 5 4 3 3 3 2 3

5 a 6 5 3 3 3 2 3

6 a 7 6 3 3 3 3 2

7 a 8 7 3 3 3 3 2

8 a 9 8 2 3 3 3 3

9 a 10 9 2 3 3 3 3

10 a 11 10

Total 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

Aquisições veículos novos 3 2 3 3 3

Revenda veículos velhos 2 3 3 3

Idade média da frota 3,7 4,7 4,3 5,3 4,1 5,1 4,0 5,0 3,9 4,9

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Tabela 10 – Aquisições e renovação da frota de microônibus considerando o prazo de 10 anos para a

concessão

Faixa de idade Idade (anos)

Ano

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0 a 1 1 1 1 1 1

1 a 2 1 1 1 1 1 1

2 a 3 2 1 1 1 1 1

3 a 4 3 1 1 1 1 1

4 a 5 4 1 1 1 1 1

5 a 6 5 1 1 1 1 1

6 a 7 6 1 1 1 1 1

7 a 8 7 1 1 1 1 1

8 a 9 8 1

9 a 10 9

10 a 11 10

Total 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Aquisições veículos novos 1 1 1 1 1

Revenda veículos velhos 1 1 1 1

Idade média da frota 3,00 4,00 3,00 4,00 3,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00

Tabela 11 – Aquisições e renovação da frota de ônibus convencionais considerando o prazo de 20 anos

para a concessão

Faixa de idade

Idade (anos)

Ano

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

0 a 1 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3

1 a 2 1 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3

2 a 3 2 3 3 2 3 3 3 3 2 3 3

3 a 4 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3 3

4 a 5 4 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3

5 a 6 5 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3

6 a 7 6 3 3 3 3 2 3 3 3 3 2

7 a 8 7 3 3 3 3 2 3 3 3 3 2

8 a 9 8 2 3 3 3 3 2 3 3 3 3

9 a 10 9 2 3 3 3 3 2 3 3 3 3

10 a 11 10

Total 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

Aquisições veículos novos 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3

Revenda veículos velhos 2 3 3 3 3 2 3 3 3

Idade média da frota 3,7 4,7 4,3 5,3 4,1 5,1 4,0 5,0 3,9 4,9 3,7 4,7 4,3 5,3 4,1 5,1 4,0 5,0 3,9 4,9

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Tabela 12 – Aquisições e renovação da frota de microônibus considerando o prazo de 20 anos para a

concessão

Faixa de idade

Idade (anos)

Ano

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

0 a 1 1 1 1 1 1 1 1 1

1 a 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1

2 a 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1

3 a 4 3 1 1 1 1 1 1 1 1

4 a 5 4 1 1 1 1 1 1 1 1

5 a 6 5 1 1 1 1 1 1 1 1

6 a 7 6 1 1 1 1 1 1 1 1

7 a 8 7 1 1 1 1 1 1 1 1

8 a 9 8 1 1 1 1 1 1 1 1

9 a 10 9 1 1 1 1 1 1 1 1

10 a 11 10

Total 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Aquisições veículos novos 1 1 1 1 1 1 1 1

Revenda veículos velhos 1 1 1 1 1 1 1

Idade média da frota 3,0 4,0 5,0 6,0 4,5 5,5 4,0 5,0 3,5 4,5 3,0 4,0 5,0 6,0 4,5 5,5 4,0 5,0 3,5 4,5

A depreciação foi calculada segundo o critério e parâmetros dados no item 0.

b) Depreciação de outros ativos

A depreciação das edificações da garagem foi calculada considerando a estimativa do custo

do investimento, que considerou parâmetros unitários de dimensionamento e custo unitário

de construção de edificações semelhantes.

Os parâmetros empregados foram:

Área total por tipo de veículo: 70 m²/veículo;

Área edificada (escritório, oficinas): 15 m²/veículos;

Custo unitário de áreas edificadas: R$ 1.300,00/m²;

Custo unitário do pátio: R$ 150,00/m²

Custo de equipamentos: 20% do custo total

Vida útil das áreas edificadas: 30 anos

Vida útil das instalações e equipamentos: 20 anos

Considerando esses parâmetros, o valor do investimento em garagem é de R$

No término da concessão considerou-se a venda da garagem com o valor remanescente. O

custo com terrenos não foi considerado, dado que é um ativo não depreciável, no entanto, o

valor foi considerado como investimento, e estimado no valor de R$ 250,00 por m².

Encargos financeiros

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Os encargos financeiros correspondem ao valor dos juros pagos pelos empréstimos

contraídos para a aquisição da frota. Os parâmetros considerados para o financiamento

foram:

Prazo de amortização: 5 anos

Prazo de carência: 6 meses

Taxa de juros: 8,0% ao ano

Parcela financiada: 80,00% do valor investido

Impostos e contribuições

Foram adotadas as incidências de imposto de renda e da contribuição social, devidos em

razão da eventual apuração de lucro no exercício fiscal (resultado antes dos impostos).

Foram projetados de acordo com a legislação fiscal vigente que prevê as seguintes

alíquotas:

Imposto de Renda: alíquota básica de 15%, mais adicional de 10% para parcelas de lucro

acima de R$ 240.000,00 anuais.

Contribuição Social: alíquota de 9,00% sobre o lucro.

O lucro corresponde à diferença entre a receita líquida e o resultado da somatória dos

custos operacionais, da depreciação e dos encargos financeiros.

Fluxo de caixa da concessão

O fluxo de caixa da concessão considera as seguintes parcelas:

a) Resultado líquido: equivalente à diferença entre a receita líquida e o resultado da

somatória dos custos operacionais, da depreciação, dos encargos financeiros (no caso

nulo) e dos impostos/contribuições pagas;

b) Valores não desembolsados: corresponde aos valores da depreciação que fizeram parte

do cálculo dos custos para efeito de apuração do resultado líquido e que são

considerados com valor positivo, por representar valores provisionados, portanto, não

desembolsados, para efeito de uso em investimentos futuros;

c) Investimentos: abrangem tanto os desembolsos com material rodante (frota),

infraestrutura de garagem, equipamentos do SBE, pagamento dos financiamentos; como

os ingressos de recursos, como de revenda dos veículos que integram a frota:

i. Os investimentos em frota e infraestrutura da garagem foram considerados de

acordo com a metodologia apresentada no item 0

ii. Os investimentos no SBE foram atribuídos considerando um valor inicial de R$

6.000,00 por veículo e um reinvestimento a título de upgrade a cada 5 anos, no

valor equivalente a 50% deste valor unitário.

iii. O ingresso dos recursos de financiamentos seguiram os critérios expostos no item

0, como também o do pagamento das amortizações, lembrando que o pagamento

dos juros foram considerados no demonstrativo de resultados econômicos.

iv. Os valores considerados para a revenda de veículos foram apurados pela subtração

do valor do investimento (custo do veículo) do valor da depreciação acumulada, até

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o momento da revenda. Assim, não se considerou valorização do ativo, portanto,

não há lucro, tampouco a incidência de impostos.

v. No encerramento da concessão foi considerado que o concessionário promoverá a

venda dos ativos (garagem e frota) pelo valor que apresente, descontando-se do seu

valor original, as parcelas depreciadas. No caso da garagem, foi ainda considerada a

recuperação integral do valor do terreno, haja vista ser um ativo não depreciável.

Fluxo de caixa líquido

Corresponde aos saldos anuais das movimentações de caixa, incluindo os valores

operacionais e os de investimento.

Refletem a somatória do fluxo de caixa operacional e dos saldos dos valores de

investimento, representando a base de calculo das figuras de mérito.

Figuras de mérito

Foram calculadas as figuras de mérito comumente geradas em estudos econômico-

financeiros: Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR) e o tempo de

retorno do investimento.

O Valor Presente Líquido corresponde ao valor que a empresa terá ao final do período

analisado como saldo de todas as suas operações em valores atuais, isto é, trazidos para

valores presentes, mediante o desconto de uma taxa (ou custo do dinheiro) fixado em 8%.

A Taxa Interna de Retorno corresponde à taxa que, aplicada em cada fluxo de caixa, iguala

os totais dos fluxos positivos e negativos, sendo medida da rentabilidade média anual

projetada para o concessionário ao longo do período do projeto em relação aos

investimentos.

O tempo de retorno (payback descontado) da concessão foi calculado considerando-se a

taxa de desconto igual à taxa interna de retorno citada acima.

Resultados do estudo

Como explicado, o estudo foi realizado considerando dois cenários de prazo de concessão

(10 e 20 anos). Considerando estas duas possibilidades foram geradas simulações do valor

do custo por passageiro em função de diferentes taxas de retorno do capital investido, que

se constitui no lucro do empresário na exploração do serviço – melhores taxas significam

uma maior atratividade da concessão, mas geram maior valor tarifário. Assim, a tabela e

gráfico a seguir apresentam os resultados obtidos.

Na sequência, a título de exemplo dos fluxos de caixa, está reproduzida a planilha final da

simulação realizada com o menor valor tarifário simulado em cada cenário de prazo da

concessão.

Tabela 13: Custos por passageiro em função da Taxa Interna de Retorno e dos prazos da concessão (data

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base de preços de maio de 2012)

Taxa de Retorno Prazo 10 anos Prazo 20 anos Variação

8% 2,7525 2,73853 -0,51%

10% 2,7922 2,77723 -0,54%

12% 2,8349 2,81725 -0,62%

14% 2,8780 2,85882 -0,67%

16% 2,9211 2,90073 -0,70%

Gráfico 3: Variação do custo por passageiro em função da Taxa Interna de Retorno e dos prazos da

concessão

Destes dados, pode-se observar que considerando um valor de Taxa Interna de Retorno de

12%, que é uma referência clássica de metodologias clássicas de cálculo tarifário, o valor do

custo por passageiro é de aproximadamente R$ 2,82. Não obstante, atualmente, as taxas de

juros da economia e o referencial de outras concessões permitem situar como taxas

atrativas valores inferiores de TIR, como é o caso de um taxa de 8%.

Quanto ao prazo da concessão, os valores de custo por passageiro para um prazo de 20

anos são ligeiramente menores do que os necessários para um prazo de 10 anos, variando

de -0,5% a -0,7%. Assim, a decisão da Administração sobre um ou outro prazo deverá levar

em consideração aspectos estratégicos de gestão da política de transporte e atratividade de

mercado do certame licitatório. Vale lembrar, que além do prazo da concessão pode-se

prever o instituto da prorrogação do contrato; por exemplo, pode-se prever um prazo de 10

anos prorrogado por igual período, como um prazo de 20 anos sem prorrogação. Não são

situações idênticas, pois a prorrogação não é um ato automático, por ser condicionado ao

interesse público, mas pode despertar o mesmo interesse de mercado do que uma

concessão de 20 anos sem prorrogação.

2,6000

2,6500

2,7000

2,7500

2,8000

2,8500

2,9000

2,9500

8% 10% 12% 14% 16%

Cu

sto

po

r p

assa

geir

o (

R$

)

Prazo 10 anos Prazo 20 anos

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Tabela 14: Fluxo de Caixa da Concessão considerando um prazo de 10 anos, com uma taxa de retorno de 8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO

RECEITA LÍQUIDA

4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63

Tarifa

2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527

Receita Bruta

4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18

Receita operacional

4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18

Receita acessória

Tributos e parcela do poder concedente sobre faturamento

(342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56)

ISS

(89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92)

PIS

(29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83)

Previdência Social

(89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92)

COFINS

(134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89)

CUSTOS TOTAIS

(3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00)

Custo variável

1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00

Custos fixos

2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00

EBITIDA

666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63

EBITIDA (%)

16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1%

Depreciação

(435.078,00) (296.952,00) (398.194,00) (260.068,00) (398.194,00) (260.068,00) (398.194,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00)

EBIT

231.743,63 369.869,63 268.627,63 406.753,63 268.627,63 406.753,63 268.627,63 369.869,63 231.743,63 369.869,63

Encargos financeiros

(52.088,25) (41.966,83) (68.296,15) (49.028,07) (80.581,64) (55.356,55) (86.910,12) (60.234,75) (88.624,08) (60.234,75)

EBT

179.655,38 327.902,79 200.331,47 357.725,56 188.045,99 351.397,08 181.717,51 309.634,88 143.119,55 309.634,88

IMPOSTOS

(43.117,29) (87.486,95) (48.079,55) (97.626,69) (45.131,04) (95.475,01) (43.612,20) (81.275,86) (34.348,69) (81.275,86)

Contribuição Social

(16.168,98) (29.511,25) (18.029,83) (32.195,30) (16.924,14) (31.625,74) (16.354,58) (27.867,14) (12.880,76) (27.867,14)

Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real)

(26.948,31) (49.185,42) (30.049,72) (53.658,83) (28.206,90) (52.709,56) (27.257,63) (46.445,23) (21.467,93) (46.445,23)

Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real)

- (8.790,28) - (11.772,56) - (11.139,71) - (6.963,49) - (6.963,49)

RESULTADO LÍQUIDO

136.538,09 240.415,84 152.251,92 260.098,87 142.914,95 255.922,07 138.105,31 228.359,02 108.770,86 228.359,02

FLUXO DE CAIXA

A. Resultado Líquido

136.538,09 240.415,84 152.251,92 260.098,87 142.914,95 255.922,07 138.105,31 228.359,02 108.770,86 228.359,02

B. Valores Não Desembolsados

435.078,00 296.952,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00

Depreciação

435.078,00 296.952,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00

C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) - 571.616,09 537.367,84 550.445,92 520.166,87 541.108,95 515.990,07 536.299,31 525.311,02 543.848,86 525.311,02

D. Investimentos (2.551.628,80) (76.736,89) (153.473,78) (253.071,11) (265.964,44) (462.359,33) (265.964,44) (408.359,33) (306.947,56) (449.342,44) (306.947,56) 1.843.748,09

Equipamentos Sistema de Bilhetagem (108.000,00) - - - - (54.000,00) - - - - -

Aquisição de veículos inicial (2.157.760,80)

Aquisição de veículos ao longo da concessão

- (632.760,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (863.290,00) -

Garagem (976.500,00)

742.500,00

Entrada de recursos dos financiamentos 690.632,00

- 506.208,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - -

Amortização dos financiamentos

(76.736,89) (153.473,78) (209.719,11) (265.964,44) (342.701,33) (265.964,44) (342.701,33) (306.947,56) (383.684,44) (306.947,56) (613.895,11)

Ingresso de recursos pela revenda de veiculos

- - 83.200,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 1.715.143,20

E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (2.551.628,80) 494.879,20 383.894,06 297.374,81 254.202,42 78.749,62 250.025,63 127.939,97 218.363,46 94.506,41 218.363,46 1.843.748,09

Fluxo de capitais acumulados

(2.056.749,60) (1.672.855,54) (1.375.480,73) (1.121.278,31) (1.042.528,69) (792.503,06) (664.563,09) (446.199,63) (351.693,21) (133.329,75) 1.710.418,34

Valores de payback simples

10,072

Fluxo de capitais acumulados a VPL

(2.056.749,60) (1.701.292,13) (1.446.341,17) (1.244.547,09) (1.186.663,77) (1.016.500,53) (935.876,64) (808.463,66) (757.404,79) (648.168,69) 205.843,42

Valores de payback descontado

10,759

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Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,

Transporte e Mobilidade de Amparo

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Tabela 15: Fluxo de Caixa da Concessão considerando um prazo de 20 anos, com uma taxa de retorno de 8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO

RECEITA LÍQUIDA

4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04

Tarifa

2,9007 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90

Receita Bruta

4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01

Receita operacional

4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01

Receita acessória

Tributos e parcela do poder concedente sobre faturamento

(361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97)

ISS

(94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24)

PIS

(30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13)

Previdência Social

(94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24)

COFINS

(141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36)

CUSTOS TOTAIS

(3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00)

Custo variável

1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00

Custos fixos

2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00

EBITIDA

889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04

EBITIDA (%)

20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4%

Depreciação

(435.078,00) (296.952,00) (370.722,00) (232.596,00) (370.722,00) (232.596,00) (370.722,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00) (370.722,00) (232.596,00) (370.722,00)

EBIT

454.137,04 592.263,04 518.493,04 656.619,04 518.493,04 656.619,04 518.493,04 592.263,04 454.137,04 592.263,04 454.137,04 592.263,04 518.493,04 656.619,04 518.493,04

Encargos financeiros

(52.088,25) (41.966,83) (57.936,31) (40.681,27) (74.591,58) (51.723,24) (85.633,55) (60.234,75) (88.624,08) (60.234,75) (88.624,08) (60.234,75) (64.354,76) (40.681,27) (74.591,58)

EBT

402.048,79 550.296,21 460.556,73 615.937,77 443.901,46 604.895,80 432.859,49 532.028,29 365.512,96 532.028,29 365.512,96 532.028,29 454.138,28 615.937,77 443.901,46

IMPOSTOS

(112.696,59) (163.100,71) (132.589,29) (185.418,84) (126.926,50) (181.664,57) (123.172,23) (156.889,62) (100.274,41) (156.889,62) (100.274,41) (156.889,62) (130.407,01) (185.418,84) (126.926,50)

Contribuição Social

(36.184,39) (49.526,66) (41.450,11) (55.434,40) (39.951,13) (54.440,62) (38.957,35) (47.882,55) (32.896,17) (47.882,55) (32.896,17) (47.882,55) (40.872,44) (55.434,40) (39.951,13)

Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real)

(60.307,32) (82.544,43) (69.083,51) (92.390,66) (66.585,22) (90.734,37) (64.928,92) (79.804,24) (54.826,94) (79.804,24) (54.826,94) (79.804,24) (68.120,74) (92.390,66) (66.585,22)

Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real)

(16.204,88) (31.029,62) (22.055,67) (37.593,78) (20.390,15) (36.489,58) (19.285,95) (29.202,83) (12.551,30) (29.202,83) (12.551,30) (29.202,83) (21.413,83) (37.593,78) (20.390,15)

RESULTADO LÍQUIDO

289.352,20 387.195,50 327.967,44 430.518,93 316.974,96 423.231,23 309.687,27 375.138,67 265.238,56 375.138,67 265.238,56 375.138,67 323.731,26 430.518,93 316.974,96

FLUXO DE CAIXA

A. Resultado Líquido

289.352,20 387.195,50 327.967,44 430.518,93 316.974,96 423.231,23 309.687,27 375.138,67 265.238,56 375.138,67 265.238,56 375.138,67 323.731,26 430.518,93 316.974,96

B. Valores Não Desembolsados

435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00

Depreciação

435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00

C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) - 724.430,20 684.147,50 698.689,44 663.114,93 687.696,96 655.827,23 680.409,27 672.090,67 700.316,56 672.090,67 700.316,56 672.090,67 694.453,26 663.114,93 687.696,96

D. Investimentos (2.551.628,80) (76.736,89) (153.473,78) (239.068,89) (235.440,00) (431.834,89) (235.440,00) (377.834,89) (306.947,56) (449.342,44) (360.947,56) (449.342,44) (306.947,56) (392.542,67) (235.440,00) (431.834,89)

Investimentos adicionais

Equipamentos Sistema de Bilhetagem (108.000,00) - - - - (54.000,00) - - - - (54.000,00) - - - - (54.000,00)

Aquisição de veículos inicial (2.157.760,80)

Aquisição de veículos ao longo da concessão

- (461.060,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (461.060,00) - (863.290,00)

Garagem (976.500,00)

Financiamento 690.632,00

- 368.848,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 368.848,00 - 690.632,00

Amortização do investimento

(76.736,89) (153.473,78) (194.456,89) (235.440,00) (312.176,89) (235.440,00) (312.176,89) (306.947,56) (383.684,44) (306.947,56) (383.684,44) (306.947,56) (347.930,67) (235.440,00) (312.176,89)

Revenda de veiculos

- - 47.600,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 47.600,00 - 107.000,00

E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (2.551.628,80) 647.693,32 530.673,72 459.620,55 427.674,93 255.862,07 420.387,23 302.574,38 365.143,12 250.974,11 311.143,12 250.974,11 365.143,12 301.910,60 427.674,93 255.862,07

Fluxo de capitais acumulados

(1.903.935,48) (1.373.261,77) (913.641,21) (485.966,28) (230.104,21) 190.283,02 492.857,40 858.000,51 1.108.974,62 1.420.117,74 1.671.091,85 2.036.234,97 2.338.145,56 2.765.820,49 3.021.682,56

Valores de payback simples

5,547

Fluxo de capitais acumulados a VPL

(1.903.935,48) (1.412.570,93) (1.018.520,39) (679.018,24) (490.951,98) (204.843,49) (14.170,31) 198.887,19 334.480,69 490.129,72 606.379,29 762.982,91 882.875,77 1.040.130,95 1.127.242,02

Valores de payback descontado

7,067

continua

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Transporte e Mobilidade de Amparo

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Tabela 15: Fluxo de Caixa da Concessão considerando um prazo de 20 anos, com uma taxa de retorno de 8% (continuação)

16 17 18 19 20 21

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO

RECEITA LÍQUIDA 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04

Tarifa 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90

Receita Bruta 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01

Receita operacional 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 Receita acessória

Tributos e parcela do poder concedente sobre faturamento (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97)

ISS (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) PIS (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) Previdência Social (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) COFINS (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) CUSTOS TOTAIS (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00)

Custo variável 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 Custos fixos 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 EBITIDA 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 EBITIDA (%) 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% Depreciação (232.596,00) (370.722,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00) EBIT 656.619,04 518.493,04 592.263,04 454.137,04 592.263,04

Encargos financeiros (51.723,24) (33.545,30) (18.267,92) (6.418,46) - EBT 604.895,80 484.947,74 573.995,13 447.718,58 592.263,04

IMPOSTOS (181.664,57) (140.882,23) (171.158,34) (128.224,32) (177.369,43)

Contribuição Social (54.440,62) (43.645,30) (51.659,56) (40.294,67) (53.303,67) Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real) (90.734,37) (72.742,16) (86.099,27) (67.157,79) (88.839,46) Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real) (36.489,58) (24.494,77) (33.399,51) (20.771,86) (35.226,30) RESULTADO LÍQUIDO 423.231,23 344.065,51 402.836,78 319.494,27 414.893,61

FLUXO DE CAIXA

A. Resultado Líquido 423.231,23 344.065,51 402.836,78 319.494,27 414.893,61

B. Valores Não Desembolsados 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00

Depreciação 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) 655.827,23 714.787,51 699.788,78 754.572,27 711.845,61

D. Investimentos (235.440,00) (991.730,00) (153.473,78) (909.763,78) - 2.277.643,20

Investimentos adicionais

Equipamentos Sistema de Bilhetagem - - - - -

Aquisição de veículos inicial

Aquisição de veículos ao longo da concessão - (863.290,00) - (863.290,00) - Garagem

562.500,00

Financiamento - - - - - -

Amortização do investimento (235.440,00) (235.440,00) (153.473,78) (153.473,78) - -

Revenda de veiculos - 107.000,00 - 107.000,00 - 1.715.143,20

E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) 420.387,23 (276.942,49) 546.315,00 (155.191,51) 711.845,61 2.277.643,20

Fluxo de capitais acumulados 3.442.069,79 3.165.127,30 3.711.442,31 3.556.250,79 4.268.096,40 3.697.760,94

Valores de payback simples

Fluxo de capitais acumulados a VPL 1.259.765,60 1.178.928,73 1.326.580,71 1.287.744,19 1.452.687,40 1.615.906,28

Valores de payback descontado

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Anexo 3 – Folha de Dados

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O presente anexo apresenta uma relação de questões que deverão ser objeto de decisão por

parte da Administração Municipal antes da publicação do Edital. As referências indicadas

estão citadas no corpo da minuta do Edital e seus Anexos.

Referência Valor Comentários

Ref. 1 – Prazo da concessão 10 anos ou

20 anos

Ver estudo econômico – financeiro no

Anexo 2 deste relatório

Ref. 2 – Valor da Garantia de

Proposta

R$ 32.400,00 Corresponde a 1% do valor do contrato,

que por sua vez é função dos

investimentos

Ref. 3 - Índice de Liquidez Geral

(ILG)

0,58 ou 1,00 Ver 3.3.4 do relatório

Ref. 4 - Índice de Liquidez

Corrente (ILC)

0,70 ou 1,00 Ver 3.3.4 do relatório

Ref. 5 - Quociente de Solvência

(QS)

1,40 ou 2,00 Ver 3.3.4 do relatório

Ref. 6 – Valor máximo da tarifa R$ 2,7385 a R$

2,9211

Ver estudo econômico – financeiro no

Anexo 2 deste relatório.

Estes valores poderão ser outros, caso se

opte por um programa de investimentos

diferente das premissas assumida.

Ref. 7 – Multa pela não

apresentação dos veículos ou

da garagem ensejando a

rescisão do contrato

R$ 324.200,00 Pode ser qualquer valor razoável ao dano

causado. Neste caso, como a concessão

deverá ser cassada, o prejuízo será

bastante severo para a Administração. O

valor corresponde a 10% dos

investimentos.

Ref. 8 – Garantia Contratual R$ 162.000,00 Sugere-se usar 5% do valor do contrato.

Ref. 9 – Multa pela recusa em

assinar o contrato

R$ 324.200,00 Pode ser qualquer valor razoável ao dano

causado. Neste caso, como a concessão

deverá ser cassada, o prejuízo será

bastante severo para a Administração. O

valor corresponde a 10% dos

investimentos.

Ref. 10 – Multa por

inadimplência parcial

R$ 162.000,00 Pode ser qualquer valor. Sugere-se usar

o mesmo valor da garantia contratual

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Transporte e Mobilidade de Amparo

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Ref. 11 – Multa por

inadimplência total

R$ 324.200,00 Pode ser qualquer valor. Sugere-se que

acompanhe o valor da maior multa

estabelecida.

Ref. 12 – Multa diária por

atraso no início da operação

R$ 10.800,00 Pode ser qualquer valor. Sugere-se que

seja 3,33% do valor da multa por

inadimplência total

Ref. 13 – Valor do contrato R$ 3.242.260,80 Corresponde aos valores dos

investimentos do 1º ano da concessão,

conforme apresentado no Anexo 2 deste

relatório. Caso seja alterado, todos os

valores deverão ser revistos.