webinar manutenção: gestão das competências pessoais

Os Erros Humanos e a manutenção

Todos os seres humanos estão sujeitos a cometer erros,

pois, sua natureza e comportamento nem sempre são

contínuos e racionais. Portanto, as etapas ou

procedimentos que envolvem o fator humano devem

ser qualificadas como as de maior criticidade, dentro de

um processo ou sistema.

Mesmo diante do grande aumento das técnicas de

automação, da informática e das tecnologias de

proteção é impossível eliminar o envolvimento

humano na operação e manutenção, portanto erros

humanos são passíveis de acontecer.

Os Erros Humanos e a manutenção

No entanto, apesar de existirem incontáveis motivos

que podem levar ao erro humano, grande parte deles

pode ser previsto, identificado e controlado. E é

importante que se diga também que, os erros podem

surgir de ações deliberadas ou não.

Os Erros Humanos e a manutenção

Para começar a mitigar os riscos de erro humano na

operação e manutenção precisamos ter claro em

mentes aspectos de comportamento:

Aspectos Comportamentais

• As pessoas geralmente desenvolvem suas atividades

enquanto pensam em outras coisas.

• As pessoas tendem a usar suas mãos para efetuar

testes, inspeções e exames.

• As pessoas geralmente são impacientes no que diz

respeito ao tempo necessário para observar as

precauções.

Aspectos Comportamentais

• As pessoas, em geral, não leem as instruções e etiquetas

de modo correto ou não prestam a devida atenção.

• Após o desempenho de um procedimento as pessoas não

checam seu trabalho para identificar possíveis erros.

• As pessoas em geral, respondem irracionalmente em

situações críticas ou emergenciais.

Aspectos Comportamentais

• As pessoas geralmente são relutantes em admitir erros.

• As pessoas, com o passar do tempo, tornam-se

desatenciosas no manuseio de equipamentos e

ferramentas.

• As pessoas relutam em admitir que não podem ver objetos

claramente devido à baixa iluminação ou problemas visuais.

• Pessoas geralmente erram ao estimar distâncias e

velocidades.

Aspectos Comportamentais

Um fator crítico associado a erros é a fadiga/stress. O

risco de acidentes é real quando as pessoas

executam suas atividades num estado de fadiga.

Aspectos Comportamentais

As ações deliberadas são aquelas em que a pessoa tem

consciência do que está sendo feito, em determinado

procedimento, sem que necessariamente se tenha

certeza do resultado que será produzido.

Aspectos Comportamentais

Ações não deliberadas normalmente ocorrem em

tarefas repetitivas ou que já são executadas, pelo

mesmo executante, há um longo tempo.

Aspectos Comportamentais

Princípios para InvestigaçãoErros são falhas de planejamento de uma ação,

independentemente de ter sido conduzida de modo

correto.

Podem ser atribuídos a “má aplicação de regras

adequadas” ou “aplicação de regras inadequadas”.

• Erros com base nas regras ocorrem durante a seleção de

um plano para concluir um objetivo almejado. (Plano mal

elaborado – falha dos especialistas).

• Erros com base no conhecimento ocorrem durante a

formulação de um plano novo para solucionar uma questão

onde nenhum plano existiu. (Falta de conhecimento, falta

de especialistas).

Princípios para Investigação

Independentemente do tipo de erro humano

ocorrido, o ideal é que seja criada uma solução a

partir da causa do erro e não de seu “causador”.

Caso contrário, o mesmo erro poderá acontecer no

futuro, com outro executante.

Princípios para Investigação

Apesar do alto custo das falhas, surpreendentemente,

poucos esforços são desempenhados pela grande

maioria das organizações para o estudo de analise de

falhas, talvez pelo custo associado aos processos que

necessitam ser executados para investigação de falhas.

Princípios para Investigação

No entanto, é importante garantir alguns princípios

para uma investigação da falha:

Princípios para Investigação

• Quanto mais cedo a investigação começar maiores serão as chances de determinar a causa.• Não destrua evidências. Não arrume ou desarrume o

local da falha.• Assegure que todos os componentes danificados

possam ser identificados, remontados e posicionados corretamente com relação a cada outro. Manuseie e empacote as peças de evidência com todo cuidado de modo que não sejam arranhas, friccionadas, cortadas ou deformadas acidentalmente.

Princípios para Investigação

• Não se concentre no ponto da falha. Não exclua a

vizinhança e as condições de ambiente. Aborde a

origem da falha, de modo gradual, após esboçar o

máximo de informações de toda região próxima ao

local do evento. O local e o ponto onde se originou

a falha pode ter sido somente o gatilho para outra

causa provocar a falha principal.

Princípios para Investigação

• Não tente adivinhar ou tirar conclusões

precipitadas. Colete todos os fatos e depois elimine

os menos prováveis. Confie nas fotografias do local,

nas notas das entrevistas e anotações, em vez da

memória. Uma causa é estabelecida, não quando

se torna óbvia, mas somente quando todas as

outras possibilidades tenham sido eliminadas.

Princípios para Investigação

• Tente obter o histórico verdadeiro das evidências

objetivas e das entrevistas. Não estabeleça

qualquer afirmação ou opinião que não esteja

calcada em fatos. A percepção humana,

julgamentos e decisões são “fiáveis” e sujeitas à

falhas do subconsciente.

Princípios para Investigação

• Muitas falhas têm sua origem em problemas

triviais. Por exemplo: excesso de aperto num

parafuso, não colocação de uma arruela, falta de

ajusta, falta de lubrificação, etc..

Princípios para Investigação

Observados esses princípios, após a descoberta da

causa, o processo em que o erro esteve envolvido

deve ser revisado e testado, adicionando a solução

criada, para que a possibilidade deste tipo de

ocorrência seja minimizada.

Princípios para Investigação

Outros métodos também são utilizados para analisar

falhas e identificar possíveis causas, tais como:

FMEA, FTA e RCFA. Estas ferramentas são muito

importantes na identificação e correção de falhas

catastróficas.

Princípios para Investigação

Enfim, reduzir o erro humano, eliminar a

manutenção desnecessária, reduzir o custo de

retrabalho, reduzir o custo de perdas de produção,

consumo de peças, dentre outros são benefícios de

um bom programa de manutenção.

Princípios para Investigação

Erro humano sempre estará presente, mas mitiga-

los é possível com a implementação de programas de

manutenção que permitam identificar com

antecedência possíveis falhas.

Assim garantimos redução de incidentes, acidentes

e desastres.

Princípios para Investigação

Capacitação vista como investimentoA capacitação do funcionário se inicia desde o primeiro momento em que este ingressa na empresa.A atitude das organizações que se preocupam com a capacitação de seu pessoal é percebida e gera um clima saudável de profissionalismo e reconhecimento.

Capacitação vista como investimentoTodos os indivíduos possuem, em seu projeto de vida, a intenção de melhorar e crescer progressivamente. Ao receberem da empresa a oportunidade de aprimoramento, reconhecem na atitude uma confirmação de sua importância dentro do contexto organizacional, e fortalecem suas expectativas quanto a recompensas futuras.

Capacitação vista como investimentoÉ importante manter um contínuo programa de capacitação de pessoal, como forma de garantir a sintonia entre as exigências necessárias ao desempenho das atividades e a qualificação dos ocupantes dos cargos.

Capacitação vista como investimentoA participação da liderança é, sem dúvida, fundamental para garantir a eficácia do processo.Ainda mais se considerarmos que quem lidera deve possuir, além de outros requisitos, competência técnica relativa à atividade desenvolvida.

Capacitação vista como investimentoO levantamento de necessidades visando à capacitação deve, pelo menos, considerar três fatores:

Capacitação vista como investimento1. Fator Conceitual: Deve ser verificado o entendimento do funcionário sobre o que se espera dele. Cada funcionário precisa conhecer, com clareza, o objetivo de sua função, como e porque ela se insere dentro do contexto da organização ou setor de trabalho. A consolidação desta base conceitual é um papel da liderança que, em última análise, responde pela capacitação do funcionário.

Capacitação vista como investimento2. Fator Comportamental: Quanto a este fator, investigar-se-á questões relativas ao comportamento do funcionário dentro do ambiente de trabalho, tais como: maturidade psicológica e profissional, relacionamento com a chefia, relacionamento com colegas etc. Esta é uma análise voltada para a estrutura do indivíduo e suas implicações nas atividades que desempenha.

Capacitação vista como investimento3. Fator Técnico: Neste caso, trata-se de verificar as condições de competência técnica do funcionário. Mais uma vez a liderança aparece como peça importante no processo de capacitação, por possuir a visão do todo e conhecer tecnicamente a função de cada um de seus liderados, bem como a interatividade necessária entre cada uma dessas funções.

Capacitação vista como investimentoAo desenvolver programas de capacitação profissional, a empresa estará beneficiando seus colaboradores e se qualificando para enfrentar os desafios do mercado.

ConclusõesO mais valioso ativo de uma empresa é constituído pelas pessoas que nela trabalham. São elas que responderão pela imagem que a empresa passará ao mercado. Empresas diferenciam-se dos concorrentes pelos produtos e serviços que oferecem. Estes produtos e serviços têm seu conceito definido a partir da maior ou menor capacidade de seu pessoal em elaborá-los.

ConclusõesDentre os principais benefícios de se investir em capacitação profissional, estão:

• Redução de custos: Profissionais capacitados utilizam as técnicas corretas para a execução das rotinas diárias, reduzindo os gastos com materiais desnecessários. Além disso, o empregador economiza com encargos trabalhistas na hora de contratar ou demitir um funcionário.

Conclusões• Ambiente de trabalho agradável: A capacitação

profissional e o estímulo ao aperfeiçoamento fazem com que o empregado se sinta valorizado pelo patrão, o que torna o ambiente de trabalho mais agradável e o funcionário mais motivado e seguro para a tarefa. O colaborador capacitado se sente grato e se torna fiel aos valores da empresa.

Conclusões• Diminuição na rotatividade da equipe: O

investimento na capacitação profissional diminui o número de demissões de empregados, uma vez que o funcionário é preparado e se mantém atualizado sobre a função exercida. Desta forma, a empresa sempre terá o retorno desejado, com a produção garantida.

Conclusões• União dos funcionários: Qualificar os profissionais

é uma das maneiras de motivar e unir a equipe numa capacitação conjunta. A prática estimula os funcionários à dedicação e agrega valores ao grupo.

Conclusões• Garantia de produtividade: Incentivar a

capacitação profissional é garantia de produtividade para empresa. Colaboradores capacitados desenvolvem as habilidades específicas para o cargo ocupado, o que assegura a qualidade na produção.

Conclusões• Empresa mais competitiva: A capacitação

profissional protege a instituição da perda de qualidade e da falta de habilidade com as novas tecnologias, dando mais recursos para concorrer no mercado de trabalho e sendo referência no ramo em que atua.

ConclusõesPara o Engeman, as qualificações são ponto chave na execução dos serviços.Nele, os recursos humanos serão apropriados de acordo com a seleção do cargo, qualificações profissionais ou funcionários determinados.

ConclusõesO correto cadastramento das qualificações que um funcionário possui para executar os serviços é importante para fazer o nivelamento de recursos humanos de forma mais precisa. Torna-se necessário então, informar a qualificação que cada funcionário possui, independente de seu cargo.

ConclusõesSomente desta forma, o Engeman poderá selecionar os funcionários qualificados para executar uma determinada tarefa, calculando o homem-hora necessário para o planejamento e nivelando-o, de acordo com os recursos disponíveis e procurando evitar erros de execução, retrabalho, falhas e acidentes.

ConclusõesA empresa deve valorizar a capacitação de pessoal, não como um custo, mas como um investimento que possibilitará prever e antecipar necessidades e problemas futuros.A capacitação protege a empresa da perda de qualidade, da baixa produtividade e da falta de habilidade perante as novas tecnologias.

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fontes: INBEP, SEBRAE.