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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A RELEVÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL E DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO DENTRO DOS PRECEITOS DA EDUCAÇÃO
CORPORATIVA
Por: Geni Rosemar Martins
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2011
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A RELEVÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL E DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO DENTRO DOS PRECEITOS DA EDUCAÇÃO
CORPORATIVA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Pedagogia
Empresarial.
Por: Geni Rosemar Martins
AGRADECIMENTOS
Aos meus familiares e ao meu companheiro Marcos Aurélio,
que em nenhum momento mediram esforços para a realização
dos meus sonhos.
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Benjamim e Auxiliadora, meus grandes
incentivadores, minhas irmãs Rosylene e Miriam que sempre
estiveram ao meu lado nos momentos mais difíceis, aos meus
filhos Raphael e Philipe. E, a estes deixo uma mensagem para
toda a vida: Nunca acreditem quando alguém lhes disser que
não serão capazes de grandes feitos e realizações!
Enquanto houver vida, há tempo de transformar toda uma
história.
RESUMO
A presente monografia demonstrará como a Educação Corporativa,
uma questão que está inserida no contexto de Gestão Empresarial, é um
elemento diretamente influente na atuação do desenvolvimento e
gerenciamento que possibilitem a captação do conhecimento presente na
organização.
O tema é a Educação Corporativa. O objeto de estudo se constitui na
relevância do capital intelectual e da gestão do conhecimento dentro dos
preceitos da educação corporativa, no Contexto da Gestão Empresarial no
mercado de trabalho.
O modelo da Educação Corporativa adotado deve estar alinhado com
as estratégias organizacionais e a cultura organizacional. Deve estimular a
motivação ao aprendizado desenvolvendo as competências críticas essenciais
em seus colaboradores.
METODOLOGIA
A metodologia deste TCC é feita através da leitura e análise das fontes
e bibliografias consultadas e apresentadas para a confecção do trabalho.
Utilizou-se o método analítico porque ele possibilitou à visualização do
caráter sociológico, econômico, e empreendedor em termos quantitativos
concernentes a educação corporativa.
Sendo assim, a utilização do método analítico se justificou porque a
analise permitiu comprovar a utilização dos elementos norteadores do trabalho
a partir dos quatro questionamentos básicos apresentados para a construção
do mesmo.
O tema selecionado para elaboração do trabalho viabilizou a utilização
do Método Analítico de maneira clara e objetiva, e desta forma demonstrou
que a educação corporativa também é um fato social.
A metodologia empregada foi feita através da leitura e análise das
obras bibliográficas consultadas para realização e erudição da pesquisa. Este
método possibilita uma exposição clara e objetiva sobre o caráter sociológico,
psicológico e comportamental que envolve as questões sobre a Educação
Corporativa. E também em relação a pesquisa bibliográfica em livros baseado,
significativamente, nos seguintes autores: Marisa Éboli e Eleonora Jorge
Ricardo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Educação Corporativa: transformação do conhecimento
em vantagem competitiva
12
CAPÍTULO II - Gestão Empresarial no mercado de trabalho 17
CAPÍTULO III - A importância do capital intelectual e da gestão do
conhecimento dentro dos preceitos da educação corporativa 23
CAPÍTULO IV - A chegada ao mercado sem qualificações adequadas para
atuação competitiva 26
CAPÍTULO V - A Educação Corporativa alinhada às estratégias empresariais e
a cultura organizacional 28
CONCLUSÃO 34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36
ÍNDICE 39
FOLHA DE AVALIAÇÃO 40
“O verdadeiro perigo não é que os computadores comecem a pensar
como seres humanos, mas que os seres humanos comecem a pensar como
computadores.”
Sydney J. Harris
8
INTRODUÇÃO
É fato que desde o início das relações humanas até os dias de hoje, o respeito às
regras comunitárias se tornou imperativo, ensejando a preservação do interesse comum
e a normatização do bem estar social. Cada indivíduo que vive em sociedade tem
consciência de que pelo convívio social se submete às regras normativas.
Essas regras visam atender às necessidades das relações humanas e
impulsionam a adaptação gradativa dos indivíduos em sociedade. O sítio onde se delimita
o espaço desta monografia é o mercado direcionado às questões tangíveis à Educação
Corporativa. Delimitasse também nos casos ilustrativos baseados nos Princípios de
Sucesso e as melhores práticas de mercado.
O tema é a Educação Corporativa. O objeto de estudo se constitui na relevância
do capital intelectual e da gestão do conhecimento dentro dos preceitos da educação
corporativa, no Contexto da Gestão Empresarial no mercado de trabalho.
A presente monografia demonstrará como a Educação Corporativa, uma questão
que está inserida no contexto de Gestão Empresarial, é um elemento diretamente
influente na atuação do desenvolvimento e gerenciamento que possibilitem a captação do
conhecimento presente na organização.
A problemática está diretamente relacionada ao seguinte questionamento: Seria a
Educação Corporativa relevante por utilizar a transformação do conhecimento em
vantagem competitiva, gerando capital intelectual para as organizações, já que os adultos
chegam ao mercado sem qualificações adequadas para atuar em um ambiente que
9
valoriza cada vez mais competências associadas à capacidade de abstração e síntese,
soluções de problemas, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, além da
utilização eficaz de ferramentas modernas e inovadoras?
O modelo da Educação Corporativa adotado deve estar alinhado com as
estratégias organizacionais e a cultura organizacional. Deve estimular a motivação ao
aprendizado desenvolvendo as competências críticas essenciais em seus colaboradores.
A relevância desta monografia se constitui no ponto de vista acadêmico, uma
contribuição informativa, pois servirá como um elemento adicional na fonte de consulta de
pesquisas sobre as Universidades Corporativas no que se concerne a relevância do
Capital Intelectual, e da Gestão de Conhecimento no Contexto da Educação Corporativa.
Na medida em que o tema foi pesquisado e trabalhado, se pôde vislumbrar sua
relevância através da análise dos dados apresentados nas bibliografias consultadas.
Toda a bibliografia utilizada para a construção da monografia representa um dos
meios mais eficazes de prevenir argumentos tendenciosos que tenham caráter de opinião
pessoal. Torna-se relevante citar que os processos que são relatados neste trabalho
possuem a intenção de contribuir como fonte de pesquisa para trabalhos futuros e por
isso utilizou as citações dos autores como forma de erudição do discurso.
No ponto de vista social a relevância se faz porque o tema Educação Corporativa
evoca uma necessidade de compreender os mecanismos de convivência e poder
gestacional, que conduzem as possibilidades reais de usar transformação do
conhecimento como vantagem competitiva, gerando capital intelectual para as
organizações.
10
O tema Educação Corporativa se torna pertinente por ser congruente às idéias
que defende, que vai de encontro aos estudos apresentados bibliograficamente por
Marisa Éboli em “Educação Corporativa no Brasil, Mitos e Verdades”, Andrea Teixeira em
“Universidades corporativas x educação corporativa: o desenvolvimento do aprendizado
contínuo”, Thomas Davenport em “Conhecimento empresarial: como as organizações
gerenciam seu capital intelectual”, Eleonora Jorge Ricardo em “Educação Corporativa
Fundamentos e Práticas”entre outros autores utilizados para a construção deste trabalho.
No campo da originalidade, esse trabalho se constrói como original pelo ponto de
observação utilizado para sua construção, por apresentar a relevância da Educação
Corporativa como elemento primordial para o estabelecimento de melhoria na atuação do
desenvolvimento e gerenciamento de forma que se possibilitem a captação do
conhecimento presente na organização.
Ao que se concerne a viabilidade, a pesquisa se constituiu de maneira viável por
estar em fácil acesso na Biblioteca Nacional da cidade do Rio de Janeiro, no Arquivo
Nacional da cidade do Rio de Janeiro.
Os objetivos utilizados para a realização deste trabalho, de forma geral, é
investigar o tema Educação Corporativa é:
1 – Identificar teorias, conceitos e melhores práticas sobre a aprendizagem de
adultos no ambiente organizacional.
2 – Contribuir, de forma qualitativa com o conjunto de estudos relacionados à
Educação Corporativa Gestão Empresarial sobre o Comunicação Interna, em particular
ao que se refere `relevância do capital intelectual e da gestão do conhecimento dentro
11
dos preceitos da educação corporativa, no Contexto da Gestão Empresarial no mercado
de trabalho.
Por objetivos específicos se tem:
1- Avaliar as limitações, desafios e perspectivas da Educação Corporativa no
Brasil.
2- Demonstrar a relevância o capital intelectual e da gestão do conhecimento
dentro dos preceitos da Educação Corporativa .
Sendo assim, esta monografia se objetiva no ato de subsidiar o conhecimento do
indivíduo sobre os dados analisados apresentados, visto que o mercado é apenas mais
um sítio de relações sociais entre os indivíduos.
O referencial teórico de pesquisa utilizado na construção deste trabalho, de forma
central, são as obras de Marisa Éboli ao que se concerne a Educação Corporativa no
Brasil, Mitos e Verdades e a Eleonora Jorge Ricardo ao que se concerne à Educação
Corporativa Fundamentos e Práticas.
12
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO CORPORATIVA: TRANSFORMAÇÃO DO
CONHECIMENTO EM VANTAGEM COMPETITIVA
A Educação corporativa se constitui como elemento de fundamental
importância ao mercado de trabalho por constituir um veículo primordial na pretensão de
se atingir uma qualificação através de estratégias que possam proporcionar, de maneira
mais clara e objetiva, a educação de funcionários gerando competências essenciais
inovadoras disseminando conhecimento.
“É um guarda-chuva estratégico para o desenvolvimento e a
educação de funcionários, clientes e fornecedores, buscando
otimizar as estratégias organizacionais, além de um laboratório de
aprendizagem para a organização de um pólo permanente. ”
(MEISTER, 1999, p.8).
A Universidade Corporativa está diretamente associada ao conhecimento, e
principalmente no modo que ele é construído e difundido, por isso, é uma questão que
está inserida no contexto de sociabilização do mercado.
Ao construir um questionamento buscando um caminho para melhorar a
qualidade do trabalho, de forma que se tenha uma estratégia para se obter
desenvolvimento, se torna necessário criar um campo de organização estratégica que
mensure os fatores positivos e negativos para se obter um diagnóstico que atinja às
necessidades do mercado através de uma capacitação.
13
A Educação Corporativa demonstra, de forma clara e objetiva, que há uma
necessidade crescente de imbuir na educação do adulto conteúdos e práticas que
estabeleçam conteúdos e práticas voltados a atender as necessidades do mercado, de
acordo com a necessidade urgente do próprio mercado, apresentando ao docente uma
condição empreendedora, processando conteúdos atuais, de maneira diversificada com
situações próprias, e projetos específicos.
Há a necessidade de se obter um devir, ou seja, a busca incessante por novos
conhecimentos para que os mesmo sejam atualizados. Buscar e atualizar conhecimentos
se torna tão importante quanto a atuação do profissional e sua capacidade de agir no
ambiente de mercado onde ele atua.
Meister discursa que a empresa que implanta uma Universidade Corporativa tem
um efetivo interesse em tornar-se um pólo de educação permanente de hoje. Sendo
assim, esse tipo de educação é uma educação dirigida e estrategicamente elaborada
para os seus públicos transmitindo informações, medidas, ordens, por veículos
diversificados, com o objetivo de se obter valorização no mercado. (MEISTER, 1999, p.2)
As empresas, ao criarem universidades corporativas, estão
preocupadas em desenvolver pesquisas e ações para obter
respostas para suas atividades-fim, ou seja, estão procurando
treinamento e desenvolvimento para seus profissionais nos assuntos
de seu interesse operacional e estratégico. Por outro lado, não
poderíamos deixar de analisar que este contexto de educação
permanente gera uma população de clientes que crescem
continuamente: os adultos profissionais/adultos. Nesse sentido,
surge um grande mercado para as universidades corporativas,
consórcios educacionais, universidades virtuais e empresas de
treinamento especializado. A educação do aluno adulto torna-se um
14
grande e diversificado negócio. (QUARTIERO E CERNY, 2005,
p.34-5)
Todo e qualquer tipo de relação que a Universidade Corporativa exerce entre os
profissionais direcionados ao mercado de trabalho visa o desenvolvimento a partir de
estratégias estabelecidas mediante a um estudo de interesse que atenda a esse mercado
em particular. É preciso possuir um foco, direcionamento já que a Educação corporativa
tende a atender a um mercado diversificado, porém com objetivos próprios.
A educação através da Universidade Corporativa é uma forma dos adultos,
profissionais/alunos, funcionários, clientes, de terem mais informação, de terem um
treinamento especializado para saciar a necessidade urgente do mercado, que muitas
vezes não são disponibilizados pela educação formal. Sendo assim, a Universidade
Corporativa possibilita a esse público-alvo uma qualificação que cumpra com as
exigências de uma determinada empresa, de acordo com as exigências do mercado.
A Universidade Corporativa é estratégica, é solicitada por uma administração
altamente qualificada. Por isso apresenta a defesa por uma aprendizagem continua,
renovada, de forma que possa absorver novas competências de cunho estratégico, com o
objetivo de se obter uma organização precisa, com proveito positivo, afinal assim é
possível saber com mais rapidez a opinião, as insatisfações e necessidades urgentes da
empresa, garantido vantagens que acirrem a competitividade às empresas de maneira
positiva para empresa onde se vá atuar.
Quando se propõe em dizer que alguns profissionais não estão lidando de forma
importante como se deve lidar com educação empresarial recebida, isso quer dizer que o
tipo de educação foi adquirida de forma menos elaborada. Na Universidade Corporativa a
15
educação empresarial surge como substituta direta da educação tradicional em
determinadas circunstâncias, pois representa usualmente relações que pertencem a um
organograma estratégico renovado, busca de um conhecimento que atente para as novas
regras ditadas pelo mercado.
1.1 - Transformação do conhecimento em vantagem competitiva
Para se obter sucesso, os gestores das organizações devem, em
primeiro lugar, dirigir suas atenções para a necessidade de
comunicação de seus colaboradores. Compreender a importância
desse processo de comunicação para que flua de forma eficiente,
no momento oportuno, de forma que seja atingido o objetivo
pretendido. (MARCHESI, 2005, p.24)
A comunicação efetiva só se estabelece em clima de verdade e autenticidade.
Caso contrário, só haverá jogos de aparência, desperdício de tempo e, principalmente
uma anti-comunicação no que é essencial/necessário. Porém não basta assegurar que a
comunicação ocorra, é preciso que essa comunicação seja transformada em
conhecimento e que esse conhecimento proporcione uma vantagem competitiva.
Ao transformar o conhecimento em vantagem competitiva se permite determinar
o retorno do investimento. O conhecimento precisa ser mensurado afim de evitar a
escolha por processos de medição simplistas que não se incorporem aos desafios da
empresa. Essa estratégia cria subsídios ao ambiente competitivo.
Dessa forma, manter um quadro profissional competitivo, proporciona um
ambiente de aprendizagem contínua. Ao organizar seu próprio conhecimento o adulto
profissional/aluno é capaz de fazer a transferência do conhecimento obtido para
16
situações e problemas com que possa vir a se deparar, e consequentemente acaba por
criar competências positivas para a competitividade no mercado.
Assim, é necessário perceber que o processo de gerir um conhecimento pelo
veículo educacional funcionará de maneira eficaz dependendo do meio ao qual este
esteja inserido.
17
CAPÍTULO II
GESTÃO EMPRESARIAL NO MERCADO DE TRABALHO
Investigar, pesquisar, concorrer, traçar metas e objetivos, cumprir essas metas,
estabelecer um conhecimento que influencie na eficácia da qualidade do trabalho de
forma que se possa contribuir qualitativamente com a Gestão Empresarial. Essas ações
acabam por descrever um panorama empreendedor, pois se fez necessário refletir sobre
o assunto mensurado os elementos que possibilitassem a eficácia da qualidade do
trabalho, o desenvolvimento, para obtenção de uma melhor Gestão Empresarial.
A boa educação proporciona melhorias no convívio dos colaboradores e integra-
os ao cotidiano do trabalho. Por isso, o papel dos recursos humanos nas organizações
empresariais, está intrínseco à Gestão Empresarial onde administrar juntamente com as
pessoas, adultos profissionais/alunos, na condição de parceiros do negócio é um
importante fator integrante da competitividade nas empresas.
Um bom Gestor Empresarial consegue transmitir aos adultos profissionais/alunos
que o objetivo da empresa é o objetivo de cada pessoa que dela participa: ter bom êxito.
Repensar as condições de trabalho com a finalidade de atender às necessidades do
mercado se constitui como um desafio diário do profissional da área de Gestão
Empresarial.
O gestor examina as relações entre objetivos, meios e fins (métodos, técnicas e
regras selecionados), verificando se estão sendo formuladas e mantidas as estruturas
18
lógicas, diferenciando, portanto, o conhecimento crítico e construtivo inerente às relações
do mercado estabelecidas.
A cada dia fica mais clara a percepção de que a gestão é um dos componentes
essenciais das estratégias de desenvolvimento e eficiência no mercado. Uma boa gestão
requer um planejamento, comprometimento e colaboração de todas as pessoas
envolvidas no ambiente de mercado.
No ambiente organizacional o convívio obriga uma intensa interação entre as
pessoas, por isso é urgente que se tenha um planejamento para se estabelecer uma
organização espacial que permita um melhor fluxo na comunicação. O papel dos
Recursos Humanos neste ponto é dissolver as situações contraditórias e demonstrar a
necessidade do planejamento e sua aplicabilidade prática de forma a atingir a eficiência
dentro da empresa.
Os tempos e os lugares de trabalho passaram a não depender mais da natureza,
mas das regras empresariais e dos ritmos da máquina humana que moverá o trabalho,
marcando o homem como espécie diferenciada por ser ele uma imprescindível
engrenagem que proporcionará o trabalho.
A síntese dialética onde as transformações qualitativas ocorrem por
meio de elementos presentes numa determinada situação , são de
suma importância na apresentação da linguagem por ser ela o
principal elo de comunicação entre os colaboradores, e na
progressão do saber. (LIMONGI-FRANÇA, 2007, p.42)
A cada dia fica mais clara a percepção de que a gestão empresarial é um dos
componentes essenciais das estratégias de desenvolvimento da sociedade. E é nessa
síntese dialética descrita por Limongi-França que pode se entender que o mal uso da
19
educação empresarial no ambiente de mercado apresenta desde problemas com a
formação inicial e continuada do profissional à pouca disponibilidade de recurso e de
estrutura verticalizada dos sistemas gerenciais.
É da competência do gestor proporcionar aos colaboradores experiências de
aprendizagem eficazes e inovadoras, indo de encontro às dificuldades de cada um e
atualizando, tanto quanto possível, os meios de trabalho que os colaboradores utilizam.
Há razões para acreditar que os métodos tradicionais de gestão empresarial
sejam inadequados. A utilização de técnicas de instrução inovadoras e atraentes, que dá
ênfase à compreensão qualitativa dos princípios físicos, deve ser encorajada. Não são de
admirar falhas na realização dos trabalhos se os conceitos mais complexos e difíceis de
visualizar, como o impulso e o trabalho, forem só apresentados verbal ou textualmente.
A realização de experiências motivadoras facilita o processo de aprendizagem
dos colaboradores para que reflita de uma determinada maneira no ambiente de mercado
possibilitando assim uma melhoria na qualidade do trabalho.
O gestor sabe que desempenha um papel insubstituível na estruturação,
organização do ambiente de mercado e por isso deve oferecer um grande número de
possibilidades para ajudar a resolver os problemas que surgem e devem ser prontamente
solucionados. (LUPETTI, 2007, p. 31)
O papel do Gestor Financeiro é de suma importância para as organizações, e
deve facilitar a compreensão tanto do mapa estratégico corporativo quanto dos processos
e sistemas que contribuem para a implementação da estratégia que possibilite uma boa
fluência na divulgação do conhecimento.
20
Muitas questões pendentes poderiam ser resolvidas por meio de uma estratégia
organizacional que inclua contatos, reuniões de integração, avaliação, análise, controle
de feedback.
Para que se estabeleça uma boa comunicação no ambiente de mercado é
urgente que haja uma troca de informações sobre o trabalho realizado, por isso é
necessário haver uma maior e melhor cooperatividade com a equipe
fortalecendo,estruturando o relacionamento entre as pessoas gerando um ambiente
organizado.
É nesse ponto de relacionamento entre as pessoas que se chega ao
relacionamento interpessoal, que interfere diretamente no desempenho do trabalho em
grupo.
No ambiente organizacional é importante saber conviver com as pessoas, até
mesmo por ser um cenário muito dinâmico e que obriga uma intensa interação como os
outros, inclusive com as mudanças que ocorrem no entorno, seja de processos, cultura
ou até mesmo diante de trocas de lideranças.
“Nas organizações a comunicação apresenta diferentes formas que
variam de acordo com os elementos contexto e tipo de comunicação
a ser usado. A comunicação se divide m dois itens: comunicação
verbal e comunicação não verbal. No primeiro item a comunicação
envolve participação, transmissão e trocas de conhecimento e
experiências”. (KELLER, 2006, p. 58)
A contribuição dos pares e a forma como eles são tratados ajudam o colaborador
a atingir suas metas e desenvolver suas atribuições de maneira eficaz. Para isso, é
necessário saber lidar com a diversidade existente na empresa, respeitando as
21
diferenças e as particularidades de cada um, com isso, é possível conquistar o apoio dos
demais e fazer um bom trabalho, afinal, ninguém trabalha sozinho.
Os gestores entre a experiência do trabalho e aprendizado dos colaboradores
desenvolvem o pensamento que o possibilite a enfrentar os problemas típicos
relacionados ao ambiente em que convivem e às situações vivenciadas. Um ambiente
simulado com preocupação e planejamento pode ajudar a resolver os entraves que
surgem no ambiente de mercado.
A junção de simulação das situações com experiências reais fornecem um
ambiente particularmente rico do ponto de vista empresarial que ajuda a substituir idéias
comuns por idéias científicas.
Esse caráter empreendedor da parte do gestor empresarial diretamente
relacionada ao gestor de recursos humanos transcende à eficiência dando uma dimensão
mais ampla de desenvolver as várias qualidades humanas, daí a idéia de uma gestão
empresarial por competências.
Partindo da proposta de qualidade de trabalho a partir da melhoria da
comunicação interna, é imperativo que os gestores discutam e assumam o seu papel de
ator principal do ambiente de trabalho, deixando de ser mero executor de programas
impostos pela tradicionalidade, atentando para a inovação, criando assim uma nova
identidade no mercado de trabalho.
A elaboração de um ambiente de trabalho eficaz deve ser de interesse e de
construção coletiva. Isso, por outro lado, não implica em inventar novas regras, mas que
22
haja uma ação articulada com vistas aos problemas e desafios da equipe, do mercado
em si, e que se construa de fato um ambiente privilegiado das relações sociais.
Nesse sentido é interessante ressaltar como os princípios dos
recursos humanos e gestão empresarial, ao que concerne ao
mercado com objetivo de se conseguir uma melhoria na qualidade
do trabalho de forma que se possa atingir à eficácia no trabalho
realizado está diretamente relacionada à identidade, à diversidade e
à autonomia. (OLIVEIRA, 2005, p.18)
A comunicação organizacional como sobrevivência empresarial apresenta que o
gestor de processos comunicacionais nas organizações empresariais da atualidade está
diretamente relacionada às ferramentas de marketing, quando estas dão ênfase na área
de relações públicas. (KELLER, 2006, p.43)
Essa forma de conduta está relacionada ao estilo de gestão que se aplica e suas
ações, e pode influenciar no desempenho dos liderados; este gestor terá que dar
exemplo para os demais, saber como falar com seus colaboradores, pois a maneira com
que irá tratá-los poderá refletir no relacionamento entre a “gerência x colaborador” e,
consequentemente, nas metas e objetivos da empresa.
23
CAPÍTULO III
A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL E DA GESTÃO
DO CONHECIMENTO DENTRO DOS PRECEITOS DA
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
É fato que o conhecimento intrínseco ao ambiente de negócios possui a
aplicação e comprovação no negócio e estratégia de cada organização. Para ser
competitivo e apresentar um caráter diferencial em relação aos concorrentes se faz
necessário desenvolver habilidades que disseminem o conhecimento de maneira ágil e
flexível.
No Brasil, algumas empresas evoluíram e cresceram com base em
programas de capacitação bem concebidos e executados. Porém,
na maioria, essas mudanças ainda são superficiais. O que vem
mudando, e muito, é o valor investido nos programas educacionais
corporativos. Verdadeiras fortunas têm sido gastas, mas a maioria
dos programas de T&D continua desvinculada das estratégias de
negócio, agregando pouco valor aos resultados obtidos. Matéria
polêmica publicada pela revista Exame(“500 Maiores e Melhores”)
destacou as vultuosas quantias dos investimentos em
treinamento.(EBOLI, 2005, p.218)
No Brasil, as áreas de treinamento e desenvolvimento, T&D, através das
Universidades Corporativas possuem as suas ações completamente voltadas ao
ambiente de negócio de cada organização, por isso, procuram atuar no desenvolvimento
de competências essenciais.
24
Incorporar um conhecimento e posteriormente difundi-lo é possibilitar que haja
através de seus profissionais, clientes, ou seja, ao seu ambiente mercadológico uma
vascularização na organização do mercado, transformando esse conhecimento em
vantagem competitiva, gerando capital intelectual para as organizações.
A universidade corporativa apresenta um leque de ações bem dimensionadas,
oferecendo à empresa a redução de custos nos programas de educação continuada,
primando pela auto-sustentabilidade de forma que possa se obter lucro.
“A gestão do conhecimento é muito mais que tecnologia, mas a
tecnologia certamente faz parte da gestão do conhecimento. De
fato, a disponibilidade de certas tecnologias novas, como Lotus
Notes e a Internet, tem impulsionado o movimento da gestão do
conhecimento. Uma vez que o conhecimento e o valor de sua
utilização sempre estiverem conosco, deve ter sido o surgimento
dessas novas tecnologias que jogou lenha na fogueira do
conhecimento.(DAVENPORT, 1998, p.149)
As universidades corporativas procuram através da disseminação da cultura de
cada organização objetivar resultados corporativos permitindo assim um envolvimento de
todas as pessoas envolvidas em cada processo do mercado. Sendo assim, as
Universidades Corporativas utilizam a tecnologia e consequentemente obtém uma
vantagem competitiva.
Vivemos num mundo globalizado, e desenvolver competências que integram a
este mundo permite aos adultos profissionais/aluno a desenvolver capacidades
profissionais, que coroem de êxito o ambiente de mercado. As empresas podem aplicar
uma ampla variedades de tecnologias aos objetivos da gestão do conhecimento, pois a
25
tecnologia ajuda também na codificação do conhecimento, e ocasionalmente, até mesmo
em sua geração. (DAVENPORT, 1998, p.151)
26
CAPÍTULO IV
A CHEGADA AO MERCADO SEM QUALIFICAÇÕES
ADEQUADAS PARA ATUAÇÃO COMPETITIVA
A Comunicação Empresarial Interna é, constituída pelos processos
comunicativos realizados no interior das organizações, cujo propósito básico é
fazer com que os seus membros cumpram eficiente e eficazmente as tarefas, metas e
objetivos estabelecidos, possibilitando uma fluência na realização do trabalho, de forma a
vencer os entraves que venham dificultar a eficácia na realização das tarefas.
A chegada às empresas com qualificações adequadas otimiza os processos
laborais, fazendo com que as atividades do administrador e dos funcionários
envolvidos nesse processo sejam executadas com maior nível de integração. Isso
colabora, também, para que o trabalho em equipe, ou seja, o resultado das ações,
tornem-se maior.
Quanto mais complexa a empresa for, mais qualificada ela deve estar para
transmitir informações para seus funcionários. A ausência das qualificações adequadas
para a atuação competitiva ocasiona o desvio de objetivos estabelecidos.
Portanto, para que uma organização deixe claros os seus interesses para os seus
colaboradores, é preciso que a mensagem a ser transmitida seja clara, pois essa
objetividade da informação tornou-se um imperativo comercial, bem como intelectual no
mercado.
27
Nas empresas, a transferência de conhecimento deve ser de maneira objetiva
como uma forma de transmitir a missão e os valores corporativos, pois a prolixidade e a
ambigüidade afetam o entendimento dos colaboradores e, desse modo afetam também o
sucesso e o desenvolvimento dos trabalhos dentro de uma organização.
De acordo com os pressupostos analisados pelas Universidades Corporativas, o
método de ensino aprendizagem nas universidades tradicionais de ensino surge como
processo gerador de inadequação ao mercado de trabalho por apresentar ao adulto
profissional/aluno um ensino estático, que está longe da realidade do mercado.
Atualmente o adulto profissional/aluno que sai do ensino superior tradicional ao
ser admitido no mercado não está apto para atender às necessidades que o mesmo
espera. A empresa que adota esse profissional leva cerca de dois anos para adaptá-lo ao
ambiente de trabalho.
A universidade tradicional revela um ambiente educacional pouco produtivo. Por
estar baseada, na maioria das vezes em dados estáticos, a aprendizagem nas
universidades tradicionais não é contínua, não atende a um foco e também não prepara o
profissional a ter um leque de competências e habilidades onde ele possa conduzir
processos de transformação na empresa.
28
CAPÍTULO V
A EDUCAÇÃO CORPORATIVA ALINHADA ÀS ESTRATÉGIAS
EMPRESARIAIS E A CULTURA ORGANIZACIONAL
A comunicação organizacional eficaz se tornou um importante canal para
administradores e funcionários, pois, ao cumprir o seu papel de persuasão e integração
dentro da empresa, possibilita a melhor interação com o colaborador, a criação
de um ambiente mais favorável para a execução das tarefas, o cumprimento das metas
na corporação e a conquista de mercados externos; tudo isso por meio de uma
linguagem capaz de transformar mensagens em ações eficientes.
A abordagem comportamental da ciência administrativa propõe o abandono de
posições normativas e descritivas e a adoção de uma posição humanística e descritiva,
mantida portanto, a ênfase nas pessoas. Esta abordagem diferencia-se da apresentada
por Jonh B. Watson, que trabalhou o enfoque individual através da realização de
experimentos em laboratório, analisando a aprendizagem, o estímulo e reações, os
hábitos entre outros. (KELLER, 2006)
O método de Watson evoluiu para a análise comportamental de grupos, utilizada
por Kurt Lewin na chamada Psicologia Social, Teoria das Relações Humanas, e a seguir
para a Psicologia Organizacional em um sentido amplo, ainda que não desconsiderando
os pequenos grupos sociais. Desta forma, a Psicologia Organizacional contribuiu
29
decisivamente para o surgimento de uma teoria administrativa mais democrática e
humanística, a Teoria Comportamental da Administração.
Organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de atividades e
recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos. A estrutura
organizacional deve ser delineada de acordo com os objetivos e estratégias estabelecidas
pela empresa. (DJALMA, in MARCHESI, 2005)
A organização é uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas
pela empresa. A identificação das tarefas necessárias, assim como a organização das
funções e responsabilidades possibilita aos empregados terem medidas de desempenho
compatíveis com os objetivos da empresa. É pela estrutura organizacional que as
atividades de uma empresa são divididas, organizadas e coordenadas.
Há dois tipos de estrutura organizacional: formal e informal. Onde a estrutura
formal apresenta um planejamento e representação desse planejamento através de um
organograma. Já a estrutura informal apresenta relacionamentos não-documentados e
não-reconhecidos oficialmente entre os membros de uma organização que surgem
inevitavelmente em decorrência das necessidades pessoais e grupais dos empregados.
É na estrutura informal que há a maior possibilidade de ocorrências nas entraves
que levam a impossibilitar a eficiência e eficácia na qualidade do trabalho. Por estar
baseado nas pessoas a estrutura informal recebe influência subjetiva, e por ser inerente
ao sujeito acaba por ser instável, ficar na maioria das vezes fora de um controle de quem
o gere.
30
Possui uma autoridade que flui, na maioria das vezes, na horizontal, ou seja, é
instável porque é inerente ao sujeito e por isso está sujeita a ser influenciada pelas
emoções. Acaba desenvolvendo sistemas e canais de comunicação próprios que ficam
sujeitos a um líder informal abrindo brechas que acabam consequentemente ocasionando
entraves que impossibilitem uma boa fluência na comunicação, e, por conseguinte, uma
ineficácia e ineficiência no trabalho.
A comunicação interna nas empresas deve começar de cima para baixo e depois
se disseminar horizontalmente. É preciso que a empresa tenha um plano de comunicação
integrada. Há algumas empresas que pensam que comunicação interna não seja tão
importante quanto à comunicação com os clientes, e por isso acabam criando mais um
entrave para se atingir à eficiência e à eficácia na qualidade do trabalho. Quando não há
uma comunicação correta, o trabalho sempre será prejudicado.
Existe uma outra questão que é a do conhecimento interno que todas as
empresas têm, que é mais do que a soma de tudo o que todos sabem. Uma estratégia de
comunicação interna cuidar para que os colaboradores se conheçam e tenham noção das
habilidades e deficiências mútuas, e utilizando uma boa estrutura informal, se utilizar de
estímulos aos colaboradores de forma a manter um contato que servisse para nivelar por
cima o conhecimento interno da empresa.
A estrutura informal, porém não é de todo ruim, caso seja bem utilizada pelo
gestor proporciona uma rapidez no processo de execução do trabalho complementando a
estrutura formal, reduzindo a carga de comunicação dos chefes ao mesmo tempo em que
motiva e integra todas as pessoas que trabalham na empresa, gerando assim uma
melhoria do bem estar no ambiente de trabalho.
31
Seguindo essa direção sobre estrutura organizacional, sistemas, entraves que
impossibilitem a eficácia e a ineficiência do trabalho, e buscando a redução destes
entraves que ocorrem no ambiente de trabalho, se fez a análise à Teoria da
Contingência, que enfatiza que não há nada de absoluto, ou seja, tudo é relativo nas
organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições
do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos
nas organizações
Alguns destaques da Teoria da Contingência: a organização é de natureza
sistêmica, isto é, sistema aberto; suas características organizacionais apresentam uma
interação entre si e com o ambiente; as características ambientais funcionam como
variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis
dependentes.(CHIAVENATO, 2006)
O ambiente é um contexto que envolve a organização, neste caso o sistema. É a
situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um
sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isso faz com
que tudo o que ocorra no ambiente venha a influenciar o que se passa na organização.
Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável independente que influencia as
características organizacionais, que são as variáveis dependentes.
Além do impacto ambiental existe o impacto tecnológico sobre as organizações.
As organizações dependem da tecnologia para funcionar e alcançar seus objetivos. A
tecnologia pode ser vista por dois ângulos diferentes como: Tecnologia como variável
ambiental e Tecnologia como variável Organizacional.
32
A visão contingencial sugere que a organização é um sistema composto de sub-
sistemas e definido por limites que identificam em relação ao supra-sistema ambiental. A
visão contingencial verifica as relações dentro e entre os sub-sistemas, e entre a
organização e seu ambiente. Está voltada para desenhos organizacionais e sistemas
gerenciais adequados para cada situação específica.
A pesquisa de Lawrence e Lorsch foi realizada em 1972 é considerada o marco
da Teoria Contingencial. Foi um estudo multidimensional que considerou as empresas
como sistemas sociais e examinou as relações complexas entre a estrutura da
organização, o ambiente econômico e tecnológico da empresa, o comportamento dos
dirigentes na tomada de decisão e o desempenho da organização. À medida que os
sistemas crescem de tamanho, diferenciam-se em partes, e o funcionamento dessas
partes separadas tem de ser integrado para que o sistema inteiro seja viável.
(LAWRENCE & LORSCH, in CHIAVENATO, 2006, p.72).
Diferenciação e integração requeridas referem-se a predições do ambiente da
empresa. A empresa que mais se aproxima das características requeridas pelo ambiente
está mais sujeita ao sucesso do que a empresa que se afasta muito delas. Onde a
diferenciação apresenta que se os ambientes específicos diferirem quanto às demandas
que fazem, aparecerão diferenciações na estrutura e na abordagem empregada pelos
departamentos.
Enquanto a integração se refere ao processo gerado por pressões vindas do
ambiente global da organização, no sentido de ser alcançada unidade de esforços e de
coordenação entre os vários departamentos, ou subsistemas, com a finalidade de se
atingir os objetivos estabelecidos pela organização.
33
De uma maneira geral, a pesquisa concluiu que as indústrias com elevado
desempenho apresentavam maior ajustamento às necessidades do ambiente através da
alta diferenciação e integração interdepartamental, esta última obtida por meio de um
trabalho conjunto e integrado. A interação entre organização e ambiente, como elemento
da análise organizacional recebe ênfase como base para a compreensão da eficácia das
organizações, a partir da influência das abordagens de sistemas abertos. (CHIAVENATO,
2006, p.83).
Uma empresa bem organizada permitirá um bom fluxo de comunicação
melhorando o trabalho em conjunto por otimizar o tempo e melhorar a integração. O que
transmitimos raramente é exatamente o que a outra pessoa recebe. Quando a
mensagem transmitida não é a mensagem recebida, o resultado não é o que a empresa
espera, muda o foco, muda o objetivo da empresa que é ter êxito, atingir a eficácia e a
eficiência. Alguns desentendimentos ocorrem pela simples razão de que os indivíduos
envolvidos estão se comunicando destoantes do objetivo da empresa.
Ouvir é o grande segredo da alta qualidade da comunicação. Vivemos numa
sociedade orientada para o uso da informação, e para combater os entraves na
comunicação interna no ambiente de trabalho se faz necessário ter um feedback
contínuo, de tal modo que cada membro de equipe tenha um canal vivo de informação
acerca de como está se saindo, o qual pode usar para moldar um estilo de trabalho que
contribua para a eficácia máxima da equipe.
34
CONCLUSÃO
O mercado direcionado às questões tangíveis à Educação Corporativa apresenta
instrumenos que se baseiam em princípios de sucesso que atendam às melhores práticas
de atuação no mercado. Sendo assim a relevância do capital intelectual e da gestão do
conhecimento dentro dos preceitos da educação corporativa, no Contexto da Gestão
Empresarial no mercado de trabalho garantem a capacitação do conhecimento presente
na organização do mercado.
A problemática apresentada, “Seria a Educação Corporativa relevante por utilizar
a transformação do conhecimento em vantagem competitiva, gerando capital intelectual
para as organizações, já que os adultos chegam ao mercado sem qualificações
adequadas para atuar em um ambiente que valoriza cada vez mais competências
associadas à capacidade de abstração e síntese, soluções de problemas, relacionamento
interpessoal, trabalho em equipe, além da utilização eficaz de ferramentas modernas e
inovadoras, foi verificada.
O desenvolvimento de uma cultura organizacional inovadora é certamente um
dos maiores desafios que a organização pode enfrentar, pois trata de uma complexa rede
de comportamentos e artefatos
35
A criação de uma organização inovadora requer que a empresa desenvolva uma
visão voltada para a inovação. Esta visão deve ser transmitida pelas lideranças
organizacionais e ser compartilhada por todos os níveis funcionais.
O envolvimento e o comprometimento dos líderes e da alta gerência na
organização são fundamentais: neste sentido em que são os próprios gestores-chave que
devem atuar como modelos de comportamentos inovadores.
É preciso transformar a educação em ações, representada nos sistemas e
práticas que demonstram e reforçam o ambiente inovador, por meio da adoção de
comportamentos onde o risco, a experimentação, o erro e os fracassos sejam aceitos nas
práticas organizacionais.
A capacidade que a organização tem de assumir riscos e aceitar eventuais
fracassos é essencial, pois se torna excelente oportunidade para a aprendizagem e o
desenvolvimento do capital intelectual individual e organizacional.
Um fator de sucesso para os processos de inovação organizacional refere-se à
forma como a empresa gere seus recursos humanos e seus talentos, isto é, os estilos de
liderança organizacional e gerenciais adotados. Uma empresa inovadora deve contar não
somente com estratégia, estrutura, sistemas operacionais e cultura voltada para a
inovação.
36
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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TERRA, José C. Portais Corporativos: múltiplos conceitos, perspectivas e desafios de
estruturação. Disponível em www.terraforum.com.br
39
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
2
AGRADECIMENTO
3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - Educação Corporativa: transformação do conhecimento em vantagem
competitiva 12
CAPÍTULO II - Gestão Empresarial no mercado de trabalho 17
CAPÍTULO III - A importância do capital intelectual e da gestão do conhecimento dentro
dos preceitos da educação corporativa 23
CAPÍTULO IV - A chegada ao mercado sem qualificações adequadas para atuação
competitiva 26
CAPÍTULO V - A Educação Corporativa alinhada às estratégias organizacionais e a
cultura organizacional 31
CONCLUSÃO 34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36
40
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A RELEVÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL E DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO DENTRO DOS PRECEITOS DA EDUCAÇÃO
CORPORATIVA
Por Geni Rosemar Martins
Monografia apresentada à Universidade Cândido Mendes, Faculdades Integradas AVM como requisito para obtenção do título de Pós -Graduado em Lato Sensu.
Prof. Orientador: Marcelo Saldanha Aprovada em: ______/______/______. ________________________________
Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
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