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TRAUMA DE FACE

TRAUMA DE FACE

Ferimentos de partes moles

Fraturas dos ossos da face

CIRURGIA PLÁSTICA

Cirurgia Estética

Cirurgia Reparadora/

Reconstrutora

CIRURGIA PLÁSTICA

CIRURGIA GERAL

MEDICINA

1990, P.S.C. HC-FMUSP

FERIMENTOS DA FACE

“Patients not die from facial

injuries, but patients with facial

injuries die from associated

injuries”.

International Association for Accident and Traffic Medicine

FERIMENTOS DA FACE

AVALIAÇÃO INICIAL CUIDADOSA

A. Airway

B. Breathing

C. Cardio-vascular / Control Hemorrhage

D. Drugs

E. E.C.G. / Monitorization

F. Function / Treat Shock

G. Given associated injuries

FERIMENTOS DA FACE

SISTEMATIZAÇÃO DA CONDUTA PROPEDÊUTICA

Inspeção estática

Inspeção Dinâmica

Palpação

Rx, CT, RM

Exploração dirigida sob anestesia

Exploração do ferimento

FERIMENTOS DA FACE

SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

Estado geral do paciente

Escolha da anestesia

Desbridamento dos tecidos desvitalizados

Retirada de corpos estranhos

Combate à infecção (lavagem exaustiva e atbs)

Imunização ativa e passiva (tétano e raiva)

Ferimento por mordedura canina

FERIMENTOS DA FACE

CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTOS

Abrasivos: perda parcial ou total de pele (pele

raspada no asfalto)

Inciso: ferida profundo com bordos nítidos (bisturi)

Cortante: ferida profunda com bordos relativamente nítidos (faca, machado)

Perfurante: ferida profunda, penetrante (agulha, prego)

Lacerante: ferida profunda, irregular, com desorganização intensa (vidro de automóvel)

Trauma automobilístico

TÉCNICAS BÁSICAS EM CIRURGIA PLÁSTICA

FECHAMENTO DAS FERIDAS

Fechamento primário com descolamento

Planejamento de métodos que mudem a direção das cicatrizes (plásticas em “Z”, plásticas em “W”)

Planejamento de retalhos de vizinhança, de avanço ou rotacional

Utilização de enxertos de pele total ou parcial

Planejamento de retalhos músculo-cutâneos, fascio-cutâneos, em ilha

Planejamento de retalhos livres

TÉCNICAS BÁSICAS EM CIRURGIA PLÁSTICA

No trauma sempre o mais simples!

“The great plastic surgeon can enumerate on elegant flaps and free tissues transfers, but usually does a skin graft”.

John M. Converse

TÉCNICAS BÁSICAS EM CIRURGIA PLÁSTICA

ENXERTO DE PELE

É um segmento de derme e epiderme que foi completamente separado de seu aporte vascular e conexões de sua área doadora e, foi transplantado para uma outra região do corpo, a área receptora.

Perda de substância

Área doadora: região retro-auricular Enxerto de pele total

Enxerto de pele total Curativo de Brown

Epiderme (5%)

Derme (95%)

Tecido

subcutâneo

Folículo piloso

Glândula sudorípara

Glândula sebácea

Enxerto de pele

total

Enxerto de pele parcial

Delgado

Interme-diário

Espesso

Anatomia microscópica

da pele

Estruturas da pele

Esquema demonstrativo das camadas da Epiderme

Camadas da Derme

Estruturas da Derme

Exemplo de enxerto de pele de espessura parcial. Área doadora: couro cabeludo

Exemplo de enxerto de pele de espessura parcial. Área doadora: couro cabeludo

Trauma e amputação do pavilhão auricular D

TÉCNICAS BÁSICAS EM CIRURGIA PLÁSTICA

RETALHO DE PELE

Um retalho cutâneo consiste de pele e

tecido subcutâneo, que é transplantado

de uma parte à outra do corpo, com um

pedículo vascular ou conectado à sua

área doadora, para a manutenção de sua

nutrição.

Artéria (e veia) cutânea direita

Plexo dermo-subdérmico

Plexo dermo-subdérmico

Artéria (e veia) cutânea direita

Figura representando a anatomia de retalho cutâneo axial

Artéria segmentária

Artéria perfurante e músculo-cutânea

Plexo dermo-subdérmico

Trauma e amputação parcial do nariz

Retalho indiano, descrito no Ayurveda há 5.000 mil

Retalho axial da Região Frontal

Artéria Supra-

Troclear identificada por Doppler

Aspecto final do 1º tempo da transposição do retalho frontal

Aspecto final do 2º tempo (liberação do pedículo), 21 dias após a transposição do retalho frontal

Seqüela cicatricial pós queimadura de 3º grau em face

Transposição de retalho cutâneo ao acaso

Pós-operatório imediato

Pós-operatório de 3 meses

OBJETIVO DO CIRURGIÃO NO TRAUMA

Obtenção de cicatriz fina, inaparente, camuflada, sem relevos e coloração semelhante à pele adjacente

Técnica apurada, atraumática

Eversão das bordas de sutura

Coloração das incisões na mesma direção das linhas de forças

Utilização de fios adequados, no trauma de preferência os inabsorvíveis

Evitar corpos estranhos

Linhas de força da pele

Linhas de força na face

Nevus pigmentado congênito da face

Expansão aguda intra-operatória

Ishida, J. & Vieira, JCR

Rev. Soc. Brs. Cir. Plast., 1994

Pós-operatório imediato

Avanço de retalho cutâneo

Pós-operatório 6 meses

Amputação nasal e reconstrução com retalho cutâneo ao acaso, técnica de Tagliacosi, 1500

Ilustração original do livro “De Cortorum Chirurgia Per Incisionem “, de Gasparo Tagliacosi, Bolonha, 1600

Pós-operatório de 1 ano

TÉCNICAS BÁSICAS EM CIRURGIA PLÁSTICA

PLÁSTICA EM Z

Transposição de retalhos cutâneos triangulares

Ganho em comprimento

Mudança parcial da direção das cicatrizes (linhas de força)

30º --- 25% (ganho teórico em comprimento)

45º --- 50% “

60º --- 75% “

Sutura da pálpebra com lesão de ¼ a ½

Trauma facial com perda de substância.

(Mordedura Humana)

Plástica em “Z” com retalhos cutâneos em 60º. Aspecto pós-operatório de 6 meses.

Múltiplos ferimentos corto-cortusos profundos por arma branca (machado)

Aspecto pós-operatório 6º mês

Trauma facial. Avulsão parcial do nariz (acidente de bicicleta)

Pós-operatório de 1 ano.

CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS

Biologia da Cicatrização dos Tecidos

Fase Inflamatória: exudato, tumor, tugor, calor e dor

Fase Fibroplastia: tecido de granulação - reepitalização

Fase Maturação: remodelação do colágeno

Sutura intra-dérmica

Trançado de micropore

FERIMENTOS DA FACE

ANESTESIA LOCAL (INFILTRAÇÃO)

Lidocaína 7 a 10 mg/kg/peso

Ex.: pac. 70 kg -- 700 mg -- 35 ml

lidocaína 2%

Bupivacaina 1 a 3 mg/kg/peso

Ex.: pac. 70 kg -- 210 mg -- 40 ml

Bupivacaina 0,5%

(com vaso constrictor)

Acidente automobilístico

Pós-operatório de 1 ano. Cirurgia realizada sob anestesia local.

FRATURAS DOS OSSOS DA FACE

FRATURAS DOS OSSOS DA FACE

Le Fort III

Le Fort I

Le Fort II

FRATURAS DOS OSSOS DA FACE PILARES FACIAIS

Mandibular buttress

Cranial base

Frontal attachment

Orbital buttress

Naso-ethmoid region

Nasofrontal buttress

Pterygomaxillary buttress

Zygomatic buttress

FRATURAS DOS OSSOS DA FACE

Trauma fechado (Coice de égua)

Tomografia computadorizada de mandíbula (corte axial)

Fixação com sistema rígido de micro-placas (Trauma aberto)

TÉCNICAS PARA FIXAÇÃO

FIXAÇÃO RÍGIDA

Mini e micro placas

Permite redução do bloqueio intermaxilar

Melhor estabilidade dos segmentos osteotomizados

Permite mobilização precoce da A.T.M.

Intolerância a erros !

Sistema de fixação rígida

Fixação semi-rígida:

Bloqueio inter-maxilar por barra de Erlich

Trauma fechado (soco do “amigo”)

Axis of rotation

Tomografia computadorizada. Corte coronal

Reconstrução 3D por tomografia computadorizada

Fixação rígida com micro-placa de titânio

FRATURAS DA PIRÂMIDE NASAL FRATURA NASO-ETMOIDAL

FRATURAS DA PIRÂMIDE NASAL

REDUÇÃO DE FRATURAS DA PIRÂMIDE NASAL

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