trabalho eru feijao
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4.2-Atividade 2 Feijão– Geraldo
Descrição e Análise da cadeia do Feijão
Introdução/ Descrição:
O feijão é um alimento de suma importância para o povo brasileiro por possuir
uma razoável quantidade de proteína vegetal. Assim temos que o teor proteico que a
semente possui pode variar de 15% a 33% e também contém um alto valor energético e
aminoácidos essências para o nosso organismo. O Brasil é um dos maiores
produtores de feijão do mundo, porém apenas uma pequena parte é destinada a
exportação do mesmo. Os maiores estados produtores são: Paraná, Minas Gerais,
Bahia, São Paulo e
Goiás.
O Brasil destaca-se como o maior produtor mundial de feijão. Acima
podemos notar que o estado de Minas Gerais é o segundo maior produtor
nacional, com
aproximadamente 15% da produção total. O país é também o maior consumidor
mundial de feijão-comum, com um consumo estimado em aproximadamente 16.5
kg/ano. Vale ressaltar que este valor é inferior à média estimada na década de 1970,
quando o consumo era de aproximadamente 25 kg/ano, o que, contudo, não ameaça o
maior país consumidor dessa leguminosa.
O feijão possui três períodos de plantio, o primeiro e caracterizado como a safra
das águas, que é plantada entre agosto e outubro e tem como os principais produtores
desta safra os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Já a
segunda safra e plantada do mês de abril ao mês de junho, e as principais regiões
produtoras são a região Sul-sudeste, é importante lembrar que geralmente nessas regiões
a o feijão e usado no esquema para rotação a rotação de culturas de milho e soja. A
terceira safra é plantada nos meses de junho é julho sendo bem frequente nos estados de
São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia com o auxilio do sistema de irrigação de pivô-
central atingindo assim uma alta produtividade pela disponibilidade certa de água e
menor ocorrência de doenças nessa época do ano. Com isso a terceira safra se torna
fundamental, pois ela tem o importante papel de abastecer o mercado nessa época que é
considerado a entressafra.
Atualmente temos alguns tipos de perfis de produtores de feijão, sendo a maioria
composto por pequenos produtos com um razoável para baixo de tecnologia sendo eles
muito dependentes das condições climáticas. Temos também em menor quantidade
grandes produtores que possuem um alto nível de tecnologia e que dependem menos das
condições climáticas pelo fato de possuírem sistema de irrigação que geralmente é feito
pelo pivô-central, assim e inevitável que esses produtores tenham uma maior
produtividade devido a esses fatores citados. Já do ponto de vista socioeconômico
pesquisas estimam que temos a manutenção de um emprego para cada hectare
cultivado de feijão.
Análise da cadeia de feijão
Como já visto o Brasil destaca-se como o maior produtor e consumidor de
feijão, sendo responsável por cerca de 16 % da sua produção mundial. Este grão figura
ainda entre as cinco maiores culturas do País, perdendo apenas para soja, milho, trigo e
arroz.
Diferentemente de outras culturas, o feijão, em sua quase totalidade, é
consumido internamente, e como já citado acima não possui uma exportação
significativa e também não é considerado uma commodity, pois não e um produto
homogênio e padronizado, sendo consumidos diferentes variedades e tipos ao longo do
território brasileiro.
Assim temos que, a cadeia produtiva do feijão apresenta importantes
características: uma estrutura produtiva composta por lavouras com menos de 10 ha,
que equivale a cerca de 75 % do total da área cultivada do País; a baixa produtividade
das lavoura, que é de aproximadamente 1000 kg por hectare; e o fato de esse grão não
poder ser armazenado por mais de dois meses, sem perder valor comercial.
Considerando as características da cadeia produtiva do feijão, comentar sobre o
processo de logística deste produto é extremamente difícil, em razão de suas
peculiaridades. Apesar disso, a seguir são apresentados alguns aspectos de sua logística.
A cadeia deste produto e sua logística são fortemente afetadas também pelo
gosto do consumidor, que, regionalmente, tem preferências claras por determinado tipo
de feijão e também pelas diversas safras do produto, em que cada uma se concentra em
uma região. A primeira safra ocorre no Sul do País, a segunda no Nordeste e a terceira
no Sudeste, especialmente em Minas Gerais. Tais aspectos causam intensa
movimentação do produto no País, a qual ocorre, quase na sua totalidade, por via
rodoviária, o que resulta em altos custos de transporte.
A forma de colheita também é um fator relevante nesta cultura, pois ainda é
pouco utilizada a colheita mecanizada, sendo empregada em larga escala a colheita
manual, pouco tecnificada e basicamente de estrutura familiar.
A disponibilidade e o avanço genético dos cultivares também são fatores
restritivos na cadeia do produto, uma vez que só recentemente as variedades cultivadas
passaram a ser adquiridas em instituições de melhoramento genético, como
universidades e Embrapa.
Problemas de armazenamento também fazem parte da cadeia produtiva do
feijão. O grão exige grande controle em seu período de armazenamento, que é
extremamente curto (dois meses) se comparado com o de outros grãos. Faltam, também,
locais apropriados para a sua estocagem, uma vez que quase sempre ela é feita em silos
e armazéns destinados a outras culturas. Por fim, o produto demanda cuidados especiais,
pois deve receber tratamento à base de deltamethrine, para evitar a ação de insetos que
geram tantas perdas ao feijão.
Diante do exposto, pode-se perceber melhor a delicada estrutura logística do
feijão, que apresenta tantas peculiaridades, tornando extremamente complexo o seu
estudo. Portanto, é necessário um levantamento local dos componentes de logística,
bem como analisar a sua forma de comercialização, que não se compara a nenhuma
outra commodity.
Atores
A comercialização do feijão se dá, para os consumidores finais,
predominantemente nos supermercados, na forma de empacotada. Contudo, para chegar
às prateleiras, o grão passa por uma série de destinos, a saber: após deixar a propriedade
onde foi produzido, o feijão é entregue a um intermediário, que, por sua vez, o revende
para um atacadista, que beneficia e empacota o produto vendendo para o comércio
varejista que por sua vez vão ser oferecidos para os consumidores finais.
Assim na cadeia produtiva de feijão temos os seguintes atores:
a) Fornecedores de insumos: Empresas que fornecem insumos que são
necessários para a produção do feijão tais como empresas de fertilizantes químicos,
foliares, fungicidas, herbicidas, sementes, combustíveis, maquinas e equipamentos.
b) Produtores rurais: Que usam os insumos citados acima para produzir
feijão com a finalidade de obter lucro destinando o produto para o mercado.
c) Intermediários: Pessoas que negociam o feijão entre produtores e
atacadista com o objetivo de ganhar uma margem de lucro com as negociações.
d) Atacadistas/Beneficiadores: Empresas que compram o feijão de
intermediários ou também direto do próprio produtor fazendo o beneficiamento do
produto e empacotando o mesmo. Após esse processo o produto é vendido para o
varejo.
e) Mercado Varejista: Hipermercados, supermercadores e mercearias que
vedem o produto diretamente para o consumidor final.
f) Consumidor final: Famílias que compra o produto
Análise do mercado e Marketing operacional.
- Produto: Consumo do feijão relacionado de acordo com os hábitos
culturais sendo esses típicos de cada região do país. Assim isso traz um grande desafio
para os órgãos de melhoramento genético do produto, pois além de fazer essa melhoria
genética e de fundamental importância manter as características originais de cada
variedade. Isso faz com que a demanda pelo produto melhorado continue semelhante ao
que não era melhorado.
- Preço: O mercado de feijão se caracteriza por notável volatilidade de preços.
Mesmo com as mudanças ocorridas na sua estrutura de produção (com impacto direto
na produtividade da cultura), a oferta é extremamente sujeita a variações, determinadas
principalmente pelas condições climáticas.
Outro aspecto importante é a dificuldade de estocagem do produto, por ser muito
suscetível ao envelhecimento rápido (mudança na coloração), sobretudo dos cultivares
do grupo “carioca” de maior produção e consumo nacional, o que deprecia o seu valor
comercial.
- Distribu i ç ão: No Ceasa-JF, e também podendo ser comercializado por
grandes e medias empresas locais que compram o produto dos produtores para
beneficiar e empacotar e em seguida destinar ao mercado varejista.
- Promo ç ão: Parceria com a cooperativa a qual o produtor já é associado( se
for o caso) ou em comércios locais.
Tecnologia de produção e coeficientes técnicos
O feijoeiro é uma planta com sistema radicular delicado, com sua maior parte
concentrada na camada de até 20 cm de profundidade do solo, por isso, deve-se ter um
cuidado especial na escolha da área. Solos pesados, compactados, sujeitos a formar
crosta na superfície ou ao encharcamento não são adequados para a cultura do feijoeiro.
Recomendam-se solos friáveis, com boa aeração, de textura areno-argilosa,
relativamente profundos e ricos em matéria orgânica e elementos nutritivos.
A semente de boa qualidade permite a formação de lavoura uniforme, maximiza
o aproveitamento dos demais insumos utilizados, evita a propagação e diminui as fontes
de contaminação de doenças na lavoura, reduz a disseminação de plantas nocivas e a
agressividade daquelas já presentes no solo. O seu custo corresponde normalmente de
10 a 20% do custo total da lavoura.
Quanto à semeadura, as épocas recomendadas concentram-se, basicamente, em
três períodos, o chamado das "águas", nos meses de setembro a novembro, o da "seca"
ou safrinha, de janeiro a março, e o de outono-inverno ou terceira época, nos meses de
maio a julho. O plantio de outono-inverno não é considerado, pois se trata de um
processo que exige alta aplicação de tecnologia, o que não é o caso da propriedade em
questão.
A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral
recomendam-se de 3-4 cm para solos argilosos ou úmidos e de 5-6 cm para solos
arenosos.
A densidade, ou o número de plantas por unidade de área, é resultado da
combinação de espaçamento entre fileiras de plantas e número de plantas por metro de
fileira. Espaçamentos de 0,40 a 0,60 m entre fileiras e com 10 a 15 plantas por metro,
em geral proporcionam os melhores rendimentos.
A quantidade de fertilizantes varia de acordo com a época de plantio, quantidade
e tipo de resíduo deixado na superfície do solo pela cultura anterior, e com a expectativa
de rendimento. Geralmente, varia de 60 a 150 kg ha-1 de nitrogênio, sendo
recomendado a aplicação em duas vezes; de 60 a 120 kg ha-1 de P2O5 , dependendo,
evidentemente, do teor disponível de fósforo no solo, das condições de risco e da
expectativa de rendimento de grãos e de 30 a 90 kg ha-1 de K2O, e a fonte de potássio,
na maioria da vezes, é o cloreto de potássio (60% de K2O).
A adubação fosfatada corretiva é indicada para solos argilosos com teores de
fósforo abaixo de 1,0 a 2,0 mg dm-3 e arenosos com teores abaixo de 6 a 10 mg dm-3.
Esta recomendação serve tanto para áreas de cultivo convencional (com revolvimento
do solo), como para as áreas onde se pretende iniciar com o sistema plantio direto,
devendo ressaltar que o fertilizante deverá ser incorporado ao solo. A necessidade para
aplicação a lanço, varia de 120 a 240 kg ha-1 de P2O5, com base no teor total, no
primeiro ano de cultivo, dependendo do teor inicial de fósforo e da textura do solo.
Neste caso, as fontes de fósforo mais indicadas são, entre outras, o termofosfato yoorin
(cerca de 17 a 18% de P2O5 total), os hiperfosfatos Arad (33% de P2O5 total) e Gafsa
(29% de P2O5 total) e alguns fosfatos parcialmente solubilizados. A colheita a ser
realizada será do tipo Manual, onde: plantas pós arranquio são postas a secar, com
raízes para cima no solo e depois vão para o terreiro para a trilha c/ varas flexíveis.
O melhor ponto para realizar a colheita é pela manhã e em horas frescas; de
ordinário o feijão é colhido com 18% de umidade, sendo que seu ciclo de produção
situa-se entre 70 e 95 dias.
Para o armazenamento a curto prazo a umidade do feijão deve ficar em 14-15%;
para armazenamento a longo prazo a umidade deve ficar em torno de 11%. O ambiente
para estocagem deve ficar seco, fresco e escuro; se bem construídos tulhas e paióis são
eficazes. Os locais de armazenamento devem estar rigorosamente limpos (livres de
resíduos de colheitas anteriores) e os grãos tratados com produtos apropriados
(fumigação e proteção). Para comercialização o grão é acondicionado em sacos com 60
Kg de peso.
Riscos de produção
Doenças
Antracnose
A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum, apresenta ampla
distribuição no Brasil, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste e em áreas serranas
como as da região sul de Minas Gerais. Nessa região, as ocorrências freqüentes de
temperaturas moderadas, aliadas à alta umidade, favorecem o desenvolvimento da
doença.
As perdas causadas pela antracnose são mais severas quando a doença ocorre no
início da cultura. Se as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento do
patógeno, as perdas podem chegar a 100%, além de provocar a depreciação da
qualidade dos grãos.
Mancha-angular
A mancha angular, causada pelo fungo Phaeoisariopsis griseola (Sacc. Ferraris), é,
muito provavelmente, uma das doenças mais importantes da parte aérea do feijoeiro, em
especial na safra da "seca", quando são observadas temperaturas amenas e ocorrência de
orvalho que favorecem o seu desenvolvimento. Até o final da década de 80, a mancha
angular era tida como doença de pouca importância econômica. Nos últimos anos,
entretanto, têm ocorrido surtos cada vez mais precoces e intensos da doença, que
resultam em grandes perdas na produção. Dependendo da suscetibilidade das cultivares
e da patogenicidade das raças predominantes do fungo, as perdas podem atingir até
80%, se as condições ambientais forem favoráveis.
Murcha-de-fusarium
A murcha-de-fusarium, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli, é uma
das doenças mais prejudiciais à cultura do feijoeiro na região sul de Minas Gerais
devido, principalmente, às dificuldades de seu controle e à ocorrência cada vez maior
nas áreas produtoras.
Podridão-radicular-seca
Causada pelo fungo Fusarium solani, a podridão-radicular-seca vem aumentando de
importância nos últimos anos, podendo causar sérios prejuízos à cultura do feijoeiro. A
severidade dessa doença é maior na presença de nematóides, que causam ferimentos
facilitando a entrada do fungo.
Mofo-branco
O mofo-branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é uma das doenças mais
destrutivas do feijoeiro. Apesar de ser mais comum nas áreas irrigadas, pode também
ser observado na safra da "seca", em lavouras não irrigadas, se as temperaturas amenas
que ocorrem nessa safra, na região sul de Minas Gerais, forem aliadas às precipitações
(chuvas) moderadas e contínuas. Na safra das "águas" é também comum, nessa região,
ocorrerem quedas nas temperaturas, que podem favorecer o desenvolvimento do
patógeno. Nessas condições, se o crescimento vegetativo das plantas for muito
vigoroso, chegando a impedir o arejamento e a penetração de luz na cultura, a doença
pode se tornar mais severa.
Um outro agravante em relação ao mofo-branco é o grande número de plantas
hospedeiras que o fungo possui, tais como soja, algodão, alface, repolho, tomate
rasteiro, ervilha, picão, carrapicho, mentrasto, caruru e vassoura, entre outras, o que
dificulta sobremaneira a sua erradicação em áreas contaminadas.
Oídio
O oídio, causado pelo fungo Erysiphe polygoni DC, pode se tornar uma doença
importante na safra da "seca", especialmente quando se utilizam cultivares de grãos
grandes, que são as mais suscetíveis ao patógeno. A doença ocorre com maior
freqüência durante e após o florescimento.
Pragas
Pragas subterrâneas: São as que atacam as sementes, raízes e o colo da planta.
As de maiores importância são: Paquinha, Broca-do-colo ou lagarta elasmo, Lagarta-
rosca.
Pragas da parte aérea: São as pragas que atacam as partes acima do colo da
planta como os ramos, folhas e órgãos reprodutivos como as flores, vagens e grãos.
Pragas das folhas: Algumas pragas atacam as folhas sugando-lhes a seiva,
injetando toxinas, vírus e outros microorganismos causadores de doenças, outras
consumindo o limbo e diminuindo a área fotossintética das plantas e ao contrário do que
muitos pensam, o feijão-caupi é uma leguminosa sensível ao desfolhamento. As
principais pragas desfolhadoras do feijão-caupi são: Vaquinhas, Lagarta-militar,
Lagarta-dos-capinzais, Lagarta-preta-das-folhas, Cigarrinha verde, Pulgões, Mosca-
branca, Minador-das-folhas.
Pragas dos órgãos reprodutivos: Atacam as flores, vagens e grãos. Destacam-
se Percevejo-vermelho-do-caupi, Percevejo pequeno da soja, Percevejo-verde-da-soja,
Lagartas das vagens, manhoso, tripes.
Pragas dos grãos armazenados: Normalmente as pragas que ocorrem por
ocasião do armazenamento provêm do campo, a isto é o que se chama de infestação
cruzada. A infestação pode ser feita por meio de ovos, larvas ou adultos, que juntamente
com as vagens, grãos ou sacarias, chegam aos armazéns, infestando também os grãos já
existentes. Por outro lado, grãos sadios provenientes do campo podem ser infestados
nos armazéns quando medidas preventivas não são tomadas. Portanto, a contaminação
inicial pode ocorrer tanto no campo como nos armazéns. As principais pragas que
atacam o feijão-caupi em condições de armazenamento são: Traça, Caruncho-do-feijão.
Análise de preços de produtos e insumos:
Gráfico 1
No gráfico acima notamos as oscilações de preços (nominais) do feijão de cor no período de 1990 a 2012. Assim podemos notar que o produto possui uma alta variação de preço no mercado. Os principais motivos para isso se devem aos já comentados como as condições climáticas e dificuldades de armazenamento que afetando diretamente a oferta do produto na praça interferindo nos preços.
Gráfico 2.
No gráfico acima temos as variações mensais de preços (nominais) do feijão de cor no período de 2000 a 2012. Assim podemos notar que há uma elevação no preço a partir de setembro de 2011 até abril de 2012, sendo boa perspectiva para os produtores rurais.
Tabela 1
Tabela referente ao gráfico acima para visualização melhor dos preços.
Tabela 2
Tabela acima refere à área plantada em ha nas mesorregiões de Minas Gerais.
Através dela notamos um destaque significativo para a Zona da Mata Mineira ocupando a 3º
colocação em relação à área plantada considerando as três safras, assim a região só perde para
a região Noroeste e Sul/Suldoeste de Minas Gerais, que possuem maior tecnificação e uma
topografia melhor que da condições de usar sistema de irrigação através do
sistema de pivô central(principalmente a região Noroeste).
Tabela 3.
Na tabela acima mostra a quantidade produzida considerando as três safras. Já neste
caso notamos que a Zona da Mata passa para a 5º colocação. Isso reflete algumas dificuldades
no que se refere à produtividade. Esses motivos são por falta de uma maior tecnificação
seguidos pelas dificuldades encontradas no relevo prejudicando o desempenho da
produtividade. Porem o relevo muito acidentado se torna um fator limitante inalterável.
Orçamentação e indicadores econômicos financeiros
Orçamentação
CULTURA (FEIJÃO)Orçamento: Média Produtividade (X sc/ha)
RESULTADOS ECONÔMICOS valor sacasLucro 833,44 11,71
RECEITAS Unidade V.U. Qtd. Valor sacas
sc 71,18 50,00 3.559,00 50,00
CUSTOS Unidade V.U. Qtd. Valor sacas2.725,56 38,29
A-Operacoes 827,08 11,62
A1-conservação de solo
Manutencao de carreadores hm 69,14 0,10 6,91
A2-preparo do solo
Calagem hm 29,46 0,10 2,95
A3-plantio
Plantio hm 106,78 1,00 106,78
Tratamento de sementes/mudas hm 4,76 0,10 0,48
Serviço braçal hh
Transportes internos hm
A4-tratos culturais
Adubação de cobertura hm 28,51 0,40 11,40
Aplicação de defencivos hm 59,37 1,25 74,21
Carpa manual hh
Transportes internos hm 25,63 1,00 25,63
A5-Colheita
Colheita manual hh 2,79 62,50 174,38
Recolhimento/Trilha/Ensaque hm 75,07 1,00 75,07
Revolvimento de leiras hm 24,27 1,00 24,27
A6-Irrigacão
Pivo central R$/mm 2,50 130,00 325,00
B-Insumos 1646,88 23,14
B1-fertilizantes/Corretivos
Calcario dolomitico R$/ton 45,00 0,50 22,50
08-20-20 + Zn + B R$/ton 1025,00 0,42 430,50
Ureia R$/ton 1010,00 0,03 25,25
33-00-01(12% S) R$/ton 820,00 0,32 262,40
Nitrato de Potassio R$/Kg
Molibdato de Sodio R$/Kg
Basfoliar Mn R$/Litro
Acido Borico R$/Kg
MAP purificado R$/Kg
B2-Sementes/mat. Plantio
Sementes R$/Kg 2,60 85,00 221,00
Outros materiais para plantio R$/Litro-Kg 77,87 0,52 40,49
B3-defencivos agrícolas
Fungicidas R$/Litro-Kg 75,14 4,53 340,39
Herbicida R$/Litro-Kg 75,95 2,66 202,03
Inseticida R$/Litro-Kg 34,04 2,23 75,91
Outros produtos quimicos R$/Litro 21,47 1,23 26,41
C-Administração 176,98 2,49
M.O. administrativa R$/ha 37,40 1,00 37,40
Assistencia técnica R$/ha 12,80 1,00 12,80
Contábil/escritório R$/ha 8,40 1,00 8,40
Luz/telefone R$/ha 8,00 1,00 8,00
Conserv./deprec. Benf. R$/ha 5,80 1,00 5,80
Viagens R$/ha 15,60 1,00 15,60
Impostos/ taxas %receitas 1,00 0,03 88,98
D-pós colheita 74,62
Transporte até armazenagem R$/sa 0,60 50,00 27,90
Recebimento R$/sa 0,10 50,00 2,64
Pré-limpeza R$/sa 0,10 50,00 3,90
Secagem R$/sa 0,30 50,00 13,47
Pesagem R$/sa 0,00 50,00 2,00
Sacaria R$/sa 0,40 50,00 18,50
Armazenagem R$/sa 0,10 50,00 3,60
Taxa administrativa R$/sa 0,10 50,00 2,61
Tabela 4
A tabela acima mostra todos os custos para se produzir de feijão discriminado por etapas de produção.
A seguir temos a tabela que apresenta os indicadores econômicos. E assim notamos que se subtrairmos os custos das receitas obtidas, temos um lucro de 833,44 R$. Além disso fazendo a razão das mesmas(receita e custo) encontramos uma relação custo beneficio equivalente a1,31 mostrando que o retorno em relação ao COE é de aproximadamente 31%.
Na mesma tabela podemos temos simulações de preços para três cenários que
são otimista, provável e pessimista e além disso a expectativa de lucro para cada uma
delas, sendo que no cenário pessimista ocorre um prejuízo de (946,06) R$.
Por fim, temos uma estimativa do preço da saca em que o lucro seja zero.
Ou seja o preço em que recupera tudo que se investiu considerado todos os custos,
porém não obtém
nada além disso.
Resultados
INDICADORES ECONÔMICOS R$ SC
Preco saca 71,18
Receitas 3.559,00 50
Custos 2.725,56 38
Lucro 833,44 12
Relacao Benefício/Custo 1,31
precosacaCENÁRIOS (lucros) R$ SC
otimista 106,77 2612,94 37
provável 71,18 833,44 12
pessimista 35,59 -946,06-13
FRONTEIRA (precos)
preco saca = lucro zero 54,51 0,00 0
custo por sacaTabela 5
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