teoria geral das provas (direito processual civil ii - ncpc)
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TEORIA GERAL DAS PROVAS
Brenda Engelke Elcias Silva
Helíssia CoimbraLetícia Silva
Rafaella PomboVitória Abreu
1. DIREITO PROBATÓRIO• Originária da língua latina, a expressão probatio configurar – se – á na verificação,
argumentação e confirmação da garantia universal das provas, onde cada parte demonstrará, a sua maneira, que o bem jurídico em questão apresenta correspondência com as argumentações expostas, é plausível diante dos documentos, e finalmente, supre os anseios por uma justiça propositiva.
• O conceito de prova apresenta total sintonia com o procedimento probatório, visto que as práticas processuais referentes as provas configuram os meios de produção, a significância da pessoa ou coisa da qual serão extraídas as informações que culminarão por animar a decisão do magistrado conforme a sua sapiência, devidamente motivada dentro dos parâmetros legais.
• Vale salientar que a sociedade transforma – se muito mais rápido que o direito, cabendo aos operadores agir de forma sensível para com a era em que os processos ocorrem. Assim, a humanística processual vem firmando – se, não somente como autorização, mas uma resposta a primordialidade de romper – se hostilidades em prol da benquerença humana.
1.1 ILUSTRANDO O TEMA
2. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DAS PROVAS
• Oralidade: faz parte da natureza da audiência de instrução e julgamento. A oralidade relaciona – se com o embasamento da produção de provas, utilizando a linguagem oral como meio de falar ao futuro.
• Imediatividade: as provas processuais precisam de produção imediata, sendo direcionadas com precisão para o magistrado competente, que nas formas física e intelectual fará os contatos necessários com os testemunhos.
• Concentração: pautadas na eficácia processual, as audiências devem ser unas, ou seja, ter a colaboração, direta e indireta, de todos os envolvidos para que iniciem – se e tenham o seu término no mesmo dia.
• Identidade Física do Juiz: sendo o magistrado regente de todo o desenvolvimento processual, instrutor e promulgador do mérito, deve sua participação acontecer de forma altiva e compenetrada, contrariando todo e qualquer abastardamento.
2.1 FOTOGRAFANDO O PONTO
3. DIREITO ALTERNATIVO DE SOLUCIONAR LIDES
• O Novo Código de Processo Civil foca – se na Lei 13.140 de 23.06.15, onde a mediação vai sintonizar – se com a conciliação e arbitragem de forma que as provas possam ser produzidas de forma a viabilizar quaisquer dos métodos consensuais existentes, bem como a ciência prévia dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de uma ação.
• As formas alternativas de resolução de conflitos marcam o início da era do mutualismo processual, onde juiz, autor e réu vão unir – se de forma que todos obtenham o máximo de satisfação ao final do acordo. Segundo Raitani (1979) quando busca atingir – se um alvo supremo, a divergência torna – se insignificante, a indiferença dá lugar a serenidade e benevolência.
• Por fim, é notório que o processo tradicional de produção das provas, marcado por inúmeros desgastes entre os envolvidos, está sendo gradativamente desmotivado pelos operadores do direito, ainda assim, quando faz – se necessário sua utilização, nada impede que aproveitem – se oportunidades assertivas para tentar o máximo entendimento e colaboração das partes para com a dignidade da justiça.
3.1 EXEMPLIFICANDO A QUESTÃO
4. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
• Idealiza – se como a sessão pública envolvendo os juízes de 1º grau de jurisdição, auxiliares de justiça, testemunhas, advogados e partes, todos reunidos com o objetivo comum de realizar a prova oral, debater o caso e proferir a sentença.
• A audiência é organizada de forma que todos os participantes tenham iguais direitos de explanação, o registro em ata dos requerimentos apresentados possam garantir a eficiência e segurança jurídica, o cumprimento dos princípios, bem como a sentença proferida em 30 dias.
• Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo – se nesta ordem, preferencialmente:
o perito e os assistentes técnicos; o autor e, em seguida, o réu, que darão seus depoimentos pessoais;As testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inqueridas.• Parágrafo único. Enquanto não depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as
testemunhas, não poderão os Advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.
5. DAS PROVAS: ATA NOTARIAL• As vivências sociais contemporâneas desenvolvem – se, em boa parte, pela contribuição
dada pelas novas tecnologias de comunicação e integração coletiva. Nesse sentido, destaca – se a ata notarial enquanto prova típica por versar assertivamente no meio digital, com a finalidade mister de dirimir os conflitos cibernéticos existentes.
• Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião.• Parágrafo único. Dados representados por imagem ou sons gravados em arquivos
eletrônicos poderão constar na ata notarial.
• Inicia – se a produção com a solicitação ao Tabelião para que seja realizada a lavratura onde, por meio do computador do notário, serão acessados endereços virtuais indicados pelo requerente do ofício notarial. Através desta certidão pode obter – se informações relativas ao dia, horário, teor, imagens e até filmagens, com as devidas descrições do Tabelião.
5.1 ILUMINANDO O PASTO
6. DAS PROVAS: DOCUMENTO PÚBLICO E PRIVADO
• O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder. Assim, no prazo de 5 dias subsequentes a intimação o requerido terá que dar resposta ao que fora apresentado pelo requerente, visto a força probante dos documentos no tocante a fé – pública e segurança processual. Vale salientar que o magistrado possui mais poderes em face das partes, assim, tal requerimento de amostra pode tornar – se exigência.
• Faz – se necessário distinguir os documentos públicos dos particulares, sendo os primeiros instrumentos de provas não somente da sua formação, mas dos fatos que o escrivão, chefe de secretaria, tabelião ou servidor declarar que ocorreram em sua presença. Por conseguinte, as declarações dos documentos particulares escritos e assinados somente firmam veracidade se correspondentes ao próprio signatário.
• No tocante a pluralidade jurídica, o direito empresarial marca presença na legislação, que firma os livros empresariais com todos os requisitos previstos em lei como prova típica a favor do seu autor em qualquer litígio. Bem como, vale salientar o telegrama, radiogarama, cartas e registros domésticos, que apresentando os requisitos previstos em lei também podem ser utilizados como meios de prova no que tange aos instrumentos particulares.
6. 1 TIPIFICANDO A INQUIRIÇÃO
7. DAS PROVAS: TESTEMUNHAL• Conceitua – se testemunha como a pessoa estranha ao feito que apresenta – se em juízo
para dizer seus conhecimentos sobre o feito que originou a lide. De forma generalizada, o depoimento testemunhal versa – se sobre tudo o que fora presenciado, devendo – se ter alguns cuidados no que tange as escutas, sem as devidas visibilidades pela testemunha.
• Apesar das inúmeras críticas quanto a falibilidade humana (memória, crenças, emoções), esta modalidade figura – se como instrumento de suma importância na audiência de instrução e julgamento, podendo ser produzida através da inquirição da testemunha que não apresente qualquer incapacidade, impedimento ou suspeita com previsão legislativa.
• Vale salientar, por fim, que a testemunha não é obrigada a depor sobre fatos que possam acarretar – lhe grave dano, bem como ao seu cônjuge, companheiro, parentes consanguíneos ou afins, até o terceiro grau. Também está dispensada de depor fatos que deva guardar sigilo em respeito ao seu estado ou profissão.
7.1 ESTAMPANDO A INDAGAÇÃO
8. DAS PROVAS: PERICIAL• Utilizada em questões cujo objeto do litígio precisa ser verificado juntamente com os
esclarecimentos técnicos, tal modalidade consiste, assim, de exame, vistoria ou avaliação. O Superior Tribunal de Justiça pacificou, ainda, que o laudo não será anulado por alegação relativa a carência técnica – especializada do perito judicial.
• Quando a pontuação for de menor complexidade, de ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá substituir a perícia por prova técnica simplificada. Tal alternativa será configurada com a inquirição do especialista pelo juiz sobre o ponto controvertido da causa, simplificando de forma estrita ao magistrado e contida nos seus anseios expostos.
• Vale salientar que o perito, independente da modalidade sobre a qual irá atuar, deverá ter formação acadêmica específica na área que será objeto do seu depoimento, podendo valer – se de recursos tecnológicos de transmissão de sons e imagens com a finalidade de tornar mais convicta suas explanações.
8.1 DEMONSTRANDO O QUESITO
9. DAS PROVAS: INSPEÇÃO JUDICIAL
• Segundo Raitani (1979) Apresenta – se como a percepção sensorial do juiz, com a finalidade de dar esclarecimentos sobre o fato, suas qualidades ou circunstâncias corpóreas, compreendendo as pessoas e coisas nele envolvidas. Assim, o alvo da inspeção judicial será o devido reconhecimento das pessoas e coisas que compõe a relação jurídico – processual.
• Deve – se ter uma diferenciação clara da perícia, visto que nesta tem – se a realização de uma prova indireta (ofício realizado por terceiro) para auxiliar o juiz, que terá o exercício da sua função magistral feito de forma meramente burocrática.
• Art. 484. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo que for útil ao julgamento da causa.
• Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.
9.1 ACLARANDO O ASSUNTO
TEORIA GERAL DAS PROVAS
Brenda Engelke Elcias Silva
Helíssia CoimbraLetícia Silva
Rafaella PomboVitória Abreu
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