temos que ligar osmÁximos! · estamos todos no mesmo barco a descobrir, em conjunto, as melhores...

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16MAR ABR MAI 20ESPAÇO ANA PENIM

Um facto, todo o mundo está a viver dias de stress! E com razão, seja por motivos pessoais ou profis-sionais. O sentimento agrava-se pelo facto de sabermos que não existe ainda ninguém que tenha a solução. Estamos todos no mesmo barco a descobrir, em conjunto, as melhores formas de guerrilha contra um inimigo invisível e, porém, tão real naquilo que nos faz sentir e nas suas consequências. Costumo referir que o ser humano possui um Kit Emocional de Origem que contém mais emoções negativas do que positivas, numa proporção de 4,5 negativas para 1,5 positivas. E ainda bem! Essa programação permite-nos sobreviver, na medida em que nos leva a prestarmos mais atenção ao que nos ameaça, do que ao que nos corre bem.

TEMOS QUE LIGARMÁXIMOS!OS

Vencer a Guerra Emocional

Foto: DR

17MAR ABR MAI 20

ESPAÇO ANA PENIM

Por isso, as notícias negativas despertam em nós tanto interesse. Queremos saber o que se passa e como nos podemos defender…

Porém, racionalmente, sabemos que vivemos um momento de exceção, o qual não durará para sempre!

Se por um lado é verdade que, neste momento, temos que conduzir a nossa vida com os “faróis médios” ligados, para nos apercebermos e podermos intervir aqui e agora, sobre o que está mesmo junto a nós (gestos e compor-tamentos), por outro lado também temos que ligar os “máximos” para conseguirmos ver mais além no tempo e no espaço, sem ficarmos reféns e paralisados pelo presente.

Sendo este, mais do que nunca, o tempo de COLABORAR e COCRIAR, aqui ficam algumas sugestões para gerir e tirar partido das suas emoções, ao longo desta viagem:

Foco no BEM MAIOR.

Ter foco no PARA QUÊ das decisões e das ações, tanto à luz dos faróis “médios”, como dos “máxi-mos”, contribui para uma maior serenidade emo-cional, trazendo sentido ao que fazemos, desde o mais pequeno gesto quotidiano, às maiores deci-sões empresariais.

Detenha-se e pense sobre isso, individualmente e com a sua equipa.

Sintonia com os VALORES.

É nos momentos difíceis que a coerência com os valores pessoais e organizacionais, que um dia definimos e abraçámos, vem ao de cima. E é tam-bém agora que essa coerência mais nos pode aju-dar, emocionalmente.

A coerência com algo a que reconhecemos uti-lidade dá-nos segurança e isso é algo que o con-texto externo não nos consegue oferecer neste momento.

Tenha-os presentes e torne-os explícitos nas suas decisões e interações com a equipa e com o mercado.

IDENTIFIQUE AS SUAS EMOÇÕESNão podemos evitar as emoções, mas po-demos decidir o que fazer com elas.

Questione-se:

• Que emoção estou a sentir sobre esta si-

tuação (Medo? Raiva? Tristeza? ...)

• Como quero reagir a isto que sinto?

• Como não me vou deixar contagiar pelo

vírus do negativismo?

Exprimir as emoções contribui para acal-mar a ansiedade.

Este é o início da compreensão e análise do que sente, evitando a distração decor-rente da preocupação com o negócio, os clientes, a equipa, etc.

Tal como no avião nos aconselham a co-locar primeiro a nossa própria máscara, foque-se também agora primeiro em si, para estar em melhores condições para pensar e agir sobre o que o rodeia, bem como para ajudar outros.

Ter uma atitude positiva é essencial para se ser criativo, algo que neste momento é essencial!

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18MAR ABR MAI 20ESPAÇO ANA PENIM

PREPARE-SE PARA VÁRIOS CENÁRIOSTer uma atitude positiva não é ignorar os riscos e deixar de se preparar para cenários futuros de dificuldade no negócio. Pelo contrário!

Questione-se:

• De que fontes credíveis estamos a recolher informação?

• De quem podemos aprender e obter conselhos válidos,

no nosso network?

• De que recursos dispomos (humanos, comerciais, finan-

ceiros, tecnológicos, produção, fornecedores, capacidade

de resposta,…)?

• Quais são, do melhor cenário ao pior cenário para o

meu negócio (agora, após o pico da crise, após a crise)?

Visualizar vários cenários tranquilizá-lo-á, na medida em que o mapa de várias estradas possíveis estará à vista.

DECIDA! LIGUE OS MÁXIMOS...Se por um lado as emoções negativas nos podem levar a tomar decisões precipitadas, por outro lado o medo também nos pode paralisar ou fazer fugir!

Há uma máxima nos negócios que diz que “pior do que uma má decisão, é não decidir”.

Também costumo dizer que “se não escolhermos o que fazer, es-taremos a escolher deixar que alguém escolha por nós”.

Questione-se:

• Que decisões vou adiar e quais vou tomar já?

• Que decisões vão contribuir para favorecer o contexto de mer-

cado como um todo, e não apenas o meu negócio?

• Como vamos atuar junto dos clientes, dos fornecedores, etc.

• Quem vai ser responsável por fazer o quê?

• Como controlar o impacto do que estamos a fazer?

• Como sabemos se estamos a utilizar o máximo da nossa agilida-

de e capacidade de adaptação à mudança de planos?

• Como garantimos que descansamos para nos mantermos em for-

ma, na posse das mais plenas capacidades pessoais e profissionais?

Ainda que ninguém saiba como se vai sair desta situação, ficar parado não é opção!

A “sorte” ou o “azar” não acontecerão por acaso.

Tiremos partido de todo o nosso kit emocional e acendamos o kit completo de faróis, dirigindo o negócio de forma a fazer acontecer.

Lembre-se que, podemos controlar a nossa mente e as nossas ações! não os acontecimentos…

COLABORAR E COCRIAR SÃO LU-ZES QUE PERMITEM ILUMINAR O CAMINHO!

apenim@inv.pt | www.anapenim.com

ANA TERESA PENIMRetail Lover, Especialista em Liderança, Vendas,

Mentoring e Coaching Executivo.Cofundadora do INV - Instituto de Negociação e Vendas e a YouUp - The Coaching & Mentoring

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