slides nr-13

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Objetivo

É promover um debate e assim estabelecer uma nova visão para as inspeções de acordo com a norma regulamentadora NR-13.

1 - Considerações Iniciais

Considerações Iniciais

• O que é Norma Regulamentadora NR-13?– Edição– Segurança– PH (Profissional Habilitado)– Suportada por uma ou mais normas de fabricação

• Histórico das inspeções– Como eram feitas– Arquivo dos documentos– Atendimento à NR-13– Inspeção além do vaso

Considerações Iniciais

• Situação atual do setor– Vaso com limite da vida útil ultrapassado

• Dificuldade da inspeção– Limpeza– Acesso para inspeção– Reconstituição da Documentação– Desenhos - Vasos fabricados ou modificados na usina– Dispositivos de segurança sem identificação– Tempo para inspeção– Dimensionamento da firma inspetora

• Estratégia para resolver o problema– Trabalho em equipe:

• Coordenação• Treinamento• Firma inspetora• Segurança

– Definir prioridades para inspeção

– Avaliação dos resultados• Reparos que constitui risco grave e iminente• Reparos programáveis

Considerações Iniciais

• Fabricação de vasos novos– Responsabilidade do comprador– Responsabilidade do fabricante

Considerações Iniciais

Assuntos a serem abordados1. Vasos de Pressão - Disposições Gerais2. Documentação3. Placa de Identificação4. Dispositivos de Segurança5. Risco Grave e Iminente6. Inspeções7. Data-book8. Discussão de Casos Práticos9. Conclusão

• O que a NR-13 considera como Vaso de Pressão?

• Como enquadrá-los?- Grupo potencial de risco- Classe do fluido

1 - Disposições Gerais

Agora vamos verificar o GRUPO POTENCIAL DE RISCO1 Kgf/cm2 = 0,098 MPA

Então temos 2 Kgf/cm2 de vapor, que é equivalente a 0,196 MPA

P (0,196) x V (2 m3) = 0,392

Por exemplo:

Um vaso que opera com vapor a 2 kgf/cm2 de pessão e possui um volume de 2 m3

Vamos verificar se ele é um vaso de pressão através do produto P x V > 8 onde:- P = KPA sendo que 1 kgf/cm2 = 98,066 KPA- V = m3

Fazendo as contas, temos: P (196,132 KPA) x V (2 m3) = 392,2

Portanto, 392,2 é > que 8, logo é considerado um vaso de pressão!

1 - Disposições Gerais

CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DOS VASOS DE PRESSÃO

1 - PARA EFEITO DESTA NR OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CLASSIFICADOS EM CATEGORIAS SEGUNDO O TIPO DE FLUIDO E O POTENCIAL DE RISCO.

1.1 Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a seguir:CLASSE “A”:

- Fluidos inflamáveis - combustível com temperatura superior ou igual a 200ºC;- Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;- Hidrogênio;- Acetileno.

CLASSE "B”:- Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200°C;- Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm.

CLASSE “C”: - Vapor de água, gases asfi-xiantes simples ou ar comprimido.

CLASSE “D": - Água ou outros fluidos não enquadrados nas classes “A”, “B” ou "C", com temperatura superior a 50°C.

1 - Disposições Gerais

1 - Disposições Gerais

Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada:

a) Prontuário do Vaso de Pressão;b) Registro de Segurança;c) Projeto de Instalação;d) Projetos de Alteração ou Reparo;e) Manual de Operação;f) Certificado de Treinamento dos Operadores;e) Relatórios de Inspeção.

2 - Documentação

a) Prontuário do Vaso de Pressão, a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações:

- código de projeto e ano de edição;- especificação dos materiais;- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da PMTA;- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil;- características funcionais;- dados dos dispositivos do segurança;- ano de fabricação;- categoria do vaso.

2 - Documentação (Prontuário)

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança dos vasos;

b) as ocorrências de inspeção de segurança.

2 - Documentação (Registro de Segurança)

Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejam facilmente acessíveis.

2 - Documentação (Projeto de Instalação)

O "Projeto de Instalação" deve conter pelo menos a planta baixa do estabelecimento, com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalações de segurança.

13.7.2 - Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) dispor de pelo menos duas saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas;b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;e) possuir sistema de iluminação de emergência.

13.7.3 - Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto a instalação deve satisfazer as alíneas “a”, “b”, “d” e “e”.

13.7.4 - Constitui risco grave e iminente o não atendimento às seguintesalíneas:- "a", "c", "e" para vasos instalados em ambientes confinados;- “a” para vasos instalados em ambientes abertos;- "e” para vasos instalados em ambientes abertos e que operem à noite.

a) dispor de pelo menos duas saldas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas;

b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;

c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;

d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;

e) possuir sistema de iluminação de emergência.

Quando o estabelecimento não puder atender o disposto no item anterior, deve ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação” com medidas complementares de segurança que permitam a atenuação dos riscos.

Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias “I” e “II” deve possuir Manual de Operação de fácil acesso aos operadores.

a) procedimentos de partidas e paradas;b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;e) procedimentos para situações de emergência;d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

2 - Documentação (Manual de Operação)

“Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser concebidos previamente nas seguintes situações:

a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.

Reparos ou alterações que envolvam as especialidades de eletrecidade, eletrônicas ou química deverão ser concebidos e assinados por profissionais legalmente habilitados.

2 - Documentação (Projetos de Alteração e Reparo)

A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categoria "I" ou “II” deve ser efetuada por profissional com “Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo", sendo que o não atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco grave e iminente.

Todo profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo", deve cumprir estágio prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão com as seguintes durações mínimas:

a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias “I" ou "II";b) 100 (cem) horas para vasos de categorias "III", "IV" ou "V"

2 - Documentação (Certificado de Treinamento)

O Relatório de inspeção deve conter no mínimo:

2 - Documentação (Relatório)

a) identificação do vaso de pressão;b) fluidos de serviços e categoria do vaso de pressão;c) tipo do vaso de pressão;d) data de inicio e término da inspeção;e) tipo de inspeção executada;f) descrição dos exames e testes executados;g) resultado das inspeções e intervenções executadas;h) conclusões;i) recomendações e providências necessárias;j) data prevista para a próxima inspeção;k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do "Profissio-nal Habilitado", nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

Placa de Identificação

IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO.........SERVIÇO............................................................CÓDIGO DE PROJETO..................................FABRICANTE....................................................LOCALIZAÇÃO.................................................Nº DE FABR. E DATA......................................

NOTA: 1 MPa = 10,197 Kgl/cm2

PRESSÃO DE PROJETO.. .............................PRESSÃO DE TRABALHO.............................PRESSÃO TESTE HIDROSTÁTICO.............PMTA.................................................................TEMPERATURA DE PROJETO.................TEMPERATURA DE OPERAÇÃO...............SOBRESPESSURA DE CORROSÃO.........ALIVIO DE TENSÕES..................................RADIOGRAFIA.............................................

MPa

MPa

MPa

MPa

°C

°C

mm

Além da placa de identificação, deverão constar em local visível, a categoria do vaso e seu número ou código de identificação.

3 - Placa de Identificação

As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas por ocasião do exame interno periódico.

Os serviços previstos nesse item poderão ser realizados pela remoção da válvula e deslocamento para oficina ou no próprio local de instalação.

4 - Dispositivos de Segurança

Conforme ASME VIII , Boiler & Pressure Vessel Code, Division 1, partUG-126, page 94:

Todos os vasos de pressão devem ser protegidos por uma válvula de alívio de pressão, que deve garantir que a pressão não suba acima de 10% ou 3 psi da pressão máxima de trabalho admissível (PMTA).

4 - Dispositivos de Segurança

O que é risco grave e iminente?

A falta de:

a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui;

b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso:

c) instrumento que indique a pressão de operação.

5 - Risco Grave e Iminente

A operação de qualquer vaso de pressão em condições diferentes das previstas no projeto original, sem que:

a) Seja reprojetado, levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição de operação.

b) Sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação no que se refere a instalação, operação, manutenção e inspeção.

5 - Risco Grave e Iminente

Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódico e extraordinária.

6 - Inspeção

A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:

20 ANOS10 ANOS5 ANOSV

16 ANOS8 ANOS4 ANOSIV

12 ANOS6 ANOS3 ANOSIII

8 ANOS4 ANOS2 ANOSII

6 ANOS3 ANOS1 ANOI

TESTE HIDROSTÁTICOEXAME INTERNOEXAME

EXTERNOCATEGORIA DO

VASO

a) Para estabelecimentos que não possuam “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”.

6 - Inspeção

Vasos de pressão que não permitam o exame interno ou externo porimpossibilidade física devem ser alternativamente submetidos a teste hidrostático.

6 - Inspeção

Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no "Registro de Segurança" pelo “Profissional Habilitado", o teste hidrostático pode ser substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que permita obter segurança equivalente.

Considera-se como razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático:a) resistência estrutural da fundação ou da sustentação do vaso incompatível com o peso da água que seria usada no teste;b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso;c) impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;d) existência de revestimento interno;e) influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos.

6 - Inspeção

Teste Hidrostático

A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunida-des:

6 - Inspeção

a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua segurança;

b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes do alterar sua condição de segurança;

c) antes do vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses;

d) quando houver alteração de local de instalação do vaso.

Ensaios especiais- Análise metalográfica por réplica- Ensaio mecânicos em amostra- Endoscopia Industrial- Correntes Parasitas- Ensaio Íris- Emissão Acústica

Ensaios não-destrutivos- Inspeção visual- Líquido penetrante- Partículas magnéticas fluorescentes- Ultra-som para medição de espessura- Ultra-som para verificação da integridade das soldas

6 - Inspeção

7 – Data-book

• Data-Book– 1.1 Nome do cliente

Identificação do vasoCategoriaClasse do fluídoGrupo de risco

– 1.2 Desenho / Croqui / Foto– 1.3 Desenho da placa de identificação– 1.4 Prontuário– 1.5 Relatório de inspeção– 1.6 Projeto de alteração e reparo– 1.7 Manual de operação– 1.8 Documentação do operador– 1.9 Certificados de calibração das válvulas de segurança– 1.10 ART - Anotação de Responsabilidade Técnica– 1.11 Divisões para próxima inspeção

7 - Data-Book

8 – Discussão de Casos Práticos

9 - Conclusão

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