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DIREITO TRIBUTÁRIO Profª Maria augusta => matributos@gmail.com
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS NO CARGO DE
DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO DO QUADRO DE PESSOAL DA POLÍCIA CIVIL
DO ESTADO DE GOIÁS
CONTEÚDO 1 O Estado e o poder de tributar.2 Direito tributário: conceito e princípios.3 Tributo: conceito e espécies.4 O Código Tributário Nacional.5 Normas gerais de direito tributário.6 Obrigação tributária. 6.1 Conceito e espécies. 6.2 Fato gerador (hipótese deincidência). 6.3 Sujeitos ativo e passivo. 6.4 Solidariedade. 6.5 Capacidade tributária.6.6 Domicílio tributário.7 Crédito tributário.; 7.1 Conceito. 7.2 Natureza. 7.3 Lançamento. 7.4 Revisão. 7.5Suspensão, extinção e exclusão. 7.6 Prescrição e decadência. 7.7 Repetição doindébito.8 Responsabilidade tributária. 8.1 Responsabilidade por dívida própria e por dívidade outrem. 8.2 Solidariedade e sucessão. 8.3 Responsabilidade pessoal e deterceiros.9 Sistema Tributário Nacional. 9.1 Princípios gerais. 9.2 Limitações ao poder detributar.10 Os tributos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.11 Processo judicial tributário. 11.1 Execução fiscal. 11.1.1 Exceção de Pré‐executividade. 11.1.2 Embargos do executado. 11.2 Ação anulatória de débito fiscal.
STN discriminar as espécies tributárias
atribuir competências (Pacto federativo)
limitar competências (Estado democrático de direito)
repartir receitas
ADCT ‐ Art. 34. STN Recepção
Mantém o STN da CF/1967, em tudo que nãocontrarie a CF/1988.
ART. 146 RESEVA DE LEI COMPLEMENTAR
Estabelecer as normas gerais de legislaçãotributária. (CTN).
PRINCÍPIOS GERAISArt. 146 – leis complementares:Matérias reservadas no Texto à lei complementar.Finalidade de “complementar as normasconstitucionais”, delineando seus contornos – são asNORMAS GERAIS DE TRIBUTOS
Devem ter a vigência no espaço, de igual forma à CF,logo devem ser criadas pela União.
Estados: competência concorrente (Art. 24,I, CF/1988)Municípios: competência suplementar. (Art. 30,CF/1988)
CTN: ESTABELECER NORMAS GERAIS DE TRIBUTOSLEI 5.172/1966
‐Lei Ordinária ‐ Formalmente‐ Lei Complementar: MaterialmenteAs matérias consignadas no textosomente podem sofrer reformas atravésda L.C.
TRIBUTOArt.3º CTN
prestação pecuniária compulsóriaem moeda ou em cujo valor nela se exprimaNão constitui sanção de ato ilícitoInstituída em leiCobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
ESPÉCIES Divisão quinquipartite/pentapartida:
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMÚLSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS/especiais
IMPOSTOS
TAXAS =>U/E/DF/MCompetência comum: Art.145 II CF/88
‐Taxa de polícia ou de fiscalização: cobrada peloexercício do poder de polícia administrativa.
‐Tratando‐se de atividade discricionária semabuso/desvio de poder.
‐Basta que haja a estrutura para o exercício do poder de polícia para justificar a cobrança; não precisa da efetiva fiscalização.
TAXA PELA UTILIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO Art 145, IICF/88 c/c 77, 79‐80 CTN
‐ Diferença entre taxa e tarifa : Súm. 545 STF Taxa remunera serviços:‐ “uti singuli” => específicos e divisíveis‐ potenciais, postos à disposição ou; ‐ efetivos, efetivamente prestados
ART.145 § 2.º: AS TAXAS NÃO PODERÃO TER A MESMABASE DE CÁLCULO QUE OS IMPOSTOS.
A b.d.c da taxa deve guardar relação com seu fato gerador: ovalor atribuído de acordo com o valor do serviço estatalprestado; não precisa mensurar exatamente, mas deveguardar proporcionalidade.
(*) Ver SÚM. 640/STF e SV 19, 29 e 41/STF
Contribuição de melhoriaArt.145 III =>U/E/DF/M – competência comum
– arts 81 e 82 CTNFato gerador: realização de obra pública quetraga melhoria para o imóvel exteriorizada navalorização imobiliária.
‐ Somente cobrada de imóveis privados‐Limite total ‐ valor da obra‐Limite individual – o acréscimo de valor queresultar da obra.
Empréstimo compulsórioART.148 => exclusiva da União
Reserva de Lei Complementar: não cabe ediçãode Medida ProvisóriaCausas:‐guerra externa ou iminência ou calamidadepública (nacional, desde que não haja recursosorçamentários);‐ investimento urgente de relevante interessenacional‐Restituição em espécie e receita vinculada
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS / SOCIAISART. 149 / 149 § 1º / 149‐A / 177, §4º; 195 – CF/1988
União: contribuições sociais, CIDE e de interesse de categoriasprofissionais ou econômicas; seguridade social ( art. 195)
149, § 1.º: exclusiva do E/DF/M = regime de previdência dosseus servidores;Estado de Goiás – 14,25% ‐ autarquia gestora ‐ GOIASPREV
149‐A : exclusiva M/DF = COSIP;SV 41 – Não pode a iluminação pública ser remunerada por taxa.
Art.145, IMPOSTOS13 PREVISTOS = 12 INSTITUÍDOS
154, I – Competência residual da União – Impostos novos154,II – Competência extraordinária – ImpostoS de Guerra
153 – Exclusiva da U: II. IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF
155 – Exclusivas do E e DF: ITCD, ICMS, IPVA
156 – Exclusiva do M e DF: IPTU, ISS, ITBI
Elementos essenciais da Obrigação TributáriaFato gerador (elemento material)
Base de cálculo (elemento quantitativo)
Alíquota (elemento quantitativo)
Sujeito (elemento subjetivo/pessoal)
Não tem natureza tributária: Penalidade
ART. 150, IPRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA :
Fundamento: igualdade genérica
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL ou
PRINCÍPIO DA TRIBUTAÇÃO CONSENTIDAImpõe que determinadas matérias hão de sertratadas por lei, em sentido formal.
ART.150, I – só por lei pode‐se instituir e majorar tributos.
Lei ordinária: regra geral é o instrumento hábil para instituição de tributos.
Lei Complementar1)Empréstimo compulsório ‐ art.148,
2)Outras fontes da Seg.Social ‐ 195§ 4.º;
3)Imposto Residual – 154, I – competência residual da União‐Imposto de Guerra‐ lei ordinária. Impostos temporários, suprimidos até 5anos após declarada a paz.
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL RELATIVA
‐A CF/88 faculta ao Poder Executivo, atendidas ascondições e limites da LEI alterar as alíquotas dosseguintes tributos:
‐ART. 153,§ 1º ‐ II/ IE/ IPI/ IOF
‐Art. 177, § 4.º ‐ CIDE sobre importaçãoecomercialização de petróleo, gás natural e álcoolcombustível;
‐Art.155,§ 4.º, IV ICMS sobre combustíveis
ART.150, IIPRINCÍPIO DA ISONOMIA
•FUNDAMENTO: ISONOMIA GENÉRICA
•PESSOAS EM SITUAÇÃO ECONÔMICAEQUIVALENTE DEVEM SER IGUALMENTETRIBUTADAS.
•VER § 1.º ART.145 CF/88 – PRINCÍPIO DACAPACIDADE CONTRIBUTIVA
ART.150, III, alínea “a”PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE
‐ Lei nova só produz efeitos futuros‐ Exceção: ART.106, CTN:‐tratando‐se de ato considerado infração nãodefinitivamente julgado: lei nova que deixe deconsiderá‐lo infração ou lhe comine penalidademenos severa;‐ Lei expressamente interpretativa.
ART.150, III, “b”PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (DE EXERCÍCIO)
Fundamento: segurança jurídica
Lei que crie ou majore tributo só produz efeitos a partir do 1.º dia do exercício seguinte ao da sua publicação. Exercício: 1º/jan a 31/dez
1º/jan public. 31/dez 1.º/jan/_______mar_______________/=>
ART.150, III, “C”PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIAMAL,
NOVENTENALei que crie ou aumente tributo somente produziráefeitos noventa dias após sua publicação, devendoobservar o princípio da Anterioridade de exercício oucomum.1º/jan public. 31/dez
mar/_____________nov________/____________/
/ + 90 dias=>
Tributo Anterior. Novent.Empréstimo Compulsório (148,I) guerra e calamidade / Imposto guerra (154, II)Imposto Importação (153,I) Imposto Exportação (153,II) IOF (153, V)
NÃO NÃO
IPI (153, IV), CIDE (177, § 4.º), ICMS (155, § 4.º, IV) sobre combustíveis SOMENTE NO CASO DE REDUÇÃO E RESTABELECIMENTO; Contrib. seguridade social (195, § 6.º)
NÃO SIM
IR (153, III), b.d.c do IPTU (156, II) e IPVA (156, III)
SIM NÃO
ART.150, IVPRINCÍPIO DO NÃO‐CONFISCO
Fundamentado: direito de propriedade, valorescomo livre iniciativa, vida digna e trabalho.
‐A imposição do ônus tributário deve respeitar omínimo vital das pessoas (naturais/jurídicas)
ART.150, VPRICÍPIO QUE VEDA A TRIBUTAÇÃO DO DIREITO DE IR E
VIR DAS PESSOAS E SEUS BENS
EXCEÇÃO: PEDÁGIO
ADI 800 – STF:”.... em suma, no atual estágio normativo constitucional, o pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias não tem natureza tributária, mas sim de preço público, não estando, consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita”.
ART.150, VIIMUNIDADES
•NÃO INCIDÊNCIA QUALIFICADA
‐alínea “a” – imunidade recíproca ‐ U/E/DF/M não podemcobrar impostos uns dos outros.
‐ O benefício é extensivo às autarquias e fundaçõespúblicas.
‐ Att. para empresas públicas (ECT; INFRAERO) esociedade de economia mista (concessionárias deserviços básicos de abastecimento de água tratada eesgotamento sanitário)
ART. 150, VI ‐ IMUNIDADE
•“b” =>templos de qualquer culto.
•“c” =>partidos políticos, suas fundações,entidades sindicais dos trabalhadores,
• instituições de educação e de assistência social,sem fins lucrativos, atendidos requisitos da lei .(art.14, CTN)
Cont. alínea “c”:
•Atenção: sobre as entidades de assistência social semfins lucrativos => imunidade das contribuições sociaispara a seguridade social ex vi do § 7.º do art. 195,CF/88.
•SV 52 (Súmula 724/STF) – receita de locação de imóveldas pessoas referidas na alínea “c”, se reinvestida nasfinalidades essenciais é imune à tributação porimpostos.
Art.150. alínea “d”• Imunidade cultural => dos livros, jornais, periódicos edo papel destinado à sua impressão.
• Livros: inclusive eletrônicos=> Plenário do STF – RE330.817 (8/março/2017)
•Papel: estende‐se a materiais que se mostremassimiláveis ao papel, abrangendo os filmes e papéisfotográficos.
ART 150, VI, “e”Imunidade musical
-fonogramas e videofonogramas musicais-produzidos no Brasil-contendo obras musicais ou literomusicais-de autores brasileiros-e/ou obras interpretadas por artistasbrasileiros;-suportes materiais, arquivos digitais,
EXCETO: etapa de replicação industrial demídias ópticas de leitura a laser.
ART.150, § 5º PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA
•O consumidor deve ter acesso ao valor dosimpostos que paga quando consomemercadorias e serviços.
•Lei 12.741/2012 informação (painel, meioeletrônico ou impresso) sobre o valoraproximado dos impostos que compõem preçode venda.
ART.150, § 6 .º PRINCÍPIO DA LEGALIDADE DE BENEFÍCIOS FISCAIS
•vantagem tributária lícita exige lei em sentidoformal• específica: editada pelo ente político competente;•Exclusiva:que regule exclusivamente a matéria•Exceção: deliberação dos Estados no caso do ICMS.
ART 151,I, e II CF/88 PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE DOS TRIBUTOS
FEDERAIS• Veda o tratamento discriminatório, pela União, emvirtude do Estado ou Município onde haja ocorrido ofato gerador. EXECEÇÃO: concessão de incentivosfiscais p/ diminuir desigualdades regionais.•Veda que a União tribute diferentemente suas rendase dívidas e vencimentos de seus servidores, comrelação às dívidas, receitas e vencimentos dosservidores dos Estados, D.F. e Municípios.
ART 151, III
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO À ISENÇÃO HETERÔNOMA
‐Desde 1988 a União não pode mais conceder isenção deimpostos estaduais e municipais.
‐Violação ao Pacto Federativo e ao Princípio das CompetênciasImpositivas.
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