seminÁrio do conselho nacional de saÚde novembro/2010

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APARECIDA LINHARES PIMENTA SMS DE DIADEMA VICE PRESIDENTE CONASEMS. SEMINÁRIO DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE novembro/2010. SAÚDE NOS MUNICÍPIOS. Os municípios brasileiros assumiram novo papel em relação à Saúde com a Constituição de 1988 e as leis do SUS; - PowerPoint PPT Presentation

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SEMINÁRIO DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

novembro/2010

APARECIDA LINHARES PIMENTASMS DE DIADEMA

VICE PRESIDENTE CONASEMS

SAÚDE NOS MUNICÍPIOS

Os municípios brasileiros assumiram novo papel em relação à Saúde com a Constituição de 1988 e as leis do SUS;

Este novo papel vem sendo construído através de um processo político, que envolve inúmeros atores sociais, instituições, recursos tecnológicos e financeiros.

SAÚDE NOS MUNICÍPIOS

A proposta de descentralização e municipalização da Saúde pressupõe mudanças de poder nas relações entre o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e Municipais;

20 anos de SUS: momentos de maior descentralização e outros de recentralização, tanto por parte do MS como da SES.

COMANDO ÚNICO

O comando único previsto na CF de 88 é uma construção permanente, revestido de tensionamentos, visto que tanto o MS como as SES resistem em descentralizar o poder;

Por outro lado, muitos municípios não adquiriram capacidade de governo para assumirem de fato o comando do sistema de saúde de seu território;

Porte do Município e Integralidade

71% dos municípios brasileiros têm menos de 20.000 habitantes.

1.359 municípios com menos de 5.000 habitantes ( 24%)2.631 municípios entre 5.001 e 20.000 habitantes ( 47%)219 municípios entre 20.001 e 100.000 habitantes ( 4%)34 municípios com mais de 500.000 habitantes (1%)

REGIONALIZAÇÃO E INTEGRALIDADE

Um dos eixos estruturantes do Pacto pela Saúde - as Regiões de Saúde, com serviços de maior complexidade e referência para os municípios de pequeno e médio porte, coordenadas pelas SES, ainda não foram implantadas totalmente;

O SUS garantiu a ampliação do acesso, mas não consegue garantir a Integralidade.

CONJUNTURA POLÍTICA E ECONÔMICA

O SUS vem sendo construído num contexto extremamente desfavorável:

Década de 90: Reforma do Estado- MARE em oposição às propostas do SUS;

Financiamento insuficiente para garantir a saúde como direito de todos os cidadãos.

SAÚDE NOS MUNICÍPIOS

Municípios vem construindo seus sistemas municipais de saúde, enfrentando a pressão da demanda, a dificuldade para mudar o modelo de Atenção e as limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal;

Muitos acabaram terceirizando serviços, precarizando as relações de trabalho, inclusive com o apoio e estímulo do MS e das SES.

A expansão dos serviços de saúde nos municípios teve um forte impacto no aumento da força de trabalho nos Sistemas Municipais de Saúde;

Principais problemas hoje:

Gestão do trabalho;

Sub financiamento do SUS

Condições de trabalho adequadas;

Salários competitivos;

PCCS (Lei 8.080)

Legislação da Administração Pública;

Legislação do SUS;

Responsabilidade interfederativa / tripartite para implantação do PCCS

Profissionais de saúde : dominam saberes, práticas e modos de fazer atos de saúde;

Usuários: portadores de necessidades de saúde e nos seus processos de adoecimento buscam ajuda dos profissionais para recuperarem sua capacidade de viver a vida;Encontro entre trabalhadores de saúde e usuários produz em ato o cuidado.

Gestores: ocupam espaço de governo e mobilizam recursos para garantir o funcionamento dos sistemas de saúde;

Micro política da gestão e do trabalho nos serviços de saúde: relações de poder entre os trabalhadores, gestores e usuários, permeadas por negociações, pactuações e conflitos, inclusive entre as várias categorias profissionais;

TRABALHO EM SAÚDE

Co gestão: coletivos voltados para a democratização da gestão, para produção do cuidado e da própria equipe;

Co gestão das redes regionais de saúde: relações inter federativas - interdependência;

Autonomia das equipes e dos usuários para aumentar a capacidade de ser gestor da própria vida.

GESTÃO DO SUS

Gestão democrática pressupõe participação ativa dos usuários nos serviços e no sistema de saúde;

Necessidade de qualificar os espaços de controle social: Conselhos Locais ou Gestores, Municipais, Estaduais e o CNS

Acolhimento;

Projetos terapêuticos singulares;

Clínica ampliada;

Uso de tecnologia leve para produzir vínculo da equipe com os usuários e responsabilização

Qualificar o gestor para tratar das questões referentes a construção do SUS no município e região;

Mecanismos para estruturar a Rede de Atenção à Saúde, integrada com as ações de vigilância em Saúde;

Tecnologias para reorganizar os processos de trabalho voltados para produção do cuidado e integralidade.

A eficácia e efetividade dos serviços de saúde dependem da capacidade dos trabalhadores de saúde de produzirem cuidado integral ;

Portanto ser gestor em saúde é ser gestor dos processos de trabalho que ocorrem no cotidiano dos serviços;

Gestão eficaz e efetiva é aquela que consegue criar e apoiar processos de trabalho que produzam saúde, autonomia e qualidade de vida.

Valor elevado da despesa com pessoal nos municípios;

Dificuldade de contratação e fixação de médicos, particularmente para AB/PSF;

Formação inadequada dos profissionais para as necessidades do SMS;

Complexidade da gestão do trabalho em saúde.

DESAFIOS DO SUS

Implantar o Pacto pela Saúde com mobilização social;

Aprovação da regulamentação da Emenda Constitucional e melhorar o financiamento;

Desprecarização das relações de trabalho e educação permanente;

DESAFIOS DO SUS

Consolidar-se como política de estado e não de governos;

Buscar modalidades de gestão dentro do Estado, que garantam agilidade da gestão e não seja terceirização;

Construir novo modelo de Atenção, centrado na Atenção Básica, voltado para o atendimento das necessidades de saúde da população, e com articulação em Rede.

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