segurança em anestesia: novas estratégias dr. antonio roberto carraretto, tsa-sba-es
Post on 07-Apr-2016
225 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Segurança em Anestesia:Novas Estratégias
Dr. Antonio Roberto Carraretto, TSA-SBA-ES
Importância do Tema
• Tema atual• Importância mundial• Foco de atenção dos pacientes • Custo social e econômico• Regulamentação governamental• Fundações e Sociedades • Conscientização e educação
Publicações sobre M & M• 1954 - Beecher H, Todd D: Ann Surg; 140:2–34• 1956 - Dornette W, OS Orth: Anesth Analg; 35:545–569• 1961 - Dripps R et al.: JAMA; 178:261–6• 1965 - Memery HN: JAMA; 194:1185–8• 1987 - Holland R: Br J Anaesth; 59:834–41 • 1989 - Zeitlin GL: Anaesthesia; 44:432–3 • 1989 - Eichhorn JH: ANESTHESIOLOGY; 70:572–7• 1992 - Cohen MM et al.: Can J Anaesth;39:430–9• 1994 - Warden JC et al.: Med J Aust; 161:585–93• 1996 - Coetzee A: S Afr Med J; 86: 973–6• 1997 - Eagle CC et al.: Anaesth Intensive Care; 25:51• 1999 - Clergue F et al.: ANESTHESIOLOGY; 91(5):1509• 2002 - Lagasse RS: ANESTHESIOLOGY; 97:1609–17• 2005 - Arbous MS et al.: ANESTHESIOLOGY; 102:257
Estudos e Esforços• Sociedades de Anestesiologia / Anestesiologistas• Padrões de Monitoração• Condições mínimas de segurança para o
paciente anestesiado• Anesthesia Patient Safety Foundation• ASA Closed Claims• Australian Incident Monitoring Study (AIMS)• CIRS - Critical Incident Reporting System
• Mortes em anestesia• 1980´s- 2 : 10.000• 2000´s - 1 : 200.000 - 300.000
• Conseqüência de:• Melhoria da monitoração• Criação e adoção de rotinas (guidelines)• Técnicas sistemáticas para a redução de erros
To Err Is Human: Building a Safer Health SystemCommittee on Quality of Health Care in America IoM:
Editado por Kohn L, Corrigan J, Donaldson M. Washington, National Academy Press, 1999; p 241
• A anestesiologia estabeleceu um modelo de Segurança e as outras especialidades devem seguir estratégias para a redução dos riscos.
Erros e Acidentes .• Falhas em sistemas, processos e
condições que levam as pessoas a cometerem e não prevenirem.
Falhas Ativas
Falhas LatentesPerdas
Risco
Tipos de Erros• Diagnóstico
• Erro ou demora no diagnóstico• Falha em empregar os testes indicados• Uso de testes inadequados• Falha em agir após os resultados
• Tratamento• Erro na realização de um procedimento• Erro em administrar um tratamento• Erro na dosagem ou método• Tratamento inadequado
Tipos de Erros• Preventivo
• Falha em oferecer o tratamento profilático• Monitoração ou seguimento inadequado do
tratamento• Outro
• Falha de comunicação• Falha de equipamento• Falha de sistema
Erros e Acidentes ..• Os ERROS são dispendiosos em termos de perda
da confiança no sistema e diminuição do grau de satisfação, pelos pacientes e profissionais.
• Os ACIDENTES não acontecem, eles são construídos passo a passo.
Cooper JB, Newbower RS, Long CD, McPeek B. Cooper JB, Newbower RS, Long CD, McPeek B. Preventable anaesthesia mishaps: a study of human factors. Preventable anaesthesia mishaps: a study of human factors. Anesthesiology 1978; 49:399-406.Anesthesiology 1978; 49:399-406.
Cooper JB, Newbower RS, Kitz RJ. An analysis of majorCooper JB, Newbower RS, Kitz RJ. An analysis of majorerrors and equipment failures in anesthesia management: errors and equipment failures in anesthesia management: Considerations for prevention and detection. Considerations for prevention and detection. Anesthesiology 1984; 60: 34-42.Anesthesiology 1984; 60: 34-42.
Distribuição dos Incidentes CríticosTipos de Falhas: Retrospectivo
70%
13%
11%
6%Erro humano - 430
Desconexão - 80
Falha Equipamento - 69
Outros - 37
1089 descrições deIncidentes Críticos
Cooper JB, Newbower RS, Kitz RJ. An analysis of major errors and equipment failures in anesthesia management: considerations for prevention and detection. Anesthesiology 1984; 60: 34-42.
Erro Humano
24%
22%
16%
11%
5%
6%
4%
12%Drogas Admin.Uso ap. anestesiaVias aéreasSist. ventilatórioFluidosEq. infusãoMonitorizaçãoOutros
Cooper JB, Newbower RS, Kitz RJ. An analysis of major errors and equipment failures in anesthesia management: considerations for prevention and detection. Anesthesiology 1984; 60: 34-42.
Desconexão
71%
20%
9% Sist. Ventilatório /Ventilação = 79Eq. Infusão EV = 22
Monitoração = 10
Cooper JB, Newbower RS, Kitz RJ. An analysis of major errors and equipment failures in anesthesia management: considerations for prevention and detection. Anesthesiology 1984; 60: 34-42.
Incidentes Críticos: Fatores Associados• Falta de verificação e preparo• Falta de rotina pessoal / institucional• Falta de atenção e cuidado• Fadiga pela situação / sono• Experiência inadequada:
• Técnica anestésica / medicamentos• Tipo de cirurgia• Equipamento
Incidentes Críticos: Fatores Associados ..• Restrição visual• Distração com outras atividades• Dependência excessiva de outras
pessoas• Supervisão inadequada / Falta• Equipamento de desenho conflitante
AMBIENTEAMBIENTEEQUIPAMENTOEQUIPAMENTO
PACIENTEPACIENTE
CIRURGIÃOCIRURGIÃO
ANESTESIOLOGISTAANESTESIOLOGISTA
PlanejamentoPlanejamentoLocalizaçãoLocalização
Pré-TestePré-Teste
AvaliaçãoAvaliaçãoPré-Op.Pré-Op.
PlanejamentoPlanejamentoe Habilidadee Habilidade
PlanejamentoPlanejamentoVigilânciaVigilânciaHabilidadeHabilidade
Condições Ambientais e ErgonomiaDesenho, Uso e Falhas
Doenças Fatores HumanosFatores HumanosPerformancePerformance
PROBLEMAPROBLEMAINCIDENTEINCIDENTE
INCIDENTE CRÍTICOINCIDENTE CRÍTICOACIDENTEACIDENTE
DETECÇÃO DETECÇÃO CORREÇÃOCORREÇÃO
Causas dos Eventos Adversos• A maioria dos EA não são causados
exclusivamente por um indivíduo, ou unicamente pelas doenças do paciente.
• Os EA são resultados de múltiplas causas que podem, ou não, envolver a negligência
Trombly ST. Anesthesia Patient Safety Foundation Newsletter. Vol 21, N 1, Pag 1, Spring 2006.
Estratégias para a Prevenção .• Avaliação e Preparo Pré-Operatório• Preparo da Anestesia:
• Inspeção e testes de equipamentos• Monitoração adequada• Seleção e Preparo de medicamentos - Rotulação• Equipamentos e técnicas especiais
• Melhor Comunicação • Melhor Supervisão• Segunda Opinião
Estratégias para a Prevenção ..• Organização da instituição • Desenvolvimento de protocolos• Melhor seleção do pessoal • Melhor construção de equipamentos
Estratégias para a Prevenção...• Treinamento adicional
• Atualização• Educação Continuada• Simuladores• Condutas e estratégias diante das CRISES
• Protocolos e Algoritmos• SAVA - ACLS - ATLS• Workshop
Educação e Regulamentação• SBA (www.sba.com.br)
• Verificação do aparelho de anestesia• Pareceres técnicos• SAVA
• Normas Técnicas - ABNT• Suprimento de gases• Aparelho de anestesia e acessórios• Monitoração / Alarmes• Rotulação de medicamentos
• ANVISA• Reutilização / Re-processamento• Rotulação de medicamentos
Resoluções do CFM• 1355/92 - Usina concentradoras de oxigênio. • 1363/93 - Condições mínimas de segurança.• 1409/94 - Cirurgia ambulatorial. • 1536/98 - Áreas de competência do odontólogo. • 1640/02 - Anestesia - Eletroconvulsoterapia. • 1670/03 - Sedação profunda.• 1711/03 - Cirurgias de lipoaspiração.• 1720/04 - Debridamentos e curativos cirúrgicos,
sob anestesia geral ou sedação, em pacientes queimados.
Anesthesia Patient Safety Foundation• Oximetria:
• Manter o tom do pulso e o alarme audível de baixa saturação ligados.
• Capnografia:• Manter o alarme audível de hipoventilação
ligado.
APSF Recommendation Regarding Audible Alarms, 2004
Schreiber P., Schreiber J. - Safety Guidelines: Anesthesia Systems - Risk Analysis and Risk Reduction
Início da Reação AdversaAlarme Gerado
Alarme Identificado
ProblemaIdentificado
Problema Problema CorrigidoCorrigido Retorno daRetorno da
SegurançaSegurança
LESÃOLESÃO
LESÃO
TEMPO TEMPO
• Checagem do equipamento + documentação• Disponibilidade de um anestesiologista.• Sem troca de anestesiologista.• Presença de equipe em tempo integral.• Dois anestesiologistas no despertar.• Reversão do bloqueio neuromuscular.• Tratamento da dor pós-operatória (IM ou Epi).
0123456789
19541957196019631966196919721975197819811984198719901993199619992002
Mor
tes
rela
cion
adas
com
a a
nest
esia
(Por
10.
000
anes
tesi
as)
Modificado de Lagasse RS. Anesthesiology 2002; 97: 1609-17.
Baseado nestes fatos as recomendações são simples:• É tempo de informar ao imperador que ele não está usando
roupas.• Devemos despir o mito de que a mortalidade relacionada com a
anestesia melhorou em magnitude.• A ciência não suporta esta afirmação. Nós devemos começar os
nossos esforços para metodizar a coleta de dados e análise, para compartilhar os dados mundialmente.
• Grandes bancos de dados internacionais permitirão o desenvolvimento de modelos de ajustes de risco e identificação das melhores práticas.
Somente assim, a anestesia poderá tornar-se um Modelo de Segurança
Relatos de Eventos Adversos (EA)• Relatos anônimos de EA´s• Bancos de dados• Análise dos resultados
• Ocorrências• Medidas tomadas• Monitoração• Causas• Medidas a serem acrescentadas
• Divulgação (anônima) para a discussão e o aprendizado
Hans Christian Andersen, 1805-75Hans Christian Andersen, 1805-75
CODIFICAÇÕES DA ANESTESIANº PARÂMETROS A B C D E
01
PRÓTESE VENTILATÓRIA TUBO ENDOTRAQUEAL MÁSCARA LARÍNGEA TRAQUEOSTOMIA CÂN. NASO / ORO FARÍNGEA NENHUM
02 HIPNÓTICO PROPOFOL ETOMIDATO CETAMINA THIONEMBUTAL NENHUM
03 OPIÓIDE INDUÇÃO FENTANIL SUFENTANIL ALFENTANIL NENHUM
04 OPIÓIDE MANUTENÇÃO FENTANIL SUFENTANIL ALFENTANIL REMIFENTANIL NENHUM
05 CURARE INDUÇÃO SUCCINIL COLINA ATRACÚRIO PANCURON ROCURÔNIO NENHUM
06 CURARE MANUTENÇÃO ATRACÚRIO PANCURON ROCURÔNIO NENHUM
07 ÓXIDO NITROSO SIM NÃO
08 HALOGENADOS ISOFORANE HALOTANO SEVORANE NENHUM
09 ANESTÉSICOS LOCAIS BUPIVACAINA LIDOCAINA ROPIVACAINA NENHUM
10 DROGA VASOATIVA. EFEDRINA OU EFORTIL DOPAMINA NORADRENALINA FENILEFRINA NENHUM
11 NITROPRUSSIATO SIM NÃO
12 SAÍDA DA SALA CONSCIENTE AGITADO ANESTESIADO SONOLENTO ÓBITO
13 ANALGESIA P.O.I. CATETER PERIDURAL OPIÓIDES E.V. OPIÓIDES NO BLOQUEIO ANALGÉSICOS COMUNS SEM ANALGESIA
14
VENTILAÇÃO SAÍDA SALA
ESPONTÂNEA SEM PRÓTESE T.O.T. VENT. ESPONTÂNEA T.O.T. VENT. CONTROLADA T.Q.O. VENT. ESPONTÂNEA
T.Q.O. VENT. CONTROLADA
1. ACIDENTE COM APARELHO ELETRO-MÉDICO2. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL3. AGITAÇÃO4. ALERGIA 5. APNÉIA6. ASPIRAÇÃO7. BRADICARDIA8. BRONCOESPASMO9. CHOQUE10. CIANOSE (SpO2 BAIXA)11. DESORIENTAÇÃO12. DESPERTAR DURANTE A CIRURGIA13. DISPNÉIA14. DOR INTENSA15. EXTRA SÍSTOLES16. EXTUBAÇÃO ACIDENTAL
17.FEBRE18.HEMATÚRIA19.HIPERTENSÃO ARTERIAL20.HIPOTENSÃO ARTERIAL GRAVE 21.HIPOTERMIA22INCÊNDIO OU EXPLOSÕES23INTUBAÇÃO DIFÍCIL24.INTUBAÇÃO SELETIVA25.LARINGOESPASMO26.ÓBITO27.OBSTRUÇÃO DO TUBO28.PARADA CARDÍACA29.PERDA DO ACESSO VENOSO30.PERFURAÇÃO DE DURA MATER31.PNEUMOTÓRAX32.PROBLEMAS COM O APARELHO
DE ANESTESIA
33.PRURIDO34.QUEDA DA MESA CIRÚRGICA35.RAQUE TOTAL36.REAÇÃO AO ANEST. LOCAL (CONVULSÃO)37.REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA38.RETENÇÃO URINÁRIA39.RIGIDEZ MUSCULAR40.SANGRAMENTO41.SEM COMPLICAÇÕES42.SUDORESE FRIA43.TAQUICARDIA44.TOSSE45.TREMORES46.TROCA DE CONEXÕES47.TROCA DE MEDICAÇÃO48.VÔMITOS
NA INDUÇÃO DA ANESTESIA
NA MANUTENÇÃO DA ANESTESIA
AO DESPERTAR NA SALA DE CIRURGIA
NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
Segurança em Anestesia
Medida e Avaliação
Educação e Desenvolvimento
Profissional
Regulamentação/Legislação
Informação e Comunicação
Alterações do Alterações do Sistema para Sistema para
criar uma criar uma Cultura de Cultura de SegurançaSegurança
Adaptado de: Canadian Patient Safety Institute
Resultado de um Evento Adverso
EsclarecimentoEsclarecimento e Desculpas e Desculpas
Conflito
SofrimentoLesão
Trombly ST. Anesthesia Patient Safety Foundation Newsletter. Vol 21, N 1, Pag 1, Spring 2006.
SegundaSegundaVítimaVítima
Novas Estratégias
http://www.ihi.org/NR/rdonlyres/A4CE6C77-F65C-4F34-B323-20AA4E41DC79/0/RespondingAdverseEvents.pdf
ESCLARECIMENTO
• Comunicar ao paciente• Apoiar o paciente e família• Prestar cuidados pós-evento
• Suporte ao médico
• Análise do evento
• Treinamento e Educação
CONCLUSÃO:Sete Passos para a Segurança
• Criar uma cultura de segurança• Liderar e apoiar o foco na segurança• Desenvolver sistemas e processos para
gerenciar os riscos• Promover os relatos• Comunicar com os pacientes e público• Aprender e Compartilhar lições• Implementar soluções de prevenção
National Patient Safety Agency / UK
Muito Obrigado
Estratégias para a Correção• Treinar - Educar - Supervisionar.• Monitoração e Vigilância.• Reconhecimento de limitações e
performance individual.• Protocolos de preparo e inspeção.• Funcionamento de equipamentos.• Desenho e organização do ambiente.• Relato de incidentes e eliminação das
falhas. Cooper et al.
Incidentes CríticosFatores Associados .
• Falta de verificação e preparo• Primeira experiência com o caso• Experiência inadequada• Falta de atenção e cuidado• Fadiga pela situação• Familiaridade com o equipamento• Restrição visual
Incidentes CríticosFatores Associados ..
• Familiaridade com a técnica• Distração com outras atividades• Treinamento• Dependência excessiva de outras
pessoas• Familiaridade com a cirurgia• Sono / Fadiga• Falta de supervisão
Incidentes CríticosFatores Associados ...
• Falta de rotina pessoal• Supervisão inadequada• Equipamento de desenho conflitante• Familiaridade com a droga• Falta de rotina institucional
Estratégias para a Prevenção• Preparo pré-operatório • Inspeção e testes de equipamentos• Monitoração adequada• Melhor comunicação • Treinamento adicional • Aumento de supervisão• Segunda opinião
Verificar• Avaliação pré-operatória adequada• Aparelho de anestesia• Material de vias aéreas• Drogas e fluidos• Monitoração adequada: testar e instalar• Preparo para possíveis intercorrências• Ajuda - Consultoria• Divisão de atividades
Conhecimento• Paciente• Ambiente • Equipamentos• Pessoal auxiliar
- Comunicação e Determinação• Procedimento cirúrgico e Equipe• Estratégia de prevenção e atuação
• O sistema de saúde está a uma década, ou mais, atrás das indústrias de alto risco, em atenção a propiciar a segurança básica.
Referências Bibliográficas• Arbous MS, Meursing AEE, van Kleef JW, de Lange JJ, Spoormans HHAJM, Touw P, Werner FM,
Grobbee DE: Impact of anesthesia management characteristics on severe morbidity and mortality. ANESTHESIOLOGY 2005; 102:257–68
• Lagasse RS: Anesthesia safety: Model or myth? A review of the published literature and analysis of current original data. ANESTHESIOLOGY 2002; 97:1609–17
• Eichhorn JH: Prevention of intraoperative anesthesia accidents and related severe injury through safety monitoring. ANESTHESIOLOGY 1989; 70:572–7
• Beecher H, Todd D: A study of deaths associated with anesthesia and surgery. Ann Surg 1954; 140:2–34
• Dornette W, OS Orth: Death in the operating room. Anesth Analg 1956; 35:545–569• Dripps R, Lamont A, Eckenhoff J: The role of anesthesia in surgical mortality. JAMA 1961;
178:261–6• Clergue F, Auroy Y, Pequignot F, Jougla E, Lienhart A, Laxenaire M: French survey of
anesthesia in 1996. ANESTHESIOLOGY 1999; 91(5):1509–20• Holland R: Anaesthetic mortality in New South Wales. Br J Anaesth 1987; 59:834–41• Perrow C: Normal Accidents: Living with High Risk Technologies. Princeton, NJ, Princeton
University Press, 1999; pp 123–169• Memery HN: Anesthesia mortality in private practice: A ten-year study. JAMA 1965; 194:1185–
8• Zeitlin GL: Possible decrease in mortality associated with anaesthesia. A comparison of two
time periods in Massachusetts, USA. Closed Claims Study Committee. Anaesthesia 1989; 44:432–3
• Warden JC, Borton CL, Horan BF: Mortality associated with anaesthesia in New South Wales, 1984–1990. Med J Aust 1994; 161:585–93
• Cohen MM, Duncan PG, Pope WD, Biehl D, Tweed WA, MacWilliam L, Merchant RN: The Canadian four-centre study of anaesthetic outcomes: II. Can outcomes be used to assess the quality of anaesthesia care? Can J Anaesth 1992;39:430–9
• Coetzee A: Mortality associated with anaesthesia. S Afr Med J 1996; 86: 973–6• Eagle CC, Davis NJ: Report of the Anaesthetic Mortality Committee of Western Australia 1990–
1995. Anaesth Intensive Care 1997; 25:51–59
top related