revista Água&vida
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Ano 12 - nº 70Novembro / Dezembro - 2011
Pleito atendidoSão Paulo ganha Subsecretaria de
Mineração
Encontro das ÁguasCongressos simultâneos
no Rio reúnem a nata da indústria global de
águas envasadas
Resíduos sólidosAumento o índice de
reciclagem de garrafas PET pós-consumo
DermocosméticosÁgua mineral ganha espaço como ingrediente ativo da indústria brasileira de beleza
editorial
Desde 1975
Pelo fim dos desatinosO período de fim de ano sempre é propício para um balanço do que já passou e para desenhar uma carta de navegação que nos permita atravessar os próximos desa-fios. Gostaria de me concentrar neste texto apenas em votos de saúde e boas festas para todos os associados, amigos e familiares. No entanto, pela própria missão de representante do setor de águas minerais do país, também tenho que pedir união e perseverança para continuarmos na luta pela diminuição dos impostos que incidem em nosso setor.
Formada por taxas, royalties e encargos das mais diversas siglas, a inadmissível car-ga tributária sobre a categoria de água mineral crava os 42,5%. Isso significa que, no Brasil, os impostos pagos pelo consumidor de água mineral envasada são similares aos de bebidas como cerveja e refrigerante. Assim como em outros anos, mostrar o quão absurda é essa situação foi uma das principais bandeiras da Abinam neste 2011 que se encerra. Com a ajuda de todos os associados, felizmente alcançamos vitórias importantes ao longo dessa luta. Em 23 de novem-bro último, por exemplo, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou o PL 1999/11, do deputado Marcos Montes, que isenta a produção de água mineral e água gaseificada do pagamento do PIS e da COFINS. Essa “vi-tória” ainda terá que ser aprovada por outras comissões da Câmara, como as de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania. Portanto, o caminho é longo. Mas isso não nos deve desanimar. Outras reivindicações que também pareciam inexequíveis hoje já começam a se tor-nar realidade. É o caso da MP 540, do Senador Inácio Arruda, e da recente e pioneira inclusão da categoria de águas mi-nerais na cesta básica de alimentos do estado de Santa Catarina. Com a medida, o ICMS incidente sobre a categoria caiu para 7%. Na ponta do varejo, o preço final da água mineral vendida em Santa Catarina pode ficar até 20% mais barato. Com a abertura desse importante precedente, estamos trabalhando duro para que outros estados, dos 26 do país, incluam a água mineral em suas cestas básicas. Em São Paulo, essa reivindicação ganhou fôlego extra com a recente criação da Subsecretaria de Mineração, pelo governo do estado, como demonstra reportagem desta edição. Outro grande desafio da Abinam na pauta tributária tem sido mostrar que nossa tragédia fiscal destoa completamente do que se vê no mundo. Na maioria dos países, a água é considerada um alimento básico para a vida. E por este motivo, a alíquota chega a ser nula em alguns tipos de embalagens, como garrafões de 5 a 20 litros. Aliás, nunca é demais lembrar que a indústria de água envasada não é uma inimiga a ser penalizada por altos tributos. Ao contrário, trata-se de um importante aliado do serviço público de abastecimento de água. Afinal, a água engarrafada chega aonde a água encanada não chega, ou seja, 50% dos domicílios do país. Com a generalização da substituição tributária, que antecipa a cobrança relativa a etapas posteriores da cadeia produ-tiva, a situação só piorou. Como bem sabem nossos associados, a indústria de água mineral, em muitos casos, passou a pagar o imposto que o varejo e o comércio teriam que recolher. O sistema também tornou-se ineficaz, já que a cobrança passou a ser feita com base na média de preços ao consumidor. Em outras palavras, uma água mineral vendida numa lanchonete de grife rende aos cofres públicos o mesmo que produto similar ofertado por uma fração do preço em uma cadeia de hipermercados. Como se vê, a luta da Abinam no que diz respeito à carga tributária que incide na nossa indústria é árdua e complexa. Além da inclusão da água mineral na cesta básica, defendemos a implantação de um imposto sobre valor agregado (IVA), nos moldes daquilo que já se vê em grande parte do país. Com esse sistema único, poderíamos acabar não apenas com as cobranças abusivas e confusão de siglas. Também deixaríamos de ser a única federação do mundo em que o principal tributo sobre o consumo (ICMS) é arrecadado pelos estados. Tenha certeza que, em 2012, continuaremos lutando por essa e outras mudanças em nossa pauta tributária. Boas Festas e Feliz Ano Novo.
Carlos Alberto LanciaPresidente
Carlos Alberto Lancia César DibMárcio Leite CarvalhoRicardo AltgauzenRicardo SignorelliOlívia Augusta A. Macedo CostaHamilton Luiz Guido
Ricardo SbragiaRoberto Gentil Ferreira da SilvaSimone Garcia
José Angelo M. RambalducciSilvana Angelo M. RambalducciWellington Morgado
Carlos Alberto Lancia Amílcar Augusto Lopes Jr.Wilmar José FranznerCésar DibRicardo SignorelliOlívia Augusta A. Macedo Costa
Ricardo SbragiaRoberto Gentil Ferreira da SilvaSimone Garcia José Angelo M. RambalducciPaulo Ferraz NogueiraWellington Morgado
Ceará Superintendente: Francisco Ferreira Sales sales@indaia.com.br
Rio Grande do Sul Superintendente: Jairo Zandoná jazz@fontesarandi.com.br
São José do Rio Preto (SP) Superintendente: Eduardo Chimello Neto riopreto.abinam@abinam.com.br
Região NorteCésa José Perón – ROFrancisco Gervásio Gomes Pascoal – PALuiz Cruz – AM
Região Nordeste Rodrigo Lima Neto – SECarlos Eugênio C. Castelletti – PEFrancisco Ferreira Sales – CEDjalma Barbosa da Cunha Jr. – RNFelix Oiticica Berard – ALJosé Carlos Cunha Lima – PB
Região Centro-OesteMurilo Tebet Thomé – MSWilmar José Franzner – MTLuiz Cesar Albuquerque – GO
Região SudesteJosé Ângelo Rambalducci – ESRobson Fortes de Araújo – MG Região SulAugusto Mocellin Neto – PRJairo Sarandi – RS
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Paulo de Souza (Assessor da Diretoria)Silvia Santos (Secretária Administrativa)
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Carlos Alberto LanciaCarlos Pedroza de AndradeDra. Petra S. SanchezRicardo Signorelli
Carlos Alberto Lancia
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Presidente1º Vice-Presidente2º Vice-PresidenteDiretor Secretário Diretor Tesoureiro
Diretora Social Diretor Regional
Conselho fiscal efetivo
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1º Vice-Presidente2º Vice-PresidenteDiretor Secretário Diretor Tesoureiro
Diretora Social
Conselho fiscal efetivo
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Sucursais
Superintendentes Regionais
Assessoria Científica
Assessoria Jurídica
Assessoria de imprensa
Secretaria Executiva
Coordenação Editorial
Editora
Sub-editor
Conselho Editorial da Abinam
Colaborou nesta edição
Diagramadora
Assinaturas e Publicidade
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Metal pesado, cloro e microorganismos reprovam purificadores de água em avaliação da ProTeste
Congresso da Abinam aponta cenários e perspectivas, servindo de diretrizes para o segmento em 2012
Expo-Abinam’2011
Prêmio Waldermar Ferreira
Comenda Dr. Benedictus Mário Mourão e Water Bar
Water Innovation Award 2011, Rio de Janeiro, Brasil
São Paulo ganha Subsecretaria de Mineração para representar setor que produz R$ 1,35 bilhão/ano
Água pura da natureza consolida-se como matéria-prima de cosméticos
Fraterno: vida e água mineral
Censo da Abipet mostra que 56% das embalagens PET produzidas no Brasil são recicladas
Mercado
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PuRIFICADORES
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Presentes em mais de 50% dos lares brasileiros, os sistemas de purificação de água movimen-
tam mais de US$ 240 milhões por ano no Brasil. Disputado por grandes fabricantes de eletrodo-mésticos, esse segmento não para de crescer, num movimento impulsionado, sobretudo, pela pro-gressiva preocupação com saúde e bem-estar.
Novos estudos, porém, demonstram que esses equipamentos muitas vezes não oferecem o que apregoam seus fabricantes. Pior. Alguns aparelhos deixam a água mais impura do que antes do pro-cesso de filtragem.
Essa é uma das conclusões de avaliação que acaba de ser conduzida pela ProTeste, que tem 200 mil associados e é uma das mais reconheci-das e independentes entidades de defesa do con-sumidor do país.
Após testar os principais purificadores de água do mercado, o trabalho chegou a conclusões preo-cupantes para os consumidores desses produtos, que corroboram o que a Abinam sempre defendeu. Ou seja, nenhuma bebida é mais saudável do que a pura água mineral da fonte.
Resultados Dos cinco modelos de purificadores avaliados
pela ProTeste, um adicionou metal pesado à água e outro apresentou um ambiente criador de micro- organismos. Ademais, ambos foram incapazes de reduzir a quantidade de cloro e bactérias aos níveis indicados.
O resultado mais preocupante envolve o puri-ficador da Ulfer, eliminado do teste. De acordo com a ProTeste, a água tratada por este equipa-mento apresentou quantidade de prata 14 vezes além do permitido por lei. Vale dizer que a prata
Bem pior que da torneiraMetal pesado, cloro e microorganismos
reprovam purificadores de água em
avaliação da ProTeste
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não é eliminada pelo organismo, podendo cau-sar, em casos de alta taxa de ingestão, distúrbios como a Argiria, que deixa a pele com um aspecto azulado/acinzentado.
Outra marca de purificador com desempenho inaceitável pelos padrões da avaliação foi a Elec-trolux. De acordo com a ProTeste, seu filtro tem um ambiente que facilita a proliferação de micro-organismos, principalmente no final da vida útil do elemento filtrante. Esse problema levou à eli-minação do produto. A concentração inicial de bactérias colocadas na água aumentou em mais
de 10% após a passagem por esse filtro, piorando assim a qualidade da água.
Os purificadores da Electrolux e da Ulfer volta-ram a apresentar problemas no teste de redução da quantidade de cloro. O equipamento da Electrolux diminuiu essa substância em apenas 57%, contra 62% do índice atingido pelo Ulfer. A classificação deste último, porém, informa redução mínima de 75% de cloro. A ProTeste ressaltou que isso consti-tui uma informação falsa sobre o que é oferecido, já que esses modelos estão sendo comercializados em uma categoria acima da que realmente estão.
Foram avaliados os modelos Sterilizer
(Latina Eletrodomésticos), Noblesse Flex HF (Europa), PA30G (Electrolux), Compact Gel (Ulfer), e BPA50 (Brastemp). Apenas três deles foram considerados bons: Bras-temp, Europa e Latina.
O purificador da Ulfer foi eliminado do teste por apresentar uma quantidade de prata na água 14 vezes maior do que a permitida em lei. A prata não é eliminada pelo organismo.
O modelo da Electrolux apresenta um ambiente que favorece a proliferação de microorganismos. A concentração inicial de bactérias na água aumentou em mais de 10% após a passagem pelo filtro, pio-rando a qualidade da água.
Durante a primeira rodada de testes, o purificador Brastemp também apresentou ambiente propício para o surgimento de microorganismos. Já o Europa, também na primeira avaliação, não foi eficaz em remo-ver as bactérias da água. Contudo, em testes posteriores, ambos aparelhos não foram eli-minados da avaliação da ProTeste.
O teste dos purificadores
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CONGRESSO
Congresso da Abinam aponta cenários e perspectivas,
servindo de diretrizes para o segmento em 2012
Marketing. Sustentabilidade. Saúde e bem-estar. Fiscalização de concessões. Tendências de consumo e mercado. Pesquisas de lavras. Estratégias para contribuir com o meio ambiente.
Essa é apenas uma amostra do universo de temas apresentados nas quase 30 palestras – boa par-te internacionais – que compuseram a programação do 20º Congresso Brasileiro da Indústria de Águas Minerais e do 3º Simpósio Brasileiro da Crenologia e Hidrologia Médica, que este ano foram, pela primeira vez, organizados em conjunto com o Bottled Water Congress, numa parceria de su-cesso entre a Abinam e a Zenith International. O evento ocorreu no Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 15 de Setembro. Confira a seguir um resumo das principais discussões.
Encontro Mundial discute a água mineral
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PALESTRAS
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“Temos o melhor produto do mundoe não sabemos como divulgá-lo”
Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam
“Trabalhamos para evitar o comprometimento das reservas
permanentes dos sistemas aquíferos”Sérgio Augusto Dâmaso de Souza, diretor-geral do DNPM
Principais temasModelo de gestão sustentável dos recursos hídricos subterrâneos do país. Portaria DNPM 374/2009, que disciplina a fiscalização das concessões de fontes de água mineral, potável de mesa e termal. Evolução do número de requerimentos e alvarás de pesquisa. Crescimento de 46,5% (nos últimos sete anos) nas concessões de lavra existentes. Ba-lanço da produção brasileira de água mineral, que deve chegar a 7,8 bilhões de litros (2010).
Principais temasHomenagem ao Departamento Nacional de Pro-dução Mineral (DNPM). Primeiro, pela volta da Comissão Permanente de Crenologia, também por ajudar o setor de água mineral a convencer a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVI-SA) de que a água mineral é altamente benéfica, ficando permitida a propaganda de suas proprie-dades funcionais.
Principais temasImportância da hidrologia médica. Produção científica. Repercussões do consumo de águas
minerais envasadas na saúde. Neste caso, os benefícios apresentados são mui-tos. Vão da manutenção da temperatura corporal a servir de meio de transporte da maioria das substâncias. Estudo espanhol sobre a importância da hidratação. Novas exigências de rotulagem.
“O papel da água em nosso organismo é imenso. Além da hidratação em si, ela
tem papel estrutural, ajudando a formar células e tecidos”
Francisco Maraver Eyzaguirre, diretor da Escola Professional de Hidrologia Médica de La Facultad de Medicina Física y Rehabilitacion, da universidad Complutense de Madri
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PALESTRAS
“As cargas contaminantes ocorrem com maior frequência nas proximidades dos grandes centros urbanos, justamente os locais de
intensa demanda de água” Sebastião Peixoto Filho, geólogo e hidrogeólogo do DNPM, superintendência de Goiás
Principais temasRiscos de contaminação. Tipos de cargas con-taminantes. Importância do estudo de área de proteção de fonte. Aspectos quantitativos e qualitativos do estudo. Modelo esquemático do fluxo de água subterrânea. Parque estadual da Serra de Caldas.
“Precisamos priorizar modelos de crescimento socialmente inclusivos
e ambientalmente sustentáveis” Miguel Nery, gerente de projetos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
Principais temasPlano Brasil Maior. Inovação tecnológica e adensamento produtivo. Ampliação de mer-cados. Fortalecimento de cadeias produtivas. Dependência da economia brasileira ao mer-cado interno. Guerra fiscal e medidas de deso-neração fiscal. Financiamento ao investimen-to e à inovação.
“O Brasil é um país de oportunidades. A taxa de desemprego caiu, enquanto
o PiB e os índices de confiança estão em alta”
Humberto Veras, diretor do Grupo Edson Queiroz
Principais temasOportunidades de negócios para a indústria de águas minerais. Economia brasileira no cenário mundial. Características de consumo da classe
C. Desempenho das vendas de bens de consumo não duráveis. Evolução da pro-dução brasileira de água engarrafada. Dificuldade de entrega nos grandes centros urbanos. Performance das águas Indaiá e Minalba.
“Apesar do forte crescimento dos últimos anos, a categoria de águas
continua apresentando um dos menores índices de valor agregado de toda a
indústria de bebidas” Emma Budzisz-Dudenhoeffer, diretora global de água e hidratação reforçada da Coca-Cola uSA
Principais temasIngredientes funcionais, flavorizantes, edulcorantes e outras formas de agregar valor a águas engarrafa-das. Maiores margens vistas no segmento de águas de luxo e nas vending machines. Vantagens das em-balagens funcionais e inovadoras. O potencial de agregação de valor de embalagens plásticas mais leves. O caso da marca japonesa iLohas, que alcançou a liderança ao investir em garrafas sustentáveis.
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“Em 2050 a população da América Latina será maior que a da Europa, ultrapassando
a marca de 800 milhões de pessoas”Patrick Lemoine, vice-presidente sênior da Nestlé Waterspara América Latina e Caribe
Principais temasAumento da população. Explosão da classe média. Urbanização. Cuidados com o meio ambiente. Busca por sabor e prazer. Hidratação e saúde. Perspectivas de crescimento sólido e de longo prazo nas vendas de água engarrafada. Crescente necessidade de investimentos em capacidade produtiva e de dis-tribuição para acompanhar a demanda.
“na curva de volume, a indústria de água engarrafada aumentou a vantagem em
relação aos refrigerantes e se mantém na liderança do consumo global de bebidas não
alcoólicas por uma significativa margem”Matt Wilton, diretor de consultoria comercial da Zenith International
Principais temasPanorama do mercado global de bebidas. Desempe-nho do mercado global de água engarrafada. Ten-dências no mercado de águas por região e países.
Posicionamento de preços e estratégias de segmentação. Performance de marcas e empresas. Uma olhada no futuro: macro tendências para os próximos anos.
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PALESTRAS
Principais temasSistemas de fechamento para garrafas plásticas mais leves e suas implicações positivas para o meio ambiente e as margens operacionais das empresas. Panorama do Grupo Bericap, um dos principais fabricantes de tampas para a indústria de águas do mundo. Volatilidade de preços das resinas plásti-cas e decorrentes pressões de custo na indústria de embalagens. Importância de embalagens mais leves, que diminuem o volume consumido de resina e as emissões de carbono atreladas ao ciclo produtivo das garrafas plásticas.
“Somos uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1944 na Universidade de
Michigan, que tem a missão de proteger e melhorar a saúde humana”
Marco Daza, gerente de desenvolvimento da NSF International para América Latina
Principais temasAto Americano pela Modernização da Seguran-ça Alimentar (FSMA) e suas implicações para quem exporta água engarrafada para os Estados Unidos. Principais fatores para a mudança regu-latória, como casos de contaminação na indús-tria de amendoins e de presença de melamina em alimentos industrializados. Aumento de po-der do órgão regulador americano FDA. Novas taxas e normas para fabricantes e exportadores.
“É possível reduzir o peso das embalagens sem perda de performance. Pelo contrário,
garrafas sustentáveis custam menos e reduzem a pegada de carbono das empresas” Lothar Brauer, diretor de marketing técnico da Bericap Alemanha
“nunca na história da humanidade o consumidor teve tantas opções de escolha”Todd Caron, diretor de desenvolvimento de negócios globais de bebidas da Aptar Food & Beverage
Principais temasConsumidores mais bem informados exigem empresas dotadas de resiliência e abertas a mudanças. Novos tempos também demandam comprometimento com detalhes. Conceito de valor total: valor real mais valor percebido. Vender bons produtos já não basta. É impor-tante vender valor. Preço é o que se paga. Valor é o que se recebe.
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“Descoberta pelos romanos, nossa água está presente em mais de 30 países”
Miranda Clegg, diretora de exportações da Mondariz
Principais temasHistória da água Mondariz, que in-tegra o Grupo Vichy Catalán, e é engarrafada na Espanha desde 1873. Características medicinais da bebi-da. Importância da classe média emergente nos países em desenvolvimento. Crescente busca por produtos naturais e saudáveis. Oportunidades de mercado em países em que o consumo de bebidas alcoólicas é proibido. Taxas de exportação. Esco-lha de distribuidores em países estrangeiros.
“nossa distribuição cobre praticamente todos os estados americanos”
Stewart Allen, vice-presidente da DS Waters
Principais temasModelo de negócios da empresa, que tem sede em Atlanta (Geórgia), e vende diretamente para o varejo, residências e escritórios. Liderança da em-presa no mercado americano de delivery de águas engarrafadas. Performance de vendas. Portfólio de marcas da DS Waters, incluindo Hinckley Springs, Sierra, Sparkletts, Crystal, Belmont e Alhambra. Atuação com galões e sistemas de filtragem e res-friamento de água.
“As pessoas vão responder à crise sendo mais seletivas e sensíveis a preços.
Ao mesmo tempo, porém, estão mais preocupadas com a saúde. Assim, o consumo de águas minerais não será
afetado pela turbulência atual”Pierluigi Tosato, chefe executivo da Acqua Minerale San Benedetto
Principais temasPanorama da dívida pública e da recessão america-na. Crise europeia e especulação. Volatilidade dos mercados financeiros e de commodities. Aumento dos impostos na Comunidade Europeia e da infla-ção nos Estados Unidos. O início de uma era de bai-xo crescimento para o mundo. Apesar disso tudo,
perspectivas para água engarrafada são boas em função da crescente preocupação com saúde e da busca por produtos que agregam bem-estar, como águas minerais premium.
PALESTRAS
“A chamada geração G capturou a crescente importância da generosidade. Para muitos, dar, repartir e ser reconhecido tomou o lugar
do “ter” como símbolo de status social”Duncan Goose, fundador e gerente diretor da Global Ethics & the One brand
Principais temasAções sociais e de erradicação da sede na África apoia-das pela marca de água engarrafada One. Caracterís-ticas da chamada Geração G, que valoriza a ética e a responsabilidade social como nenhuma outra. Oportunidades de negócios atreladas aos conceitos de comportamento e mercado éticos. Uso de mídias sociais para fomentar ações de cidadania e au-mentar a conexão entre engarrafadores de água mineral e consumidores.
“A China tem 20% da população e apenas 5% das reservas de água doce do planeta. Em volume já é o maior mercado do mundo
para a indústria de água engarrafada”Ross Colbert, diretor executivo de estratégia global de bebidas do Grupo Rabobank
Principais temasOportunidades no mercado de águas na China e na Índia. Perfil do Grupo Rabobank, especializado em ali-mentos e agribusiness. Precário panorama de forneci-mento de água encanada na Ásia. Apesar do consumo per capta de apenas 27 litros/ano, mercado de água engarrafada da China é o maior do mundo, respondendo por 36,4 bilhões de litros/ano, ou 14,9% do total. Características e tendências de consumo do mercado chinês de água engarrafada.
“nos EUA, diferentes organizações ambientais - e até igrejas - querem colocar a indústria de água engarrafada fora do negócio de bebidas” Joe Doss, presidente e CEO da IBWA
Principais temasAtaques de ambientalistas à indústria de águas enva-sadas. Destaque na mídia obtido por restaurantes que deixaram de vender água em garrafa de plástico. Prin-cipais argumentos contrários à indústria de água en-garrafa. Obrigação de criar e comunicar uma mensa-gem ambiental clara. Criação do Comitê Ambiental e de Sustentabilidade, pela International Bottled Water
Association (IBWA). Pesquisas para sustentar as linhas e argumentos de defesa da indústria. Ações de educação em defesa da indústria de água engarrafada voltadas a legisladores, autoridades, mídia e formadores de opinião em geral. Investimentos em diminuição de peso das garrafas. Inventário do ciclo de vida das águas envasadas.
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PALESTRAS
“Em 1500, a Mata Atlântica cobria 15% do Brasil. Hoje esse bioma representa
apenas 1% da extensão do país” Ricardo Luiz Freitas, proprietário da Estância e Água da EcoVita (Nova Friburgo/RJ)
Principais temasEco-consciência. Reflorestamento. Energia reuti-lizável. Características sustentáveis da planta de envase da EcoVita, localizada na serra fluminen-se. Programa de reciclagem. Valorização da mão de obra local. Investimentos em educação para a comunidade. Linha de produtos da EcoVita.
“Desde o início dos anos 1990, temos aumentado continuamente a reciclagem do cartão pós-consumo”
Valéria Cristina Michel, responsável pelo sistema de gestão ambiental da Tetra Pak
Principais temasÁguas em embalagens cartonadas assépticas. Au-mento do consumo de bebidas no Brasil. Com-promisso ambiental da Tetra Pak. Estrutura mul-ticamadas das embalagens Tetra Pak. Tecnologia de plasma para separação do plástico e do alumí-nio. Formação do mercado reciclador no Brasil. Evolução do mercado de caixas longa-vida. Coo-perativas de coleta seletiva. Exemplos mundiais de águas envasadas em embalagens Tetra Pak.
“nossa missão é manter a marca reconhecida mundialmente
por sua qualidade e dedicação à alta gastronomia”
Fabio Degli Esposti, diretor da unidade de negócios internacionais da Sanpellegrino Nestlé Waters, Italy
Principais temasPosicionamento da marca Sanpellegrino no mer-cado de bares e restaurantes. Alpes italianos. Ca-racterísticas de sabor e luxo da marca. Cultura da gastronomia. Ícones italianos. Elegância e estilo. Celebrações sociais. Exportações na estratégia da marca. Edições especiais.
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“A Cartils é uma agência de design e branding internacional. Desde sua
fundação, em 1960, o mercado de luxo tem sido seu foco”
Christian Huynen, diretor global de marketing da Cartils
Principais temasPesquisas indicando que as novas gerações es-tão mais orientadas pelo visual (desenhos, ima-gens etc.). Importância do branding e do de-sign de embalagens. Estrutura de atendimento da empresa, que tem escritórios em Londres e Amsterdã. Dicas de como comunicar o valor das marcas através de embalagens e designs icô-nicos. Branding enquanto expressão da identi-dade e da essência de uma marca. Demonstra-ção de embalagens desenvolvidas para marcas como S.Pellegrino, Ty Nant, Voss e Perrier.
“Consumidores cada vez mais bem informados favorecem o surgimento de ultranichos, onde produtos funcionais – e às vezes inusitados – tendem a vender
cada vez mais”Bill Bruce, diretor editorial do FoodBev Media Group
Principais temasÁgua orgânica. Água para bebês. Água para trata-mento de beleza. Águas específicas para dietas de restrição calórica. Água para quem tem câncer. Água sabor frango, bife ou até camarão. Esses foram apenas alguns cases que o jornalista americano Bill Bruce, do portal FoodBev.com, mostrou ao público do Con-gresso. O crescente uso de ingredientes funcionais (ômega 3, cafeína, vitaminas, minerais, antioxidantes etc.) pela indústria mundial de água engarrafada e o programa governamental (Estados Unidos) choose-myplate.gov, de estímulo a hábitos de vida saudável, também fizeram parte da apresentação.
“nossa água se origina a profundidades superiores a 10 quilômetros. Por isso,
tem características minerais únicas, que estão sendo muito bem exploradas nesse
relançamento mundial” Vladimir Ashurov, CEO da IDS Borjomi International
Principais temasMarcas regionais seculares. História da Borjomi, marca de água da região do Cáucaso (Geórgia), que existe des-de 1890 e foi a mais popular da antiga União Soviética.
Estratégias para modernizar e dar competitividade ao produto após seu relançamento em 2010. Características de saudabilidade da bebida, que já é exportada para 30 países.
PALESTRAS
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“O crescimento global das vendas de águas funcionais e com sabor é menor do que o de
águas engarrafadas convencionais”Andres Padilla, diretor América Latina da Zenith International Principais temasComo tornar as águas mais atraentes para os consumi-dores. Tendências mundiais do mercado de águas com sabor e funcionais. Águas "híbridas": flavorizadas e com ingredientes funcionais. Países com os maiores merca-dos mundiais de águas funcionais e com sabor. O ciclo de vida das águas especiais é menor – as marcas da cate-goria precisam ficar constantemente se reinventando. Principais players do mercado global de águas especiais. Crescimento global das vendas de águas funcionais e com sabor é menor do que o de águas engarrafadas conven-cionais. Na América Latina, porém, o cenário é mais favorável, com México e Argentina puxando as inovações.
“Conforme ficam mais informados e sabem o que faz bem e o que faz mal, os consumidores dão mais valor às características de saúde e
bem-estar dos produtos” Luis Prata, diretor da unidade de negócios água da Luso
Principais temasOrigens e posicionamento de mercado da marca por-tuguesa Luso, que existe desde 1852. Crescente preocu-pação com saúde e bem-estar. Hábitos saudáveis. Pra-zer e funcionalidade. Águas saborizadas, com fibras solúveis e isentas de conservantes. Águas que dão sensação de saciedade e ajudam em casos de constipação (prisão de ventre). Águas coloridas e com sabor como substitutas de sucos, chás, refrigerantes de baixa gaseificação e outras bebidas não alcoólicas.
“Brasil, México e Chile estão no foco dos novos investimentos estrangeiros”
Edward Garner, diretor de comunicações do Kantar World Panel
Principais temasDesejos e tendências de consumo no mercado de águas engarrafadas da América Latina. Nível está-vel de otimismo dos consumidores na região. Brasil, Chile e Peru são os países mais promissores para a expansão do chamado "comércio moderno". Papel central da América Latina no crescimento econô-mico global. Liderança do México no mercado glo-bal de águas engarrafadas. Crescimento do consu-
mo de águas engarrafadas por países. Penetração da categoria nos lares brasileiros.
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CONGRESSO | FEIRA
Expo-Abinam’2011Reunindo grandes fornecedores de insumos, má-
quinas e embalagens, a Expo-ABINAM’ 2011 forneceu um panorama completo das inovações tec-nológicas e produtivas destinadas à indústria brasi-leira de água mineral. Contando com quase 50 expo-sitores, o evento foi intensamente visitado, servindo
de palco para muito networking e rodadas de negó-cios entre engarrafadores e seus fornecedores. Além da quantidade expressiva de vendas in-loco, muitas outras negociações foram geradas a partir do even-to, merecendo um bom brinde de água mineral para comemorar.
Revista Água&Vida Aptar B&H Embalagens Arbras
Bericap Brasil Bertazzo Filtros do Brasil e HMR Bombas Hidráulicas C.R.I
CapSnap CBM Máquinas Cobra Correntes Transportadoras
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DNPM Engepack Fibrasa
Garboni Grafigel I.G.
Jopemar e Paulinox KHS Ind. Máquinas Kit-Labor
Maqnágua MCPACK Mesal
Milainox Multipet NSF do Brasil
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CONGRESSO | FEIRA
Nutrevi Owens Illinois Ozoxi
Packpet Plasnox Plastamp
Plastlider Probac Qualiterme
Ravibras Ricefer SeloLac - D1000
SP Plásticos STA Systems Sunnyvale - Domino Rio
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Taimak, JPJ e Fortpack Theodosio Randon
VMC - Bluepet - Tecnomoldes Zegla
Prêmio Waldemar FerreiraEm sua 10ª edição, o Prêmio Waldemar Ferreira
Junqueira Filho cumpriu à risca seus objetivos, re-conhecendo uma vez mais a excelência e a criativida-de da indústria brasileira de água mineral. A cerimô-
nia de entrega abriu os trabalhos do 20º Congresso Brasileiro da Indústria de Águas Minerais, tendo sido feita no primeiro dia do evento, 13 de setembro, du-rante o Coquetel de Boas Vindas.
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CONGRESSO | PRêMIO NACIONAL
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Melhor contribuição ao meio ambiente: CBM, Fernando Costa Vieira
Melhor anúncio publicado na revista Água&Vida: Cristalina SP, Olívia Costa
Melhor campanha de marketing: Indaiá Brasil Águas Minerais, Márcio Leite Melhor anúncio publicado na revista Água&Vida: Lindoya Verão, César Dib
Melhor design de embalagem em PET: Sarandi, Jairo Zandoná
Melhor inovação: Bericap, Aurel Forgaci
Melhor design de embalagem em vidro: Água Mineral Fys e Melhor contribuição ao meio ambiente: Água Mineral Schin, Schincariol, Hamilton L. Guido
Melhor folder de apresentação da empresa: Theodosio Randon
Categoria fornecedores do setor
Categoria produtores de água mineral
A NSF pode ajudar você atingir níveis Internacionais de Qualidade.
• Certificação de Produto Água Mineral Natural (com e sem gás)
• Certificação de Água Flavorizada• Certificação de Gelo Empacotado • Auditorias• Testes de Produtos de acordo com FDA
dos EUA, CE e Normas Brasileiras• Treinamentos em APPCC e outros• Registro de Sistemas SQF, BRC, ISO 22000,
ISO 14000, ISO 9001
Entre em contato com Juliana Colete pelo (11) 2847 4972 ou jcolete@nsf.org para mais informações sobre nosso tema legislativo e como isso pode afetar a exportação e a importação de produtos ligados a água envasada.
NSF do Brasil Av. Paulista, 2300 andar Pilotis, São Paulo SP Tel: (11) 2847 4972 | Cel: (11) 6789 4617
Atinja Níveis Internacionais de Qualidade…
Existe agora uma nova legislação alimentar do FDA e ela afetará as importações e exportações de água envasada. Entre em contato com Chris Dunn pelo cdunn@nsf.org para mais informações sobre esse assunto e Juliana Colete pelo jcolete@nsf.org e (11) 2847 4972 para saber como a NSF pode ajudar sua empresa com certificações de produtos.
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Melhor anúncio publicado na revista Água&Vida:
NSF do Brasil
Water Bar
Comenda Dr. Benedictus Mário MourãoDestinada a personalidades que se destacaram na in-
dústria de água mineral e contribuíram, com seus serviços profissionais e dedicação, para o crescimento
e fortalecimento do setor, a Comenda Dr. Benedictus Mário Mourão homenageou este ano o jornalista Fra-terno Vieira e o diretor da Abinam Ricardo Signorelli.
27
Emocionada, Márcia de Azevedo, esposa de Fraterno Vieira, recebe a Comenda das mãos de Emanuel Teixeira Queiroz e Carlos Alberto Vieira
Feliz pela homenagem, Ricardo Signorelli e família entre dra. Petra Sanchez e Sanchez e Carlos Alberto Vieira
Sucesso nos Congressos anteriores, o Water Bar voltou este ano exibindo vigor redobrado. Aberta
a qualquer produto fabricado com água mineral por empresa associada à Abinam, a iniciativa recebeu ade-são expressiva, tornando-se parada obrigatória para
conversas descontraídas, reencontros calorosos e boas rodadas de negócio. No lado das marcas participantes, o Water Bar mais uma vez demonstrou ser uma boa forma de fortalecimento de imagem, cumprindo assim um dos propósitos com que foi concebido.
CONGRESSO | PRêMIO INTERNACIONAL
VEnCEDORES DO WATER innOVATiOn AWARD 2011
Rio de Janeiro | Brasil
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Melhor nova garrafa de vidro unicer Bebidas, garrafa Vidago,
Portugal
Melhor nova garrafa PETDanone Narang Beverages, garrafa mini de 20 ml,Índia
nascido em 2002 com o objetivo de reconhecer a excelência e a criatividade da indústria glo-
bal de águas envasadas, o prêmio “Water Innova-tion” teve seus finalistas e vencedores anunciados pela primeira vez no Brasil, durante o Jantar de Gala que ocorreu no dia 14 de setembro. A bra-sileiríssima Minalba estava entre as três marcas classificadas na categoria “melhor lançamento em garrafa de vidro”. Era favorita. Mas injustamente não ganhou, contrariando a opinião de muitos. Os prêmios anteriores foram apresentados em Paris, Dubai, Bergamo, Wiesbaden e Gleneagles. Como das vezes anteriores, não faltaram produtos reco-nhecidos pela criatividade e excelência. Verdadei-ras fontes de inspiração para qualquer profissional do ramo de águas minerais.
Melhor novo ingrediente funcional para água evasada
Engifer, My Secret,Islândia
29
Melhor campanha de marketing ao
consumidorSzentkiralyi Mineral Water, campanha “Face of Water”,
Hungria
29
Melhor nova marcaCorporación Dharma,
Aguamantra,Peru
Melhor novo rótulo Mineral Technologies, Seryab kids,
Rússia
30
CONGRESSO | PRêMIO INTERNACIONAL
Melhor água funcional ou saborizadaWaterbaby, WaterBaby,
Reino unido
Melhor iniciativa de desenvolvimento
sustentávelNiagara Bottling, embalagem
“Nested Case”,Estados unidos
Melhor água sem gás ou com gás
Hijos De Rivera, Magma de Cabreiroá,
Espanha
30
Melhor inovação em embalagemHijos De Rivera, Magma de Cabreiroá em garrafa de alumínio com tampa ring-pull, Espanha
Melhor iniciativa ética ou humanitária
Helioz Research and Development, WADI,
Áustria
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SuBSECRETARIA DE MINERAçãO
Canal direto com o governoSão Paulo ganha Subsecretaria de Mineração para
representar setor que produz R$ 1,35 bilhão/ano
Atrás apenas dos vizinhos Minas Gerais e Rio de Janeiro no ranking brasileiro de produção mine-
ral por estado, São Paulo detém algumas das maiores reservas do país. O setor mineral paulista gera mais de 200 mil empregos e movimenta cerca de R$ 1,35 bilhão/ano, ou 9,5% da produção mineral brasileira. No caso da água mineral, São Paulo concentra quase 20% da produção nacional, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Cerca de 20 variedades industriais de minerais são extraídas no es-tado, grande parte de matérias-primas da construção civil, como areia, argila, brita, calcário e rochas.
Reconhecendo essa posição estratégica - e ao mesmo tempo atendendo a uma reivindicação an-tiga do setor mineral paulista -, o governador Ge-raldo Alckmin assinou decreto para a criação da Subsecretaria de Mineração.
“Estávamos fazendo esse pedido desde 2006”, comemora Olívia Costa, diretora da Água Mine-ral Cristalina e membro, pela Abinam, da Frente Parlamentar de Apoio à Mineração. Em sua visão, a nova Subsecretaria vai impulsionar processos de licenciamento ambiental e, principalmente, o deba-te em torno do excesso de tributação. Isso inclui a luta pela redução do ICMS.
“Queremos que a conquista de Santa Catarina também seja alcançada por aqui”, fala Olívia, re-ferindo-se à recente vitória da Abinam naquele es-tado, que incluiu de forma pioneira no país a água mineral na cesta básica de alimentos local. Com isso, a alíquota de ICMS incidente sobre a cate-goria caiu para 7%. Na ponta do varejo, o preço da água mineral vendida em Santa Catarina pode ficar até 20% mais baixo.
Apesar das distorções tributárias, o governo afirma que a Subsecretaria vai aumentar a competitividade
do setor mineral paulista. “Além de estabelecer uma interlocução permanente com órgãos federais e esta-duais e com toda a cadeia industrial ligada ao setor, a nova Subsecretaria incentiva a modernização tec-nológica e de produção mineral no estado", defende José Aníbal, secretário de Energia de São Paulo.
O governador Geraldo Alckmin acrescentou que o estado é um polo importante na área de agrega-dos, calcário e água mineral. Portanto, precisava, mais do que nunca, desse órgão. “Estamos traba-lhando para alcançar desenvolvimento, respeitando as questões ambientais e sociais”, finaliza Alckmin.
Ricardo Moraes, superintendente do DNPM no Estado de São Paulo, também esteve no evento de criação da Subsecretaria. Ele frisou que a autarquia está disposta a trabalhar em parceria com o governo paulista para o fomento de atividades de mineração.
Governador Geraldo Alckimin e Carlos Alberto Lancia comemoram a assinatura do decreto que criou a Subsecretaria de Mineração.
Da dir. para a esq.: Luiz Eulálio M. Terra (Sindipedras/Comim), Ernesto Rodrigues (Abinam), Olivia Costa (Abinam/Comim), Eduardo Machado Luz (Coordenador Comim), Carlos Alberto Lancia (presidente da Abinam) e Marcelo Sampaio (Aspacer/Comim).
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Além de alimento básico para a vida, a água é um insumo indispensável de diversas indústrias, in-
cluindo o bilionário segmento de beleza. Esse mer-cado descobriu na mais insubstituível das bebidas uma poderosa matéria-prima para produção de diferentes cosméticos, especialmente aqueles desti-nados a tratamentos dermatológicos.
A água pura da natureza tem se revelado es-sencial para o equilíbrio e funcionamento da pele graças a uma composição única de sais minerais. Entre eles estão o cálcio, responsável pela dife-
BELEZA
renciação das células da epiderme e essencial para reforçar a barreira cutânea; o estrôncio, um inibidor da sensação de irritação provocada por substâncias químicas; e o magnésio, que acelera a recuperação da barreira da pele.
Entre as empresas que apostam nesses benefícios está a PuraInova. Com discreto laboratório funcio-nando desde 2009 em plena Vila Madalena, em São Paulo, praticamente todos os produtos dermato-lógicos de limpeza, hidratação e proteção solar da empresa contêm água mineral.
3434
Mineralna beleza
Água pura da natureza consolida-se como matéria-prima de cosméticos
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Hidratação profundaAlém de ajudar na hidratação, cosméticos que usam água mi-
neral como ingrediente ajudam a "acalmar" a pele. É o que pro-mete a linha Acqua refresca, da PuraInova. Com foco em peles sensíveis ou sensibilizadas por procedimentos dermatológicos, o produto é indicado para uso diário. A empresa também oferece a linha Acquassoma, que contém lipossomas, vesículas microscó-picas formadas por lipídeos similares aos da pele. A função delas é levar os sais minerais para as camadas mais internas da pele, garantindo hidratação profunda. A PuraInova ainda conta com a linha Acqua-age, que possui tecnologia antienvelhecimento e promove redução das linhas de expressão facial.
BELEZA
“Quando apresentamos a ideia, dermatologistas questionaram a hidratação efetiva que ela traria, e sugeriram que fosse criada uma forma de capturar as partículas, para que a água entrasse mais profun-damente na pele”, lembra Débora Pedroso, biólo-ga da PuraInova. “A PuraInova é a primeira a ofere-cer esse diferencial”, completa.
A água mineral usada pela empresa é extraída na Serra do Japi, reserva ecológica localizada a cerca de 50 quilômetros da capital paulista, na cidade de Jundiaí. “Os níveis baixíssimos de sódio e resíduo seco estão entre os diferenciais da nossa água”, diz Amílcar Lopes, CEO da Água Serra do Japi, que for-nece para a PuraInova.
Lopes observa que o uso de água mineral em der-mocosméticos é comum na Europa, onde marcas famosas como Vichy e La Roche são adeptas da ten-dência. Aqui no Brasil, ele prossegue, a equipe téc-nica da PuraInova buscava uma água mineral com extrema qualidade e oligominerais específicos na sua composição química. “A Água Mineral da Serra
do Japi, Fonte Alvorada, teve desempenho extrema-mente satisfatório nos testes celulares”, fala Lopes.
O CEO da Água Serra do Japi está em constante contato com Joel Ponte, francês que está à frente da PuraInova e já passou por empresas como Lancô-me e Natura. Sua estratégia é desenvolver produtos compatíveis com o tipo de pele - e orçamento - das brasileiras. Em outras palavras, o objetivo é ser uma alternativa às grifes mais baladas, que muitas vezes pesam no bolso do consumidor e trazem fór-mulas pensadas para invernos rigorosos, e não para os trópicos.
Mantendo-se fiel ao compromisso de captar a es-sência da alma feminina brasileira, a PuraInova lan-çou em outubro último sua quarta e mais recente linha de produtos: Acqua-Dry, que é focada em per-fis de pele oleosa comuns no Brasil. Outro produto da empresa é o Acqua, um spray de água da fonte para borrifar diretamente na pele. Serve para hidra-tar e refrescar e vem em embalagem ecológica.Linha Acqua-Dry
Serra do Japi
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38
Fraterno: vida e água mineral
10º CONGRESSO12 a 14 de Novembro
Foz do Iguaçu | PR
2001
11º CONGRESSO29 de Setembro a
02 de OutubroNatal | RN
2002
12º CONGRESSO22 a 24 de SetembroFlorianópolis | SC
2003
13º CONGRESSO12 a 15 de Setembro
Águas de Lindóia | SP
2004
14º CONGRESSO16 a 19 de Outubro
Salvador | BA
2005
Congressos nacionais que participou
A Abinam se despediu comovida de um dos seus mais qualificados e dedicados colaboradores,
o jornalista Fraterno Vieira. Assessor de Impren-sa da associação desde 1999 e editor da revista Água&Vida. Faleceu em agosto último, prestes a completar 71 anos, em decorrência de câncer no pâncreas diagnosticado em novembro de 2010.
Tendo iniciado sua carreira na Folha de São Paulo, aos 21 anos, Fraterno era um veterano profissional de comunicação, que ajudou a trans-formar a Abinam em uma das principais fontes de informação da indústria de bebidas. “Aprendi muito com o Fraterno, inclusive a reconhecer a importância da imprensa e de dar respostas rá-pidas e atendimento prioritário a qualquer jor-nalista em busca de informação”, ressalta Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam, que con-sidera Fraterno um irmão.
HOMENAGEM
“Trabalhávamos como uma grande família, sempre unida,
colaborativa e focada no aprimoramento do setor de águas
minerais”, descreve Lancia.
Antonio Carlos Curiati, Carlos Alberto Lancia, deputado Antonio Salim Curiati e Fraterno Vieira Carlos Alberto Lancia e Fraterno Vieira: unidos pelo setor
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15º CONGRESSO07a 09 de Setembro
Gramado | RS
2006
16º CONGRESSO06 a 08 de Setembro
Fortaleza | CE
2007
17º CONGRESSO07 a 10 de OutubroFoz do Iguaçu | PR
2008
18º CONGRESSO29 de Setembro a
02 de OutubroEstância São Pedro | SP
2009
19º CONGRESSO12 a 15 de Outubro
Natal | RN
2010
Tendo se fortalecido ao longo de diversos congressos, viagens e eventos do setor de água mineral, a relação de Fraterno com a diretoria da Abinam era muito mais do que profissional. “Trabalhávamos como uma grande família, sempre unida, colaborativa e focada no apri-moramento do setor de águas minerais”, des-creve Lancia.
Fundador da IMK Relações Públicas, em-presa que surgiu em 1979 como uma das pioneiras no segmento de comunicação cor-porativa do país, atendendo inicialmente clientes da DPZ, Fraterno produziu jornais, revistas, relatórios de diretoria e outras pe-ças de comunicação para diversas grandes empresas. Mas um de seus principais pro-jetos - verdadeira menina dos olhos - era mesmo a revista Água&Vida, da qual tinha orgulho de ser editor. Fraterno coordenou a criação de um projeto gráfico mais moderno
Tirada na década de 60, era sua foto preferida
Fraterno Vieira e Amílcar Lopes depois da entrega do prêmio
Há nove anos Fraterno Vieira e Neuza Signorelli participavam juntos da entrega do Prêmio Waldemar Ferreira Junqueira
40
HOMENAGEM
para a publicação, priorizando o conteúdo edito-rial e a informação para toda a cadeia de valor de águas minerais. Além disso, inovou no conceito da capa, publicando sempre uma imagem femini-na para traduzir o bem-estar que a água mineral proporciona ao corpo humano. Em suma, Frater-no se empenhou, através da revista e como asses-sor de imprensa, em mostrar que água é vida, be-leza e bem-estar. Aliás, essa é a origem do nome Água&Vida, que designa a publicação até hoje.
Como tudo começouA relação entre Fraterno e a indústria de água
mineral era antiga. Mesmo antes da parceria com a Abinam, ele já havia desenvolvido, pela IMK, dife-rentes projetos para o setor. Em um deles, feito para a Nestlé, conheceu Felício Benatti, que na década de 70, como homem de marketing da gigante suíça, es-teve à frente do lançamento da água mineral Minal-ba - mais tarde adquirida pelo Grupo Edson Quei-roz -, em memorável campanha que praticamente marcou a abertura do mercado de águas minerais em embalagem descartável no Brasil. Mas foi pelas
Congressos internacionais que participou
1º CONGRESSO MUNDIAL04 a 06 de Outubro
Evian | França
2004
3º CONGRESSO MUNDIAL18 a 20 de Setembro
Bergamo | Itália
2006
4º CONGRESSO MUNDIAL12 a 14 de Setembro
Cidade do México | México
2007
mãos de César Dib, da Lyndoia Verão, que Fraterno conheceu o presidente da Abinam.
Elegante, gentil e de conversa agradável, Fra-terno colecionou amigos por onde passou. Sem-pre impecavelmente penteado, era um ótimo contador de casos. Também foi pai orgulhoso de três filhos do primeiro casamento. Casou-se pela segunda vez com Márcia Azevedo, com quem di-vidia o comando da IMK e que segue à frente do negócio, inclusive coordenando a comunicação da Abinam e a redação da revista Água&Vida.
Nascido em Sarapuí, no interior de São Paulo, Fraterno manteve o espírito caipira por boa par-te da vida. Nos momentos críticos de fechamento, quando as matérias precisavam seguir para a grá-fica, uma de suas marcas era entoar com prazer a toada Romaria, de Renato Teixeira (“Sou caipira, pirapora...”). Dessa forma, descontraía o tenso am-biente e transmitia aos colegas segurança. Empre-endedor nato, ao longo da vida Fraterno também ajudou muitos companheiros em dificuldades pro-fissionais ao oferecer oportunidades de trabalho num mercado saturado.
Para ele mesmo, falta de trabalho nunca foi pro-blema. Sua carreira começou a deslanchar cedo. Aos 26 anos, Fraterno já era editor de Assuntos
Carlos Alberto Lancia e Fraterno Vieira em Bergamo, Itália
Fraterno Vieira, Ricardo Signorelli e Carlos Alberto Lancia
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Nacionais da Folha de São Paulo. O dom com as palavras e o profissionalismo valeram um convi-te, pelo próprio Grupo Folha, para criar e dirigir o jornal Cidade de Santos, primeira publicação do país impressa em offset. Foi um verdadeiro marco na história do mercado brasileiro de jornais.
De volta à Folha, dois anos depois, Frata, como era conhecido pelos colegas de redação, foi edi-tor do caderno de Turismo e de Política Nacio-nal, ocupando o lugar de Boris Casoy, além de subsecretário de Redação. Também foi um dos criadores do Guaru News, em 1971, primeira pu-blicação da atual Rede Metropolitana de Jornais, de Guarulhos. Foi ainda assessor de imprensa dos clientes da DPZ, onde atuou por dez anos. Outra passagem profissional foi como assessor do fale-cido governador paulista Franco Montoro, quan-do este exerceu mandato de deputado federal.
Fraterno sempre teve domínio do texto e re-flexos rápidos. Como copy desk da Folha, cuida-va das matérias com clareza e rapidez.
Socialmente era sempre animado. Contava ca-sos impagáveis nas happy-hours do 308, refúgio cervejeiro da turma da Folha na alameda Barão de Limeira, e do Gimba, frequentado pelos fun-cionários da IMK e da DPZ na Faria Lima. Ou seja, não levava tensões para casa e ajudava os
5º CONGRESSO MUNDIAL22 a 24 de Setembro
Wiesbaden | Alemanha
2008
demais a fazer o mesmo. Ou, como define Ro-land Marinho Sierra, que conviveu com Frata na Folha de São Paulo por muitos anos: perdemos um "matuto" competente e tranquilo.
A alegria entre os amigos: Carlos Silvério, Gilberto Gonzaga, Fraterno Vieira, Amílcar Lopes, Guto Mocellin, Carlos Pedroza e Ricardo Signorelli
Aos poucos desenvolveu o hobby de colecionar garrafas de água mineral do Brasil e do mundo.
Em Tampa nos EuA: Carlos Alberto Lancia, Nicolau Signorelli, Ricardo Signorelli, Paul Zahoul e Fraterno Vieira
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ABIPET
Censo da Abipet mostra que 56% das embalagens PET produzidas no Brasil são recicladas
Duas recentes notícias indicam que a injustificada fama de vilã ambiental das garrafas PET pode estar
perdendo força. De um lado, a Coca-Cola e a AmBev adotaram em suas linhas de refrigerantes embalagens contendo resina PET reciclada. É a primeira vez que esse tipo de matéria-prima é usada pela indústria de
alimentos e bebidas do país. A segunda boa notícia veio da Associação Brasileira da In-dústria do PET (Abipet), que acaba de divulgar o 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil. O levantamento mos-tra que o país consolidou-se entre os que mais reapro-veitam embalagens PET no mundo, com índice de 56%.
Ainda de acordo com a Abipet, o negócio de recicla-gem de PET movimentou em 2010 R$ 1,18 bilhão, contra R$ 1,09 bilhão no ano anterior. A fatia já corresponde a 36% do faturamento do setor, que foi de R$ 3,27 bilhões. O principal destino das garrafas pós-con-sumo é a indústria têxtil, que
responde por 38% das 282 mil toneladas de PET recicla-das em 2010. Depois vêm os setores de resinas insatura-das e alquídicas (19%), embalagens (17%), laminados e chapas (8%), fitas de arquear (7%) e tubos (4%).
Em 2010 houve crescimento de 7,6% no volume de embalagens PET recicladas pós-consumo. Entre as explicações vicejam iniciativas digitais. Caso do por-tal LevPET (www.levpet.org.br <http://www.levpet.org.br>), idealizado pela própria Abipet. A ferramen-ta permite a localização, com ajuda do Google Maps, de quase dois mil pontos de reciclagem espalhados pelo país.
Reciclagem revigorada
US$ 6 bilhões de dólares/anoEsse é o valor que o Brasil desperdiça ao não reciclar os materiais aproveitáveis presentes nas 200 mil toneladas de lixo
geradas todos os dias.
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Reciclagem sem fim
Em julho último, o refrigerante 7UP, da PepsiCo, passou a ser acondicionado no Canadá na embalagem EcoGreen, primeira gar-rafa feita a partir de PET totalmente reciclado comercializada na América do Norte.
Desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941, o PET pode ser reprocessado diversas vezes. Quando aque-cido a temperaturas adequadas, amolece e pode ser novamente moldado.
O polímero de PET é um poliéster, um dos plásticos mais reci-clados em todo o mundo, devido exatamente a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, emba-lagens, filmes, fitas, cordas e compostos.
A embalagem de PET reciclada apresenta vantagens sobre ou-tras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental e benefícios sociais.
Fonte: Universidade de São Paulo
1 kg de garrafas PET equivale a:• 16 garrafas de 2,5 litros• 20 garrafas de 2 litros• 24 garrafas de 1,5 litro• 26 garrafas de 1 litro• 36 garrafas de 600 ml (Fonte: TOMRA/LATASA - Reciclagem S.A.)
A despeito desse panorama promissor, a falta de coleta seletiva difi-culta avanço mais visível nos índices brasileiros de reciclagem de garrafas plásticas. “O parque instalado tem forte ociosidade. Será difícil continuar crescendo sem um sistema público que possibilite o retorno das embala-gens pós-consumo à indústria”, diz Auri Marçon, presidente da Abipet.
Além de trabalhar para que o governo fortaleça a infraestrutura de coleta seletiva do país, a indústria brasileira arregaça as mangas e investe em produção sustentável. Três anos depois de aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de PET re-ciclado para embalagens de alimentos e bebidas ganhou dois impor-tantes adeptos no mercado de refrigerantes nos últimos meses.
Quem saiu na frente foi a AmBev, que desenvolveu a primeira em-balagem do país aprovada pela Anvisa para utilização de PET recicla-do grau alimentício. Trata-se de uma garrafa de 2 litros do Guaraná Antarctica. O percentual de resina reciclada utilizado não foi divulga-do. Mas a AmBev aguarda aprovação da Anvisa para lançar garrafas PET de 2 litros do Guaraná Antarctica feitas de material 100% recicla-do. A ideia é colocar os produtos nas gôndolas do Walmart ainda este ano, numa ação ligada ao projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta.
Para não ficar para trás, a Coca-Cola acaba de anunciar uma gar-rafa PET de 2,5 litros com 20% de resina reciclada e 80% de resina virgem. A empresa diz que seus engarrafadores vão economizar 5 mil toneladas de PET virgem em 2011 graças à estratégia. A nova garrafa começará a ser comercializada pela fabricante Spaipa, que atua no Pa-raná e em parte de São Paulo. Até 2014, a empresa prevê que todas as embalagens PET do portfolio serão fabricadas com resina reciclada, fazendo a economia de PET chegar a 60 mil toneladas ao ano. No ano passado, a Coca-Cola Brasil já havia lançado a PlantBottle na América Latina, garrafa PET com origem vegetal.
ABIPET
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Crystal adota garrafa PET feita com cana-de-açúcar
Marca de água da Coca-Cola Brasil, a Crystal acaba de anunciar o desenvolvi-mento da garrafa Crystal Eco. Além de usar 20% menos PET, a nova embalagem tem até 30% de sua estrutura feita a partir de cana-de-açúcar, reduzindo em cerca de 20% as emissões de dióxido de carbono, segundo a empresa. A novidade chegará ao mercado em janeiro de 2012, sendo produzida através do processo de sopro convencional, mas com pré-formas com base diferenciada. Segundo a Coca-Cola, isso reduz em 37% o volume das garrafas torcidas após o consumo, facilitando o transporte, a armazenagem e o descarte das embalagens.
“Queremos convidar o consumidor a participar de ações que ajudem a au-mentar a reciclagem no país. Fizemos nossa parte, criando uma garrafa mo-derna, revolucionária e sustentável”, insere Aliucha Ramos, diretora de Marke-ting da categoria de Hidratação da Coca-Cola Brasil. O lançamento da Crystal Eco conta com o apoio de entidades como Instituto Akatu, Conservação Inter-nacional, SOS Mata Atlântica e Conselho Empresarial Brasileiro para o De-senvolvimento Sustentável (CEBDS). O produto foi apresentado no festival de música SWU, que aconteceu em novembro, em Paulínia (SP).
MERCADO DE BEBIDAS
Com fontes protegidas por várias camadas de pedra e gelo, a norueguesa Voss virou refe-rência no mercado mundial de águas gourmet. Escorado na pureza das montanhas nórdicas, o produto está chegando ao Brasil pelas mãos da importadora Casa Flora.
A fonte da água Voss fica no sul da Noruega, em um ambiente primitivo no deserto gelado. A bebida é envasada diretamente na fonte, sem nenhum processo de tratamento ou filtragem, e apresenta apenas 22mg/l de sais dissolvidos. A garrafa de vidro em que a água Voss chega ao Brasil foi criada por Neil Kraft, ex-diretor artístico da Calvin Klein. O formato cilíndrico e moderno remete a um frasco de perfume. O produto está disponível em embalagens de vidro - com ou sem gás - e em embalagem PET somente sem gás. Os preços sugeridos ao consumidor vão de 12 reais (garrafa PET 330ml) a 26 reais (garrafa de vidro de 800ml).
Vitória capixaba A Secretaria da Fazenda do governo do Espírito Santo (SEFAZ-
ES) excluiu do regime de pauta as embalagens retornáveis de água mineral de 10 e 20 litros. Essas duas embalagens voltam a ser tribu-tadas em 70% pela antiga MVA (margem de valor agregado), infor-ma José Angelo M. Rambalducci, superintendente da Abinam no Espírito Santo e presidente do Sindibebidas no estado. “Esta medi-da da SEFAZ-ES vem atender, em parte, às constantes reivindica-ções do setor”, comemora Rambalducci, lembrando que a queda na tributação beneficia indústrias e consumidores.
Voss chega ao Brasil trazida pela importadora Casa Flora
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