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2º Encontro de SAE do Estado de São Paulo

Rede de Atenção e Cuidado contínuo

Retenção

Centro de Referência e Treinamento DST/Aids - SP

Programa Estadual DST/Aids – SP

27 de outubro de 2015

Conceito

• Retenção

- 2 visitas em um ano, espaçados com pelo menos 6 meses de intervalo.

• Adesão

- Carga viral indetectável.

Importância

• A retenção é fundamental para reduzir a morbidade, mortalidade relacionado ao HIV, a incidência de novas infecções e o desenvolvimento de resistência a TARV. (Giordano et al., 2007).

• PVHIV com retenção abaixo do ideal, levaram o dobro do tempo para a supressão viral (Crawford, 2013)

• PVHIV que receberam TARV no primeiro ano do diagnostico, tiveram 6 vezes mais chance de ficarem retidos no serviço ( Tedaldi, 2014)

• PVHIV que evoluíram a óbito, 43% não estavam retidas (Fox, 2014)

Sinais de não retenção/adesão

• Alerta

– não retirada de TARV após 7 dias da data prevista ou

- falta as consultas médicas.

• Abandono

– não retirada de TARV a partir de 3 meses ou

- não retorno as consultas em 6 meses

Retenção em 12, 24 e 60 meses em alguns países

Brasil

Brasil

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Cuidado contínuo do HIV – ESP, 2014P

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Barreiras Gerais

•O acesso ao cuidados de saúde (preconceito, estigma, grau de alfabetização)•Comorbidades (saúde mental, HAS, DM, hepatites, tuberculose)•Vulnerabilidades (uso da substância, emprego, renda, habitação, tratamento da toxicodependência, apoio social)•Habitos

Barreiras especificas do HIV

•desconhecimento•Eventos adversos (lipodistrofia) •Crenças negativas, temores

Barreiras para retenção – Profissionais de saúde

PV

HIV

Vinculado Em seguimento TratamentoCarga viral

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Barreiras da equipe

•Isolamento do profissional•Falta de linguagem unica

Barreiras individuais

•Conhecimento (risco, progressão, falta de experiencia em TARV)

•Percepçãos ((não adesão, uso de drogas, risco de infecção, etc))

Barreiras para retenção - GestãoP

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Ge

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o • Dificuldade de acesso aos serviços (dias e

horários de atendimento)

• Sistemas de saúde sobrecarregados

• Falta de articulação em rede

Ausencia de acolhimento com classificação

de risco

Ausencia de reunião de equipe/espaços de

discussão

Trabalho não realizado por equipe

multidisciplinar

Barreiras da retençãoP

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• Sistemas de saúde sobrecarregados

• Falta de articulação em rede

Ausencia de acolhimento com classificação

de risco

Ausencia de reunião de equipe/espaços de

discussão

Trabalho não realizado por equipe

multidisciplinar

Barreiras da equipe

•Isolamento do profissional•Falta de linguagem unica

Barreiras individuais

•Conhecimento (risco, progressão, falta de experiencia em TARV)

•Percepçãos ((não adesão, uso de drogas, risco de infecção, etc))

Barreiras Gerais

•O acesso ao cuidados de saúde (preconceito, estigma, grau de alfabetização)•Comorbidades (saúde mental, HAS, DM, hepatites, tuberculose)•Vulnerabilidades (uso da substância, emprego, renda, habitação, tratamento da toxicodependência, apoio social)•Habitos

Barreiras especificas do HIV

•desconhecimento•Eventos adversos (lipodistrofia) •Crenças negativas, temores

Quais são as estratégias e

intervenções?

IntervençõesP

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Vinculado Em seguimento TratamentoCarga viral

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de

Ge

stã

o• Clinica Ampliada

• Busca de faltosos• Garantia do acesso e qualidade do serviço

(intercorrências)• Tempo de duração das consulta• Trabalhos voltados para a adesão• Articulação com a rede

• Combate a estigmas e preconceitos

• Equipe de referência

• Acolhimento com classificação de risco• Reunião de equipe• Equipe multidisciplinar• Envolvimento de OSC com trabalho

articulado com o serviço – cuidador

solidário

• Trabalhar em equipe• Sensibilizar e envolver o paciente nas

decisões e para o inicio da TARV• Construção de vínculo

• Linguagem unica• Confiança na equipe

•Educação continuada

•Sensibilização dos profissionais (estrategias de retenção – vulnerabilidades, redução de danos, etc)

• Intervir nos riscos e vulnerabilidades (problemas de saúde mental, dificuldades de transporte, isolamento social ou problemas habitacionais) Oferecer cuidados holísticos centrados no paciente

• Informar e educar o paciente• inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao

exercício da cidadania;• Projeto Terapeutico singular

Simplificar esquema TARVTratar os efeitos colateriasFacilitar a criação de rotina

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o• Clinica Ampliada

• Busca de faltosos• Garantia do acesso e qualidade do serviço

(intercorrências)• Tempo de duração das consulta• Trabalhos voltados para a adesão• Articulação com a rede

• Combate a estigmas e preconceitos

• Equipe de referência

• Acolhimento com cassificação de risco• Reunião de equipe• Reuipe multidisciplinar• Envolvimento de OSC com trabalho

articulado com o serviço – cuidador

solidário

• Trabalhar em equipe• Sensibilizar e envolver o paciente nas

decisões e para io nicio da TARV• Construção de vinculo

• Linguagem unica• Confiança na equipe

•Educação continuada

•Sensibilização dos profissionais (estrategias de reenção – vulnerabilidades, redução de danos, etc)

• Intervir nos riscos e vulnerabilidades (problemas de saúde mental, dificuldades de transporte, isolamento social ou problemas habitacionais) Oferecer cuidados holísticos centrados no paciente

• Informar e educar o paciente• inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao

exercício da cidadania;• Projeto Terapeutico singular

Simplificar esquema TARVTratar os efeitos colateriasFacilitar a criação de rotina

Elaboração das estra

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Modelo de oportunidades para melhorar a retenção/adesão

Adaptado de Rajubian, AIDS Pt Care STD 2007, 21:S-20

Intervenções -Cuidados

centrados nas necessidades dos usuáriosBaseados em

Projetos Terapêuticos

Singulares

Intervenções que mantenham a

retenção (evitem o abandono) e a

adesão

PVHIV instáveis no cuidado

PVHIV sob cuidado

Oportunidades

Projeto Terapêutico Singular - PTS

PTS:

• É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas não somente no plano biológico, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário.

• Geralmente é dedicado a

situações mais complexas.

Por que PTS?

• Qualifica a atenção

• Facilita a Co-gestão da equipe interdisciplinar e a Clínica Ampliada

• Facilitar a avaliação e o aprendizado coletivo

• Possibilita o apoio matricial àequipe de referência

• Possibilita uma ação positiva em direção ao paciente, a partir (ou apesar) das diferenças internas e conflitos da equipe

Projeto Terapêutico Singular

• I. Diagnósticos Vulnerabilidade e Potencialidades (fisica, psiquica e social)

• II. Definição de Objetivos curto, medio e longo prazo NEGOCIADAS com a PVHIV

• III- Distribuição de tarefas e prazos . profissional de referência

• IV: Coordenação e Negociação como será feita a negociação das propostas que a equipe pensou

• V- Re-AvaliaçãoLimites, Reflexão sobre as transferências e contratransferências (paciente e equipe). Periodicidade de reavaliações do caso

Abandono

Busca Ativa

• Identificação sinais de alerta – controle de faltas

• Identificação pacientes em abandono

• Abordagem consentida

• Abordagem a quente e não a frio

• Em todos os encontros rever contatos, identificar rede social de apoio

Mecanismos

• Visitas domiciliares

• Articulação com Atenção Básica, consultório na rua, etc.

• Cuidador solidário

• Etc

¨Combater o isolamento¨

Respeito ao Sigilo e Confidencialidade

Intervenções

• Todos os profissionais devem estar envolvidos no processo

• É recomendada a gestão de casos para os casos novos de HIV (II B).

• Considerar a busca de faltosos (III C)

Desafios• Novos caminhos (novas estratégias) para a

RETENÇÃO

Indicadores/monitoramento

• Implementar mecanismos para melhoria da qualidade, adotando rotina de monitoramento -identificar indicadores de processos e resultados.

• Fazer o seguimento dos resultados de modo sistemático ao longo de todo o processo de tratamento do HIV.

Exemplos:•Número e proporção de pessoas com HIV registradas nos SAE segundo resultado do último CD4 do ano (<200, < 350; 350- 500; >500) •Proporção de PVHIV em TARV, CV indetectável e a diferença entre o total de pessoas que deveriam estar e o total das que estão efetivamente em tratamento;•Numero de PVHIV em TARV que não retiraram a medicação por mais de 1 mês da data prevista de retirada

Recomendação: O monitoramento sistemático de retenção no cuidado do HIV é recomendado para todos os pacientes (II A).

SIMC, SICLOM, SISCEL

OBRIGADA

mariliza@crt.saude.sp.gov.br

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