reserva 1500 clube de co nhece dores - … sogrape rese… · casta, com as notas de maracujá, ......
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ANO XXIV
MARÇO
nº 70
‘14
Quinta dos Carvalhais Branco Especial
Está na altura de voltar aosclássicos do Dão
RESERVA 1500 CLUBE DE CONHECEDORES
2 R E S E R VA 1 5 0 0
PUB
Somos inspirados pelo vidro. Deixe-se inspirar por nós!Na BA, valorizamos os nossos 100 anos de história e iniciamos cada dia com o compromisso de continuar a inovar em todas as frentes, redefinindo como o vidro é produzido, fundido, formado e desenhado. Trabalhamos para surpreender os nossos clientes com propostas de embalagens de vidro únicas, com qualidade e cada vez mais apelativas e diferenciadoras para a marca que representam.
w w w . b a v i d r o . c o m
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Director: Manuel Guedes
Propriedade: Grape Ideas, SAApartado 3086, EC Avintes4430-809 Avintes
Secretariado: Isabel Rocha
Telefone: 22 785 03 00
E-mail: reserva1500@sograpevinhos.eu
Concepção gráfica, redacção e paginação:
Imago - Llorente & Cuenca
Fotografia: Sérgio Ferreira
Impressão: Multitema - Porto
Publicação Quadrimestral
Reserva 1500Clube de Conhecedores
‘14MARÇO
#70
O Branco Especial da Quinta dos Carvalhais mostra-nos o que é a tradição dos vinhos brancos no Dão. E mostra-nos porque é que vale a pena defendê-la.
A história do Douro concentrada numa garrafa de vinho tinto: as vinhas, o terroir, a tradição, os aromas e o prazer que uma região inimitável continua a oferecer.
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Pela primeira vez, a Sogrape produz um rosé no Alentejo. As castas são Touriga Nacional e Syrah e a altura do ano é a melhor para começarmos a pensar nestes vinhos.
Somos inspirados pelo vidro. Deixe-se inspirar por nós!Na BA, valorizamos os nossos 100 anos de história e iniciamos cada dia com o compromisso de continuar a inovar em todas as frentes, redefinindo como o vidro é produzido, fundido, formado e desenhado. Trabalhamos para surpreender os nossos clientes com propostas de embalagens de vidro únicas, com qualidade e cada vez mais apelativas e diferenciadoras para a marca que representam.
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1. Proporcionar aos sócios a constituição de uma garrafeira composta por bebidas nacionais e estrangeiras (vinhos de mesa e bebidas espiri-tuosas), representativas das várias regiões pro-dutoras do mundo.2. Possibilitar acesso directo às reservas da Casa Ferreirinha e Sogrape (Barca Velha, Re-serva Ferreirinha, Vinha Grande), bem como aos seus vinhos do Porto e aguardentes. Os sócios terão também oportunidade de adquirir, a preços vantajosos, outros produtos de elevada qualida-de, de proveniência nacional e estrangeira, ge-ralmente de difícil aquisição através dos canais normais de distribuição ou mesmo inexistentes no mercado nacional. 3. A garantia de qualidade é dada pela Sogrape. Um painel de provadores avaliará todos os pro-dutos que vierem a ser postos à disposição dos sócios.4. O número de sócios é limitado, garantindo deste modo um serviço de qualidade, assim como o acesso a pequenas produções (como, por exemplo, no caso do Barca Velha).5. Haverá três lançamentos anuais. Assim, perio-dicamente, os sócios receberão a revista do Clu-be, na qual, entre outros assuntos de interesse geral, serão anunciados os produtos em campa-nha e as existências em stock, que constituirão a oferta complementar.6. As encomendas serão entregues em local es-colhido pelo sócio no acto da encomenda.7. Os sócios são pessoas individuais.
COMPROMISSO DOS SÓCIOS1. No acto da inscrição, pagamento de jóia no va-lor de 400 euros. Após a inscrição, Reserva 1500 enviará ao novo sócio uma caixa de 3 garrafas de Barca Velha.2. Compromisso de compra regular (quadri-mestral) de produtos em campanha ou, como alternativa ou em complemento, de produtos em stock. Não será estabelecido qualquer valor mínimo.3. As encomendas serão liquidadas através de cartão de crédito, de domiciliação bancária, ou através de cheque enviado juntamente com a ordem de encomenda. O sócio terá sempre co-nhecimento prévio do montante e da data de desconto da factura. Ao receber a encomenda, ela virá acompanhada de todos estes elementos.4. Os produtos adquiridos não poderão ser usa-dos para fins comerciais.
Objectivos do Clube e privilégios dos sócios
Veja todas as imagens da sessão de prova deste painel em
www.sograpevinhos.eu/revista
Para tornar mais conveniente aos sócios a aquisição de alguns vinhos de re-
vistas anteriores, Reserva 1500 preparou dois conjuntos de 6 garrafas, cada
um com 3 vinhos diferentes. No entanto, todos estes produtos poderão ser
comprados em caixas de 6 garrafas com o mesmo vinho. As garrafas magnuns
são compradas à unidade. As encomendas são feitas no mesmo postal que os
sócios usam para os vinhos do Painel.
CONJUNTO 1 € 107,00
Quinta de Pancas Cabernet Sauvignon Special Selection Tinto 2003 (2 unidades)
Tributo Ribatejo Tinto 2004 (2 unidades)
Quinta da Touriga Chã Douro Tinto 2004 (2 unidades)
CONJUNTO 2 € 104,00
Terras D’Uro Toro Tinto 2006 (2 unidades)
Atalaya Douro Tinto 2005 (2 unidades)
Quinta da Romaneira Douro Tinto 2004 (2 unidades)
MAGNUNS (preço unitário)
Tinto da Ânfora Grande Escolha Alentejo Tinto 2001 € 20,00
Fonte Mouro Alentejo Tinto 2005 € 27,90
Pequeno João Herdade da Malhadinha Nova Alentejo Tinto 2007 � € 62,00
PREÇO POR MARCA (caixas de 6 garrafas)
ST001 Quinta de Pancas Cabernet Sauvignon Special Selection Tinto 2003 € 90,00
ST002 Tributo Ribatejo Tinto 2004 € 96,00
ST003 Quinta da Touriga Chã Douro Tinto 2004 € 120,00
ST004 Terras D’Uro Toro Tinto 2006 € 90,00
ST005 Atalaya Douro Tinto 2005 € 72,00
ST006 Quinta da Romaneira Douro Tinto 2004 € 132,00
Stock - conjuntos especiais
MODO DE PAGAMENTOCHEQUE E TRANSFERÊNCIA: Caso não tenha optado pelo pagamento através de cartão de crédito ou débito directo, deverá juntar à encomenda um cheque à ordem de Grape Ideas S.A. ou fazer uma trans-ferência para a nossa conta no Banco Comercial Português: NIB 0033 0000 45436947775 05.DÉBITO DIRECTO: Devido às novas regras bancárias, será necessário revalidar as autorizações para débito directo; por esse motivo, pedimos aos sócios que pretendam manter este meio de pagamento que nos contactem.
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Painel
Painel de provadores
Porto, Casa Ferreira | 27 de Janeiro de 2014
VINHA DO MONTE Rose 2013Ref. 631¤ 3,50 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 6 unidades
QUINTA DOS CARVALHAISBranco Especial Ref. 633¤ 30,00 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de madeira de 3 unidades
LOS BOLDOS ASSEMBLAGEGRAN RESERVA 2012Ref. 634¤ 7,00 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 6 unidades
LOS BOLDOS MOMENTOS Sauvignon Blanc 2013Ref. 632¤ 5,00 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 6 unidades
PINGA AMORESReserva 2011Ref. 635¤ 14,60 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 6 unidades
WINE NOTE2011Ref. 636¤ 15,50 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 3 unidades
QUINTA DOS CARVALHAISTouriga Nacional 2011Ref. 637¤ 13,30 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 6 unidades
FERREIRINHAAguardente VelhaRef. 640¤ 34,00 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de madeira de 1 unidade
TAITTINGERBrut Reserve FIFARef. 641¤ 93,00 (preço do pack com 2 garrafas c/ IVA)
QUINTA DO MOURO2008Ref. 638¤ 25,00 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de 6 unidades
LEGADO2010 Ref. 639¤ 95,00 (preço unitário c/ IVA)
Vendido em caixas de madeira de 3 unidades
Painel de Provadores (da esquerda para a direita): Luís Sottomayor (LS) Miguel
Pessanha (MP), Manuel Vieira (MV), Beatriz Cabral de Almeida (BCA), enólogos
da Sogrape, Manuel Guedes, Celso Pereira (CP), enólogo do Pinga Amores,
Miguel Louro (ML), produtor do Quinta do Mouro, Miguel Coelho (MC), enólogo
do Wine Note, e os enólogos da Sogrape Luís Cabral de Almeida (LCA) e António
Braga (AB).
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Los Boldos
Momentos Reserva Sauvignon Blanc 2013
Noites frescas nos AndesO Château Los Boldos, propriedade da Sogrape no Chile, possui vinhas situadas em altitudes que permitem conservar a frescura das uvas.
Além disso, em conjunto com as influências andinas – e com elevados arrefecimentos nocturnos - a vinha está também exposta à frescura
marítima, mais um factor que contribui para um excelente desenvolvimento dos aromas. É um vinho concebido para fazer sobressair toda a
sua frescura e riqueza aromática, com 100% de uvas Sauvignon Blanc e sem utilização de qualquer madeira.
Ficha técnica
Denominação de Origem: Valle Central, Chile
Castas: 100% Sauvignon Blanc
Álcool: 13,5%; acidez total: 2,92 g/l (ácido sulfúrico); açúcar residual: 0,91 g/l; pH: 3,39.
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notas de prova LCA: A cor é sem dúvida muito apelativa,
citrina, a sugerir frescura. O aroma dá-nos
também sensações frescas. É um típico
Sauvignon Blanc, mas com mineralidade,
que nos convida realmente a beber. Na boca,
mostra-se muito equilibrado, com princípio,
meio e fim, sempre com uma acidez franca,
vibrante, muito crispy, num conjunto muito
saboroso. É um vinho óptimo para acompa-
nhar uma entrada com sabor a mar, umas
ostras por exemplo.
CP: A cor indica-nos logo que se trata de
um vinho que tem um caráter marcado pela
Sauvignon Blanc, mas sem qualquer exces-
so. Acho que a casta está aqui no ponto cer-
to. Tem muita frescura, com notas de erva
e de espargos, também características da
casta. Na boca, revela uma certa untuosida-
de, equilibrada pela acidez, o que faz dele
um vinho bastante gastronómico. Bebia-o
com um arroz de marisco.
AB: Não é um vinho que pretenda brilhar
pela intensidade, mas tem os aromas da
casta, com as notas de maracujá, toranja
e um pouco de pimento verde. Na boca, é
equilibrado, harmonioso, com alguma aci-
dez e com um final elegante. É um bom
vinho para aperitivo, mesmo sem nada a
acompanhar, antes de uma refeição.
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Pinga Amores Reserva 2011
notas de prova ML: É com muito gosto que comento o vinho de um vizinho alentejano. Gostei muito, pois
o blend está muito bem conseguido, com um grande equilíbrio de castas, sem nenhuma a
querer sobrepor-se. É muito elegante, muito fresco e com uma cor lindíssima. Na boca, é
muito bom e acaba muito bem. Gostava de fazer um vinho assim, mas como não estou em
Portalegre, talvez não seja possível. Não me parecem muito importantes as barricas, o vinho
não é marcado pela madeira. Parabéns. Este vinho vai bem com tudo.
MC: É um vinho muito frutado e muito equilibrado. A madeira está muito bem integrada, tanto
no nariz, como na boca. Tem uma acidez excelente e é muito equilibrado também na boca,
com um final excelente. Acompanhava-o com um queijo forte, tipo serra.
MV: A cor está muito bonita, muito intensa. Tem aroma mineral, químico - no bom sentido -,
com frutos pretos e frescura, mesmo no nariz. Nota-se, de facto, a frescura de Portalegre.
Na boca, tem um ataque muito guloso, que entusiasma logo, com taninos muito redondos
e muito bem envolvidos no volume, com uma acidez que lhe dá muita frescura. O aroma de
boca é semelhante ao do nariz, também com muita frescura e, depois de ser bebido, deixa
uma memória muito fresca e longa. Bebia este vinho a acompanhar secretos de porco preto
com açorda.
Celso Pereira, enólogo do Pinga Amores
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Frescura em Portalegre O Pinga Amores nasce na região de Porta-
legre, em vinhas plantadas na Serra de S.
Mamede a cerca de 600 metros de altitude.
As castas são Alicante Bouschet, Cabernet
Sauvignon e Touriga Nacional, da melhor
das parcelas da propriedade. A vinificação
é feita em lagares e a fermentação malo-
láctica em barricas novas de carvalho fran-
cês com 300 litros, onde também estagiou
durante um ano. Com a aprendizagem de
experiências anteriores, os produtores pro-
curam no Pinga Amores um vinho com fres-
cura e acidez, características que a região
de Portalegre oferece generosamente, ao
contrário de outras zonas do Alentejo.
Ficha técnica
Vinho Regional Alentejano
Castas: 40% Alicante Bouschet; 40% Touri-
ga Nacional; 20% Cabernet Sauvignon.
Álcool: 14,5%; acidez total: 6,0 g/l; açúca-
res: 3,4 g/l; pH:3,4.
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Los Boldos Assemblage Grand Reserve 2012
O melhor de Los Boldos O Assemblage Grand Reserve é produzido com as vinhas mais velhas dos 200 hectares da
propriedade chilena da Sogrape. Dessas uvas, são escolhidas as melhores de duas castas,
Cabernet Sauvignon (70%) e Syrah (30%). As uvas são vindimadas para caixas, passam
numa mesa de seleção dupla, onde são escolhidas bago a bago, antes da fermentação em
cubas de pequena capacidade. O vinho estagiou oito meses em barrica de carvalho francês
e foi depois engarrafado. O Assemblage 2012 está disponível em quantidades limitadas.
Ficha técnica
Denominação de origem: Cachapoal, Andes – Chile
Castas: 70% Cabernet Sauvignon; 30% Syrah
Álcool: 13,5%; acidez total: 3,06 g/l (ácido sulfúrico); açúcares redutores: 3,73 g/l; pH:3,69.
notas de prova BCA: Tem uma cor rubi intensa, aromas típicos da Cabernet Sauvignon, muito bem conju-
gados com notas minerais e de barrica, onde passou oito meses. Na boca, tem uma acidez
muito interessante. Tem também grande frescura que é dada pelas notas resinosas e de
ervas. É um vinho com muito volume e acho que seria bom para acompanhar as carnes
grelhadas típicas do Chile.
CP: Tem uma cor rubi, muito limpa e muito interessante, bastante viva para um vinho de
2012. No nariz, tem muitos frutos vermelhos e nota-se que o casamento com a madeira lhe
dá uma certa consistência e textura. Na boca, tem uma entrada equilibrada, com grande
presença e personalidade. Acaba também com muito equilíbrio.
AB: Tem uma cor rubi de intensidade média, límpida. No nariz, nota-se a fruta vermelha,
ligeiramente compotada. Tem também uma ligeira nota vegetal, que, neste caso, lhe dá
frescura e identifica a Cabernet. Na boca, é um vinho equilibrado, com taninos presentes e
uma acidez firme. A fruta está presente também na boca, sobretudo fruta vermelha. Tem uma
secura gastronómica, característica destes vinhos do Novo Mundo, que nos faz ter vontade
de o levar para a mesa. Talvez fosse bom para esta moda actual dos hambúrgueres gourmet,
neste caso a acompanhar um com brie e bacon.
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Sogrape estreia rosé no AlentejoEstreia absoluta na produção, por parte da
Sogrape, de um rosé alentejano. É sempre
um acontecimento engarrafar um rosé nes-
ta região quente; Porém, na Vidigueira, onde
está localizada a vinha da Sogrape, as noi-
tes são temperadas, o que contribui para o
equilíbrio das uvas Touriga Nacional e Syrah
que compõem este vinho. Da Touriga, vindi-
mada mais cedo, extraiu-se a a frescura e
a acidez, além dos aromas florais; a Syrah
contribuiu sobretudo com o volume, refor-
çando ainda o conjunto aromático, com as
especiarias.
Ficha técnica
Designação de origem: IGP Alentejano
Castas: 50% Touriga Nacional; 50% Syrah
Álcool: 13%; acidez total: 6,4 g/l (ácido tar-
tárico); açúcar: 3,5 g/l; pH: 3,16
Vinha do Monte Rosé 2013
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notas de provaMV: Gostei muito do vinho e gosto da cor cereja, muito bonita. O aroma surge muito fresco,
com frutos vermelhos, e alguma mineralidade que torna o aroma ainda mais fresco. Na boca,
tem um ataque muito seco – felizmente, pois é assim que gosto dos rosés. Tem uma bela
evolução, muito harmoniosa. A acidez surge discretamente, mas equilibra-se perfeitamente
com o volume e o corpo do vinho, que é bastante acentuado. O final é harmonioso. É um rosé
muito gastronómico, que eu acompanhava com cozinha chinesa.
ML: Quem não souber como decorreu a vinificação, poderá pensar que o vinho tem alguma
extração e que não foi feito com bica aberta, pois tem já alguma uma cor. Revela também
alguns taninos e maturação a mais, talvez. Pessoalmente, prefiro os rosés com menos álcool
e menos extração. Mas o vinho está perfeito, não tem qualquer defeito.
MC: Ao contrário do Miguel Louro, é assim que gosto dos rosés, com estrutura e secos. Achei
o vinho muito equilibrado, muito fresco. Pode ser bebido como aperitivo, mas acompanha
muito bem peixes e, eventualmente, carnes brancas magras e grelhadas. É um vinho que se
adapta bem a várias ocasiões.
Luís Cabral de Almeida, enólogo deste rosé da Herdade do Peso
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Um clássico entre os clássicosEste vinho da sub-região de Estremoz já é um clássico do Alentejo e do país. ‘Clássico’ não
significa que o vinho seja sempre rigorosamente igual. Mas é sempre de enorme qualidade.
O Quinta do Mouro pretende ser um vinho potente e elegante, conservando alguma rus-
ticidade. E é claramente um vinho para poder ser guardado. O vinho é produzido com as
castas Aragonez, Alicante Bouschet e em menores quantidades, Touriga Nacional e Cabernet
Sauvignon de diversos clones e origens, de forma a obter o melhor conjunto entre estrutura,
taninos, acidez e capacidade de envelhecimento. Na colheita de 2008 foi utilizada uma per-
centagem um pouco maior de barricas novas, sobretudo de carvalho francês mas também
português. Segundo a opinião do produtor, o carvalho nacional oferece aos vinhos um casa-
mento feliz mas tardio; isto é, depois de lhes dar um carácter difícil nos primeiros anos, com
o passar dos anos enriquece-os, dando-lhes grande longevidade. Exactamente para marcar
bem o seu grande potencial de envelhecimento, os vinhos da Quinta do Mouro não chegam
ao mercado antes de 6 ou 7 anos após a vindima.
Ficha técnica
Vinho Regional Alentejano; 45% Aragonez; 30% Alicante Bouschet; 15% Touriga Nacional;
10% Cabernet Sauvignon.; Álcool: 14,5%; acidez total: 5,6 g/l; açúcares redutores: 2,8 g/l;
pH:3,52.
Quinta do Mouro 2008
Miguel Louro, produtor do Quinta do Mouro
notas de prova LS: O vinho tem uma cor rubi de excelente in-
tensidade. Se estivesse numa prova cega, difi-
cilmente diria que é alentejano, sobretudo pela
sua frescura aromáticas, com notas arbustivas
e um ligeiro vegetal. Tem mineralidade, frutos
pretos e frutos vermelhos, em conjunto com a
madeira que está aqui muito bem integrada.
O tempo fez-lhe bem, pois a madeira está de
facto muito bem complexada. Na boca, tem
uma enorme personalidade e carácter. Tem
boa acidez e taninos vivos, firmes e de grande
qualidade, capazes de levar o vinho muito lon-
ge. Na boca, revela também notas de pimenta,
que não tinha mostrado no nariz. Gostava de
acompanhar este vinho com um bom assado,
uma carne bem assada, no espeto.
BCA: A cor não parece de um vinho com seis
anos. Tem aromas de frutos pretos maduros,
muito intensos, e aromas balsâmicos muito
bem conjugados com notas vegetais frescas,
que têm origem no Cabernet e na Touriga Na-
cional. É muito guloso e fresco na boca, outra
vez com notas de fruta preta, bem harmoni-
zadas com os descritores da barrica por onde
passou. Os taninos estão presentes com garra
e o final é longo. É um vinho muito gastronó-
mico, que eu acompanhava com um borrego.
MP: Tem um perfil como eu mais gosto, ele-
gante e com potência ao mesmo tempo. En-
contro aromas de coco, avelã e um fundo de
alguns frutos pretos. É também mineral, bal-
sâmico e com a madeira de grande qualidade
e muito bem casada, a contribuir com muita
complexidade. O ataque na boca é intenso,
com muita fruta. Os taninos estão presentes,
vivos e de qualidade, e dão ao vinho um gran-
de potencial de envelhecimento. Está ainda na
fase ascendente. Tem uma acidez excelente e
termina muito longo e persistente. Eu acom-
panharia este vinho com uma perdiz.
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Quinta dos Carvalhais Branco Especial
notas de prova LS: É um vinho muito complexo, com notas de frutos secos e da evolução. Tem também notas
de resina, é mineral, mas consegue juntar aqui algumas notas de frescura, com aromas cítri-
cos, que lhe aumentam ainda mais a complexidade. A madeira está equilibrada e muitíssimo
bem envolvida. Na boca, surge mais uma vez a frescura característica dos vinhos do Dão,
fruto da acidez e das notas cítricas. É também ligeiramente floral. A madeira está aqui mais
presente do que no nariz, mas com um excelente equilíbrio. É um vinho gordo, cheio, com
muito volume, que termina muito longo, sempre com grande harmonia. É ideal para pratos
como um peru com recheio de pinhões.
MP: É um vinho contra a corrente, claramente diferente do que podemos encontrar hoje em
dia no mercado. É muito aromático, com notas de frutos secos, de avelã, e casca de laranja,
intenso e com uma grande elegância. A madeira está muito casada. Na boca, tem um ata-
que muito fresco, sobretudo se pensarmos que tem catorze graus e meio. A acidez é o que
domina a prova, presente do princípio ao fim, com grande elegância. E tudo isto é envolvido
com uma untuosidade que faz com que o vinho tenha um final muito longo e persistente.
Acompanhava um bom peixe no forno ou um queijo forte, por exemplo um queijo da ilha de
São Jorge.
LCA: A cor é logo extremamente atractiva, de um dourado âmbar. No aroma, encontramos
ameixa branca, cera de abelha, mel, mas um mel fresco, de montanha. Na boca, impressiona
pelo volume mas, principalmente, pela acidez do princípio ao fim, sempre presente, muito
viva e fresca. Gostaria de provar este vinho com um empadão de perdiz.
Manuel Vieira, enólogo do Branco Especial da Quinta dos Carvalhais
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História e nobreza dos brancos do DãoEsta poderia ser a prova definitiva sobre a capacidade dos vinhos brancos do Dão envelhecerem com nobreza. Convictos disso mesmo, os enó-
logos da Sogrape que trabalham nesta região produzem o Colheita Seleccionada, que é colocado no mercado com 3 anos de barrica. Porém,
já há vários anos começaram a guardar parte de alguns destes vinhos, deixando-os envelhecer, com um mínimo de intervenção, nas barricas
usadas de carvalho francês. Este Branco Especial é um lote de vinhos das colheitas de 2004, 2005 e 2006 e vai buscar a cada um deles um
pouco da sua história e nobreza, dando-nos um testemunho das suas fantásticas capacidades de envelhecimento, num processo que faz
lembrar aquele que é utilizado nos vinhos do Porto envelhecidos sem ano de colheita, pois são exactamente produto de várias colheitas. Além
de uma mistura de castas tradicionais, este vinho tem cerca de um terço de Encruzado e, em menor proporção, Verdelho e Sémillon. Foram
produzidas apenas 3 mil garrafas.
Ficha técnica
Denominação de origem: Dão; Castas: 31 % Encruzado; 15 % Verdelho; 15% Sémillon; 39% mistura de castas; Álcool: 14,5%; acidez total:
6,64 g/l (ácido tartárico); açúcares redutores: <2,0 g/l; pH:3,07.
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Legado 2010
A personalidade do DouroEm primeiro lugar, é um vinho concebido para ser uma homenagem às raízes da Sogrape e
um legado de Fernando Guedes para as gerações seguintes. Em segundo lugar, é um vinho
que quer exprimir toda a história e tradição do Douro, mas de uma forma muito particular: em
vez de o fazer através de uma composição de vinhos de diversas zonas da região, procuran-
do o equilíbrio e a harmonia, este vinho quer contar a história do Douro a partir de uma única
vinha. E para isso foi escolhida uma vinha muito particular, a vinha centenária da Quinta do
Câedo, na Freguesia de Ervedosa. Trata-se de um terroir muto caraterístico e personalizado,
com vinhas que nunca produzem mais de meio quilo por cepa e que começam por mostrar
o seu carácter desde logo pela forma heroica como resistem a todas as condições naturais,
mantendo uma qualidade extrema. Também por isso, por esta resistência às adversidades, é
uma das melhores formas de exprimir a história do Douro. Nestes 8 hectares encontram-se
cepas com mais de cem anos, com uma grande mistura de variedades, sem que nenhuma
se sobreponha às outras. As excepções são a Touriga Franca e a Touriga Nacional, que são
vindimadas e vinificadas separadamente. A vindima decorre em três sessões, já que as duas
primeiras são feitas na parte mais velha da vinha, à medida que as uvas estão no ponto
ideal de maturação. A Touriga Franca e a Touriga Nacional são vindimadas em último lugar.
O primeiro estágio de envelhecimento é feito separadamente durante 12 meses. Depois, é
feito o lote, que regressa às barricas onde continua o estágio. No caso da colheita de 2010,
o vinho esteve um total de quase 30 meses em barricas de 225 litros de carvalho francês,
50% nova e 50% usada.
Ficha técnica
Designação de origem: Douro
Castas: vinha velha com mistura de castas – 35% Touriga Franca; 15% Touriga Nacional;
10% Donzelinho; 10% Tinta Roriz; 5% Tinta da Barca; 5% Rufete; 5% Tinta Amarela; 5% Tinta
Barroca; 10% outras castas.
Álcool: 14 %; acidez total: 6 g/l (ácido tartárico); açúcares: < 2 g/l; pH: 3,48.
Luís Sottomayor, enólogo do Legado
notas de provaCP: Tem uma cor retinta impressionante.
Tem uma enorme e surpreendente com-
plexidade aromática. Quando o cheiramos,
começamos a descobrir aromas que vão
desde os frutos vermelhos aos frutos secos
e ao couro. Na boca, é muito poderoso, com
corpo, estrutura e acidez. É um vinho muito
complexo, desde o princípio ao fim, e com
muito caráter.
ML: Este vinho faz-me lembrar um pouco a
Ferreirinha. Quando o provo, lembro-me de
coisas mais antigas. Lembro-me dos Barca
Velha, dos Reserva Especial, desses vinhos
que nos fazem perceber perfeitamente que
estamos perante um conjunto muito sólido,
de grande qualidade, mas que é difícil ana-
lisar. E, portanto, mais vale uma síntese do
que uma análise: é um vinho muito bom e
muito sério. É, de facto, um legado, a fazer
lembrar um vinho antigo, com muita cate-
goria, muito bem feito. Pode-se beber já ou
daqui a 30 anos. Tem um final de boca in-
terminável. Nasceu sério e Deus queira que
continue assim por muitos anos.
R E S E R VA 1 5 0 0 2 1
notas de prova LCA: A intensidade da cor é impressionante - profunda, muito limpa, transparente e muito
apelativa. No aroma, tem um toque floral, anis, noz-moscada, uma grande complexidade em
geral, mas tudo muito bem doseado. Na boca, tem um excelente ataque, revelando-se um
vinho gordo, mas que transmite frescura, sedoso, com os taninos presentes, mas gulosos, e
muito, muito longo. A nível gastronómico, é tão elegante que vai bem com qualquer prato, por
exemplo com um cabrito assado.
CP: É retinto na cor e, aromaticamente, está marcado por notas florais da Touriga Nacional.
Tem o caráter do Dão, que eu associo ao aroma da caruma que encontramos na região e que
está aqui bem presente. Os 15 meses de barrica deram origem a um bom casamento com a
madeira. Na boca, tem um ataque bastante forte e elegante e é muito persistente. É um vinho
bastante longo, com um início, meio e final de boca de que gostei muito. Com esta elegância,
também escolheria um cabrito para o acompanhar.
AB: Hoje diz-se muito que o Dão vai voltar a estar na moda. Pois eu acho que se o Dão tiver
muitos vinhos como este, vai ser fácil entrar em moda. É um vinho muito bom, muito agradá-
vel, porque tem fruta, frescura, uma nuance vegetal muito apelativa, notas florais de violeta
e de rosa. Tem também o caráter balsâmico da caruma. É muito complexo mas com todas as
componentes equilibradas e bem integradas. Na boca, confirma tudo isto, porque é um vinho
com uma presença elegante, com boa acidez, com taninos firmes e presentes. Eu bebia-o
com um polvo assado no restaurante Valério, em Mangualde.
Alfrocheiro a brilharO Wine Note é um vinho da região do Dão,
da Quinta de Reis, que só o produz em
anos excecionais. Esta é a segunda co-
lheita, após a estreia no ano de 2008. As
uvas que entram na composição do Wine
Note de 2011 são maioritariamente Touriga
Nacional – com cerca de 60% - e Alfrochei-
ro. Estagiou 15 meses em barrica nova de
carvalho francês. Foram produzidas 2500
garrafas. Apesar do carácter bem presente
da Touriga Nacional, é um vinho que de-
monstra bem as qualidades da Alfrocheiro
quando é plantada no Dão, provavelmente
o melhor local para esta casta poder brilhar.
Ficha técnica
Denominação de Origem: Dão
Castas: 61% Touriga Nacional; 39% Alfro-
cheiro.
Álcool: 14,4 %; acidez total: 5,7 g/l; açúca-
res redutores: < 0,7 g/l; pH: 3,78.
Wine Note 2011
Miguel Coelho, enólogo do Wine Note
2 2 R E S E R VA 1 5 0 0
Quinta dos Carvalhais Touriga Nacional 2011
notas de prova ML: Está muito, muito bom. Tem uma cor lindíssima e um aroma espetacular. Na boca, aquilo
que já se previra no nariz é o que aparece, mas ainda noutra dimensão. Este vinho, para além
da força da gravidade, tem também uma espécie de força centrífuga. Uma força centrífuga
maravilhosa de sabores e de aromas, tudo muito bem casado com a madeira muito boa. Eu
sou daqueles que defendem que a Touriga devia ser a casta nacional. É a casta que põe os
estrangeiros parados e a pensar - e não há mais nenhuma em Portugal. Este vinho faz-me
pensar na actual tendência para pôr os vinhos no mercado muito cedo. Para isso, é preciso tor-
nar os vinhos fáceis de ser bebidos enquanto são jovens. Mas este vinho é fácil de ser bebido
jovem porque é muito bom. Porque, além disso, também tem um grande potencial de guarda.
Isso agrada-me, pois há demasiados vinhos jovens em Portugal que são muito bons mas que
não envelhecem. E se quisermos ser levados a sério nos mercados externos, é preciso que os
vinhos tenham potencial de guarda. E este Touriga Nacional tem um grande futuro.
MC: Está com uma cor rubi muito intensa. É um vinho que se define pela elegância, tanto no
nariz como de boca. Está tudo muito bem casado, tem um nariz muito floral, com a madeira
muito bem integrada. Na boca, é guloso e adocicado. Este adocicado faz-me pensar que é
recomendável para comer com uma cabidela.
LS: A cor é muito intensa, rubi quase violeta. No aroma, é um vinho com boa intensidade,
com notas florais da Touriga Nacional, com uma componente de frutos secos e avelã. Tem
também notas de resina e caruma, muito complexo e com a madeira muito bem integrada.
Na boca, tem boa acidez, bom volume, com os taninos muito presentes mas finos e bem
envolvidos. Nota-se de novo a presença das notas florais e balsâmicas. Bebia-o com um
cozido à portuguesa.
R E S E R VA 1 5 0 0 2 3
Beatriz Cabral de Almeida, enóloga do Touriga Nacional da Quinta dos Carvalhais
Hino à Touriga NacionalDesde que a Sogrape iniciou a plantação da vinha na Quinta dos Carvalhais, no Dão, a Touriga
Nacional foi, entre as castas tintas, uma das apostas mais claras. São vários os talhões com
esta casta, com exposições solares e terroirs diferentes e, portanto, com características tam-
bém diferentes. Para a produção deste vinho, a vindima foi feita separadamente por talhão,
bem como a vinificação das respectivas uvas. Também o estágio em barrica decorreu em
separado, sendo os vinhos provados durante um ano, em provas mensais, acompanhando
a evolução de cada um. O ano climático de 2011 foi excelente, com frio e chuva no inverno
e um verão quente que favoreceu o amadurecimento das uvas com equilíbrio e qualidade.
Após o estágio de 12 meses em barrica de carvalho francês, nova e usada, é feito o lote final,
seguindo-se o engarrafamento. O que aqui encontramos são, portanto, os melhores vinhos
de Touriga Nacional da Quinta dos Carvalhais.
Ficha técnica
Designação de origem: Dão
Castas: 100% Touriga Nacional
Álcool: 14 %; acidez total: 6 g/l (ácido tartárico); açúcares: < 2 g/l; pH: 3,48.
R E S E R VA 1 5 0 0 2 5
notas de prova MV: É uma aguardente muito frutada, fresca e harmoniosa. Mas na boca excede todas as expectativas que tínhamos pressentido no nariz
e surpreende pela positiva. É muito fina, muito complexa, dando a sensação de que explode quando entra na boca. Tem já uma evolução
aromática muito agradável.
LCA: É uma das bebidas que sempre me impressionou na Sogrape. E continua a impressionar. De uma maneira geral, o que mais quero
destacar nesta aguardente é a sua elegância, a sua frescura. É uma aguardente com cheiro a fruta e realmente exuberante. Na boca, é ele-
gantíssima e é um prazer bebê-la. Eu beberia esta aguardente com um charuto, sem dúvida.
Ferreirinha Aguardente Velha
O espírito ainda é o que eraA Aguardente Velha Ferreirinha é um lote com uma média de idades de cerca de 20 anos.
É obtida de aguardentes produzidas a partir dos vinhos verdes da Quinta de Azevedo. Estes
vinhos, com pouco grau, com bastante acidez e aromáticos, são duplamente destilados num
alambique de cobre em que a combustão é alimentada com madeira, num processo que
segue os trâmites tradicionais. O produto da destilação é transportado para os armazéns de
Gaia, onde envelhece em barricas de 225 litros, sendo rebaixado ciclicamente até atingir os
40 graus com que é engarrafada.
Ficha técnica
Denominação de origem: Vinhos Verdes
Álcool: 38,2%;
António Braga, enólogo da Aguardente Ferreirinha
2 6 R E S E R VA 1 5 0 0
À atenção dos coleccionadores: pela primeira vez na história, uma casa de Cham-pagne foi escolhida pela FIFA como ‘champanhe oficial’ para um mundial de futebol. Este Taittinger Bruto Reserva traz um rótulo especial a pensar nos festejos do Bra-sil 2014, facto também assinalado na caixa de duas unidades em que é vendido
Origem de um champanheA Taittinger é uma das casas incontorná-
veis quando falamos dos melhores vinhos
da região de Champagne. Possui actual-
mente 288 hectares de vinhas, repartidas
por 34 diferentes parcelas da região, que
lhe asseguram a qualidade que é a sua as-
sinatura.
O Taittinger Brut Réserve é produzido com
uvas Pinot Noir e Pinot Meunier (60%) e
Chardonnay (40%), provenientes de 3 dis-
tritos da região demarcada de Champagne
- Montagne de Reims, Vale de la Marne e
Côte des Blancs – todas elas propriedade
da família. Na realidade, encontram-se
neste vinho cerca de 35 lotes de Chardon-
nay e Pinot, seleccionados ano após ano.
É vinificado em branco, utilizando-se o
mosto até à segunda prensagem. Só após
a fermentação, que decorre a temperatu-
ras controladas, é feito o lote final com os
vinhos dos diversos distritos e colheitas. A
segunda fermentação alcoólica processa-
-se na garrafa, onde o vinho estagia um
mínimo de 3 anos, antes do dégorgement.
notas de prova O aspecto é brilhante, com cor amarela
dourada, bolha fina e persistente, com es-
puma discreta. Tem aromas de fruta, como
o pêssego, brioche, casca de baunilha e
flores brancas, como a acácia. Na boca, a
primeira impressão é de grande vivacidade,
frescura e harmonia. Revela depois sabo-
res delicados a fruta fresca e mel.
Taittinger Brut Réserve
R E S E R VA 1 5 0 0 2 7
O Momento Taittinger
O F F I C I A L C H A M P A G N E O F T H E 2 0 1 4 F I F A W O R L D C U P T M
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2 8 R E S E R VA 1 5 0 0
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