relativismo cultural e diversidade cultural

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RELATIVISMO CULTURAL

DIVERSIDADE CULTURAL

1. Relativismo cultural e etnocentrismo

o É a visão de que crenças, costumes e ética são relativos ao indivíduo no seu próprio contexto sócio – cultural.

o “Certo" e "errado" dependem de cada cultura, o que é considerado moral em uma sociedade pode ser considerado imoral em outra.

o Não existe um padrão universal de cultura, ninguém tem o direito de julgar os costumes de uma outra sociedade.

2. Relativismo e diversidade cultural

o Conhecer as culturas e sua diversidade

permite superar expressões como bárbaro,

selvagem, exótico, civilizado.

o As culturas são complexas e devem ser

compreendidas na capacidade humana de

criar, reinventar, adaptar – se e inserir – se na

natureza.

3. Cultura em seu contexto

o O relativismo cultural nos ensina a entender

cada cultura no universo em que é produzida.

o O desconhecimento sobre uma cultura gera

interpretações parciais e desconhecimento

sobre a sua relação com o meio em que vive.

o É necessário mergulhar na cultura do outro

para compreende – la.

4. Significados do relativismo cultural

o A cultura tem sentido se compreendida no

seu interior com toda sua complexidade.

o Culturas são diferentes e são inadequados

termos como: feio, bonito, superior, inferior.

o Não há cultura – padrão, logo é impossível

medir o grau de “evolução” de uma cultura.

5. Diversidade cultural

o As culturas são o resultado da adaptação e

transformação do meio em que vivem.

o As necessidades aliadas à inventividade

transformaram a natureza em bens e produção.

Símbolos e cultura:

o Os símbolos são expressões de comunicação

e visões de mundo de cada cultura.

6. Cultura: complexo histórico – social:

o Cultura compreende: visões de mundo, ritos,

mitologias, filosofias, sistemas políticos, etc.

o Cada grupo constrói sua identidade cultural,

com elementos dinâmicos e específicos.

o Compreender e respeitar a complexidade

cultural é fundamental na superação das

diferenças, sem imposições etnocêntricas.

7. Poder e cultura

o Na formação dos impérios e nas conquistas

de uma cultura sobre outra estabelecem – se

relações de poder.

o Quando uma cultura impõe – se sobre outra

coloca em risco a sua identidade.

o Com a interação cultural tanto conquistados

como conquistadoras se transformam.

Cultura: conflito e diversidade:

o Na Mesopotâmia os conquistadores

assimilaram a cultura sumeriana: escrita, leis,

técnicas de drenagem, astrologia, etc.

o Os hebreus resistiram aos conflitos e legaram

à humanidade os elementos do judaísmo: o

monoteísmo, o velho testamento, o decálogo.

Antiguidade clássica (gregos e romanos)

Universalidade X identidade:

o Os gregos nos legaram a mitologia, a política, a

democracia, o humanismo e a filosofia.

o Alexandre, os macedônicos e o helenismo

representaram a mistura de culturas.

o Os romanos nos legaram o direito, a república,

o senado e o latim.

Poder e cultura

Idade Média:

o Muçulmanos e cristãos foram símbolos de

intolerância religiosa na Idade Média.

o O combate às heresias, a guerra santa e as

cruzadas representaram incompreensão em

relação às crenças do outro.

Idade Moderna:

o A expansão marítima levou Portugal e Espanha

a formarem seus impérios coloniais.

o Eurocentrismo e etnocentrismo: desprezo às

culturas nativas e a imposição da fé católica.

o A Europa também assimilou elementos culturais

americanos: milho, batata, cacau, mandioca,

ervas medicinais e tabaco.

“As interações culturais expressam criação,

assimilação, valores, visões de mundo, de

forma material e imaterial, construídos nos

contatos, nas trocas, nas experiências

coletivos. Os contatos não são simétricos,

havendo relações de predominância

associadas às relações de poder instauradas.”

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