proteção radiologica palestra

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Health & Medicine

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Palestra sobre proteção Radiologica no Simposio da Escola MOVA

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PROFª RENATA CRISTINA

Renatacristina9.9@hotmail.com

Radiologiacienciaearte.blogspot.com.br

PROTECAO RADIOLOGICA

RC

PROFª RENATA CRISTINA • 5º Periodo - Tecnólogo em Radiologia

• Técnica em Enfermagem

• Técnica em Radiologia Médica

• Técnica em Mamografia

• Especialização em Tomografia Computadorizada

• Técnica em Imobilização Ortopédica

UPA ENGENHO NOVO – Técnica de Radiologia

CLINICA ALBERT SABIN – Téc. Mamografia

ESCOLA TÉCNICA DESTAKE – Instrutora de Ensino

RC

Wilhelm Conrad Roentgen

com 48 anos de idade,

cientista da Universidade

de Wuerzburg, Alemanha,

trabalhando em seu

laboratório descobriu os

Raios X em 8 de

Novembro de 1895 .

Em Dezembro de 1901

ganhou Prêmio Nobel de

física pela sua descoberta.

HISTÓRICO.

RC

INICIO DE TUDO

RC

O QUE É RADIAÇÃO?

• é a propagação (distribuição) da

energia de um ponto para o outro,

através de um meio solido, liquido e

/ou gasoso Em forma de partícula ou

ondas.

Pro

fª Ren

ata

Cristin

a

RC

CLASSIFICAÇÃO DAS RADIAÇÕES

1. Natural e Artificial

2. Atômica e Nuclear

3. Corpuscular e Eletromagnetica

4. Ionizante e Não Ionizante

Pro

fª Ren

ata

Cris

tina

RC

Pro

fª Ren

ata

Cris

tina

RC

IONIZANTE E NÃO IONIZANTE

• RADIAÇÃO IONIZANTE é a radiação que possui energia suficiente

para ionizar átomos e moléculas.

Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA),

causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a

morte.

São exemplos de radiação ionizante as partículas alfa, partículas beta

(elétrons e protons), os raios gama, raios-x e neutrons.

• NÃO IONIZANTES: quando sua energia for insuficiente para

“arrancar” o elétron do átomo, caso da luz visível, ultra-sons, e

ondas de radiofreqüência.

Pro

fª Ren

ata

Cris

tina

RC

OS RAIOS X SÃO UMA FORMA DE ENERGIA ELETROMAGNÉTICA, DE COMPRIMENTO DE

ONDA MUITO CURTO.

O QUE SÃO RAIOS X?

RC

RC

Propriedades dos raios X

• Atravessar objetos.

• Ser absorvido pelo objeto que atravessa.

• Produzir radiações secundárias em todos os corpos

que atravessam.

• Propagar-se em linha reta .

• Ionização.

• Exercer efeito biológico.

RC

NOÇÕES DE BIOLOGIA

Podemos dividir as células do organismo

humano em dois grandes grupos:

* As células somáticas

* As células germinativas

RC

MECANISMO DE AÇÃO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

Os efeitos biológicos produzidos pela ação das radiações ionizantes no organismo humano São Resultantes Da interação dessas radiações com os átomos e as moléculas do corpo.

Estas interações resulta em 3 fenômenos são eles:

1º Físico

2º Químico

3º bioquímicos e fisiológicos.

RC

Após um intervalo de tempo variável

aparecem as lesões observáveis, que podem

ser no nível celular ou no nível do organismo

como um todo.

Na maioria das vezes, devido à recuperação

do organismo, os efeitos não chegam a

tornar -se visíveis ou detectáveis.

RC

Um dos processos mais importantes de interação da

Radiação No organismo humano é com as Moléculas De

água. (aproximadamente 70 % do corpo humano).

Quando a radiação interage com as moléculas de água

Do organismo humano, essas moléculas se quebram

Formando uma série de produtos danosos ao organismo,

como os radicais livres e a água oxigenada.

Esse processo é chamado de radiólise da água.

RC

• Morte da célula (necrose);

• Mau funcionamento da célula, que é restrito à

célula em questão, ou seja, não é passado às

linhagens seguintes (efeitos somáticos);

• Alteração permanente da célula, que é passada

às linhagens seguintes (efeitos genéticos).

O RESULTADO PODE SER:

RC

EFEITOS SOMÁTICOS.

Efeitos somáticos imediatos (agudos).

Poucas horas - Vômitos e diarréia;

Algumas semanas - Febre, queda de cabelo e

perda de peso;

60 dias - 50% de chance de morte se não houver

tratamento médico.

Efeitos somáticos tardios (de longo prazo).

São efeitos que podem ser observados após um

período de latência (20 anos ou mais)

EFEITOS BIOLÓGICOS.

RC

EFEITOS GENÉTICOS

• São transmitidos aos descendentes dos indivíduos irradiados por alterações introduzidas na molécula de DNA.

EFEITOS TERATOGÊNICOS.

• Podem ocorrer a partir da exposição de embriões ou fetos à radiação, determinando alterações na formação do organismo. O efeito teratogênico não deve ser confundido com o efeito genético..

EFEITOS BIOLÓGICOS.

RC

• O feto é mais vulnerável nos primeiros 3 meses.

• 10 dias: morte fetal.

• 20 a 40 dias: anomalias congênitas.

• 50 a 70 dias: microcefalia induzida.

• 70 a 150 dias: retardo mental.

• Após 150 dias: malignidades infantis.

RISCO FETAL.

RC

PACIENTE OU MÉDICO DA PACIENTE:

comunica com a clinica radiológica.

TÉCNICO EM RADIOLOGIA INFORMA:

Técnica utilizada.

dFoFi.

Numero de exposições e repetições.

Qual sala de exame.

Proteções, filtros e se o feto estava dentro do campo irradiado.

- FÍSICO MÉDICO:

• Estimar a dose fetal utilizando as características do feixe de raios X.

• Informar para o médico radiologista e este se comunicar com o médico da paciente.

O QUE FAZER QUANDO OCORRE EXPOSIÇÃO EM PACIENTES GRAVIDAS ?

RC

• Recomenda se que esta seja remanejada

para um setor ou pratica com um menor

risco de exposição.

• Monitoração com um dosímetro sobre o

avental na altura do tórax e outro por baixo

do avental de chumbo na região do abdome.

OPERADORA TÉCNICA EM GESTAÇÃO.

RC

Os efeitos biológicos podem ser classificados

de acordo com as condições sob as quais

eles aparecem em determinísticos e

estocásticos.

CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS

RC

EFEITOS BIOLÓGICOS DETERMINÍSTICOS.

Aparecem quando a dose atinge ou ultrapassa um certo valor,

denominado "limiar". (catarata e a esterilidade)

EFEITOS BIOLÓGICOS ESTOCÁSTICOS OU RANDÔMICOS

São efeitos tardios que aparecem apenas após um período de

latência, o qual pode variar de alguns anos a algumas décadas.

Como exemplos, podem ser citados as leucemias e alguns tumores

malignos.

O objetivo da radioproteção é prevenir os efeitos determinísticos e

limitar a probabilidade do efeito estocástico a níveis aceitáveis.

CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS

RC

• IAEA (International Atomic Energy Agency) - Agência

Internacional de Energia Atômica;

• ICRP (International Commission on Radiological Protection) -

Comissão Internacional de Proteção Radiológica;

• ICRU (International Commission on Radiological Units) -

Comissão Internacional de Unidades (Medidas) Radiológicas.

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS.

ORGANIZAÇÕES RESPONSÁVEIS PELA RADIOPROTEÇÃOS !

RC

• IRD - Instituto De Radioproteção E Dosimetria.

• CNEN - Comissão Nacional De Energia Nuclear.

• LCR – Laboratório De Ciências Radiológicas.

ORGANIZAÇÕES NACIONAIS.

ORGANIZAÇÕES RESPONSÁVEIS PELA RADIOPROTEÇÃOS !

RC

PORTARIA MS – 1/06/98 – Nº 453

• Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as

diretrizes básicas de proteção radiológica em

radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre

o uso de raios x diagnóstico em todo território nacional

e dá outras providências.

RC

Os princípios básicos que regem este Regulamento

são:

• Justificação da prática e das exposições médicas

individuais.

• Otimização da proteção radiológica.

• Limitação de doses individuais.

• Prevenção de acidentes.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PORTARIA 453.

RC

• Nenhuma prática deve ser autorizada a menos

que produza suficiente benefício para o indivíduo

exposto ou para a sociedade, de modo a

compensar o detrimento que possa ser causado.

• Fica proibido a exposição que não possa ser

justificada.

JUSTIFICAÇÃO

RC

• As exposições à radiação ionizante devem ser mantidas “tão

baixas quanto razoavelmente exequível” (ALARA) levando-se

em consideração fatores econômicos e sociais.

• Blindagem de chumbo nas paredes das salas onde se faz uso de

aparelhos de raios X.

• Utilizar colimação adequada a estrutura anatômica que esta se

radiografando.

• Técnicas corretas de Kv e mAs.

• Utilizar aventais pumbliferos tanto para o técnico quanto para o

paciente.

OTIMIZAÇÃO

RC

LIMITES DE DOSE EQUIVALENTE

Parte do corpo.

Limite anual de

dose para IOE.

Limite anual de dose

para indivíduo do

público.

mSv. mSv.

Corpo inteiro. 50 1

Cristalino. 150 50

Pele. 500 50

Mãos, pés, tornozelos e

antebraços.

500

50

RC

Trabalhador. Limite de dose.

Limite mensal para

trabalhadores.

4,0 mSv

Nível de investigação. 1,2 mSv

Nível de registro. 0,2 mSv

LIMITE MENSAL PARA TRABALHADORES.

RC

• Esta media diz que o IOE não deve possuir uma dose

anual superior a 20mSv.

MEDIA PONDERADA A CADA 5 ANOS.

1ª ano. 2ª ano 3ª ano. 4ª ano 5ª ano Media.

10 mSv 30 mSv. 40 mSv. 50 mSv. 50 mSv 36 mSv.

60 mSv. 10 mSv. 10 mSv. 10 mSv. 10 mSv. 20 mSv.

RC

PARA ESTUDANTES:

estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em

estágio de treinamento profissional, não deve

exceder 6 mSv em nenhum ano.

PARA GESTANTES:

Limite de dose de 2 mSv durante todo o período de

gestação, tornando pouco provável que a dose

adicional no embrião ou feto exceda cerca de

1 mSv neste período.

LIMITES DE DOSE EQUIVALENTE

RC

DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTE.

• Mais preciso que o filme dosimétrico é constituído por

material termoluminescente,como o fluoreto de cálcio

(CaF), ou o fluoreto de lítio (LiF).

• O processo de leitura consiste no aquecimento do

material termoluminescente (200 a 350°C), que emitirá

uma luz proporcional à dose de radiação recebida.

TIPOS DE DOSÍMETROS.

RC

FILME DOSIMÉTRICO

• É constituído por um invólucro

plástico vedado à luz, que contém

no seu interior:

• Um filme radiográfico odontológico

(intra-oral)

• Filtros de cobre e chumbo de

espessuras diferentes.

• Uma região do filme não possui

filtros, sendo denominada "janela"

TIPOS DE DOSÍMETROS.

RC

• O crachá deve ser usado na altura do tórax;

• Caso se use avental de chumbo, o dosímetro deve ser

colocado sobre o avental, nunca por baixo;

• Durante a utilização de avental plumbífero, o dosímetro

individual deve ser colocado sobre o avental.

INSTRUÇÕES DE USO DOS DOSÍMETROS

• Cuide para não pingar substâncias “estranhas” sobre os crachás – podem danificá-lo;

• Não escreva nos crachás nem cole etiquetas nos mesmos;

• Não abra o crachá para “ver como é”. Isto danifica o dosímetro e impede a correta leitura da dose;

• O dosímetro padrão deve ficar no quadro ou suporte onde são guardados os dosímetros individuais;

• O dosímetro padrão não deve ser exposto à radiação;

• Cada pessoa só pode usar o seu dosímetro particular;

• Não leve o dosímetro para casa nem saia com ele na rua

RC

• As salas de exames devem conter sinalização

visível na parte externa da porta de entrada,

contendo o símbolo internacional da radiação

ionizante.

SINALIZAÇÃO

RC

RC

• Não existe "contaminação de radiação" em salas

de raios X, pois a radiação deixa de existir no

instante em que a alta tensão é desligada.

RAIOS X NÃO CONTAMINA- OK?.

RC

ACESSÓRIOS PARA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

RC

• Técnicas da alto kV e baixo mAs.

FORMAS DE DIMINUIR A DOSE DE EXPOSIÇÃO

RC

• Explique ao paciente o que será feito e perguntem quais

as suas duvidas.

• Realize a anamnese com o paciente.

ORIENTAÇÃO SOBRE O EXAME A SER REALIZADO

RC

Além de reduzir a radiação secundária

ocorre uma:

• Redução da exposição do paciente;

• Melhora da qualidade de imagem;

COLIMAÇÃO MINIMIZA A RADIAÇÃO SECUNDARIA

RC

UTILIZAÇÃO DE FILTROS E CILINDROS.

RC

PROTEÇÃO DO PACIENTE E ACOMPANHATE

RC

OBRIGADA !!!

Blog:

radiologiacienciaearte.blogspot.com.br

Email: renatacvm@gmail.com

RC

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