avaliação radiologica do quadril doloroso

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Estudo Radiológico do Quadril . Incidências :Lequesne; Ducroquet; Dunn e Cross Table Incidências Para Série Incidências Para Série da Síndrome do Impacto da Síndrome do Impacto Femoro Acetabular Femoro Acetabular

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Page 1: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Estudo Radiológico do Quadril .

Incidências :Lequesne; Ducroquet; Dunn e Cross Table

Incidências Para SérieIncidências Para Sérieda Síndrome do Impacto da Síndrome do Impacto

Femoro AcetabularFemoro Acetabular

Page 2: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso
Page 3: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RE N RI

Efeito da Rotação no Quadril

Page 4: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

SÍNDROME DO IMPACTOSÍNDROME DO IMPACTO

O quadril é uma articulação do tipo bola e soquete, na qual a cabeça do fêmur (esférica),

se relaciona com a cavidade da bacia, que tem a forma côncava,chamado de acetábulo. Quando existe qualquer alteração no formato da cabeça ou do acetábulo haverá um impacto entre essas

partes, o que irá provocar a destruição da cartilagem articular e conseqüentemente artrose.

Page 5: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Causas Causas

• Esporte de impacto como artes marciais (tae-kwon-do, jiu jitsu judô e capoeira ) ;

• Corridas de longas distancias ;

• Tênis , Futebol , golfe e Balé ;

• Quando realizados por paciente que apresentam uma pré disposição anatômica (Deformidade na formação do quadril )

Page 6: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Sintomatologia Sintomatologia

• Limitação do movimento ;

• Marcha prejudicada .

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Deformidades Anatômicas Classificação do impacto

• Causa Acetabular = “osso a mais no acetábulo”

• Denomina- se : Pincer

• Causa Femoral = “ osso a mais no Fêmur ”

• Denomina- se = Cam

Page 8: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RETROVERSÃO ACETABULAR

> Excesso de osso ântero-superior do rebordo acetabular.

> Crossover - Sign

Num acetábulo com sobre cobertura ântero-superior, a linha do rebordo anterior começa proximalmente por ser lateral à linha do rebordo posterior, depois cruza-a e torna-se medial. Esse cruzamento das linhas dos rebordos, no RX AP, é conhecido por "crossover sign", sinal do 8 ou sinal da laçada.

Page 9: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior do acetábulo (a azul na imagem) é interna relativamente à linha do rebordo posterior (a vermelho da imagem). Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na extremidade proximal.

Page 10: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

IMPACTO DE TIPO CAM

Osso a mais na parte anterior da junção cabeça-colo e perda de esfericidade da cabeça

O osso excedentário no fêmur localiza-se tipicamente na parte anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior.

Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade da cabeça do fêmur e pela diminuição ou mesmo inversão do “offset”, criando neste último caso uma giba ou bossa, como se lhe queira chamar. É responsável pelo conflito de efeito “Cam”.

Page 11: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

IMPACTO DE TIPO CAM

Page 12: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Quadril alterado em posição

sentado• Quadril NormalQuadril alterado na posição

em pé

Page 13: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Em ancas com anomalias morfológicas acetabulares ou femorais potencialmente “conflituosas” pode ocorrer conflito em amplitudes fisiológicas de movimento no quadrante ântero-superior entre o rebordo desta área e a parte anterior da junção entre a cabeça e o colo.

Page 14: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Representação de lesão do LabrumRepresentação de lesão do Labrum

Page 15: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Diagnóstico por Imagem

Raios-X

Page 16: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Critério para um ótimo Critério para um ótimo PosicionamentoPosicionamento

A radiografia AP deve ser feita com critérios para uma rigorosa avaliação das linhas dos rebordos. Angulação craniocaudal ou transversa, mesmo que ligeira, podem mimetizar uma sobre-cobertura num acetábulo normal ou obscurecer uma real sobre-cobertura.

No RX AP os buracos obturadores e os pequenos trocânteres deverão aparecer perfeitamente simétricos. A ponta do cóccix deve apontar para a sínfise púbica e ficar de 1 a 2 cm desta.

Page 17: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Lequesne

Page 18: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Inicialmente colocar o paciente em perfil com o lado a ser estudado próximo ao filme. Partindo deste perfil rodar o paciente no sentido posterior formando um ângulo de 25° com o perfil ou 65° em uma

oblíqua posterior.

65º

RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)

65º

Page 19: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

acetábulo

Cabeça do fêmur

Trocanter maior

Rebordo do acetábulo sem sobreposição da cabeça do fêmur.

Trocanter maior deverá estar centralizado na cabeça do fêmur.

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Posicionamento - LequesnePosicionamento - Lequesne

Page 21: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento - LequesnePosicionamento - Lequesne

Page 22: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento - LequesnePosicionamento - Lequesne

Page 23: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Em uma incidência de lequesne, podemos observar uma possível impactação entre a cabeça do fêmur e a região do acetábulo, diminuição do espaço articular e a cobertura do acetábulo.

Page 24: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

D

Page 25: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Ducroquet

Page 26: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet

Paciente em decúbito dorsal. Flexionar fêmur e joelho(lado de estudo), formando um ângulo de 90°. Abduzir o MI a ser radiografado em 45° Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise

púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.

Page 27: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

90°

RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet

45°

Page 28: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento - Posicionamento - DucroquetDucroquet

45°

Page 29: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento - Posicionamento - DucroquetDucroquet

Page 30: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento - Posicionamento - DucroquetDucroquet

Page 31: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Esta radiografia mostra bem uma boa mobilidade na incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo femoral bem alongado, trocanter menor visível em perfil internamente.

Page 32: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Borda anterolateral da transição cabeça colo

femoral

Trocanter maior

Trocanter menor

Cabeça femoral arredondada

Colo alongado

Espaço art. bem definido

Page 33: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso
Page 34: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Quadril Dunn

Page 35: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RX Quadril RX Quadril - Dunn- Dunn

Posição supina com Quadril fletido 45° graus e abduzido à 20° graus. Raio perpendicular à mesa e centrado

no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.

Page 36: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento - DunnPosicionamento - Dunn

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Posicionamento - DunnPosicionamento - Dunn

Page 38: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RX Quadril RX Quadril DunnDunn

Page 39: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Na incidência de DUNN avalia-se o segmento ântero- superior da transição cabeça-colo, local mais freqüente da perda do “offset” habitual entre o colo e a cabeça femoral, relacionado ao impacto

femoro-acetabular do tipo “came”.

DUNN

Page 40: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RX Quadril -RX Quadril - Dunn

Page 41: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

(B)(A)

(A) Permite a avaliação normal da porção ântero-superior da transição cabeça colo femoral.

(B) Permite a avaliação de uma modificação morfológica no contorno ântero-supero-lateral da transição, que provoca o impacto de tipo “Cam”.

Page 42: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Cross Table (Arcelin)

Método de Danelius Miller:

Incidência Axio-lateral infero-superior.

Page 43: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Preparo da Sala de ExamePreparo da Sala de ExameConvencionalConvencional

Page 44: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento Perfil Cirúrgico de ArcelinPosicionamento Perfil Cirúrgico de Arcelin ( Cross Table) ( Cross Table)

Posição supina com flexão do quadril contralateral e raio horizontal e perpendicular ao colo femoral e ao filme, receptor de imagem, incidindo á face interna da raiz da coxa que se quer avaliar em um ângulo de 45°.

Page 45: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Posicionamento – Cross Table Posicionamento – Cross Table

45º

15º

Page 46: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Cross Table ou ArcelinCross Table ou Arcelin

Assim como na incidência de Ducroquet, o colo femoral é visto em perfil permitindo uma boa avaliação do colo e da porção

anterior da transição cabeça colo femoral. Para obtenção de imagem com qualidade suficiente para o diagnóstico, deve-se utilizar uma técnica apurada de 85 KV com 60 MAS no bucky

portátil

Page 47: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

RX Quadril Cross TableRX Quadril Cross Table

Page 48: Avaliação Radiologica do Quadril Doloroso

Ângulo α do Quadril