propriedades do texto (pratica i)

Post on 05-Jul-2015

206 Views

Category:

Documents

4 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Propriedades do Texto

Stella Atiliane Almeida de Sástellaatiliane@gmail.com

Antes da leitura de qualquer texto, é necessário prevê-lo, analisá-lo e perceber o que dominamos em termos de conteúdo e vocabulário.

Siga os seguintes passos:

1. Observe o título e os substitutos(se houver). “Do que você acha que o texto está tratando?

2. Olhe as figuras. A que eles se relacionam?

3. Leia o título. Agora rapidamente passe os olhos sobre o texto e circule todas as palavras que têm alguma ligação com ele(o título).

4. Após olhar o título, as figuras e o primeiro parágrafo, tente elaborar em sua cabeça algumas perguntas, cujas respostas você acha que o texto traz.

5. Finalmente, inicie a leitura, não parando diante de uma palavra desconhecida para não perder o ritmo. Aproveite para acessar ideias, como previsão, dedução, inferência, etc.

Conhecimento de mundo

Conhecimento partilhado

Situacionalidade

Inferências

Conhecimento linguístico Intencionalidade

Aceitabilidade

Informatividade

Focalização

Intertextualidade

Relevância

Produtor Receptor

Texto

COERÊNCIA

1. Colóquios

O discurso narrativo dos mitos indígenas

Prof. Dr. João da Silva

4ª feira, 11/08/2010

14h

Auditório III

2. Meu filho trouxe-me uma caixa de tomates. As frutas

estavam podres.

3.

4. Ele jogou seu cigarro no jardim e acendeu um outro.

5. Você sabia que o João parou de fumar?

6.

7.

02/08/2007

8.

9.

06/2007

10.

06/2007

22/06/2010

11.

12.

13.

o anilo anzolo azulo silêncioo tempoo peixe

a agulha vertical mergulha

a águaa linhaa espuma

o tempoa âncorao peixe

a garganta a âncorao peixe

a bocao arrancoo rasgão

aberta a águaaberta a chagaaberto o anzol

aquelíneoágilclaroestabanado

o peixea areiao sol

A pesca Affonso Romano de Sant’Anna

Circuito Fechado

Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo; pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maços de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos.

Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de

filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta.

Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.

Ricardo Ramos

João Carlos vivia em uma pequena casa construída no alto de uma colina ária, cuja frente dava para leste. Desde o pé da colina se espalhava em todas as direções, até o horizonte, uma planície coberta de areia. Na noite em que completava 30 anos, João, sentado nos degraus da escada colocada à frente de sua casa, olhava o sol poente e observava como a sua sombra ia diminuindo no caminho coberto de grama. De repente, viu um cavalo que descia para a sua casa. As árvores e as folhagens não o permitiam ver distintamente; entretanto observou que o cavalo era manco. Ao olhar de mais perto verificou que o visitante era seu filho Guilherme, que há 20 anos tinha partido para alistar-se no exército, e, em todo este tempo, não havia dado sinal de vida. Guilherme, ao ver seu pai, desmontou imediatamente, correu até ele, lançando-se nos seus braços e começando a chorar.

(Texto cedido pela Profª Mary Kato)

Verificação da Aprendizagem

Nos exemplos de 1 a 4 ocorrem alguns fragmentos narrativos que apresentam algum tipo de incoerência. Identifique-a.

1. Devo confessar que morria de inveja de minha coleguinha por causa daquela boneca que o pai lhe trouxera da Suécia: ria, chorava, balbuciava palavras, tomava mamadeira e fazia xixi. Ela me alucinava. Sonhei com ela noites a fio. Queria dormir com ela uma noite que fosse.

Um dia, minha vizinha esqueceu-a em minha casa. Fui dormir e, no dia seguinte, quando acordei, lá estava a boneca no mesmo lugar em que minha amiguinha havia deixado. Imaginando que ela estivesse preocupada, telefonei-lhe e ela mais do que depressa veio buscá-la.

2. Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um

namoro apaixonado que dura até hoje e talvez para

sempre. Mas não gosto da sua família: repressora,

preconceituosa, preocupada em manter as milenares

tradições chinesas. O pior é que sou brasileira, detesto

comida chinesa e não sei comer com pauzinhos. Em

casa, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome do

Sheng.

No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro,

ele ganhou coragem e me convidou para jantar em sua

casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os

velhos, conversei com eles, ouvi muitas histórias da

família e da China, comi tantas coisas diferentes que nem

sei. Depois fomos ao cinema eu e o Sheng.

3. Era meia-noite. Oswaldo preparou o despertador para

acordar às seis da manhã e encarar mais um dia de

trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera

sozinho a quina da loto. Fora de si, acordou toda a família

e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para seis, sem

forças sequer para erguer-se da cadeira, o filho mais

velho teve de carregá-lo para a cama. Não tinha mais

força nem para erguer o braço.

Quando o despertador tocou, Oswaldo, esquecido da

loteria, pôs-se imediatamente de pé e ia preparar-se para

ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: pai, você não

precisa trabalhar nunca.

4. O quarto espelha as características de seu dono: um

esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o

menor gosto pelas atividades intelectuais. Por toda a

parte, havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de

surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de

xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha, as

obras completas de Shakespeare.

top related