projeto “conhecendo mato grosso do sul”

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Projeto “Conhecendo Mato Grosso do Sul”. Projeto realizado pelos alunos da 2º fase da EJA na disciplina de Geografia , sob orientação do Profº Sévem Veloso. Primórdios da ocupação Sul-Matogrossense. - PowerPoint PPT Presentation

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Projeto   

“Conhecendo Mato Grosso do Sul”

  

Projeto realizado pelos alunos da 2º fase da EJA

na disciplina de Geografia, sob orientação do Profº

Sévem Veloso.

Primórdios da ocupação Sul-Matogrossense

A ocupação humana do estado de Mato Grosso do Sul iniciou-se por volta de

10.000 A.C. através dos primeiros habitantes indígenas, ancestrais dos

ameríndios contemporâneos Guaranis, Terenas, Caiouás e Caiapós, tendo, através dos anos, novos povos se estabelecido na região, como por

exemplo os Ofaiés.

Nos anos de 1537 e 1538, o espanhol Juan Ayolas e seu acompanhante Domingos Martínez

de Irala estiveram na região de Corumbá, navegando pelo rio Paraguai, e denominaram

Puerto de los Reyes à lagoa Gayva.

Outro visitante foi o governador de Assunção, Domingos Martínez de Irala, que marchou até os

Andes.

Em 1579, foi fundada a comunidade de Xerez, nas

proximidades dos rios Miranda e Aquidauana. Esse povoamento, no entanto, foi destruído pelos índios

Guaicurus.

A região leste sul-matogrossense recebe visitas de bandeirantes

paulistas, e em 8 de abril de 1719 foi criada a cidade de Cuiabá.

O sul matogrossense era uma área de difícil acesso, para não se dizer isolada,

e suas cidades do período colonial foram se fundando lentamente.

Em 1778, efetuou-se a ocupação da área onde hoje se localiza Corumbá.

A história colonial sul-matogrossense, entretanto, permanecia muito ligada à

busca pela prata no Peru.

A Guerra do Paraguai

O ditador paraguaio Solano López tinha em mente uma política expansionista, e pretendia criar o "Paraguai Maior",

anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil, como Rio Grande do Sul e

Mato Grosso, e ganhar acesso ao Oceano Atlântico, fator tido como imprescindível

para a continuação do progresso econômico do Paraguai.

Assim, em dezembro de 1864, o sul de Mato Grosso, na colônia de Dourados, foi invadido pelos

Paraguaios.

Foi de Requim, conhecedor do valor das tropas brasileiras desde seus trabalhos de espionagem, a

seguinte frase:

"Si todos los brasileiros son valientes así, mía no és un simples

paseo militar".

Sob o comando do herói Antônio João Ribeiro à espera das tropas invasoras. Os brasileiros lutaram até o último soldado ter perdido a vida, só então tendo sido possível às tropas paraguaias avançarem.

Durante a guerra da Tríplice Aliança, quando o Brasil se uniu à

Argentina e ao Uruguai para combater o Paraguai, o sul

matogrossense foi palco de alguns de seus mais dramáticos episódios.

Retirada da Laguna

A retirada da Laguna, foi o episódio no qual a atuação do Guia

Lopes foi vital para impedir um total massacre, mostrou os

caminhos aos soldados brasileiros por terras sul-matogrossenses e

despistou o inimigo em um terreno difícil.

No centro, oeste e sul do atual estado de Mato Grosso do Sul, encontravam-se propriedades e

povoados abandonados ou destruídos, estando as populações

dispersas e abatidas pela fome, miséria e doenças.

Quando terminou a Guerra do Paraguai em 1 de março de 1870, o

sul matogrossense se encontrava chacoalhado pela convulsão social.

O processo de povoamento, que começava a se acelerar na primeira metade do século XIX, havia em

muitos locais cessado.

Contrastes da colonização no pós-guerra

Uma vez terminada a Guerra do Paraguai, aqueles soldados que no sul matogrossense

haviam estado passaram a relatar, ao retornarem a suas províncias de origem, as gigantescas

terras devolutas de vacarias existentes em Mato Grosso. Iniciou-se, assim, um massivo processo

de migração regional para a área, com povoadores sobretudo oriundos de províncias como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São

Paulo e Bahia.

Datam deste período a ocupação, por exemplo, de municípios como

Campo Grande e Sidrolândia, assim como a reocupação da área

de Dourados.

A Companhia Matte Larangeira e a República Velha

Fazenda Campanário

No ano de 1872, a uma comissão mista formada por brasileiros e paraguaios coube re-desenhar os limites entre os

dois países, tarefa que nunca havia sido completada anteriormente à guerra.

Thomás Larangeira, Gaúcho, por conhecer bem a área de fronteira,

onde, em meio a terras indígenas e devolutas, recebeu concessão do

governo imperial para explorar os extensos ervais nativos de Ilex paraguariensis, a erva-mate.

A autorização deu-se pelo Decreto nº 8,799 do Governo Imperial, datando de 9 de setembro de 1884 e assinado por Dom

Pedro II. Dada a facilidade em se encontrar mercados consumidores, principalmente o Uruguai e a Argentina, e a inexistência de grandes dispêndios na lida da erva-mate, o

negócio mostrou-se, desde o começo, muito lucrativo.

No ano de 1892, por fim, Thomás Larangeira associou-se aos

Murtinho, uma família tradicional de políticos do sul de Mato Grosso,

e criou a Companhia Matte Larangeira.

Os coronéis da região sul do atual Mato Grosso do Sul passaram a desejar, já

durante a República Velha, o reconhecimento de posse da terra ocupada por eles nas vizinhanças dos ervais, terras por um motivo ou outro não exploradas

pela Companhia Matte Larangeira, que, no entanto, continuava a ter licença de

exploração sobre elas.

Neste complexo conflito de interesses iniciaram-se, por fim, as idéias divisionistas

no sul matogrossense. Os coronéis do sul de Mato Grosso do Sul passaram, a partir

da formação da aliança com a oligarquia do norte, a fazer oposição armada ao governo

estadual e à Matte Larangeira.

A Divisão

Já na década de 1950, era inquestionável o aumento da

importância do leste do estado, uma vez que o Bolsão Sul-

Matogrossense já começava a exercer influência política ao nível estadual, tanto no norte, quanto no

sul.

O governo federal com base na lei complementar nº 20, estabeleceu, em

1974, a legislação básica do período da ditadura militar para a criação dos

estados e territórios brasileiros, reascendendo, assim, a campanha pela

autonomia do sul matogrossense.

De fato, em 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel assinou a Lei Complementar 31, que criou o Estado de Mato Grosso do Sul,

em área desmembrada do estado de Mato Grosso.

O primeiro governador, o engenheiro gaúcho Harry Amorim da Costa,

servidor público do Departamento Nacional de Obras de Saneamento

(DNOS), autarquia federal hoje extinta, foi nomeado pelo presidente Geisel, de

acordo com a mesma Lei Complementar.

Economia do Mato Grosso do Sul

A economia de Mato Grosso do Sul está baseada na produção rural (animal,

vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral,

turismo e prestação de serviços. Mato Grosso do Sul possui um dos maiores

rebanhos bovinos do país.

A localização geográfica permite ao estado exercer o papel de centro

de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros

consumidores para o restante da região Centro-Oeste e a região

Norte do Brasil.

Setor primário 

A maior produção agropecuária concentra-se na região de Dourados.

Desenvolve-se uma agricultura diversificada, com culturas de soja,

arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-

de-açúcar.

Setor Secundário

A principal atividade industrial do Mato Grosso do Sul é a produção de

gêneros alimentícios, seguida da transformação de minerais não-

metálicos e da indústria de madeira. Os beneficiamentos de carne bovina e de

arroz têm seu centro na capital.

Setor terciário

O turismo ecológico também representa uma importante fonte de receita para o estado. A região do pantanal sul mato-grossense atrai

visitantes do resto do país e do mundo, interessados em conhecer a beleza

natural na região.

Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que apresentam

as maiores taxas de urbanização do país, com 85,4 A população urbana do

estado, a partir dos anos 1980, apresenta um acentuado crescimento.

No estado 44,77% da população residente compõe a população

economicamente ativa (PEA). Quanto ao rendimento médio das pessoas de

dez anos ou mais (1.366.871 habitantes), 55,85% (763.293

habitantes) têm como renda média mensal até um salário-mínimo.

Turismo

O Mato Grosso do Sul possui atrativos naturais e culturais que podem ser

vistos ao participar de passeios turísticos. Os cenários são distintos e

com belezas peculiares, sendo rico em flora, fauna e exuberância da natureza.

Pantanal

O complexo do Pantanal é a mais extensa área úmida contínua do

Planeta e um santuário ecológico que abriga a maior diversidade

mundial de fauna e flora.

Durante os meses da seca, de maio a outubro, aproximadamente, a paisagem sofre mudanças radicais: no baixar das águas, são descobertos campos, bancos

de areia, ilhas... A cada 24 horas, cerca de 178 milhões

de litros de água entram na planície pantaneira no período das cheias.

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