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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
PRINCIPAIS CAUSAS DE CONDENAÇÕES DE SUÍNOS EM
ABATEDOUROS EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO NORTE DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
BASSO, Taíse1
taise.basso2009@hotmail.com
MARIA Suelen1
su_maria128@hotmail.com
MENDES, Guilherme Toazza1
guit_mendes@hotmail.com
ROSIN, Alan Felipe1
alan_frz@hotmail.com
ZANFONATO, Elisa1
elisa_zanfonato5@hotmail.com
MAHL, Deise Luiza2
deisemahl@ideau.com.br
ARRUDA Tiago Zard de2
tiagoarruda@ideau.com.br
FACCIN, Ângela2
angelafaccin@ideau.com.br
GUIMARAES, Tarcisio Guerra2
tarcisiounifran@yahoo.com.br
RIITER, Filipe2
veterinaria@ideau.com.br
¹ Discentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível 8 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível 8 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: A região Sul do Brasil apresenta a maior parte da produção de suínos nacional. Fatores relacionados
ao manejo dos animais, principalmente no pré-abate podem gerar aumento da incidência de condenações de
carcaças, que podem ocasionar prejuízos diretos aos abatedouros. Existem três níveis de inspeção, o Serviço de
Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (CISPOA) e Serviço de Inspeção Federal (SIF). Sendo
assim o objetivo foi avaliar as principais causas de condenações de órgãos de suínos em frigoríficos com
diferentes graus de inspeção, Estadual, Municipal e Federal da região Norte do Estado do Rio Grande do Sul. O
trabalho foi realizado no período de fevereiro a maio de 2016, com coleta de dados nos serviços de Inspeção
Municipal (SIM), Inspeção Estadual (CISPOA) e Inspeção Federal (SIF). Através do levantamento de dados
feito no estudo, pode-se observar que as principais ocorrências são pneumonia enzoótica, cistos renais, nefrites,
contaminação de carcaça, abcessos, aderência de pleura e fraturas. Portanto é importante lembrar que para
termos um suíno de qualidade, ou seja, livre de possíveis doenças ou características que os condenem, deve-se
sempre manter um bom manejo desde pequenos, como nutrição adequada, vacinação e desvermifugação em dia,
e pessoas treinadas para que façam o correto manuseio com o animal desde o embarque na propriedade até o
momento da matança, evitando assim condenação de animais.
Palavras-chave: abate, condenas, inspeção, contaminação.
ABSTRACT: The southern region of Brazil has most of the production of domestic pigs. Factors related to the
handling of animals, especially in the pre-slaughter can lead to increased incidence of carcasses of convictions
that can cause direct damage to abattoirs. There are three levels of inspection, the Serviço Inspeção Municipal
(SIM), Serviço Inspeção Estadual (CISPOA) and Serviço Inspeção Federal (SIF). Thus the objective was to
evaluate the causes of condemnation of pig organs in refrigerators with different levels of inspection, State,
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Municipal and Federal northern state of Rio Grande do Sul region. The work was carried out from February to
May 2016, with data collection in the Serviço Inspeção Municipal (SIM), Inspeção Estadual (CISPOA) and
Inspeção Federal (SIF). Through the survey data in the study, one can observe that the main occurrences are
enzootic pneumonia, renal cysts, nephritis, substrate contamination, abscess, pleural adhesion and fractures.
Therefore it is important to remember that to have a quality pig, ie, free of possible diseases or characteristics
that condemn, one must always keep a good management from small, such as proper nutrition, vaccination and
desvermifugação days, and people trained to do the correct handling with the animal from boarding on the
property until the time of slaughter, thus avoiding condemnation animals.
Keywords: slaughter , condemn , inspection, contamination.
1 INTRODUÇÃO
A suinocultura é uma das atividades agropecuárias mais difundidas e produzidas no
mundo. A carne suína é a proteína mais consumida no mundo, com uma produção anual de
cerca de 115 milhões de toneladas segundo ABIPECS (2011).
O Brasil ocupa, hoje, um importante lugar no agronegócio suinícola mundial, ficando
atrás apenas dos Estados Unidos, União Europeia e Canadá de acordo com Associação
Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABPA, 2012).
A região Sul do Brasil apresenta a maior parte da produção de suínos nacional.
Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal de 2013 do IBGE, o rebanho dessa região é de quase
18 milhões de cabeças, o que corresponde a 49% do total nacional (ZEN & ORTELAN &
IGUMA, 2014).
Apesar de ser uma produção intensa e constante, a cadeia produtiva da carne suína tem
demonstrado grande progresso, existindo, entretanto, aspectos relevantes a serem
considerados no que diz respeito ao bem-estar animal, a preservação ambiental, a
rastreabilidade, a qualidade da carne e a segurança alimentar, cada vez mais exigidos e com
critérios cada vez mais rígidos pelos mercados importadores (SAAB, 2009).
Fatores relacionados ao manejo dos animais, principalmente no pré-abate podem gerar
aumento da incidência de condenações de carcaças que, podem ocasionar prejuízos diretos
aos abatedouros, gerando barreiras à ampliação das exportações de carne suína. Com a
crescente demanda por países compradores de carne suína, deve-se realizar a padronização de
conceitos e normas, bem como análise crítica de todas as abordagens desse problema
(YEATES & MAIN, 2007).
Com a finalidade de permitir a segurança e bons padrões de higiene existem três níveis
de inspeção, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (CISPOA)
e Serviço de Inspeção Federal (SIF) (SANTOS et al, 2010) que realizam avaliações das
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enfermidades dos lotes, quantificando quanto as condições sanitárias (SOBESTIANSKY,
2001), além da verificação de outros parâmetros ligados à higiene e sanidade durante o
processo de abate.
A inspeção sanitária da carne tem por finalidade garantir a segurança e a sanidade dos
produtos para a saúde humana e consiste de duas investigações. A inspeção ante mortem de
rotina, que visa avaliar o estado de saúde do rebanho e evitar que a carne de animais doentes
entre na cadeia de alimentação. A inspeção post mortem das carcaças, realizada para detectar
e retirar da cadeia alimentar todas as carcaças que apresentam anormalidades
macroscopicamente visíveis e que possam afetar a segurança, a sanidade ou o aspecto do
produto final (LUPO et al., 2006).
Segundo o Art. 147 do Regulamento de Inspeção Industrial de Produtos de Origem
Animal (RIISPOA) a inspeção post mortem consiste no exame de todos os órgãos e tecidos,
compreendendo a observação, palpação e abertura dos linfonodos correspondentes, além de
cortes sobre o parênquima de alguns órgãos (BRASIL, 1952).
A condenação de órgãos, vísceras e carcaças dos animais alterados, visualizados neste
procedimento, é de extrema importância para a Saúde Pública, pois estes podem possuir
alterações patológicas, inclusive as suspeitas de zoonoses, que representam problemas quando
consumidos pelo homem (NUNES, 2007).
Para se obter a boa qualidade do produto e evitar toxinfecções é necessário que o
serviço de inspeção seja rigorosamente realizado, pois existem mais de 40 zoonoses que
envolvem os suínos, sendo algumas de etiologia viral, bacteriana (brucelose, erisipelose,
estreptocócica, influenza, meningite, micobacterioses, leptospirose e salmonelose) e parasitária
(cisticercose, triquinelose, tungíase, teníase e toxoplasmose) (1).
O presente trabalho teve por objetivo avaliar as principais causas de condenações de
órgãos de suínos em frigoríficos com diferentes graus de inspeção, Municipal Estadual e
Federal, da região Norte do Estado do Rio Grande do Sul.
2 MATERIAL E METÓDOS
O trabalho foi realizado no período de fevereiro a maio de 2016, nos municípios de
Passo Fundo, Mariano Moro e Sananduva na região Norte do Estado do Rio Grande do Sul –
Brasil, onde se realizou a pesquisa juntamente com os órgãos responsáveis pela inspeção
Municipal, Estadual e Federal coletando dados referentes a lesões e condenações de carcaças
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e órgãos de suínos na inspeção ante mortem e post mortem no período que compreende o
primeiro trimestre de 2016. Foram coletados dados de 4 abatedouros municipais, na cidade de
Passo Fundo, onde os dados foram reunidos representando apenas um serviço de Inspeção
Municipal, já no serviço de Inspeção Estadual na cidade de Mariano Moro e Federal na cidade
de Sananduva foram coletados dados de apenas um abatedouro de cada tipo de inspeção.
A pesquisa consistiu em levantar dados sobre número de abates realizado no período,
peso dos animais, destinação dos órgãos condenados e quais as principais lesões ou causas
para a condenação dos animais, os dados foram expressos em porcentagem e tabulados
através do Excel, realizando a comparação das principais condenações baseadas no número
total de animais abatidos.
3 RESULTADOS E ANÁLISE
Nos quatro estabelecimentos com Inspeção Municipal (SIM), são abatidos cerca de 70
animais por mês, sendo que durante o período de duração da pesquisa foram abatidos um total
de 223 animais entre os quatro estabelecimentos, com aproximadamente 125 kg, tendo como
as principais causas de condenação representadas na Figura 1.
Figura 1: Porcentagem de lesões em suínos abatidos sob Inspeção Municipal na região Norte do Rio Grande do
Sul. Fonte: Autores, (2016).
No estabelecimento fiscalizado pela Inspeção Estadual (CISPOA), são abatidos 900
animais por mês, durante os três meses foram abatidos 2300 animais, com aproximadamente
118kg, sendo possível observar as principais causas de condenações na Figura 2.
16,14% 15,24%
4,93%
10,76%
13,45%
19,28%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
Aspiração deLíquido
Cisto Urinário InfartoIsquêmico
Lesão porMigração Larval
Nefrite PneumoniaEnzoótica
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Figura 2: Porcentagem de lesões em suínos abatidos sob Inspeção Estadual na região Norte do Rio Grande do
Sul. Fonte: Autores, (2016).
No estabelecimento fiscalizado permanentemente pela Inspeção Federal é realizado o
abate de 8800 animais por mês, sendo que durante os três primeiros meses do ano foram
abatidos um total de 26.400 animais, pesando em torno de 122 kg, sendo que as principais
causas de condenações seguem na Figura 3.
Figura 3: Porcentagem de lesões em suínos abatidos sob Inspeção Federal na região Norte do Rio Grande do Sul.
Fonte: Autores.
Uma das principais condenações encontradas em frigorífico de Inspeção Municipal é a
pneumonia enzoótica, onde foram condenados cerca de 43 animais (19,28%), já na Inspeção
Estadual cerca de 607 (2,63%) suínos foram condenados, sendo está doença um dos principais
1,06%
2,09% 2,16%
3,05%
2,63%
0,00%
0,50%
1,00%
1,50%
2,00%
2,50%
3,00%
3,50%
Congestão Contaminação Lesão por MigraçãoLarval
Nefrite PneumoniaEnzoótica
1,56%
6,43%
1,63%
0,46%
1,50%
0,13%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
Abcesso Aderência de PleuraContaminação Dermatose Fraturas Linfadenite
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problemas sanitários da suinocultura tecnificada, causando baixos índices zootécnicos, gastos
com medicamentos e condenações de carcaças. A pneumonia enzoótica (PE) produz lesões na
região cranioventral do pulmão, localizadas, principalmente, nas extremidades dos lobos
apicais, cardíacos, intermediários e região anteroventral dos diafragmáticos. Estas lesões
possuem consistência de músculo e coloração púrpura à cinza como mostra a Figura 4
(ALBERTON & MORES, 2008).
Figura 4: Lesão macroscópica em pulmão de suínos com extensa área de pneumonia. Fonte: Costa, et al. (2014).
Embora as lesões de PE não provoquem o desvio de carcaça e tampouco a condenação
das mesmas, segundo Morés (2006), 67% dos pulmões que apresentam lesões que geraram
desvio de carcaça apresentam também lesões de hepatização cranioventrais sugestivas de PE,
confirmando que a PE abre portas para outras bactérias.
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O desvio de carcaças ocorre quando os pulmões possuem alterações, e como os
pulmões são removidos da linha de abate, a carcaça vai para o Departamento de Inspeção
Final (DIF). Segundo Lima (2007), o DIF é um local de acesso restrito, ligado à sala de
matança, para onde as carcaças e suas respectivas vísceras, suspeitas de enfermidades ou
contaminações extensas que não são possíveis de serem retiradas na linha de inspeção são
encaminhadas, para que sejam avaliadas detalhadamente, definindo seu provável agente
causal e direcionar seu destino final.
Andreasen & Mousing & Thomsem (2001) afirmam que as lesões de PE estão também
associadas com as pleurites no abate, sendo que os suínos que desenvolvem a doença mais
precocemente possuem maior chance de apresentarem pleurites por ocasião do abate.
A pneumonia enzoótica suína causada pelo agente Mycoplasma hyopneumoniae
representa a causa mais comum de perdas associadas às doenças respiratórias na produção
intensiva de suínos (ZIMMERMANN & PLONAIT, 1997). Trata-se de uma enfermidade
muito contagiosa, que se manifesta clinicamente por tosse seca não produtiva, alta morbidade,
baixa mortalidade e principalmente, atraso no ganho de peso (SOBESTIANSKY et al., 1999).
Segundo o artigo 162 do RIISPOA devem ser condenados os pulmões que apresentem lesões
associadas à pneumonia enzoótica (BRASIL, 1952).
Conforme o artigo 191 do RIISPOA na aspiração de sangue devem ser condenados os
órgãos com coloração anormal, bem como os que apresentem aderências, congestão e casos
hemorrágicos (BRASIL, 1952). Para Sobestiansky et al. (1999) a aspiração de sangue ocorre
no momento da sangria, devido à secção acidental da traqueia ou de grandes brônquios no
momento da sangria, como mostra a Figura 5, ela também pode ocorrer quando o animal é
suspenso na trilhagem aérea para seguir para o box de chuveiros após a sangria. A aspiração
de sangue pode estar associada a doenças, porém com frequência são causados por
ineficiência de tecnologia no abate durante o procedimento (GREGORY et al., 2009;
MELLAU et al., 2010). Por essa patologia foram condenados cerca de 36 suínos (16,14%)
sob Inspeção Municipal.
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Figura 5: Pulmão apresentando áreas mais escuras e presença de coágulo na traqueia, resultante de aspiração de
sangue. Fonte: Takeuti, (2015).
A presença de cistos renais em números e tamanhos variáveis é relativamente comum
na espécie suína, sendo que 34 animais (15,24%) abatidos sob Inspeção Municipal
apresentavam está patologia. Sua localização mais frequente é no córtex renal. Embora possa
ocorrer em números significativos de animais inspecionados em frigoríficos, a patologia
parece não ter importância clínica. Para Sobestiansky et al. (1999), sabe-se que
aproximadamente 1/3 dos casos, o processo é unilateral e que nos demais afeta os dois rins. A
Figura 6 mostra que o tamanho dos cistos varia desde aqueles que quase não são visíveis até
os de vários centímetros de diâmetro.
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Figura 6: Rim suíno com cistos renais de vários tamanhos. Fonte: Oliveira, (2012).
A patogenia dos cistos não é completamente entendida para Sobestiansky et al. (1999),
a ocorrência da patologia numa granja poderá ser evitada pela simples identificação e
eliminação dos reprodutores que a transmitem. A decisão sanitária desse tipo de patologia é a
condenação dos rins, conforme Gil & Costa (2001) e de acordo com o artigo 193 do RIISPOA
(BRASIL, 1952).
Pode se encontrar casos de nefrite que são septicemias bacterianas virais. Nessas
septicemias, os agentes bacterianos induzem uma resposta inflamatória no interstício dos rins.
Para Jones & Hunt & King (2000) a verdadeira patogenia dessa alteração é frequentemente
desconhecida. As causas da nefrite em suínos são sorovares de Leptospira pomona. Outros
organismos também podem se localizar no rim, resultando em lesão tubular e nefrite
intersticial.
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Conforme Rossert, (2001) se os organismos são patogênicos, a lesão resultante é uma
nefrite intersticial purulenta aguda marcada por intensa resposta inflamatória, caracterizada
por edema intersticial, graus variados de lesão tubular e infiltração de células mononucleares,
produzindo súbito declínio da função renal.
Porém, como resultado da mesma, para Jones & Hunt & King (2000) temos uma
nefrite intersticial crônica, caracterizada por fibrose significativa, que por sua vez ocorrem
devido à infecção bacteriana crônica, venenos, lesões imunológicas, isquemia, obstruções e
radiação.
A lesão de nefrite intersticial crônica caracteriza-se por uma fibrose significativa,
destruição de túbulos renais e do interstício e focos de infiltração de células mononucleares,
sendo que os glomérulos ficam relativamente inalterados (ROSSERT, 2001) como na Figura
7. Neste caso a decisão sanitária, conforme cita o artigo 189 do RIISPOA os rins lesados
devem ser condenados (BRASIL, 1952). Dos rins avaliados no período de estudo, 30 animais
(13,45) apresentaram esta lesão sob Inspeção Municipal e sob Inspeção Estadual 702 (3,05%)
rins foram condenados devido à mesma.
Figura 7: Nefrite intersticial em rim de suíno. Fonte: Oliveira, (2012).
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A contaminação durante o abate é dos maiores problemas enfrentados pelas indústrias que
utilizam sistemas automatizados. Isso decorre da perfuração do sistema digestivo no momento da
extração das vísceras. Aproximadamente 482 (2,09%) suínos foram condenados na Inspeção
Estadual por contaminações e 494 suínos (1,63%) foram rejeitadas na Inspeção Federal.
Conforme Boomen, (2008) os produtos cárneos são um excelente meio de cultura para
o desenvolvimento e multiplicação de microrganismos. Em animais sadios, os tecidos,
sangue, medula óssea e os linfonodos são estéreis. A contaminação da carne e órgãos ocorre
por contato com a pele, pêlos, conteúdo gastrintestinal, equipamentos, mãos e roupas de
operários, água utilizada para lavagem das carcaças. A contaminação pode ocorrer em todas
as operações de abate, armazenamento e distribuição das carnes.
O período pré-abate dos suínos vai desde a retirada da ração na granja, até o abate,
onde deve ser realizado o jejum sólido pré-abate de cerca de 12 horas e a dieta líquida deve
ser mantida, para auxiliar no processo de limpeza do trato gastrointestinal evitando assim a
contaminação da carcaça e a ruptura de vísceras como na Figura 8.
Figura 8: Contaminação da cabeça de um suíno por conteúdo fecal. Fonte: Pezzutti, et al. (2015).
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O artigo 165 do RIISPOA cita que as carcaças contaminadas ou parte de carcaças que
se contaminarem por fezes durante a evisceração ou em qualquer outra fase dos trabalhos
devem ser condenadas (BRASIL, 1952).
Sobre o item de condenação denominado contaminação, as causas relacionadas
ocorrem pela falha de boas práticas de fabricação, por erro do manipulador, que acaba
perfurando as vísceras (BRASIL, 1962).
A Inspeção Federal é responsável pelo fiel cumprimento dos limites de velocidade de
matança e do máximo de abate diário para que não sejam cometidos excessos nesses limites,
que causariam tumultos nos trabalhos de inspeção e que provocaria prejuízo sanitário e
tecnológico da operação, predispondo a contaminação (BRASIL, 1995).
Neste estudo, 1958 suínos (6,43%), apresentaram aderência de pleura, em abatedouro
frigorífico de Inspeção Federal, uma taxa alta de condenações causada muitas vezes por erro
de manejo nas granjas suinícolas, ou ainda por tratamento incorreto de doenças pulmonares.
Carlton & Maggartin (1995), citam que a inflamação da pleura é conhecida como
pleurite, ou ainda por pleurisia. As formas comuns de pleurite fazem parte das inflamações
exsudativas agudas, e habitualmente são serosas, fibrinosas, purulentas, granulomatosas e
hemorrágicas. A pleura pulmonar é envolvida em primeiro lugar, mas a infecção e a reação
inflamatória prontamente alastram-se até as áreas contiguas da pleura parietal.
O ataque habitual de pleurisia começa com uma hiperemia aguda e tumefação da
delgada membrana de revestimento. Durante esse estágio, a fricção das superfícies visceral e
parietal em cada movimento respiratório é muito dolorosa, como mostra a Figura 9
(CARLTON & MAGGARTIN 1995).
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Figura 9: Pleurisia com aderência na carcaça em dois estágios diferentes de evolução. Fonte: Kuhn, et al. (2015).
Sobestiasky et al. (1999) acredita que a transmissão dos agentes etiológicos da
pleurisia ocorre por via aerógena e através do contato direto entre suínos mantidos na mesma
baia ou baia adjacentes. O artigo 174 do RIISPOA afirma que todas as carcaças de animais
doentes, cujo consumo possa ser causa de toxinfecção alimentar, devem ser condenadas.
Consideram-se como as que procedem de animais que apresentarem inflamação aguda dos
pulmões, aderência de pleura (BRASIL, 1952).
Abcessos são afecções localizadas de exsudato purulento, circunscrito por tecido
fibroso, está patologia foi responsável por 480 suínos condenados (1,56%) em abatedouro
frigorífico de Inspeção Federal. Ela ocorre frequentemente, devido às contaminações
bacterianas.
Para Sobestiansky et al. (1999), são infecções de diversas origens, podem ser
observadas em diversas faixas etárias e geralmente associadas a Arcanobacterium pyogenes,
Streptococcus sp. ou Staphylococcus sp.
A forma supurativa de inflamação deve ser considerada a mais séria na inspeção de
carnes, porque não somente é impróprio para o consumo o órgão contendo uma lesão
supurativa, mas também a possibilidade de que a lesão tenha se estendido, gerando septicemia
(THORTON, 1969).
Segundo o RIISPOA, em seu artigo 157, abscessos de lesões supuradas localizadas,
como mostra a Figura 10, podem ser removidos e condenados apenas os órgãos e partes
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atingidas. Serão ainda condenadas as carcaças com alterações gerais (emagrecimento, anemia,
icterícia) decorrentes de processo purulento (BRASIL, 1952).
Figura 10: Abcesso em carcaça de suíno do membro posterior esquerdo. Fonte: Oliveira, (2012).
Zambaldi, Caldara & Bazzo (2009), dizem que as condenações ocasionadas pela
presença de abscessos na carcaça, podem estar relacionadas à implantação da técnica da
imunocastração pela empresa integradora, que requer a aplicação de duas doses de vacina nos
animais, cerca de 30 e 60 dias antecedentes ao abate, que poderiam levar à maior
probabilidade de aparecimento de abscessos localizados.
Boomen (2008), afirma que as fraturas ocorrem espontaneamente em algumas
afecções, em decorrência de excessiva fragilidade óssea. Pode também ser consequência de
pressão, tensão ou traumatismo. Em animais para o abate, os traumatismos decorrem de falhas
existentes no piso, nos comedouros, nas divisórias ou por acidentes durante o transporte,
podendo estar relacionada às más condições das rodovias, sendo que no abatedouro frigorífico
de Inspeção Federal 465 animais (1,5%), apresentaram esse tipo de lesão, algumas lesões
podem ocorrer ainda durante o carregamento dos animais ao abatedouro, levando a
condenação como mostra a Figura 11.
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Figura 11: Suíno com artrite durante o abate. Fonte: Pezzutti, et, al. (2015).
Sobestiansky et al. (1999) citam que devido ao próprio histórico e sintomas, o
diagnóstico clínico de fraturas é, na maior parte dos casos, relativamente fácil. Mas em alguns
casos, a localização da fratura ou a identificação da sua causa podem estar dificultadas. O
artigo 130 do RIISPOA cita que os animais que apresentarem fraturas observadas na inspeção
ante mortem, deverão ser enviados ou destinados à matança emergencial e destinados quando
a fratura for generalizada à condenação total. Quando a fratura for localizada deve-se
condenar a parte afetada e o restante da carcaça destina-se a cortes (BRASIL, 1952).
Dados estatísticos compilados e analisados por Nunes (1988) apontam a importância
de se realizar uma inspeção mais rigorosa e energética, nos produtos de origem animal.
Alertando também aos técnicos, autoridades e criadores para os sérios problemas de saúde
pública, ocasionados pela clandestinagem de abates de suínos, expondo a população ao grave
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risco de doenças e toxinfecções alimentares. Por isso a Inspeção Sanitária em matadouro
frigorífico deve ser realizada por um médico veterinário qualificado que, após a produção
primária, constitui a primeira linha de defesa da saúde do consumidor, contribuindo para que
apenas seja comercializada carne apta para o consumo humano.
4 CONCLUSÃO
Conclui-se que hoje mesmo com toda fiscalização e cuidados rigorosos com os suínos
as condenações ainda se apresentam em grande escala, seja ela por problemas patológicos
bem como problemas de manejo.
Através do levantamento de dados feito no estudo, pode-se observar que as principais
ocorrências de condenações nos estabelecimentos avaliados são: pneumonia enzoótica, cistos
renais, nefrites, contaminação de carcaça, abcessos, aderência de pleura e fraturas. Visto estás
condenações como prejuízos para o produtor como também para os frigoríficos.
Portanto é importante lembrar que para termos um suíno de qualidade, ou seja, livre de
possíveis doenças ou características que os condenem, deve-se sempre manter um bom
manejo desde pequenos, como nutrição adequada, vacinação e desvermifugação em dia, e
pessoas treinadas para que façam o correto manuseio com o animal desde o embarque na
propriedade até o momento da matança, evitando assim condenação de animais.
5 REFERÊNCIAS
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