suínos e aves 54 (2014)

8
Qualidade internacional TRANSFERÊNCIA Projeto Frango Aurora auxilia na organização e gestão da propriedade - Página 3 PESQUISA Embrapa lidera ações para geração de energia a partir de dejetos PÁGINA 6 GESTÃO DA ÁGUA Projeto implanta novos padrões de consumo nas propriedades PÁGINA 7 SALMONELA Vídeo e aplicativo orientam sobre fatores de riscos nas granjas PÁGINA 2 Suín s e ves INFORMATIVO DA EMBRAPA SUÍNOS E AVES - CONCÓRDIA/SC - ANO XX - DEZEMBRO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 54 Suín s e ves A genética de suínos da Embrapa completa 18 anos e apresenta uma nova fêmea Suíno Light é alternativa de produção PESQUISA PÁGINAS 4 e 5

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Informativo externo da Embrapa Suínos e Aves

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Page 1: Suínos e Aves 54 (2014)

Qualidade internacionalTRANSFERÊNCIA

Projeto Frango Aurora auxilia na organização e gestão da propriedade - Página 3

PESQUISA

Embrapa lidera açõespara geração de energia a partir de dejetosPÁGINA 6

GESTÃO DA ÁGUA

Projeto implanta novospadrões de consumonas propriedadesPÁGINA 7

SALMONELA

Vídeo e aplicativoorientam sobre fatoresde riscos nas granjas PÁGINA 2

Suín s e vesINFORMATIVO DA EMBRAPA SUÍNOS E AVES - CONCÓRDIA/SC - ANO XX - DEZEMBRO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 54

Suín s e ves

A genética de suínos da Embrapa completa 18 anos e apresenta uma nova fêmea

Suíno Light éalternativa de produção

PESQUISA

PÁGINAS 4 e 5

Page 2: Suínos e Aves 54 (2014)

Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 02 Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 03

FALACHEFIA

Qualidade dapesquisa

Janice Reis Ciacci ZanellaCHEFE GERAL

Foi com muita honra que assumimos a Chefia em agosto de 2014. Iniciamos a gestão buscando dar continuidade aos projetos, obras e processos em andamento da gestão anterior. Também demos a partida na construção do que foi proposto para os próximos anos, focados em qualidade da pesquisa, melhoria de processos internos, objetividade e transparência da gestão, capacitação das equipes, desenvolver um trabalho compartilhado e melhorar a cooperação em todos os níveis, inclusive o internacional.

Em PD&I, priorizamos temas estratégicos como a sanidade animal, bem-estar e automação dos sistemas produtivos, meio ambiente, genômica animal e agricultura familiar. E a área de TT atuará articulada, inserindo-se nos projetos desde a sua concepção. Nossa proposta é trabalhar com o produtor e a sociedade para fortalecer a agropecuária nacional.

Vídeo detalha organização na granja

NA TELA

O Projeto Frango Aurora também

produziu um vídeo sobre organização de

granjas avícolas. O vídeo, que estará

disponível na página eletrônica da

Embrapa Suínos e Aves, também será

utilizado pela Aurora em treinamentos

para seus avicultores integrados em 2015.

Além de tratar sobre os controles

documentais para deixar a granja

organizada, o vídeo apresenta ainda

normas para a qualidade da água e

controle de roedores.

Salmonelômetro explica quais são os fatores de risco na granja

BACTÉRIA

O equipamento com fatores de risco sobre a salmonela foi apresentado pela primeira vez na Pork Expo, realizada em outubro, em Foz do Iguaçu (PR)

A Embrapa Suínos está

popularizando os fatores de ris-

co da salmonela em granjas

produtoras de suínos de uma

forma diferente. Por meio de um

equipamento chamado de Sal-

monelômetro, a Embrapa tem

levado para feiras agropecuá-

rias e eventos científicos um tes-

te que dá uma ideia da presen-

ça da bactéria no rebanho. Bas-

ta responder o teste, tocando

em uma tela, para o produtor ou

técnico saber os acertos e erros

que comete na gestão sanitária

da granja.

O Salmonelômetro é fruto

de um projeto de comunicação

e transferência de tecnologia,

em parceria com a Seara

Alimentos, que levou para o

campo resultados de 10 anos

de pesquisa da Embrapa sobre

a salmonela em suínos. Segun-

do a pesquisadora Jalusa Deon

Kich, líder do projeto, controlar a

salmonela é importante para o

consumidor e para as exporta-

ções brasileiras.

Cada uma das perguntas

feitas no teste do Salmonelô-

metro representa um dos fatores

de risco. Por exemplo: a granja

faz controle de roedores? Se a

resposta for não, aumenta o

índice de provável contamina-

ção por salmonela. A partir das

respostas, no final do teste é

apresentado um relatório com o

o apontamento dos fatores de

risco que precisam ser corrigi-

dos.

Acompanha o Salmonelô-

metro um folder com todas as

orientações para o controle da

bactéria. Quem não pode ir até

um evento, também pode man-

ter contato com o Salmonelôme-

tro. O teste está disponível na

página eletrônica da Embrapa

Suínos e Aves. O acesso, que é

gratuito, deve ser feito por meio

do endereço descrito a seguir:

www.embrapa.br/suinos-e-aves.

Vídeo destaca limpeza e desinfecçãoO projeto que viabilizou o

Salmonelômetro também dispo-

nibilizou a partir de novembro

um vídeo sobre Limpeza e De-

sinfecção em Granjas Suiníco-

las. A limpeza e a desinfecção

são o começo dos bons resulta-

dos na produção de suínos.

O vídeo disponibilizado na

internet pela Embrapa Suínos e

Aves, no endereço eletrônico

www.embrapa.br/suinos-e-aves,

explica em detalhe quais são os

passos indispensáveis para

limpar e desinfetar adequada-

mente as instalações em que

são criados os suínos.

O vídeo é dividido em oito

passos: Limpeza seca, Limpeza

úmida, Aplicação do detergente

para completar a limpeza e reti-

rar a sujeira invisível, Lavagem

final ou enxágue, Retirada da

água acumulada nos pisos e

equipamentos, Secagem das

instalações, Desinfecção e Vazio

sanitário. A Embrapa mostra

ainda que limpar e desinfetar

proporciona bem-estar animal,

custos menores e produtividade.

EXPEDIENTEO informativo Suínos e Aves é editado pelo

Núcleo de Comunicação Organizacional

da Embrapa Suínos e Aves, vinculada ao

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento.

Embrapa Suínos e Aves

Janice Reis Ciacci Zanella

Chefe geral

Airton Kunz

Chefe adjunto de Pesquisa e

Desenvolvimento

Marcelo Miele

Chefe adjunto de Transferência de

Tecnologia

Armando Lopes do Amaral

Chefe adjunto de Administração

Edição e Redação

Jean Carlos Porto Vilas Boas Souza

(MTb/SC 00717)

Lucas Scherer Cardoso

(MTb/RS 10158)

Monalisa Leal Pereira

(MTb/SC 01139)

Fotografia

Arquivo Embrapa Suínos e Aves

www.embrapa.br/suinos-e-aves

Organização traz à tona toda a qualidade da produção de frango

GESTÃO

Um projeto de comunica-

ção e transferência de tecnolo-

gia da Embrapa Suínos e Aves,

em parceria com a Cooperativa

Central Aurora, está auxiliando

produtores de frango de corte a

atenderem padrões internacio-

nais de organização e gestão da

propriedade. O Projeto Frango

Aurora investe na padronização

de documentos e beneficiou

mais de 1,6 mil integrados da

Aurora.

O projeto partiu da presença

cada vez mais constante de

missões estrangeiras de

compradores da carne de

frango brasileira, que sempre se

interessavam em visitar as gran-

jas avícolas. Normalmente, es-

sas granjas não possuíam do-

cumentos para comprovar a

qualidade da produção. Foi daí

que surgiu a ideia de se orga-

nizar as granjas com docu-

mentos e controles que aten-

dessem normas nacionais e

internacionais de qualidade.

O resultado do projeto é

visível já na entrada das granjas.

O escritório está organizado e

todos os documentos de funcio-

namento da propriedade estão

expostos em um mural. Já as

informações sobre o lote de

frangos estão dispostas em

planilhas organizadas em uma

pasta específica. Há ainda um

acompanhamento documental

sobre controle de roedores e da

água fornecida aos frangos.

‘‘Sempre tivemos essa qualida-

de, mas agora temos tudo com-

provado por meio de documen-

tos, que ficam disponíveis no

escritório da granja’’, explicou

Eliana Renuncio Bodanese, da

Aurora.

Segundo o pesquisador

Paulo Sérgio Rosa, da Embrapa,

que lidera o projeto, ficou mais

fácil também para quem presta

assistência técnica aos produ-

tores. ‘‘Além de ter mais infor-

mações à disposição, o técnico

também encontra um ambiente

arrumado. Antes, as fichas de

controle do lote, por exemplo,

poderiam estar em qualquer

lugar do escritório. Agora, estão

numa pasta, de fácil manuseio’’,

afirmou o pesquisador. Ou seja,

agora a qualidade também está

documentada entre os produto-

res da Aurora.

Documentos da granja agora estão expostos em mural, facilitando o trabalho do produtor e também do profissional que presta a assistência técnica

A Embrapa Suínos e Aves foi

uma das homenageadas duran-

te a festa de 55 Anos da Asso-

ciação Catarinense de Criadores

de Suínos (ACCS). A Unidade

recebeu dois troféus: um como

granja de matrizes e outro como

instituição parceira. A granja da

Embrapa tem registro de 35

anos na associação e foi uma

das dez premiadas.

Reconhecimentopela atuação nacadeia suinícola

A pesquisadora e chefe ge-

ral da Embrapa Suínos e Aves,

Janice Zanella, recebeu dois

prêmios por seu trabalho na

área de sanidade de suínos.

Em maio, Janice foi home-

nageada como Personalidade

Técnica da Suinocultura Brasi-

leira na Feira Latino Americana

da Indústria de Aves e Suínos

(AveSui) 2014 em Florianópolis.

O prêmio destaca, desde

2003, profissionais que atuam

na avicultura e suinocultura e

cuja participação contribui deci-

sivamente para o desenvolvi-

mento da produção de aves e

suínos no Brasil.

Em outubro, Janice recebeu

em Foz do Iguaçu, a premiação

Melhores do Ano da Suinocul-

tura, na categoria Pesquisador,

concedida durante a PorkExpo

2014.

Segundo o regulamento, o

prêmio destaca “as pessoas

que fazem a diferença na suino-

cultura e que, com isso, ajudam

a construir a força do país”.

Os organizadores escolhe-

ram pessoas que se dedicam à

suinocultura e colocaram em

votação seus nomes. Os três

mais indicados concorreram

como finalistas em 13

categorias.

Granja de suínosrecebe distinçãoda ACCS

Page 3: Suínos e Aves 54 (2014)

Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 02 Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 03

FALACHEFIA

Qualidade dapesquisa

Janice Reis Ciacci ZanellaCHEFE GERAL

Foi com muita honra que assumimos a Chefia em agosto de 2014. Iniciamos a gestão buscando dar continuidade aos projetos, obras e processos em andamento da gestão anterior. Também demos a partida na construção do que foi proposto para os próximos anos, focados em qualidade da pesquisa, melhoria de processos internos, objetividade e transparência da gestão, capacitação das equipes, desenvolver um trabalho compartilhado e melhorar a cooperação em todos os níveis, inclusive o internacional.

Em PD&I, priorizamos temas estratégicos como a sanidade animal, bem-estar e automação dos sistemas produtivos, meio ambiente, genômica animal e agricultura familiar. E a área de TT atuará articulada, inserindo-se nos projetos desde a sua concepção. Nossa proposta é trabalhar com o produtor e a sociedade para fortalecer a agropecuária nacional.

Vídeo detalha organização na granja

NA TELA

O Projeto Frango Aurora também

produziu um vídeo sobre organização de

granjas avícolas. O vídeo, que estará

disponível na página eletrônica da

Embrapa Suínos e Aves, também será

utilizado pela Aurora em treinamentos

para seus avicultores integrados em 2015.

Além de tratar sobre os controles

documentais para deixar a granja

organizada, o vídeo apresenta ainda

normas para a qualidade da água e

controle de roedores.

Salmonelômetro explica quais são os fatores de risco na granja

BACTÉRIA

O equipamento com fatores de risco sobre a salmonela foi apresentado pela primeira vez na Pork Expo, realizada em outubro, em Foz do Iguaçu (PR)

A Embrapa Suínos está

popularizando os fatores de ris-

co da salmonela em granjas

produtoras de suínos de uma

forma diferente. Por meio de um

equipamento chamado de Sal-

monelômetro, a Embrapa tem

levado para feiras agropecuá-

rias e eventos científicos um tes-

te que dá uma ideia da presen-

ça da bactéria no rebanho. Bas-

ta responder o teste, tocando

em uma tela, para o produtor ou

técnico saber os acertos e erros

que comete na gestão sanitária

da granja.

O Salmonelômetro é fruto

de um projeto de comunicação

e transferência de tecnologia,

em parceria com a Seara

Alimentos, que levou para o

campo resultados de 10 anos

de pesquisa da Embrapa sobre

a salmonela em suínos. Segun-

do a pesquisadora Jalusa Deon

Kich, líder do projeto, controlar a

salmonela é importante para o

consumidor e para as exporta-

ções brasileiras.

Cada uma das perguntas

feitas no teste do Salmonelô-

metro representa um dos fatores

de risco. Por exemplo: a granja

faz controle de roedores? Se a

resposta for não, aumenta o

índice de provável contamina-

ção por salmonela. A partir das

respostas, no final do teste é

apresentado um relatório com o

o apontamento dos fatores de

risco que precisam ser corrigi-

dos.

Acompanha o Salmonelô-

metro um folder com todas as

orientações para o controle da

bactéria. Quem não pode ir até

um evento, também pode man-

ter contato com o Salmonelôme-

tro. O teste está disponível na

página eletrônica da Embrapa

Suínos e Aves. O acesso, que é

gratuito, deve ser feito por meio

do endereço descrito a seguir:

www.embrapa.br/suinos-e-aves.

Vídeo destaca limpeza e desinfecçãoO projeto que viabilizou o

Salmonelômetro também dispo-

nibilizou a partir de novembro

um vídeo sobre Limpeza e De-

sinfecção em Granjas Suiníco-

las. A limpeza e a desinfecção

são o começo dos bons resulta-

dos na produção de suínos.

O vídeo disponibilizado na

internet pela Embrapa Suínos e

Aves, no endereço eletrônico

www.embrapa.br/suinos-e-aves,

explica em detalhe quais são os

passos indispensáveis para

limpar e desinfetar adequada-

mente as instalações em que

são criados os suínos.

O vídeo é dividido em oito

passos: Limpeza seca, Limpeza

úmida, Aplicação do detergente

para completar a limpeza e reti-

rar a sujeira invisível, Lavagem

final ou enxágue, Retirada da

água acumulada nos pisos e

equipamentos, Secagem das

instalações, Desinfecção e Vazio

sanitário. A Embrapa mostra

ainda que limpar e desinfetar

proporciona bem-estar animal,

custos menores e produtividade.

EXPEDIENTEO informativo Suínos e Aves é editado pelo

Núcleo de Comunicação Organizacional

da Embrapa Suínos e Aves, vinculada ao

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento.

Embrapa Suínos e Aves

Janice Reis Ciacci Zanella

Chefe geral

Airton Kunz

Chefe adjunto de Pesquisa e

Desenvolvimento

Marcelo Miele

Chefe adjunto de Transferência de

Tecnologia

Armando Lopes do Amaral

Chefe adjunto de Administração

Edição e Redação

Jean Carlos Porto Vilas Boas Souza

(MTb/SC 00717)

Lucas Scherer Cardoso

(MTb/RS 10158)

Monalisa Leal Pereira

(MTb/SC 01139)

Fotografia

Arquivo Embrapa Suínos e Aves

www.embrapa.br/suinos-e-aves

Organização traz à tona toda a qualidade da produção de frango

GESTÃO

Um projeto de comunica-

ção e transferência de tecnolo-

gia da Embrapa Suínos e Aves,

em parceria com a Cooperativa

Central Aurora, está auxiliando

produtores de frango de corte a

atenderem padrões internacio-

nais de organização e gestão da

propriedade. O Projeto Frango

Aurora investe na padronização

de documentos e beneficiou

mais de 1,6 mil integrados da

Aurora.

O projeto partiu da presença

cada vez mais constante de

missões estrangeiras de

compradores da carne de

frango brasileira, que sempre se

interessavam em visitar as gran-

jas avícolas. Normalmente, es-

sas granjas não possuíam do-

cumentos para comprovar a

qualidade da produção. Foi daí

que surgiu a ideia de se orga-

nizar as granjas com docu-

mentos e controles que aten-

dessem normas nacionais e

internacionais de qualidade.

O resultado do projeto é

visível já na entrada das granjas.

O escritório está organizado e

todos os documentos de funcio-

namento da propriedade estão

expostos em um mural. Já as

informações sobre o lote de

frangos estão dispostas em

planilhas organizadas em uma

pasta específica. Há ainda um

acompanhamento documental

sobre controle de roedores e da

água fornecida aos frangos.

‘‘Sempre tivemos essa qualida-

de, mas agora temos tudo com-

provado por meio de documen-

tos, que ficam disponíveis no

escritório da granja’’, explicou

Eliana Renuncio Bodanese, da

Aurora.

Segundo o pesquisador

Paulo Sérgio Rosa, da Embrapa,

que lidera o projeto, ficou mais

fácil também para quem presta

assistência técnica aos produ-

tores. ‘‘Além de ter mais infor-

mações à disposição, o técnico

também encontra um ambiente

arrumado. Antes, as fichas de

controle do lote, por exemplo,

poderiam estar em qualquer

lugar do escritório. Agora, estão

numa pasta, de fácil manuseio’’,

afirmou o pesquisador. Ou seja,

agora a qualidade também está

documentada entre os produto-

res da Aurora.

Documentos da granja agora estão expostos em mural, facilitando o trabalho do produtor e também do profissional que presta a assistência técnica

A Embrapa Suínos e Aves foi

uma das homenageadas duran-

te a festa de 55 Anos da Asso-

ciação Catarinense de Criadores

de Suínos (ACCS). A Unidade

recebeu dois troféus: um como

granja de matrizes e outro como

instituição parceira. A granja da

Embrapa tem registro de 35

anos na associação e foi uma

das dez premiadas.

Reconhecimentopela atuação nacadeia suinícola

A pesquisadora e chefe ge-

ral da Embrapa Suínos e Aves,

Janice Zanella, recebeu dois

prêmios por seu trabalho na

área de sanidade de suínos.

Em maio, Janice foi home-

nageada como Personalidade

Técnica da Suinocultura Brasi-

leira na Feira Latino Americana

da Indústria de Aves e Suínos

(AveSui) 2014 em Florianópolis.

O prêmio destaca, desde

2003, profissionais que atuam

na avicultura e suinocultura e

cuja participação contribui deci-

sivamente para o desenvolvi-

mento da produção de aves e

suínos no Brasil.

Em outubro, Janice recebeu

em Foz do Iguaçu, a premiação

Melhores do Ano da Suinocul-

tura, na categoria Pesquisador,

concedida durante a PorkExpo

2014.

Segundo o regulamento, o

prêmio destaca “as pessoas

que fazem a diferença na suino-

cultura e que, com isso, ajudam

a construir a força do país”.

Os organizadores escolhe-

ram pessoas que se dedicam à

suinocultura e colocaram em

votação seus nomes. Os três

mais indicados concorreram

como finalistas em 13

categorias.

Granja de suínosrecebe distinçãoda ACCS

Page 4: Suínos e Aves 54 (2014)

Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 04 Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 05

A genética “Suíno Light” da Embrapa completa 18 anos PIONEIRISMO

Ms115 é a terceira geração do Suíno Light e tem como proposta um animal mais pesado para abate.

Os reprodutores dessa genética são a alternativa para nichos e produtores que apostam em carne diferenciada

Agregando valor à pesquisa

Para atender melhor às

necessidades e expectativas dos

produtores e, consequentemente,

dos consumidores, a Embrapa

Suínos e Aves também

desenvolveu uma pesquisa para

agregar valor à carne dos suínos

light por meio da nutrição. Ou

seja, paralelo ao desenvolvimento

da fêmea suína MO25C,

pesquisadores da área de

qualidade da carne trabalharam

em um experimento de adição de

óleos na ração dos animais, que

resultou numa carne com alto teor

de ômega 3, um ácido graxo que

atua de diversas formas na

melhoria da saúde humana. “É

preciso que se diga, inicialmente,

que a carne suína produzida em

larga escala nos sistemas

industriais de produção já é uma

carne de ótima qualidade

nutricional. No entanto, nossa

intenção era desenvolver

produtos diferenciados, com valor

agregado, como opção tanto

para os produtores de suínos

como para os consumidores”,

explicou a pesquisadora

Teresinha Marisa Bertol,

responsável pela pesquisa.

A exemplo de outros países,

onde nichos de mercado são

ocupados por uma grande

variedade de produtos de origem

animal com qualidade e valor

diferenciado, a Embrapa buscou

desenvolver esta opção para o

mercado nacional, a qual se

adequa tanto para produção em

sistemas convencionais, com

suínos melhorados para produção

de carne magra, quanto a

sistemas alternativos de produção

com genótipos diferenciados.

“Pensando assim, a carne suína

enriquecida com ômega-3

encaixa-se nesta opção de

produto diferenciado, com valor

agregado em função de ser ainda

mais saudável”, enfatizou.

A pesquisa contou com a

parceria da Universidade Federal

de Santa Maria e a Universidade

Federal do Vale do São

Francisco.

Do porco “banha” ao suíno

light. Essa é a trajetória que a

pesquisa da Embrapa ajudou a

construir na cadeia suinícola do

Brasil em busca de maior renta-

bilidade aos produtores nos

últimos 18 anos.

A exigência da sociedade

em consumir alimentos mais

saudáveis levou o mercado a

valorizar a produção de animais

com mais quantidade e quali-

dade de carne na carcaça. Isso

afetou produtores e mudou a

relação financeira com as a-

groindústrias, que nos anos

1980, implantaram um sistema

de tipificação da carcaça.

De acordo com o ex-

pesquisador Jerônimo Fávero,

esse sistema foi motivador e

orientador para a produção de

carcaças com mais qualidade.

“Os produtores tinham que

comercializar com mais quali-

dade e não mais pela classifica-

ção 'carne', 'misto' ou 'banha'.

Começou, então, a busca por

melhores índices de carne na

carcaça. E, uma das maneiras

de conseguir isso de maneira

progressiva, duradoura e cumu-

lativa era por meio do melhora-

mento genético, desenvolvendo

uma genética de suíno que

conseguisse essa característi-

ca”, lembrou Fávero.

Assim, iniciou o projeto de

pesquisa em melhoramento ge-

nético de suínos da Embrapa,

que resultou em 1996 no lança-

mento do primeiro suíno light, o

Macho Sintético Embrapa -

MS58, em parceria com a Coo-

perativa Central Oeste Catari-

nense (Coopercentral).

A denominação de MS58

está relacionada ao rendimento

da carne na carcaça, que é su-

perior a 58%. “Esse índice era o

mínimo que ele produzia”, des-

tacou o ex-pesquisador, respon-

sável pelo trabalho na época.

Segundo os registros, o MS58

foi comercializado em 14 esta-

dos brasileiros, o que contribuiu,

no ano de 1999, com a produ-

ção de 1.178.452 suínos de

abate, representando 6,1% do

abate de suínos inspecionados.

Em 2000, a Embrapa lançou

a segunda geração do suíno

light, o MS60, que também apre-

sentou melhorias genéticas e

teve como principal característi-

ca ser livre do gene halotano, do

stress. “Ele veio com mais quan-

tidade e qualidade de carne, o

que contribuiu para que a linha-

gem do suíno light fosse suces-

so entre os produtores. Ele re-

presentava um animal produtivo,

«A carne do MS é muito boa e muito bem aceita pela

população aqui da região de Vitória da Conquista."

Mauro Morais, de Guanambi/BA

«O MS115 é um animal que tem bom desempenho e boa conversão alimentar, o que faz

muita diferença no ganho de peso e melhora a carcaça. A qualidade da carne é ótima, é uma

carne magra, que é justamente o que o mercado exige atualmente. Ele tem a marca

da Embrapa, marca de investimento em pesquisa e melhoria genética e de

confiança. Quando você fala em Embrapa, fica tudo mais fácil."

Edinilson Bazzi, da TopGen, de Jaguariaíva/PR

“Considero as principais características do suíno da Embrapa, e que o diferenciam da concorrência, a rusticidade, a boa conformação de

carcaça e o ganho de peso."

José Rossetto, da Suinocultura Rossetto, de Cerqueira César/SP, que trabalha com a

linhagem da Embrapa, desde o lançamento do MS 115 em 2008

«Conhecemos o MS na Expointer, em Esteio no Rio Grande

do Sul e ficamos um ano na fila. Depois, acompanhamos a

evolução, com o MS60 e hoje trabalhamos com o MS115."

Daniel Michels, da Granja Michels, de Braço do Norte/SC

que trazia mais renda e com

preço acessível”.

Na continuidade da pesqui-

sa, a Embrapa e a Aurora lança-

ram, em 2008, o MS115, repre-

sentando a terceira geração do

suíno light. A proposta foi de

adaptação à nova realidade do

mercado, que exigia animais

mais pesados para o abate.

Desde que entrou no merca-

do, o reprodutor da Embrapa

permitiu o acesso ao melhora-

mento genético principalmente

para produtores independentes,

que não fazem parte da integra-

ção das grandes agroindústrias.

Essa fatia de mercado, para o

pesquisador Elsio Figueiredo, é

reflexo da vantagem que o ani-

mal representa. “O reprodutor

MS115 está no nível dos melho-

res reprodutores híbridos comer-

ciais vendidos no Brasil e é ofer-

tado com um preço acessível a

todos os tipos de produtores”.

A linha especializada

E a evolução dos suínos light

e do programa de melhoramen-

to genético suíno da Embrapa

não parou apenas nas linhagens

de reprodutores terminais. Em

setembro de 2014, lançou-se a

fêmea suína Embrapa MO25C.

Ela foi concebida para ser ver-

sátil, com boa produção de lei-

tões, mas também para melhor

qualidade de carne aos suínos

de abate. Ela é voltada para

sistemas de produção que a-

bastecem supermercados, chur-

rascarias, restaurantes, mercado

externo diferenciado e produtos

curados (presunto, copa,

salame), que exigem cada vez

mais qualidade de carne in na-

tura. Também pode ser utilizada

por sistemas que produzem

carne para industrialização em

sistemas intensivos.

"Essa opção de trazer quali-

dade da carne também pelo

lado da fêmea é pouco explora-

da no Brasil. Geralmente, todas

as linhas fêmeas são especiali-

zadas na produtividade de lei-

tões. Esse foi um espaço perce-

bido pela Embrapa com poten-

cial de trazer benefícios para a

produção de carne de qualida-

de, especialmente para produto-

res independentes e de peque-

nas integrações", diz Élsio.

A escolha do nome MO25C

está ligada ao cruzamento utili-

zado no desenvolvimento da li-

nhagem: os suínos da raça

Moura, muito difundidos na re-

gião do Sul do Brasil nas primei-

ras décadas do século passado,

sem registros de sua origem.

Boa aceitação no mercado

de produtores

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Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 04 Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 05

A genética “Suíno Light” da Embrapa completa 18 anos PIONEIRISMO

Ms115 é a terceira geração do Suíno Light e tem como proposta um animal mais pesado para abate.

Os reprodutores dessa genética são a alternativa para nichos e produtores que apostam em carne diferenciada

Agregando valor à pesquisa

Para atender melhor às

necessidades e expectativas dos

produtores e, consequentemente,

dos consumidores, a Embrapa

Suínos e Aves também

desenvolveu uma pesquisa para

agregar valor à carne dos suínos

light por meio da nutrição. Ou

seja, paralelo ao desenvolvimento

da fêmea suína MO25C,

pesquisadores da área de

qualidade da carne trabalharam

em um experimento de adição de

óleos na ração dos animais, que

resultou numa carne com alto teor

de ômega 3, um ácido graxo que

atua de diversas formas na

melhoria da saúde humana. “É

preciso que se diga, inicialmente,

que a carne suína produzida em

larga escala nos sistemas

industriais de produção já é uma

carne de ótima qualidade

nutricional. No entanto, nossa

intenção era desenvolver

produtos diferenciados, com valor

agregado, como opção tanto

para os produtores de suínos

como para os consumidores”,

explicou a pesquisadora

Teresinha Marisa Bertol,

responsável pela pesquisa.

A exemplo de outros países,

onde nichos de mercado são

ocupados por uma grande

variedade de produtos de origem

animal com qualidade e valor

diferenciado, a Embrapa buscou

desenvolver esta opção para o

mercado nacional, a qual se

adequa tanto para produção em

sistemas convencionais, com

suínos melhorados para produção

de carne magra, quanto a

sistemas alternativos de produção

com genótipos diferenciados.

“Pensando assim, a carne suína

enriquecida com ômega-3

encaixa-se nesta opção de

produto diferenciado, com valor

agregado em função de ser ainda

mais saudável”, enfatizou.

A pesquisa contou com a

parceria da Universidade Federal

de Santa Maria e a Universidade

Federal do Vale do São

Francisco.

Do porco “banha” ao suíno

light. Essa é a trajetória que a

pesquisa da Embrapa ajudou a

construir na cadeia suinícola do

Brasil em busca de maior renta-

bilidade aos produtores nos

últimos 18 anos.

A exigência da sociedade

em consumir alimentos mais

saudáveis levou o mercado a

valorizar a produção de animais

com mais quantidade e quali-

dade de carne na carcaça. Isso

afetou produtores e mudou a

relação financeira com as a-

groindústrias, que nos anos

1980, implantaram um sistema

de tipificação da carcaça.

De acordo com o ex-

pesquisador Jerônimo Fávero,

esse sistema foi motivador e

orientador para a produção de

carcaças com mais qualidade.

“Os produtores tinham que

comercializar com mais quali-

dade e não mais pela classifica-

ção 'carne', 'misto' ou 'banha'.

Começou, então, a busca por

melhores índices de carne na

carcaça. E, uma das maneiras

de conseguir isso de maneira

progressiva, duradoura e cumu-

lativa era por meio do melhora-

mento genético, desenvolvendo

uma genética de suíno que

conseguisse essa característi-

ca”, lembrou Fávero.

Assim, iniciou o projeto de

pesquisa em melhoramento ge-

nético de suínos da Embrapa,

que resultou em 1996 no lança-

mento do primeiro suíno light, o

Macho Sintético Embrapa -

MS58, em parceria com a Coo-

perativa Central Oeste Catari-

nense (Coopercentral).

A denominação de MS58

está relacionada ao rendimento

da carne na carcaça, que é su-

perior a 58%. “Esse índice era o

mínimo que ele produzia”, des-

tacou o ex-pesquisador, respon-

sável pelo trabalho na época.

Segundo os registros, o MS58

foi comercializado em 14 esta-

dos brasileiros, o que contribuiu,

no ano de 1999, com a produ-

ção de 1.178.452 suínos de

abate, representando 6,1% do

abate de suínos inspecionados.

Em 2000, a Embrapa lançou

a segunda geração do suíno

light, o MS60, que também apre-

sentou melhorias genéticas e

teve como principal característi-

ca ser livre do gene halotano, do

stress. “Ele veio com mais quan-

tidade e qualidade de carne, o

que contribuiu para que a linha-

gem do suíno light fosse suces-

so entre os produtores. Ele re-

presentava um animal produtivo,

«A carne do MS é muito boa e muito bem aceita pela

população aqui da região de Vitória da Conquista."

Mauro Morais, de Guanambi/BA

«O MS115 é um animal que tem bom desempenho e boa conversão alimentar, o que faz

muita diferença no ganho de peso e melhora a carcaça. A qualidade da carne é ótima, é uma

carne magra, que é justamente o que o mercado exige atualmente. Ele tem a marca

da Embrapa, marca de investimento em pesquisa e melhoria genética e de

confiança. Quando você fala em Embrapa, fica tudo mais fácil."

Edinilson Bazzi, da TopGen, de Jaguariaíva/PR

“Considero as principais características do suíno da Embrapa, e que o diferenciam da concorrência, a rusticidade, a boa conformação de

carcaça e o ganho de peso."

José Rossetto, da Suinocultura Rossetto, de Cerqueira César/SP, que trabalha com a

linhagem da Embrapa, desde o lançamento do MS 115 em 2008

«Conhecemos o MS na Expointer, em Esteio no Rio Grande

do Sul e ficamos um ano na fila. Depois, acompanhamos a

evolução, com o MS60 e hoje trabalhamos com o MS115."

Daniel Michels, da Granja Michels, de Braço do Norte/SC

que trazia mais renda e com

preço acessível”.

Na continuidade da pesqui-

sa, a Embrapa e a Aurora lança-

ram, em 2008, o MS115, repre-

sentando a terceira geração do

suíno light. A proposta foi de

adaptação à nova realidade do

mercado, que exigia animais

mais pesados para o abate.

Desde que entrou no merca-

do, o reprodutor da Embrapa

permitiu o acesso ao melhora-

mento genético principalmente

para produtores independentes,

que não fazem parte da integra-

ção das grandes agroindústrias.

Essa fatia de mercado, para o

pesquisador Elsio Figueiredo, é

reflexo da vantagem que o ani-

mal representa. “O reprodutor

MS115 está no nível dos melho-

res reprodutores híbridos comer-

ciais vendidos no Brasil e é ofer-

tado com um preço acessível a

todos os tipos de produtores”.

A linha especializada

E a evolução dos suínos light

e do programa de melhoramen-

to genético suíno da Embrapa

não parou apenas nas linhagens

de reprodutores terminais. Em

setembro de 2014, lançou-se a

fêmea suína Embrapa MO25C.

Ela foi concebida para ser ver-

sátil, com boa produção de lei-

tões, mas também para melhor

qualidade de carne aos suínos

de abate. Ela é voltada para

sistemas de produção que a-

bastecem supermercados, chur-

rascarias, restaurantes, mercado

externo diferenciado e produtos

curados (presunto, copa,

salame), que exigem cada vez

mais qualidade de carne in na-

tura. Também pode ser utilizada

por sistemas que produzem

carne para industrialização em

sistemas intensivos.

"Essa opção de trazer quali-

dade da carne também pelo

lado da fêmea é pouco explora-

da no Brasil. Geralmente, todas

as linhas fêmeas são especiali-

zadas na produtividade de lei-

tões. Esse foi um espaço perce-

bido pela Embrapa com poten-

cial de trazer benefícios para a

produção de carne de qualida-

de, especialmente para produto-

res independentes e de peque-

nas integrações", diz Élsio.

A escolha do nome MO25C

está ligada ao cruzamento utili-

zado no desenvolvimento da li-

nhagem: os suínos da raça

Moura, muito difundidos na re-

gião do Sul do Brasil nas primei-

ras décadas do século passado,

sem registros de sua origem.

Boa aceitação no mercado

de produtores

Page 6: Suínos e Aves 54 (2014)

Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 06 Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 07

As principais questões

científicas no contexto das

emissões de gases e poeira,

bioenergia, automação e con-

trole da ambiência na produ-

ção animal são o tema do

Simpósio Internacional de

Emissões de Gás (amônia, de

efeito estufa, odores) e Poeira.

O evento reúne autoridades

científicas brasileiras, norte-

americanas e europeias.

O EmiLi (www.emili2015.

com.br) tem a expectativa de

desenvolver inventários de

emissão das fontes agrícolas

para padronização internacio-

nal da apresentação dos da-

dos de emissão; desenvolver

protocolos internacionais de

coleta de gases de efeito es-

tufa para todos os sistemas de

produção agrícolas; e desen-

volver sistemas de controle e

automação ambiental em sis-

temas de produção animal.

Poedeira Colonial Embrapa 051 é produto diferenciado para a agricultura familiar.

BiogásFert testa fertilizantesorganominerais sólidos e fluidos

Com a finalidade de atender o Plano Nacional de Agricultura de

Baixo Carbono, a Rede BiogásFert ( ) www.cnpsa.embrapa.br/biogasfert

tem o papel de desenvolver e adequar tecnologias para produção de

metano ou hidrogênio na geração de diferentes energias (térmica,

elétrica e automotiva) e gerar processos de produção para tecnologias

de fertilizantes orgânicos e organominerais com maior eficiência. Os

testes com os fertilizantes começam na safra de verão.A rede tem várias outras atividades, que incluem do aprimoramento

do tratamento de dejetos ao monitoramento dos gases de efeito estufa

ao longo da produção do biogás e posterior uso dos fertilizantes, pas-

sando pelo georreferenciamento de informações sobre a produção de

biogás em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

Embrapa coordena rede nacional deavaliação de substratos para biogás

A Embrapa Suínos e Aves é a coordenadora de uma rede nacional

para avaliação de substratos com potencial para gerar biogás. A rede

funciona em parceria com a GIZ (Sociedade Alemã de Cooperação

Internacional) e envolve cinco laboratórios do país, além do Laboratório

de Estudos em Biogás (LEB) da Embrapa, inaugurado em maio de 2013

na Unidade de Concórdia. Para o funcionamento da rede, a GIZ investiu

em equipamentos e a Embrapa auxilia na definição e capacitação das

equipes laboratoriais.Além disso, o LEB da Embrapa também faz parte de um trabalho

interlaboratorial de ensaios de análises e padronização de metodologias

para biogás e biodigestor. Um workshop sobre o tema acontece no dia

4 de maio no Rio de Janeiro, durante o pré-Sigera 2015.

Energia gerada a partir de dejetosjá abastece rede elétrica no PR

BIOGÁS

A microcentral termelé-

trica a biogás do Condomí-

nio de Agroenergia para

Agricultura Familiar Sanga

do Ajuricaba, em Marechal

Cândido Rondon (PR), se

tornou em 2014 a menor

unidade geradora conec-

tada ao Sistema Interligado

Nacional (SIN).

Agora, toda a energia

produzida é transferida

para a rede de distribuição

da Copel. A estimativa é

que o condomínio gere

cerca de 24 mil kWh/mês, o

suficiente para abastecer

150 casas. A capacidade

instalada da microcentral é

de 80 kW.

O projeto começou em

2009, liderado pela Itaipu

Binacional e com a

participação da Embrapa.

O condomínio tem hoje 33

pequenos produtores rurais. Em

cada propriedade, dejetos da

produção agropecuária (suínos e

gado leiteiro) são transferidos para

biodigestores, para extração do gás

metano. Os biodigestores estão

conectados à microcentral por meio

de um gasoduto de 25 quilômetros

de extensão. Já a matéria orgânica

residual do biodigestor pode ser

transformada em biofertilizantes.

Experiência em SC

A proposta de produção de

energia elétrica a partir de biogás

também faz parte de um arranjo

tecnológico com a participação de

Evento discutegerenciamentode resíduos

VEM AÍ

A quarta edição do Sim-

pósio Internacional sobre

Gerenciamento de Resíduos

Agropecuários e Agroindus-

triais (Sigera) acontece de 5 a

7 de maio no Rio de Janeiro.

Este ano, o evento tem

como eixos temáticos as tec-

nologias de tratamento de re-

síduos, seus usos como ferti-

lizante, os impactos dos resí-

duos nos sistemas água-solo-

ar e planta, a produção de

energia e os sistemas de ges-

tão de resíduos.

O Sigera é um evento

bianual promovido pela Sbera

e tem a copromoção da

Embrapa Suínos e Aves.

Outras informações

podem ser acessados no site

do evento, no endereço

www.sbera.org.br/sigera2015.

suinocultores da região de

Itapiranga, no oeste catarinense.

Neste arranjo tecnológico, a

Embrapa é a responsável por

algumas atividades, como o

estudo de mecanismos de filtra-

gem do biogás para uso direto

em geradores de energia; a

avaliação da qualidade do bio-

gás produzido; o monitoramento

da água da bacia da região de

Santa Fé; e a avaliação dos

fertilizantes gerados no final do

processo com as recomenda-

ções técnicas para sua aplica-

ção. Também estão em anda-

mento o monitoramento e o

levantamento de dados da

eficiência dos sistemas avalia-

dos no projeto, o que vai pro-

porcionar a construção de uma

base de dados da qualidade

ambiental da região.

Participam do projeto finan-

ciado pela Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel), a Ele-

trosul e a Uirapuru Transmissora

de Energia, como coordenado-

res; e a Fundação Centros de

Referência em Tecnologias Ino-

vadoras (Certi), Universidade

Federal de Santa Maria (UFSM),

Fundação Parque Tecnológico

Itaipu, Instituto de Tecnologia

Aplicada e Inovação (Itai) e

Embrapa como executores.

Produção de energia elétrica a partir de dejetos de suínos é uma

das apostas da pesquisa da Embrapa Suínos e Aves

Projeto pretende melhoraruso da água para suínos

A Embrapa Suínos e Aves, o Sindicato das Indústrias da Carne e

Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e a Associação Catarinense

dos Criadores de Suínos (ACCS) pretendem

colocar em prática no início de 2015 um

projeto que vai melhorar a gestão da água

em todas as propriedades que produzem

suínos em Santa Catarina. O Projeto Plano

de Gestão da Água na Suinocultura

Catarinense implantará nas propriedades

do Estado os novos padrões de consumo

diário para a suinocultura, apurados em

projeto de pesquisa liderado pela Embrapa.

Atualização de Instrução Normativada suinocultura em Santa Catarina

Desde novembro, uma nova Instrução Normativa define os procedi-

mentos e a documentação necessária ao licenciamento ambiental da

suinocultura em Santa Catarina. A IN11 busca a profissionalização dos

técnicos e dos produtores na gestão dos resíduos e no uso do bioferti-

lizante. Os suinocultores precisam perceber que os dejetos são uma

fonte de renda e que o uso adequado do biofertilizante diminui o custo

de produção pela substituição dos fertilizantes químicos pelo orgânico.

A redação da nova IN 11 teve a participação de universidades, Epagri

e Embrapa. As alterações consideradas necessárias, em função dos

novos resultados gerados pelas pesquisas, foram apresentadas e

discutidas com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma),

responsável pelas normas de licenciamento ambiental no estado.

Experiência e tecnologias serãoo foco da agricultura familiar

ATUAÇÃO PRODUÇÃO ANIMAL

EmiLi discuteemissões degás e poeira

O tema Agricultura Familiar

foi alvo de atenção por parte da

equipe técnica da Embrapa

Suínos e Aves em 2014 e deve

seguir neste caminho em 2015.

O primeiro passo foi a rea-

lização de um workshop sobre

“Suinocultura e agricultura fami-

liar: tendências, modelos alter-

nativos e possibilidades de polí-

ticas públicas", em parceria com

o MDA, Prefeitura de Concórdia

e Incra, no mês de julho.

Na sequência, ocorreu o

workshop interno "Agricultura

familiar e nichos de mercado na

Embrapa Suínos e Aves”, em

setembro. A intenção, de acordo

com o chefe de Transferência de

Tecnologia, Marcelo Miele, foi

discutir e entender o tema e a

posição da Unidade no cenário

da agricultura familiar, resgatan-

do experiências e trabalhos. “A

Embrapa Suínos e Aves tem em

seu processo histórico uma forte

ligação com a agricultura famil-

iar”, comentou.

A partir deste workshop foi

possível definir e entender que o

papel da Unidade neste momen-

to em relação ao tema é se

voltar para soluções tecnológi-

cas, com grupos de agricultores

organizados e com foco no

mercado.

Para 2015, a Embrapa Suí-

nos e Aves tem como proposta

de trabalho aperfeiçoar e am-

pliar as parcerias para execução

de trabalhos na área, especial-

mente com outras Unidades da

Empresa que atuem com o tema,

bem como com entidades afins e

o Ministério do Desenvolvimento

Agrário. “A intenção é discutir

arranjos e projetos que possam

ser executados em parceria”.

Entre as possibilidades de

atuação da Unidade está a in-

serção da fêmea suína Embrapa

MO25C para cooperativas e o

sistema de produção em família,

além da Poedeira Colonial 051.

Page 7: Suínos e Aves 54 (2014)

Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 06 Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 07

As principais questões

científicas no contexto das

emissões de gases e poeira,

bioenergia, automação e con-

trole da ambiência na produ-

ção animal são o tema do

Simpósio Internacional de

Emissões de Gás (amônia, de

efeito estufa, odores) e Poeira.

O evento reúne autoridades

científicas brasileiras, norte-

americanas e europeias.

O EmiLi (www.emili2015.

com.br) tem a expectativa de

desenvolver inventários de

emissão das fontes agrícolas

para padronização internacio-

nal da apresentação dos da-

dos de emissão; desenvolver

protocolos internacionais de

coleta de gases de efeito es-

tufa para todos os sistemas de

produção agrícolas; e desen-

volver sistemas de controle e

automação ambiental em sis-

temas de produção animal.

Poedeira Colonial Embrapa 051 é produto diferenciado para a agricultura familiar.

BiogásFert testa fertilizantesorganominerais sólidos e fluidos

Com a finalidade de atender o Plano Nacional de Agricultura de

Baixo Carbono, a Rede BiogásFert ( ) www.cnpsa.embrapa.br/biogasfert

tem o papel de desenvolver e adequar tecnologias para produção de

metano ou hidrogênio na geração de diferentes energias (térmica,

elétrica e automotiva) e gerar processos de produção para tecnologias

de fertilizantes orgânicos e organominerais com maior eficiência. Os

testes com os fertilizantes começam na safra de verão.A rede tem várias outras atividades, que incluem do aprimoramento

do tratamento de dejetos ao monitoramento dos gases de efeito estufa

ao longo da produção do biogás e posterior uso dos fertilizantes, pas-

sando pelo georreferenciamento de informações sobre a produção de

biogás em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

Embrapa coordena rede nacional deavaliação de substratos para biogás

A Embrapa Suínos e Aves é a coordenadora de uma rede nacional

para avaliação de substratos com potencial para gerar biogás. A rede

funciona em parceria com a GIZ (Sociedade Alemã de Cooperação

Internacional) e envolve cinco laboratórios do país, além do Laboratório

de Estudos em Biogás (LEB) da Embrapa, inaugurado em maio de 2013

na Unidade de Concórdia. Para o funcionamento da rede, a GIZ investiu

em equipamentos e a Embrapa auxilia na definição e capacitação das

equipes laboratoriais.Além disso, o LEB da Embrapa também faz parte de um trabalho

interlaboratorial de ensaios de análises e padronização de metodologias

para biogás e biodigestor. Um workshop sobre o tema acontece no dia

4 de maio no Rio de Janeiro, durante o pré-Sigera 2015.

Energia gerada a partir de dejetosjá abastece rede elétrica no PR

BIOGÁS

A microcentral termelé-

trica a biogás do Condomí-

nio de Agroenergia para

Agricultura Familiar Sanga

do Ajuricaba, em Marechal

Cândido Rondon (PR), se

tornou em 2014 a menor

unidade geradora conec-

tada ao Sistema Interligado

Nacional (SIN).

Agora, toda a energia

produzida é transferida

para a rede de distribuição

da Copel. A estimativa é

que o condomínio gere

cerca de 24 mil kWh/mês, o

suficiente para abastecer

150 casas. A capacidade

instalada da microcentral é

de 80 kW.

O projeto começou em

2009, liderado pela Itaipu

Binacional e com a

participação da Embrapa.

O condomínio tem hoje 33

pequenos produtores rurais. Em

cada propriedade, dejetos da

produção agropecuária (suínos e

gado leiteiro) são transferidos para

biodigestores, para extração do gás

metano. Os biodigestores estão

conectados à microcentral por meio

de um gasoduto de 25 quilômetros

de extensão. Já a matéria orgânica

residual do biodigestor pode ser

transformada em biofertilizantes.

Experiência em SC

A proposta de produção de

energia elétrica a partir de biogás

também faz parte de um arranjo

tecnológico com a participação de

Evento discutegerenciamentode resíduos

VEM AÍ

A quarta edição do Sim-

pósio Internacional sobre

Gerenciamento de Resíduos

Agropecuários e Agroindus-

triais (Sigera) acontece de 5 a

7 de maio no Rio de Janeiro.

Este ano, o evento tem

como eixos temáticos as tec-

nologias de tratamento de re-

síduos, seus usos como ferti-

lizante, os impactos dos resí-

duos nos sistemas água-solo-

ar e planta, a produção de

energia e os sistemas de ges-

tão de resíduos.

O Sigera é um evento

bianual promovido pela Sbera

e tem a copromoção da

Embrapa Suínos e Aves.

Outras informações

podem ser acessados no site

do evento, no endereço

www.sbera.org.br/sigera2015.

suinocultores da região de

Itapiranga, no oeste catarinense.

Neste arranjo tecnológico, a

Embrapa é a responsável por

algumas atividades, como o

estudo de mecanismos de filtra-

gem do biogás para uso direto

em geradores de energia; a

avaliação da qualidade do bio-

gás produzido; o monitoramento

da água da bacia da região de

Santa Fé; e a avaliação dos

fertilizantes gerados no final do

processo com as recomenda-

ções técnicas para sua aplica-

ção. Também estão em anda-

mento o monitoramento e o

levantamento de dados da

eficiência dos sistemas avalia-

dos no projeto, o que vai pro-

porcionar a construção de uma

base de dados da qualidade

ambiental da região.

Participam do projeto finan-

ciado pela Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel), a Ele-

trosul e a Uirapuru Transmissora

de Energia, como coordenado-

res; e a Fundação Centros de

Referência em Tecnologias Ino-

vadoras (Certi), Universidade

Federal de Santa Maria (UFSM),

Fundação Parque Tecnológico

Itaipu, Instituto de Tecnologia

Aplicada e Inovação (Itai) e

Embrapa como executores.

Produção de energia elétrica a partir de dejetos de suínos é uma

das apostas da pesquisa da Embrapa Suínos e Aves

Projeto pretende melhoraruso da água para suínos

A Embrapa Suínos e Aves, o Sindicato das Indústrias da Carne e

Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e a Associação Catarinense

dos Criadores de Suínos (ACCS) pretendem

colocar em prática no início de 2015 um

projeto que vai melhorar a gestão da água

em todas as propriedades que produzem

suínos em Santa Catarina. O Projeto Plano

de Gestão da Água na Suinocultura

Catarinense implantará nas propriedades

do Estado os novos padrões de consumo

diário para a suinocultura, apurados em

projeto de pesquisa liderado pela Embrapa.

Atualização de Instrução Normativada suinocultura em Santa Catarina

Desde novembro, uma nova Instrução Normativa define os procedi-

mentos e a documentação necessária ao licenciamento ambiental da

suinocultura em Santa Catarina. A IN11 busca a profissionalização dos

técnicos e dos produtores na gestão dos resíduos e no uso do bioferti-

lizante. Os suinocultores precisam perceber que os dejetos são uma

fonte de renda e que o uso adequado do biofertilizante diminui o custo

de produção pela substituição dos fertilizantes químicos pelo orgânico.

A redação da nova IN 11 teve a participação de universidades, Epagri

e Embrapa. As alterações consideradas necessárias, em função dos

novos resultados gerados pelas pesquisas, foram apresentadas e

discutidas com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma),

responsável pelas normas de licenciamento ambiental no estado.

Experiência e tecnologias serãoo foco da agricultura familiar

ATUAÇÃO PRODUÇÃO ANIMAL

EmiLi discuteemissões degás e poeira

O tema Agricultura Familiar

foi alvo de atenção por parte da

equipe técnica da Embrapa

Suínos e Aves em 2014 e deve

seguir neste caminho em 2015.

O primeiro passo foi a rea-

lização de um workshop sobre

“Suinocultura e agricultura fami-

liar: tendências, modelos alter-

nativos e possibilidades de polí-

ticas públicas", em parceria com

o MDA, Prefeitura de Concórdia

e Incra, no mês de julho.

Na sequência, ocorreu o

workshop interno "Agricultura

familiar e nichos de mercado na

Embrapa Suínos e Aves”, em

setembro. A intenção, de acordo

com o chefe de Transferência de

Tecnologia, Marcelo Miele, foi

discutir e entender o tema e a

posição da Unidade no cenário

da agricultura familiar, resgatan-

do experiências e trabalhos. “A

Embrapa Suínos e Aves tem em

seu processo histórico uma forte

ligação com a agricultura famil-

iar”, comentou.

A partir deste workshop foi

possível definir e entender que o

papel da Unidade neste momen-

to em relação ao tema é se

voltar para soluções tecnológi-

cas, com grupos de agricultores

organizados e com foco no

mercado.

Para 2015, a Embrapa Suí-

nos e Aves tem como proposta

de trabalho aperfeiçoar e am-

pliar as parcerias para execução

de trabalhos na área, especial-

mente com outras Unidades da

Empresa que atuem com o tema,

bem como com entidades afins e

o Ministério do Desenvolvimento

Agrário. “A intenção é discutir

arranjos e projetos que possam

ser executados em parceria”.

Entre as possibilidades de

atuação da Unidade está a in-

serção da fêmea suína Embrapa

MO25C para cooperativas e o

sistema de produção em família,

além da Poedeira Colonial 051.

Page 8: Suínos e Aves 54 (2014)

Informativo da Embrapa Suínos e Aves | 08

Custos de produção acumulamaltas nos últimos 12 meses

ECONOMIA

OPINIÃO

A Embrapa Suínos e Aves

desenvolve pesquisas e análises

econômicas das cadeias produ-

tivas de suínos, frango de corte e

ovos desde a sua fundação. Os

trabalhos com custos de produ-

ção são desenvolvidos desde en-

tão, sendo que atualmente são

publicadas estimativas de custo de

produção de suínos e frango de

corte de vários estados do país.

As estimativas de custos de

produção, os Índices de Custos de

Produção (ICPs), as comparações

com outros países produtores

(rede InterPig), bem como as

publicações com os coeficientes

técnicos e a descrição dos siste-

mas de criação estão disponíveis

na Central de Inteligência de Aves

e Suínos (CIAS), no site

www.cnpsa.embrapa.br/cias.

Estas informações são rele-

vantes para orientar a formulação

de políticas públicas e subsidiar

decisões de agentes privados,

seja dentro da porteira, seja entre

os elos das cadeias produtivas.

Desta forma, as estimativas publi-

cadas pela Embrapa podem ser

utilizadas como referência. Entre-

tanto, é importante ressaltar que

não representam situações espe-

cíficas, as quais devem ser retra-

tadas caso a caso pelos agentes

privados.

Desta forma, a Embrapa cum-

pre a missão de apoiar a cadeia

produtiva em temas relacionados

a essa área. Para 2015 e 2016

estão sendo negociadas parcerias

com o Instituto Mato-Grossense

de Economia Agropecuária (IMEA)

e a empresa de software Agriness,

que reforçarão a rede de infor-

mantes em custos, da qual já faz

parte desde 2006 a Companhia

Nacional de Abastecimento.

Outra iniciativa a ser desenvol-

vida buscará capacitar produto-

res, técnicos, associações e sindi-

catos de representação para o

cálculo do custo de produção. Is-

so ocorrerá por meio de cursos de

formação em custos, acompanha-

da da confecção de apostilas e

planilhas de cálculo amigáveis ao

usuário.

Custos de produção de suínos e aves

CHEFE ADJUNTO DE TT

Marcelo Miele

As análises completas podem ser acessadas na página da CIAS, no endereço .www.cnpsa.embrapa.br/cias