precificaÇÃo
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PRECIFICAÇÃO
Objetivos da palestra:
Abordagem técnica, jurídica e prática sobre:
PRECIFICAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS;
Código de Defesa do Consumidor;
Decreto Federal nº 5.903/2006;
Lei Estadual nº 9.926/2012;
E outros.
O Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC)
é um conjunto de normas que visam a proteção aos
direitos do consumidor, bem como disciplinam as
relações e as responsabilidades entre o
FORNECEDOR e o CONSUMIDOR (destinatário final),
estabelecendo padrões de conduta, prazos e
penalidades.
O CDC foi sancionado pela Lei Federal nº 8.078, de
11 de setembro de 1990, mudando
consideravelmente as relações de consumo no
Brasil.
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO
Princípio da Vulnerabilidade;
Princípio do Dever Governamental;
Princípio da Garantia de Adequação;
Princípio da Boa-fé;
Princípio da Informação;
Princípio do Acesso à Justiça.
Artigo 4º - Código de Defesa do Consumidor:
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por
objetivo o atendimento das necessidades dos
consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e
segurança, a proteção de seus interesses econômicos,
a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a
transparência e harmonia das relações de consumo,
ATENDIDOS OS SEGUINTES PRINCÍPIOS:
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
CONCEITOS BÁSICOS:
RELAÇÃO DE CONSUMO - são as relações jurídicas
que tem por objetivo a aquisição ou a utilização de produtos ou
serviços por pessoas físicas ou jurídicas na qualidade de
destinatários finais.
Relação de Consumo
CONSUMIDORFORNECEDOR
Produto/Serviço
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
CONCEITOS BÁSICOS :
Artigo 2º - CONSUMIDOR é toda pessoa física ou jurídica que
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas,
ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de
consumo.
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
CONCEITOS BÁSICOS :
Artigo 3º - FORNECEDOR é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestação de serviços.
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
CONCEITOS BÁSICOS NO CDC:
Artigo 3º - ( . . . )
§ 1º - PRODUTO é qualquer bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial.
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
CONCEITOS BÁSICOS NO CDC:
Artigo 3º - ( . . . )
§ 2º - SERVIÇO , é qualquer atividade fornecida no
mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de
natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo
as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
DIREITOS BÁSICOS NO C.D.C
O Artigo 6º do CDC enumera alguns DIREITOS
BÁSICOS dos consumidores, com a finalidade de
resguardar uma equilibrada e harmônica relação
entre Consumidor x Fornecedor.
O rol de direitos trazidos pelo artigo 6º é meramente
EXEMPLIFICATIVO, uma vez que outros direitos, não
previstos neste artigo, também são considerados
básicos e fundamentais.
DIREITOS BÁSICOS NO C.D.C
Artigo 6º - São direitos básicos do consumidor:
II – a educação e divulgação sobre o consumo
adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a
igualdade nas contratações.
DIREITOS BÁSICOS NO C.D.C
Artigo 6º - São direitos básicos do consumidor:
III – a informação adequada e clara sobre os
diferentes produtos e serviços, com
especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade e preço,
bem como sobre os riscos que apresentem.
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/E.S.Data: 07/11/12.
Irregularidade: Veículo exposto sem qualquer informação.
DA RESPONSABILIDADE
A regra estabelecida pelo CDC é a da RESPONSABIL IDADE
SOLIDÁRIA , pela qual serão responsáveis na reparação dos
danos, todos aqueles que tenham participado direta ou
indiretamente do ciclo de produção (Ex: importador,
construtor, distribuidor, exportador, etc.).
Cabe ao Consumidor escolher e acionar
diretamente qualquer um dos envolvidos
na cadeia produtiva, para exigir seus
direitos.
PRÁTICAS COMERCIAIS
Qualidade dos Produtos e Serviços:
O que é Vício ?
São características de qualidade ou quantidade que
tornam os produtos ou serviços, impróprios ou
inadequados ao uso e consumo a que se destinam, e
também lhes diminuam o valor.
Vício do PRODUTO e do SERVIÇO.
Vício de QUALIDADE e de QUANTIDADE.
O QUE DIZ O CDC:
Art. 18 – (...)
§ 1º - Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias,
pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I – a substituição do produto por outro da mesma espécie, em
perfeitas condições de uso;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
III – o abatimento proporcional do preço.
VÍCIO DEFEITO
Anormalidade que NÃO causa riscos ao consumidor, porém, afeta a funcionalidade do produto ou serviço, tornando-o impróprio/inadequado ao uso e consumo.
Ameaça a integridade física do consumidor e coloca em risco o patrimônio, a saúde, a vida e a segurança do consumidor.
PRÁTICAS COMERCIAIS
Assistência Técnica:
O produto que apresentar VÍCIOS (dentro do prazo de
garantia), deverá ser encaminhado ao FORNECEDOR,
que tem o prazo máximo de 30 dias para REPARAR o
problema, nos termos do §1º do artigo 18 - CDC.
Ao receber o produto viciado o FORNECEDOR deverá,
SEMPRE, emitir uma ORDEM DE SERVIÇO contendo
todas as informações necessárias para sua
identificação.
REGIME JURÍDICO DA OFERTA
Informações corretas,claras,
precisas,ostensivas e em língua portuguesa.
Informações verdadeiras,inteligíveis
e de fácil entendimento,
objetivas e perceptíveis.
A oferta de PRODUTOS e SERVIÇOS deve
trazer informações REAIS, CORRETAS e
PRECISAS uma vez que o consumidor não
possui conhecimento sobre as condições e
características do bem ofertado.
Previsão legal da OFERTA: artigos: 30, 31, 32,
33, 34 e 35 – CDC.
OFERTA DE PRODUTOS E SERVIÇOS
“Significa todos os métodos, técnicas, instrumentos e meios
que buscam aproximar o consumidor dos produtos ou
serviços que são colocados à sua disposição no mercado”.
(José Geraldo Brito Filomeno)
“É um veículo, que transmite uma mensagem, que inclui
informação e publicidade. O fornecedor é o emissor da
mensagem e o consumidor é seu receptor”. (Rizzatto Nunes)
O QUE É OFERTA?
O ofertante NÃO pode
descumprir com os termos descritos na
oferta.
A OFERTA VINCULA O
FORNECEDOR OFERTANTE!
Qualquer técnica usada para chamar o
consumidor e levá-lo aos produtos e serviços.
OFERTA
CUMPRIMENTO À OFERTA
O Fornecedor/Ofertante está
VINCULADO aos termos da oferta,
devendo cumpri-la
OBRIGATORIAMENTE e de forma
TOTALITÁRIA, conforme artigo 35
do CDC.
EXEMPLO PRÁTICO 1JORNAL A TRIBUNA (21/03/13):
Veículo HB20X ofertado com “PRONTA ENTREGA”, porém, a concessionária afirma que o modelo com Câmbio Automático NÃO está disponível para entrega imediata, devendo aguardar prazo estipulado pela montadora.
O QUE DIZ O CDC ?
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
EXEMPLO PRÁTICO 2
???????
JORNAL A GAZETA (20/03/13):
Extração do texto de rodapé:
“O seguro grátis refere-se a perfil de condutor
com 35 anos ou mais, em que não haja outros
condutores com idade inferior a 25 anos, que
utiliza o veículo para ida e volta do trabalho,
guardando-o em garagem na residência e no
trabalho.”
EXEMPLO:
CONSUMIDOR
CONSCIENTE
RECLAMAÇÃO“Os informes publicitários na mídia em geral pelas entidades acima referidas, no que diz respeito à oferta de financiamento para aquisição de veículos automotores, consubstanciam uma verdadeira armadilha para o cidadão comum. Exemplo frisante são as veiculações televisivas, nas quais não há menção daqueles encargos que oneram o contrato, dentre eles: Tarifa de Cadastro, Taxa de gravame eletrônico, Tarifa de vistoria, Seguro de proteção financeira, Serviço de terceiros, Capitalização de juros, etc. NESTAS VEICULAÇÕES, HÁ SOMENTE A DIVULGAÇÃO DA TAXA DE JUROS.”
“Várias são as reclamações de consumidores em relação às instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, objetivamente quanto à totalidade dos encargos do contrato de financiamento de veículos automotores, o denominado Custo Efetivo Total (CET), o qual não é objeto de divulgação publicitária, em total desrespeito às normas que regem a matéria, senão vejamos.”
Cada dia mais, os consumidores tem se tornado
conhecedores de seus direitos e militantes no
cumprimento da defesa de seus interesses. Um
exemplo prático para o fato é a reclamação
formalizada no PROCON/ES, em 28/02/2013, por um
consumidor que contesta a falta de informação
ostensiva sobre TODOS OS ENCARGOS DE
CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS
AUTOMOTORES:
PRECIFICAÇÃO:
DECRETO FEDERAL
Nº 5.903/2006
PRECIFICAÇÃO
O Decre to Federa l nº 5 .903 /2006 regulamenta a Lei nº
10.962/2004, dispondo sobre as práticas infracionais que
atentam contra o direito básico do consumidor de obter
informação ADEQUADA e CLARA sobre produtos e serviços.
Os preços dos produtos/serviços devem ser informados
adequadamente de forma:
CLARA – entendimento imediato;
PRECISA – exatidão;
CORRETA – verdadeira;
OSTENSIVA – fácil percepção;
LEGÍVEL – visível e indelével.
PRECIFICAÇÃO
Artigo 3º - O preço de produto ou serviço deverá ser informado discriminando-se o total à vista.
Parágrafo único. No caso de outorga de crédito, como nas hipóteses de financiamento ou parcelamento, deverão ser também discriminados:
I – o valor total a ser pago com financiamento;
II – o número, periodicidade e valor das prestações;
III – os juros;
IV – os eventuais acréscimos e encargos que incidirem
sobre o valor do financiamento ou parcelamento.
Ação: Precificação.Município: São G. da Palha/ES.Data: 10/08/12.
REGULARIDADE: todas as informações corretas e fundamentais.
PRECIFICAÇÃO
Artigo 4º - Os preços dos produtos e serviços
expostos à venda devem ficar sempre visíveis aos
consumidores enquanto o estabelecimento estiver
aberto ao público.
Parágrafo único. A montagem, rearranjo ou
limpeza, se em horário de funcionamento, deve ser
feito sem prejuízo das informações relativas aos
preços de produtos ou serviços expostos à venda.
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 07/11/12.
Irregularidade: NÃO há preços visíveis.
Ação: Precificação.Município: Vitória/ES.Data: 26/01/10.
Irregularidade: reforma da empresa prejudicando acesso à informações.
PRECIFICAÇÃO
As ETIQUETAS COM PREÇOS, afixadas
diretamente nos PRODUTOS e SERVIÇOS,
deverão ter sua face principal voltada ao
consumidor, para garantir a PRONTA
VISUALIZAÇÃO DO PREÇO, independentemente
de solicitação do consumidor ou intervenção
do comerciante (Artigo 5º do Decreto).
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 10/08/12.
REGULARIDADE: face da etiqueta voltada ao consumidor – correto.
PRECIFICAÇÃO
MODALIDADES DE AFIXAÇÃO DE PREÇOS (artigo 6º):
1. Direta ou Impressa na própria embalagem:
sempre deverá ter a face da etiqueta (ou
similar) voltada para o consumidor.Ação: Precificação.Município:Nova Venécia/ES.Data: 07/11/12.
REGULARIDADE: afixação direta – correta.
PRECIFICAÇÃO
2. De código referencial: a relação dos códigos
e os preços devem ser visualmente unidos e
próximos dos produtos, facilitando
imediatamente a percepção do consumidor.
MODALIDADES DE AFIXAÇÃO DE PREÇOS (artigo 6º):
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 07/11/12.
IRREGULARIDADE: tabela possui somente preço sugerido, e não está próxima de todos os veículos ofertado.
PRECIFICAÇÃO
3. De Código de barras: informações do preço à
vista, características e código do produto deverão
estar visualmente unidas e de pronta
identificação.
OBS.: as etiquetas deverão possuir caracteres
OSTENSIVOS e em cores DESTAQUE em relação ao
fundo.
MODALIDADES DE AFIXAÇÃO DE PREÇOS (artigo 6º):
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 08/11/12.
REGULARIDADE: etiqueta com todas as informações, unida ao produto e com destaque nos caracteres do preço.
PRECIFICAÇÃO
INFRAÇÕES À PRECIFICAÇÃO (artigo 9º):
1. Utilizar letras com tamanho desproporcional que dificultem a percepção da informação;
2. Expor preços com cores das letras e do fundo idêntico/semelhante;
3. Utilizar caracteres apagados, rasurados ou borrados;
4. Informar preços apenas em parcelas, obrigando o consumidor ao cálculo total;
PRECIFICAÇÃO
INFRAÇÕES À PRECIFICAÇÃO (artigo 9º):
5. Informar preços em moeda estrangeira, desacompanhados de sua conversão em moeda corrente nacional;
6. Utilizar referência que deixa dúvida quanto à identificação do item ao qual se refere;
7. Atribuir preços distintos para o mesmo item;
8. Expor informação redigida na vertical ou outro ângulo que dificulte a percepção.
PRECIFICAÇÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS DE IRREGULARIDADES:
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 06/11/12.
IRREGULARIDADE: sem informação da moeda corrente nacional.
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 07/11/12.
IRREGULARIDADE: etiqueta exposta lateralmente na vitrine dificultando sua visualização pelo lado de fora.
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 07/11/12.
IRREGULARIDADE: etiqueta pequena com informações confusas que dificultam sua percepção.
Ação: Precificação.Município: Nova Venécia/ES.Data: 07/11/12.
IRREGULARIDADE: código de barras sem destaque do preço, gerando dificuldade na sua identificação.
PRECIFICAÇÃO
CURIOSIDADE:
Em razão da FALTA DE INFORMAÇÃO, 75% dos
consumidores, deixam de entrar no estabelecimento,
intimidados por NÃO saber os preços dos produtos
expostos nas vitrines, e se os mesmos cabem no seu
orçamento.
Fonte: jvaonline de 23/08/2003.
MODALIDADESDE PAGAMENTO
Formas de pagamento viáveis no Brasil:
À VISTA: dinheiro/cartão de crédito/ cartão de débito/cheque.
À PRAZO: cartão de crédito/ cartão de débito/cheque.
LEI ESTADUAL
Nº 9.926/2012
AFIXAÇÃO DE CARTAZ
Art. 1º Ficam os estabelecimentos do
comércio varejista no Estado obrigados a
afixarem, em local visível, cartaz
informando a forma de pagamento
adotada.
AFIXAÇÃO DE CARTAZ
Art. 2º O descumprimento do disposto no artigo 1º desta
Lei sujeita o estabelecimento comercial à:
I - notificação;
II - multa de 500 (quinhentos) Valores de Referência do
Tesouro Estadual - VRTEs; e
III - após notificação da multa contida no inciso II deste
artigo, multa de 50 (cinquenta) VRTEs, por dia de
descumprimento.
A LEI ESTADUAL Nº 9.926/2012 objetiva o
cumprimento ao Direito de Informação garantido
aos consumidores e considerado um direito
básico segundo o CDC.
Nesse sentido, a Lei Estadual obriga ao
Fornecedor dispor de cartaz ou placa indicativa
das modalidades de pagamento viáveis no
estabelecimento comercial.
RELACIONAMENTO
COM O CLIENTE
POR QUE SE PERDE UM CLIENTE ?
1% morte
3% mudam
5% adotam novos hábitos
9% acham o preço alto demais
4% estão desapontados com a qualidade dos produtos
68% ESTÃO INSATISFEITOS COM A ATITUDE DO ATENDIMENTO PESSOAL (má qualidade no serviço)
Fonte: US NEWS AND WORLD REPORT
IRRITAÇÕES MAIS COMUNS
Prometer e NÃO cumprir;
Indiferença e atitudes indesejadas;
NÃO “ouvir” o cliente;
Agir com sarcasmo e prepotência;
Discutir com o cliente;
NÃO dar retorno ao cliente;
Usar palavras inadequadas;
Apresentar aparência, postura e linguajar pouco profissional.
O QUE QUEREM OS CONSUMIDORES ?
Ser levado à sério;
Ser tratado com respeito;
Que se tome uma ação eficaz, imediata e coerente;
Ter seus direitos reconhecidos e cumpridos fielmente, sem desgastes;
Ser tratado com cortesia e urbanidade;
MUITAS DAS VEZES, SIMPLESMENTE SER OUVIDO
LEI FEDERAL
Nº 12.741/2012
DISCRIMINAÇÃO DOS IMPOSTOS
O parágrafo 5º do artigo 150 da Constituição
Federal ordena desde a sua promulgação (há 24
anos) que os consumidores devem ser
esclarecidos sobre os impostos que incidam sobre
mercadorias e serviços.
§ 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
Com advento da Lei Federal nº
12.741/2012, tornou-se
obrigatória à discriminação do
valor aproximado correspondente à
totalidade dos Tributos Federais,
Estaduais e Municipais, cuja
incidência influa na formação do
preço do PRODUTO ou SERVIÇO.
LEI FEDERAL Nº 12.741/2012
Art. 1º (...)
§ 1º A apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, SEPARADAMENTE, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber.
§ 2º A informação de que trata este artigo poderá constar de PAINEL afixado em local visível do estabelecimento, ou por qualquer outro MEIO ELETRÔNICO ou IMPRESSO, de forma a demonstrar o valor ou percentual, ambos aproximados, dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda.
Art. 1º (...)
§ 3º Na hipótese do § 2º, as informações a serem prestadas serão elaboradas em termos de percentuais sobre o preço a ser pago, quando se tratar de tributo com alíquota ad valorem, ou em valores monetários (no caso de alíquota específica); no caso de se utilizar meio eletrônico, este deverá estar disponível ao consumidor no âmbito do estabelecimento comercial.
QUAIS TRIBUTOS DISCRIMINAR ?
Deverão ser computados os seguintes tributos (§5º):
I Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
II Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);
III Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
IV Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);
V Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) - (PIS/Pasep);
VI Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
VII Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).
LEI ESTADUAL
Nº 9.160/2009
AFIXAÇÃO DE CARTAZ
Art. 1º Ficam os estabelecimentos comerciais, assim
como os de prestação de serviços, inclusive os oficiais,
obrigados a afixarem placas ou cartazes na entrada
e na recepção, com visibilidade a 7 (sete) metros de
distância, com o endereço e o número do telefone
do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do
Consumidor - PROCON-ES e do Grupo Executivo
de Proteção ao Consumidor de jurisdição ao
estabelecimento.
Para ter acesso à placa/cartaz com endereço do PROCON/ES, basta entrar no site: www.procon.es.gov.br, canto direito da tela “Acessibilidade” penúltimo link “Imprima aqui o cartaz do Procon”.
LEI FEDERAL
Nº 12.291/2010
EXEMPLAR DO CDC
Art. 1o São os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços obrigados a manter, em local visível e de fácil acesso ao público, 1 (um) exemplar do Código de Defesa do Consumidor.
Art. 2o O não cumprimento do disposto nesta Lei implicará as seguintes penalidades, a serem aplicadas aos infratores pela autoridade administrativa no âmbito de sua atribuição:
I - multa no montante de até R$ 1.064,10 (mil e sessenta e quatro reais e dez centavos).
ATENÇÃO:
O exemplar do CDC NÃO deve
ficar em gavetas, atrás do
balcão, dentro do armários ou
qualquer outro lugar que não
seja visível e de fácil acesso ao
consumidor, SEM QUE SEJA
NECESSÁRIA A INTERVENÇÃO
DE ALGUM FUNCIONÁRIO.
O QUE É PREVARICAÇÃO?
Silenciar perante irregularidades, faltar com o
dever, implicando em responsabilização do
agente público omisso.
É fundamental que se entenda que eles NÃO
podem, legalmente, agir de maneira
contrária.
Art. 319 do Código Penal Brasileiro
BASE LEGAL DA
APRESENTAÇÃO
DISPOSIÇÕES LEGAIS:
LEI FEDERAL Nº 8.078 DE 11 DE SETEMBRO DE 1990;
LEI ESTADUAL Nº 9.926 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012
DECRETO Nº 5.903 DE 20 DE SETEMBRO DE 2006 (PRECIFICAÇÃO);
LEI FEDERAL Nº 12.741 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012
LEI ESTADUAL Nº 9.160 DE 21 DE MAIO DE 2009
LEI FEDERAL Nº 12.291 DE 20 DE JULHO DE 2010
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