poesia concreta 1956 – exposição nacional de arte concreta museu de arte moderna de são paulo

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Poesia Concreta

1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Poema-Objeto

Utilizam múltiplos recursos: Acústico Visual Carga semântica Espaço tipográfico Disposição geométrica dos vocábulos na página

Exige do leitor uma participação ativa Permite uma leitura múltipla. Poema = Desafio Leitor = Co-autor

Representantes

Haroldo de Campos Augusto de Campos Décio Pignatari

Olho por olho

Augusto de Campos

1964

Pós-TudoAugusto de

Campos1984

Cristal

Haroldo de Campos

Décio Pignatari

Ferreira Gullar e Décio Pignatari

Décio Pignatari

Poesia Práxis

Poesia dinâmica, transformada pela interferência ou manipulação do leitor, ou seja, por sua prática (práxis)

Periodicidade e repetição das palavras, cujo sentido e dicção mudam, conforme sua posição no texto.

Crime 3Fuma fuma tabaque bate: que pança?

Dança curtido corpode charque charcoem corruto beiço

tensãocharuto eseu sangue

soca seu peito soca e eis que ao lado o

outro caboclo bate: disputa

um ataque à bronca (ou em bloco) de ronco e

lata. E na mão do primeiro o

punhal se empunha se

ergue chispando e em X pando desce: se crava

cavo, na caixade som

(colchão murcho coração).

Poesia Social

Reabilitação do verso e do lirismo Linguagem próxima do cotidiano Poesia= instrumento de participação social e

política Representantes

Ferreira Gullar, Mário Quintana

Poema-Processo

Utilizando elementos não-lingüísticos, os representantes do poema/processo foram mais “desenhistas” e “pintores” do que verdadeiramente “poetas”.

Utilizaram, além da palavra, fotografias, desenhos, colagens, aproximando-se muito das técnicas concretistas.

CARVALHO, José de Arimatéia Soares. In: AZEVEDO FILHO, Leodegário Amarante de (org.). Poetas do Modernismo – antologia crítica. Brasília, INL, 1972. p. 325.

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