poesia concreta 1956 – exposição nacional de arte concreta museu de arte moderna de são paulo

17
Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

115 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Poesia Concreta

1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Page 2: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Poema-Objeto

Utilizam múltiplos recursos: Acústico Visual Carga semântica Espaço tipográfico Disposição geométrica dos vocábulos na página

Page 3: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Exige do leitor uma participação ativa Permite uma leitura múltipla. Poema = Desafio Leitor = Co-autor

Page 4: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Representantes

Haroldo de Campos Augusto de Campos Décio Pignatari

Page 5: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Olho por olho

Augusto de Campos

1964

Page 6: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Pós-TudoAugusto de

Campos1984

Page 7: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Cristal

Haroldo de Campos

Page 8: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo
Page 9: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Décio Pignatari

Page 10: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Ferreira Gullar e Décio Pignatari

Page 11: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Décio Pignatari

Page 12: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Poesia Práxis

Poesia dinâmica, transformada pela interferência ou manipulação do leitor, ou seja, por sua prática (práxis)

Periodicidade e repetição das palavras, cujo sentido e dicção mudam, conforme sua posição no texto.

Page 13: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Crime 3Fuma fuma tabaque bate: que pança?

Dança curtido corpode charque charcoem corruto beiço

tensãocharuto eseu sangue

soca seu peito soca e eis que ao lado o

outro caboclo bate: disputa

um ataque à bronca (ou em bloco) de ronco e

lata. E na mão do primeiro o

punhal se empunha se

ergue chispando e em X pando desce: se crava

cavo, na caixade som

(colchão murcho coração).

Page 14: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Poesia Social

Reabilitação do verso e do lirismo Linguagem próxima do cotidiano Poesia= instrumento de participação social e

política Representantes

Ferreira Gullar, Mário Quintana

Page 15: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

Poema-Processo

Utilizando elementos não-lingüísticos, os representantes do poema/processo foram mais “desenhistas” e “pintores” do que verdadeiramente “poetas”.

Utilizaram, além da palavra, fotografias, desenhos, colagens, aproximando-se muito das técnicas concretistas.

Page 16: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo
Page 17: Poesia Concreta 1956 – Exposição Nacional de Arte Concreta Museu de Arte Moderna de São Paulo

CARVALHO, José de Arimatéia Soares. In: AZEVEDO FILHO, Leodegário Amarante de (org.). Poetas do Modernismo – antologia crítica. Brasília, INL, 1972. p. 325.