FABIANO RODRIGUES/REPRODUÇÃO

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SÃO PAULO 05 de setembro de 2014

Edição nº 45, ano 1

PAIXÃO CONCRETA

Em ensaios surpreendentes, o fotógrafo Fabiano

Rodrigues incorpora o skate à arquitetura

da cidade PÁG. 04

Mais uma gelada...

Na ondados phablets

Tour pelas cervejarias da cidade promete tirar apreciadores da rotina PÁG. 03

Febre na Ásia e na Índia, híbridos de celulares e tablets começam a se

espalhar pelo mundo PÁG. 07

Manobra noHotel Unique

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MUNDO NERDTorneio. Se você curte jogos como o

War, Jogo da Vida e Detetive, então o Torneio de Jogos de Tabuleiro pode ser

uma boa dica para esse sábado. Participantes irão conhecer e avaliar quatro

jogos e eleger o mais divertido. Loja Terra Magic, amanhã a partir das 15h. Av. Lins

de Vasconcelos, 920, sala 2, Vila Mariana. Grátis. É necessário se cadastrar no site do

evento: http://tinyurl.com/lqmqod6

MADE IN BAHIAFestival do Teatro Brasileiro. Cena teatral baiana chega a São Paulo na 15º edição da mostra itinerante, que leva dramaturgias de um estado para outro. Em 17 dias, serão 24 espetáculos inéditos. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, Centro.

Tel. (11) 3133-3651. Grátis. A mostra acontece também em outros espaços da cidade, a preço popular. Confira a programação no site: www.festivaldoteatrobrasileiro.com.br

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, Brasil. Tel.: 3528-8500

“A tiragem e distribuição desta edição é de 100.000 exemplares.” O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

O jornal Metro circula em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145). Editor Chefe: Luiz Rivoiro. (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes Junior.Gerente Executivo: Ricardo Adamo. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero.

Metro Plus. Editora Executiva: Lara De Novelli.Editora: Patrícia Guimarães. Colaborador: Eduardo Ribeiro.Editor de Arte: Daniel Lopes. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.

REDAÇÃO - 011/3528-8522leitor.sp@metrojornal.com.brCOMERCIAL: 011/3528-8549

Para curtir o fim de semana Para todos os gostos. Fim de semana está recheado de opções. Escolha a sua atração preferida, saia do sofá, e aproveite

Evento vai apresentar e avaliarquatro novos jogos

Destaque do festival, “Exu, a Boca do Universo” será exibido hoje às 20h no CCBB

EXPOSIÇÃOArte. Com cerca de 250 trabalhos a 31º Bienal de São Paulo apresenta obras em diferentes suportes, dos mais tradicionais, como a pintura, aos mais modernos, como o digital. Parque Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n. Sul. Pavilhão Ciccillo Matarazzo. Tel. (11) 5576-7600. Aos finais de semana abre das 9h às 22h. Grátis.

PANELA NA RUAMania de paulista. Feirinha gastronômica

oferece cardápio elaborado por chefs de restaurantes badalados da cidade. São cerca de 30 opções de pratos,

sanduíches gourmets, receitas veganas, doces e bebidas artesanais. Barracas oferecem a quem passar

por lá a oportunidade de saborear receitas de diferentes países como os ‘Macarons’, tradicional doce

francês, de diversos sabores, além do Merengue de pistache ou chocolate belga. Praça Benedito Calixto,

85. Todos os domingos (feirinha), das 12h às 18h. Tel. 3064-4396. Preços variam entre R$ 10 a R$ 30.

Espaço é comandado por diferentes chefs

Vídeo de Danica Dakić sobre escola de samba Unidos da Vila Maria

Shows de jazz reúnem cadavez mais público

EMBALE NO JAZZ Música. Formada em 2006, de maneira meio

despretensiosa, o Blú Jazz Trio explora possibilidades de standards de jazz sem bateria e com arranjos criados

especialmente para essa formação. No repertório, clássicos como ‘Let’s do It (Let’s Fall In Love)’ , de Ella

Fitzgerald, e ‘All of me’, de John Legend, entre outros. Sesc Santo Amaro, R. Amador Bueno, 505, Santo Amaro.

Sexta, das 19h às 21h. Grátis. Tel. (11) 5541-5000

SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br |02| {ROTEIRO

FESTA NO CENTRO Na rua. O Mês da Cultura Independente abre com festa neste sábado, com atrações no centro da cidade, por ruas e lugares históricos. Tem pista de dança ao ar livre, instalações e intervenções artísticas. Programação segue até o final do mês. Destaque da noite é a ícone do punk, a americana Lydia Lunch, que toca às 18h, no Cine Art Palácio (Av. São João, 407). Festa de abertura, a partir das 22h, nas ruas São Bento, Álvares Penteado e XV de Novembro. Centro. Grátis. Informações: www.culturaindependente.org

Nova iorquina, Lydia Lunchtoca amanhã, às 18h no Cine Art Palácio

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br BARES |03|◊◊

Se você não aguen-ta mais frequentar os mesmos bares para to-mar as mesmas mar-cas de cerveja durante

o final de semana, saiba que variar pode ser muito diver-tido e até instrutivo.

A proposta do Sampa Beer Tour é justamente es-sa: proporcionar bons mo-mentos àqueles que apre-ciam uma boa cerveja, levando os clientes a quatro “brew pubs” - bares que fa-bricam suas próprias varie-dades da bebida.

Todo sábado, até outu-bro, um grupo diferente se encontra na saída da es-tação Faria Lima do Metrô, onde uma van reúne os par-ticipantes e dá início ao tra-jeto, que passa pela Cerve-jaria Nacional e Brew Dog, em Pinheiros, zona oeste, seguindo para o Les 3 Bras-seurs, no Itaim, zona sul, e para o Karavalle, no bairro de Jardins, onde termina o tour (depois, o transporte deixa os participantes na es-tação Consolação do Metrô).

O roteiro é acompanha-do pelo sommelier e produ-

tor cervejeiro Leandro Viu, que conta um pouco sobre a história de cada local e curiosidades sobre cada ti-po de cerveja, fabricação, ingredientes, nomenclatura dos produtos e possibilida-des de harmonização com petiscos típicos dos bares.

Segundo Viu, a bebi-da pode ser classificada de acordo com o seu tipo de

fermentação, teor alcoóli-co, coloração, extrato pri-mitivo e proporção de mal-te de cevada.

Para todos os estilos, o processo de fabricação é se-melhante, com pequenas alterações na temperatura e no tempo de duração de certas etapas. “As diferen-ças geralmente estão nas fases de mosturação, fer-vura, fermentação e ma-turação, ou se passam pe-los processos de filtragem e pasteurização, mas o pro-cesso em si é o mesmo.”

A ideia de criar um pas-seio informativo e diverti-do em São Paulo partiu de um grupo de sócios que via-jou ao Canadá e se inspirou no Montreal Beer Tour. Eles trouxeram a ideia à capital paulista, com algumas adap-tações. “Aqui em São Paulo é inviável fazer isso durante a semana por causa do trânsi-to, então optamos pelo sába-do à tarde, e para não incen-tivar que os clientes bebam e saiam dirigindo por aí, contratamos o serviço da van,” conta Deva Castanha-ri, um dos sócios. METRO

A cada parada, novas opções para quem gosta de uma gelada

EM SÃO PAULO, DE BAR EM BAR

FOTOS: FERNANDO CHRISTO/METRO

Cada brew pub tem seus próprios estilosde cervejas, disponíveis para degustação

“Nos preocupamos muito com a questão do consumo responsável, por isso a opção pela van e pelo metrô.”DEVA CASTANHARI, ADMINISTRADOR

O Brew Dog é o segundodestino do tour

Durante o passeio, osbeerturistas conhecem a

fábrica da Cervejaria Nacional

SAIBAMAIS

SAMPA BEER TOUR

Quando: Todos os sábados, até outubro. Das 12h30 às 17h30.Onde: Encontro na estação Faria Lima (Linha 4 - amarela do Metrô).Quanto: R$ 180 por pessoa. Lotação: 13 por passeio.

Reservas pelo e-mail sampa@sampabeertour.com.br

Principais tiposde cerveja

PILSENO estilo de cerveja mais popular do mundo surgiu na República Checa, em 1842 e tem porcentagem alcoólica entre 4,2 e 5,4%.

% alcoólica: Entre 3,2% e 5,4%

Amargor:

Cerveja de trigo, geralmente não filtrada, com tons de amarelo cla-ro até alaranjado escuro. Originá-ria da Baviera, na Alemanha.

WEISS

% alcoólica: Entre 3,9% e 5,5%

Amargor:

A Indian Pale Ale foi inventada pa-ra suportar lon-gas viagens de navio, por isso tem maior teor alcoólico e quan-tidade de lúpulo.

IPA

% alcoólica: Entre 4% e 7%

Amargor:

Criado na cidade de Einbeck, na Alemanha, o estilo tem coloração que vai do cobre ao marrom escuro.

BOCK

% alcoólica: Entre 5% e 7,5%

Amargor:

É a tradicional cerveja escura, obtida com maltes tostados, como o café. Tem espuma densa e sabor levemente adocicado.

STOUT

% alcoólica: Entre 2,5% e 6%

Amargor:

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br |04| {PERSONA}

FOTOS: FABIANO RODRIGUES

O trabalho do fotó-grafo Fabiano Ro-drigues consegue ser ao mesmo tem-po novidadeiro

tanto para o campo da arte contemporânea como para o universo da fotografia de skate.  Ex-skatista profissio-nal, ele tem sua obra repre-sentada pela Galeria Logo, que expôs recentemente a primeira individual do san-tista radicado em São Pau-lo. Sua nova série ganhou o nome de AUTOCONTRO-

LE, batismo que não pode-ria ser mais acertado. É que grande parte da graça de seus enquadramentos vem da precisão performática de autorretratos captados em movimento sobre um ska-

SAIBAMAISGALERIA LOGO

Rua Arthur de Azevedo, 401, Jardim Paulista. 3062-0865/3062-2381. Ter. a sáb., das 11h às 19h. Grátis. @galerialogo.com

fabianorodriguesphotography.tumblr.com

PINGUEPONGUE

A sua série mais recente de autorretratos é aque-la seleção exposta na indi-vidual AUTOCONTROLE. O que esses novos trabalhos trazem de diferente em re-lação às suas primeiras ex-periências, em 2010?Na verdade, já existe uma série nova. A série da indi-vidual tinha como propos-ta retratar locações assina-das por algum arquiteto específico. Não era para ser um ensaio num local parti-cular cidade. Toda essa ex-posição foi produzida sobre obras arquitetônicas do Os-car Niemeyer, e se estendeu ao Rio, Brasília e Minas Ge-rais. A nova série foi produ-zida no Marrocos e as loca-ções são incríveis!

O seu trabalho salta aos olhos não só pela propos-ta inusitada, mas pelo sen-so estético da composição que você atribui às capta-ções. O que inspira esse olhar? Você tem um apre-ço especial pela arquitetu-ra das cidades?Sim, a arquitetura é 80% do trabalho. Existe uma pes-quisa muito intensa, ou es-sas arquiteturas parecem me escolher, pois muitos desses trabalhos aconte-ceram por convites ou até mesmo sorte. Mas existe a pesquisa. Como eu já dis-se: amo arquitetura. Amo fotografar. Amo andar de skate. Misturar tudo isso é muito natural. Eu sou ape-nas um elemento que es-tá lá, tentando usar esses monstros, fazer parte de-les. Quero desconstruir es-sas linhas, subverter e estar presente. Preciso estar em harmonia com a arquitetu-ra e a fotografia em preto e branco, de uma forma que ninguém espera.

Por que a escolha do preto-e-branco?Outra coisa que também é pessoal. Eu acho que já en-xergo tudo em preto bran-co, desde comecei a foto-grafar. Só paixão mesmo.

Esse conceito nasceu oca-sionalmente ou foi algo que você planejou?Eu planejei algo pessoal, um registro próprio. Nun-ca imaginei que esse proje-to poderia ter o caminho da arte contemporânea. Eu sa-bia o que estava fazendo, mas não sabia que estava fazendo, entende?

Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro

No Museu do Ipiranga, em SP

Dentroda Pinacoteca do Estado,

em SP

No Memorial daAmérica Latina, em SP

Complexo JK, no Rio de Janeiro

LUZ, SOMBRA EMOVIMENTO

Com seus autorretratos que captam o ápice de manobras de skate em locações icônicas dos cenários urbanos, o fotógrafo Fabiano Rodrigues lança um poético olhar sobre as cidades

te, congelando o ápice das manobras em cliques pre-viamente calculados. Soma--se a isso um acurado olhar, que coloca todos os elemen-tos em harmonia geométri-ca com as formas arquitetô-nicas, revelando um bonito jogo de luz e sombras.

Desde 2010 explorando a paisagem de centros ur-banos, Rodrigues tem pre-dileção pelas construções simbólicas e modernistas. Morador da capital paulis-ta há pouco mais de seis anos, em suas próprias pa-lavras “fica quase impossí-vel não prestar atenção nos ‘land marks’ da cidade”. Al-guns desses lugares que ele já registrou são o Auditó-rio do Ibirapuera, Memorial da América Latina, Museu do Ipiranga, Hotel Unique, Oca, o monumento escultó-rico de Tomie Ohtake na 23 de Maio e até o interior da Pinacoteca do Estado, que inclusive abriga obra do ar-tista em seu acervo.

Rodrigues tem uma mar-ca registrada: fotografa qua-se sempre em preto e bran-co, imprimindo cópias únicas. Curiosamente, a cal-maria sugerida pelas ima-gens nem sempre condiz com a realidade. Até concre-tizar resultados como os que vemos aqui, ele, em alguns casos, faz de 30 a 40 tentati-vas para a mesma obra, e já chegou a ter que escalar um prédio para conseguir fazer a melhor fotografia. METRO

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br |06| POR AÍ

Fecha o semáforo e você vê aque-le palhaço, ou aquele malaba-rista lá na faixa de segurança, fazendo o seu show apressado pela centésima vez naquele dia

e se esforçando para chamar a sua atenção. Ele sai correndo, para ten-tar arrecadar uns trocos antes que o sinal abra. Para então, dali a alguns

minutos, começar tudo outra vez. E amanhã, ele estará lá, novamente... Será que ele ganha o suficiente para viver nessa rotina? Será que está fe-liz com o seu trabalho?

Com um pouco de atenção, perce-be-se que artistas da música, pintu-ra, teatro e intervenções espalham--se por aí, tentando a vida.

O Metro conheceu alguns desses artistas, que produzem, expõem e apresentam seus trabalhos ao ar li-vre. E há, sim, muitos profissionais que vivem exclusivamente de suas performances ou produções.

Natural de Marabá (PA) Danúbio Pantoja estuda música há 17 anos – tempo suficiente para aprender a tocar cinco instrumentos (violão, violoncelo, flauta, saxofone e cla-rinete). “Se você quer ser bom em algo, o único jeito é estudar.”

O músico toca como freelan-cer em mais de dez bandas (Ma-halo, Porangatu, Nega Jô, Nau Brasilis, etc.) e ainda trabalha na rua duas vezes por semana, para garantir o dinheiro do aluguel e da pensão da filha no final de ca-da mês, ganhando entre R$65 e R$150 a cada ida à avenida Pau-lista. “O dinheiro que ganho nas ruas complementa o que vem dos shows e ajuda a pagar minha ali-mentação e transporte”, conta.

Nascido em Cascavel (PR), Johnatan Mazzo da Cruz, 25, criou seu personagem - o palhaço Propício - há aproxima-damente dez anos, enquanto ainda morava no Paraná.

Depois de experiências em palcos, peças de teatro e hospitais, ele resolveu trabalhar nas ruas também, onde acredita desempenhar um importante papel na vida das pessoas. “Acho fantástico trabalhar na rua. Rola uma gran-de socialização tanto para nós, artistas, quanto para o pú-blico que não tem condições ou o hábito de ir a teatros. Nem que seja por um mísero instante, você acaba transfor-mando o dia dessas pessoas.”

Se apresentando na rua, ele consegue uma média de R$100 por dia durante a semana, e R$200, também diariamente, nos finais de semana.

FOTOS: LUIZ TRISTÃO/METRO

Uma pintura corporal demora emmédia duas horas para ficar pronta

“A cidade é muito cinza e fria. Eu pinto o que vem da natureza, como animais e plantas. Isso é para chamar a atenção das pessoas para a importância desses temas.”CADU MENDONÇA, ARTISTA PLÁSTICO

O palhaço Propício se apresenta todos os dias nas ruas de Pinheiros

GRAFITEO artista visual Cadu Mendonça (Ca-dumen), 44, mudou-se de Nova Es-perança (PR) para São Paulo com cin-co anos e começou a desenhar sob o tampo da mesa da cozinha de sua ca-sa, já que sua mãe não o deixava de-senhar na parede. Hoje ele vive ex-clusivamente do que ganha como artista. “Viver da arte não é fácil, mas com disciplina você consegue. Não tem salário fixo, então você tem que buscar as coisas para fazer: ilustração, grafite, vender telas”, diz.

Embora a preferência do artista seja pelas obras que interferem na paisagem urbana, como o grafite, ele conta que é difícil seguir por es-sa linha quando se tem responsabi-lidades e contas para pagar no final do mês. “É o mais legal de se fazer, mas não dá grana, então no meu caso, que tenho família e filhos, eu não posso fazer só o que eu gosto.”

O traço característicodo artista Cadumen

pode ser reconhecidopelas paredes de SP

Como ganham a vida os artistas que vemos pelas ruas da cidade

O paulistano Rafael Veiga (Shine), 28, é artista plástico autodidata. Ele faz grafites, tatuagens, desenha e pinta, e compartilha cada novo tra-balho nas redes sociais.

Segundo Veiga, o maior problema que os artistas enfrentam hoje é a baixa qualidade da educação. “O ensino de artes nas escolas é muito ruim. Muitos bra-

sileiros nunca foram a um museu ou não sabem quem pintou uma obra famosa e acabam não aprendendo a valorizar a arte”, opina.

Ele diz que a arte clássi-ca perdeu seu espaço para expressões contemporâneas. “Quem vive de arte hoje é quem pinta na rua, em apar-tamentos e lojas. A arte está em todo lugar hoje.”

O dinheiro arrecadado na av. Paulista ajudaDanúbio a pagar as contas

VIVENDODE ARTE CIRCO

MÚSICA

BODY-PAINTING

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br TECNOLOGIA} |07|◊◊

No início da telefonia mó-vel, os celulares eram grandes, grossos e mal ca-biam nas mãos dos usuá-rios. A tecnologia evoluiu a ponto de torná-los meno-res e cheios de utilidades para além da função de

chamadas. Por uma ironia da história, a última novi-dade no mercado são os Phablets ou Fablets, um hí-brido de smartphones e ta-blets. Maiores e mais pesa-dos já são comuns na Ásia e se aproximam do merca-

do europeu e americano.O peso e o tamanho des-

confortável na hora de fa-zer ligações pode compen-sar sua capacidade de abrir várias abas ao mesmo tem-po, proporcionar melhor vi-sualização por meio de uma

tela maior e produzir fotos com melhor qualidade téc-nica, afinal, usar os apare-lhos móveis para fazer e receber ligações é uma fun-ção que anda praticamente extinta entre a maioria dos usuários. METRO

PHABLETS NA MIRA!

Phablets participam docotidiano das pessoas

DIVULGAÇÃO/SAMSUNG

PHABLETS: O HÍBRIDO TELEFONE-TABLETPhablets não são apenas um modismo: os smartphones de tamanho maior invadiram a Ásia e têm a Europa e

América como próxima parada., com o rumor de que a Apple vai lançar seu próprio híbrido de smartphone e tablet. O Jornal Metro analisa os prós e contras do Phablet.

Telefone

Tablet PHABLETFONTES: SAMSUNG, NOKIA, LG, HTC, ONEPLUS, GISMAG.COM, TECHRADAR.COM TEXTO: WANISE MARTINEZ

PREÇOS

OS PHABLETSMAIS FAMOSOS

>> Alta DefiniçãoO modelo LG G3 tem 1440 x 2560 de resolução, 538 pixels por centímetro (comparado ao iPhone 5s com 1136 x 640 de resolução e 326 ppi)

>> PotênciaUm corpo maior significa bateria maior. Modelos com baterias de 3.400mAh duram 23 horas de conversa.

>> VelocidadeSnadragon 800 ou 801 com quad core de 1.7GHz a 2.5GHz. RAM vai de 2GB a 3GB

>> IluminaçãoSuperior a 217g

>> MemóriaSuperior a 64GB

>> Sistema4.4 KitKat com Google (Android), iOS 8 (Apple), Windows Phone 8.1 (Nokia).

MELHORES CARACTERÍSTICAS INTERNAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASTecnologia Multi-JanelasPermiti usar simultaneamente janelas e aplicativos, como, por exemplo, escrever um e-mail e ver um filme ao mesmo tempo.

Tela maiorCom uma tela de não mais de 12,7 cm, o monitor maior só traz benefícios na hora de ver vídeos e ler textos.

Fotos melhoresPor exemplo, o HTC One usa um ultrassensor de pixels para capturar mais luz.

NOVOS CLIENTESEspecialistas prevêm que rumores de que a Apple lançará um ‘phablet’ estimulará o crescimento do setor na Europa e Américas.

MAIORES FÃSChina, Coreia e Índia: os principais mercados do phablet. Samsung e LG têm grande presença na Ásia.

MELHORESFUNÇÕES EXTERNAS

PELO MUNDO

Capa de plásticoMenos rígida e fácil de controlar

CoresTons luminosos, entre eles o amarelo, pink e dourado

CâmeraLentes com potência superior a 20 megapixels

Tamanho e DisplaySuperior a 15 mm de altura e 84 mm de largura (comparado ao iPhone 5s com 124 mm de altura e 59 mm de largura). Com tela de até 15.2 cm comparada aos 10 cm do iPhone.

Acima de

US$ 800

>> Nokia Lumia 1520 (Windows Phone)

>> OnePlus One (Android)

>> HTC One Max (Android)

>> LG G Pro 2 (Android)

>> Samsung Galaxy Note 3 (Android)

Híbrido de smartphone e tablet, o aparelho febre na Ásia começa a chegar na América e Europa

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br |08| {PUBLIMETRO

Não sei se a nova onda gourmet paulistana, os food trucks, chegou para ficar. Mas há uma Kombi pela qual estou torcendo: a Bio Barista Coffee Truck. Sim, um carrinho de café ambulante. É uma Kombi de 1974 que foi totalmente restaurada e reformada para se tornar uma cafeteria que roda pela cidade e por even-tos. A ideia é de Alex Pereira Santos, talentoso barista que completa dez anos de carreira neste fim de semana, dono de uma empresa especializada em eventos de café.Para fazer brilhar as estrelas de seu coffee truck, Alex fez dois grandes investimentos: uma máquina italiana de es-presso La Marzocco e o excelente grão da Fazenda Am-biental Fortaleza (também conhecida como FAF). Juntos, resultam em ótimos expressos (R$ 4,50), cappuccinos (R$ 6,50), caffè lattes (R$ 5) e até versões alcoólicas, como o irish coffee (R$ 12). Para acompanhar, não há quitutes, mas uma deliciosa playlist com clássicos dos anos 80.

Basta acompanhar a página no Facebook para sa-ber onde o coffee truck estará. Hoje (dia 5), a Kombi pretinha estreia no novo espaço gastronômico da Vi-la Olímpia, Wheelz Gastronomia Urbana (rua Chilon, 381). Bio Barista Coffee Truck - www.facebook.com/BioBaristaCafesEspeciais

Para adoçar seu sábadoApesar dos dias frios ainda presentes, a primavera es-tá aí e a cidade tem uma no-va leva de sorveterias bem in-teressante. Um local que vale a visita é a Purogusto. A pro-

dução diária é artesanal, não utiliza gordura vegetal hi-drogenada e apresenta ingredientes como o pistache de Bronte, a baunilha de Madagascar e chocolate belga. O resultado são gelatos de excelente qualidade. Para se lambuzar. Purogusto Gelato Artigianale – r. Oscar Freire, 502, Jar-dins, tel. 3062-1862. www.purogusto.com.br

Giuliana Bastos é formiga convicta e não vive sem café. Estudiosa sobre o tema, escreveu o livro “Dicionário Gastronômico Café com Suas Receitas” (Ed. Boccato/Gaia)

CAFÉ RODANTE

PAPO,QUITUTE E CAFÉ

Por Giuliana Bastos

DIVULGAÇÃO/VIRA COMUNICAÇÃO

Eles tomam banhos de 20 minutos na piscina do spa Float baby, nos Estados Unidos, com uma boia em volta do pescoço para ajudar na flutuação enquanto relaxam, cuidam da saúde e beleza. | KRISTI ISON/REX

SPA DE BEBÊS

Horóscopo

Está escrito nas estrelas

Áries (21/3 a 20/4) Momento em que os re-lacionamentos mais fre-

quentes da rotina devem ser vivenciados de maneira mais atenta para esclarecer assuntos.

Touro (21/4 a 20/5) Vênus - planeta que rege seu signo - ingressa em

Virgem, 0 que deverá deixá-lo(a) mais exigente e detalhista dian-te de algo a resolver.

Gêmeos (21/5 a 20/6) Há tendências para mais envolvimento na solução

de contratempos domésticos e esclarecimentos no convívio com parentes.

Câncer (21/6 a 22/7)A vida amorosa trará opor-tunidades para conversas.

Um pouco mais de romantismo surpreenderá positivamente quem estiver ao seu lado.

Leão (23/7 a 22/8) Tende a definir assuntos fi-nanceiros. Também é um

momento importante para refle-tir sobre o que tem valor, mas que não é material.

Virgem (23/8 a 22/9)O ingresso de Vênus em seu signo facilitará a me-

diação de relações e aproxima-ção de pessoas, especialmente em mais momentos sociais.

Libra (23/9 a 22/10)A disciplina com assun-

tos de trabalho será maior do que o habitual. Alguns sacrifí-cios serão vivenciados para ace-lerar metas.

Escorpião (23/10 a 21/11) O momento é positivo para recuperar amizades e

lidar com grupos. A retomada de contatos ajudará em decisões re-lacionadas a trabalho.

Sagitário (22/11 a 21/12)Tendências para mudan-ças na maneira de lidar

com as relações de trabalho. Na vida afetiva, não fique indiferen-te a assuntos do seu par.

Capricórnio(22/12 a 20/1) Período especial para

mais exercício da fé e das suas ideologias. Em relacionamen-tos, é uma ocasião especial para contatos à distância.

Aquário (21/1 a 19/2)O interesse por assuntos es-

pirituais, terapias ou atividades que recomponham suas energias serão bem vindas para seu dia.

Peixes (20/2 a 20/3)Questões de sociedades

são propensas a ajustes. O envol-vimento com assuntos de outras pessoas será intenso.

PELOMUNDO

DIVULGAÇÃO/VIRA COMUNICAÇÃO

Cruzadas

Sudoku Soluções

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br |10| {LANÇAMENTO

MOTOR+

Swift Sportchega ao BrasilSucesso nos países em que é vendido, o hot hatch ja-ponês agora chega ao Brasil por R$ 74.990, na opção tra-dicional e R$ 81.990, na edi-ção R, que traz alguns itens personalizados.

Em comparação aos seus principais concorrentes, Au-di A1 e Mini Cooper, o com-pacto da Suzuki apresen-ta melhor custo-benefício e mostra que a marca tam-bém é capaz de produzir bons carros para o asfalto, além dos modelos off-road.

O Swift acumula 155 prê-mios em 32 dos 146 países nos quais já soma 3,9 mi-lhões de unidades vendidas. Já foi eleito o melhor carro do ano por 17 vezes.

O modelo tem ar-con-dicionado digital auto-mático, comando de áu-dio, bluetooth e Cruise Control no volante, com CD Player e entrada USB, além do Key Less Start Sys-tem, que dispensa o uso da chave para dar a partida.

MotorizaçãoO motor aspirado de alu-mínio 1.6 tem quatro cilin-dros, funciona a gasolina, com 142 cavalos de potên-cia e tem torque máximo de 17kgf/m a 4,400 rpm.

A relação peso/potência fica em 7,5kg/cv, o que dá agilidade extra ao veículo e

contribui com o menor con-sumo de combustível.

CâmbioFalando em economia, o câmbio manual de seis mar-chas colabora para que o motor trabalhe na melhor faixa de desempenho, con-sequentemente reduzindo o consumo de gasolina.

Segurança reforçadaAlém de contar com seis air-bags (duplo frontal, corti-na e banco lateral) e cintos de segurança de três pontos para todos os passageiros, o grande trunfo do Swift Sport é o sistema de estabi-lidade automático ESP (Ele-tronic Stability Program), que modula torque e frena-gem em condições de escor-regamento dianteiro e tra-seiro, proporcionando alto controle do piloto sobre a trajetória do automóvel.

Além disso, os freios do carro contam com os sis-temas ABS (sistema anti-bloqueio), EBD (que distri-bui a força de frenagem) e

BAS (que amplifica a força de frenagem em situações de emergência), garantindo maior segurança e tranquili-dade aos passageiros.

Conforto na estradaO conjunto de suspensão foi desenvolvido com foco no controle de rolagem e trans-ferência de peso.

A suspensão McPherson, na parte dianteira, tem bar-ra estabilizadora, subframe e amortecedores pressuriza-dos com molas internas au-xiliares. Já a parte traseira possui elementos de efeito direcional integrados ao eixo de torção. Essa combinação proporciona uma ótima diri-gibilidade, além de conforto, segurança e estabilidade.

Design Disponível nas cores ama-relo, vermelho, azul, bran-co, preto, grafite (Swift Sport) e amarelo com te-to preto, preto com teto vermelho, grafite com te-to vermelho e branco com teto grafite (Swift Sport R),o hatch possui faróis bi-xe-non e bancos em forma de concha. Para os dois mo-delos, o cliente ainda po-de optar pela instalação de kit multimídia e rela-ção especial de transmis-são, que têm custos extras a consultar. METRO

Bom de briga. Com duas versões, esportivo da Suzuki irá competir com o Audi e o Mini Cooper

142cavalos é a potência do modelo que tem torque máximo de 17kgf/m a 4,400 rpm.

FOTOS: SÉRGIO CHVAICER/DIVULGAÇÃO

Comprimento: 3,89 m

Largura: 1,69 mAltura: 1,51 m

Peso Bruto: 1.520 kgLugares: cincoMotor: 1.6, aspirado, quatro cilindros

Potência:142 cavalos

Tanque de combustível: 42lTransmissão: Manual(seis marchas)Preços:R$ 74.990Swift SportR$ 81.990Swift Sport R

Ficha técnica

A série R do veículo vem com motor personalizado na cor vermelha

Swift Sport custa R$ 74.990, enquantoo modelo R sai por R$ 81.990

Modelo temcinco lugares

Edição R

DestaqueModelo especial tem motor personalizado,

rodas de liga leve aro 17’’ e pneus PZERO de alta

performance

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No mercado de veículos, não basta a tradição para se manter no topo. E o Uno é um exemplo disso. Afinal, o hatch, que já duelou pe-la liderança dentre os car-ros mais vendidos do Bra-sil com o Gol, teve queda acentuada nas vendas nos últimos tempos. Assim, a Fiat detectou que só algo inovador e que chamasse a atenção mais que uma me-ra mudança estética pode-ria recolocar o veículo nos trilhos. Com este pensa-mento, a montadora colo-cará à venda, a partir da se-gunda quinzena deste mês, o novo Uno com start-stop e, assim, se tornará o pri-meiro veículo brasileiro a ter tal sistema.

Atualmente, de acordo com a Fenabrave, o Uno detém 19,14% do merca-do dos veículos de entra-da, com 70.661 unidades vendidas no período entre janeiro e julho deste ano, e isto o coloca no 5º lugar geral entre os carros mais vendidos do país e em 3º em seu segmento – Gol e Palio lideram. Sabendo dis-so, a Fiat inovou e, ao que parece, acertou em cheio na escolha para tentar de-colar novamente com seu hatch, que chegará dividi-do em sete versões (Viva-ce 1.0 com duas ou quatro portas, Attractive 1.0, Way 1.0, Evolution 1.4, Way 1.4, e Sporting 1.4). Os preços, que ainda não foram divul-gados oficialmente, deve-rão variar entre R$ 26 mil e R$ 38 mil.

Por mais que tenha tan-tos modelos disponíveis, o Uno considerado a ‘cereja do bolo’ da Fiat para 2015 é o Evolution 1.4. Afinal, é esta a versão que receberá o sistema que desliga automa-ticamente o motor do carro em paradas de trânsito pa-ra economizar combustível. A tecnologia, desenvolvida pela Bosch, chegará a pro-porcionar até 20% de eco-nomia em relação ao mode-lo atual. Como nesta versão o câmbio é manual, para o sistema funcionar o moto-rista precisará deixar o câm-bio em ponto morto e a em-breagem liberada. Assim, o propulsor, que é de 88 cv de potência e 12,5 kgfm, ficará desligado por até dois minu-tos, caso a pessoa não aper-te a embreagem novamente para religá-lo antes – o me-canismo pode ser ativado ou desativado por um botão no painel. Com isso, a Fiat recebeu do Programa de Eti-quetagem do Inmetro a no-ta A de consumo, algo que significa que o hatch tem médias de consumo positi-vas, com 8,9 km/l na cida-de e 10,5 km/l na estrada, se abastecido a etanol.

Além do start-stop, que só está disponível na versão Evolution – não é nem opcio-

Uno inova com sistema start-stop

Novidade. Inédita em veículos nacionais, tecnologia, que pode reduzir em até 20% o consumo do combustível, é a ‘cereja do bolo’ da versão Evolution

nal para os outros modelos –, esta configuração também teve outras alterações de ca-ráter estético, como os faróis que ficaram mais angulosos, retrovisores externos com repetidores de seta nas ex-tremidades, lanternas trasei-ras em alto-relevo, capô com novos vincos, e as entradas de ar redesenhadas. No in-terior, mais novidades: no-va padronagem de tecidos, painel remodelado, inserção de grande velocímetro digi-tal, sistema de som mais tec-nológico, etc. As outras seis versões seguem praticamen-te sem novidades para a li-nha 2015. METRO

70.661é o número de unidades do Uno vendidas no período entre janeiro e julho deste ano no Brasil, segundo a Fenabrave

Modelo hatch da Fiat

Faróis ficarammais angulosos

Nova padronagemde tecidos

Grande velocímetrodigital

Câmbio manual

Uno vem em sete versões

FOTOS/DIVULGAÇÃO

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Brasileirae mais barata

Brazuca. Ducati nacionaliza linha 1199 Panigale e preço cai 8% na versão de entrada

VERSÃO PREÇO

1199 Panigale R$ 72.900

1199 Panigale S R$ 87.900

1199 Panigale S Senna R$ 100.000

1199 Panigale R (apenas importada) R$ 119.900

Apostando cada vez mais no mercado brasileiro, a Ducati decidiu expandir sua linha de produção no país com a nacionaliza-ção de um de seus mais conceituados modelos: a 1199 Panigale. A moto, que será vendida por aqui em quatro versões – ape-nas três delas serão fabri-cadas em Manaus –, te-rá preços a partir de R$ 72.900 (confira preços e modelos abaixo), algo que representa uma redu-ção de 8,8% em relação ao valor inicial praticado an-teriormente, quando era importada da Itália e cus-tava R$ 79.900.

“Com o início da mon-tagem nacional da 1199 Panigale, passamos a produzir no Brasil 70% da nossa linha de pro-dutos. Ter nosso produ-to mais avançado e ad-mirado sendo produzido aqui não é apenas moti-vo de orgulho para nós, mas também um enorme sinal do compromisso da

marca para com o mer-cado”, enfatiza Ricardo Susini, diretor da Duca-ti. A montadora italiana, que tem quase um sécu-lo de história, adentrou no país apenas em 2012 e, desde então, tem usa-do a planta da Dafra no Amazonas para fabricar suas motocicletas.

Agora companhei-ra da Diavel, da Monster 796 e da Multistrada 120 como motos brasileiras da Ducati, a 1199 Paniga-le chega ao mercado na-cional com um leque de características que cha-mam a atenção. Afinal, em todas as versões a su-peresportiva vem equipa-

da com controle eletrôni-co de tração, sistemas de freios ABS, sistema de configuração com modos de pilotagem, painel digi-tal colorido com indica-ção de marcha, faróis em LED, etc. Isso sem con-tar a parte mecânica, que é dotada de um câmbio de seis velocidades, além de um motor bicilíndri-co de 195 cv de potên-cia e 13,46 kgfm, integra-do ao chassi monocoque em alumínio, o que gera uma relação de potência--peso de 1,19 cv/kg.

Para a versão inter-mediária S – e também à edição limitada deno-minada de S Senna, que tem grafismos e cor dis-tinta –, soma-se ainda a suspensão eletrônica, amortecedor de guidão e para-lamas diantei-ro em fibra de carbono. A versão topo de linha, 1199 Panigale R, é a úni-ca da linha que ainda se-guirá sendo importada da Itália. METRO

70%da linha de produtos da italiana Ducati vendidos por aqui passa a ser produzida nacionamente com o início da montagem da 1199 Pinagale em Manaus

S Sena tem edição limitada

Todas as versões têm câmbio de seis velocidades

DUAS RODAS SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2014www.metrojornal.com.br|12|

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SÃO PAULO 05 de setembro de 2014

Edição nº 45, ano 1

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