planejamento urbano

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Planejamento Urbano, o que é? Segundo SILVA é um processo técnico instrumentado para transformar a realidade existente no sentido de objetivos previamente estabelecidos. Foi a partir de 1971, que todas as cidades brasileiras com mais de 20.000 habitantes são obrigadas a criar uma Lei de Zoneamento Urbano para organizar o uso e ocupação do solo no município .

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PLANEJAMENTO URBANO, O NOVO

CAMINHO

O surgimento do conceito de planejamento

O objetivo do planejamento urbano

PLANEJAMENTO URBANO

O crescimento das cidadesVocê sabe a diferença entre município e cidade?Município = Zona urbana + Zona ruralCidade = Zona urbana

O crescimento das cidadesAs cidades crescem a medida em que a população aumenta, mas nem sempre elas crescem de maneira organizada, ou PLANEJADA .

Planejamento Urbano, o que é?

Segundo SILVA é um processo técnico instrumentado para transformar a realidade existente no sentido de objetivos previamente estabelecidos.

Foi a partir de 1971, que todas as cidades brasileiras com mais de 20.000 habitantes são obrigadas a criar uma Lei de Zoneamento Urbano para organizar o uso e ocupação do solo no município .

Planejamento estratégico

Planejamento setorial urbano

Estatuto da cidade

Plano diretor urbano

Plano diretor estratégico

Para alcançar o objetivo do planejamento urbano é preciso:

• Transformação de funções urbanas;

• Reconfiguração do território;

• Reconhecimento da instabilidade e da complexidade da área de planejamento urbano;

CARTOGRAFIA E PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANOA análise integrada da sociedade-natureza deve ser um ponto de extrema relevância para subsidiar o debate sobre o planejamento ambiental urbano, num caminho sustentável e participativo principalmente quando a sociedade retoma as discussões sobre o plano diretor da cidade e sua implantação.

O representar sempre foi uma necessidade do homem. RAISZ (1953) defende que a Cartografia é a mais antiga forma de expressão humana, é uma atividade imprecindível,pois, pela necessidade de reconhecer e dominar o território, o homem representa graficamente seu esforço, seu lugar.

A Cartografia estrutura-se como campo específico do saber, dominando todas as etapas do processo cartográfico, indo desde a confecção até o estudo dos usos do mapa.

A Geografia deixou de ser a construtora e passou a ser a usuária dos mapas, o que poderia fornecer bases para uma crítica das representações gráficas e cartográficas, bem como seu uso.

Temos que entender a Cartografia como construção social, não como algo pronto, acabado e estático.

A Cartografia não é meramente um amontoado de técnicas, ela constrói, reconstrói e, acima de tudo, revela informações.

A Cartografia pode ser um modo, ou mesmo, um

caminho para se entender uma questão espacial e melhor representá-la graficamente.

O conhecimento das potencialidades dos recursos naturais passa pelos levantamentos dos solos, relevo, rochas e minerais, águas, clima, flora e fauna, enfim de todas as componentes do estrato geográfico que dão suporte à vida animal e do homem.

As investigações dos problemas concernentes ao meio ambiente devem considerar: a otimização das condições da atividade vital do homem mediante a conservação e o melhoramento das propriedades do seu entorno;

O PLANEJAMENTO URBANO PODE SER ENCARADO SOB ALGUNS ASPECTOS:

a) uma situação já existente – cidade já em evolução, entretanto desorganizada, como fruto de uma ação humana negligenciada ou do processo histórico, carregando um passado embora respeitável, mas, muitas vezes, defasado da realidade e que a partir de um determinado momento se torna premente solucionar seus problemas a fim de que a sociedade urbana possa atingir o bem-estar compatível com a época, e objetivo máximo do planejamento.

b) uma situação a ser criada – cidade nova, livre de problemas urbanos, planejada racionalmente em que as feições urbanas deverão conter as dimensões humanas, isto porque o Homem deve ser a medida de tudo.

c) no primeiro caso, pré-existem fatos decorrentes da ação humana e localizados na superfície terrestre. Resultaram no jogo dialético entre o meio natural e o nível cultural da sociedade ocupante desse meio e suas estruturas de poder.

Dependendo do volume dos problemas, do tipo de trabalho e das soluções a serem adotadas e da disponibilidade financeira, devem ser convenientemente escolhidos o tipo de mapa, a escala e as convenções cartográficas. Por exemplo: dois mapas em escalas diferentes, respectivamente, 1:1. 000.000 e 1:50.000. Nesta última escala a quantidade e a qualidade dos fatos observáveis são mais bem identificadas.

O PLANEJAMENTO FÍSICO-TERRITORIAL E O URBANOO mapa é uma ferramenta de trabalho para o bom desempenho do planejador urbano, pois nele poderá ser situada toda a prospectiva e perspectiva urbana.

ROSS (1993) argumenta em favor da necessidade de desenvolvimento do planejamento físico-territorial na perspectiva econômico-social e ambiental, que considere a potencialidade dos recursos naturais e humanos e a fragilidade dos ambientes face as

diferentes inserções dos homens na natureza.

Desta forma a geografia, passa a ser um instrumental importante para o planejamento físico-territorial urbano, gerando uma infinidade de produtos cartográficos de síntese.

O termo geotecnologias ainda é mais genérico que engloba os geoprocessamento (GIS- sistemas de Informação Geográfica, Cartografia Digital, processamento digital de imagem), além do Sensoriamento Remoto, do Sistema de Posicionamento Global (ex. GPS), da Aerofotogrametria, da Geodésia e da Topografia Clássica, dentre outros (Revista INFO GEO, 2002).

As geotecnologias são extremamente importantes para planejar o espaço urbano, permitindo assim, o uso racional do espaço e consequentemente subsidiar a estruturação de um cidade que possa oferecer melhor qualidade de vida para sua população.

Com toda a problemática socioambiental urbana que encontra se hoje, a aplicação do geoprocessamento pode ser uma técnica para reduzir esses problemas.

Câmara et al (1996, p.28) coloca que:

“as aplicações socioeconômicas tanto podem ser realizadas para com o objetivo de planejamento quanto avaliação de mudanças em uma região em resposta a uma determinada política”. E ainda ressaltam, “tradicionalmente, o papel de SIGs é grande no estágio de pós processamento das informações, onde dados são analisados e facilmente espacializaçados gerando mapas”.

O uso prático do geoprocessamento também é sub explorado, principalmente nas áreas urbanas para estudos socioambientais, isso por falta de profissionais qualificados que dominem essas técnicas.

O elevado custo dos equipamentos de geoprocessamento (hardware e software) era o argumento utilizado por muitos para não se investir nessa tecnologia, hoje, portanto, há uma popularização desses equipamentos.

Esses instrumentos são ferramentas fundamentais para o planejamento urbano, tornando seu uso imprescindível, nas tomadas de decisões por parte dos órgãos públicos destacando as prefeituras, gestora imediata do Município.

Pereira e Silva (2001, p.105) afirma que

“A maior parte das tomadas de decisões por órgãos de planejamento e gestão urbana, envolve um componente geográfico diretamente ou por implicação, daí a importância que as tecnologias de Geoprocessamento adquirem para a moderna gestão da cidade”.

Estudar e planejar o espaço urbano requer bastante conhecimento em várias áreas o que dificulta o sucesso dessa atividade, além dessa complexidade que envolve o espaço urbano, a visualização das diferenças socioeconômica encontrada nele torna o planejamento falho.

Sendo assim se conhecer a configuração espacial de uma cidade é um requisito fundamental para o sucesso do planejamento.

Diante do exposto podemos afirmar que dentro da atual crise urbana que as cidades vem passando por falta de planejamento.

As geotecnologias são ferramentas de grande relevância para direcionar a ocupação do solo urbano , tornando assim imprescindível para o planejamento urbano.

REFERÊNCIAS

CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line http://www.ig.ufu.br/revista/caminhos.html ISSN 1678-6343

PASINATTO, Liamara. PLANEJAMENTO URBANO NO BRASIL: TENDÊNCIAS E NOVOS DESAFIOS

Santos, Clézio. CARTOGRAFIA AMBIENTAL E PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO In Patrimônio: Lazer & Turismo, v. 6, n. 7, jul.-ago.-set./2009, p. 40-74.

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