pina bausch
Post on 11-Jul-2015
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Uma dança pós-moderna
Resumida
• Nascida em 27 de julho de 1940, na cidade de Solingen, Alemanha.
• Cresceu com os pais em um restaurante da família, onde já observava o movimento dos corpos.
• Ainda criança, aos cinco anos iniciou a dançar balé.
• Aos 15 anos foi estudar na escola Folkwang Hochschule, formando-se em Dança e Pedagogia da Dança no ano de 1958.
• Ao ganhar um bolsa de estudos, Pina continuou seus estudos no EUA, onde passou três anos na escola Juilliard School of Music, em Nova York, de 1959 a 1962.
• 1973 – Bausch tem 33 anos e é contratada para dirigir o Wuppertaler Tanztheater; mais tarde mudado para Tanztheater Wuppertal Pina Bausch.
• Aos 68 anos Pina bausch , parte para dançar em um horizonte infinito.
• Como bailarina Bausch recebeu o ensino da dança liderado por Kurte Jooss. • “Aprendendo técnicas de danças excelente“ Pina Bausch
• Como tutores no EUA teve: Anthony Tudor, José Limon e Mary Hinkson. Colabora com o New American Ballet e com a Metropolitan Opera de Nova Iorque. No regresso integra a nova companhia de Folkwang d'Essen, na localidade onde estudou.
• Em 1968, apresenta a sua primeira coreografia,
"Fragments", com base numa obra do húngaro Bela Bartók.
Assume a direção artística da companhia no ano seguinte,
continuando a criar e a dançar.
• Em 1973 inicia-se na direção do Tanztheater Wuppertal, na
região do Ruhr, a mais populosa e industrializada da
Alemanha.
• Suas combinações de temas poéticos e cotidianos
influenciou o desenvolvimento da dança internacional.
• Tornando-se um ícone da dança pós-moderna.
• Em 1968, estreou como coreógrafa e
caracteriza-se por uma junção de teatro e
dança moderna, que refletia sentimentos
humanos como a tristeza e o amor.
Seus temas... sua marca....
• Bausch utilizava associações livre em cena.
• Montagens aleatórias.
• Repetição.
• Realizava perguntas aos seus bailarinos.
• Baseava-se nas histórias de seus bailarinos.
• Temas Humanos.
• Relações entre feminino e masculino.
• Recursos tecnológicos sofisticados.
• A criadora foi agraciada com vários prémios:
• Europeu de Teatro, o Praemium Imperiale japonês, a
Cruz de Mérito do governo alemão, a condecoração
da Legião de Honra.
• Sendo o último dos quais o Prémio Goethe, na
Alemanha. Na cerimônia de entrega, o realizador
Wim Wenders dizia que este era um reconhecimento
da sua criatividade na dança moderna e por ter
inventado "uma nova arte". Segundo Wenders, as
coreografias de Bausch mostram "o movimento como
meio de comunicação vernáculo do ser humano".
• 1973 – FRIZ, IPHIGENIE AUF TAURIS
• 1975 – ORPHEU UND EURYDIKE
• 1976 – DIE SIEBEN TODSÜNDEN
• 1978 – KANTAKTHOF (Pátio de contatos), CAFÉ MULLER
• 1980 – EIN STUCK VON PINA BAUSCH
• 1982 – WALSER
• 1990 – DIE KLAGE DER KAISERN
• 1991 – TANSABEND II
• 2001 – ÁGUA
• 2003 – NÉFES
• 2009 – “COMO EL MUSGUITO EN LA PIEDRA, AY SI, SI SI…”
1975 1975
• “ Meu interesse primário não é em como o corpo se movimenta,
mas o que movimenta seu corpo.”
• “Me parece importante que as pessoas mudem os momentos de
sua vida. “
• “O Sentimento sobre o que está acontecendo no mundo é
sempre um novo momento.”
• “Quando faço uma nova criação, ela surge não importa como.”
• O processo de criação se dá a partir de técnicas de dança, como o balé clássico e muitas formas de dança moderna.
• Repetição diária de exercícios e de sequência de movimentos pré-estabelecidos.
• Para introduzir a contribuição criativa dos bailarinos a coreógrafa apresenta uma questão, um tema , uma palavra, sons ou combinações de elementos.
• Algumas questões devem ser respondidas em forma de movimento.
• Ao final do processo, pede para cada um juntar os movimentos que ela trouxe, as improvisações pessoais que tenham sido selecionadas e compõe um solo de dança.
• A dança-teatro de Bausch inverte os papéis de executor e
observador .
• Rompe com formas tradicionais da dança-teatro, utilizando-se
de ações paralelas, contraposições estéticas, repetições
propositais e uma linguagem corporal incomum para a época.
• A ruptura de tradições foi uma tarefa árdua.
• Ela se voltou para uma dança cênica, diretamente ligada ao
teatro falado. Colagens de música popular, clássica, jazz e
enredos fragmentários culminaram numa nova forma de
encenação, caracterizada por ações paralelas, contraposições
estéticas e uma linguagem corporal incomum para a época.
• Cada peça é diferente, mas profundamente ligada a mim", descreve Pina Bausch na sua acepção de teatro-dança. Seu trabalho combina tristeza e desespero calado com "a expressão calorosa do amor à vida", descreveu uma crítica. "Os temas permanecem os mesmos; o que muda são as cores", explica a coreógrafa. Ao narrar, ela se mantém fiel a determinados princípios: ações simultâneas, marcação das diagonais do palco, repetições propositais e suspense dramático por meio de contraposições e progressões.
• Apesar dos êxitos das últimas décadas, a coreógrafa e dançarina prossegue seu trabalho incansavelmente. "A única coisa a fazer é realizar o trabalho junto com os dançarinos, de modo que cada apresentação seja um prazer. E isso tem que ser retrabalhado todas as noites."
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