percepção de risco
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Percepção de riscoPercepção de risco
MÓDULO 2MÓDULO 2
2OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Relevância da percepção de risco
Relevância da percepção de risco
Por que incluir um tema de percepção em um curso sobre comunicação de
risco?
A resposta é simples: porque a percepção é um dos pilares
fundamentais da comunicação.
Por que incluir um tema de percepção em um curso sobre comunicação de
risco?
A resposta é simples: porque a percepção é um dos pilares
fundamentais da comunicação.
3OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
O conhecimento das opiniões, das crenças, dos sentimentos, dos valores e das
atitudes que uma pessoa ou comunidade tem acerca de um possível risco deve ser
uma ferramenta fundamental daqueles que desenvolvem materiais, ações e/ou campanhas de comunicação de risco.
O conhecimento das opiniões, das crenças, dos sentimentos, dos valores e das
atitudes que uma pessoa ou comunidade tem acerca de um possível risco deve ser
uma ferramenta fundamental daqueles que desenvolvem materiais, ações e/ou campanhas de comunicação de risco.
4OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Ao comunicar riscos é fundamental
conhecer o grupo-alvo ou público e
não dar por certo que, de antemão, já
se sabe o que esse grupo pensa,
conhece ou sente.
Ao comunicar riscos é fundamental
conhecer o grupo-alvo ou público e
não dar por certo que, de antemão, já
se sabe o que esse grupo pensa,
conhece ou sente.
5OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
O que medir em um estudo sobre percepção de riscos?O que medir em um estudo sobre percepção de riscos?
O nível de risco que as pessoas percebem.
A população que está exposta a tal risco. A presença permanente ou variável do
perigo sob análise. A capacidade percebida pela população
de enfrentar o risco; isto é, sua percepção de controle sobre o mesmo.
O nível de risco que as pessoas percebem.
A população que está exposta a tal risco. A presença permanente ou variável do
perigo sob análise. A capacidade percebida pela população
de enfrentar o risco; isto é, sua percepção de controle sobre o mesmo.
6OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
As experiências e repercussões anteriores com a situação de risco estudada ou com uma situação semelhante.
O nível de confiança que a população tem na instância ou pessoa responsável por atender a situação de risco.
O conhecimento que as pessoas têm sobre o fenômeno ou processo, identificando, em particular, a informação equivocada ou incompleta.
A atribuição que fazem sobre as causas do risco.
As experiências e repercussões anteriores com a situação de risco estudada ou com uma situação semelhante.
O nível de confiança que a população tem na instância ou pessoa responsável por atender a situação de risco.
O conhecimento que as pessoas têm sobre o fenômeno ou processo, identificando, em particular, a informação equivocada ou incompleta.
A atribuição que fazem sobre as causas do risco.
Continua
7OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Se existem elementos culturais de ordem local que influem no comportamento das pessoas diante do risco.
Se existem elementos de natureza alheia à situação de risco, mas que podem distorcer o processo de comunicação, tais como intenções políticas ou influências religiosas.
Se existem elementos culturais de ordem local que influem no comportamento das pessoas diante do risco.
Se existem elementos de natureza alheia à situação de risco, mas que podem distorcer o processo de comunicação, tais como intenções políticas ou influências religiosas.
Continua
8OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Elementos importantes na percepção de risco
Elementos importantes na percepção de risco
O mito da invulnerabilidade pessoal
A maior parte das pessoas considera que elas têm uma espécie de invulnerabilidade e que
estão em menor risco do que outras pessoas em sua própria situação.
Esta crença as torna mais vulneráveis, uma vez que deixam de tomar medidas preventivas.
O mito da invulnerabilidade pessoal
A maior parte das pessoas considera que elas têm uma espécie de invulnerabilidade e que
estão em menor risco do que outras pessoas em sua própria situação.
Esta crença as torna mais vulneráveis, uma vez que deixam de tomar medidas preventivas.
9OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Divergências entre a população exposta e os especialistas
Divergências entre a população exposta e os especialistas
Quase sempre existe discrepância entre os especialistas e a população
exposta.
Essa diferença no modo de perceber o risco tem sua explicação no fato de
que cada grupo leva em conta diferentes elementos.
Quase sempre existe discrepância entre os especialistas e a população
exposta.
Essa diferença no modo de perceber o risco tem sua explicação no fato de
que cada grupo leva em conta diferentes elementos.
10OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Percepção da avaliação do risco
Especialistas
•Confiança na avaliação do risco•Objetivo•Analítico•Sensato•Racional•Com base no risco real
Público
•Com base na percepção do risco•Subjetivo•Hipotético•Emocional•Irracional
11OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Dentro de uma mesma comunidade ou grupo
também existem expressões diferenciadas na
forma como seus integrantes percebem um risco
em particular.
Essas variações obedecem tanto a variáveis
atributivas, tais como o sexo, a idade, a
escolaridade e o nível sócio-econômico, quanto a
circunstâncias conjunturais, tais como a opinião
acerca do governo da situação.
Dentro de uma mesma comunidade ou grupo
também existem expressões diferenciadas na
forma como seus integrantes percebem um risco
em particular.
Essas variações obedecem tanto a variáveis
atributivas, tais como o sexo, a idade, a
escolaridade e o nível sócio-econômico, quanto a
circunstâncias conjunturais, tais como a opinião
acerca do governo da situação.
Diferenças individuais
12OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Existe uma série de elementos que podem fazer com que um risco seja percebido em sua justa
dimensão, de forma exagerada ou que seja subestimado.
Ainda que em uma valoração específica alguns deles terão maior peso ou hierarquia do que
outros, a pesquisa tem mostrado que, tenham ou não sustentação real, todos eles são
significativos.
Existe uma série de elementos que podem fazer com que um risco seja percebido em sua justa
dimensão, de forma exagerada ou que seja subestimado.
Ainda que em uma valoração específica alguns deles terão maior peso ou hierarquia do que
outros, a pesquisa tem mostrado que, tenham ou não sustentação real, todos eles são
significativos.
Vieses na percepção de risco
13OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Subestimação
Viés otimistaApatia
Fatalismo
Sobreestimação
EmoçãoMedo
Percepção
Característicasdo risco
•Voluntário•Natural•Não temível•Conhecido•Passível de contração pelo indivíduo•Nas mãos de uma fonte confiável•Gerenciado demodo responsável
Característicasdo risco
•Coercivo (involuntário)•Industrial•Temível•Desconhecido•Controlado por outros•Gerenciado por uma fonte pouco confiável•Gerenciado de modoirresponsável
Avaliação pública do risco
14OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Uma das teorias mais conhecidas é a psicométrica, que utiliza principalmente medidas quantitativas, questionários e a aplicação de pesquisas de atitudes.
Postula-se que o risco é de natureza subjetiva e definido pelo próprio sujeito, o qual elabora seus juízos e pode ser influenciado por um amplo conjunto de fatores psicológicos, sociais, institucionais e culturais.
Uma de suas principais contribuições foi a abordagem de que, ao atribuir valor a um risco, cada indivíduo segue regras heurísticas nas quais acomoda toda a informação e as circunstâncias do momento para emitir um juízo com base em sua experiência e em seus próprios processos psicológicos.
Uma das teorias mais conhecidas é a psicométrica, que utiliza principalmente medidas quantitativas, questionários e a aplicação de pesquisas de atitudes.
Postula-se que o risco é de natureza subjetiva e definido pelo próprio sujeito, o qual elabora seus juízos e pode ser influenciado por um amplo conjunto de fatores psicológicos, sociais, institucionais e culturais.
Uma de suas principais contribuições foi a abordagem de que, ao atribuir valor a um risco, cada indivíduo segue regras heurísticas nas quais acomoda toda a informação e as circunstâncias do momento para emitir um juízo com base em sua experiência e em seus próprios processos psicológicos.
Abordagens gerais à percepção de risco
15OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Tomada de Renn y Rohrmann 2000.Tomada de Renn y Rohrmann 2000.
QUATRO NÍVEIS CONTEXTUAIS NA PERCEPÇÃO DE RISCO
Influências coletivas Manifestações pessoais
Bagagem cultural
Instituiçõesculturais
Cultura política, sociale econômica
Identidade pessoal esenso de pertencimento
Visões do mundo
Instituições sócio-políticas
Valores sociaise confiança
Valores pessoaise interesses
Fatores cognitivo-afetivosEstruturaseconômicase políticas Conhecimento
de referência
Estigma
Crençaspessoaise afetosemocionais
Statussócio-
econômico
Heurística de processamento de informação
Limitesorganiza-cionais
Heurísticacoletiva
Percepção derisco
Sensocomum
individual
Influênciados
meios de comunicação
Extraído de Renn e Rohmann, 2000.
16OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
Tomado de Rohrmann y Renn, 2000Tomado de Rohrmann y Renn, 2000
Taxonomia das Fontes de Risco
Sujeitos aorisco
Riscos para o meio ambiente
Riscos para a saúde dos seres humanos, o bem-estar e seus bens
Tipos de exposição pessoalao risco
Atitudes individuais Ocupacionais
Condições habitacionais Riscos naturais
Riscos tecnologicamenteinduzidos
Tipos deefeitos
Físicos
Financeiros
Sociais
CrônicosLocais
Regionais
Globais
No presente
Na geração seguinte
No futuro
17OrganizaçãoPan-Americanada Saúde
O propósito da comunicação de risco é apoiar o processo de se eliminar ou diminuir uma situação de risco para uma pessoa ou comunidade.
Para tanto, é necessário conhecer quais são seus sentimentos, crenças, opiniões, valores e atitudes para com a fonte do risco, a gravidade do risco, o potencial de dano, a população exposta, as formas de enfrentar o risco e a instância responsável por gerenciar o risco, entre outros elementos.
Partindo desse conhecimento, o desenvolvimento da estratégia, dos materiais, da campanha de comunicação de risco será, sem dúvida, muito mais bem-sucedida.
O propósito da comunicação de risco é apoiar o processo de se eliminar ou diminuir uma situação de risco para uma pessoa ou comunidade.
Para tanto, é necessário conhecer quais são seus sentimentos, crenças, opiniões, valores e atitudes para com a fonte do risco, a gravidade do risco, o potencial de dano, a população exposta, as formas de enfrentar o risco e a instância responsável por gerenciar o risco, entre outros elementos.
Partindo desse conhecimento, o desenvolvimento da estratégia, dos materiais, da campanha de comunicação de risco será, sem dúvida, muito mais bem-sucedida.
Conclusões
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