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zan Júnior, do secretário de Saú-de, Pablo Stürmer, e do diretor-téc-nico da SPDM, Jorge José Neto.

Com o contrato, a prefeitura vi-sa ampliar o número de leitos de25 para 44. Os atendimentos pas-sarão dos 13 mil para 18 mil pormês e os serviços social e de far-mácia serão 24 horas. “Estamosentregando mais saúde e qualida-de aos cidadãos”, disse Marche-zan junto ao secretário Stürmer.

Pioraa situaçãodas rodoviasdoRioGrandedoSul

Cerca de 40 trabalhadores doInstituto Municipal de Estraté-gia de Saúde da Família (Imesf),liderados pelo Sindisaúde, esti-veram no Hemocentro, na zonaLeste da Capital, onde realiza-ram doação coletiva de sangue.“É um ato de indignação, mastambém de demonstração denosso trabalho à sociedade”, ex-plicou o presidente do Sindisaú-de, Julio Jesien, lembrando queos funcionários temem que a ex-tinção do instituto resulte emmais de 1,8 mil demissões.

A técnica de saúde bucal Etia-ne Marcondes, 37 anos, que tra-balha na Unidade de SaúdeCampo Novo, era uma doadora.“É muito importante a gente fa-zer este ato pelas pessoas. Aomesmo tempo queremos mos-trar que a população vai ser afe-tada. Nós, que trabalhamos noImesf, sabemos que não será co-mo a prefeitura afirma”, desta-

cou. Após a doação, os integran-tes do movimento se somavam àconcentração em frente ao He-mocentro para discutir as próxi-mas ações.

O prefeito Nelson MarchezanJúnior afirmou que receberá re-presentantes dos sindicatos dosetor, mas apenas se não for de-clarada greve. Na manhã de on-tem, Marchezan recebeu, na pre-feitura, os deputados JefersonFernandes (PT), Sebastião Melo(MDB), Luciana Genro (PSol) eSofia Cavedon (PT) para tratardo assunto. O presidente do Sin-disaúde esperou o fim da reu-nião, mas não se convenceuquanto à posição de Marchezan.“Ele está irredutível. Não está in-teressado em dialogar”, disse.Uma assembleia geral dos traba-lhadores do Imesf, marcada pa-ra amanhã, definirá se a greveserá retomada. Até lá, serãoseis dias sem paralisação.

NORDESTE

MAURO SCHAEFER

No encontro que o prefeitoNelson Marchezan Júnior e o se-cretário municipal de Saúde, Pa-blo Stürmer, tiveram ontem como procurador-geral de Justiça,Fabiano Dallazen, e representan-tes de Ministérios Públicos, foidebatida a situação do InstitutoMunicipal de Estratégia da Fa-mília (Imesf). A reunião ocorreuno Ministério Público (MPRS).Marchezan esclareceu e reite-rou o plano criado pela prefeitu-ra para ampliar e qualificar aatenção primária do serviço desaúde. “Nosso caminho é este eestamos confiantes que vai me-lhorar o atendimento oferecidoà população”, disse. Segundo oprefeito, a expectativa é que aquase totalidade dos funcioná-rios seja aproveitada pela insti-tuição que assumir o serviço.

Nos próximos dias, deveráser encaminhado à Câmara deVereadores um projeto de lei pa-

ra a criação dos cargos e contra-tação direta pelo município deagentes comunitários de saúdee agentes de combate a ende-mias. Também será realizada acontratação emergencial paragarantir a continuidade do aten-dimento aos usuários. Após es-sa etapa, a prefeitura abrirá oprocesso para o edital definitivo.

Marchezan garantiu que enca-minhará ao MP mais dados so-bre a saúde na Capital. Uma no-va rodada de conversas serámarcada. Participaram o subpro-curador institucional do MP,Marcelo Dornelles; coordenadorregional do Conap, Gilson deAzevedo; representante do pro-curador-geral do MP de Contas,Daniela Wendt; procurador daRepública, Enrico de Freitas;procurador Paulo Leivas; promo-toras Márcia Bento e Ângela Ro-tunno; e promotores Mauro Sou-za e Ricardo Schinestsck.

ExecutivoexplicaaoMPosplanosparao Imesf

ENCONTRO

PRONTO-ATENDIMENTOS

Parceria amplia leitos e serviços

GERAL

NoEstado,segundopesquisa,59,3%dasestradasforamconsideradascomoregular,ruimepéssima.ParamudarasituaçãoseriamnecessáriosR$4,89bilhões

Pesquisa divulgada pelaConfederação Nacionaldo Transporte (CNT) e pe-lo Sest Senat aponta pio-

ra nas condições das rodoviasbrasileiras no último ano. Confor-me o estudo, apresentado ontem,o estado geral da malha rodoviá-ria apresenta problemas em 59%da extensão dos trechos avalia-dos. No país, seriam necessáriosR$ 38,6 bilhões para reconstru-ção e restauração das rodoviasbrasileiras. No Rio Grande doSul, o cenário se repete, com amaioria das rodovias avaliadas(59,3%) como regular, ruim epéssima. Para mudar essa situa-ção e evitar reflexos nos custosdo transporte, segundo a CNT, se-riam necessários R$ 4,89 bilhõespara realizar serviços de restau-ração e reconstrução, considera-das ações emergenciais, dos 8,9mil quilômetros da malha gaúcha.

Além disso, para manutençãode 3,8 mil quilômetros, seria preci-so investir mais R$ 1,16 bilhão, to-talizando R$ 6 bilhões apenas emobras de recuperação. Duas rodo-vias gaúchas se destacam negati-vamente: a RS 466, no km 7, emCanela, e a RS 640, no km 65, emRosário do Sul, cujos trechos es-tão em péssimo estado de conser-vação. A pesquisa aponta aindaque o RS figura na lista das dezpiores ligações rodoviárias: naBR 158 (Santana do Livramento)e nas RS 241 e RS 640 (São Vicen-te do Sul). O levantamento – queavaliou as condições de toda amalha federal pavimentada e dosprincipais trechos estaduais pavi-mentados – revela que o número

ceu agora, o buraco grande é al-go que já vem de um longo perío-do de baixo investimento. A par-tir do momento que não teve in-tervenção no momento certo, o re-sultado é a formação de um bura-co grande”, destaca.

INVESTIMENTOS. Cristiano aler-ta que no ano passado o levanta-mento apontava a necessidade deinvestimentos de R$ 2,4 bilhõesnas rodovias gaúchas – metadedo apontado na pesquisa atual.“Como não foram feitos investi-mentos, a tendência é piorar e au-mentar o número de pontos críti-cos”, frisa. O estudo aponta que52% da malha rodoviária federalgaúcha – de um total de 5,7 milquilômetros – é citada como óti-ma ou boa. Em contrapartida,dos 3 mil quilômetros de rodoviasestaduais, 81% são consideradospéssimo, ruim ou regular. Confor-me a pesquisa, o custo total dosacidentes em rodovias federaisno Estado, em 2018, foi de R$ 581milhões. O levantamento tambémaponta que 49% do pavimentoavaliado é considerado péssimo,ruim ou regular. A pesquisa reve-la que a sinalização é considera-da péssima, ruim ou regular em52,5% da extensão analisada.

De acordo com o levantamen-to, as inadequações do pavimentoresultaram em uma elevação docusto operacional do transporteem torno de 28,5%, em média, nopaís, com destaque para a regiãoNorte, que registrou aumento de38,5%. A Secretaria Estadual deLogística e Transportes não semanifestou sobre a pesquisa.

Trabalhadores realizamprotestoedoaçãodesangue

SAÚDE PÚBLICA

Servidores promoveram o ato no Hemocentro da zona Leste

GUILHERME ALMEIDA

Prefeito Machezan participou da reunião de ontem na sede do MPRS

JOEL VARGAS / PMPA / CP

GUILHERME ALMEIDA

Secretário de Saúde, Pablo Stürmer, falou sobre as melhorias à população

Editores: PauloMendes,RosangelaGroffeSimoneLopes geral@correiodopovo.com.br

QUARTA-FEIRA,23 de outubro de 2019 CORREIO DO POVO

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