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A VIDA CONTINUA. DOE ÓRGÃOS. AQUI TEM TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA SE TORNAR UM DOADOR. Márcia Elena autorizou a doação de órgãos do seu filho Victor em 2015. # A VIDA CONTINUA DOE ÓRGÃOS. CONVERSE COM SUA FAMÍLIA. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doacaodeorgaos

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A V I DA CO N T I N UA . D O E Ó R G ÃOS .AQU I TE M TU D O O QU E VOC Ê PREC IS AS ABE R PARA S E TORNAR UM DOADOR.

Márcia Elenaautorizou a doaçãode órgãos do seufilho Victor em 2015.

#AVIDACONTINUADOE ÓRGÃOS. CONVERSE COM SUA FAMÍLIA.

Para mais informações, acessesaude.gov.br/doacaodeorgaos

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• Quais são os tipos de doação?Doação em vida ocorre em qualquer pessoa saudável e legalmente capaz que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte dos pulmões e medula óssea. Pela Lei, parentes até o quarto grau (avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos e netos) e cônjuges podem ser doadores. Pessoas não aparentadas podem doar somente com autorização judicial (exceto se for doação de medula óssea).

Doação após a morte ocorre com qualquer pessoa em morte encefálica, vítima de dano cerebral irreversível, geralmente causado por traumatismo craniano ou derrame. O doador falecido em morte encefálica pode doar órgãos e tecidos (pele, córnea, ossos e valvas). Pessoas que tenham falecido vítimas de parada cardíaca somente podem doar tecidos.

• O que preciso fazer para ser um doador?Para ser um doador, no Brasil, não é preciso deixar nada por escrito nem registrado em documentos. O essencial para se tornar doador de órgãos é ter uma conversa com a sua família. No momento certo, eles tomarão a decisão, afinal, a doação só acontece após a autorização familiar. Por isso, é importante que você avise a sua família que você deseja ser um doador.

• Por que é importante avisar a sua família?Porque o procedimento de doação de órgãos só acontece com a autorização da família do doador, após diagnosticada e comprovada a morte encefálica. Portanto, é essencial você deixar claro para as pessoas que o cercam a sua vontade de ser um doador. Isso é muito importante, pois ainda é alto o índice de não autorização por parte das famílias de possíveis doadores. Então, espalhe o amor pela vida e a vontade de ajudar quem precisa. Avise a sua família e compartilhe essa campanha.

• Posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

Sim. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é realizado por meio de um protocolo regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, em que são realizadas duas avaliações clínicas por médicos diferentes e qualificados para isso. Além disso, o protocolo brasileiro exige a realização de um exame complementar. Tudo isso faz com que o Brasil possua um dos sistemas mais rígidos de comprovação da morte encefálica do mundo.

• Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?

Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

• Para quem vão os órgãos?Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista de espera unificada.

• E como funciona a lista de espera?A posição na lista de espera é definida por critérios técnicos de compatibilidade entre doador e receptor (tais como a compatibilidade sanguínea, antropométrica, gravidade do quadro e tempo de espera em lista do receptor). Para alguns tipos de transplantes é exigida, ainda, a compatibilidade genética.

Quando a doação é autorizada pela família, é a Central Estadual de Transplantes que gera a lista de receptores compatíveis. Todo esse processo é feito por meio de um sistema informatizado.

Se não existirem receptores compatíveis, ou o estado não realizar a modalidade de transplante do órgão doado, a distribuição passará da Central Estadual para a Central Nacional de Transplantes.

• Após a doação, o corpo do doador fica deformado?

Após a retirada dos órgãos, é feita a recomposição do corpo, como em toda grande cirurgia, e o doador poderá ser velado normalmente.