papel das células gliais na memorização e aprendizagemok

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O papel das células gliais no processo de memorização

e aprendizado

AprendizagemAprendizagem: mudança relativamente duradoura de comportamento resultante da experiência.

MemóriaMemória: é a aquisição, a formação, a conservação e a evocação das informações, permitindo que os organismos se beneficiem da experiência.

Ambas se referem a mudanças duradouras depois da exposição ao ambiente.Teóricos da aprendizagem = aquisição do comportamento.Teóricos da memória = retenção e recuperação.

Como a aprendizagem ocorre no nível neuronal?

Células que descarregam juntas formam rede neural juntas

A potenciação a longo prazo é uma candidata à base celular da

aprendizagem

Os três estágios do Modelo Modal

Que processos cerebrais estão envolvidos na

memória?

A região CA1 do hipocampo é o principal protagonista da formação de memórias.

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UNICAMP imagens.

Os lobos frontais estão envolvidos em muitos aspectos da memória

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A ciência esqueceu metade do cérebro?

1: São ativados os receptores gliais

...2: ocorre um aumento dos níveis de Ca2+ e

uma liberação de glutamato pela glia

...3: a ativação dos receptores pré-sinápticos do glutamato

regulam a liberação de neurotransmissores

...4: enquanto a ativação dos receptores pós-

sinápticos despolariza diretamente os neurônios

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...7: e a liberação de ATP

...6: a ativação da glia pode também provocar uma concentração de Ca2+ intracelular que se propaga entre as

células gliais...

...5: a estimulação da glia estimula também a

liberação de ATP que inibe os neurônios pós-

sinápticos...

...8: consegue uma modulação das sinapses

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Feedback dos astrócitos aos neurônios

Universita di Pisa, <http://www.piaggio.ccii.unipi.it>

O glutamato liberado na sinapse provoca um aumento de Ca 2+ no

Astrócito

O aumento de Ca 2+ pode liberar glutamato por exocitose

O glutamato liberado pelo astrócito age sobre o neurônio e sinapse

A propagação de ondas de Ca2+ dentro da célula representam um possível mecanismo bioquímico através do qual um grupo de

astrócitos podem comunicar com outro grupo e coordenar uma resposta multicelular à um evento local

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A figura mostra a possibilidade de uma comunicação entre astrócitos muito distantes baseado em ondas

de Ca2+ intercelulares

Universita di Pisa, <http://www.piaggio.ccii.unipi.it>

Comunicações entre astrócitos ajudam a

ativar neurônios distantes =

Liberação de neurotransmissores

em sinapses distantes

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Os astrócitos ativam neurônios distantes para

ajudar a formar lembranças

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FIELDS and STEVENS, Science, 2002

EVIDÊNCIAS ANATÔMICAS DA SINÁPSE “TRÊS PARTES”

Astrócito sináptico

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Universita di Pisa, <http://www.piaggio.ccii.unipi.it>

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Acredita-se que alterações como essas na intensidade sináptica sejam o principal mecanismo que faz o sistema nervoso modificar sua reação de acordo com a experiência – PLASTICIDADE – as células gliais podem ter ação significativa na base celular da aprendizagem

O aprendizado de uma habilidade complexa

produz claras alterações na substância branca:

Revelaram que a mielina pode se alterar em

resposta à experiência mental e ao ambiente

desenvolvido

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A experiência influencia a formação da mielina e a mielina resultante facilita a capacidade de

aprendizagem e de aprimoramento

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A memória e a aprendizagem se dão quando determinados circuitos neuronais se conectam de

forma mais vigorosa. É quase certo que a mielina influencia esse vigor, ao

ajustar a velocidade de condução os impulsos elétricos que chegam ao mesmo neurônio, ao mesmo tempo, vindos de múltiplos axônios de

diferentes distâncias.

UNIVERSITÀ DI PISA. <http://www.piaggio.ccii.unipi.it>

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Astrócitos demonstrados por impregnação metálica (técnica do sublimado-ouro de Cajal).Fonte:<http://anatpat.unicamp.br/> . Banco de imagens UNICAMP

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Atrás de um grande neurônio, existe sempre uma grande célula glial.

Porque Einstein foi um gênio?

REFERÊNCIAS

BEAR, M; CONNORS, B; PARADISO,M. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Ed. 2. Artmed. Porto Alegre: 2006.

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ROSE, Steven. O cérebro do século XXI: como entender, manipular e desenvolver a mente. São Paulo: Globo, 2006.

LAROCHE, Serge. Marcas da identidade. Revista Mente e Cérebro: Especial Memória. São Paulo, n.2, p.37-43, 2006.

FIELDS, Douglas. A estratégica substância branca. Scientific American Brasil. São Paulo, n.71, p.48-55, abr. 2008.

_________. A outra metade do cérebro. Scientific American Brasil. São Paulo, v.2, n.24, p.47-53, mai, 2004.

_________. Eles estavam certos. Revista Mente e Cérebro. São Paulo, n.164, p.80-86, set, 2006.

REFERÊNCIAS

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POTIER, Brigitte. Arquivo cerebral. Revista Mente e Cérebro-Especial Memória.n. 2, 2006. p.14-21.

ALUNAS:

Jully Fortunato Buendgens

Mariana Mannes

Psicologia 2° ano - 2008

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