#palavradopresidente miguel torres na página sindical do diário de são paulo de 15 de dezembro
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Rivaldo: “A unidade da categoria é fundamental para barrar a instalação das bombas de autosserviço”
Só assim será possível reduzir acidentes, doenças e mortes no trabalho
SAÚDE E SEGURANÇA
Trabalho
Publieditorial
A forte crise econômica que vem devastando em-presas e empregos, inibindo a produção e o consumo, encarecendo o crédito e fortalecendo uma infl ação que já alcançou os dois dígitos, parece não ter fi m.
Claro que uma recessão econômica desse porte penaliza a todos. Mas, quem mais sente os efeitos da estagnação econômica são os trabalhadores de baixa
renda e os aposentados, que tanto fi zeram pelo País e hoje são tratados com descaso e desrespeito.
Atentemos para este último segmento.São cerca de 26 milhões de aposentados
no Brasil. Destes, apenas 9,2 milhões re-cebem benefícios superiores a um salário
A crise econômica e os aposentadosOpinião>
mínimo – números por si só sufi cientes para percebermos as difi culdades que enfrentam.
Outro fato: além do baixo valor das aposentadorias, os apo-sentados têm demandas próprias, que faz com que, para eles, a infl ação torne-se ainda mais brutal, como planos de saúde onerosos e medicamentos de uso contínuo de alto custo. Além disto, o número de aposentados que assume o sustento de pa-rentes, incluindo-se aí netos e bisnetos, é crescente.
Falta no Brasil uma política diferenciada para aposentados e pensionistas, que supra suas necessidades. O que sobra é a difi -culdade para que os trabalhadores da ativa possam se aposen-tar com dignidade e a insensibilidade do governo no tratamento da questão. Com ou sem crise!
Em fevereiro, a Secretaria Na-cional de Saúde e Segurança do
Trabalhador da Força Sindical reali-zará uma reunião com os secretários de saúde das instâncias estaduais da Central para elaborar a agenda de tra-balho de 2016. “O sucesso dependerá do engajamento dos dirigentes das entidades fi liadas”, declara Arnaldo Gonçalves, secretário nacional de Saúde e Segurança da Central. “Uma das prioridades será mostrar aos tra-balhadores que é nos Sindicatos que eles irão encontrar todo o apoio para a execução de ações que garantam a promoção da saúde dos trabalhado-res e, especialmente, na prevenção de acidentes do trabalho”, informa.
Os integrantes da Secretaria Ar-naldo Gonçalves (secretário), Ivone Simas (1ª secretária), João Scaboli (2º secretário), Luis Carlos de Olivei-ra (3º secretário), Gilberto Almazan (4º secretário) e Rogério de Jesus (assessor) mostram que, para 2016, a intenção é dar continuidade à im-plementação do Plano Nacional de
Saúde do Trabalhador, que aborda ações para a promoção e a defesa de questões como a redução dos aci-dentes graves e fatais, saúde pública de qualidade, o banimento do amian-to e do benzeno, a valorização da Cipa e a formação de dirigentes em saúde do trabalhador, entre outros pontos.
“Queremos promover ações sin-dicais que valorizem o trabalho mul-tiprofissional e interdisciplinar, a transformação das práticas de saú-de, bem como a superação de iniqui-dades que afetam de forma diferen-ciada a população brasileira dentro e fora do trabalho, a exemplo do racis-mo, do sexismo e da intolerância às diversidades”, firmou Gonçalves.
Neste ano realizamos ofi cinas de qualifi cação em saúde do trabalha-dor. “O Brasil é detentor de diversas legislações e normativas em saúde do trabalhador. Contudo, problemas eco-nômicos, políticos e sociais ainda não equacionados colocam em risco a sua consolidação”, disse o sindicalista.
Foto
: Arq
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AUTOSSERVIÇO
A implantação de bombas de autosser-viço, operadas pelos clientes nos postos de combustíveis, indignou os trabalha-dores. Para Rivaldo Morais da Silva, presi-dente do Sindicato dos Frentistas de São Paulo (Sinpospetro-SP) e vice-presi-dente da federação nacional da categoria, “nossa unidade será fundamental para
barrar o projeto do senador Blairo Mag-gi (PR-MT). Se aprovado, o emprego de 500 mil frentistas estará ameaçado”.
“Nossa pressão parece que começa a dar resultado, pois, em audiência rea-lizada no dia 7 na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH), um representante do se-
nador garantiu que a matéria poderá ser reavaliada”.
A luta da categoria para proibir as bom-bas de autosserviços teve êxito em 2000, quando a Câmara dos Deputados apro-vou o PL 9.956, de autoria do então de-putado federal (PCdoB-SP), hoje ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
Frentistas lutam contra a instalação de bombas
MiguelTorres Presidente da Força Sindical
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Projeto é engajar todos os trabalhadores nesta luta
Fotos: Arquivo Força Sindical
Arnaldo (foto acima) e
integrantes da Secretaria (abaixo): promoção de ações
que valorizem o trabalho
multiprofi ssional e interdisciplinar
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