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ED 1Nº 1
de Cirurgias Minimamente
Invasivas
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Caros amigos,
Esta é a primeira edição de uma série de publicações mensais que serão feitas por nosso Insti-tuto. Mais um ano está chegando ao fim e gostaríamos de agra-decer a todos que fizeram parte de nossa jornada. Caminhamos juntos na busca por dias melho-res, mais saúde, mais qualidade de vida... E assim continuaremos nos próximos anos. Nosso corpo, nossa consciência e nosso espí-rito são os bens mais preciosos que temos, eles nos garantem a continuidade de nossas batalhas diárias e pessoais, a realização de nossos sonhos e anseios e de nossas metas. Neste fim de ano, vamos agradecer acima de tudo por mais uma oportunida-de de continuarmos juntos nes-sa aventura que é a vida e no novo ano que se aproxima, de-sejamos a todos os nossos ami-gos, paz, alegria e muita saúde.
Estaremos juntos, se Deus quiser, neste novo período.
Dr. Cláudio Crispi e equipe
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Pags. 4 e 5 Pags. 6 e 7 Pags. 8 e 9 Pags. 10 e 11 Pags. 12 e 13 Pags. 14 e 15 Pags. 16 e 17 Pag. 18
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O Atlas de Ressonância em Endometriose
Profunda, escrito pela Doutora Alice Brandão e
pelos Doutores Cláudio Crispi e Marco Aurélio de
Oliveira foi lançado em 16 de julho, na Lagoa, RJ.
O evento foi um sucesso e contou com a ilustre
presença de algumas de nossas pacientes,
familiares, alunos e colegas de trabalho. O Atlas
que tem como ponto de partida a localização da
endometriose profunda, aborda as técnicas de
ressonância, localização dos focos da doença,
achados pós-cirúrgicos, entre outros temas que
nas palavras do Dr. Maurício Abrão, autor do
prefácio do livro, são fundamentais para quem
quer lidar de forma global e completa com uma
doença tão prevalente como a endometriose.
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Doutora Alice Brandão e Doutores Cláudio Crispi e Marco Aurélio de Oliveira
Dr. Cláudio Crispi comemora o lançamento do Atlas junto à sua equipe
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Segundo o Dr. Cláudio Crispi, presiden-te da Sociedade Brasileira de Videocirur-gia, os sintomas podem surgir de diversas formas: “A endometriose se inicia e chama atenção pela paciente apresentar cólica menstrual intensa que piora progressiva-mente e evolui para uma dor mais cons-tante, a dor na relação sexual no fundo da vagina, dor para evacuar, dor no reto e dor para urinar no período menstrual”.
Outro fator agravante relacionado à do-ença é a infertilidade. De acordo com a So-ciedade Brasileira de Endometriose, cerca de 50% dos casos de infertilidade no mun-do inteiro são causados pela endometriose
que atinge 15% da população feminina en-tre 15 e 45 anos.
O diagnóstico precoce pode evitar o comprometimento do aparelho reprodutor feminino e, a princípio, se dá por meio da conversa com a paciente: “A gente preconi-za muito que se volte a escutar mais a pa-ciente. Hoje se perde um pouco este dogma da medicina que é a atenção. Se escutar-mos a paciente, suas queixas de dor na vida sexual e se no exame clínico conseguirmos identificar os locais que são dolorosos, isto é mais do que suficiente para que se esta-beleça o diagnóstico”, afirma o Dr. Cláudio Crispi.
“A endometriose é uma doença que vem crescendo no mundo, principalmente entre mulheres mais jovens. Caracterizada pela presença de endométrio em
locais fora do útero, uma das formas para seu desenvolvimento é quando parte do sangue eliminado durante a menstruação retorna através das trompas e cai
dentro da cavidade abdominal, dando origem aos focos da doença”.
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No entanto, apesar de simples, levam-se em média sete anos entre o início dos sintomas e o diagnóstico da endometriose, o que pode em muitos casos agravar a do-ença. “É fundamental o diagnóstico precoce, pois ela tende a piorar. Ficar menstruando é ruim e vai fazendo com que os órgãos se-jam comprometidos mais profundamente e fazendo ainda com que haja necessidade de tratamento cirúrgico que às vezes pode ser mutilador”, complementa o Dr. Crispi.
Preocupados com estas estatísticas, em março de 2014 demos continuidade à uma série de ações de conscientização,
que já acontecem há 15 anos, em pontos de grande circulação de pessoas na cidade do Rio de Janeiro. Com o slogan “Endometrio-se: Difícil é viver sem saber” e a imagem da atriz Débora Block, madrinha da Cam-panha, passamos pelo metrô Rio, Super-via, Correios, organizamos uma palestra no Centro Médico Richet e, por fim, viaja-mos a Porto Alegre para uma campanha na TRENSURB.
Em 2015, manteremos o nosso com-promisso de continuar disseminando in-formação e esperamos por você em nossas campanhas
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Este ano, o Dr. Cláudio Crispi
participou, ao lado de sua equi-
pe, de muitos congressos nacio-
nais e internacionais, tais como:
Congresso Cearense de GO, Con-
gresso Mundial de Endometriose,
XXXVIII Congresso de Ginecologia
e Obstetrícia do Rio de Janei-
ro, AAGGL e LAF. Além do 12º
Congresso Brasileiro de Video-
cirurgia da Sobracil, sociedade
da qual presidente. Este último
debateu temas como o avanço
da endometriose no Brasil e as
novas técnicas para tratamento
da doença, dentre elas a cirurgia
robótica. Além disso, foi marcado
por intensa produção, cirurgias
ao vivo e troca de experiência en-
tre profissionais da área médica,
visando melhorar o atendimento
prestado às pacientes.
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O 17º Congresso Endometriose in Rio e o 2º Congresso
Mioma in Rio que aconteceu nos dias 12 e 13 de dezembro
(sexta e sábado), no Hotel Everest, em Ipanema, debateu,
entre outros temas, o aumento da Endometriose no mundo,
especialmente em mulheres mais jovens, e as grandes
novidades que são as novas armas para diagnosticar e
tratar a doença, como as ressonâncias magnéticas para
o diagnóstico precoce e cirurgias realizadas por Robôs,
com muito mais precisão, menos dor no pós-operatório e
recuperação mais rápida. O Congresso que foi um sucesso,
já tem data marcada para o ano que vem, dias 04 e 05 de
dezembro de 2015, no Windsor Barra.Endo
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Como presidente da Sobracil, o Dr. Cláudio Crispi foi
idealizador do Projeto Mutirões de Videocirurgia que
aconteceu de 16 a 19 de outubro em Porto Alegre e de
2 a 4 de dezembro em São Luís. No primeiro mutirão
foram realizadas cirurgias para atender pacientes com
endometriose profunda e no segundo, foram realizadas
40 cirurgias bariátricas, urológicas, colectomias,
histerectomias e de hérnia. O projeto que mais uma vez
foi um grande sucesso, teve como propósito difundir a
cirurgia minimamente invasiva entre médicos do Brasil e
assegurar atendimento às pacientes que necessitam ser
submetidas a procedimentos cirúrgicos.
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2014 foi um ano importante também para o nosso curso de Pós-gradu-ação em Endoscopia Ginecológica. Fechamos parceria com a Faculda-de de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora e estamos nos mu-dando de Teresópolis para lá. Em nossa bagagem levaremos tradição, qualidade, pioneirismo e muitas ou-tras características indispensáveis para a formação de um excelente profissional. Para trás, deixaremos apenas o clima ameno da serra, mas a Atenas Mineira, como Juiz de Fora é conhecida em função da efer-vescência cultural e artística, tem seus encantos e certamente cairá na graça de todos. Isso sem falar da hospitalidade mineira, da tradição culinária, da quantidade de teatros, museus, ga-lerias de arte, com a modernidade contrastando com a arquitetura eu-ropeia arraigada nas edificações, com a riqueza dos pontos turísticos e do nosso novo Centro de Treina-mento que está ainda mais moder-no: tecnologia de ponta, mais esta-ções de trabalho, espaço ampliado e uma infraestrutura de tirar o fôlego.Daremos continuidade ao nosso sistema de imersão, onde alunos e professores continuarão próximos durante todo período de curso e não mediremos esforços para fazer valer o nosso compromisso de dis-seminar conhecimento, aprimorar técnicas e conceitos já existentes e de avançar no campo da pesquisa básica e aplicada, trazendo melho-rias no atendimento prestado aos pacientes e à sociedade brasileira.
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Este ano passos importantes foram da-dos no tratamento da endometriose, o Dr. Cláudio Crispi participou da primeira ci-rurgia robótica em endometriose profun-da do Rio de Janeiro.
Uma das formas cirúrgicas de tratar a endometriose é por meio da videolapa-roscopia que permite a retirada de todos os focos visíveis da doença. Esta técnica minimamente invasiva, nos últimos anos se modernizou e evoluiu para a cirurgia robótica.
Realizada por meio da plataforma Da Vinci Cirurgical System, o cirurgião através de um console, manipula o robô que permite que ele execute movimentos com maior precisão. Este tipo de cirurgia foi desen-volvido tanto para benefício dos cirurgi-ões quanto das pacientes, uma vez que as incisões feitas, de 1 a 2 cm, minimizam o impacto cirúrgico, possibilitando à pacien-te o retorno muito mais rápido às suas ati-vidades cotidianas.
“Hoje nós estamos caminhando cada vez mais para técnicas que nós chamamos de minimamente invasivas e elas favorecem uma recuperação mais rápida, menos in-fecção e mais precisão no tratamento”, revela o Dr. Crispi.
As vantagens do ponto de vista do cirur-gião são: no sistema robótico é possível ter uma temos visão tridimensional, os instrumentais têm grau de movimento melhor, o que facilita a separação dos te-cidos e o tremor humano ainda pode ser filtrado.
Nos Estados Unidos, 90% das cirurgias de câncer de próstata são realizadas com sis-tema robótico assistido. No Brasil, apenas os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul realizam o procedimen-to, mas estima-se que nos próximos dez anos uma boa parte dos hospitais públicos e privados vão ter acesso a esse tipo de tecnologia.
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O ano de 2014 está chegando ao fim e estamos trabalhando incansavelmente para por em prática uma série de projetos
inovadores.
Como prévia do que vem por aí, dia 04 de janei-ro gostaríamos de convidar você a participar de mais uma ação de conscientização da endome-triose, desta vez na orla da Barra da Tijuca, posto 9, de 9h às 16h. O segundo projeto para 2015 é a grande inauguração de nosso novo Centro de Tre-inamento em Juiz de Fora, no dia 28 de fevereiro, onde inclusive, acontecerão novos cursos de: Histerectomia, Miomectomia, Sutura, Anato-mia da Pelve Feminina, Como Realizar Neuro Preservação nas Cirurgias Pélvicas, Tratamento Minimamente Invasivo do Prolapso Genital, His-teroscopia Cirúrgica, Histeroscopia Diagnóstica, Tratamento Minimamente Invasivo das Hérnias da Parede Abdominal, Abordagem Minimamente Invasiva das Paredes do Reto e Sigmóide, Abor-dagem Minimamente Invasiva das Patologias do Trato Urinário Inferior, Abordagem Minimamente Invasiva das Patologias do Trato Urinário Superi-or, entre outros. Gostou? Quer saber mais sobre o que acontece em 2015?
Não deixe de acompanhar nossas próx-imas edições, temos muitas novidades
para contar!
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DIRETOR
Dr. Cláudio Crispi
JORNALISTA RESPONSáVEL
Juliana Dias
COLABORADORES
Gisele Torres
Liliane André
Luiz Fernando Salzano
Roberta Azevedo
Stylo Comunicação
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