oceano: vida escondida

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A água-viva Phyllorhyza punctata é comum na região Sudeste, chamando a atenção pelo colorido, algumas vezes encalhando às centenas nas praias.

foto: Alvaro E. Migotto

A lula Loligo plei é capturada em abundância no litoral sul e sudeste do Brasil no verão. Lula cortesia de José Eduardo Marian.foto: Alvaro E. Migotto

Coral do gênero Stylaster. Os corais da família Stylasteridae ocorrem em todos os oceanos, em profundidades que podem chegar a mais de 2500 metros. No Brasil, estudos indicam a ocorrência destes corais em águas profundas ao

largo de estados das regiões Nordeste, Sudeste, e Sul do país.

foto: Alberto Lindner

Micrografia eletrônica de Protoperidinium sp. Protista do grupo dos Dinoflagellata isolado de amostras de água do Canal de São Sebastião.

foto: Inácio D. da Silva Neto

Ctenóforo Bolinopsis vitrea. Os ctenóforos distinguem-se das medusas por se locomoverem por batimento ciliar. Dependendo do ângulo de incidência da luz nas bandas ou pentes de cílios, flashes de cores variadas cintilam pelo corpo do ctenóforo, proporcionado um espetáculo de rara beleza. Exemplar cortesia de Otto M. P. de Oliveira.

foto: Alvaro E. Migotto

Larva plúteos da bolacha-do-mar Clypeaster subdepressus. Esta larva vive por algumas semanas na coluna d'água até se metamorfosear, quando transforma-se numa pequena bolacha e passa a viver sobre a areia do fundo.

foto: Bruno C. Vellutini

Larva de sipuncúlido. Denominadas pelagosferas, essas larvas transparentes nadam livres na água por até seis meses antes de se transformarem no adulto, que tem aspecto vermiforme e vive enterrado na areia ou lodo.

foto: Alvaro E. Migotto

O caranguejo-aranha Libinia ferreirae passa parte da vida alojado no corpo da água-viva Lychnorhiza lucerna.foto: Alvaro E. Migotto

Fotomicrografia de Balechina coerulea. Protista do grupo dos Dinoflagellata isolado de amostras de água do Canal de São Sebastião.foto: Inácio D. da Silva Neto

O esqueleto calcário que sustenta o corpo das larvas de bolachas-do-mar é revelado sob luz polarizada.foto: Bruno C. Vellutini

Detalhe da superfície do corpo do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus. As estruturas brancas entre os espinhos verdes são chamadas de pedicelárias. Elas ajudam a manter o corpo limpo de detritos e impedem que pequenos organismos se alojem entre os espinhos.

foto: Alvaro E. Migotto

Vista frontal de uma larva plúteos de bolacha-do-mar. Esta imagem é uma reconstrução criada a partir de 120 fotos diferentes. Durante a exposição óculos especiais estarão disponíveis para observar esta imagem em 3D.

foto: Bruno C. Vellutini

A água-viva Olindias sambaquiensis é relativamente comum no litoral norte do estado de São Paulo, sobretudo nos meses de inverno e outono, quando vez ou outra chega próxima às praias. É conhecida dos banhistas atentos, não apenas pelo colorido vívido dos tentáculos mas também porque é urticante.

foto: Alvaro E. Migotto

O crustáceo isópode vive em associação com a gorgônia Leptogorgia setacea, ilustrando um aspecto extremamente comum da vida marinha: organismos servindo como abrigo, proteção ou suporte para outros.

foto: Alvaro E. Migotto

Braços da larva da bolacha-do-mar Clypeaster subdepressus, responsáveis pela captura do alimento através do batimento ciliar.foto: Bruno C. Vellutini

Musculatura da larva de um platelminto policladida vista sob microscopia confocal. Os adultos vivem associados a invertebrados sésseis, enquanto suas larvas são liberadas na coluna d'água. Larva cortesia de Henrike Semmler.

foto: Chris Schoff e Bruno Vellutini

Fotomicrografia de Hemigastrostyla sp. Protista ciliado do grupo dos Spirotrichea isolado de amostras do sedimento (bentos) da Praia da Castanheira, São Sebastião.

foto: Inácio D. da Silva Neto

Os poliquetas são vermes extremamente comuns no ambiente marinho, embora passem geralmente despercebidos por serem pequenos e viverem escondidos.

foto: Alvaro E. Migotto

Indivíduo jovem de uma bolacha-do-mar observado sob luz polarizada.foto: Bruno C. Vellutini

Micrografia eletrônica da lórica de Codonellopsis ostenfeldi constituída de partículas aglutinadas. Protista ciliado do grupo dos Tintinnidade isolado de amostras de água do Canal de São Sebastião.

foto: Inácio D. da Silva Neto

Larva véliger de um molusco (gastrópode). Responsáveis pela locomoção da larva na água, as projeções transparentes são recobertas por cílios.

foto: Alvaro E. Migotto

Aequorea sp. Espécies desse grupo de águas-vivas são bioluminescentes, emitindo flashes de luz verde ao redor da margem onde se dispõem os tentáculos.

foto: Alvaro E. Migotto

FotógrafosFotógrafos• Alberto Lindner (curador) é biólogo pela Universidade de São Paulo e doutor

em biologia pela Duke University. Atualmente é pós-doutorando do Centro de Biologia Marinha da USP (CEBIMar), onde pesquisa a evolução de organismos marinhos.

• Alvaro E. Migotto é diretor do CEBIMar e professor associado da Universidade de São Paulo.

• Bruno C. Vellutini é biólogo e mestrando do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Atualmente trabalha no CEBIMar com o desenvolvimento e ciclo reprodutivo de uma bolacha-do-mar do Canal de São Sebastião.

• Inácio D. da Silva Neto é professor associado do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutorando do CEBIMar.

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