o uso indireto da contratação pública: a regulação sem controle
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O uso indireto da contratação pública: a regulação sem controle
Marçal Justen Filho10.08.2012
1) A função primária dos contratos administrativos
1.1) O contrato administrativo como meio de aprovisionamento de recursos
1.2) A relevância financeira das contratações públicas
1.3) O uso indireto das contratações públicas
1.4) Os exemplos tradicionais no Brasil: contratação direta (p. ex., de produtos fornecidos por associações de portadores de deficiência)
2) A transformação do contrato administrativo em
instrumento regulatório
2.1) A contratação como meio de fomentar atividades econômicas determinadas
2.2) As contratações na área de informática e automação
2.3) A LC n. 123 e as microempresas e empresas de pequeno porte: cautela em evitar gastos excessivos
2.4) A alteração do art. 3º da Lei n. 8.666: a promoção do desenvolvimento nacional sustentável
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade,da moralidade,da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”
2.4.1) Regulamentos aplicando preferências
2.4.2) Ausência de definição dos efeitos financeiros
2.4.3) Efeito prático: elevação dos gastos públicos
2.4.4) Os efeitos não previstos (e não desejados): a elevação de preços
3) A dimensão politico-ideológica da questão
3.1) A globalização econômica e seus efeitos sobre as indústrias nacionais
3.1.1) A redução das barreiras econômicas3.1.2) O progresso dos meios de transporte3.1.3) O crescimento chinês3.1.4) A ausência de competitividade das
indústrias locais
3.2) A questão do desemprego
3.3) A ilusão da neutralização política do processo de globalização econômica
4) A dimensão econômica
4.1) A inviabilidade do isolamento econômico
4.2) Os efeitos indiretos do protecionismo4.2.1) A elevação dos custos4.2.2) A partilha do prejuízo no cenário interno
4.3) O exemplo das barreiras dos EUA ao aço importado
4.3.1) Os benefícios para a indústria do aço dos EUA
4.3.2) A elevação dos custos para a indústria manufatureira
4.3.3) A destruição da indústria automobilística dos EUA
4.4) Síntese: a melhor opção é a ampliação da competitividade da indústria nacional
5) O uso indireto das contratações públicas e as
decorrências imprevistas
5.1) A elevação dos custos públicos
5.2) O problema dos recursos (públicos) escassos
5.3) A redução da atuação estatal
5.4) A ampliação da arrecadação pública
5.5) O deslocamento do problema:
5.5.1) O tratamento preferencial para certos fornecedores5.5.2) O custo partilhado entre a sociedade brasileira
5.6) A sistemática brasileira: “expulso pela porta da frente retorna pela janela dos fundos”
5.7) A “captura” da regulação: a disputa pelo controle da regulação
6) Conclusão: ainda e sempre a “demagogia regulatória”
6.1) A ausência de avaliação precisa e exata dos efeitos indiretos da regulação6.2) A ausência de transparência regulatória6.3) A ausência de eficiência regulatória6.4) A ausência de segurança regulatória
6.5) A captura da regulação6.6) A ausência de apuração dos custos envolvidos6.7) A ausência de preocupação com a responsabilidade pelos custos6.8) A questão insuprimível: “quem paga o almoço”?
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