o regulamento interno é um dos instrumentos reguladores da … · até ao final do ensino básico...
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1
Preâmbulo
O Regulamento Interno é um dos instrumentos reguladores da escola e que
visa o estabelecimento de regras básicas, de acordo com o regime de
autonomia das escolas, definido no Decreto-Lei 75/ 2008, de 22 de abril.
Segundo o mesmo Decreto, “o Regulamento Interno é o documento que
define o regime de funcionamento da escola, de cada um dos seus órgãos de
administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços
administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e
deveres dos membros da comunidade escolar”.
Assim, e mantendo sempre um respeito absoluto pelos normativos legais em
vigor, o Regulamento Interno surge como um complemento, especificando os
aspetos concretos do contexto em que nos inserimos. Alguns setores podem
apresentar regulamentos próprios, os quais podem também ser consultados.
As normas aqui apresentadas devem ser cabalmente cumpridas por toda a
Comunidade: alunos, pessoal docente e não docente, encarregados de
educação, entre outros. O não cumprimento de alguma das regras poderá
levar à aplicação de medidas disciplinares.
É por isso fundamental que todos conheçam e divulguem o presente
documento contribuindo, deste modo, para a promoção de um ambiente
salutar e harmonioso onde os nossos alunos possam evoluir de forma integral.
2
I – Funcionamento do Centro
1. Oferta educativa
O Centro Helen Keller é uma instituição particular de solidariedade social,
situada em Lisboa, mais precisamente, na Avenida Dr. Mário Moutinho, n.º 20,
1400-136 Lisboa.
O Centro assume responsabilidades pedagógicas desde o Jardim de Infância
até ao final do Ensino Básico (9ºano). Assume ainda um papel fundamental no
que respeita à integração de crianças e jovens com deficiência visual,
fornecendo-lhes apoios específicos, materiais didáticos adequados e vivências
sensoriais apropriadas, sempre de forma inclusiva.
As pedagogias construtivistas, que chegaram a Portugal através do Centro
Helen Keller em meados dos anos 50, continuam a ser defendidas e praticadas
no Centro, ainda que devidamente adaptadas à realidade atual. Assim,
continuamos a apostar no desenvolvimento de práticas pedagógicas que
assentam nos pressupostos defendidos pelo Movimento da Escola Moderna.
2. Calendário escolar/ horários
2.1. Calendário Escolar
O Centro rege-se pelo calendário escolar definido pelo Ministério da
Educação e Ciência.
Jardim de Infância
DURAÇÃO DOS PERÍODOS LETIVOS
1º Período 2º Período 3º Período
15/09 23/12 04/01 18/03 29/03 01/07
INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS
1º Período 2º Período 3º Período
24/12 a 31/12 (inclusive)
08/02 a 10/02 (inclusive)
21/03 a 28/03 (inclusive)
------------------------
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1º, 2º e 3º Ciclos
DURAÇÃO DOS PERÍODOS LETIVOS
1º Período 2º Período 3º Período
15/09 17/12 04/01 18/03 04/04 09/06*
INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS
1º Período 2º Período 3º Período
18/12 a 31/12 (inclusive)
08/02 a 10/02 (inclusive)
21/03 a 01/04 (inclusive)
-------------------------
Português Matemática
Inglês (PET)
Escrito
Inglês (PET)
Oral
4º Ano
24/05/2016
(14:00 h)
26/05/2016
(14:00 h)
--- ---
6º Ano
24/05/2016
(9:30 h)
26/05/2016
(9:30 h)
---- ---
9º Ano
17/06/2016
(9:30 h)
21/06/2016
(9:30 h)
11/ 05/ 2016
(16:30 h)
De 18/ 04/ 2016
a 27/ 05 / 2016
(por definir)
2.2. Horários
1. O Centro está aberto de segunda a sexta-feira, entre as 8h e as 19h.
2. Os alunos que não têm atividades extracurriculares, sala de estudo ou
prolongamento devem abandonar as instalações até às 17h15, sendo
que a partir das 17h30 ser-lhes-á debitado automaticamente um valor
adicional na mensalidade.
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3. O Centro assegura o prolongamento do horário até às 19h, mediante
pagamento.
4. O Jardim de Infância rege-se pelo seguinte horário:
4.1. Manhã: 9h – 12h
4.2. Intervalo: 30 minutos
4.3. Almoço: 11h45 - 13h
4.4. Tempo de descanso (sesta): 12h30 – 14h30 (3 anos)
4.5. Tarde: 13h – 16h
5. O 1.º ciclo rege-se pelo seguinte horário:
5.1. Manhã: 8h45 – 12h15
5.2. Intervalo: 30 minutos (10h15 – 10h45)
5.3. Almoço: 12h15 – 14h
5.4. Tarde: 14h – 16h15
6. Os 2.º e 3.º ciclos regem-se pelo seguinte horário:
6.1. Manhã: 9h – 13h15
6.2. Intervalos: 20 + 10 minutos (10h30 – 10h50 e 12h20 – 12h30)
6.3. Almoço: 13h15 – 14h30
6.4. Tarde: 14h30 – 16h
7. Nos 2.º e 3.º ciclos, quando existem aulas de apoio e/ ou apoio
pedagógico acrescido, o horário do aluno pode prolongar-se até às 17h.
8. À porta de cada sala de aula, tal como de todas as instalações
específicas, está afixado o respetivo horário de funcionamento.
2.3. Critérios gerais para a elaboração e distribuição dos horários dos
professores e dos alunos
Os horários dos professores e alunos devem ser elaborados em conformidade
com as disposições legais em vigor, na direta dependência da Direção
Pedagógica e sob sua responsabilidade, tal como consta no Decreto-Lei n.º
75/2008, de 22 de abril. Pode ainda ser consultado o documento Critérios para
a elaboração de horários.
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3. Admissão
3.1. Prioridades de Admissão aos novos alunos:
1. Alunos com deficiência visual;
2. Irmãos de atuais alunos;
3. Filhos/netos de funcionários;
4. Irmãos de antigos alunos;
5. Filhos/netos de antigos alunos e funcionários;
6. Ordem de inscrição.
3.2. Condições de admissão aos novos alunos:
1. A admissão dos alunos é efetuada pela Direção Pedagógica que
poderá ouvir técnicos de diferentes áreas, sempre que assim o entender,
nomeadamente no que respeita aos alunos com necessidades
educativas especiais.
2. Os novos alunos que pretendam ingressar no 5.º ano, serão submetidos a
uma prova escrita de diagnóstico nas disciplinas de Língua Portuguesa e
de Matemática.
3. Os novos alunos que pretendam ingressar em qualquer outro ano de
escolaridade serão sujeitos a uma entrevista.
4. Matrículas
1. Para os alunos que se inscrevem pela primeira vez, deverá ser depositada
a importância estabelecida, sendo esta deduzida aquando da
matrícula.
2. Para os alunos que frequentam o Centro, deverá ser confirmada a
permanência no ano letivo seguinte, durante o mês de março,
depositando uma quantia que será deduzida no momento da inscrição.
O restante valor será pago no ato da matrícula.
3. Em caso de desistência, os valores acima mencionados não serão
reembolsados.
4. Nenhum aluno poderá renovar a matrícula para um novo ano letivo sem
liquidar as despesas em falta.
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5. O Centro não dispõe de aulas de Educação Moral e Religiosa.
6. O Centro não se responsabiliza pelo desaparecimento de todo e
qualquer material ou valor de que o aluno seja portador.
7. A Direção do Centro reserva o direito da não renovação de matrícula a
alunos que revelem comportamentos desadequados face às normas de
funcionamento do Centro.
5. Pagamentos
1. A propina é paga em 11 mensalidades (setembro/julho), sendo a 11.ª
paga em 3 prestações: novembro, fevereiro e maio.
2. A prestação mensal referente às refeições, serviço de refeitório e
restantes atividades tem em consideração as férias de Natal, Carnaval,
Páscoa e feriados.
3. É cobrado um valor mensal de 6€ para material de desgaste.
4. Nos casos em que os encarregados de educação optem por pagar as 11
mensalidades no início do ano letivo, terão um desconto de 5% nas
mesmas.
5. O não pagamento da matrícula e dos encargos mensais dentro dos
prazos estipulados implica um agravamento dos mesmos em 1€/ dia.
6. O encarregado de educação com mais de um filho no Centro tem um
desconto na propina de 10 % para o segundo filho e de 20 % para o
terceiro e seguintes.
7. Os encargos mensais são pagos, de 1 a 10 de cada mês.
8. Os pagamentos efetuados por transferência bancária deverão
obrigatoriamente referir o nome do aluno no campo “descrição”.
9. Qualquer alteração nas condições de frequência dos alunos deverá ser
comunicada à tesouraria até ao dia 10 de cada mês, por escrito, e terá
efeito no mês seguinte.
10. Os pagamentos são da responsabilidade do encarregado de educação.
É ele quem recebe toda a informação escolar via e-mail (questões
gerais, pedagógicas e/ ou de faturação). Poderá, se assim o entender,
transmitir a informação a terceiros de acordo com a sua conveniência,
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no entanto, é a este (encarregado de educação) que cabe assumir as
responsabilidades relativas ao seu educando.
11. Se o aluno deixar de frequentar o Centro por qualquer motivo, a
mensalidade do mês em curso será paga integralmente.
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II – Espaços e Instalações
1. Acesso ao recinto: entradas, saídas e permanência
1. O acesso pedonal ao recinto escolar faz-se exclusivamente pelo portão
principal.
2. Os alunos que cheguem depois do tempo de tolerância, ao primeiro
tempo da manhã, serão encaminhados para uma sala onde aguardarão
pelo início da aula seguinte.
3. No Jardim de Infância, os encarregados de educação terão uma
tolerância de 30 minutos no primeiro tempo da manhã, em que poderão
acompanhar a criança até à sala, daí em diante, as crianças deverão
ser acompanhadas pela auxiliar do edifício.
4. Pais e/ ou encarregados de educação não podem permanecer nas
instalações do Centro entre as 9h15 e as 16h, salvo em situações
excecionais e devidamente justificadas. Apenas podem entrar nas salas
de atividades/ aulas, biblioteca e refeitório mediante autorização prévia
do responsável.
5. É expressamente proíbida a entrada a qualquer tipo de bola.
6. É proíbido trazer animais para as instalações do Centro.
7. Todos os elementos estranhos ao Centro, bem como todos os que não
apresentem o cartão Estatuto Familiar, devem identificar-se à entrada
onde recebem um impresso a preencher pelo funcionário da portaria e
pelo serviço/ professor que o receberá.
8. Todos os alunos, professores e funcionários têm que utilizar o cartão
eletrónico, na entrada e saída do Centro.
9. Devem ser respeitadas as opções de saída dos alunos, assinaladas no
cartão do Centro.
10. Sempre que os alunos necessitem de sair das instalações do Centro
durante o período letivo, os respetivos encarregados de educação
devem endereçar tal pedido ao professor titular, diretor de turma ou
outro professor que esteja com o aluno no dia.
11. É proibido permanecer na zona dos estacionamentos e por detrás dos
edifícios do refeitório e do Jardim de Infância.
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12. É proibido afixar cartazes ou qualquer outro documento, sem o prévio
consentimento e assinatura da Direção Pedagógica ou Direção do
Centro. Esses documentos, depois de assinados, serão afixados em
placares próprios.
2. Jardim de Infância
1. Para as crianças do Jardim de Infância, é obrigatório o uso de bibe em
todas as atividades.
2. O Parque Infantil é para utilização exclusiva do Jardim de Infância.
3. Salas de Aula: 1.º, 2.º e 3.º ciclos
1. Os alunos do 1.º ciclo devem dirigir-se para as salas assim que se ouvir o
toque de entrada.
2. Para os alunos 2.º e 3.º ciclos, existem dois toques, o primeiro é de aviso
para entrada, em que os alunos deverão dirigir-se, ordeiramente, para as
respetivas salas de aula e outro para início das atividades letivas.
3. O professor deve ser sempre o primeiro a entrar na sala.
4. Ao entrarem na sala, e caso detetem alguma anomalia/ irregularidade
nos espaços e materiais, os alunos devem, de imediato, reportá-la ao
professor.
5. Caso o professor falte, a turma premanecerá na respetiva sala,
acompanhada por pelo prefeito, por um professor que esteja disponível
ou por um auxiliar destacado para o efeito. Poderá ainda ser conduzida
para a Biblioteca. Em qualquer dos casos, os alunos deverão realizar
trabalho organizado para o efeito.
6. O professor é o último a sair, fechando a porta à chave, no ato da saída.
7. É interdito aos alunos o acesso ao livro de ponto.
8. Os alunos não podem permanecer no interior dos edifícios durante os
intervalos, exceto nos dias de chuva e em casos devidamente
autorizados.
9. Após o término das atividades letivas, os alunos devem colocar as
respetivas mochilas nos locais previamente definos para o efeito, de
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modo a não prejudicar a correta e eficaz circulação nos diferentes
espaços.
10. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos podem requisitar a utilização de cacifos.
11. Os alunos devem respeitar o Código de Conduta da Sala de Aula.
4. Espaços Gimnodesportivos
1. Consideram-se espaços gimnodesportivos os ginásios e os dois campos
exteriores.
2. Todos os alunos devem ser portadores de equipamento desportivo
específico do Centro, para a prática das atividades físico-desportivas.
3. Nos ginásios deve ser utilizado calçado próprio: sapatilhas/ meias.
4. Estes espaços destinam-se a atividades no âmbito das disciplinas de
Expressão Motora, Expressão e Educação Físico-Motora e Educação
Física.
5. Estes espaços podem ser utilizados para outras atividades de âmbito
lúdico-pedagógico, desde que acompanhadas/ supervisionadas por um
elemento responsável.
6. Nos espaços gimnodesportivos não é permitida a utilização de patins,
skates e similares.
7. Não é permitido comer nem beber nos campos de jogos.
8. Fora dos campos não é permitido jogar à bola ou outros jogos que
prejudiquem a livre circulação de pessoas ou que, de algum modo,
afetem a conservação dos edifícios.
5. Auditório
1. Possui equipamento de projeção pronto a utilizar.
6. Laboratórios de Físico-Química e de Ciências Naturais
1. Os alunos devem manusear os materiais com o máximo cuidado e
apenas quando autorizados pelos professores.
2. Os alunos com cabelos compridos devem mantê-los atados.
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3. Não é permitido correr.
4. As demais normas de utilização dos espaços serão transmitidas aos
alunos de cordo com as necessidades.
7. Ateliers de EV e ET
1. Consideram-se ateliers as salas 15 e 16, situadas no 2.º piso do pavilhão
do 2.º/ 3.º ciclos.
2. Estes espaços destinam-se a atividades no âmbito das disciplinas de
Educação Visual e Educação Tecnológica dos 2.º e 3.º ciclos.
3. Todo o material/ equipamento que se encontra no interior destas salas
destina-se ao uso dos alunos, no âmbito das disciplinas referidas no ponto
anterior, pelo que não deve ser removido sem conhecimento prévio do
departamento.
4. Estes espaços podem ser utilizados para outras atividades de âmbito
lúdico-pedagógico, desde que acompanhadas/ supervisionadas por um
elemento responsável.
5. Os materiais e equipamentos devem ser manuseados com o máximo
cuidado e apenas quando expressamente autorizados pelos professores.
6. As demais normas de utilização dos ateliers estão afixadas nas respetivas
salas.
8. Refeitório
1. O refeitório funciona, para almoços e lanches, nos seguintes horários:
1.1. Jardim de Infância: 11h45 às 13h e 15h30 às 16h
1.2. 1.º ciclo: 12h15 às 13h15 e 16h15 às 16h45
1.3. 2.º e 3.º ciclos: 13h15 às 14h e 16h às 16h30
2. A entrada, permanência e saída do refeitório deve ser feita de forma
organizada, respeitando sempre as regras de boa conduta.
3. Só é permitida a entrada às pessoas que vão almoçar ou que estejam de
serviço ao refeitório.
4. Deverá ser respeitada a ordem de chegada.
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5. Todos devem estar atentos aos colegas com necessidades educativas
especiais.
6. As crianças do Jardim de Infância são acompanhados e supervisionados
pelas educadoras e auxiliares ao almoço e ao lanche.
7. Os alunos do 1.º ciclo são acompanhados pelas professoras titulares de
turma e auxiliares ao almoço e por auxiliares ao lanche.
8. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos são acompanhados por auxiliares ao almoço
e ao lanche.
9. Todos os alunos a partir do 3.º ano que almocem do Centro devem
passar o cartão.
10. Os alunos devem fazer uma alimentação equilibrada, sendo a refeição
constituída por: sopa, prato principal com salada e sobremesa.
11. O espaço utilizado deve ficar limpo e os tabuleiros colocados no local
designado para o efeito.
12. As ementas, a negro e a braille, são afixadas no primeiro dia útil da
semana, em lugar bem visível e colocadas no site do Centro.
13. A senha deve ser comprada na véspera, ou no próprio dia até às 10h30,
se não usufruir da refeição fornecida pelo Centro.
14. O prato de dieta deve ser reservado na véspera ou, excecionalmente,
até às 10h do próprio dia.
15. Todos os encarregados de educação que pretendam entregar as
lancheiras aos alunos durante o período da manhã, deverão fazê-lo
exclusivamente na portaria, no máximo até às 11h.
16. Quando trouxer a refeição de casa, deve colocar o cesto do almoço
no local próprio, à chegada e depois da refeição.
17. Os alunos que trazem almoço de casa devem garantir que o mesmo
vem em termos adequados, uma vez que não há serviço de
aquecimento de almoços.
18. Os termos devem estar devidamente identificados, sendo que o Centro
não se responsabiliza por qualquer desaparecimento ou troca que daí
possa advir.
19. A pediatra do Centro reúne, sempre que necessário, com a empresa
que fornece os almoços, de modo a reajustar aspetos sobre a
alimentação.
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9. Bar
O Centro dispõe de um bar que é explorado por uma entidade externa.
A entrada, permanência e saída do bar deve ser feita de forma organizada,
respeitando sempre a ordem de chegada.
Por questões de bom funcionamento das atividades letivas, todos os pais e
encarregados de educação têm que abandonar as instalações até às 9h15.
10. Salão de Jogos
O salão de jogos é um espaço onde os alunos podem conviver e jogar, de
forma salutar e divertida. As normas deste espaço encontram-se no
Regulamento Específico do Salão de Jogos.
11. Quinta Pedagógica
O Centro dispõe de uma Quinta Pedagógica que prima pela existência de
hortas pedagógicas e de diversos animais de pequeno e médio porte.
Tem ainda um espaço para piquenique e para a realização de eventos.
Todas as informações e normas deste espaço constam no Regulamento
Específico da Quinta Pedagógica.
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III – Atividades Escolares
1. Visitas de Estudo
As visitas de estudo constituem atividades obrigatórias, no âmbito das
diferentes disciplinas.
1. Todos os alunos devem vestir a t-shirt ou camisola do Centro em todas as
visitas de estudo ou atividades realizadas fora das instalações do Centro.
2. Todos os alunos que participam na visita devem sair juntos e regressar
juntos, sendo expressamente proibido aos alunos irem ter ao local da
visita pelos seus próprios meios, ou abandonarem a mesma de igual
forma.
3. Os alunos deverão obedecer às indicações dadas pelos professores
acompanhantes, monitores e funcionários.
4. Os alunos que não participem na visita terão de permanecer no Centro,
cumprindo o seu horário letivo.
5. No caso do Jardim de Infância, quando a visita implicar almoço tipo
piquenique, todos os alunos deverão levar o almoço da escola, sendo o
pagamento do mesmo associado à respetiva mensalidade.
2. Atividades Extracurriculares
O Centro disponibiliza um conjunto de atividades extracurriculares sendo,
cada uma, da responsabilidade do professor que a orienta/ dinamiza e
existindo, para cada uma, um Regulamento Próprio da Atividade.
1. As atividades são facultativas e decorrem após as 16h.
2. Todas serão divulgadas durante o mês de setembro, altura em que serão
colocadas no corpo do presente documento.
3. Algumas atividades poderão não se realizar caso não se verifiquem as
inscrições necessárias.
4. As atividades extracurriculares estarão sujeitas a um pagamento mensal.
O atraso do pagamento de duas mensalidades implicará a anulação da
inscrição.
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5. As atividades, uma vez iniciadas e depois interrompidas, não poderão ser
retomadas.
3. Colónia de Férias
O Centro assegura atividades pós-letivas a todos os seus alunos do Jardim de
Infância ao 8º ano, até ao final da primeira quinzena do mês de julho.
As atividades são programadas e orientadas por professores, técnicos,
auxiliares e outros agentes que possam colaborar no processo. Todas as
atividades realizadas no espaço escolar não carecem de pagamento
acrescido, estando também incluídos o almoço e lanche dos alunos.
A atividade Praia ocorre mediante inscrição prévia e pagamento suplementar
e implica obrigatoriamente o uso do fato de banho, t-hirt e boné/ chapéu do
CHK. Mais uma vez, esta é monitorizada por professores, auxiliares e técnicos
do Centro.
4. Interrupções Letivas
O Centro assegura atividades lúdico-pedagógicas durante as interrupções
letivas do Natal, Carnaval, Páscoa e mês de julho, mediante um pagamento
extraordinário.
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IV – Serviços Especializados de Apoio
1. Educação Especial
A Educação Especial é um serviço que se destina a promover a existência de
condições para a adequação do processo educativo, de forma a assegurar a
plena integração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais desde o
Jardim de Infância até ao 3.º ciclo.
Tem como objetivo a inclusão educativa e social dos alunos, o acesso e o
sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a
promoção de igualdade de oportunidades, a preparação para o
prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida
pós-escolar.
1. O Centro garante os seguintes apoios especializados para os alunos com
Necessidades Educativas Especiais, decorrentes de alterações funcionais
ao nível da visão:
1.1. apoio direto do docente de educação especial;
1.2. apoio braille;
1.3. apoio de orientação e mobilidade;
1.4. apoio de informática braille;
1.5. terapia de fala;
1.6. terapia ocupacional (inclui atividades de vida diária);
1.7. apoio pedagógico acrescido para os alunos do 2.º e 3.º ciclos às
disciplinas de Português, Matemática e Inglês.
2. O Centro dispõe de um gabinete de produção braille, onde se produz
material específico para os alunos com deficiência visual.
3. Para os alunos com deficiência visual existem na biblioteca
equipamentos tiflotécnicos que permitem o acesso à informação escrita
através de ampliação de imagem (CCTV) e reprodução áudio (leitor
autónomo).
4. O Centro tem uma Sala de Recursos que visa dar um apoio específico
aos alunos com multideficiência, proporcionando-lhes aprendizagens
significativas de acordo com o Currículo Especifíco Individual de cada
aluno.
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5. Existe ainda um Gabinete de Atividades Ocupacionais (GAO), destinado
aos alunos com multideficiência que promove a realização de atividades
de cariz ocupacional, tais como: produção de cráchas; estampagem de
T-shirts, bonés, sacos e aventais; entrega de fotocópias; registo
fotográfico das atividades desenvolvidas na escola; confeção de
refeições.
6. Este setor dispõe ainda de Estimulação Precoce, que visa apoiar bebés e
crianças até aos 3 anos com problemas visuais, bem como o
acompanhamento aos pais.
7. Para os alunos que são abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3/2008 mas que
não apresentem alterações ao nível das funções da visão, bem como
para todos os restantes alunos, o Centro dispõe de Terapia de Fala e
Ocupacional. Estas sessões são cobradas de acordo com a tabela em
vigor.
2. Gabinete de Psicologia
O Centro dispõe de um serviço de Psicologia coordenado por uma psicóloga
que tem a seu cargo um grupo composto por vários psicólogos estagiários e
que colaboram com os docentes no diagnóstico e acompanhamento de
situações problemáticas dos nossos alunos.
Quando solicitado, emite também pareceres na admissão de alguns alunos.
No final de cada ano letivo, o Gabinete de Psicologia é também responsável
pela aplicação e avaliação dos testes de orientação vocacional (para os
alunos do 9.º ano) e pela avaliação dos alunos em situação pré-escolar.
3. Equipa de Integração e Apoio
A Equipa de Integração e Apoio constitui um serviço de referência do Centro
Helen Keller, por forma a analisar e gerir focos de indisciplina, devendo para o
efeito acompanhar todas as situações disciplinares graves que ocorram no
nosso espaço escolar. Cabe-lhe ainda a tarefa de prevenir e corrigir desvios
comportamentais. Todos os aspetos relativos a esta equipa podem ser
consultados no Regulamento Específico da Equipa de Integração e Apoio.
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4. Apoio Extraordinário a Português e Matemática
Além dos alunos que não ficaram aprovados na 1.ª fase das Provas Finais dos
4.º e 6.º anos (tal como refere o Despacho Normativo n.º5-A/ 2014, de 10 de
abril) e que têm legalmente direito a um apoio extraordinário nas áreas de
Português e Matemática, o Centro oferece ainda este apoio aos alunos
propostos pelos professores titulares/ diretores de turma a decorrer durante o
período de Colónia de Férias, ou seja, após o término do ano letivo.
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V – Serviços Técnico-Pedagógicos
1. Biblioteca
A Biblioteca do Centro tem uma funcionária a tempo integral que colabora,
quando é necessário, com os serviços administrativos gerais. O horário de
funcionamento é das 9h às 13h e das 14h às 16h30. As normas relativas a este
espaço estão definidas no Regulamento Específico da Biblioteca.
2. Serviços Administrativos: Secretaria e Tesouraria
A secretaria destina-se a assegurar a execução de expediente relativo aos
serviços escolares e circum-escolares. O seu horário de funcionamento é das
9h às 12h e das 14h30 às 16h30.
A tesouraria encarrega-se dos pagamentos e funciona com o mesmo horário
da secretaria, à exceção dos 10 primeiros dias de cada mês, em que o horário
é das 8h45 às 12h e das 14h30 às 17h.
3. Gabinete Médico e Primeiros Socorros
O Gabinete Médico funciona a tempo parcial e dispõe de uma pediatra que
colabora com o Centro no acompanhamento dos alunos. O centro tem ainda
um protocolo com o Instituto Gama Pinto para acompanhamento dos alunos
com problemas visuais.
Existe também um posto de primeiros socorros que conta com uma técnica de
primeiros socorros entre as 9h e as 17h.
3.1. Procedimentos em caso de doença
1. Sempre que o aluno estiver doente não poderá permanecer no Centro.
2. Sempre que o aluno apresente sintomas relevantes, o encarregado de
educação será contactado e deverá dirigir-se à escola com a urgência
necessária.
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3. Sempre que o aluno apresente doenças infeto-contagiosoas o
encarregado de educação deverá informar a escola com a brevidade
possível, que tomará as medidas condideradas adequadas.
4. Os alunos que necessitem de tomar medicação, a mesma deverá ser
entregue ao educador titular, professor titular ou responsável pelos
Primeiros Socorros, devidamente acondicionado, contendo as seguintes
informações: nome do aluno; sala/ ano e turma a que pertence; hora a
que deve ser administrado; dosagem prescrita pelo médico; data de
início e término do tratamento.
5. Os alunos que apresentem pediculose cutânea ou pilosa devem
permanecer em casa até estarem curados, justificando as faltas.
3.2. Seguro Escolar
1. Em caso de acidente, os Serviços Administrativos providenciam toda a
documentação necessária para que o aluno se possa fazer acompanhar
da mesma no local onde será assistido.
4. Plano de Emergência e Segurança
No âmbito do Plano de Emergência e Segurança, o Centro assume a
responsabilidade de realizar anualmente pelo menos um exercício de
evacuação podendo, pontualmente, ser realizados simulacros. A escola
dispõe de toda a sinalética necessária no âmbito do seu Plano.
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VI – Direitos e Deveres da Comunidade Escolar
1. Alunos
A Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, que aprova o Estatuto do Aluno e Ética
Escolar, estabelece os direitos e deveres do aluno do ensino básico e o
compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes
membros da comunidade educativa na sua educação e formação.
1.1. Direitos
Além dos direitos dos alunos consagrados na Lei, e que podem ser consultados
no artigo 7.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e Ética
Escolar), apresentam-se ainda os seguintes:
1. Ser informado pelo professor titular de turma ou diretor de turma, no início
do ano letivo, sobre a organização do ano letivo.
2. Ser informado pelo professor de cada área disciplinar ou disciplina sobre
o programa, objetivos e critérios de avaliação.
1.2. Deveres
Os deveres dos alunos consagrados na Lei, podem ser consultados no artigo
10.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e Ética Escolar). O
Centro define ainda os seguintes:
1. Estar com atenção, não conversar nem distrair os colegas e participar
correta e oportunamente nas aulas, de acordo com as regras
estabelecidas entre professores e alunos.
2. Comportar-se com o maior civismo, sem vocabulário inadequado, sem
violência, sem destruição do património do Centro e sem poluir os
recintos e mostrando disponibilidade e cuidado para o apoio aos
colegas, em especial aos que têm deficiência visual.
3. Responsabilizar-se pelas suas atitudes, quando causarem danos materiais
ou morais.
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4. Manter uma imagem pessoal cuidada que se coadune com as regras do
Centro, enquanto local de aprendizagem e convívio equilibrado e sadio,
evitando todos os excessos e excentricidades de vestuário.
5. Fazer-se acompanhar sempre da caderneta do aluno, mesmo quando as
aulas decorram fora da sala de aula da turma.
6. Dar conhecimento ao encarregado de educação de todas as
informações que lhe sejam destinadas, sempre que de tal seja incumbido
pelo professor titular, diretor de turma ou por qualquer outro professor.
7. Ser assíduo e pontual em todas as atividades para as quais se inscreva.
8. Comparecer às aulas de apoio pedagógico acrescido e de apoio para
as quais foi proposto.
9. Circular nas escadas e corredores de forma calma e ordeira, cedendo o
corrimão das escadas aos colegas que apresentam dificuldades visuais
e/ ou motoras.
10. Não comercializar qualquer tipo de artigos, sem prévia autorização da
Direção Pedagógica.
1.3. Representação dos Alunos no 2.º e 3.º ciclos
A representação dos alunos no contexto escolar está definida na Lei e pode
ser consultada no artigo 8.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do
Aluno e Ética Escolar).
2. Pais e Encarregados de Educação
É reconhecido, aos pais e aos encarregados de educação (conforme disposto
na Lei e estabelecido legalmente), o direito e o dever de participarem na vida
escolar. Essa participação encontra-se espelhada em legislação diversa, com
especial destaque para o Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de novembro, Decreto-
Lei n.º 80/ 99 de 16 de março, Lei n.º 30/2002, Lei n.º 29/ 2006 de 4 de julho e Lei
n.º 3/2008 de 18 de janeiro. Resumem-se, em seguida, os principais direitos e
deveres que assistem os pais e encarregados de educação dos alunos
matriculados no Centro Helen Keller.
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2.1. Direitos
1. Ser informado e informar-se formalmente sobre toda e qualquer matéria
relevante no processo educativo (nomeadamente em relação à
aprendizagem, ao comportamento, à assiduidade e ao aproveitamento)
do seu filho/ educando, tanto no final de cada período escolar, como ao
longo de todo o ano.
2. Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino/
aprendizagem do seu filho/ educando, bem como articular a educação
familiar com a formação escolar.
3. Zelar para que os direitos do seu filho/ educando, estabelecidos na
legislação ou no presente regulamento interno, sejam respeitados.
4. Cooperar com os demais elementos da comunidade escolar, seja nas
suas atividades ou nas suas estruturas (nomeadamente a associação de
pais e encarregados de educação).
5. Conhecer, de forma inequívoca e clara, o regulamento interno do
Centro, bem como outras regras, alterações e/ou determinações que
possam ser definidas pelo Centro ao longo do ano escolar.
2.2. Deveres
1. Manter-se informado sobre os diversos aspetos do percurso escolar anual
do seu filho/ educando, nomeadamente através da caderneta escolar,
agendamento de reuniões no Centro e/ ou contactos com o educador,
professor titular ou diretor de turma.
2. Reforçar, junto do seu filho/ educando, a necessidade de empenhar-se
no processo educativo (nomeadamente seguindo as orientações
escolares dadas pelos professores), bem como a importância do seu
filho/ educando, contribuir para a harmonia da comunidade escolar
(particularmente ao nível do comportamento e cooperação com os
colegas e demais intervenientes da vida escolar).
3. Garantir que o seu filho/ educando se faz acompanhar de todo o
material necessário, bem como da caderneta escolar. Em caso de
extravio da caderneta do aluno, o encarregado de educação ou o
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diretor de turma devem solicitar uma 2.ª via. O valor relativo à mesma
será posteriormente cobrado aos encarregados de educação.
4. Todos os conflitos ocorridos no Centro (bem como o incumprimento de
regras) devem ser comunicados aos agentes educativos –
preferencialmente ao educador, professor titular ou diretor de turma –
para que estes atuem em conformidade. Em caso algum é permitido aos
pais ou encarregados de educação a abordagem aos alunos.
5. Responsabilizar-se pelas suas atitudes e pelas do seu educando, quando
causarem danos materiais ou morais.
6. A comunidade escolar deve estar atenta e disponível para as
necessidades de todos, em especial aos deficientes visuais, que precisam
de espaço para se movimentarem com segurança.
7. Conhecer o regulamento interno do Centro e fazer cumprir, por si e pelo
seu filho/ educando, os aspetos que lhes dizem especificamente respeito.
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VII – Regime de assiduidade e Medidas disciplinares
1. Regime de faltas
“A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência
obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de
pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento
necessários”, nos termos estabelecidos no presente Regulamento Interno”
(artigo 14º, da Lei n.º 51/ 2012, de 5 de setembro)
1.1. Regime geral
1. A justificação de faltas presenciais deve sempre ser feita ao professor
titular ou diretor de turma, mediante o preenchimento do registo próprio
da caderneta individual do aluno anexando, sempre que possível,
comprovativos adicionais, no prazo de três dias úteis.
2. São aceites como justificações todos os motivos contemplados pela
legislação em vigor (artigo 16.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro).
3. Caso um aluno falte a um momento de avaliação formal (teste), o
mesmo só poderá repetir-se caso a justificação se enquadre nos termos
das alíneas a), b), c), d), e), f), g), h) i), j), k) ou l) do artigo 16º da Lei n.º
51/2012, de 5 de setembro e, em qualquer dos casos, é indispensável a
apresentação do comprovativo legal. Nestas situações, deve o
encarregado de educação solicitar uma nova data, através da
caderneta do aluno, ao professor da respetiva disciplina.
4. Sempre que ultrapassado o prazo legal para a justificação sem que a
mesma tenha acontecido ou não tenha sido aceite, deve tal situação
ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais
expedito, (contacto telefónico, correio eletrónico, carta registada ou
com aviso de receção, carta normal) aos pais ou encarregados de
educação pelo professor titular ou diretor de turma.
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1.2. Jardim de Infância
No Jardim de Infância o registo das faltas é feito para controlo interno. Poderá
também refletir-se na avaliação dos alunos.
1.3. 1.º, 2.º e 3.º ciclos
1. Decorrendo as aulas, em tempos consecutivos, há tantas faltas, quantos
os tempos de ausência do aluno.
2. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou
de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas
injustificadas e são, de imediato, comunicadas ao encarregado de
educação.
3. O registo de três faltas injustificadas (de atraso ou presenciais) às aulas de
apoio ou apoio pedagógico acrescido podem implicar a exclusão do
aluno das mesmas.
1.4. Faltas de material
1. Sempre que o aluno não se faça acompanhar do material necessário às
atividades escolares ou da caderneta do aluno, deverá o professor da
disciplina registar o facto, na sua caderneta pessoal, para efeitos de
avaliação.
2. No caso de, nas aulas de Expressão e Educação Físico-motora no 1.º
ciclo e de Educação Física nos 2.º e 3.º ciclos, o aluno que não se
apresente com o equipamento do Centro vestido, poderá ser impedido
de participar na aula, sendo sempre registada falta de material.
3. Quando um aluno for reincidente em não se fazer acompanhar do
material necessário às atividades escolares, pondo em causa o processo
de aprendizagem, deverá o professor da disciplina informar o professor
titular ou o diretor de turma, a fim de este, em colaboração com os pais
ou encarregado de educação, apurar a razão da sua atitude e
diligenciar para que o seu educando cumpra os seus deveres.
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4. Nos 2.º e 3.º ciclos, a acumulação de faltas de material a uma mesma
disciplina, pode originar a perda do direito de utilização do cacifo, caso
o tenha.
5. Em qualquer um dos ciclos do ensino básico, as faltas de material têm um
impacto direto na avaliação dos alunos, não sendo justificáveis.
6. Em qualquer dos ciclos do ensino básico, três faltas de material
equivalem a uma falta presencial.
1.5. Faltas por ausência de pontualidade
1. Sempre que o aluno se apresente na aula dez minutos após a hora de
entrada, ao primeiro tempo do turno da manhã, e cinco minutos após a
hora de entrada regulamentar para todas as restantes aulas, deverá o
professor da disciplina registar o facto, na sua caderneta pessoal, para
efeitos de avaliação.
2. Em caso de atraso ao primeiro tempo da manhã, e caso já tenha sido
ultrapassado o tempo de tolerância, os alunos deverão dirigir-se para a
sala de acolhimento onde deverão permanecer até ao intervalo.
3. Sempre que o atraso ocorrer a algum outro tempo do dia, o aluno deve,
o mais rapidamente possível, dirigir-se para a respetiva sala de aula.
4. Quando um aluno for reincidente na falta de pontualidade, deverá o
professor da disciplina informar o professor titular ou diretor de turma, a
fim de este, em colaboração com o encarregado de educação, apurar
a razão da sua atitude e diligenciar para que o seu educando cumpra o
seu dever de pontualidade.
5. Caso o aluno persista em não ser pontual, à terceira ocorrência e
seguintes, fica o mesmo sujeito à marcação de uma falta de presença.
6. As faltas de atraso devem ser justificadas, pelo encarregado de
educação, na caderneta do aluno.
7. Em qualquer dos ciclos do ensino básico, três faltas de atraso
injustificadas equivalem a uma falta presencial.
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1.6. Faltas injustificadas
Consideram-se faltas injustificadas as descritas no artigo 17.º da Lei 51/2012, de
5 de setembro.
E ainda:
1. As resultadas da acumulação de três faltas de material;
2. As resultantes da acumulação de três faltas de atraso injustificadas.
1.7. Excesso grave de faltas
Os limites de faltas para os alunos do ensino básico encontram-se definidos no
artigo 18.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:
1.1. 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;
1.2. o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos
restantes ciclos.
2. Quando for atingido metade dos limites de faltas, o encarregado de
educação é convocado à escola, pelo diretor de turma ou pelo
professor titular de turma.
3. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos
não imputáveis à escola, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
deverá ser informada do excesso de faltas dadas pelo aluno.
1.8. Efeitos das faltas
Os efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas estão consagrados no artigo
19.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
1. Ao atingir o limite de faltas injustificadas, o aluno será sujeito a uma
medida de recuperação e de integração, proposta pelo professor titular
ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de
faltas, de acordo com as regras estabelecidas no presente regulamento.
2. As atividades de recuperação e de integração deverão ser realizadas o
mais rapidamente possível, mediante proposta do professor responsável,
após verificado o excesso de faltas, só podendo ocorrer uma vez em
cada ano letivo.
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1.9. Medidas de Recuperação e de Integração
Apresentam-se, de seguida, algumas das medidas de recuperação e de
integração que podem ser tomadas aquando da ultrapassagem dos limites de
faltas estabelecidos por lei. Ainda que estas sejam as mais comuns, poderão
ser definidas outras, em função do aluno e do seu contexto.
1. Integração em aulas de apoio;
2. Realização de uma prova ou trabalho no âmbito da disciplina ou área
disciplinar em que foi atingido o limite de faltas;
3. Acompanhamento do aluno por parte de um tutor nomeado para o
efeito.
2. Medidas disciplinares
São aplicadas medidas disciplinares sempre que o aluno incorra no
incumprimento das regras estabelecidas na Lei e/ou no presente regulamento.
As mesmas podem ser corretivas ou sancionatórias. As finalidades,
procedimentos e execuções encontram-se definidas nas secções II e III da Lei
51/ 2012, de 5 de setembro.
2.1. Medidas Disciplinares Corretivas
1. Medidas:
1.1. Advertência
1.2. Ordem de saída da sala de aula
1.3. Realização de tarefas e atividades de integração na escola
1.4. Condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na
utilização de certos materiais e equipamentos
1.5. Mudança de turma
2. A aplicação de qualquer medida pode justificar que o aluno seja ouvido
pela Direção Pedagógica ou por qualquer outro funcionário a quem a
Direção Pedagógica reconheça tal legitimidade.
3. Qualquer medida aplicada deve ser comunida ao encarregado de
educação, salvo a advertência que apenas em casos de reincidência
justifica a comunicação aos mesmos.
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2.2. Medidas Disciplinares Sancionatórias
1. Medidas:
1.1. Repreensão Registada
1.2. Suspensão até três dias úteis
1.3. Suspensão da escola entre quatro e doze dias úteis
1.4. Transferência de escola
1.5. Expulsão da escola
2. Cabe à Equipa de Integração e Apoio apoiar a Direção Pedagógica na
análise e definição dos procedimentos disciplinares sancionatórios dos
alunos, garantindo a organização processual dos mesmos.
2.3. Cumulação de Medidas Disciplinares
(artigo 29.º, da Lei 51/2012, de 5 de setembro)
1. As medidas disciplinares corretivas podem ser cumuláveis entre si;
2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas
com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
3. Por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar
sancionatória.
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VIII – Avaliação
“A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas,
apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das
aprendizagens.” (Despacho normativo n.º1/ 2005, de 5 de janeiro)
Os princípios gerais relativos à avaliação dos alunos está definida na Lei,
podendo ser consultada no Despacho normativo n.º14/ 2011, de 18 de
novembro e no Despacho normativo n.º 24-A/ 2012, de 6 de dezembro. No
entanto, e de acordo com a Lei vigente, o Centro define anualmente os seus
Critérios Gerais de Avaliação, bem como os critérios específicos de cada área
disciplinar ou disciplina que devem também ser do conhecimento dos alunos
e encarregados de educação.
1. Processo Individual do Aluno
O Processo Individual do Aluno reúne todas as informações sobre o percurso
educativo, nomeadamente registos de avaliação, relatórios médicos ou de
avaliação psicológica, relatórios de aprendizagens, registo de
comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos, tal
como se estabelece no artigo 11.º, da Lei 51/ 2012, de 5 de setembro.
1.1. Consulta
1. Os processos podem ser consultados pelos pais ou encarregados de
educação, professores titulares da turma ou outros funcionários
devidamente autorizados pela Direção Pedagógica.
2. Para a consulta por parte dos pais e ou encarregados de educação, é
necessário o preenchimento prévio de um documento modelo, a ser
entregue ao professor titular ou diretor de turma.
3. Esta consulta deverá ocorrer durante o horário de atendimento do
professor aos encarregados de educação, e na presença do mesmo.
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2. Quadro de Honra
1. O Quadro de Honra pretende distinguir alunos que preencham um ou
mais dos seguintes requisitos:
1.1. Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;
1.2. Alcancem excelentes resultados escolares;
1.3. Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem
atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância;
1.4. Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social,
nomeadamente espírito de solidariedade.
2. Compete ao Conselho Pedagógico aprovar os nomes para integrar o
Quadro de Honra, mediante proposta dos vários conselhos de turma e
titulares de turma.
3. O Quadro de Honra deverá ter uma periodicidade anual.
4. No início de cada ano letivo, deverá ser entregue aos alunos um diploma
a constar no seu processo individual.
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IX – Órgãos de Administração e Gestão Escolar e Estruturas de Orientação
Educativa e Supervisão Pedagógica
A instituição escolar deve sempre ser entendida como uma organização
estruturada e funcional, que se rege por princípios de articulação vertical e
horizontal.
Como tal, é apresentado o organograma do Centro em que se apresentam
quer as estruturas de cariz mais administrativo e de gestão, quer as que se
prendem com a orientação educativa e supervisão pedagógica.
Importa ainda referir que todas estão de acordo com os normativos legais em
vigor, nomeadamente o Decreto Regulamentar n.º 10/99, de 21 de julho, o
Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de agosto e o Decreto-Lei 75/2008 de 22 abril.
1. Articulação
1. Os professores de um mesmo ano/ ciclo trabalham em articulação entre
si.
2. Ao longo do ano são realizadas atividades que promovem a transição
entre ciclos.
3. Em todas as passagens entre as diferentes respostas sociais, os grupos/
turmas são reorganizadas, sendo constituídos novos grupos, favorecendo
a integração e socialização dos alunos.
2. Organograma
O Centro rege-se pelo organograma que se segue. O mesmo deverá ser
respeitado por toda a comunidade escolar.
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X – Disposições Finais
1. Revisão
1. O regulamento interno é revisto anualmente.
2. As propostas de revisão serão objeto de parecer do Conselho
Pedagógico.
2. Entrada Em Vigor
O regulamento interno entra em vigor no início do ano letivo, tendo já sido
aprovado pelo Conselho Pedagógico e ratificado pela Direção do Centro.
3. Alterações inesperadas
O Centro reserva o direito de poder, em qualquer altura do ano letivo,
proceder a alterações ou ajustes ao presente regulamento que surjam em
benefício da comunidade escolar ou por motivos de força maior.
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