o excepcional alcance punitivo de nossas leis

Post on 07-Jul-2015

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(*) Analisado pelo ângulo da Vida (com uma mensagem final para nós, brasileiros.)

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Nós, seres humanos,

sempre nos consideramos exceções,

próprias de seres excepcionais.

No passado, após acreditarmos em “vida eterna”

--- que primeiramente surgiu como um tipo de

prêmio para os bons ---, logo surgiu a idéia

de haver também a “condenação eterna”

como um tipo de punição para os maus.

E a meu ver foi assim que imprecisamente

ficou definido o excepcional alcance

punitivo de nossas leis

... .

E mesmo hoje, estranhamente, isto ainda não mudou,

talvez porque não tenha como mudar..., levando-se

em conta as terríveis proporções de animalidade

ou monstruosidade com que alguns crimes

são cometidos por humanos (se

podem ser chamados

assim...).

Crimes realmente merecedores

de condenações perpétuas ou de penas eternas

...!...

E então o que nos resta

é estabelecer como moderna ou atual

esta frase antiga, inteligentemente definida

para classificar estes seres, excepcionalmente:

“Seres humanos finitos

merecedores de penas infinitas

!...”

Uma frase ou

sentença biologicamente conflitante,

mas aceitável, juridicamente.

“Seres humanos finitos

merecedores de penas infinitas

!...”

Para mim a biologia sempre se mostra

em primeiro plano. Mas pelo respeito que eu

como homem ou cidadão devo à justiça humana,

vou rever como ela é e até que ponto ela age de acordo

com o que se mostra na “realidade biológica”,

ou que seja na realidade da Vida.

E de fato eu quero ser justo com o que temos de melhor:

a própria justiça, esta que a meu ver, como instituição

“exclusivamente humana”, é tão nova ou

recente quanto a democracia.

(!) Gosto desta sua imagem

representada pela figura da mulher.

Ela é vulnerável,

como tudo que nos diz respeito, mas

realmente sintetiza o que temos de melhor.

Não tem como função ameaçar, amedrontar

(apesar da longa espada que insiste em ostentar.).

A sua função é social --- organizar (pois é claro que

só pode ser este o legítimo ou real objetivo da lei.).

Seu papel é estabelecer a ordem e a segurança

pela convivência pacífica...; e até a esperança,

no sentido de que sempre se pode contar ou

se deve esperar pela chegada da justiça,

para discernir sobre todos os fatos

e estabelecer o que é justo.

Ela determina previamente o certo e o errado,

mas não faz prejulgamento.

Em primeira instância atende a este direito fundamental:

o de sermos ouvidos.

Mesmo assim a justiça ainda detém muito poder,

este que literalmente abeira o perpétuo ou o eterno.

Mas nos dias de hoje ela se apresenta mais cuidadosa e

se mostra bem mais austera do que os nossos deuses.

Não ousa condenar ninguém

ao terrível fogo eterno do inferno,

apesar de se manter no pleno direito

de decretar prisões perpétuas ou declarar

que este ou aquele merece a condenação eterna.

Na realidade o que ela faz ou pode fazer,

de maneira efetiva e direta, é levar infratores às

prisões: penitenciárias, lugares onde se pagam penas,

embora não possam ser comparados aos “purgatórios”.

E estas penitenciárias são por elas mesmas a punição:

privação de espaço e, por este ângulo, da liberdade de

se mover (característica da Vida) --- por um certo

tempo ou por um tempo indeterminado, ou seja

enquanto a vida do condenado durar...

E também quanto aos não-infratores,

a justiça não lhes oferece recompensas em

paraísos divinos; ela só lhes oferece a liberdade

para viverem a Vida --- conforme ela se apresenta

ou se oferece neste mundo, como fato.

Portanto, o que temos de melhor e mais organizado

(a justiça!) utiliza-se da Vida..., esta que sempre

foi e ainda é o que temos..., durante

nossa existência neste mundo.

E não me refiro exatamente às suas “leis”,

mas à dimensão com que de fato ela nos rege neste mundo

...,

(sem nos esquecer de que este mundo foi incorporado pela Vida,

assim, transformado em seu próprio corpo universal.).

Aliás

neste caso

- relacionado à Vida -,

a balança que ela ostenta

representa o EQUILÍBRIO que

genuinamente ela promove..., às vezes

com o uso do peso de sua espada.

Interessante. O que eu escrevo aqui

fundamenta o que escrevi no livro: Teoria da Vida.

Vida que se não é a principal autoridade que reina

sobre todas as criaturas viventes neste mundo,

é a personagem do Criador --- dotada do

natural poder de criar e suprir

ou alimentar, além de

disciplinar

... .

Infelizmente, porém,

para nós é mais claro o poder da Vida

em nos penalizar... Para isso, na realidade, ela não usa

a longa espada que insiste em ostentar...; usa seu complexo

sistema de doenças, degenerações, atrofias, paralisias (estas

que nos privam do movimento sem nos privar do espaço),

todas com suas gravidades determinadas pela dor.

E acreditem que, de maneira simbólica

mas legítima, a Vida tem os olhos vendados!

Ela não nos vê como nos vemos nos espelhos,

algo que para nós é ainda difícil apreender

... .

Mas quanto, então, ao sistema que ela usa

para nos disciplinar, no sentido de nos organizar?

(!)

Sincera e modestamente, leitores,

não conheço a realidade interior da Vida,

embora a veja como uma “entidade”.

Uma entidade que sem dúvida teve

os seus motivos para nos criar

de maneira personalizada

ou individualmente

identificável...

E não foi justamente pelos seus motivos que

a Vida implantou em cada um dos nossos dedos

estas impressões digitais que nos identificam

individualmente, diferenciando-nos

um dos outros...?

Ou vocês também, leitores e leitoras,

achavam que a digital tinha sido criada por nós

como um artifício inventado pela nossa justiça

e forjado em nossos dedos para nos dar

identidade pessoal, com o objetivo

de nos organizar e ajudar nas

investigações criminais

...?

Mesmo de olhos

vendados é possível

ver que, também neste caso,

a nossa inteligente justiça se recorreu

aos artifícios originalmente inventados pela Vida

(a personagem do Criador destinada a nos

reger neste mundo..., em relação a um

“outro mundo”, quem dirá?...).

E então, se os representantes

desta justiça forem realmente evoluídos

- a ponto de se mostrarem como “justos” -,

devem agora se pronunciar, reconhecendo

publicamente que a VIDA foi a sua

mentora

!

A nossa justiça deve este crédito

de menção à Vida.

Depois disso, então,

talvez possamos começar um nova era,

verdadeiramente e, na realidade,

tendo a Vida como premissa.

Depois disso, então,

talvez possamos começar um nova era,

verdadeiramente e, na realidade,

tendo a Vida como premissa.

Depois disso, então,

talvez possamos começar um nova era,

verdadeiramente e, na realidade,

tendo a Vida como premissa.

Depois disso, então,

talvez possamos começar um nova era,

verdadeiramente e, na realidade,

tendo a Vida como premissa.

V I D A !!!

Nós, brasileiros, filhos deste país

onde a Vida se concentrou em equilíbrio e fartura,

devemos assumir o papel de seus promotores

e de seus primeiros irredutíveis defensores.

Isto é o que devemos a ela.

Lanier Wcr., Luz ano 2011

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