o controlo de infeção em cuidados continuados...
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Constança Carneiro
O Controlo de Infeção em Cuidados
Continuados Integrados
(Viana do Castelo, 08 de abril 2014)
Introdução
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Os utentes mais idosos têm alta hospitalar mais cedo e, assim, estes
doentes com necessidades de saúde acrescidas vão transformar-se
nos clientes das UCC.
São utentes com:
Múltiplos internamentos em hospitais e assim com um risco
aumentados de importação de IACS/RA ;
Terapêutica antimicrobiana frequente;
Imunosenescência
Co morbilidades (diabetes ,demência,…)
Frequentemente algaliados, com ulceras de pressão, ostomias,…
Manual de controlo de infeção
• Este manual pretende ser um guia prático que
oferece normas de orientação claras a todos os
profissionais de saúde.
• É de:
fácil consulta,
atualizado regularmente,
Promove a pratica de higiene das mãos, o uso de
equipamento de proteção individual e de controlo
ambiental, sobretudo a higienização da unidade.
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
.
Programa de vigilância epidemiológica
• Conhecer com rigor e de forma continuada a incidência das
infeções e uso de antibióticos.
• Divulgação semestral e discussão das taxas de infeção e
uso de antibióticos.
• Desenvolver orientações de boas praticas baseadas na
evidencia.
• Promover a formação profissional.
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
.
Programa de vigilância epidemiológica
Objetivo principal:
Determinar a taxa de incidência de infeção e
uso de antibióticos
Planear ações para a prevenção e controlo
de infeção e
Avaliar o impacto das medidas corretivas
implementadas.
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
• Recolha de dados: os dados são introduzidos,
pelo médico, na base de dados Excel, quando os
utentes reúnem critérios necessários para o
diagnostico de infeção e/ou quando estão com
terapêutica antimicrobiana.
• O diagnostico de infeção na UCC não é assunto
linear e a observação da infeção baseia-se nos
critérios de McGeer.
• REG_ATB.xls
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
População e métodos: todos utentes da UMDR e
ULDR no 2º semestre 2013.
Tamanho da amostra:
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
ULDM UMDR
Dias int. Nº
utentes
Dias
int.
Nº
utentes
2º
Semestre 4764 71 3815 79
• Analise dos resultados:
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Uso de antibióticos 2ºsemestre
ULDM UMDR
16%
3% 3%
2%
9%
9%
2% 28%
0%
2%
12%
7%
7%
AMOXICILINA+AC.
CLAVULÂMICOCEFRADINA
CEFTRIAXONA
CEFUROXIMA
CIPROFLOXACINA
CLARITROMICINA
DIMICINA
FOSFOMICINA
GENTAMICINA
LEVOFLOXACINA
NITROFURANTUÍNA
TRIM/SULF
4%
36%
6% 5%
2%
5% 9%
2%
5%
9%
15% 2%
Amoxacilina
Amoxacilina+Ac
ClavulâmicoAzitromicina
Cefixima
Ceftriaxona
Cefuroxima
Ciprofloxacina
Clindamicina
Fosfomicina
Gentamicina
Levofloxacina
Nitrofurantoína
• Analise dos resultados:
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Tipo de tratamento 2ºsemestre
ULDM UMDR
2%
98%
0%
Profilático
Terapeutico
Desconhecido ?
0%
100%
0%
Profilático
Terapeutico
Desconhecido
• Analise dos resultados:
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Microrganismo isolado 2ºsemestre
ULDM UMDR
9% 2%
71%
2%
2%
2% 5%
7%
E.Coli
E.Coli+Proteus mirabilis
Desc
Klebsiella Pneumoniae
Klebsiella Pneumoniae +
Pseudomonas Aeruginosa
Moganella
Proteus mirabilis
Pseudomonas Aeruginosa
16%
2%
26% 49%
5% 2%
staphilocoocus
sureos
Citrobacter Freundii
E.COLI
Desc.
Klebsiella
pneumoniae
Pseudomonas
aureuginosas
• Analise dos resultados:
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Causa de tratamento 2ºsemestre
ULDM UMDR
2% 2%
2%
5%
18%
71%
Desc
Gastrintestinal
Outros motivos
Pele ou feridas
Vias respiratórias
Vias urinárias
3%
7%
58%
32%
Ouvidos/ nariz/
boca
Pele ou feridas
Vias
respiratórias
Vias urinárias
• Analise dos resultados:
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Prescritor 2ºsemestre
ULDM UMDR
86%
14% Médico/a UCCI
Outro*79%
21% Médico/a
UCCI
Outro*
• Analise dos resultados:
• Concluímos na UMDR a infeção mais frequente
ITU e na ULDM é a infeção do trato respiratório.
• Em ambas as unidades há uma grande
percentagem de prescrição empírica de antibiótico.
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
• Analise dos resultados
• Proporção de infeção expressa por 100 doentes
admitidos
• (Nº de infeção/Nº de doentes admitidos) x 100:
• * 21% antibióticos a efetuar a quando da admissão
• ** 14%
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Infeção Antibiótico
ULDM 96,7% 91,8%*
UMDR 53,1% 54,4% **
• Analise dos resultados
• Nota: Esta taxa entra em conta com o facto de que
o mesmo doente pode ter mais do que uma infeção.
Não pode ser utilizada para fins de comparação
entre hospitais, porque não contempla a duração do
internamento.
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
• Analise dos resultados: densidade de incidência de
infeções expressa por 100 dias de internamento
• (Nº de Novos Episódios de infeções/Nº de dias de
internamento) x 100
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
Infeção
ULDM 0,92%
UMDR 0,94%
• Analise dos resultados
Nota: Esta taxa reflete o número de doentes de risco
assim como a duração do risco em função da duração
de internamento e pode ser utilizada para comparação
entre unidades e entre países.
Controlo de Infeção em Cuidados Continuados - Constança Carneiro
Programa de vigilância epidemiológica
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